• Nenhum resultado encontrado

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INSTALAÇÃO / PLANO DE PRODUÇÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DESCRIÇÃO DETALHADA DA INSTALAÇÃO / PLANO DE PRODUÇÃO"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

D

ESCRIÇÃO DETALHADA DA INSTALAÇÃO

/

P

LANO DE

P

RODUÇÃO

1. C

ARACTERIZAÇÃO DA EXPLORAÇÃO

A instalação avícola Dourado Quotidiano, Lda., destinada a engorda de frangos localizar-se-á na União de Freguesia de Vila Nova de Paiva, Alhais e Fráguas, concelho de Vila Nova de Paiva, distrito de Viseu.

A zona envolvente apresenta densidade habitacional reduzida e vias rodoviárias com tráfego reduzido. O facto da exploração estar isolada e a ocupação florestal envolvente contribuem para a redução de eventuais odores. O aviário localizar-se-á em Espaço Florestal (de a cordo com a planta de ordenamento do PDM de Vila Nova de Paiva).

De acordo com a planta de condicionantes de Vila Nova de Paiva, a propriedade onde será inserido o aviário, coincide com caminhos rurais e Linha Elétrica, contudo, a implantação do aviário teve em consideração a salvaguarda das respetivas faixas de proteção. A propriedade não coincide com qualquer área incluída em Reserva Agrícola Nacional, contudo, coincide com uma mancha de Reserva Ecológica Nacional (REN), na categoria de ecossistema “Área de risco de erosão”. Relativamente a esta última refere-se que o proponente teve em consideração a salvaguarda desta mancha de REN, relocalizando o aviário e todas as estruturas a ele associado (e.g. fossas), para fora da mesma, não havendo por isso qualquer afetação de solos integrados na REN.

Tendo como objetivo a engorda de frangos em regime intensivo, o projeto justifica-se pela crescente procura no mercado de carne de aves destinada à exportação, setor que se encontra em crescimento. O presente projeto irá incidir sobre uma atividade rentável, com forte potencial de negócio, de grande relevo para a economia local e de escoamento assegurado.

A exploração avícola será constituída por dois pavilhões gémeos, cada um com uma área útil de produção de 1925 m2 cada,

totalizando 3850 m2 de área útil de produção. A exploração terá capacidade para receber 79 200 pintos de engorda por

bando/ciclo, o que perfaz um total de 514 800 frangos/ano (6,5 tiragens por ano).

Proceder-se-á também à construção de um anexo de apoio à atividade (42*15m), constituído por armazém de arrumos, casa para caldeira, WC e escritório.

A exploração avícola será executada num terreno que totaliza uma área de cerca de 6,49 ha, distante de quaisquer condicionalismos, designadamente casas de habitação, escolas e hospitais.

(2)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

2. P

ROCESSO

D

ESENVOLVIDO NA

I

NSTALAÇÃO

A

VÍCOLA

Os frangos chegam à instalação avícola Dourado Quotidiano, Lda. com um dia de vida.

O tempo médio de criação é de 39/40 dias, podendo sair 30% a 35% dos bandos entre os 27 e 35 dias (frangos para churrasco) com um peso médio de 1,4 kg e os restantes 65 a 70% por volta dos 40 dias de vida, apresentando os frangos nesta altura cerca de 2,1 Kg de peso.

Desta maneira nunca se ultrapassa o limite de 33 kg/m2, atingindo no máximo na altura dos frangos de churrasco, entre os 27 e

35 dias os 28,8 kg/m2 e no final da criação os 28,1 kg/m2.

PAVILHÃO 1(1925 M2) PAVILHÃO 2(1925 M2)

AVES QUANTIDADE PESO MÉDIO KG/M2 QUANTIDADE PESO MÉDIO KG/M2

Entradas 1 dia 39 600 - - 39 600 - -

Saídas ± 28 dias 13 860 1,40 28,8 13 860 1,40 28,8

± 40 dias 25 740 2,10 28,1 25 740 2,10 28,1

Mais se refere que o proponente não tenciona atingir o limite máximo de 33 kg/m2, por uma questão de vulnerabilidade do

mercado e maior probabilidade da mortalidade dos frangos. Esta opção é uma mais valia no que se refere ao bem-estar animal. Prevê-se uma aquisição anual de cerca de 514 800 frangos/ano pintos do dia (considerando 6,5 triagens por ano), mas considerando uma taxa média de mortalidade de 2% durante o período de engorda (taxa média do setor), estima-se uma produção de cerca de 504 504 frangos de carne.

