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PLACA DE CONCRETO PERMEÁVEL COMO TÉCNICA COMPENSATÓRIA NA DRENAGEM URBANA CONCRETE PLATE PERMEABLE AS A COMPENSATORY TECHNIQUE IN URBAN DRAINAGE

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Academic year: 2021

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PLACA DE CONCRETO PERMEÁVEL COMO TÉCNICA COMPENSATÓRIA NA DRENAGEM URBANA

Ana Beatriz Carvalho e Bambirra (ana.bambirra29@gmail.com)

Universidade de Cuiabá- Faculdade de Engenharia

Milton Coutinho Machado Neto (miltonmachadu@gmail.com)

Universidade de Cuiabá- Faculdade de Engenharia

RESUMO: Com o crescimento urbano desorganizado e inesperado tem-se como um dos resultados a deficiência

da drenagem urbana, a alta taxa de impermeabilização e de desmatamento, contribuindo para um aumento significativo dos problemas urbanos, como as enchentes, enxurradas e alagamentos que são ocasionados pelo grande volume de água acumulado nos leitos das ruas e nos perímetros urbanos, devido à uma alta taxa de precipitação pluviométrica. As ideias higienistas trouxeram como objetivo soluções para esses problemas, aumentando e estimulando os estudos e pesquisas quanto às técnicas de drenagem urbana. Como técnica compensatória para a drenagem urbana, encontrar a adoção dos pavimentos permeáveis, sendo eles ecologicamente corretos, possuem uma ótima taxa de permeabilidade e uma simplicidade na manutenção, além de sua facilidade de instalação. Este trabalho pretende apresentar as vantagens e desvantagens da utilização das placas de concreto permeável em locais apropriados para o seu uso, demonstrar a forma correta de dimensionamento de projeto, e a determinação de seu coeficiente de permeabilidade.

Palavras-chave: Drenagem Urbana. Técnica Compensatória. Placa de Concreto Permeável.

CONCRETE PLATE PERMEABLE AS A COMPENSATORY TECHNIQUE IN URBAN DRAINAGE

ABSTRACT: With disorganized and unexpected urban growth has as a result the deficiency of urban drainage,

the high rate of soil sealing and deforestation, contributing to a significant increase in urban problems, such as floods, mudslides and overflows caused by the large volume of water accumulated in the layers of streets and urban districts, due to a high rate of rainfall. The hygienists ideas brought as objective solutions to these problems, increasing and encouraging studies and researches on urban drainage techniques. As a compensatory technique for urban drainage, may find the adoption of permeable pavements, they are environmentally correct, have a good rate of permeability and a simplicity of maintenance, and ease of installation. This work intends to present the advantages and disadvantages of the use of permeable concrete slabs at appropriate locations for their use, demonstrating the correct way to project size, and the determination of their permeability coefficient.

Keywords: Urban Drainage. Compensatory technique. Concrete plate Permeable.

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1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais é comum ver notícias sobre alagamentos, inundações e enxurradas, ou outros ocorridos em áreas urbanas. Suas principais causas são o grande volume de água acumuladas nos leitos das ruas e de perímetros urbanos devido à alta taxa de precipitação pluviométrica e principalmente a deficiência da drenagem urbana.

Outros fatores também influenciáveis são a alta taxa de impermeabilização do solo, a pavimentação das ruas, construção de calçadas, o desmatamento em áreas urbanas e a falta de conscientização de um grande número de pessoas que jogam lixos nas ruas.

A utilização dos pisos drenantes em calçadas, jardins, rampas, estacionamentos, praças, etc., pode ser uma das alternativas para a solução dos alagamentos em perímetros urbanos. Apesar de estarmos no século XXI, essa tecnologia da construção ainda é pouco conhecida e estudada, logo, será que ela é mesmo eficiente para ser utilizada como técnica compensatória na drenagem urbana? Ela realmente pode trazer vantagens para a sociedade?

