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BPI Brasil Valor DIVERSIFICAÇÃO. Fundo Especial de Investimento Aberto de Acções Brasileiras. Tipo de Fundo: Data de Início: 13 de Outubro de 2010

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BPI Brasil Valor

DIVERSIFICAÇÃO

Tipo de Fundo: Fundo Especial de Investimento Aberto de Acções Brasileiras

Data de Início: 13 de Outubro de 2010

Objectivo: O objectivo principal do OEI é proporcionar aos seus participantes

o acesso a uma carteira de acções, Brazilian Depositary Receipts (certificados representativos de valores mobiliários de emissão de Sociedades abertas ou equiparadas com sede no exterior, emitidos por uma instituição depositária no Brasil), obrigações com direito de subscrição de acções, obrigações convertíveis em acções, warrants e qualquer outro tipo de valor que confira o direito de subscrição de acções, seja convertível em acções ou tenha a remuneração indexada a acções emitidas por sociedades brasileiras, bem como de sociedades cuja actividade principal seja desenvolvida no Brasil.

Política de Distribuição de Rendimentos: Fundo de capitalização

Banco Depositário: Banco BPI, S.A.

Locais de Comercialização: Banco Português de Investimento, S.A.; Banco BPI, S.A..

Canais Alternativos de Comercialização à Distância:

Internet – www.bpionline.pt; www.bpinet.pt.; www.bancobest.pt; Telefone - BPI Directo (800 200 500)

O Fundo terminou o ano de 2013 com um património sob gestão de 3.3 milhões de Euros, resultando num decréscimo de 0.9 milhões de Euros (21% dos activos sob gestão) face ao património de Junho, devido ao efeito conjugado de resgates líquidos de subscrições e desvalorização do património. No acumulado do ano, o Fundo obteve uma rentabilidade líquida de -22.4%, que inclui a desvalorização do Real em relação ao Euro, que no mesmo período se cifrou em 17.0%.

No 2º semestre de 2013 a economia brasileira voltou a não dar sinais consistentes de retoma, mantendo-se a fraqueza da indústria e do investimento, e também com sinais evidentes da desaceleração do consumo privado. Esta conjuntura interna foi ainda potenciada pelo abrandamento da economia chinesa, que influencia o Brasil, nomeadamente pelo preço das matérias-primas. Pelo lado positivo, a taxa de desemprego manteve-se em níveis mínimos históricos, abaixo de 6%.

Outros temas que pressionaram igualmente o desempenho económico foram o sentimento relativo às contas fiscais do Estado a deteriorar-se, com a trajectória do saldo primário (antes de juros) abaixo do objectivo do Governo, não obstante incluir receitas extraordinárias, como o valor do leilão do campo petrolífero "libra", a atribuição de concessões de aeroportos e do programa "refis", que facilitou o acordo com as empresas para liquidação de dívidas fiscais, através do pagamento faseado de multas, com perdão de parte dos juros acumulados. Neste contexto, e numa apreciação ao quadro macroeconómico do Brasil, as principais agências internacionais de rating reduziram o outlook do risco soberano, de neutral para negativo, justificando no baixo crescimento económico e na tendência negativa das contas públicas.

A inflação tem sido outra frente de preocupação para os decisores económicos, visto manter-se em valores perto do limite superior de 6.5% da banda fixada pelo Banco Central do Brasil. Neste contexto, o Banco Central manteve o ciclo de subida da taxa Selic, que começou o 2ºsemestre em 8.00% (de um mínimo de 7.25% até Abril) e acabou o ano em 10%, após várias subidas de 0.5%. O último relatório da inflação do Banco Central concluiu que esta variável se vai manter pressionada por um prazo relativamente alargado, indiciando que o ciclo de subida não terá acabado.

O mercado accionista, medido pelo índice Bovespa 100, registou uma queda de 19.6% no acumulado do ano, em Euros. Na carteira, os sectores com maior peso são: financeiro, com 28.7% do total, destacando-se a seguradora BB Seguridade, do Grupo do Banco do Brasil, resultante de um IPO no 2º trimestre do ano, a ocupar a maior posição em carteira, com 13.3%, atendendo ao elevado potencial de crescimento do "cross-selling" de seguros na rede de agências do seu maior accionista e ainda o Banco Itaú, com 9.4%; sector de bens de consumo não cíclico, a somar 25.5%, destacando-se a posição de 5.6% na maior empresa de bebidas da America Latina, a Ambev, participada Inbev, a maior empresa, com sede na Bélgica, do sector a nível mundial; sector de matérias- primas, que representa 23.4% da carteira, sendo de destacar a posição na Vale, a maior produtora de minério de ferro do mundo e a pesar 6.1%; sector de bens de consumo cíclico, com 10.6%, tendo a posição principal na empresa de confecções Guararapes, com 5.1%. Os sectores menos representados são o industrial, utilities e comunicações.

