Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica
Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro
“Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas
Conte ´udo
10 Colis˜oes 2
10.1 Quest˜oes . . . . 2 10.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . . 2 10.2.1 Impulso e Momento Linear . . . 2
10.2.2 Colis˜oes El´asticas em Uma Di- mens˜ao . . . . 4 10.2.3 Colis˜oes Inel´asticas em Uma
Dimens˜ao . . . . 5 10.2.4 Colis˜oes em Duas Dimens˜oes . 6 10.2.5 Problemas Adicionais . . . . . 7
Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br
(listam2.tex)
10 Colis˜oes
10.1 Quest˜oes
Q 10-1
Explique como a conservac¸˜ao de energia se aplica a uma bola quicando numa parede.
10.2 Problemas e Exerc´ıcios
10.2.1 Impulso e Momento Linear
E 10-3 (10-1/6
edic¸˜ao)
Um taco de sinuca atinge uma bola, exercendo uma forc¸a m´edia de
N em um intervalo de
ms. Se a bola tivesse massa de kg, que velocidade ela teria ap´os o impacto?
Se
for a magnitude da forc¸a m´edia ent˜ao a magni- tude do impulso ´e
, onde
´e o intervalo de tempo durante o qual a forc¸a ´e exercida (veja Eq. 10-8).
Este impulso iguala a magnitude da troca de momen- tum da bola e como a bola est´a inicialmente em repouso, iguala a magnitude
do momento final. Resolvendo a euqac¸˜ao
para
encontramos
"!$#
%"
m/s
E 10-9 (10-5/6
)
Uma forc¸a com valor m´edio de
&N ´e aplicada a uma bola de ac¸o de
'kg, que se desloca a
('m/s, em uma colis˜ao que dura
*)ms. Se a forc¸a estivesse no senti- do oposto ao da velocidade inicial da bola, encontre a velocidade final da bola.
Considere a direc¸˜ao inicial do movimento como po- sitiva e chame de
a magnitude da forc¸a m´edia,
a durac¸˜ao da forc¸a,
a massa da bola,
+a velocidade inicial da bola,
,a velocidade final da bola. Ent˜ao a forc¸a atua na direc¸˜ao negativa e o teorema do impulso- momento fornece
-
./0 , -
+
Resolvendo para
,obtemos
, + -
1
('
-
&*
*)2 !3#&
'
-54
)
m/s
A velocidade final da bola ´e
4 )m/s.
P 10-12 (10-9/6
)
Um carro de
'kg, deslocando-se a
6m/s, est´a ini- cialmente viajando para o norte, no sentido positivo do eixo
7. Ap´os completar uma curva `a direita de
89para o sentido positivo do eixo
:em
';4s, o distraido moto- rista investe para cima de uma ´arvore, que p´ara o carro em
6ms. Em notac¸˜ao de vetores unit´arios, qual ´e o impulso sobre o carro (a) durante a curva e (b) durante a colis˜ao? Qual a intensidade da forc¸a m´edia que age so- bre o carro (c) durante a curva e (d) durante a colis˜ao?
(e) Qual ´e o ˆangulo entre a forc¸a m´edia em (c) e o senti- do positivo do eixo
:?
(a) O momento inicial do carro ´e
< +
=>?
'
"6A@B
)C'*
kg
Dm/s
A@e o momento final ´e
)E'*
kg
Dm/s
GF. O impulso que nele atua ´e igual `a variac¸˜ao de momento:
H < , - < +
)E'*
kg
Dm/s
F -
@CI
(b) O momento inicial do carro ´e
< +
)C'*
kg
Dm/s
JFe o momento final ´e
< , K, uma vez que ele para. O impulso atuando sobre o carro ´e
H < , - < + -
)C'*
kg
Dm/s
JF(c) A forc¸a m´edia que atua no carro ´e
L
IM <
H
)C'*
kg
Dm/s
F -
@E
'N
4
4
&6
N
F -
@C
e sua magnitude ´e
OM
4
N
QP RS 4 UT6
N.
(d) A forc¸a m´edia ´e
L
OM
H
-
)E'*
kg
Dm/s
GF6?&
!3#
-
"('*6
N
.F-
"V2 W
N
XFe sua magnitude ´e
LOM
%"VY?&
W
N.