O objetivo principal deste trabalho é identificar as vantagens das placas de concreto permeável, determinando sua permeabilidade e apresentando sua eficiência como técnica compensatória. Tendo também como objetivos específicos:

• Entender a problemática da drenagem urbana nos fundos do Laboratório de Materiais da Universidade de Cuiabá – UNIC, campus Barão.

• Obter uma melhor compreensão dos benefícios da utilização das placas de concreto permeáveis como técnica compensatória para a drenagem urbana.

• Realizar um questionário à um local que tenha adquirido as placas de concreto permeável a fim de verificar se essas são eficientes como técnica compensatória.

Para a realização deste trabalho, três etapas serão necessárias. A primeira etapa do projeto será realizada a partir de pesquisa de literatura especializada sobre o tema, utilizando-se de normas técnicas, dissertações e livros especializados sobre o tema, obtendo assim uma maior base e solidez para a execução dessa pesquisa.

Na segunda etapa será realizado um questionário com um estabelecimento a ser definido que tenha adquirido as placas de concreto permeável.

Em uma terceira e última fase, será realizada a análise dos dados coletados em questionário e a realização do relatório técnico, elaborando a conclusão deste.

2. DRENAGEM URBANA

2.1 Problemática: crescimento urbano e seus impactos

Desde o início da história da humanidade, têm-se notícias de que as comunidades tem

preferência por alojar-se em locais estratégicos, sendo estes sempre próximos à rios e com

solo de boa qualidade para o plantio, pois a sobrevivência consistia em caça e agricultura.

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Outro motivo da implantação das comunidades próximas aos cursos d’água é quanto ao comércio que era basicamente através da navegação marítima. Com o surgimento de comércio das mercadorias com outras comunidades e através da navegação, as comunidades passaram a ter tamanhos maiores, transformando-se em cidades.

No século XIX e XX eram comuns os problemas ocasionados pela falta de drenagem urbana e tratamento d’água, a proximidade das cidades e dos cursos d’água acarretava, frequentemente, problemas de excedentes de água, observando-se a ocorrência de inundações (BAPTISTA et al, 2011, p. 16) e também problemas de saúde, como a cólera, hepatite e pólio, pois a mesma água utilizada para a alimentação de humanos e animais, também era utilizada para a higiene pessoal e navegação.

Estes problemas passaram a procurar soluções a partir do surgimento dos preceitos higienistas, que preconizavam a canalização e o controle dos cursos d’água urbanos (BAPTISTA et al, 2011, p. 16), e também da chegada da chamada urbanização, onde tornou- se necessário a adoção do plano diretor de drenagem urbana.

Pode-se entender por urbanização como:

Ato ou efeito de urbanizar. 2. Conjunto dos trabalhos necessários para dotar uma área de infraestrutura (p. ex., água, esgoto, eletricidade) e/ou de serviços urbanos (p. ex., de transporte, de educação). (MINI DICIONÁRIO ÁURÉLIO, 2014, 8ªed, p. 767).

Outro ponto que deve ser levado em conta para o aumento da urbanização é o chamado êxodo rural. Nele ocorre o deslocamento das pessoas da zona rural para a zona urbana. O deslocamento dessas pessoas se deve a busca de uma vida melhor, como em emprego, qualidade de saúde, busca por uma educação e fuga dos desastres naturais dos campos (secas, enchentes, etc.)

Esse aumento desordenado da população traz consigo novamente a problemática das enchentes, uma vez que as cidades que recebem esses imigrantes, por muitas vezes, não estão preparadas para receber tal quantidade de pessoas e como resultado tem-se a criação de favelas e cortiços.

Essa ação antrópica sobre o solo altera as características de absorção da água e a recarga natural de aquíferos, que mostram com o tempo, ser insuficientes para comportar volumes cada vez maiores de contribuição.