Em seguida, descreve-se de forma sucinta cada uma das fases envolvidas no processo de criação de frangos de engorda.

O processo produtivo compreenderá as seguintes fases:

Preparação do pavilhão

Nesta fase serão desenvolvidas atividades que têm por objetivo adequar as condições físicas e higieno-sanitárias existentes, para a receção dos pintos do dia, tendo em conta que as aves chegam apenas com um dia de vida. Nas camas das aves, será utilizado um material absorvente (e.g. casca de arroz) disposto sobre o pavimento dos pavilhões, ao mesmo tempo que se acionam os controladores de temperatura, com vista à manutenção das condições ambientais adequadas. As camas serão preparadas manualmente, espalhando diretamente no pavilhão, o material absorvente, até atingir uma espessura de aproximadamente 5 a 7 cm, para garantir uma cama fofa.

A casca de arroz virá armazenada sob a forma de fardos ou a granel, sendo colocada diretamente do veículo de transporte para o interior dos pavilhões, com o intuito de minimizar desperdícios. A casca de arroz que não é necessária ao início do ciclo é armazenada no armazém de matérias-primas, de modo a poder ser utilizada durante a permanência de frangos na instalação.

(3)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

Recepção dos pintos do dia

Previamente à receção dos pintos do dia, as condições de temperatura e humidade são estabilizadas. O fornecimento de ração e de água é efetuado automaticamente, sendo regulado para a posição de 1ª idade.

Os pintos do dia vindos diretamente do centro de incubação, serão transportados e acondicionados em caixas plásticas reutilizáveis, cada uma contendo 100 pintos do dia, que são espalhados ao longo dos pavilhões.

Nesta fase efetua-se o controlo das condições de receção dos pintos do dia e procede-se à verificação do estado sanitário das aves recebidas. Conforme referido anteriormente, em cada ciclo dão entrada 79 200 pintos do dia.

A fase de descarga dos pintos, envolve ainda a verificação da temperatura e o preenchimento da “Ficha de Reclamação a Fornecedores”. O tratador dos animais conta o número de caixas e confirma a quantidade de pintos por caixa, em pelo menos 10% das caixas.

Fase de cria

Nesta fase, os animais são vacinados e alimentados com ração e água. A ração apresenta-se em farinha.

Fase de recria

Nesta fase, os frangos começam por consumir cerca de 0,5 kg de ração (migalha grossa) para efetuar a transição para o granulado, sendo depois alimentados com granulado.

Fase de acabamento

Os frangos são alimentados com ração. Ao atingirem a idade de abate, estes deverão pesar cerca de 2,100 kg de peso vivo.

Conforme referido anteriormente prevê-se uma aquisição anual de cerca de 514 800 pintos do dia (considerando 6,5 triagens por ano), mas considerando uma taxa média de mortalidade de 2% durante o período de engorda (taxa média do setor), estima-se uma produção de cerca de 504 504 frangos de carne. Efetuar-se-á o programa de luz, de forma a evitar mortes súbitas.

Durante as fases referidas anteriormente, os cadáveres das aves, serão retirados diariamente dos pavilhões e colocados dentro de um saco e depois dentro das arcas frigorificas, que se encontram no edifício de apoio à exploração avícola, sendo posteriormente transportados por e para uma unidade de subprodutos devidamente legalizada para o efeito.

(4)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

As carcaças de aves mortas serão manipuladas com todo o cuidado evitando o contacto direto com o operador, para tal serão utilizadas luvas.

Apanha, transporte e descarga no Centro de Abate

Nesta fase, os frangos serão apanhados e colocados em jaulas, que seguem num veículo adequado para o transporte de aves vivas, até ao centro de abate de aves devidamente licenciado. Os frangos sairão para abate com cerca de 2,1 Kg de peso vivo (por volta dos 40 dias de vida). De referir que cerca de 30 a 35% dos frangos, abandonarão as instalações com cerca de 27 e 35 dias de vida (com um peso médio de 1,4 kg), pois serão comercializados como frango de churrasco.

As jaulas são posteriormente sujeitas a um processo de lavagem e desinfeção, a fim de poderem ser novamente reutilizadas.

Remoção do estrume e Lavagem dos pavilhões e equipamentos

A fase de limpeza é subdividida da seguinte forma:

a) Remoção do estrume (cama das aves);

Após a saída de cada bando para abate, os estrumes serão removidos tão rapidamente quanto possível e encaminhados para operador autorizado para a sua valorização, de acordo com o Plano de Gestão de Efluentes Pecuários que faz parte integrante do pedido de Licenciamento NREAP.