(e) A forc¸a m´edia ´e dada acima em notac¸˜ao vetorial unit´aria. Suas componentes
:e
7tem magnitudes iguais. A componente
:´e positiva e a componente
7´e negativa, de modo que a forc¸a est´a a
'* 9abaixo do eixo
:.
P 10-13 (10-??/6
)
A forc¸a sobre um objeto de
kg aumenta uniforme- mente de zero a
N em
's. Qual ´e a velocidade final do objeto se ele partiu do repouso?
Tome a magnitude da forc¸a como sendo
Z\[5, on- de
[´e uma constante de proporcionalidade. A condic¸˜ao que
]\N quando
/'s conduz a
[\
N
_^'
s
`ZC"N/s
A magnitude do impulso exercido no objeto ´e
a b W
c
ed.
b W
c
[5XdS fg
[5 gNh
hhWc
fg
C"
'*
g
&
N
Ds
A magnitude deste impulso ´e igual `a magnitude da variac¸˜ao do momento do objeto ou, como o objeto par- tiu do repouso, ´e igual ` magnitude do momento final:
a=,
. Portanto
,1
&
Z&
m/s
P 10-14 (10-13/6
)
Uma arma de ar comprimido atira dez chumbinhos de
g por segundo com uma velocidade de
m/s, que s˜ao detidos por uma parede r´ıgida. (a) Qual ´e o mo- mento linear de cada chumbinho? (b) Qual ´e a energia cin´etica de cada um? (c) Qual ´e a forc¸a m´edia exercida pelo fluxo de chumbinhos sobre a parede? (d) Se ca- da chumbinho permanecer em contato com a parede por
4
ms, qual ser´a a forc¸a m´edia exercida sobre a parede por cada um deles enquanto estiver em contato? (e) Por que esta forc¸a ´e t˜ao diferente da forc¸a em (c)?
(a) Se
for a massa dum chumbinho e
for sua ve- locidade quando ele atinge a parede, ent˜ao o momento
´e
i/0
!3#
]
kg
Dm/s
jna direc¸˜ao da parede.
(b) A energia cin´etica dum chumbinho ´e
k fg
0 g fg
?& !3#
*
g
=
J
(c) A forc¸a na parede ´e dada pela taxa na qual o momen- to ´e transferido dos chumbinhos para a parede. Como os chumbinhos n˜ao voltam para tr´as, cada chumbinho transfere
i
U
kg
Dm/s. Se
lmn&chumbinhos co- lidem num tempo
BKsegundo, ent˜ao a taxa m´edia com que o momento ´e transferido ´e
OM i
l
1
&
]&
N
A forc¸a na parede tem a direc¸˜ao da velocidade inicial dos chumbinhos.
(d) Se
1´e o intervalo de tempo para um chumbinho ser freado pela parede, ent˜ao a forc¸a m´edia exercida na parede por chumbinho ´e
OM
i
;
4
!3#
n 444
44
N
A forc¸a tem a direc¸˜ao da velocidade inicial do chumbi- nho.
(e) Na parte (d) a forc¸a foi mediada durante o interva- lo em que um chumbinho est´a em contato com a parede, enquanto na parte (c) ela foi mediada durante o intervalo de tempo no qual muitos chumbinhos atingem a parede.
Na maior parte do tempo nenhum chumbinho est´a em contato com a parede, de modo que a forc¸a m´edia na parte (c) ´e muito menor que a m´edia em (d).
P 10-26 (10-15/6
)
Uma espac¸onave ´e separada em duas partes detonando- se as ligac¸˜oes explosivas que as mantinham juntas. As massas das partes s˜ao
&e
&okg; o m´odulo do im- pulso sobre cada parte ´e de
6N
Ds. Com que velocida- de relativa as duas partes se separam?