2.2 Plano diretor de drenagem urbana

Segundo o Manual de Drenagem Urbana da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o principal objetivo do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) é criar os mecanismos de gestão da infraestrutura urbana, relacionados com o escoamento das águas pluviais, dos rios e arroios em áreas urbana. (Vol. VI, 2005, p. 2)

A urbanização implica na transformação da cobertura natural do solo, onde são implantadas

estruturas e edificações construídas, usualmente, por materiais impermeáveis, como as

moradias, praças, ruas e calçadas. Tais estruturas impedem que a água das chuvas infiltrem o

solo, fazendo com que o volume de água passe a escoar superficialmente, se deslocando para

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locais adjacentes, resultando em alterações drásticas nas fases do ciclo hidrológico natural (BRUNO, 2011, p. 20).

Ainda segundo Bruno, o volume que escoava lentamente pela superfície do solo e ficava retido pela vegetação, passa a escoar no canal, exigindo maior capacidade das seções transversais dos cursos d’água. (BRUNO, 2011, p. 4)

Figura 1 – Relação entre o hidrograma da bacia em áreas urbanizadas e não urbanizadas

Fonte: (Vaz Filho e Carneiro, 2000, apud BRUNO, 2011, p. 5).

Assim, a adoção do plano diretor se torna uma estratégia de combate aos efeitos causados pela urbanização, pois nele pode constar uma regulamentação das construções de novos empreendimentos e também planos de controle estrutural e não-estrutural para os impactos existentes nas bacias urbanas da cidade.

A regulamentação proposta pelo plano diretor tem como objetivo evitar que os impactos indesejáveis advindos da urbanização sejam gerados nas cidades. Segundo Tucci (2003a, apud Bruno, 2011, p. 5), citam-se os efeitos:

• Redução do volume de infiltração;

• Aumento do escoamento superficial;

• Redução do nível freático, reduzindo o escoamento subterrâneo;

• Redução da evapotranspiração.

Existindo ainda outros como:

• Aumento das vazões máximas dos cursos de água;

• Aumento da produção de sedimentos devido à desproteção das superfícies e à produção de resíduos sólidos (lixo), com inadequada disposição final; e

• Deterioração da qualidade da água, devido à lavagem das ruas, ao transporte de material sólido e a ligações clandestinas de esgoto.

Esses efeitos citados ocasionam, eventualmente, as chamadas enxurradas, desmoronamentos,

alagamentos, etc., causando para a população, prejuízos como perdas materiais e financeiras,

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doenças e até mesmo a morte, assim, o plano diretor estabelece as alternativas de controle de cada bacia da cidade, reduzindo o risco das ocorrências citadas.

3. SISTEMAS DE DRENAGEM: CLÁSSICOS E ALTERNATIVOS 3.1 Sistemas de drenagem clássicos

Os sistemas de drenagem urbana possuem duas divisões conhecidas. Primeiramente elas podem dividir-se entre os sistemas clássicos e alternativos, onde o sistema clássico é subdividido entre os sistemas estruturais e os não-estruturais.

Os sistemas estruturais podem ser descritos como as medidas utilizadas pelo homem para modificar o curso de água, buscando reduzir o risco de enchentes, por meio de implantação de obras como as barragens, diques e canalizações.

Enquanto as medidas não estruturais são as medidas usadas para a reversão ou minimização dos problemas ocasionados pela água, a fim de conviver melhor com o curso de água. Por exemplo, são usadas como medidas a educação ambiental, o zoneamento de áreas de inundação, a legislação quanto ao uso e ocupação do solo, a implantação de sistemas de alerta, etc.

A principal filosofia do sistema clássico é o rápido escoamento das águas pluviais por meio de uma infraestrutura adequada, como bocas de lobo, galerias, sarjetas, etc., sendo esta filosofia advinda dos preceitos higienistas, que recomendam a rápida evacuação da água das áreas urbanas, utilizando-se da canalização de condutos preferencialmente subterrâneos que funcionam por meio da gravidade.

3.2 Sistemas de drenagem alternativos ou compensatórios Segundo Baptista et al (2011, p. 25),

a partir dos anos 1970 uma outra abordagem para tratar o problema foi sendo desenvolvida [...]. Trata-se, do conceito de tecnologias compensatórias de drenagem, que buscam neutralizar os efeitos da urbanização sobre os processos hidrológicos, com benefícios para a qualidade de vida e a preservação ambiental.