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Para a gestão do fundo, o BPI conta com a assessoria especializada do Banco Itaú, uma das mais credenciadas instituições financeiras brasileiras.

Distribuição dos activos do fundo em 30.06.2012 Ac ç õ e s (94%) Liquide z (6%) Distribuição S ectorial 30.06.2012 C o ns um o c íc lic o (14%) Ene rgia (13%) Liquide z (6%) C o ns um o nã o -c í-c li-c o (6%) C o m unic a ç õ e s (3%) Distribuição dos activos do Fundo em

31.12.2012 Ac ç õ e s (92%) Liquide z (8%) Distribuição S ectorial 31.12.2012 F ina nc e iro (39%) C o ns um o c íc lic o (21%) M a té ria s -prim a s (16%) Ene rgia (15%) Liquide z (8%) Indus tria is (4%) C o m unic a ç õ e s (4%) Distribuição dos activos do Fundo em

31.12.2012 Ac ç õ e s (92%) Liquide z (8%) Distribuição Sectorial 31.12.2012 F ina nc e iro (39%) C o ns um o c íc lic o (21%) M a té ria s -prim a s (16%) Ene rgia (15%) Liquide z (8%) Indus tria is (4%) C o m unic a ç õ e s (4%) Utilitie s (2%) Distribuição dos activos do Fundo em

31.12.2012 Ac ç õ e s (92%) Liquide z (8%) Distribuição Sectorial 31.12.2012 F ina nc e iro (39%) C o ns um o c íc lic o (21%) M a té ria s -prim a s (16%) Ene rgia (15%) Liquide z (8%) Indus tria is (4%) C o m unic a ç õ e s (4%) Utilitie s (2%) Distribuição dos activos do Fundo em

30.06.2013 Ac ç õ e s (84%) Liquide z (16%) Distribuição Sectorial 30.06.2013 F ina nc e iro (28%) C o ns um o c íc lic o (38%) M a té ria s -prim a s (9%) Ene rgia (4%) C o ns um o nã o c íc lic o (7%) Indus tria is (3%) C o m unic a ç õ e s (11%) Utilitie s (1%) Distribuição dos activos do Fundo em

31.12.2013 Ac ç õ e s (94%) Liquide z (6%) Distribuição Sectorial 31.12.2013 F ina nc e iro (29%) C o ns um o nã o c íc lic o (26%) M a té ria s -prim a s (23%) C o ns um o c íc lic o (11%) Ene rgia (4%) C o m unic a ç õ e s (3%) Utilitie s (3%) Indus tria is (1%)

Principais Títulos em Carteira Acções

BB SEGURIDADE PARTICIPAÇOES, SA 13.3%

ITAU UNIBANCO HOLDING 9.4%

VALE SA - PREF A 6.1%

AMBEV SA 5.6%

GUARARAPES CONFECÇÕES, SA 5.6%

Condições de Investimento em 31.12.2013

Subscrição Inicial 1.000 euros Pré-aviso de reembolso 5 dias úteis Entregas Adicionais 25.00 euros

Comissões

Subscrição 0% Gestão 2.225%

Resgate <180 dias 1% Depositário 0.025%

180-360 dias 0.5%

> 360 dias 0%

O Fundo investe nos mercados indicados na Política de Investimentos constante nos prospectos do mesmo, tendo para tal uma equipa de trading direccionada para a best execution das suas ordens, bem como a negociação das taxas mais baixas desses mercados.

