• Nenhum resultado encontrado

Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica,

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica,"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica

Jason Alfredo Carlson Gallas,

professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica

Mat´eria para a PRIMEIRA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro

“Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conte ´udo

7 Trabalho e Energia Cin´etica 2

7.1 Quest˜oes . . . 2 7.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . 2

7.2.1 Trabalho: movimento com forc¸a constante . . . 2

7.2.2 Trabalho executado por forc¸a vari´avel . . . 3 7.2.3 Trabalho realizado por uma mola 4 7.2.4 Energia Cin´etica . . . 4 7.2.5 Potˆencia . . . 5 7.2.6 Energia Cin´etica a Velocidades

Elevadas . . . 7

Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam1.tex)

(2)

7 Trabalho e Energia Cin´etica

7.1 Quest˜oes

Q 7-13

As molas A e B s˜ao idˆenticas, exceto pelo fato de que A

´e mais r´ıgida do que B, isto ´e . Qual das duas molas realiza um trabalho maior (a) quando elas sofrem o mesmo deslocamento e (b) quando elas s˜ao distendi- das por forc¸as iguais.

(a) Temos e , onde

representa o deslocamento comum a ambas molas. Por- tanto,

ou seja, .

(b) Agora temos e ! ,

onde e representam os delocamentos provocados pela forc¸a idˆentica que atua sobre ambas as molas e que implica ter-se, em magnitude,

" #$ %

donte tiramos& % . Portanto

(' )! *

,+

ou seja,

+

.

7.2 Problemas e Exerc´ıcios

7.2.1 Trabalho: movimento- com forc¸a constan- te

E 7-2 (7-7/6. edic¸˜ao)

Para empurrar um caixote de/0 kg num piso sem atrito, um oper´ario aplica uma forc¸a de 0 N, dirigida 01 aci- ma da horizontal. Se o caixote se desloca de2 m, qual o trabalho executado sobre o caixote (a) pelo oper´ario, (b) pelo peso do caixote e (c) pela forc¸a normal exerci- da pelo piso sobre o caixote? (d) Qual o trabalho total executado sobre o caixote?

(a) A forc¸a aplicada ´e constante e o trabalho feito por ela ´e

3 4&576

"98%:7;<>=

onde4 ´e a forc¸a,6 ´e o deslocamento do caixote, e= ´e o ˆangulo entre a forc¸a4 e o deslocamento6 . Portanto,

3

?'@

0

*A' 2 *

:A;B<

0 1

/C0 JD

(b) A forc¸a da gravidade aponta para baixo, perpendi- cular ao deslocamento do caixote. O ˆangulo entre esta forc¸a e o deslocamento ´e C0 1 e, como

:A;<

C0 1E 0 , o

trabalho feito pela forc¸a gravitacional ´e ZERO.

(c) A forc¸a normal exercida pelo piso tamb´em atua per- pendicularmente ao deslocamento, de modo que o tra- balho por ela realizado tamb´em ´e ZERO.

(d) As trˆes forc¸as acima mencionadas s˜ao as ´unicas que atuam no caixote. Portanto o trabalho total ´e dado pela soma dos trabalhos individuais realizados por cada uma das trˆes forc¸as, ou seja, o trabalho total ´e/C0 J.

P 7-9 (???/6. )

A Fig. 7-27 mostra um conjunto de polias usado para facilitar o levantamento de um pesoF . Suponha que o atrito seja desprez´ıvel e que as duas polias de baixo, `as quais est´a presa a carga, pesem juntas 0 N. Uma car- ga deGH0 N deve ser levantada m. (a) Qual a forc¸a m´ınima4 necess´aria para levantar a carga? (b) Qual o trabalho executado para levantar a carga de m? (c) Qual o deslocamento da extremidade livre da corda? (d) Qual o trabalho executado pela forc¸a4 para realizar esta tarefa?