Nos sistemas alternativos são utilizadas técnicas que visam a convivência com um menor impacto causado pelas águas pluviais. Este sistema se concentra no controle de escoamento, promovendo o retardamento e a infiltração das águas pluviais (BRUNO, 2011, p. 10).

Essas técnicas são alternativas em relação às técnicas clássicas porque levam em consideração os impactos da urbanização, procurando diminuir os impactos ambientais causados pelo desenvolvimento urbano e reduzir os custos da infraestrutura dos sistemas clássicos. Além de visar promover um rearranjo temporal das vazões e com isso diminuir o volume escoado e o risco de inundações.

As técnicas compensatórias, assim como aos sistemas clássicos, também podem dividir-se

entre estruturais e não estruturais. Onde as técnicas mais comumente utilizadas são os

reservatórios de detenção, as estruturas de armazenamento temporário, as estruturas que

favorecem a infiltração e a percolação, tais como trincheiras de infiltração, valas e poços de

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infiltração, e os pavimentos porosos, destinados ao armazenamento temporário e/ou infiltração (BAPTISTA et al, 2011, p. 26).

Focando no pavimento poroso, tem-se que este se encontra submetido a obras lineares, que são as técnicas que são implantadas usualmente junto aos sistemas viários (pátios, estacionamentos, calçadas), com o objetivo de realizar a drenagem da água no local. Em obras deste tipo são comuns os pavimentos porosos, as valas de detenção e/ou infiltração e as trincheiras de infiltração, que serão definidas a seguir.

De acordo com a NBR 16416 (2015, p. 2) pavimento permeável pode ser definido como:

pavimento que atende simultaneamente às solicitações de esforços mecânicos e condições de rolamento e cuja estrutura permite a percolação e/ou o acúmulo temporário de água, diminuindo o escoamento superficial, sem causar dano à sua estrutura.

4. PAVIMENTO POROSO

O termo pavimento se aplica, basicamente, a qualquer cobertura da superfície que tem por finalidade suportar o tráfego de pedestres ou de veículos.

Enquanto poroso ou permeável, é aquele ou aquilo que possui uma porosidade e permeabilidade elevada, que possa influenciar nos efeitos hidrológicos de forma positiva ao meio ambiente e aos envolvidos.

Diferente dos pavimentos convencionais, este tipo de pavimento possui uma simpatia com a água e, portanto, é favorável ao molhamento de suas camadas inferiores, tornando necessário um estudo preliminar de suas camadas de assentamento para a sua adoção.

Ou seja, este tipo de pavimento possui duas funções, sendo ela a mecânica (suporte de carregamentos) e a hidráulica (retenção e infiltração de água), diminuindo o risco de alagamentos.

A sua utilização em áreas urbanas visa reduzir a área drenada superficialmente, melhorar a qualidade da água e contribuir para o aumento da recarga da água subterrânea (Collins et al., 2007; Kuang et al., 2011, apud COUTINHO, 2011, p. 15).

A utilização deste tipo de revestimento é uma alternativa que busca compensar os efeitos da ocupação do solo gerado pela urbanização aproximando as condições de infiltração do solo às suas situações de pré-ocupação.

Segundo Azzout et al., (1994, apud Acioli, 2005, p. 8),

o pavimento com estrutura porosa foi inicialmente aplicado na França, nos anos 1945-1950, porém sem muito êxito, pois a qualidade do betume na época (heterogêneo e de pouca trabalhabilidade) não sustentava as ligações da estrutura, devido ao excesso de vazios. Ele foi novamente utilizado somente vinte anos depois, no final dos anos 1970, quando alguns países como a França, os Estados Unidos, o Japão, voltaram a se interessar pelo pavimento poroso.

