• Nenhum resultado encontrado

Caderno de Exercícios

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Caderno de Exercícios"

Copied!
35
0
0

Texto

(1)

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA

Licenciaturas em Economia, MAEG e Finanças

2005/2006

(2)

NOTA INTRODUTÓRIA: O conjunto de exercícios coligido neste caderno apresenta-se com uma numeração sequencial. No entanto, a natural divisão dos enunciados pelas partes fundamentais do programa lectivo, e respectivos capítulos, da disciplina é devidamente explicitada ao longo do documento.

A distribuição dos exercícios pelas partes do programa tem a seguinte estrutura, neste caderno:

Parte 1 — Introdução geral; Capítulo 1 — Questões económicas e conceitos; Exercícios 1—2B... 1 Parte 2 — Introdução à economia de mercado; Capítulo 3 — Procura, oferta e preços e Capítulo 4 —

Elasticidade da procura e da oferta; Exercícios 3—11 ... 4

Parte 3 — Consumidores e Produtores; Capítulo 6 — A procura - teoria da utilidade marginal e teoria

da indiferença; Exercícios 12—40 ... 8

Parte 3 — Consumidores e Produtores; Capítulo 7 — A oferta - estrutura de custos no curto e no longo

prazos; Exercícios 41—62 ... 16

Parte 3 — Consumidores e produtores; Capítulo 8 – Concorrência perfeita; Exercícios 63—85 ... 21 Parte 3 — Consumidores e produtores; Capítulo 9 – Monopólio e Capítulo 10 — Concorrência

imperfeita; Exercícios 86—99 ... 28

Parte 4 — Mercado de factores de produção; Capítulo 11 — Procura e oferta de factores de produção;

Exercícios 100—108... 32

Parte 1 — Introdução geral (Capítulo1)

1. Suponha que tem 4 euros para gastar. Há três coisas em que gostava de os gastar: bolos, sumos e bilhetes de cinema. Consultando o quadro abaixo, responda às seguintes questões:

Bem Preço

(Eur)

bolo 0,5

sumo 1

bilhete de cinema 4

a) Quantos sumos pode comprar, em vez de um bilhete de cinema?

b) Quantos bolos pode comprar, em vez de um sumo?

(3)

2A.—NOTA INTRODUTÓRIA

O exercício que se segue foi escolhido para ser apresentado nas aulas práticas referentes ao capítulo 1 da cadeira e ilustra o conceito de fronteira de possibilidades de produção (FPP) de um agente produtor que dispõe apenas de um único factor produtivo — o trabalho, que produz dois bens, X e Y, com uma tecnologia tal que lhe permite obter produtividades médias constantes na produção desses dois bens, X e Y. Este tópico da matéria insere-se no quadro da abordagem de conceitos fundamentais na Ciência Económica, tais como escassez, escolha e custo de oportunidade, enquadrados na parte I do programa lectivo. Esta abordagem corresponde, naturalmente, a um conjunto de hipóteses muito simplificadoras da economia do produtor. A consideração de um corpo de hipóteses um pouco mais sofisticadas neste contexto de análise — nomeadamente, a utilização de mais do que um factor produtivo na produção de ambos os bens e a existência de produtividades médias não constantes — será alvo do exercício 2B do presente caderno, a ser trabalhado, igualmente, nas aulas práticas da disciplina.

Para um complemento bibliográfico sobre a formalização da fronteira de possibilidades de produção de um agente económico produtor, bem como a disponibilidade de mais exercícios alusivos a este ponto da matéria, pode ser vista a obra:

Costa, Luís F. e Nunes, Francisco J. (1997). Introdução à Teoria Económica — Livro de

Exercícios. Capítulo 3 (“Possibilidades de Produção de um Agente”). Texto Editora. (o livro existe na Biblioteca Francisco Pereira de Moura, no ISEG).

ENUNCIADO DO EXERCÍCIO 2A

Sabe que o agente económico A pode produzir os bens X e Y utilizando na sua produção o único factor produtivo de que dispõe, o trabalho. Sabe-se igualmente que:

• um dia de trabalho corresponde a 8 horas de trabalho;

• quer na produção do bem X, quer na produção do bem Y, a utilização do trabalho é feita com produtividades médias constantes;

(4)

• a produção máxima possível de bem X pelo agente A é de 6 kg X/semana; • a produção máxima possível de bem Y pelo agente A é de 15 l Y/semana.

a) Determine, a partir dos elementos fornecidos, a fronteira de possibilidades de produção do agente produtor A, apresentando e justificando os cálculos que efectuar e identificando completamente as variáveis utilizadas. Utilize uma notação económica clara e adequada. b) Calcule, medida em horas trabalho/semana, a quantidade de factor trabalho de que

dispõe o agente A. Se acha que a informação de que dispõe é suficiente, apresente os cálculos, justificando-os. Se acha que a informação fornecida é insuficiente indique a informação adicional de que necessitaria e como a utilizaria para calcular o que lhe é pedido.

c) Suponha que, em dada altura, o agente se encontra a produzir no ponto , isto é, a quantidade máxima de bem Y que consegue produzir com os actuais recursos, e uma quantidade nula de X. O agente pretende agora, continuando a utilizar a totalidade do factor trabalho, passar a dispor de 3 unidades /semana de X. A sua dotação do factor produtivo não se altera, bem como as suas condições de produção. Caracterize esta nova situação e aproveite para calcular o custo de oportunidade associado à decisão de reafectação do factor para a obtenção da nova combinação produtiva dos dois bens.