(a) Supondo que o peso da corda ´e desprez´ıvel (isto ´e, que a massa da corda seja nula), a tens˜ao nela ´e a mes- ma ao longo de todo seu comprimento. Considerando as duas polias m´oveis (as duas que est˜ao ligadas ao peso

F ) vemos que tais polias puxam o peso para cima com uma forc¸a

"

aplicada em quatro pontos, de modo que a forc¸a total para cima aplicada nas polias m´oveis ´eH

"

. Se

"

for a forc¸a m´ınima para levantar a carga (com ve- locidade constante, i.e. sem acelera-la), ent˜ao a segunda lei de Newton nos diz que devemos ter

H

"JILKJM

0

onde KJM representa o peso total da carga mais polias m´oveis, ou seja,KJM N'GHB0%O 0 * N. Assim, encontra- mos que

"

GP0

H

/ ND

(3)

(b) O trabalho feito pela corda ´e H "98 KJMQ8 , onde8 ´e a distˆancia de levantamento da carga. Portanto, o trabalho feito pela corda ´e

N' GP0 *7'

*R

02 0 JD

(A resposta na traduc¸˜ao do livro est´a incorreta.) (c) A cada metro que a carga sobe, cada segmento da corda entre o conjunto superior e inferior de polias di- minui de um metro. Ou seja, a extremidade livre da cor- da abaixo deH metros. Portanto, no total a extremidade livre da corda move-se'H *A' *! HG m para baixo.

(d) O trabalho feito pela pessoa que puxa a corda pela extremidade livre ´e

"98

KJMQ8

H , onde

8

´e a distˆancia que a extremidade livre se move. Portanto,

N' GP0 *

HBG

H

02 0 JD

Observe que os valores encontrados nos itens (b) e (d) devem coincidir, o que n˜ao ocorre com as respostas for- necidas no livro.

P 7-12 (???/6. )

Um bloco de2SDUT/ kg ´e puxado com velocidade constan- te por uma distˆancia deHD0P m em um piso horizontal por uma corda que exerce uma forc¸a deTVDPG N fazen- do um ˆangulo de /1 acima da horizontal. Calcule (a) o trabalho executado pela corda sobre o bloco e (b) o coeficiente de atrito dinˆamico entre o bloco e o piso.

(a) A forc¸a na corda ´e constante, de modo que o traba- lho ´e dado por 4$5W6 "98%:A;B<>=

, onde4 ´e a forc¸a exercida pela corda,6 ´e a distˆancia do deslocamento, e

=

´e o ˆangulo entre a forc¸a e o deslocamento. Portanto

N'TVDPG *7'HD0P *

:7;< / 1 20>D

JD

(b) A resposta pode ser obtida facilmente fazendo-se um diagrama de corpo livre onde constem todas as (quatro) forc¸as aplicadas.

Desenhe um pontoX representando o bloco. EmX , de- senhe a forc¸a normalY apontando para cima, a forc¸a pesoZE[ apontando para baixo. Apontando horizontal- mente para a esquerda desenhe a forc¸a\ de atrito. Dese- nhe a forc¸a4 que puxa o bloco apontando para a direita e para cima, fazendo um ˆangulo= com a horizontal, Com isto tudo, a segundo lei de Newton nos diz que para que o bloco se mova sem acelerar devemos ter equil´ıbrio tanto na horizontal quanto na vertical, o que nos fornece as equac¸˜oes, respectivamente,

"$:A;<=]I_^

0

` O "

sen=aI Z M 0SD

A magnitude da forc¸a de atrito ´e dada por

^

bdc

`

ebdcV'Z

MfIL"

sen= * onde o valor de

`

foi obtido da segunda equac¸˜ao acima.

Substituindo o valor de

^

na primeira das equac¸˜oes aci- ma e resolvendo-a parab c encontramos sem problemas que

b c

"$:A;B<>=

Z

MgI$"

sen

=

'TQDPG *

:7;< / 1

'

2>D/BT

*7' CSDG * I '

TQDPG

* sen / 1 0>D D

7.2.2 Trabalho executado por forc¸a vari´avel

P 7-16 (???/6. )

A forc¸a exercida num objeto ´e " 'hi*j "lk 'mi k9I *. Calcule o trabalho realizado para deslocar o objeto de

n 0 at´e &o k (a) fazendo um gr´afico de" 'hi* e

determinando a ´area sob a curva e (b) calculando a inte- gral analiticamente.

(a) A express˜ao de" 'hi* diz-nos que a forc¸a varia li- nearmente com . Supondo k p0 , escolhemos dois pontos convenientes para, atrav´es deles, desenhar uma linha reta.

Paraq 0 temos" Ir" k enquanto que parasJ k temos" " k , ou seja devemos desenhar uma linha re- ta que passe pelos pontos '0 Ir" k * e'@ k " k *. Fac¸a a figura!