Já no Brasil,

[...] o primeiro registro de um sistema construtivo de calçadas de placas de concreto removíveis

foi a proposta de um grupo de empresas e profissionais, [...], constituindo uma das quatro

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alternativas oferecidas para a votação popular na escolha da nova calçada da avenida Paulista, em São Paulo, em 2002. (MANUAL DE PLACAS DE CONCRETO, ABCP, 2010, p. 9).

Ainda segundo o Manual de Placas de Concreto realizado pela Associação Brasileira de Cimento Portland (2010, p. 9), foi em 2005 que um grupo de fabricantes começou a desenvolver produtos para a utilização em calçadas.

A tecnologia para a fabricação das placas e peças de concreto evoluiu desde então. Compostas basicamente por basalto, granito, mármore, quartzo, areia, cimento e até mesmo produtos reciclados e renováveis, possui considerável durabilidade e resistência e uma gama de variação de cores e texturas, adequando-se a cada tipo de projeto, podendo ser utilizadas em estacionamentos, calçadas, praças, rampas.

Suas vantagens podem ser citadas:

• Redução das vazões de pico pelo armazenamento temporário

• Redução das poças d’água

• Possível recarga de aquífero subterrâneo

• Redução do escoamento superficial previsto com relação a superfície impermeável

• Redução dos condutos da drenagem pluvial

• Redução dos custos do sistema de drenagem pluvial e da lâmina de água de estacionamentos e passeios

• Melhoria da qualidade da água durante o processo de infiltração

• Proteção do sistema de drenagem

• Ajuda a diminuir enxurradas e enchentes

• Possibilita a reutilização da água da chuva

• Atua como filtro, impedindo que impurezas e metais pesados atinjam o lençol freático

• Permite melhor aproveitamento de terrenos Em relação às desvantagens tem-se:

• Tendência à obstrução dos poros (comaltação)

• Necessidade de manutenção constante no caso de pavimentos permeáveis

• Risco de poluição do lençol freático e de contaminação de aquíferos

• Maior custo direto da construção (sem considerar o benefício de redução dos condutos)

Segundo Acioli (2005, p. 13), o uso do pavimento permeável pode ser restringido em alguns locais, sendo eles:

• Regiões de clima frio, devido ao entupimento e trincagem pela neve;

• Regiões áridas, devido à alta amplitude térmica;

• Em regiões com altas taxas de erosão devido ao vento, em face do grande acumulo de sedimentos na superfície;

• E áreas de recargas de aquíferos.

Ou seja, o pavimento poroso pode contribuir para diminuir os efeitos negativos da

urbanização.

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4.1 Placas de concreto permeável

Sabe-se então que as placas de concreto permeáveis se encaixam em técnicas compensatórias da drenagem urbana como um sistema estrutural e pontual e que é um dos tipos de pavimento porosos existentes.

Seu termo é componente pré-moldado de concreto permeável, utilizado como material de revestimento em pavimentos permeáveis e cujo seu índice de forma deve ser superior a 4 (ABNT NBR 16416:2015, p. 3) e seu coeficiente de permeabilidade do pavimento recém construído, segundo ABNT NBR 16416:2015 (tabela 7, p. 14), deve ser maior que 10

-3

m/s.

Suas características para a inspeção visual e avaliação dimensional das placas de forma devem ser, conforme ABNT NBR 16416 (2015, p. 15), de:

a) aspecto homogêneo, arestas regulares e ângulos retos, livres de rebarbas, defeitos, delaminação ou descamação do concreto;

b) arestas regulares nas duas faces e nas paredes laterais;

c) espessura com medida nominal mínima igual ou maior ao especificado em 6.7.2, podendo ser especificadas em projeto medidas superiores com múltiplos de 20 mm;

d) tolerância dimensional para comprimento, largura e espessura de mais ou menos 3 mm em relação às respectivas medidas nominais.