) 15 , 0 ( ) , (qx qy

d) Dadas as condições de enquadramento do exercício, definidas inicialmente, o que pode concluir acerca do custo de oportunidade defrontado pelo agente produtor, qualquer que seja a decisão de produção que tome, e empregando a totalidade do factor de que dispõe? e) Perante os dados iniciais do exercício, determine a função que relaciona o custo de

oportunidade do bem X em termos do bem Y (como variável dependente) com a produção economicamente possível do bem X (como variável independente), para uma produção dada do bem Y de 9 l Y/semana. Leve em consideração que a produção de uma determinada combinação de bens X, Y, é possível quer numa situação de eficiência produtiva (em que se utiliza integralmente a quantidade disponível do factor produtivo),

(5)

2B. Suponha que a sua empresa pode produzir dois tipos de papel: para fotocópias (f) e de embrulho (e). A fronteira de possibilidades de produção é dada por f = 10 – 0,04e2. As variáveis estão expressas em toneladas.

a) Represente graficamente.

b) Interprete o significado da fronteira de possibilidades de produção, relacionando-o com o conceito de escassez. Explique o significado dos pontos extremos.

c) O que sucederia à fronteira de possibilidades de produção se fosse aumentada a capacidade de produção da sua empresa, recrutando mais pessoal e mais máquinas, sabendo que os recursos adicionais seriam igualmente adequados à produção dos dois tipos de papel? O que se alteraria na forma algébrica da função?

d) Qual o significado de a fronteira de possibilidades de produção passar a ser f = 10 – 0,05e2 ?

Parte 2 — Introdução à economia de mercado (Capítulos 3 e 4)

3. Qual dos seguintes factores determina uma deslocação da curva da procura ? a) um aumento no preço do bem

b) uma diminuição no rendimento

c) uma deslocação na curva da oferta do bem d) todos os factores acima mencionados.

4. Suponha que tanto a curva da procura, como a curva da oferta de um bem se deslocam para a direita. A partir desta informação, pode-se concluir que

a) a quantidade transaccionada será maior e o preço de equilíbrio será mais elevado b) a quantidade transaccionada será maior e o preço de equilíbrio será mais baixo

(6)

c) a quantidade transaccionada será maior, não se dispondo de informação suficiente para nos pronunciarmos sobre a evolução do preço de equilíbrio

d) não dispomos de informação suficiente para nos pronunciarmos sobre a evolução da quantidade e do preço de equilíbrio.

5. Apenas um dos acontecimentos abaixo descritos não desloca a curva da procura de carne bovina para uma nova posição:

a) um aumento do preço de algum produto substituto da carne b) um aumento do rendimento dos consumidores de carne c) uma queda no preço da carne

d) uma ampla campanha publicitária realizada pelos produtores de carne de aves que concorre com a carne bovina

e) uma mudança nos gostos do público.

6. Um aumento do custo das matérias primas necessárias à produção de papel vai afectar a curva da procura e/ou a curva da oferta de papel da seguinte maneira:

a) a curva da procura irá deslocar-se para cima (ou para a direita) b) a curva da oferta irá deslocar-se para cima (ou para a esquerda) c) tanto a curva da procura, como a da oferta irão deslocar-se para cima d) a curva da oferta irá deslocar-se para baixo (ou para a direita)

(7)

procuradas estão representadas no quadro seguinte. Admite-se, também, que apenas existem 3 produtores do bem X.

Procura (toneladas) Oferta (toneladas)

Consumidores Produtores Preço (u.m.) 1 2 3 4 1 2 3 200 0 1 0 3 12 15 13 100 2 3 2 5 9 8 10 50 3 5 4 8 7 5 8 25 5 7 6 10 3 1 4 0 7 10 10 13 0 0 0

a) Interprete os dados do quadro.

b) Quais são a procura e a oferta de mercado do bem X.

8. Admita uma procura caracterizada pela seguinte função D = 16 – 2p, onde D é a quantidade procurada expressa em toneladas/ano e p o preço medido em unidades monetárias.

a) Represente graficamente esta função D e interprete.

b) Se o preço aumentasse de 3 para 5 unidades monetárias, a curva D seria ainda válida ?

c) Que consequências teria o facto do aumento do poder de compra dos consumidores provocar um crescimento das compras de 4 toneladas/ano, para qualquer preço ? Represente graficamente.

d) Se as preferências dos consumidores se alterassem no sentido de consumirem outro bem em vez deste, modificar-se-ia a curva da procura inicial ? Justifique.

9. A oferta de um bem é dada pela expressão S = 2p, onde S é a quantidade oferecida em tonelada(s)/ano e p é o preço em unidades monetárias.

(8)

a) Represente graficamente esta função S e interprete.

b) Quando o preço baixa de p = 7 para p = 5, quais as consequências ao nível da oferta ?

c) Suponha que, ceteris paribus, se regista um aumento do custo de um input. Quais os efeitos sobre o preço e quantidade de equilíbrio? Justifique recorrendo à ilustração gráfica.

10. Admita D = 16 – 2p e S = 2p. a) Defina o equilíbrio de mercado.

b) Qual o equilíbrio de mercado quando o poder de compra dos consumidores aumenta 4 toneladas/ano para qualquer preço ?

c) Admitindo que os produtores consigam impor um preço de 7 unidades monetárias no mercado, quais são as consequências deste facto na situação inicial? E se o preço fosse 3 u.m.?

11. Admita as seguintes expressões de curvas da procura e da oferta de um dado produto: D = 2000 – 10p

S = 130 + 7p

a) Calcule a quantidade e o preço de equilíbrio de mercado.

b) Suponha que o Estado passa a tributar os produtores daquele bem com uma taxa de 17%. Calcule a nova situação de equilíbrio.

(9)

Parte 3 — Consumidores e produtores (Capítulo 6)

12. A curva de Engel relaciona:

a) a procura de um factor com o seu preço

b) as quantidades adquiridas de um bem com o rendimento do consumidor c) as quantidades adquiridas de um bem com o respectivo preço

d) o rendimento de um consumidor particular com o rendimento per capita do país onde reside.

13.Perante uma determinada variação no preço do bem, o chamado efeito substituição: a) tem sempre o mesmo sinal independentemente do tipo de bem

b) é sempre maior que a unidade

c) depende do nível inicial de rendimento d) nenhuma das alíneas anteriores está correcta.

14. Uma curva da procura é inelástica se

a) a receita total se mantiver constante quando o preço baixa b) a receita total baixar quando o preço baixa

c) a receita total aumentar quando o preço baixa d) a receita total for independente do preço.