Olhando para a figura vemos que o trabalho total ´e da- do pela soma da ´area de dois triˆangulos: um que vai de

E 0 at´eq k , o outro indo deEe k at´eq k . Como os dois triˆangulos tem a mesma ´area, sendo uma positiva, a outra negativa, vemos que o trabalho total ´e ZERO.

(b) Analiticamente, a integral nos diz que

t

vuw

k " kyx

1 I -z 8

"

k{x

k I

z}|

||

vu w

k 0SD

(4)

7.2.3 Trabalho realizado por uma mola

E 7-18 (7-21/6. )

Uma mola com uma constante de mola de / N/cm est´a presa a uma gaiola, como na Fig. 7-31. (a) Qual o tra- balho executado pela mola sobre a gaiola se a mola ´e distendida deTVDP mm em relac¸˜ao ao seu estado relaxa- do? (b) Qual o trabalho adicional executado pela mola se ela ´e distendida por maisTQDP mm?

(a) Quando a gaiola move-se deEey~ paraE

o trabalho feito pela mola ´e dado por

t

u-

'I i*

8 I |||u 

u €

I

'h

I ~ *

onde ´e a constante de forc¸a da mola. Substituindo

~ 0 m e

TQDP‚

0Sƒ#„ m encontramos

I

'

/00 *7'TVDP… 0

ƒi„

* I

0SD0HB2 JD (b) Agora basta substituir-se y~ TVDPL 0Sƒ#„ m e

/QD



0Sƒ#„ m na express˜ao para o trabalho:

I '

/00 *>†@'

/QD* I ' TVDP *ˆ‡  ' 0

ƒi„

*

I

0SD 2 JD

Perceba que durante o segundo intervalo o trabalho rea- lizado ´e mais do que o dobro do trabalho feito no pri- meiro intervalo. Embora o deslocamento tenha sido idˆentico em ambos intervalos, a forc¸a ´e maior durante o segundo intervalo.

7.2.4 Energia Cin´etica

E 7-21 (7-???/6. )

Se um foguete Saturno V com uma espac¸onave Apolo acoplada tem uma massa total de DC] kg e atinge uma velociade de D km/s, qual a sua energia cin´etica neste instante?

Usando a definic¸˜ao de energia con´etica temos que

Š

Zs‹

'@ DC‚

0 ‰

*A'

D  0 „ *

DŒT/f

0 ~ „ JD

E 7-22 (7-1/6. )

Um el´etron de conduc¸˜ao (massaZ CSD  0Sƒ#„ ~ kg) do cobre, numa temperatura pr ´oxima do zero absoluto, tem uma energia cin´etica deP>DŒT( 0Qƒ ~Ž J. Qual a velo- cidade do el´etron?

A energia cin´etica ´e dada porŠ Zq‹ , ondeZ ´e a massa do el´etron e‹ a sua velocidade. Portanto

‹ 

Š

Z 

S'PSDUTf

0 ƒ

~Ž

*

C>D

 0

ƒ#„

~ D 

m/sD

E 7-29 (???/6. )

Um carro de 000 kg est´a viajando aP0 km/h numa es- trada plana. Os freios s˜ao aplicados por um tempo sufi- ciente para reduzir a energia cin´etica do carro de/0 kJ.

(a) Qual a velocidade final do carro? (b) Qual a reduc¸˜ao adicional de energia cin´etica necess´aria para fazˆe-lo pa- rar?

(a) A energia cin´etica inicial do carro ´e

Š]’

Zs‹ ’

,

ondeZ ´e a massa do carro e

‹ ’ P0 km/h P0f

2P00

PSDUT m/s

´e a sua velocidade inicial. Isto nos fornece

Š ’

N'

000 *7'

P>DŒT *

“

D2C…

0 ‰ JD Ap´os reduzir em/0 kJ a energia cin´etica teremos

Ša”

D2C…

0 ‰ I

/0…

0 „ GSDC‚

JD Com isto, a velocidade final do carro ser´a

‹ ”



Ša”

Z 

S' GSDC‚

0 • *

000

2>D2 m/s

HVTQDG km/hD

(b) Como ao parar a energia cin´etica final do carro ser´a ZERO, teremos que ainda removerGSDC! 0 • J para faze- lo parar.

