EXERCÍCIO DE ORTOGRAFIA
O FANTASMA DOS CANTERVILLE
“Às onze horas a família retirou-se e meia hora depois estavam as luzes todas apagadas. Pouco depois o Sr. Otis foi acordado por um estranho ruído no corredor, perto da porta do quarto. Era o som do contacto de objetos metálicos e parecia _______________ (1) cada vez mais. Levantou-se e _______________ (2) uma luz. Viu que era uma hora. Estava calmo. Mediu o pulso e verificou que não tinha febre. O som continuava como antes e chegou mesmo a escutar um ruído de _______________(3). _______________ (4) os chinelos, tirou um pequeno frasco da gaveta da mesa-de-_______________ (5) e abriu a porta. Mesmo à sua frente, _______________ (6) um luar pálido, viu um homem velho com um aspeto _______________ (7). Os olhos dele eram tão vermelhos como _______________ (8) em _______________ (9). O comprido cabelo _______________ (10) caía-lhe sobre os ombros em canudos _______________ (11); as roupas, de corte antigo, estavam sujas e feitas em farrapos e pesadas _______________ (12) e _______________ (13) _______________ (14) pendiam dos pulsos e _______________ (15).
– Meu Caro Senhor – comentou o Sr. Otis –, _______________ (16) que lubrifique as suas correntes e com essa finalidade _______________ (17) comigo um frasquinho de lubrificante Tammany Rising Sun. Diz-se que é bastante _______________ (18) logo na primeira aplicação e no invólucro estão as provas que o confirmam, assinadas pelos nossos mais sábios espiritualistas. Deixo-lhe aqui, junto das velas e se precisar de mais é só dizer. – E foi com este discurso que o Ministro dos Estados Unidos pousou a garrafa sobre uma mesa de mármore e depois de fechar a porta foi-se deitar.
Durante um momento, o fantasma de Canterville ficou totalmente estático e _______________ (19) irritado; depois atirou violentamente com a garrafa contra o soalho encerado e fugiu pelos corredores aos grunhidos cavos enquanto emanava uma luz horrível, _______________ (20).”
Óscar Wilde, “O Fantasma dos Canterville e outros contos”, Os grandes génios da literatura universal, Barcelona, 2004.
EXERCÍCIO DE ORTOGRAFIA
O FANTASMA DOS CANTERVILLE
“Às onze horas a família retirou-se e meia hora depois estavam as luzes todas apagadas. Pouco depois o Sr. Otis foi acordado por um estranho ruído no corredor, perto da porta do quarto. Era o som do contacto de objetos metálicos e parecia aproximar-se (1) cada vez mais. Levantou-se e acendeu (2) uma luz. Viu que era uma hora. Estava calmo. Mediu o pulso e verificou que não tinha febre. O som continuava como antes e chegou mesmo a escutar um ruído de passos (3). Calçou (4) os chinelos, tirou um pequeno frasco da gaveta da mesa-de- cabeceira (5) e abriu a porta. Mesmo à sua frente, sob (6) um luar pálido, viu um homem velho com um aspeto terrível (7). Os olhos dele eram tão vermelhos como carvão (8) em chamas (9).
O comprido cabelo grisalho (10) caía-lhe sobre os ombros em canudos emaranhados (11); as roupas, de corte antigo, estavam sujas e feitas em farrapos e pesadas algemas (12) e grilhões (13) enferrujados (14) pendiam dos pulsos e tornozelos (15).
– Meu Caro Senhor – comentou o Sr. Otis –, peço-lhe (16) que lubrifique as suas correntes e com essa finalidade trouxe (17) comigo um frasquinho de lubrificante Tammany Rising Sun. Diz-se que é bastante eficaz (18) logo na primeira aplicação e no invólucro estão as provas que o confirmam, assinadas pelos nossos mais sábios espiritualistas. Deixo-lhe aqui, junto das velas e se precisar de mais é só dizer. – E foi com este discurso que o Ministro dos Estados Unidos pousou a garrafa sobre uma mesa de mármore e depois de fechar a porta foi- se deitar.
Durante um momento, o fantasma de Canterville ficou totalmente estático e visivelmente (19) irritado; depois atirou violentamente com a garrafa contra o soalho encerado e fugiu pelos corredores aos grunhidos cavos enquanto emanava uma luz horrível, esverdeada (20).”
Óscar Wilde, “O Fantasma dos Canterville e outros contos”, Os grandes génios da literatura universal, Barcelona, 2004.