Consideremos primeiro a parte mais leve. Suponha que o impulso tenha magnitude
e esteja no sentido po- sitivo. Seja
f
,
f
a massa e a velocidade da parte mais leve ap´os as ligac¸˜oes explodirem. Suponha que ambas as partes est˜ao em repouso antes da explos˜ao. Ent˜ao,
p
/
f f
, de modo que
f
f
6
C
\
m/s
O impulso na parte mais pesada tem a mesma magnitu- de mas no sentido oposto, de modo que
- %q g g, onde
g,
gs˜ao a massa e a velocidade da parte mais pesada. Portanto
g -
g -
6
&o -
V 4 )
m/s
A velocidade relativa das partes ap´os a explos˜ao ´e
- -
V
4
)X=;'NC)
m/s
P 10-28 (10-38/6
)
A espac¸onave Voyager 2 (de massa
e velocidade
relativa ao Sol) aproxima-se do planeta J´upiter (de mas- sa
pe velocidade
rrelativa ao Sol) como mostra a Fig. 10-33. A espac¸onave rodeia o planeta e parte no sentido oposto. Qual ´e a sua velocidade, em relac¸˜ao ao Sol, ap´os este encontro com efeito estilingue? Conside- ra
stCkm/s e
rut6km/s (a velocidade orbital de J´upiter). A massa de J´upiter ´e muito maior do que a da espac¸onave;
pwv. (Para informac¸˜oes adicionais, veja “The slingshot effect: explanation and analogies”, de Albert A. Bartlett e Charles W. Hord, The Physics Teacher, novembro de 1985.)
Considere o encontro num sistema de referˆencia fixo em J´upiter. Quando eventuais perdas de energia forem desprez´ıveis, o encontro pode ser pensado como uma colis˜ao el´astica na qual a espac¸onave emerge da “co- lis˜ao” com uma velocidade de mesma magnitude que a velocidade que possuia antes do encontro. Como a ve- locidade inicial da espac¸onave ´e
+
/2xrn]&5x=6=
km/s
medida a partir de J´upiter, ela se afastar´a de J´upiter com
,
km/s. Passando para o sistema original de re- ferˆencia no qual o Sol est´a em repouso, tal velocidade ´e dada por
*y, /
,
xrn\5x=6\6o
km/s
10.2.2 Colis˜oes El´asticas em Uma Dimens˜ao
E 10-29 (10-35/6
)
Os blocos da Fig. 10-34 deslizam sem atrito. (a) Qual ´e a velocidade
>do bloco de
4kg ap´os a colis˜ao? (b) A colis˜ao ´e el´astica? (c) Suponha que a velocidade inicial do bloco de
"'kg seja oposta `a exibida. Ap´os a colis˜ao,
a velocidade
>do bloco de
4kg pode estar no sentido ilustrado?
(a) Seja
f
,
f +
e
f ,
a massa e a velocidade inicial e final do bloco `a esquerda, e
g,
g +e
g ,as corres- pondentes grandezas do bloco `a direita. O momento do sistema composto pelos dois blocos ´e conservado, de modo que
f f +Nxz
g g
+{/
f f ,|xz
g g
,Nj
donde tiramos que
f , f f + x}
g g + - g g ,
f
5x
"'
45~
"
-
'N8*BZ8
m/s
O bloco continua andando para a direita ap´os a colis˜ao.
(b) Para ver se a colis˜ao ´e inel´astica, comparamos os va- lores da energia cin´etica total antes e depois da colis˜ao.
A energia cin´etica total ANTES da colis˜ao ´e
k + fg f gf+
x}
g g g +
4
g
x}
'
"
g
=6 )
J
A energia cin´etica total DEPOIS da colis˜ao ´e
k , fg f gf ,
xRf g g g
g ,
fg
4
8
g x fg
'
'N8*
g
\6 )
J
Como
k + k ,, vemos que a colis˜ao ´e el´astica, (c) Neste caso temos
g + - "m/s e
f , f f
+$xz
g g + - g g ,
f
"5x
'
4 ~ - -
';8 -
"
4
m/s
Como o sinal indica, a velocidade deve opor-se ao sen- tido mostrado.
E 10-33 (10-37/6
)
Um carro de
6'g de massa, deslocando-se em um tri- lho de ar linear sem atrito, a uma velocidade inicial de
m/s, atinge um segundo carro de massa desconhe-
cida, inicialmente em repouso. A colis˜ao entre eles ´e
el´astica. Ap´os a mesma, o primeiro carro continua em
seu sentido original a
44m/s. (a) Qual ´e a massa do
segundo carro? (b) Qual ´e a sua velocidade ap´os o im-
pacto? (c) Qual a velocidade do centro de massa do
sistema formado pelos dois carrinhos?