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EVOLUÇÃO DO HISTÓRICO DOS RESULTADOS DO OIC NOS ÚLTIMOS 3 ANOS

2011 -34.50% 32.01% 7

2012 3.10% 20.89% 6

2013 -22.42% 20.58% 6

CLASSE DE RISCO ANOS RENDIBILIDADE RISCO

EVOLUÇÃO DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO

2.00 3.00 4.00 5.00 Ou t-1 0 Dez -10 F ev-11 Ab r-1 1 Ju n-11 Ag o-1 1 Ou t-1 1 Dez -11 F ev-12 Ab r-1 2 Ju n-12 Ag o-1 2 Ou t-1 2 Dez -12 F ev-13 Ab r-1 3 Ju n-13 Ag o-1 3 Ou t-1 3 Dez -13-35.0% -30.0% -25.0% -20.0% -15.0% -10.0% -5.0% 0.0% 5.0% 2011 201 2 201 3 RENDIBILIDADE ANUAL

Advertência: Os dados que serviram de base no apuramento dos riscos e da rendibilidade histórica são factos

passados e, como tal, poderão não se verificar no futuro. O valor das unidades de participação pode aumentar ou

diminuir em função do nível de risco, que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

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Movimentos de unidades de participação

2013

UP em circulação no início do período 1,640,906

UP emitidas em 2013 108,937

UP resgatadas em 2013 468,264

UP em circulação no final do período 1,281,580

Rentabilidades anualizadas a 31-12-2013

1 Ano -22.4%

3 Anos -19.4%

Desde o inicio -18.6%

Evolução da unidade de participação

Mês Valor* Janeiro 3.3017 Fevereiro 3.3795 Março 3.3022 Abril 3.2264 Maio 3.0611 Junho 2.7181 Julho 2.6016 Agosto 2.5666 Setembro 2.7306 Outubro 2.8608 Novembro 2.7077 Dezembro 2.5732

*Valores da Unidade de Participação no final de cada mês, em euros

Evolução do Fundo nos últimos 4 anos

2010 2011 2012 2013

Valor líquido global * 9,367 6,454 5,443 3,298 Valor da UP 4.91202 3.21725 3.31706 2.57322 Número de UP 1,906,858 2,006,159 1,640,906 1,281,580 *(Milhares de euros)

Evolução do activo do Fundo nos últimos 4 anos

0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000 8,000 9,000 10,000 2010 2011 2012 2013 M.e.

Evolução do valor da unidade de participação em 2013 2.50 2.60 2.70 2.80 2.90 3.00 3.10 3.20 3.30 3.40

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

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2013 2012

Código ACTIVO Notas Bruto Mv mv / P Líquido Líquido Código CAPITAL DO OIA E PASSIVO Notas 2013 2012

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIA

22 Acções 3, 5 e 13 2,951,293 229,500 (78,820) 3,101,973 5,025,223 61 Unidades de participação 1 6,407,904 8,204,530

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 2,951,293 229,500 (78,820) 3,101,973 5,025,223 62 Variações patrimoniais 1 1,882,632 1,090,017

64 Resultados transitados 1 (3,851,561) (4,013,625)

TERCEIROS 66 Resultado líquido do exercício 1 (1,141,191) 162,064

411+…+418 Contas de devedores 17 72,266 - - 72,266 12,428 TOTAL DO CAPITAL DO OIA 3,297,784 5,442,986

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 72,266 - - 72,266 12,428

48 PROVISÕES ACUMULADAS

DISPONIBILIDADES 481 Provisões para encargos 7 23,701

-12 Depósitos à ordem 3 258,357 - - 258,357 436,554 TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS 23,701

-TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 258,357 - - 258,357 436,554

TERCEIROS

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 421 Resgates a pagar aos participantes 19 60,920 1,000

51 Outros acréscimos e diferimentos 18 2 - - 2 - 423 Comissões a pagar 19 6,587 10,518

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 2 - - 2 - 424+...+429 Outras contas de credores 19 43,406 19,501

TOTAL DOS VALORES A PAGAR 110,913 31,019

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

58 Outros acréscimos e diferimentos 20 200 200

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 200 200

TOTAL DO ACTIVO 3,281,918 229,500 (78,820) 3,432,598 5,474,205 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 3,432,598 5,474,205

Número total de unidades de participação em circulação 1 1,281,580 1,640,906 Valor unitário da unidade de participação 1 2.57322 3.31706

Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões.

BPI BRASIL VALOR ORGANISMO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(Montantes expressos em Euros)

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Código CUSTOS E PERDAS Notas 2013 2012 Código PROVEITOS E GANHOS Nota 2013 2012

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados

711+718 De operações correntes - 32 811+814+817+818 Outros, de operações correntes 5 15 214

Comissões e taxas Rendimento de títulos e outros activos

722+723 Da carteira de títulos e outros activos 5 18,141 15,085 822+...+824/5 Da carteira de títulos e outros activos 5 110,952 204,568

724+...+728 Outras, de operações correntes 5 e 15 101,515 142,362 Ganhos em operações financeiras

Perdas em operações financeiras 832+833 Na carteira de títulos e outros activos 5 10,234,442 16,182,137