Estes resíduos, apresentam cerca de 25% de humidade, são depois enviados para fábricas de produção de adubos, onde irão ser utilizados como matéria-prima.

b) Lavagem das instalações e dos equipamentos;

Será realizado o varrimento/aspiração dos pavimentos, com vassoura mecânica, seguido de lavagem dos pavilhões com máquinas de pressão, permitindo assim a redução do consumo de água e consequente redução da produção de efluente líquidos. Depois, proceder-se-á à desinfeção por fumigação.

A lavagem é efetuada de cima para baixo, ou seja, em primeiro lugar efetua-se a lavagem dos tetos, depois a lavagem das paredes, bebedouros e comedouros fixos e por último, o piso.

De referir que por vezes poderá não ser efetuada a lavagem dos pavilhões, na medida em que o grau de remoção dos resíduos sólidos por aspiração é muito elevado, podendo não existir a necessidade de se proceder à lavagem dos pavilhões.

Os silos são limpos à saída de cada bando de frangos. A sua limpeza começa pelo esvaziamento total do silo, abrindo-se as tampas de carga e descarga de forma a arejar. De seguida, limpam-se as paredes internas, batendo nas paredes exteriores do silo.

(5)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

Os pratos das linhas de comedouros, são lavados e esfregados manualmente com água, mantendo-se no exterior até o pavilhão ficar lavado.

Assim como os restantes equipamentos, também o tanque, as linhas de água e os bebedouros são limpos, de forma a prevenir contaminações, muito usuais neste tipo de processo.

Os produtos de limpeza/desinfeção serão manuseados tendo em consideração o estabelecido na ficha de segurança dos mesmos.

c) Registos

Todas as operações de limpeza das instalações, serão registadas num impresso próprio. Este registo assume grande importância, permitindo determinar causas de infeção, que poderão estar relacionadas com o grau de limpeza efetuado.

Vazio sanitário

Após as fases anteriores, as instalações permanecem em vazio sanitário por um período nunca inferior a duas semanas.

3. C

ONDIÇÕES ESSENCIAIS AO CRESCIMENTO DAS AVES E RESPETIVOS CONSUMOS

A produção de frangos, assim como todas as atividades produtivas, tem de cumprir determinadas condições, as quais são essenciais ao crescimento das aves e das quais depende a sua qualidade, nomeadamente:

• Administração de Ração e Água;

• Aquecimento;

• Ventilação;

• Iluminação;

• Vacinações.

3.1. A

DMINISTRAÇÃO DE RAÇÃO E ÁGUA

A administração da ração e da água constituem um espeto essencial na qualidade dos frangos produzidos. Os comedouros e bebedouros são regulados diariamente, para que os frangos tenham um bom acesso ao alimento, ocorrendo um derramamento mínimo de água e ração.

A principal matéria-prima, o alimento para as aves, será armazenado em 4 silos de grande capacidade (20 m3 cada), localizados no

exterior dos pavilhões.

Os silos serão enchidos diretamente através da descarga dos camiões e alimentaram umas tremonhas que estão diretamente ligadas aos comedouros.

(6)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

A ração será distribuída através das linhas (sem-fim), uniformemente distribuídas, no sentido longitudinal dos pavilhões, processando-se à distribuição da ração de modo automático.

A utilização de água na exploração destina-se essencialmente ao consumo das aves. É muito importante que a água se mantenha a uma temperatura adequada (entre os 10 e os 12ºC).

O fornecimento de água será feito através das linhas longitudinais uniformemente distribuídas, munidas de pipetas, constituindo um sistema otimizado, que não permite o encharcamento de camas e por consequência não propícia o desenvolvimento de patogenicidades e é minimizador da eventual volatilização de amoníaco (NH3).

Está prevista a abertura de dois furos na parcela onde será implementado o aviário, ficando assim desta forma o terreno dotado da água necessária a fornecer aos animais, não havendo utilização de água da rede.

As captações de água apresentarão um contador de água e na exploração existirá um sistema de monitorização do consumo de água, através do qual será possível quantificar diariamente os consumos de água.

