• Nenhum resultado encontrado

Organização de Computadores - Aula 5

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Organização de Computadores - Aula 5"

Copied!
60
0
0

Texto

(1)
(2)

Memória

 Introdução

 Memória é um componente do sistema de computação que tem a função de armazenar as informações que são manipuladas pelo sistema e para que elas possam ser recuperadas prontamente, quando necessário.

(3)

Memória

 Introdução

 Na prática, temos mais de um tipo de memória funcionando em um sistema de computação em virtude de vários fatores:

 Aumento da velocidade das UCP´s  Capacidade de armazenamento

 Esses dois fatores indicam a necessidade de se projetar não um único tipo de memória, mas sim um conjunto de memórias com diferentes características, o que leva a uma hierarquia de funcionamento a que denominamos subsistema de memória.

(4)

Memória

 Introdução

 Há duas ações que podem ser realizadas em na memória.

 A primeira ação é a de guardar um elemento. Em computação é chamada de armazenar, e a operação em si, que é realizada para a atingirmos este objetivo é chamada de escrita ou gravação (write).  A segunda ação é a de recuperar um elemento guardado. Em

computação, esta ação se denomina recuperar (retrieve) e a operação para realizá-la chama-se leitura (read).

(5)

Memória

 Como as informações são representadas na memória

 A memória tem como elemento básico de armazenamento físico o bit.  O modo como cada bit é identificado na memória varia de acordo com o

tipo de memória, pode ser um sinal elétrico, um campo magnético ou ainda a presença ou ausência de um ponto de luz.

 Como vimos anteriormente, um bit só pode representar dois valores distintos, e sua utilidade individual é bastante limitada.

(6)

Memória

 Como as informações são representadas na memória

 Na prática precisamos representar no computador os símbolos do nosso cotidiano para o computador.

 A solução foi criar uma definição de um código representativo de cada símbolo, cada um tendo a mesma quantidade de bits, tantos quantos fossem necessários para nos permitir representar todos os símbolos que desejássemos.

(7)

Memória

 Como as informações são representadas na memória

 Por isso, os sistemas de computação costumam agrupar uma determinada quantidade de bits, identificando este grupo como uma unidade de armazenamento, denominada célula.

 Uma célula é um grupo de bits tratado em conjunto pelo sistema, ou seja, este grupo de bits é movido em bloco como se fosse um único elemento, sendo assim identificado para efeito de armazenamento e transferência, como um unidade.

(8)

Memória

 Como se localiza uma informação na memória

 Como uma memória é constituída de vários desses grupos de bits (células, bloco, setor) é necessário que seja definido um método para identificar univocamente cada uma dessas células, de modo que possa ser distintamente identificado o grupo de bits que se deseja utilizar em um processamento.

 A memória principal é organizada em grupos de bits ou células e cada um possui um endereço sequencialmente dispostos a partir do endereço 0 (zero) até o último endereço (N - 1), sendo N a quantidade total de grupos.  O sistema de controle de memória é construído de modo a localizar um

(9)

Memória

(10)

Memória

 Como se localiza uma informação na memória

 Os conteúdos de cada grupo de bits das memórias são constituídas de elementos físicos que, de diferentes formas (elétrica, magnética, ótica) representam os dados que desejamos armazenar e manipular.

 Didaticamente insere-se ao lado de cada célula seu endereço, porém esta representação fisicamente não aparecem em lugar nenhum no sistema.

(11)

Memória

 Operações realizadas na memória

 Na memória vamos realizar essas duas operações assim denominadas:  Escrita ou gravação;

 Leitura ou recuperação;

 Estas operações são possíveis graças à técnica utilizada para identificar cada grupo de bits pelo seu endereço, que permite identificar o local de armazenamento (escrita) ou recuperação (leitura).

(12)

Memória

 Operações realizadas na memória

 A operação de escrita é naturalmente destrutiva, pois ao armazenar um conjunto de bits em um endereço de memória, o conteúdo anterior é destruído, visto que os bits que chegam para ser gravados por cima dos que estavam no local.

(13)

Memória

 Operações realizadas na memória

 A operação de leitura, ao contrário da escrita, não deve ser destrutiva, pois ela trata-se de uma operação de copiar um valor de um local para outro, permanecendo o mesmo valor no local de origem.