(a) Seja
f
,
f +
,
f ,
a massa e as velocidades inicial e final do carro que originalmente se move. Seja
ge
g ,
a massa e a velocidade final do carro originalmente parado (
g+ . Ent˜ao, de acordo com a Eq. 10-18, temos
f ,1
f - g
f x}
g f +_
Desta express˜ao obtemos para
g:
g f + - f,
f ,x}
f + f
- 44
5x
44
6'*
g
`=88g
(b) A velocidade do segundo carro ´e dada por
g , E
f
f x}
g f +
;6'
6'*x 88
8
m/s
(c) A velocidade do centro de massa do sistema formado pelos dois carrinhos satisfaz a equac¸˜ao
f
xz
g
G {
f f + x}
g g +
Lembrando que
g + /, temos
{
f f+
f xz
g
6'*
6'5x88
= 86
m/s
Observe que usamos gramas em vez de kilogramas.
E 10-34 (10-41/6
)
Um corpo de
"kg de massa colide elasticamente com outro em repouso e continua a deslocar-se no sentido original com um quarto de sua velocidade original. (a) Qual ´e a massa do corpo atingido? (b) Qual a veloci- dade do centro de massa do sistema formado pelos dois corpos se a velocidade inicial do corpo de
"kg era de
';
m/s?
(a) Sejam
f
,
f +
,
f ,
a massa e as velocidades antes e depois da colis˜ao do corpo que se move originalmen- te. Sejam
ge
g ,a massa e a volcidade final do corpo originalmente em repouso. De acordo com a Eq. 10-18 temos
f ,1
f - g
f x}
g f +_
Resolvendo para
gobtemos, para
f
,1=
f
+^E'
,
g f+ - f ,
f , x}
f + f -
E^C'
C^C'Bx=
f 6
"Z
kg
(b) A velocidade do centro de massa do sistem formado pelos dois corpos satisfaz a equac¸˜ao
f
x}
g
{
f f +Nx}
g g
+_
Resolvendo para
com
g +{\encontramos
f f+
f x}
g
*
'N*
"Bx/
=
m/s
E 10-37 (10-43/6
)
Duas esferas de titˆanio se aproximam frontalmente com velocidades de mesmo m´odulo e colidem elasticamente.
Ap´os a colis˜ao, uma das esferas, cuja massa ´e de
6g, permanece em repouso. Qual ´e a massa da outra esfera?
Seja
f
,
f +
,
f ,
a massa e as velocidades antes e depois da colis˜ao de uma das part´ıculas e
g,
g +,
g ,a massa e as velocidades antes e depois da colis˜ao, da ou- tra part´ıcula. Ent˜ao, de acordo com a Eq. 10-28, temos
f , f - g
f xz
g f+ x E
g
f x}
g g +
Suponha que a esfera
esteja viajando originalmente no sentido positivo e fique parada ap´os a colis˜ao. A esfera
est´a viajando originalmente no sentido negativo. Subs- tituindo
f
+
,
g + -e
f
,
na express˜ao acima, obtemos
/f - 6
g
. Ou seja,
g f
6
6
g
6
Z
g
10.2.3 Colis˜oes Inel´asticas em Uma Dimens˜ao
E 10-41 (10-23/6
)
Acredita-se que a Cratera do Meteoro, no Arizona (Fig. 10.1), tenha sido formada pelo impacto de um me- teoro com a Terra h´a cerca de 20.000 anos. Estima-se a massa do meteoro em
fc
kg e sua velocidade em
)
m/s. Que velocidade um meteoro assim transmiti- ria `a Terra numa colis˜ao frontal?
Seja
a massa do meteoro e
a massa da Terra.
Seja
a velocidade do meteoro imediatamente antes
da colis˜ao e
a velocidade da Terra (com o meteoro)
ap´os a colis˜ao. O momento do sistema Terra-meteoro ´e
conservado durante a colis˜ao. Portanto, no sistema de referˆencia Terra antes da colis˜ao temos
%
xzX3j
de modo que encontramos para
|
xz
)
fc
"8o?&
gW
x
fc
4
?&
!
fQf
m/s
Para ficar mais f´acil de imaginar o que seja esta velo- cidade note que, como
6 4 E'6 4 R6;&6 4, temos
4
?& ! fQf
m/s
4 ?& ! fQf
6 &6
4
*
m/ano
&o8
m/ano
o8
mm/ano
E uma velocidade ´ MUITO dif´ıcil de se medir, n˜ao?...