15. Se a curva da procura for linear, à medida que nos movemos ao longo dela, no sentido descendente, o valor absoluto da respectiva elasticidade

a) mantém-se constante b) aumenta

c) diminui

d) aumenta e depois diminui

(10)

16. A curva consumo-rendimento mostra

a) a taxa à qual um consumidor pode substituir um bem por outro à medida que o rendimento se altera

b) a influência de alterações nos preços relativos no óptimo do consumidor

c) a resposta do consumidor a alterações no rendimento real quando os preços relativos se mantêm constantes

d) a influência de alterações no consumo sobre o rendimento real e) alíneas a) e b).

17. Os termos inferior e normal

a) referem-se à elasticidade preço da procura de um bem b) dizem-nos qualquer coisa sobre a qualidade de um bem

c) envolvem um julgamento de valor por parte da pessoa que usa esses termos d) referem-se à elasticidade rendimento da procura de um bem.

18. A procura de um bem inferior será negativamente inclinada a) se o efeito rendimento superar o efeito substituição b) se o efeito substituição superar o efeito rendimento c) se os dois efeitos se anularem reciprocamente d) nenhuma das anteriores.

19. A curva de Engel será sempre positivamente inclinada a) se o bem for inferior a todos os níveis de rendimento

b) se o bem for normal a níveis baixos de rendimento e inferior a níveis suficientemente altos de rendimento

c) se o bem for normal a todos os níveis de rendimento

d) se o bem for inferior a níveis baixos de rendimento e normal a níveis suficientemente altos de rendimento.

(11)

20. Um bem inferior, por definição, é aquele

a) que não será comprado pelos consumidores, a não ser a preços muito baixos b) cuja quantidade comprada irá diminuir se o seu preço cair

c) cuja utilidade marginal é zero ou negativa

d) cuja quantidade consumida irá diminuir se o rendimento do consumidor aumentar e) que não é descrito por nenhuma das alíneas anteriores.

21. Se a procura for representada por uma recta, à medida que nos movemos ao longo desta, no sentido descendente, a respectiva elasticidade (em valor absoluto):

a) Aumenta b) Diminui

c) Aumenta e depois diminui d) Mantém-se constante

22. TMS y por x = 5. Se se desejar manter o mesmo nível de utilidade, mas diminuir o nível de consumo de X em 5 unidades físicas, quantas unidades adicionais de Y vão ser necessárias?

a) 25 b) 5 c) 1

d) Nenhuma das restantes alternativas está correcta

23.. "Custo de oportunidade" do consumidor A equivale:

a) ao custo que ele tem ao adquirir o bem X a dividir pelo custo que ele teria que suportar se decidisse adquirir o bem Y;

b) à diferença entre o benefício que ele obtém ao consumir X e o benefício que ele obteria se tivesse adquirido Y;

c) nenhuma das restantes alternativas está correcta;

d) ao custo que ele tem que suportar pelo facto de não ter optado pela aquisição de Y mas sim pela de X.

(12)

24. Para um preço inferior ao preço de equilíbrio,

a) há excesso de procura b) há excesso de oferta

c) o excedente do consumidor é sempre menor do que ao preço de equilíbrio d) as alíneas a) e c) são verdadeiras

25. O britânico John Maynard consome exclusivamente chá e scones (um tipo de biscoito), sempre na proporção fixa de 1 saqueta de chá para 2 scones (isto é, para John, chá e scones são bens complementares perfeitos). Admitindo que o preço do chá aumenta 20%, qual das seguintes afirmações, relativas à procura de chá por parte de John, está correcta? a) o efeito substituição é superior ao efeito rendimento

b) o efeito rendimento e o efeito substituição são simétricos c) o efeito rendimento e o efeito substituição são idênticos d) o efeito preço é igual ao efeito rendimento

26. A taxa marginal de substituição é igual ao rácio dos preços dos bens a) por definição

b) em equilíbrio

c) é uma afirmação falsa; deveríamos ter “é igual ao rácio dos preços dos factores” d) é uma afirmação falsa; deveríamos ter “A taxa marginal de substituição técnica”

27. Quando o preço de um bem inferior baixa, tudo o resto se mantendo constante,

a) os efeitos substituição e rendimento reforçam-se mutuamente para provocar um aumento na quantidade procurada do bem

b) os efeitos substituição e rendimento reforçam-se mutuamente para provocar uma diminuição na quantidade procurada do bem

(13)

28. A taxa marginal de substituição é a inclinação a) da isoquanta b) da curva de indiferença c) da recta de isocusto d) da restrição orçamental 29. Um bem Giffen a) é um bem inferior

b) é um bem muito facilmente substituível por outros

c) é um bem para o qual o efeito rendimento e o efeito substituição têm o mesmo sinal d) nenhuma das anteriores está correcta

30. Por que motivo duas curvas de indiferença não se podem cruzar ?

31. Considere um determinado consumidor que dedica um rendimento mensal M de 60 euros e idas ao cinema e a jantares em restaurantes. Designaremos pelo bem X o número de jantares em restaurantes e por bem Y o número de idas ao cinema. Admita que px=12 e py=4 (ambos medidos em euros por unidade dos respectivos bens).

a) Represente matemática e graficamente a restrição orçamental deste consumidor.

b) Suponha que inicialmente o consumidor se situa no ponto (2,9), isto é, por mês, vai duas vezes jantar fora e 9 vezes ao cinema. De que terá o consumidor de abdicar para poder ir jantar fora uma terceira vez?

c) Repita a alínea anterior, tomando como situação inicial o cabaz (3,3).

d) Se py subir para 5 euros, represente matemática e graficamente a nova restrição orçamental.

(14)

e) Se px descer para 10 euros, represente matemática e graficamente a nova restrição orçamental, tomando como ponto de partida a situação da alínea anterior.

f) Se M subir para 100 euros, represente a nova restrição orçamental, tomando como ponto de partida a situação da alínea anterior.

g) Regressando à situação da alínea a), suponha que o rendimento mensal sobre para 72 euros e que ambos os preços aumentam 20%. Represente matemática e graficamente a nova restrição orçamental.