Onde o item 6.7.2 da norma, informa a tabela 8 (resistência mecânica e espessura mínima do revestimento permeável). Nesta tabela podem ser observadas a espessura mínima exigida para as placas de concreto permeável com relação ao tráfego de pedestres ou tráfego leve, e também a sua exigência para a resistência mecânica. Veja:

Tabela 1 – Resistência mecânica e espessura mínima do revestimento permeável

Tipo de

revestimento Tipo de solicitação Espessura mínima

(mm)

Resistência mecânica característica

(Mpa)

Método de ensaio

Peça de concreto (juntas alargadas ou

áreas vazadas)

Tráfego de

pedestres 60,0

≥35,0 a

ABNT NBR 9781

Tráfego leve 80,0

Peça de concreto permeável

Tráfego de

pedestres 60,0

≥20,0 a

Tráfego leve 80,0

Placa de concreto permeável

Tráfego de

pedestres 60,0

≥20,0 b ABNT NBR 15805

Tráfego leve 80,0

Concreto permeável moldado no local

Tráfego de

pedestres 60,0 ≥1,0 c

ABNT NBR 12142

Tráfego leve 100,0 ≥2,0 c

a determinação da resistência à compressão, conforme na ABNT NBR 9781.

b determinação da resistência à flexão, conforme na ABNT NBR 15805.

c determinação da resistência à tração na flexão, conforme na ABNT NBR 12142.

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Fonte: ABNT NBR 16416:2015 (Tabela 8, p. 15).

5. CRITÉRIOS DE PROJETO E DIMENSIONAMENTO

Antes de adotar uma técnica compensatória em um projeto, sendo ela necessariamente o pavimento poroso, é necessário realizar uma análise de viabilidade, de custo-benefício e de características do local de implantação, também é importante verificar as leis do município quanto as regras de utilização do pavimento drenante.

O estudo de viabilidade analisa as características do local, sendo elas a capacidade de suporte do solo, aspectos físicos da topografia do local e o coeficiente de permeabilidade do subleito, permitindo determinar se o pavimento permeável é a melhor alternativa de controle na fonte para o local, visto que o projeto de um pavimento permeável, segundo a ABNT NBR 16416 (2015, p. 9), “deve considerar o tipo de uso e o local de implantação [...] e deve atender concomitantemente aos dimensionamentos mecânico e hidráulico”.

Também é importante lembrar de verificar, ainda nesta etapa de estudo de viabilidade, as cargas de finos e poluentes que serão levadas para o pavimento devido à possível comaltação do pavimento e poluição do lençol freático.

Enquanto na análise de custo-benefício faz-se uma comparação entre os pontos positivos e negativos dos diferentes tipos de soluções possíveis que possam ser adotadas. Sendo a escolha feita com base na alternativa que melhor apresentar a relação de custos versus benefícios.

Segundo a ABNT NBR 16416 (2015, p. 9), a consideração a ser seguida é que

os locais revestidos com pavimentos permeáveis devem permitir a percolação de 100% de água precipitada incidente sobre esta área, bem como 100% da precipitação incidente sobre as áreas de contribuição consideradas no projeto, desde que cumpridas as especificações desta Norma.

Isso significa que toda a água que for precipitada no local deve ser percolada, inclusive as vindas das áreas de contribuição consideradas no projeto. Isso obriga alguns locais a adquirir um sistema adjacente de infiltração de água devido à possíveis propriedades do solo e subsolo que podem impossibilitar a total percolação da água no local implantado.

6. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE

Como forma de saber qual sistema de infiltração adotar tem-se a determinação do coeficiente de permeabilidade do solo. Os itens 6.7.1 a 6.7.5 da ABNT NBR 16416, especificam que para as placas de concreto permeável, estas devem atender:

• Coeficiente de permeabilidade

• Resistência mecânica e espessura mínima

• Inspeção visual e avaliação dimensional das peças ou placas de concreto

O pavimento permeável, independentemente do tipo de revestimento adotado, deve

apresentar, quando recém-construído, coeficiente de permeabilidade maior que 10-3 m/s, cujo

coeficiente permite deduzir que o local possui um alto grau de permeabilidade. Este requisito

deve ser avaliado em campo após a execução do pavimento pelo método descrito no anexo A

da ABNT NBR 16416.