Todas as aves terão fácil acesso a água e a ração de qualidade de acordo com o tempo de vida das mesmas. Não será permitida a acumulação de ração e água deterioradas ou contaminadas. Obrigatoriamente serão tomadas medidas sempre que se verifique que existem aves que têm dificuldade em comer e beber. Os comedouros e bebedouros serão utilizados e mantidos de maneira a que:

• Ocorra o mínimo de derramamento e contaminação da água e ração;

• Todas as aves tenham acesso a ração e água sem necessidade de competir entre si;

• O equipamento não provoque ferimentos aos animais;

• O equipamento funcione em todas as condições meteorológicas.

3.2. A

QUECIMENTO

O aquecimento será realizado pela utilização da caldeira, em que ocorre a combustão de biomassa.

O aquecimento é um fator essencial ao desenvolvimento dos frangos, devendo a temperatura ser uniforme na área ocupada pelas aves.

Os pavilhões irão dispor de sistemas automáticos de regulação da temperatura ambiente.

(7)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

Tabela 1: Temperaturas ótimas para a produção de frangos em função da idade/dias.

Idade (dias de vida) Temperatura (ºC)

0 – 3 30-28 4 – 6 28 7 – 9 27 10 – 12 26 13 – 15 25 16 – 18 25 19 – 21 22 22 – 24 22 > 25 21

3.3. V

ENTILAÇÃO

A ventilação é muito importante no crescimento das aves, na medida em que permite controlar a temperatura, os níveis de amoníaco e a humidade existente no interior da instalação.

A ventilação será efetuada através de ventiladores axiais e janelas reguláveis, permitindo ventilar conforme as necessidades.

3.4. I

LUMINAÇÃO

Durante a presença dos frangos nas zonas de engorda serão efetuados períodos de obscuridade, de forma a permitir o descanso dos frangos, melhorando assim as suas capacidades de resistência (vide Tabela 2).

Tabela 2: Relação Idade/Tempo de Obscuridade (durante o período noturno).

Idade (dias de vida) Tempo de Obscuridade (h)

0 – 3 1

4 - 10 4

11 - 25 8

(8)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

3.5. V

ACINAÇÕES

As vacinações, e a administração de medicamentos, são consideradas medidas profiláticas, sendo determinadas em função do estado sanitário dos bandos e de acordo com a apreciação técnica do Médico Veterinário Assistente.

Os fatores referidos anteriormente, nomeadamente a humidade e a temperatura, exercem grande influência nas diferentes fases de desenvolvimento dos frangos, podendo um único fator colocar em risco o crescimento e a qualidade dos frangos produzidos.

Os produtos fitofarmacêuticos serão armazenados em local próprio e serão entregues as embalagens vazias a operador licenciado de modo a não colocar em risco a contaminação das instalações nem do meio ambiente.

4. C

ONSUMOS DE MATÉRIAS

-

PRIMAS

4.1. C

ONSUMO DE RAÇÃO

Prevê-se para a fase de plena exploração, um consumo anual de cerca de 1726 toneladas de ração.

4.2. C

ONSUMO DE ÁGUA

A utilização de água na exploração destina-se essencialmente ao consumo das aves, contudo também será utilizada para a lavagem dos equipamentos e pavilhões e utilização nas instalações sanitárias.

Prevê-se que quando se atingir a fase de plena exploração, a instalação venha a consumir cerca de 5500 m3 de água anualmente.

4.3. C

ONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

A energia elétrica será fornecida pela rede pública. A instalação avícola será dotada de lâmpadas de baixo consumo energético. Prevê-se que, quando se atingir a fase de plena exploração, a instalação venha a consumir cerca de 51480,00 kWh anualmente.

4.4. C

ONSUMO DE MATERIAL PARA AS CAMAS

Prevê-se que o consumo anual deste tipo de material orgânico seja da ordem das 577,84 m3. Este tipo de material será rececionado

(9)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

4.5. C

ONSUMO DE BIOMASSA

O combustível utilizado para alimentação da caldeira é a biomassa. O consumo anual deste tipo de material, será da ordem das 656,63 m3.

5. P

RODUÇÃO DE EFLUENTES

,

RESÍDUOS E EMISSÕES

5.1. E

MISSÕES

G

ASOSAS

A instalação avícola apresentará uma caldeira para aquecimento dos pavilhões. A caldeira funcionará através da combustão da biomassa (estilha florestal). Este processo de combustão será responsável pela emissão de poluentes, nomeadamente monóxido de carbono, partículas, dióxido de enxofre e óxidos de azoto.

A instalação avícola apresentará ainda um gerador de energia elétrica, para que, caso ocorra uma falha da rede pública de fornecimento de energia, garanta o abastecimento da exploração e cujo funcionamento produzirá a emissão de poluentes atmosféricos.