732+733 Na carteira de títulos e outros activos 5 11,178,326 15,987,905 839 Em operações extrapatrimoniais 5 541,304 374,095

739 Em operações extrapatrimoniais 5 683,220 411,545 Reposição e anulação de provisões

Impostos 851 Provisões para encargos 7 228,070

-7411+7421 Impostos sobre o rendimento 9 22,275 41,056 87 Outros proveitos e ganhos correntes 2 271

-7412+7422 Impostos indirectos 9 710 600 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 11,115,054 16,761,014

Provisões do exercício

751 Provisões para encargos 7 251,771 - 66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (se < 0) 1,141,191

-77 Outros custos e perdas correntes 15 287 365

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 12,256,245 16,598,950 66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (se > 0) - 162,064

TOTAL 12,256,245 16,761,014 TOTAL 12,256,245 16,761,014

(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da carteira de títulos e outros activos (851,073) 383,715 D - C Resultados eventuais - -8x9 - 7x9 Resultados das operações extrapatrimoniais (141,916) (37,450) B + D - A - C + 74 Resultados antes de imposto sobre o rendimento (1,118,206) 203,720

B - A Resultados correntes (1,141,191) 162,064 B + D - A - C Resultado líquido do exercício (1,141,191) 162,064

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013. BPI BRASIL VALOR ORGANISMO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

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BPI BRASIL VALOR ORGANISMO DE INVESTIMENTO COLECTIVO

2013 2012

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIA Recebimentos:

Subscrições de unidades de participação 317,563 1,064,130

Comissão de resgate 271

-Pagamentos:

Resgates de unidades de participação (1,261,652) (2,250,722)

Fluxo das operações sobre as unidades do OIA (943,818) (1,186,592)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos:

Venda de títulos e outros activos 9,355,104 7,523,648

Rendimento de títulos e outros activos 120,176 194,074

Pagamentos:

Compra de títulos e outros activos (8,416,272) (6,437,706)

Comissões de corretagem (18,037) (15,409)

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 1,040,971 1,264,607

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos:

Operações cambiais 2,688 2,007

Comissões em contratos de opções - 13

Outros recebimentos em operações a prazo e de divisas 378,854 272,707 Pagamentos:

Operações cambiais (3,507) (3,366)

Outros pagamentos em operações a prazo e de divisas (519,303) (308,838)

Fluxo das operações a prazo e de divisas (141,268) (37,477)

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 17 237

Pagamentos:

Comissão de gestão (101,809) (140,506)

Comissão de depósito (1,144) (1,579)

Juros devedores de depósitos bancários - (32)

Impostos e taxas (30,752) (60,751)

Outros pagamentos correntes (394) (526)

Fluxo das operações de gestão corrente (134,082) (203,157)

Saldo dos fluxos de caixa do período (178,197) (162,619)

Disponibilidades no início do período 436,554 599,173

Disponibilidades no fim do período 258,357 436,554

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(11)

BPI BRASIL VALOR OGANISMO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do BPI Brasil Valor Organismo de Investimento Alternativo (OIA) foi autorizada por

deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de 1 de Setembro de 2010, tendo iniciado a sua actividade em 13 de Outubro de 2010. É um organismo especial de

investimento aberto, constituído por tempo indeterminado, e tem como principal objectivo a gestão de uma carteira de acções e activos equiparados, designadamente Brazilian Depositary Receipts (BDRs)

(certificados de depósito emitidos por instituições brasileiras que representam valores mobiliários emitidos por companhias cotadas com sede no exterior), obrigações com direito de subscrição de acções,

obrigações convertíveis em acções, warrants e qualquer outro tipo de valor que confira o direito de subscrição de acções, seja convertível em acções ou tenha remuneração indexada a acções, emitidos por sociedades brasileiras, bem como por sociedades cuja actividade principal seja desenvolvida no Brasil. O OIA é administrado, gerido e representado pela BPI Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Sociedade Gestora). Por outro lado, a Sociedade Gestora subcontrata o Itáu Unibanco, S.A. no âmbito de serviços de gestão de carteira, que se consubstanciam essencialmente na escolha dos activos que compõem o património do OIA. As funções de banco depositário são exercidas pelo Banco BPI, S.A..