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Este coeficiente pode ser previamente avaliado em laboratório, podendo-se ensaiar apenas a camada de revestimento ou o revestimento juntamente com toda a estrutura do pavimento.

O ensaio deve ser realizado em um segmento de pavimento, com no mínimo 0,5 m² de área.

Este segmento de pavimento pode ser ensaiado juntamente com as camadas que estão previstas para compor a estrutura do pavimento, reproduzindo as mesmas espessuras do projeto ou apenas com a camada de revestimento.

Esta avaliação prévia do coeficiente de permeabilidade em laboratório serve apenas para a aprovação preliminar dos materiais de revestimento e simulação das condições de permeabilidade do pavimento.

7. CONSIDERAÇÕES DE INSTALAÇÕES 7.1 Inspeção final e liberação para o tráfego

Na inspeção final, o pavimento permeável a ser liberado ao tráfego deve ser inspecionado visualmente em toda a sua extensão, verificando-se a presença de placas, conforme o caso.

Estes pontos defeituosos devem ser reparados antes da liberação ao tráfego.

7.2 Manutenção

O pavimento permeável deve sofrer intervenções de manutenção sempre que existirem condições que comprometam o desempenho mecânico ou hidráulico do pavimento.

Os reparos realizados no pavimento devem utilizar os mesmos tipos de materiais do pavimento existente, sendo vetada a utilização de revestimentos impermeáveis ou outros materiais que evidenciem o reparo ou prejudiquem o desempenho do pavimento.

7.3 Limpeza

A verificação do desempenho do pavimento permeável quanto à permeabilidade deve ser realizada periodicamente.

Quando o pavimento permeável, após determinado período de utilização, apresentar coeficiente de permeabilidade menor ou igual a 10-5 m/s, medido conforme o Anexo A da ABNT NBR 16416, deve-se executar ações de limpeza com o objetivo de recuperar a capacidade de permeabilidade do pavimento.

As etapas de limpeza recomendadas são:

• Remoção de sujeiras e detritos em geral da superfície do pavimento por meio de varrição mecânica ou manual.

• Aplicação de jato de água sob pressão.

• Aplicação de equipamento de sucção para retirada de finos.

• Recomposição do material de rejuntamento (quando for o caso), devendo-se cumprir as

especificações da ABNT NBR.

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Sendo vetada a utilização de produtos químicos ou água contaminada na limpeza do pavimento.

Após a execução das etapas de limpeza, deve-se medir novamente o coeficiente de permeabilidade do pavimento conforme especificado no Anexo A da ABNT NBR 16416.

As áreas que receberam a limpeza devem apresentar no mínimo 80% do coeficiente de permeabilidade especificado em 6.7.1 da ABNT NBR 16416.

8. ESTUDO DE CASO

Como forma de procurar saber se a utilização desse tipo de pavimento tem sido eficiente no combate aos problemas da urbanização e de auxílio ao objetivo do plano diretor de drenagem urbana, foi elaborado um questionário à um local da cidade que adquiriu as placas de concreto.

O local escolhido foi o entorno do Shopping 3 Américas, localizado na Avenida Brasília, 146 - Jardim das Américas, Cuiabá – MT. Este local possui em épocas de chuvas o problema do alagamento. As fotos 1 e 2 mostram a entrada principal do shopping em questão, durante e após momentos de chuva:

Foto 1 – Chove em praça de alimentação de shopping e Fernando Corrêa vira 'rio' na capital.

Fonte: Olhardireto. Disponível em: < http://www.olhardireto.com.br/noticias >. Acesso em: 23 de maio de 2016.

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Foto 2 – Chove em praça de alimentação de shopping e Fernando Corrêa vira 'rio' na capital.

Fonte: Olhar Direto. Disponível em: < http://www.olhardireto.com.br/noticias >. Acesso em: 23 de maio de 2016.

A direção do shopping foi procurada para ser realizado o questionário, sendo este respondido no dia 19 de maio de 2016. Veja a seguir:

Nome: A. M.