Serão ainda emitidos poluentes atmosféricos resultantes da circulação de veículos de distribuição das matérias-primas, transporte dos frangos para o Centro de Abate e recolha de resíduos/subprodutos produzidos (nomeadamente, os subprodutos que constituem a cama das aves). No entanto, estas emissões são consideradas desprezíveis face à frequência e ao tipo de tráfego em análise.

5.2. Á

GUAS RESIDUAIS

A produção de efluentes líquidos ocorrerá durante a lavagem das zonas de engorda (à saída de cada bando), apresentando um carácter cíclico. As águas residuais provenientes da lavagem das zonas de engorda serão drenadas através de uma rede de coletores até às fossas sépticas estanques, onde as mesmas sofrerão decantação e depuração anaeróbia por um período superior a 90 dias.

Relativamente às características qualitativas dos efluentes líquidos, após depuração nas fossas, as mesmas apresentarão um nível de carga orgânica relativamente baixo, uma vez que a água proveniente da lavagem dos equipamentos e pavilhões será também relativamente pouco carregada em matéria orgânica, em virtude do processo de varredura e aspiração prévia.

Estes efluentes são periodicamente recolhidos e enviados para tratamento em empresa autorizada para o efeito.

Serão ainda produzidas águas residuais domésticas que serão provenientes das instalações sanitárias. Estas águas têm como destino uma fossa com poço absorvente a construir na propriedade e enviada posteriormente para tratamento em operador licenciado.

(10)

DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

A instalação irá dispor de um ponto de acesso dotado de rodilúvio e arco de desinfeção para lavagem dos rodados e dos veículos que acedem ao local. Os efluentes serão encaminhados para uma fossa sética estanque a construir.

Anualmente serão produzidos aproximadamente 95 m3 de efluentes pecuários.

As águas pluviais serão encaminhadas, por gravidade, para cotas inferiores sendo naturalmente infiltradas no solo.

5.3. S

UBPRODUTOS E RESÍDUOS SÓLIDOS

Na instalação avícola ocorrerá a produção de resíduos/subprodutos, dos quais destacamos as “camas” das aves constituídas por uma mistura de material absorvente (cerca de 90% da massa total) e dejetos das aves (cerca de 10% da massa total). A instalação irá produzir cerca de 618 toneladas de estrume avícola. Este subproduto será encaminhado para tratamento em unidade de valorização, de acordo com o Plano de Gestão de Efluentes Pecuários.

Para além da produção de estrume, durante o processo produtivo, ocorrerá ainda a produção de aves mortas. Anualmente, serão produzidas em média cerca de 10296 aves mortas (cerca de 2,0% do número de pintos que entram na instalação anualmente).

Conforme referido anteriormente, estas aves mortas serão diariamente recolhidas dos pavilhões e colocadas dentro de um saco e depois dentro das arcas frigorificas, que se encontram no edifício de apoio à exploração avícola, sendo posteriormente transportados para uma unidade de subprodutos devidamente legalizada para o efeito

.

Para além dos subprodutos referidos anteriormente, serão produzidos outros tipos de resíduos, nomeadamente resíduos de embalagem de medicamentos. Os resíduos de embalagens de medicamentos serão devidamente acondicionados em recipientes próprios que serão posteriormente entregues à Valormed ou ao fornecedor dos medicamentos. Na exploração avícola, são ainda produzidas lâmpadas usadas, as quais serão devolvidas ao fornecedor no ato de aquisição de novas lâmpadas.

Os resíduos equiparados a urbanos, produzidos em pequenas quantidades, serão depositados no contentor municipal, e posteriormente recolhidos pelos serviços da Câmara Municipal.

Referências

Documentos relacionados

considerado sujeito de direito, pois era propriedade do dominus. O trabalho escravo continuava no tempo, de modo indefinido, mais precisamente enquanto o escravo vivesse ou deixasse

▪ Quanto a solução para os conflitos entre os pais e a escola, houve um grande número de pais que não responderam, o que pode nos revelar que os pais não fizeram

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Nos tanques de teto fixo acumula-se um volume apreciável de gases e vapores, sobre o nível do líquido armazenado, chamado de espaço de vapor, e o mecanismo principal das perdas e

(32) O trabalho realizado pela força elétrica do campo elétrico para deslocar uma carga entre dois pontos pertencentes à mesma linha de força é nulo.. (64) Potencial