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

1. CAPITAL DO OIA

O capital do OIA está formalizado através de unidades de participação desmaterializadas, em regime de co-propriedade aberto aos participantes titulares de cada uma das unidades, com um valor inicial de subscrição de cinco Euros cada. O valor de subscrição e de resgate das unidades de participação é calculado com base no valor do capital do OIA por unidade de participação, no dia em que são subscritas ou em que é solicitado o seu resgate, respectivamente.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, o movimento ocorrido no capital do OIA foi o seguinte:

Resultado

Saldo em Transfe- líquido do Saldo em

31.12.2012 Subscrições Resgates -rências Outros exercício 31.12.2013 (Nota 2) (Nota 2)

Valor base 8.204.530 544.685 (2.341.315) - 4 - 6.407.904 Diferença para o valor base 1.090.017 (227.122) 1.019.743 - (6) - 1.882.632 Resultados acumulados (4.013.625) - - 162.064 - - (3.851.561) Resultado líquido do exercício 162.064 - - (162.064) - (1.141.191) (1.141.191) 5.442.986 317.563 (1.321.572) - (2) (1.141.191) 3.297.784 Número de unidades de

participação 1.640.906 108.937 (468.263) - - - 1.281.580

Valor da unidade de participação 3,31706 2,91511 2,82229 - - - 2,57322

Em 31 de Dezembro de 2013, existiam 23.797 unidades de participação com pedidos de resgate em curso.

(12)

BPI BRASIL VALOR OGANISMO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

O valor líquido global do OIA, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada trimestre dos exercícios de 2011 a 2013 foram os seguintes:

Valor Líquido Valor da Unidade Número de U.P.'s

Ano Meses Global do OIA de Participação em circulação

2013 Março 5.240.017 3,30217 1.586.842 Junho 4.159.989 2,71806 1.530.499 Setembro 3.790.453 2,73062 1.388.127 Dezembro 3.297.784 2,57322 1.281.580 2012 Março 7.212.098 3,55596 2.028.171 Junho 5.456.170 2,95926 1.843.762 Setembro 5.839.010 3,27319 1.783.892 Dezembro 5.442.986 3,31706 1.640.906 2011 Março 11.735.135 4,53135 2.589.768 Junho 10.865.401 4,25485 2.553.650 Setembro 6.828.288 3,14223 2.173.069 Dezembro 6.454.320 3,21725 2.006.159

Em 31 de Dezembro de 2013, os participantes do OIA podem agrupar-se de acordo com os seguintes escalões: Intervalos Nº Até 0,5% 591 Entre 0,5% e 2% 25 Entre 2% e 5% 5 Entre 5% e 10% 1 Total 622 2. VOLUME DE TRANSACÇÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, as transacções de valores mobiliários efectuadas pelo OIA tiveram a seguinte composição:

Descrição Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2)

Bolsa Fora de bolsa Bolsa Fora de bolsa Bolsa Fora de bolsa

Acções 8.444.774 - 9.423.024 - 17.867.798 -Direitos - - 405 - 405 -Total 8.444.774 - 9.423.429 - 17.868.203

(13)

BPI BRASIL VALOR OGANISMO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, foram reconhecidas as seguintes comissões de subscrição e resgate:

Comissões

Sociedade

Valor Gestora OIA

(Nota 1)

Subscrições 317.563 - -

Resgates 1.321.572 2.062 271

A partir de 1 de Novembro de 2013, as comissões de subscrição e de resgate passaram a ser receitas do OIA, conforme previsto no novo Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo. Até 31 de Outubro de 2013, as comissões de subscrição e de resgate revertiam a favor da Sociedade Gestora.

3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES

Em 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

Preço de Mais Menos Valor da Descrição dos títulos aquisição valias valias carteira

(Nota 5) (Nota 5) 1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

Mercado de Cotações Oficiais de Bolsa de Valores de Estado Não Membro da UE Acções