E 10-42 (10-21/6
)
Um tren´o em forma de caixa de
4kg est´a deslocando-se sobre o gelo a uma velocidade de
8m/s, quando um pa- cote de
&kg ´e largado de cima para dentro dele. Qual
´e a nova velocidade do tren´o?
Precisamos considerar apenas a componente horizon- tal do momento do tren´o e do pacote. Seja
0,
Ea mas- sa e a velocidade inicial do tren´o. Seja
, a massa do pacote e
velocidade final do conjunto tren´o
xpacote.
A componente horizontal do momento deste conjunto conserva-se de modo que
x}3j
de onde tiramos
0xz
8*
4
4
x/C
\6
m/s
P 10-53 (10-29/6
)
Um vag˜ao de carga de
6*t colide com um carrinho auxi- liar que est´a em repouso. Eles se unem e
*)da energia cin´etica inicial ´e dissipada em calor, som, vibrac¸˜oes, etc.
Encontre o peso do carrinho auxiliar.
Seja
M
e
M
a massa e a velocidade inicial do vag˜ao,
a
a massa do carrinho auxiliar e
a velocidade fi- nal dos dois, depois de grudarem-se. Conservac¸˜ao do
momento total do sistema formado pelos dois carros fornece-nos
M M M
x}
donde tiramos
M M
M x}
A energia cin´etica inicial do sistema ´e
k +2M g
M
^
enquanto que a energia cin´etica final ´e
k , fg M
xz
g
fg M
xzaQ
M M g
M
xza
g
fg gM g
M
M x}
Como
)da energia cin´etica original ´e perdida, temos
k , =;)6
k +
, ou seja,
fg gM gM
M xza
\ )E6Xf g M gM j
que, simplificada, fornece-nos
M ^ M x
e;)6
.
Resolvendo para
encontramos
`
)
)E6 M
=;6)C
M
6*)
6*
C"8
toneladas
C"8?&
#
kg
A raz˜ao das massas ´e, obviamente, a mesma raz˜ao dos pesos e, chamando de
M
o peso do vag˜ao, temos que o peso
do carrinho auxiliar ´e
=;6)
M
6*)
6?&
#
8;o*
&
4 8;
#
N
Observe que o resultado final n˜ao depende das velocida- des em jogo.
10.2.4 Colis˜oes em Duas Dimens˜oes
E 10-63 (10-49/6
)
Em um jogo de sinuca, a bola branca atinge outra ini-
cialmente em repouso. Ap´os a colis˜ao, a branca desloca-
se a
6m/s ao longo de uma reta em ˆangulo de
9com
a sua direc¸˜ao original de movimento, e o m´odulo da ve-
locidade da segunda bola ´e de
m/s. Encontre (a) o
ˆangulo entre a direc¸˜ao de movimento da segunda bola e
a direc¸˜ao de movimento original da bola branca e (b) a
velocidade original da branca. (c) A energia cin´etica se
conserva?
(a) Use a Fig. 10-20 do livro texto e considere a bo- la branca como sendo a massa
f
e a outra bola como sendo a massa
g. Conservac¸˜ao das componentes
:e
7do momento total do sistema formado pelas duas bolas nos fornece duas equac¸˜oes, respectivamente:
f +
f
,` I¡¢ £
f
xz
g
,` I¡*¢"£
g
-
f ,
sen
£f
x}0
g ,
sen
£ gObserve que as massa podem ser simplificadas em am- bas equac¸˜oes. Usando a segunda equac¸˜ao obtemos que
sen
£ g f,g ,
sen
£f 6;
sen
9 \ 4 4Portanto o ˆangulo ´e
£ g /'N&9.
(b) Resolvendo a primeria das equac¸˜oes de conservac¸˜ao acima para
f+
encontramos
f+ f
,` I¡*¢"£
f
xz
g
, (¡¢"£
g
6; I¡*¢ 9 x
" (¡¢ 'N 9 'N)
m/s
(c) A energia cin´etica inicial ´e
k + fg
g+ fg
'N)
g
n6?
A energia cin´etica final ´e
k , fg
0 gf , x fg
gg ,
fg
\¤
6 g x
* gI¥
=o V(