Trabalha no local: (X) SIM ( ) NÃO Formação: Engenheiro Civil

Função: Coordenador Operacional Gênero: ( X ) Masculino ( ) Feminino

1. Como tomou conhecimento das placas de concreto?

“Através de instalações de outros empreendimentos e internet”

2. Fazem quanto tempo que as placas de concreto permeável foram instaladas?

“Aproximadamente 6 meses”

3. O que motivou a adoção das placas?

“Por ser um piso ecologicamente correto, com grande capacidade de vazão de água, na qual contribui com a drenagem na região no período de chuvas.”

4. (De acordo com a pergunta anterior) Antes de sua adoção, foi pensado em alguma outra estratégia de solução para o problema? Qual? Se sim, foi feita uma comparação de viabilidade e orçamento entre as técnicas e quais os resultados?

“Não”

5. Após a decisão de adoção da placa de concreto, foi realizado teste de determinação do

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coeficiente de permeabilidade no solo?

“Não”

6. Foi necessária a adoção de algum sistema adicional de infiltração? Se sim, qual?

“Não”

7. Quanto à manutenção: tem sido feita? De quanto em quanto tempo, e como?

“A manutenção é realizada quando identificado algum defeito ou placa quebrada. Não possui periodicidade (as placas raramente apresentam defeitos).”

Com base nas respostas recebidas do questionário e em visita ao local após chuvas, constatou- se que as instalações das placas de concreto permeáveis foram suficientes para a solução do problema de drenagem de águas pluviais, porém é importante observar que o local possui sistema de drenagem clássico já existente e este é que não estava sustentando a demanda de águas pluviais, tornando então as placas de concreto como o seu sistema adjacente.

Outro ponto, é com relação à manutenção, por ser um shopping é um local muito visitado, o que ocasiona a quebra de placas e o mau uso dos usuários que trafegam no local, como jogar tocos de cigarro ou chicletes nas placas, esses hábitos, portanto tornam necessários a correta e constante manutenção do pavimento para que os poros do concreto não se obstruam e mantenham a sua eficiência.

Apesar das dificuldades em manter a manutenção, a utilização das placas proporcionou ao shopping uma melhoria estética e funcional em sua calçada, que por si só deixam a sua utilização mais viável com relação à outros possíveis tipos de calçadas que não possuem um sistema drenante.

Por mais que não tenha sido feito no local um estudo preliminar de determinação de coeficiente de permeabilidade como forma de saber o tipo de sistema de infiltração necessário a se adotar. A utilização do pavimento permeável demonstrou resultados satisfatórios, como a redução das poças d’água do local, redução do escoamento superficial previsto com relação a superfície impermeável, ajudou a diminuir o risco de enxurradas e enchentes no local e ainda permitiu um melhor aproveitamento do terreno. Comprovando assim seus benefícios como técnica compensatória na drenagem urbana.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que o pavimento poroso é uma solução para os problemas de enchentes nas cidades, sendo utilizado como uma técnica compensatória na drenagem urbana.

Após sua instalação no Shopping 3 Américas pôde ser constatado que suas vantagens estão na

estética e na função e na facilidade de instalação e manutenção. No local instalado houve: a

redução das poças d’água do local, redução do escoamento superficial previsto com relação a

superfície impermeável, ajudou a diminuir o risco de enxurradas e enchentes no local e ainda

permitiu um melhor aproveitamento do terreno.

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Outro ponto que pode-se destacar é sobre o teste de coeficiente de permeabilidade que não foi realizado no local, que seria um importante ponto para o dimensionamento do projeto quanto ao tipo de sistema de infiltração necessário para o local.

10. REFERÊNCIAS

ACIOLI, Laura Albuquerque. Estudo experimental de pavimentos permeáveis para o controle do escoamento superficial na fonte. Trabalho de conclusão de curso - pós-graduação, Recursos hídricos e saneamento ambiental – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (ABCP). Manual de Placas de Concreto: Passeio Público. São Paulo, 2010.

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Referências

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