32. Por que motivo a elasticidade preço da procura é maior no longo prazo ?

33. Seja uma curva de indiferença de um consumidor com os seguintes pontos:

1 2 3 4 5 6 7 8 qx (kg/mês) 80 96 120 170 184 240 300 360 qy (kg/mês) 360 300 240 170 160 120 96 80

a) Determine as condições de equilíbrio sabendo que o consumidor dispõe de um orçamento de 1440 u.m./mês e que px = 6 u.m./kg e py = 3 u.m./Kg.

b) Interprete o significado da taxa marginal de substituição nesse ponto.

34. Seja uma curva de indiferença de um consumidor com os seguintes pontos:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 qx

(15)

a) Sabendo que px = py = 6 u.m./tonelada e que o orçamento do consumidor é de 2880 u.m./ano, determine o ponto de equilíbrio.

b) Admitindo que o preço do bem Y passa para 12 u.m./tonelada, determine o novo ponto de equilíbrio, explicitando as hipóteses que considerar necessárias para o efeito.

35. Admita que dispõe das seguintes informações quanto à procura de um bem:

Preço Quantidade p1 = 60 q1 = 400 kg

p2 = 50 q2 = 800 kg

a) Calcule a elasticidade no ponto e no arco para os dois valores iniciais, p1 e q1, e para os dois valores finais, p2 e p2. Interprete o conceito de elasticidade.

b) Quando o preço passa de p1 para q2, qual o novo montante de despesa total ? Represente em termos gráficos as variações da despesa.

36. Um consumidor tem uma função utilidade do tipo U(X,Y) = (Y-1).X, sendo os preços, px e py.

a) Defina uma taxa marginal de substituição num ponto da curva de indiferença e interprete o seu significado.

b) Defina a expressão da recta orçamental, sendo o orçamento do consumidor M = 1000 e px=py=10. Determine o cabaz óptimo, sabendo que Y = 50,5, e a utilidade correspondente a este cabaz.

37. Um consumidor tem um orçamento de 3600 u.m., semanalmente, para consumir dois bens, X e Y, cujos preços são px = 30 e py = 20. A sua função utilidade é U = 2X2Y.

(16)

b) Suponha que px desce para 20. Qual o efeito esperado sobre a procura de X? Justifique

38. Um consumidor tem, mensalmente, um orçamento de 900 u.m. para consumir dois bens, X e Y, cujos preços são px = 5 e py = 10. A sua função utilidade é U = X2 Y.

Determine o cabaz óptimo que o consumidor deve adquirir mensalmente e o nível de utilidade máxima correspondente.

39. Um consumidor possui a seguinte função utilidade: U(X,Y)=2XY, relativa aos bens X e Y.

a) Defina a expressão geral para as curvas de indiferença. Verifique se os cabazes (0,5;2), (1;1), (5;0,2) e (1,5;0,5) estão sobre a mesma curva de indiferença. Represente graficamente a curva de indiferença correspondente a U=2 e interprete-a.

b) Se o consumidor dispuser de um orçamento de 100 unidades monetárias e no mercado prevalecerem os preços px = 1 e py = 2, qual será o cabaz que proporcionará a máxima satisfação ao consumidor em estudo? Nessa situação, interprete o valor da taxa marginal de substituição do bem Y pelo bem X.

40. O António dispõe de um rendimento mensal de 1000 u.m. que gasta, totalmente, em chocolates (X) e fruta (Y). Admitindo que os preços unitários do chocolate e da fruta são, respectivamente, de 10 u.m. e de 20 u.m. e que a sua função utilidade é dada por U(X,Y) = 4XY, determine:

a) O cabaz óptimo que o António deve adquirir mensalmente.

b) O efeito de um aumento do preço unitário dos chocolates para 20 u.m. sobre a quantidade procurada de chocolates por parte do António.

(17)

Parte 3 — Consumidores e Produtores (Capítulo 7)

41. Se, na função de produção f(L,K)=LaKb, tivermos a=3/4 e b=1/2, então os rendimentos à escala são

a) constantes. b) decrescentes.

c) primeiro crescentes e depois decrescentes. d) crescentes.

42. A produtividade marginal do trabalho é

a) o número adicional de unidades de trabalho necessárias para produzir uma unidade adicional do produto.

b) o número adicional de unidades do produto que resultam da utilização de mais uma unidade de trabalho.

c) o número de unidades de trabalho que têm que ser recrutadas para produzir o actual volume de produção.

d) nenhuma das anteriores.

43. Os CMeLP

a) baixam quando os CMgLP baixam. b) aumentam quando os CMgLP sobem.

c) baixam quando CMgLP < CMeLP e sobem quando CMgLP > CMeLP. d) são iguais aos CMgLP no ponto mínimo destes.

e) nenhuma das acima mencionadas.

44. Se os custos médios de longo prazo baixarem à medida que aumenta o output, então estamos

a) perante economias internas de escala.

b) numa região em que a lei dos rendimentos decrescentes está a operar. c) perante deseconomias internas de escala.

(18)

e) nenhuma das acima mencionadas.

45. Enquanto existem economias de escala

a) os custos unitários reduzem-se à medida que aumenta o volume de produção. b) o governo pode e deve subdividir a empresa.

c) as empresas têm lucros elevados. d) nenhuma das anteriores.

e) todas as anteriores.

46. Admitindo que a empresa produz numa situação de óptimo, a curva do custo total mostra. a) o máximo número de escudos que uma empresa deve gastar para produzir cada nível

alternativo de produção.

b) a mínima soma de dinheiro que uma empresa necessita gastar para produzir cada nível alternativo de produção.

c) a despesa total que os consumidores terão que pagar por um certo volume de produto. d) a produtividade marginal multiplicada pelo preço do factor de produção.

47. Os custos de produção para um certo volume de produção serão minimizados. a) quando a isocusto e a isoquanta se encontram no eixo vertical.

b) quando a isocusto corta a isoquanta. c) ao longo da isoquanta, se esta for côncava. d) se estivermos sobre a linha de expansão.

48. Se o custo médio for decrescente, então o custo marginal será a) crescente.

b) decrescente.

c) maior que o custo médio. d) nenhuma das anteriores.

(19)

d) a PMeL é decrescente.

50. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras:

a) Os custos fixos médios nunca aumentam com o output.

b) Os custos médios totais são sempre maiores ou iguais aos custos médios variáveis. c) o custo variável nunca sobe enquanto os custos marginais estão a decrescer.