P 7-35 (7-17/6. )

Um helic´optero levanta verticalmente um astronauta de

T kg at´e / m de altura acima do oceano com o aux´ılio de um cabo. A acelerac¸˜ao do astronauta ´eM 0 . Qual o trabalho realizado sobre o astronauta (a) pelo he- lic´optero e (b) pelo seu pr ´oprio peso? Quais s˜ao (c) a energia cin´etica e (d) a velocidade do astronauta no mo- mento em que chega ao helic´optero?

(5)

(a) Chame de" a magnitude da forc¸a exercida pelo cabo no astronauta. A forc¸a do cabo aponta para cima e o pesoZ M do astronauta aponta para baixo. Al´em disto, a acelerac¸˜ao do astronauta ´eM 0 , para cima. De acordo com a segunda lei de Newton,

"JI

Z M Z M 0

de modo que" Z M 0 . Como a forc¸a4 e o deslo- camento6 est˜ao na mesma direc¸˜ao, o trabalho feito pela forc¸a4 ´e

3

"98

Z M

0 8

'T *A'CSDG *A' / *

0

D

P…

JD

(b) O peso tem magnitudeZ M e aponta na direc¸˜ao opos- ta do deslocamento. Ele executa um trabalho

—– I Z

MV8

I 'T *7'CSDG *7'

/ *)

I D0Pg

0 • JD (c) O trabalho total feito ´e

˜

P00

I

0P00

000 JD

Como o astronauta partiu do repouso, o teorema do Trabalho-Energia diz-nos que sua energia cin´etica final dever´a ser igual a˜

(d) Como

Š Zq‹ , a velocidade final do astronauta ser´a

‹  Š

Z 

>'

000

*

T /QD T m/s G>DC km/hD

P 7-36 (7-19/6. )

Uma corda ´e usada para fazer descer verticalmente um bloco, inicialmente em repouso, de massaK com uma acelerac¸˜ao constanteM H . Depois que o bloco desceu uma distˆancia

8

, calcule (a) o trabalho realizado pela corda sobre o bloco, (b) o trabalho realizado sobre o bloco pelo seu peso, (c) a energia cin´etica do bloco e (d) a velocidade do bloco.

(a) Chame de" a magnitude da forc¸a da corda sobre o bloco. A forc¸a " aponta para cima, enquanto que a forc¸a da gravidade, de magnitudeKJM , aponta para bai- xo. A acelerac¸˜ao ´eM H , para baixo. Considere o sentido para baixo como sendo o sentido positivo. A segunda lei de Newton diz-nos queKJMfI$"

KJM

H , de modo

que" 2 KJM H . A forc¸a est´a direcionada no sentido

oposto ao deslocamento de modo que o trabalho que ela faz ´e

3

Ir"98

I 2H

KJMQ8

D

(b) A forc¸a da gravidade aponta no mesmo sentido que o deslocamento de modo que ela faz um trabalho

–

KJMV8

.

(c) O trabalho total feito sobre o bloco ´e

˜ I 2H

KJMV8

O

KJMQ8

H

KJMQ8

D

Como o bloco parte do repouso, o valor acima coinci- de com sua energia cin´etica

Š

ap´os haver baixado uma distˆancia

8

.

(d) A velocidade ap´os haver baixado uma distˆancia

8

´e

‹

Š

K 

MQ8

D

7.2.5 Potˆencia

P 7-43 (???/6. )

Um bloco de granito de HB00 kg ´e puxado por um guin- daste a vapor ao longo de uma rampa com velocidade constante de D2H m/s (Fig. 7-38). O coeficiente de atrito dinˆamico entre o bloco e a rampa ´e0SDH . Qual a potˆencia do guindaste?

Para determinar a magnitude" da forc¸a com que o guindaste puxa o granito usaremos um diagrama de cor- po livre.

Chamemos de

^

a forc¸a de atrito, no sentido oposto ao de

"

. A normal Y aponta perpendicularmente `a ram- pa, enquanto que a magnitudeZ

M

da forc¸a da gravidade aponta verticalmente para baixo.

Da figura dada vemos que ˆangulo™ do plano inclinado vale

™ tanƒ ~ x 20

H0

z 2VT 1 D

Tomemos o eixo na direc¸˜ao do plano inclinado, apon- tando para cima e o eixoš apontando no mesmo sentido da normalY .