BB SEGURIDADE PARTICIPAÇOES, SA 346.135 91.580 - 437.715

ITAU UNIBANCO HOLDING 309.783 - (960) 308.823

VALE SA - PREF A 199.917 2.033 - 201.950

AMBEV SA 172.525 13.563 - 186.088

GUARARAPES CONFECCOES SA . 149.210 34.514 - 183.724

SER EDUCACIONAL, SA 142.103 32.675 - 174.778

KLABIN SA - PREF 177.127 - (9.275) 167.852

PETROBRAS - PETROLEO BRASIL.-ORD. 186.016 - (33.361) 152.655

GERDAU S.A. -PREF. 129.160 8.772 - 137.932

USINAS SIDER MINAS GER PF A 118.145 14.463 - 132.608

QUALICORP SA. 109.913 6.123 - 116.036

BRF SA. 113.734 - (10.929) 102.805

SARAIVA SA LIVREIROS - PREF. 94.589 - (8.490) 86.099

KROTON EDUCACIONAL SA 66.110 15.626 - 81.736

SUZANO PAPEL E CELULO-PREF A 71.378 2.653 - 74.031

SMILES, SA 72.617 - (807) 71.810

ANHANGUERA EDUCACIONAL PART. 66.169 3.354 - 69.523

BM&F BOVESPA 78.088 - (8.827) 69.261

ESTACIO PARTICIPACOES SA. 67.038 1.618 - 68.656

BANCO DO BRASIL 73.862 - (5.702) 68.160

LIGHT SA 66.158 1.636 - 67.794

CIA HERING 66.306 - (221) 66.085

CPFL ENERGIA SA 40.536 890 - 41.426

ITAUSA - INVESTIMENTOS ITAU - PR 34.674 - (248) 34.426

2.951.293 229.500 (78.820) 3.101.973

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 foi o seguinte:

Saldo Saldo

inicial Aumentos Reduções final

Depósitos à ordem 436.554 - ( 178.197 ) 258.357

====== === ====== ======

Em 31 de Dezembro de 2013, os depósitos à ordem apresentam a seguinte composição por moeda: Moeda BRL 170.496 USD 79.000 EUR 8.861 --- 258.357 ====== Em 31 de Dezembro de 2013, os depósitos à ordem denominados em Euros venciam juros à taxa média anual líquida de 0,064%.

4. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIA, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, no âmbito das competências que lhe estão atribuídas através do Decreto-Lei nº 63-A/2013, de 10 de Maio, o qual aprova o novo Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, com entrada em vigor após 10 de Setembro de 2014, tendo revogado o Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIA regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

Os juros de aplicações são registados pelo montante bruto na rubrica “Juros e proveitos equiparados”, sendo o respectivo imposto reflectido na rubrica “Impostos”.

b) Carteira de títulos

As compras de títulos são registadas na data da transacção pelo seu valor efectivo de aquisição. Os valores mobiliários em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo com as seguintes regras:

i) Os activos da carteira do OIA são valorizados diariamente a preços de mercado, de acordo com as regras referidas nas alíneas seguintes. O momento de referência da valorização ocorre pelas 17 horas de Lisboa para a generalidade dos instrumentos financeiros (valores mobiliários, mercado monetário, exchange-traded fund (ETF’s) e derivados) e pelas 22 horas de Lisboa para unidades de participação, acções, ETF’s, instrumentos financeiros derivados sob acções e/ou índices de acções admitidos à negociação no continente americano;

ii) Os valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados são valorizados diariamente com base na última cotação disponível no momento de

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIA. Caso não exista cotação nesse dia ou cujas cotações não sejam consideradas pela Sociedade Gestora como representativas do seu presumível valor de realização, utiliza-se a última cotação de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores; e iii) As acções não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados, são

valorizadas com base em valores de oferta de compra, difundidos por um market maker da sua escolha, disponibilizados para o momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIA.

As mais e menos-valias apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas “Ganhos ou Perdas em operações financeiras”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

Os dividendos são registados quando atribuídos na rubrica “Rendimento de títulos e outros activos” da demonstração dos resultados.

Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. c) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor do capital do OIA pelo número de unidades de participação em circulação. O capital do OIA corresponde ao somatório das rubricas unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate e o valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate. A diferença apurada é repartida entre a fracção imputável a exercícios anteriores e a parte atribuível ao exercício. d) Comissão de subscrição

O OIA está isento de comissão de subscrição. e) Comissão de resgate

Conforme referido na Nota 2, a partir de Novembro de 2013, a comissão de resgate passou a ser uma receita do OIA.

A comissão de resgate é calculada em função do período de permanência da aplicação nos termos a seguir indicados:

- 1% para períodos de permanência até 180 dias;

- 0,5% para períodos de permanência de 181 a 360 dias, e - 0% para períodos de permanência superiores a 360 dias.

Para efeito de apuramento do valor da comissão de resgate é utilizado o critério FIFO, sendo resgatadas as unidades de participação que tiverem sido subscritas há mais tempo.

f) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIA. De acordo com o regulamento de gestão do OIA, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 2,225% ao capital do OIA, sendo a sua

liquidação efectuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.

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g) Comissão de depósito

A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIA, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,025% ao capital do OIA, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.

h) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do OIA, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do OIA no final de cada mês e é registada na rubrica “Comissões e taxas”.