51. Considere um processo de produção a curto prazo em que PMe(L=10)=7 e PMg(L=10)=12. Será PMe(L=10,1) maior ou menor que PMe(L=10) neste processo?

52. Suponha que o capital é fixado em 4 unidades na função de produção Q = KL. Desenhe as curvas de produto total, marginal e médio para o factor trabalho.

53. Verdadeiro ou falso: se o produto marginal for decrescente, o produto médio também é decrescente. Explique.

54. Com base na tabela 1, (a) calcule PMe e PMg do trabalho e (b) trace a curva do produto total e as curvas da PMe e da PMg do trabalho.

TABELA 1

Terra 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Mão de Obra 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

PT 0 2 5 9 12 14 15 15 14 12

55. Suponha que uma empresa está a maximizar os seus lucros no curto prazo com um factor variável x1 e com um factor fixo x2. Se o preço de x2 descer, o que é que acontece ao nível de utilização por parte da empresa do factor 1 ? O que é acontece ao nível de lucros da empresa ?

(20)

56. Se uma empresa estiver a operar onde (PMg1/w1)>(PMg2/w2), o que é que ela poderá fazer para baixar os seus custos, mantendo o mesmo nível de output ? w representa a taxa de salário.

57. Uma função de produção Cobb-Douglas é dada por f(x1,x2) = A x1a x2b. Neste caso, o tipo de rendimentos à escala desta função vai depender da magnitude de a+b. Quais são os valores de a+b que estão associados aos diferentes tipos de rendimentos à escala ?

58. Com respeito à função de produção mostrada na tabela 2, indicar: (1) se temos rendimentos à escala crescentes, decrescentes ou constantes; (2) quais desses pontos estão sobre a mesma isoquanta; (c) se a lei dos rendimentos decrescentes está a operar.

TABELA 2

3K 80 120 150

2K 70 100 120

1K 50 70 80

1L 2L 3L

59. Uma empresa produz sapatos com a função de produção Q(K,L)=(K.L)1/2, onde K e L representam capital e trabalho, respectivamente.

a) Se, no curto prazo, K estiver fixo ao nível K=4, qual vai ser o produto médio e marginal do trabalho quando L=4 ?

b) Face aos resultados obtidos na alínea a), será de esperar que PMeL=5 seja maior ou menor que PMeL=4?

c) Com L=4 e face ainda aos resultados obtidos na alínea a), como é que o custo marginal, no nível de produção correspondente, será comparado com o custo variável médio ?

(21)

60. Explique porque é que CMg intersecta o CTMe e o CVMe no ponto mínimo das suas curvas em forma de U.

61. Suponha que a função de produção é dada por Q = 3KL, onde K representa o capital e L representa o trabalho. O preço do capital é 520$/hora-máquina, o preço do trabalho é 3120$/hora-pessoa, e o capital mantém-se fixo em 4 horas-máquina no curto prazo. a) Represente analiticamente as curvas CT, CV, CF, CTMe, CVMe, CFMe e CMg para

este processo de produção.

b) Indique a condição de minimização dos custos.

62. Os custos de uma empresa produtora de chocolates são mostrados parcialmente no quadro abaixo indicado. Complete os espaços que estão em branco, arredondando às décimas.

TABELA 3 Chocolates Produzidos Custo Total Custos Fixos Custos Variáveis

CTMe CVMe CFMe CMg 0 32 - - - - 1 18 2 40 3 116 4 50 5 40 6 55 7 400

(22)

Parte 3 — Consumidores e produtores (Capítulo 8)

63. No curto prazo, uma empresa em concorrência perfeita terá lucros se: a) o preço exceder o custo marginal

b) o preço exceder o custo variável médio c) o preço exceder o custo total médio d) o preço exceder a receita marginal.

64. Se, no curto prazo, o preço exceder os CVMe, mas for menor do que os CTMe no nível óptimo de produção, então

a) a empresa tem lucros

b) a empresa tem prejuízos, mas deve continuar a produzir no curto prazo c) a empresa tem prejuízos, devendo deixar imediatamente de produzir d) a empresa não tem lucros, nem prejuízos.

65. A curva da oferta da empresa de curto prazo obtém-se a partir a) do custo fixo

b) do custo marginal e do custo total médio c) do custo marginal e do custo variável médio d) nenhuma das anteriores.

66. Em concorrência perfeita a empresa racional iguala: a) O custo marginal ao preço

b) O custo médio mínimo ao preço

c) O custo marginal ao custo médio variável mínimo d) Nenhuma das restantes alternativas

67. No curto prazo, para um dado produtor individual de um mercado de concorrência perfeita, no nível óptimo de produção, se o preço for inferior aos custos médios totais (CTMe):

(23)

minimizar os prejuízos.

b) A empresa tem um lucro nulo

c) O comportamento racional do produtor dependerá de se saber se o preço, embora inferior ao CTMe é, ou não, superior ao custo variável médio (CVMe)

d) O comportamento racional do produtor dependerá de se saber se o preço, embora sendo inferior ao CTMe é, ou não, superior ao custo fixo médio (CFMe).

68. Numa empresa competitiva a funcionar, no curto-prazo, com uma função de produção de rendimentos variáveis:

a) A produtividade marginal é decrescente para qualquer que seja a quantidade produzida

b) De início os custos diminuem mas depois vão aumentar cada vez mais rapidamente c) Os rendimentos crescentes compensam os rendimentos decrescentes

d) Nenhuma das restantes alternativas está correcta

69. Um produtor ser um price taker significa que

a) estabelece para cada consumidor o máximo que este se encontra disposto a pagar pelo produto

b) estabelece o preço a partir da curva de custos total c) nenhuma das restantes afirmações são verdadeiras

d) é obrigado a fixar o preço de equilíbrio que resulta das curvas de oferta e procura de mercado

70. Considere uma situação de concorrência perfeita. Se o custo marginal é 10 e o custo total médio é 100, então podemos ter a certeza que :

a) o custo marginal está a subir b) o custo médio total está a subir

(24)

c) o custo médio total está a descer d) o custo marginal está a descer

71. Considere, numa situação de concorrência perfeita, uma curva de oferta linear com inclinação igual a 4. Diga que tipo de elasticidade-preço da oferta existe, sabendo que, quando a quantidade procurada é 80 u.f,. o preço é 320 u.m/u.f.