(14)

Memória

 Hierarquia de memória

 Para termos eficiência ao se projetar um sistema de computação, devemos ter um conjunto de memórias de diferentes tipos, organizados de forma hierárquica.

 Há muitas memórias no computador que se interligam de forma bem estruturada, constituindo um subsistema de memória.

 Esse subsistema é projetado de modo que seus componentes sejam organizados hierarquicamente, representado por uma pirâmide, pois simboliza com uma base larga a capacidade, o tempo de uso e o custo do componente que representa.

(15)

Memória

(16)

Memória

 Hierarquia de memória

 Vamos definir os principais parâmetros para análise das características de cada tipo de memória da hierarquia apresentada na pirâmide.

 Tempo de resposta: indica quanto tempo, a memória gasta para colocar uma informação na barra de dados após uma determinada posição ter sido endereçada. É um parâmetro que pode medir o desempenho da memória. Pode ser chamado de tempo de acesso para leitura ou simplesmente tempo de leitura.

 O valor do tempo de acesso de uma memória é dependente da sua tecnologia de construção e da velocidade de seus circuitos e pode variar bastante entre os vários tipos, de nanossegundos até dezenas ou centenas de milissegundos.

(17)

Memória

 Hierarquia de memória

 O tempo de acesso das memórias eletrônicas (RAM, ROM, etc...) é o mesmo independente da distância física entre o local de um acesso e o local do próximo acesso, ao passo que, nos dispositivos eletromecânicos (discos, CD-ROM´s, etc...) o tempo de resposta varia conforme a distância física entre dois acessos consecutivos.

(18)

Memória

 Hierarquia de memória

 Outro parâmetro é o ciclo de tempo do sistema de memória ou simplesmente ciclo de memória, que é o período de tempo decorrido entre duas operações sucessivas de acesso a memória, sejam de escrita ou leitura.

 Normalmente o ciclo de memória é utilizado como medida de desempenho das memórias eletrônicas.

(19)

Memória

 Hierarquia de memória

 Capacidade é a quantidade de informação que pode ser armazenada em uma memória. A unidade de medida mais comum é o byte, embora possa ser utilizada outras unidades.

 Para simplificar, adicionamos os elementos Kbytes (quilo), Mbytes (mega), Gbytes (giga), Tbyte (tera).

 Volatilidade é a capacidade de retenção da informação. Uma memória pode ser volátil ou não-volátil. Uma memória não-volátil é aquela que retém a informação armazenada quando a energia elétrica é desligada. Memória volátil é aquela que perde a informação armazenada quando o equipamento é desligado.

(20)

Memória

 Hierarquia de memória

 Tecnologia de fabricação é a tecnologia empregada para fabricação das memórias.

 Memória de semicondutores são dispositivos fabricados com circuitos eletrônicos e baseados em semicondutores. São rápidas e relativamente caras se comparadas com outros tipos. Ex: Memória principal, registradores.

 Memória de meio magnético são dispositivos como disquetes e discos rígidos fabricados de modo a armazenar informações sob a forma de campos magnéticos. Devido à natureza eletromecânica de seus componentes, este tipo de memória é mais barato e permite o armazenamento de grande quantidade de informação

 Memória de meio ótico são dispositivos que utilizam o feixe de luz para “marcar” o valor (0 ou 1) de cada dado em sua superfície.

(21)

Memória

 Hierarquia de memória

 Temporariedade trata-se de uma característica que indica o conceito de tempo de permanência de informação de um dado tipo de memória.

 Permanente trata-se de um tipo de memória que os dados armazenados permanecem por um considerável período de tempo.  Transitória é o tipo de memória que os dados armazenados ficam por

pouco tempo (nanossegundos ou durante a execução de um programa).

 Custo é o valor empregado para fabricar uma memória. Depende de vários fatores, entre os quais podemos mencionar a tecnologia de fabricação. Uma boa unidade de medida de custo é o byte armazenado.

(22)

Memória

 Registradores

 O objetivo final de cada uma das memórias é armazenar informações destinadas a serem em algum momento, utilizadas pelo processador.