A taxa mensal aplicável ao OIA é de 0,03‰, com um limite mensal mínimo e máximo de 200 Euros e 20.000 Euros, respectivamente.

i) Operações em moeda estrangeira

Os activos e passivos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base no câmbio indicativo para as operações à vista (“fixing”) divulgado pelo Banco de Portugal na data de encerramento do balanço. Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação cambial são registados como proveitos e custos do exercício, respectivamente.

j) Impostos

Em conformidade com o artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário em território português são tributados como se de pessoas singulares se tratassem, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

Juros

A partir de 1 de Janeiro de 2013, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são tributados por retenção na fonte à taxa de 28% (25% ou 26,5% consoante o seu vencimento tenha ocorrido entre 1 de Janeiro e 29 de Outubro de 2012 ou entre 30 de Outubro e 31 de Dezembro de 2012, respectivamente). Adicionalmente, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros são tributados autonomamente à taxa de 20% e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 25%.

Mais valias

A partir de 1 de Janeiro de 2013, as mais-valias realizadas em acções, obtidas em território português ou fora dele, são tributadas autonomamente à taxa de 25% (21,5% durante o ano de 2012) sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano. Até 31 de Dezembro de 2012, o saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultante da alienação de acções detidas há mais de um ano estava excluído de tributação.

Dividendos

Os dividendos recebidos de empresas nacionais são tributados à taxa de 28% (25% ou 26,5% consoante o seu pagamento tenha ocorrido entre 1 de Janeiro e 29 de Outubro de 2012 ou entre 30 de Outubro e 31 de Dezembro de 2012, respectivamente).

Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras são tributados em 20% sobre o respectivo valor ilíquido. Ao imposto devido sobre esses rendimentos pode ser deduzido um crédito de imposto correspondente ao imposto pago no estrangeiro relativamente aos rendimentos em causa. Existindo uma convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal e o país onde os rendimentos são obtidos que não exclua os fundos de investimento, o crédito de imposto não pode exceder o imposto pago nesse país nos termos previstos pela convenção.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

Comissões

As comissões de subscrição e resgate são sujeitas a tributação, à taxa de 25%. Impostos diferidos

No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do fim da isenção de tributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de Investimento Mobiliário em acções detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no dia 7 de Fevereiro de 2013 a obrigatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de Abril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013, independentemente da existência, ou não, de mais ou menos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente às mais-valias potenciais líquidas geradas até 31 de Março de 2013, o respectivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com mais-valias potenciais líquidas geradas após 1 de Abril de 2013, o OIA passou a registar impostos diferidos passivos sobre aquelas mais-valias assumindo a compensação de mais e menos valias potenciais. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas “Provisões do exercício – Provisões para encargos” ou “Reposição e anulação de provisões – Provisões para encargos”, por contrapartida da rubrica do balanço “Provisões para encargos” (Nota 7).

5. COMPONENTES DO RESULTADO

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, as componentes do resultado do OIA apresentam o seguinte detalhe:

Ganhos de Capital Ganhos com Carácter de Juro

Natureza Mais Valias Soma Juros

Vencidos Juros Decorridos Rendimento de Títulos Soma Potenciais Efectivas (Nota 3) (Nota 18) Operações "à vista" Acções 229.500 10.004.942 10.234.442 - - 110.952 110.952 Depósitos - - - 13 2 - 15 Operações cambiais - 541.304 541.304 - - - -Total 229.500 10.546.246 10.775.746 13 2 110.952 110.967 Proveitos e ganhos 7

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

Perdas de Capital Juros e Comissões Suportados

Natureza Menos Valias Soma Soma

Potenciais Efectivas (Nota 3) (Notas 19 e 20) Operações "à vista" Acções e direitos 78.820 11.099.506 11.178.326 - - -Depósitos - - - -Operações cambiais - 683.220 683.220 - - -Comissões De gestão - - - 91.614 6.400 98.014 De depósito - - - 1.029 72 1.101 Taxa de supervisão - - - 2.200 200 2.400 Taxa de corretagem - - - 18.106 - 18.106 Outras comissões - - - 35 - 35 Total 78.820 11.782.726 11.861.546 112.981 6.672 119.656 Juros vencidos e comissões Juros e comissões decorridos Custos e perdas

7. MOVIMENTO NAS PROVISÕES

O movimento nas provisões ocorrido no exercício de 2013 foi tal como segue:

Saldo em Saldo em

31.12.2012 Aumento Redução 31.12.2013 Provisões para encargos (Nota 4) - 251.771 (228.070) 23.701

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

9. IMPOSTOS E TAXAS

Os montantes registados nesta rubrica apresentam a seguinte composição de acordo com o tipo de rendimento gerador da tributação:

2013 2012

Impostos pagos em Portugal . Impostos directos:

- Dividendos de acções estrangeiras (Nota 18) 15.433 19.501

- Comissões de resgate 68 -

- Mais valias em acções 15 108

- Juros de depósitos à ordem 4 53

--- --- 15.520 19.662 --- --- . Impostos indirectos: - Imposto do Selo 710 600 --- --- 16.230 20.262 --- ---

Impostos pagos no estrangeiro . Impostos directos:

- Dividendos de acções estrangeiras 6.755 21.394

--- ---

22.985 41.656

===== =====

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 31 de Dezembro de 2013, as posições cambiais mantidas pelo OIA podem resumir-se da seguinte forma:

A Prazo

Forward Futuros Total a Prazo

BRL 10.804.904 - - - - 10.804.904 USD 108.949 - - - - 108.949 Contravalor em Euros 3.395.830 - - - - 3.395.830 Posição Global Opções À Vista Moedas

13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES

Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição ao risco de cotações pode resumir-se da seguinte forma: Extra-patrimoniais

Futuros Opções

Acções 3.101.973 - - 3.101.973

Acções e Valores

Similares Montante Saldo

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

15. CUSTOS IMPUTADOS

Os custos imputados ao OIA durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 apresentam a seguinte composição:

Encargos Valor % VLGF

Comissão de Gestão Fixa 98.014 2,225%

Comissão de Depósito 1.101 0,025%

Taxa de Supervisão 2.400 0,055%

Custos de Auditoria 287 0,007%

TOTAL 101.802

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 2,31%

No seguimento da publicação do Regulamento da CMVM n.º 5/2013, em 9 de Setembro de 2013, e de acordo com o seu artigo 68º, a taxa global de custos passou a ser denominada taxa de encargos correntes e consiste no quociente entre a soma da comissão de gestão fixa, comissão de depósito, taxa de

supervisão, custos de auditoria e outros custos correntes, num dado período, e o seu valor líquido global médio nesse mesmo período. Adicionalmente, o cálculo da taxa de encargos correntes de um Fundo que preveja investir mais de 30% do seu valor líquido global noutros fundos inclui as taxas de encargos correntes dos fundos em que invista. Por outro lado, a taxa de encargos correntes não inclui os seguintes encargos: (i) componente variável da comissão de gestão; (ii) custos de transacção não associados à aquisição, resgate ou transferência de unidades de participação; (iii) juros suportados; e (iv) custos relacionados com a detenção de instrumentos financeiros derivados.

17. TERCEIROS - ACTIVO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

2013 2012

Operações de bolsa a regularizar 67.947 -

Dividendos a receber 4.319 12.424

Juros de depósitos à ordem - 4

--- ---

72.266 12.428

===== =====

Em 31 de Dezembro de 2013, as operações de bolsa a regularizar correspondem a vendas de títulos que se encontravam pendentes de liquidação financeira.

Em 31 de Dezembro de 2013, os juros a receber de depósitos à ordem encontram-se registados na rubrica “Acréscimos de proveitos” (Nota 18).

18. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - ACTIVO

Em 31 de Dezembro de 2013, o saldo desta rubrica diz respeito a juros a receber de depósitos à ordem (Notas 5 e 17).

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

19. TERCEIROS - PASSIVO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

2013 2012

Resgates a pagar aos participantes 60.920 1.000

--- ---

Comissão de gestão a pagar (Nota 5) 6.400 10.195

Custos de auditoria a pagar 115 208

Comissão de depósito a pagar (Nota 5) 72 115

--- ---

6.587 10.518

--- ---

Operações de bolsa a regularizar 27.905 -

Imposto a liquidar sobre acções e dividendos (Nota 9) 15.433 19.501

Imposto a liquidar sobre comissões de resgate (Nota 9) 68 -

--- ---

43.406 19.501

--- ---

110.913 31.019

====== =====

Em 31 de Dezembro de 2013, as operações de bolsa a regularizar correspondem a compras de títulos que se encontravam pendentes de liquidação financeira.

20. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - PASSIVO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o saldo desta rubrica corresponde à taxa de supervisão a pagar à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários relativa ao mês de Dezembro de 2013 e 2012,

respectivamente.

Referências

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