a) Inelástica

b) Elasticidade unitária c) Elástica

d) A informação fornecida não permite determinar a resposta correcta

72. Em concorrência perfeita, a empresa racional no curto prazo tem o prejuízo máximo quando:

a) não produz ou produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo fixo médio b) não produz ou produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo variável

médio mínimo

c) produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo total médio d) nenhuma das outras alíneas

73. O irlandês Nic o'Teen, fumador inveterado, acaba de ler no jornal que o governo da República da Irlanda se prepara para introduzir um imposto de 20 cêntimos sobre cada maço de cigarros. 'Diacho!', pensa Nic, 'lá vou ter de pagar mais 20 cêntimos por cada maço que comprar'. Admitindo que o mercado de maços de cigarros funciona em concorrência perfeita, o que pensa sobre o pessimismo de Nic ?

a) é justificado, sobretudo se a curva de oferta de maços de cigarros for muito inclinada (quase vertical)

(25)

efeito multiplicador dos impostos

d) é exagerado: desde que a curva da procura e da oferta não sejam nem verticais nem horizontais, o aumento de preço induzido pelo imposto será inferior a 20 cêntimos

74. Considere uma exploração agrícola de tipo familiar, em que o terreno é propriedade da família e o recurso a mão de obra externa (isto é, a quem é necessário pagar um salário) ocorre apenas na época das colheitas. Qual das seguintes afirmações melhor se adequa à situação descrita ?

a) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser superior ao lucro económico b) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser inferior ao lucro económico c) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser igual ao lucro económico d) os custos fixos desincentivam a produção no curto prazo, mas não no longo prazo

75. Admita uma função de produção de curto prazo em que o capital é o único factor fixo e o trabalho o único factor variável. Face a um aumento do preço do capital, qual das seguintes afirmações é verdadeira ?

a) a empresa tende a substituir capital por trabalho

b) a curva de custo total médio (CTMe) e a curva de custo variável médio (CVMe) deslocam-se ambas para cima

c) a curva de oferta de curto prazo da empresa não sofre qualquer alteração d) o excedente do produtor diminui

76. O número de empresas que equilibram o mercado competitivo no longo prazo, quando são conhecidas as funções de procura de mercado e de oferta da empresa representativa, é determinado

a) igualando a oferta de mercado à procura de mercado, depois de ter deduzido o preço de equilíbrio a partir da condição: custo marginal = custo fixo médio

(26)

b) igualando a oferta de mercado à procura de mercado, depois de ter adoptado como preço de equilíbrio o custo médio mínimo

c) igualando a oferta da empresa à procura de mercado, depois de ter adoptado como preço de equilíbrio o custo médio mínimo

d) nenhuma das outras alíneas

77. Admita a seguinte função de custo de uma empresa que opera num mercado competitivo: 5

10Q 0,9Q

0,04Q

C(Q)= 3− 2+ +

em que Q representa o seu nível de produção.

a) Obtenha as curvas de custo variável, custo fixo, custo médio, custo variável médio, custo fixo médio e custo marginal.

b) Determine a curva da oferta da empresa.

c) Supondo que no mercado prevalece o preço p = 4, determine o nível óptimo de produção e o respectivo lucro.

d) Obtenha a curva da oferta de mercado quando existem 200 empresas a operar no sector. Com p = 10, qual é a oferta de mercado?

78. As 100 empresas de um sector dividem-se, equitativamente, em duas categorias de custos totais, de acordo com as seguintes expressões:

2) (grupo 20Q 0,8Q 0,04Q ) (Q C 1) (grupo 10Q 0,8Q 0,04Q ) (Q C 2 2 2 3 2 2 2 1 2 1 3 1 1 1 + − = + − = Determine:

(27)

b) A curva de oferta do sector.

c) A quantidade e o preço de equilíbrio de mercado, admitindo a seguinte curva da

procura: D=2050-100p

79. Uma empresa em concorrência perfeita está a funcionar com uma função de custos de curto prazo do tipo CT = Q3 - 10 Q2 + 34Q + 5, vendendo o seu produto a um p = 11. Determine a quantidade para a qual o lucro é máximo e o valor desse lucro. Admitindo que o produtor em causa se comporta racionalmente, determine, também, a quantidade de produto para a qual o prejuízo é máximo e o valor desse prejuízo.

a) Se, entretanto, se verificasse uma alteração da situação inicial, obrigando o produtor a adoptar uma tecnologia com uma função de custos do tipo CT = 5Q2 – 50Q + 180, diga qual o preço que deveria vigorar no mercado para que o seu lucro fosse nulo, bem como a quantidade que a empresa produziria nessa circunstância.

b) Apesar de não se conhecer o valor do parâmetro K, é possível determinar a curva de oferta de mercado do bem X. Determine matematicamente a expressão dessa curva, evidenciando a zona de preços para a qual a oferta é positiva. Em seguida, explique, economicamente, a razão pela qual o desconhecimento do parâmetro K não influenciou a determinação daquela curva.

c) Como estamos num contexto de curto-prazo, sabe-se que a tecnologia utilizada pelos produtores acima referidos implica, neste caso, a utilização de um factor fixo e de um factor variável que é adquirido, também ele, num mercado de concorrência perfeita, a um preço dado. Determine, para um determinado produtor individual, o nível de produção do bem X a partir do qual se começa a fazer sentir a lei dos rendimentos decrescentes? Justifique, com o maior cuidado, os raciocínios e cálculos que tiver de efectuar.

(28)

80. Suponha que um produtor defronta, na produção de um determinado bem, uma função de custos de curto prazo cuja expressão analítica é:

CT = Q3/3 – 4,5Q2 + 30Q + 100

em que CT é o custo total medido em contos/mês e q é a quantidade produzida do bem, medida em u.f. bem/mês.

Suponha, adicionalmente, que o bem que esse produtor produz é transaccionado num mercado de concorrência perfeita em que o preço vigente é de 16 contos/u.f. bem.