Como a acelerac¸˜ao ´e zero, as componentes eš da se- gunda lei de Newton s˜ao, respectivamente,

"JI_^aI

Z M

sen™ 0

`oI

Z

M›:7;<

™ 0SD

Da segunda equac¸˜ao obtemos que ` Z M:7;< ™ , de modo que ^ œb c ` œb c Z M›:A;< ™ . Substiutindo es- te resultado na primeira equac¸˜ao e resolvendo-a para"

obtemos

" Z M x

sen™O bdc

:A;<

™ z D

(6)

A forc¸a do guindaste aponta no mesmo sentido que a ve- locidade do bloco, de modo que a potˆencia do guindaste

´e

X " ‹

Z M ‹ x

sen™(O b c :7;< ™ z

'

H00 *7'CSDG *7' D2H * x

sen2BT 1 Ož0SDH :A;B< 2BT 1 z

T kWD

P 7-47 (???/6. )

Uma forc¸a de/ N age sobre um corpo de DŒ/ kg inicial- mente em repouso. Determine (a) o trabalho executado pela forc¸a no primeiro, segundo e terceiro segundos e (b) a potˆencia instantˆanea aplicada pela forc¸a no final do terceiro segundo.

(a) A potˆencia ´e dada porX " ‹ e o trabalho feito por4 entre o instanteŸ ~ eŸ

´e



 € X 8 Ÿ



 € " ‹ 8

ŸˆD

Como4 ´e a forc¸a total, a magnitude da acelerac¸˜ao ´e

¡ ^ Z e a velocidade em func¸˜ao do tempo ´e dada

por‹ ¡ Ÿ " Ÿ Z . Portanto

t  

 € " Ÿ

Z 8 Ÿ "

Z x Ÿ I Ÿ~ z D

ParaŸ 0 s eŸ

s temos

~

x /

/ z)¢

' * I '0 * ˆ£ 0SDG2 JD

ParaŸ s eŸ

e s temos

x /

/ zR¢

'@*

I ' *

ˆ£

D/ JD

ParaŸ ~e s eŸ

2 s temos

„ x /

/ zR¢

'2 * I

'@* ˆ£ HD JD

(b) Substitua ‹

" Ÿ Z em X

" ‹ obtendo ent˜ao

X " Ÿ Z para a potˆencia num instanteŸ qualquer.

Ao final do terceiro segundo temos

X '/ * '2 *

/ / WD

P 7-48 (7-35/6. )

Um elevador de carga totalmente cheio tem uma massa total de 00 kg e deve subir/H m em2 min. O con- trapeso do elevador tem uma massa de C/0 kg. Calcu- le a potˆencia (em cavalos-vapor) que o motor do eleva- dor deve desenvolver. Ignore o trabalho necess´ario para colocar o elevador em movimento e para fre´a-lo, isto

´e, suponha que se mova o tempo todo com velocidade constante.

O trabalho total ´e a soma dos trabalhos feitos pela gravidade sobre o elevador, o trabalho feito pela gravi- dade no contrapeso, e o trabalho feito pelo motor sobre o sistema: ˜ $¤›Oe¥%Oe¦ . Como o elevador move-se com velocidade constante, sua energia cin´etica n˜ao muda e, de acordo com o teorema do Trabalho- Energia, o trabalho total feito ´e zero. Isto significa que

$¤ROž$¥)Ož¦ 0 .

O elevador move-se/H m para cima, de modo que o tra- balho feito pela gravidade sobre ele ´e

¤r

I Z ¤

MV8

I ' 00 *7'CSDG *7'/H *l

I

PSD2/f

0 ‰ JD O contrapeso move-se para baixo pela mesma distˆancia, de modo que o trabalho feito pela gravidade sobre ele ´e

ZE¥

MQ8

N' C/0

*A' CSDG

*7' /H

* /QD02…

0 ‰ JD Como ˜ 0 , o trabalho feito pelo motor ´e

¦J

I ¤ I ¥§ 'PSD2/

I

/QD02 *  0 ‰

D2  0 ‰ JD

Este trabalho ´e feito num intervalo de tempo ¨fŸ

2 min G0 s e, portanto, a potˆencia fornecida pelo motor para levantar o elevador ´e

X

¦

¨fŸ

D2 

G0

T2/ WD

Este valor corresponde a

T2/ W

THP W/hp 0SDCC hpD

P 7-49 (???/6. )

A forc¸a (mas n˜ao a potˆencia) necess´aria para rebocar um barco com velocidade constante ´e proporcional `a veloci- dade. Se s˜ao necess´arios 0 hp para manter uma veloci- dade deH km/h, quantos cavalos-vapor s˜ao necess´arios para manter uma velocidade de km/h?

(7)

Como o problema afirma que a forc¸a ´e proporcional

`a velocidade, podemos escrever que a forc¸a ´e dada por

"

‹ , onde‹ ´e a velocidade e© ´e uma constante de proporcionalidade. A potˆencia necess´aria ´e

X " ‹ ‹ D

Esta f´ormula nos diz que a potˆencia associada a uma velocidade ‹ ~ ´e X ~ ª© ‹ ~ e a uma velocidade ‹

´e

X

«© ‹

. Portanto, dividindo-seX

porX ~ podemos nos livrar da constante© desconhecida, obtendo que

X x ‹

‹ ~ z X ~ D

ParaX ~r 0 hp e‹

~ , vemos sem problemas que

X x

H z ' 0 *!N'2 * ' 0 *) C0 hpD

Observe que ´e poss´ıvel determinar-se explicitamente o valor de© a partir dos dados do problema. Por´em, tal soluc¸˜ao ´e menos elegante que a acima apresentada, onde determinamos© implicitamente, chegando ao resultado final mais rapidamente.

7.2.6 Energia Cin´etica a Velocidades Elevadas

E 7-50 (???/6. )

Um el´etron se desloca de/QD cm em0SD / ns. (a) Qual ´e a relac¸˜ao entre a velocidade do el´etron e a velocidade da luz? (b) Qual ´e a energia do el´etron em el´etrons-volt?

(c) Qual o erro percentual que vocˆe cometeria se usas- se a f´ormula cl´assica para calcular a energia cin´etica do el´etron?

(a) A velocidade do el´etron ´e

‹ 8Ÿ

/SD

 0 ƒ

0>D /g

0 ƒ 

J D0H‚

m/sD

Como a velocidade da luz ´e­ e DCCG( 0 ¬ m/s, temos

‹ D0H

DCCG

­ 0>DPG“­D

(b) Como a velocidade do el´etron ´e pr ´oxima da veloci- dade da luz,devemos usar express˜ao relativ´ıstica para a energia cin´etica:

Š ZE­ x

® I ‹ ­ I -z

'CSD

 0 „ ~

*7'@ DCCG… 0 ¬-* 

x

® I '0>DPG * I z

2>D0‚

0 ƒ ~• JD Este valor ´e equivalente a

Š

2SD0…

0Qƒ

~ •

DP0…

0 ƒ

~¯

DC0…

0 ‰

C0 keVD

(c) Classicamente a energia cin´etica ´e dada por

Š

Zq‹

' CSD

 0 ƒ#„

~

*A'°

D0H±

0

¬-*

DC0f

0 ƒ ~ • JD

Portanto, o erro percentual ´e, simplificando j´a a potˆencia comum 0Qƒ ~ • que aparece no numerador e denomina- dor,

erro percentual 2SD0

I DC

2SD0

0SD2BT

ou seja, 2BT² . Perceba que n˜ao usar a f´ormula rela- tiv´ıstica produz um grande erro!!

Referências

Documentos relacionados

Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te ´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha?. Universidade Federal do

Os algarismos significativos são os dígitos que temos certeza de que assumem esse valor em uma medida. O número de algarismos significativos em um resultado é simplesmente o número

(e) Na parte (d) a forc¸a foi mediada durante o interva- lo em que um chumbinho est´a em contato com a parede, enquanto na parte (c) ela foi mediada durante o intervalo de tempo no

Retomando mais vez mais Huyssen, identificar a pós-modernidade apenas com a postura desconstrutiva é reduzir não apenas o conceito, mas também o trabalho de muitas pessoas

Como poderiam os oprimidos dar início à violência se eles são resultado de uma violência.. Inauguram a violência os que oprimem, os que exploram, os que não se

Neste estudo discutiremos os seguintes tópicos: a obrigatoriedade da educação e o número de matriculados na faixa etária de 15 a 17 anos; as propostas para essa fai- xa etária, no

a) O trabalho com a história local pode não inserir o aluno na comunidade da qual faz parte, afastando-o da historicidade e identidade. b) O estudo com a

- Flausilino Araújo dos Santos, 1º Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo Capital, Professor de Direito Civil da UNIP; - Paulo Roberto Riscado Junior, Procurador da