Com esta informação, determine qual a decisão de produção deste produtor, se o seu objectivo for a maximização do lucro. Justifique economicamente os seus raciocínios e apresente todos os cálculos que efectuar.

81. Os agricultores de uma dada região produzem trigo, com base numa função de produção de curto prazo, a partir de terra (factor fixo) e de trabalho (factor variável). Os custos totais (em unidades monetárias) para produzir uma tonelada de trigo são dados pela função:

CT = Q2 + 5

Existem 100 empresas agrícolas idênticas que concorrem entre si.

a) Determine a curva de oferta de trigo de cada agricultor.

b) Determine a curva de oferta de mercado de trigo.

c) Suponha que a procura de mercado de trigo é dada por D = 200 – 50p. Qual é o preço de equilíbrio e a quantidade vendida ?

82. No mercado das camisolas de lã, que funciona em concorrência perfeita, há 1000 produtores. Desses produtores, 200 possuem uma função de custos totais igual a:

CT1 = 4 + (Q2/2)

Os outros 800 possuem uma função de custos totais igual a: CT2 = 2 + (2Q) + Q2

(29)

b) Qual a curva de oferta de mercado?

c) Qual a quantidade de camisolas de lã produzida em equilíbrio, quando o preço de mercado é 10?

83. Comente a seguinte frase: “uma empresa que iguale sempre o custo marginal ao preço

pode ter lucros ou prejuízos no curto prazo”.

84. Quando os custos variáveis médios excedem o preço de mercado, qual é o nível de produção adequado? O que é que acontecia se não existissem custos fixos?

85. Comente a seguinte afirmação: “Num mercado de concorrência perfeita, faz sentido produzir-se, mesmo quando o lucro económico desce abaixo de zero no curto prazo”.

Parte 3 — Consumidores e produtores (Capítulos 9 e 10)

86. Qual dos seguintes elementos distingue um monopolista de uma empresa em concorrência perfeita ?

a) o custo médio baixa à medida que a produção aumenta b) o preço é superior à receita marginal

c) a existência de um lucro supranormal

d) a curva da procura da indústria é negativamente inclinada e) todos os anteriores.

87. No nível óptimo de produção para o monopólio puro, a) RMg = CMg

b) p = CMg

c) p = CTMe mínimo d) p é máximo.

88. Se p = 10 no ponto da curva da procura onde a elasticidade procura preço é igual a 0,5, então RMg é

(30)

a) 5 b) 0 c) -1 d) -10.

89. Analisando o preço de venda do produto de uma empresa monopolista que defronta a curva da procura de mercado com a expressão: q = 100 + p – p2, um gestor concluiu que a empresa se encontrava a maximizar o lucro. Se o preço de venda for de 3 u.m./unidade, concorda com aquela conclusão? Justifique.

90. Um dado monopolista defronta uma curva de procura de mercado dada pela seguinte expressão: q = 100 – 2p. A sua função de custo total é dada por: CT = 2Q.

Determine o seu nível óptimo de produção e o preço de venda.

91. Um determinado monopolista opera cm uma função de custo total com a seguinte expressão: CT = 0,5Q2 e enfrenta uma curva de procura de mercado dada por: q = 120 – p.

Sabendo que o monopolista pretende maximizar o lucro, obtenha a quantidade produzida, o preço e o lucro.

92. Uma empresa monopolista defronta uma função procura de mercado p = 1000 – 2q, tem um custo marginal constante e igual a 200 e um custo fixo igual a 200.

a) Qual é a sua função de Custo Total ? b) Qual é a sua função de Receita Total ?

c) Qual a produção que lhe maximiza o lucro ? A que preço vende essa produção ?

93. Uma empresa monopolista tem uma curva da procura dada por p = 100 - q e uma curva do custo total CT = Q2 + 16. A curva do custo marginal associada è CMg = 2Q. Calcule a quantidade e o preço da empresa monopolista que maximizam o lucro. Que lucro

(31)

para as suas duas fábricas são CT1 = Q12 + 2Q1 e CT2 = Q22/2 + 4Q2, respectivamente. As curvas do custo marginal correspondentes são dadas por CMg1 = 2Q1 + 2 e CMg2 = Q2 + 4. Qual é a quantidade de produto maximizadora do lucro e como é que esta será distribuída entre as duas fábricas?

a) Em que é que as respostas à alínea anterior seriam diferentes se a curva da procura da empresa monopolista fosse antes p = 5 – q?

b) Refaça a) com a excepção de que as curvas de custo total são agora dadas por CT1 = 4Q1 e CT2 = Q22 +4 (que dão origem às curvas de custo marginal CMg1 = 2 e CMg2 = 2 Q2.

95. O oligopólio difere substancialmente de outras estruturas de mercado porque: a) Os produtores não têm controlo sobre os preços

b) Os produtores fixam o preço livremente c) O produto é diferenciado

d) As decisões de cada produtor são importantes para as outras empresas

96. Os duopolistas atingem o equilíbrio no ponto: a) de intersecção das curvas de oferta e de procura b) de intersecção das curvas de procura duopolista c) de intersecção das suas curvas de reacção d) Nenhuma das restantes alternativas está correcta

97. A empresa 1 e a empresa 2 são produtoras de automóveis. Cada uma possui a opção de produzir um carro grande ou um carro pequeno. Os resultados para cada uma das quatro combinações possíveis de alternativas encontram-se representados na seguinte matriz:

(32)

Empresa 1

Carro grande Carro pequeno Π1 = 400 Π1 = 800 Carro grande Π2 = 400 Π2 = 1000 Π1 = 1000 Π1 = 500 Empresa 2 Carro pequeno Π2 = 800 Π2 = 500

Cada empresa deve fazer a sua escolha sem ter conhecimento do que é que a outra escolheu.

a) Alguma das empresas possui uma estratégia dominante?

b) Existem dois equilíbrios de Nash neste jogo. Identifique-os.

c) Suponha agora que a empresa 1 tem de se decidir primeiro e sabe que a empresa 2 terá acesso aos resultados desta escolha antes de decidir que tipo de carro é que vai construir. Determine o equilíbrio de Nash para este jogo.

98. O Governo anunciou o seu plano de licenciar duas empresas para servirem um mercado cuja curva da procura é dada por p = 100 – q. A tecnologia permite que cada uma produza uma determinada quantidade de produto com o custo zero, mas a partir do momento em que esteja escolhido o nível de produção, este não pede ser alterado

a) Qual é o máximo que estaria disposto a pagar por uma destas licenças se soubesse que poderia escolher o nível de produção em primeiro lugar (admitindo que a sua opção seria observada pela empresa rival)?

b) Quanto é que a sua rival estaria disposta a pagar pelo direito de escolher em segundo lugar?

(33)

cooperação partilhando o mercado e ganhando lucros de monopólio no valor de 100.000 u.m/ano cada, durante vários anos. O dentista B está a pensar reduzir o seu preço e estima que, se A mantiver o seu preço, irá ganhar 150.000 u.m./ano, embora os ganhos de A baixem para 25.000 u.m./ano. Existe também a possibilidade de A competir com B, sendo o resultado da guerra de preços uma redução nos ganhos de cada um para 40.000 u.m./ano.

a) Represente este mercado como um jogo do dilema do prisioneiro.

b) Explique porque é que o equilíbrio pode ser alcançado quando ambos os dentistas concorrem entre si.

Parte 4 — Mercado de factores de produção (Capítulo 11)

100. Uma comissão de reboques de estrada encontra-se a planear a localização de garagens para camiões de reboque ao longo de uma auto-estrada circular de 100 Km. Cada garagem tem um custo fixo de 5000 ECU’s. Os trabalhos de reboque são idênticos ao longo de qualquer ponto da auto-estrada e o custo do reboque por Km é de 50 ECU’s. Se existissem 5000 trabalhos de reboque por dia, que número de garagens minimizaria a soma dos custos fixos e dos custos de reboque?

101. Considere uma empresa que produz um produto XYZ , através do uso de dois factores de produção, capital (K) e trabalho (L).

Suponha que, no curto prazo, o capital é fixo.

A empresa vende toda a sua produção num mercado concorrencial ao preço de 28000$ por unidade, e pode utilizar toda a quantidade de trabalho que quiser a um dado salário de 168000$ por trabalhador / mês.

Considere igualmente a seguinte informação sobre a empresa:

L - Nº trabalhad. 40 80 120 PMg L 8 6 4

(34)

a) Represente a curva do custo marginal do trabalho e explique o seu declive negativo. b) Represente a curva do MRP (Valor do Produto Marginal) do factor trabalho.

c) Quantas unidades de trabalho deve a firma utilizar?

102. Considere uma empresa que produz um dado produto com a seguinte função de produção Q (K,L) = 3 K L2 .

Suponha que, no curto prazo, o capital é fixo ( K=4) e que o produto é vendido num mercado concorrencial ao preço unitário de 2 u.m..

Sabendo que o salário vigente no mercado é de 180 u.m., determine o número de trabalhadores que a empresa deve utilizar.

103. Num conhecido clube desportivo foram estipulados salários para os treinadores das equipas masculina e feminina de andebol segundo uma regra que permitiu que o treinador da equipa masculina venha a ganhar um salário mais elevado que o treinador da equipa feminina.

Que aspectos do mercado de trabalho podem explicar porque razão treinadores com talento e experiência competitiva semelhantes sejam pagos a níveis diferentes?

104. Suponha que o produto marginal físico é de 10/L. Se uma empresa vender o seu produto num mercado concorrencial a um preço de 8 u.m. e se o salário for de 5 u.m. por unidade de trabalho, que quantidade de trabalho (L) é que a empresa contrata?

a) 4 unidades de trabalho. b) 6,25 unidades de trabalho. c) 10 unidades de trabalho. d) 16 unidades de trabalho.

105. No L.P., a procura de trabalho é mais elástica do que no C.P.. Isto é assim porque no L.P., à medida que a taxa de salário aumenta,

(35)

106. Se o mercado de um determinado tipo de trabalho for perfeitamente concorrencial, a oferta de trabalho dirigida a uma empresa é:

a) a oferta de mercado. b) horizontal.

c) vertical. d) inexistente.

107. Em qual das situações será maior a quantidade de trabalho empregue, para uma dada função de produção?

a) Mercado de factores e mercado de produto em concorrência perfeita

b) Mercado de factores em concorrência perfeita e mercado de produto em concorrência imperfeita.

c) Mercado de factores em concorrência imperfeita e mercado de produto em concorrência perfeita.

d) Mercado de factores e mercado de produto em concorrência imperfeita.

108. Em qual das situações será menor a quantidade de trabalho empregue, para uma dada função de produção?

a) Mercado de factores e mercado de produto em concorrência perfeita

b) Mercado de factores em concorrência perfeita e mercado de produto em concorrência imperfeita.

c) Mercado de factores em concorrência imperfeita e mercado de produto em concorrência perfeita.

Referências

Documentos relacionados

concentrações plasmáticas após administração ocular tópica de olopatadina são 50 a 200 vezes inferiores às obtidas após doses orais bem toleradas, não se prevê que

[r]

Assim como fazem suas almas neste momento, no recolhimento do coração e no vazio, preparem- se para o oferecimento, a fim de que tudo o que passará aqui, assim como tudo o que

Entretanto, estudos realizados pelo grupo dos autores (2, 3) indicam que o uso do sol de sílica como agente ligante para concretos refratários ainda deve ser adaptado, uma vez que

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – para atuar na adaptação de conteúdos das áreas de conhecimento Ciências da Natureza (Física ou Química), Matemática e

• em relação à hipermetilação do gene da E-caderina, a sobrevida livre de doença em cinco e dez anos foi semelhante para os grupos CV e CEC-pN0 e apresentou menores valores para

As duas regras – que o preço deve ser igual ao custo marginal na zona crescente da curva do custo marginal e que o preço deve exceder o valor mínimo da curva de custo variável

Lembrando que a curva de oferta de longo prazo da firma é igual a curva de custo marginal no trecho acima da curva de custo médio mínimo, quando os preços são altos o suficiente