 As ações operativas do processador são realizadas nas suas unidades funcionais (Unidade Aritmética e Lógica – UAL), (Unidade de Ponto Flutuante - UPF), porém antes que a instrução seja interpretada e os dispositivos da UCP sejam acionados, o processador precisa buscar a instrução de onde ela estiver armazenada (memória principal ou cache) e armazená-la em seu próprio interior, em um dispositivo de memória chamado de registrador de instrução.

(23)

Memória

 Registradores

 Após o armazenamento da instrução, o processador deverá na maioria das vezes, buscar dados da memória para serem manipulados na UAL. Estes dados também precisam ser armazenados em algum lugar na UCP até serem utilizados.

 Os resultados de um processamento também precisam ser guardados temporariamente na UCP.

 Estes dados são armazenados em pequenas unidades de memória chamadas de registradores.

(24)

Memória

 Registradores

 O registrador ocupa o topo da pirâmide de memória por possuir a maior velocidade de transferência dentro do subsistema de memória, menor capacidade de armazenamento e maior custo.

 Tempo de acesso: 1 ciclo de memória.

 Capacidade: os registradores são fabricados para armazenar um único dado, uma única instrução ou um único endereço.

 Volatilidade: registradores são memórias de semicondutores, ou seja, necessitam de energia elétrica para funcionar. Portanto os registradores são voláteis.

 Tecnologia: registradores são memórias de semicondutores, sendo fabricados com tecnologia igual à dos demais circuitos da UCP.

(25)

Memória

 Registradores

 Temporariedade: os registradores são memórias auxiliares internas à UCP e, portanto, tendem a armazenar informação (dados ou instruções) por muito pouco tempo.

 Custo: devido à tecnologia mais avançada de sua fabricação, os registradores são os dispositivos de maior custo entre os diversos tipos de memória.

(26)

Memória

 Memória Cache

 Na pirâmide da hierarquia da memória, a memória cache ocupa a posição logo abaixo aos registradores. Antigamente a memória cache não era utilizada e desse modo, os registradores eram ligados diretamente a memória principal.

 Em toda execução de uma instrução, a UCP acessa a memória principal, para buscar a instrução e transferi-la para um dos registradores da UCP.  Outras instruções requerem outros acessos a memória, seja ela para

transferência de dados para UCP, seja para a transferência do resultado de uma operação da UCP para a memória.

 Sendo assim, para realizar um ciclo de instrução há sempre a necessidade de ser realizado um ou mais ciclos de memória.

(27)

Memória

 Memória Cache

 Considerando que um ciclo de memória é bem mais demorado que o período de tempo que a UCP gasta para realizar uma operação da UAL, é óbvio que a duração da execução de um ciclo de instrução é bastante prejudicada pela demora dos ciclos de memória.

 Deste modo, vem se tentando melhorar essa relação de desempenho da UCP, fato que não tem ocorrido na mesma proporção com o aperfeiçoamento da memória.

 Em virtude de melhorar o desempenho, foi desenvolvida uma técnica que consiste na inclusão de um dispositivo de memória entre UCP e MP denominado memória cache, cuja função é acelerar a velocidade de

(28)

Memória

 Memória Cache

 Para que isso fosse possível, esse tipo de memória é fabricado com a mesma tecnologia da UCP, o que consequentemente diminui os tempos de acesso.

 Para a memória RAM cache podemos dividir em dois níveis

 Nível L1: uma memória cache inserida internamente no processador.

 Nível L2: também conhecida com cache externa, consistem em uma pastilha separada e própria, instalada na placa-mãe.

(29)

Memória

 Memória Cache

 Seguem os parâmetros da memória cache:

 Tempo de acesso: ciclo de memória, sendo memórias de semicondutores, fabricadas com tecnologia e recursos para gerar ciclos menores de memória do que a memória RAM comuns, elas possuem velocidade de transferência tal que lhes garanta tempo de acesso menores que 5 a 7 nanossegundos.

 Capacidade: tendo em vista que a UCP acessa primeiro a memória cache, é importante que ela tenha uma capacidade razoável, pois uma vez solicitado o dado e não encontrado na memória cache, o processamento irá sofrer um atraso para que estas informações sejam

(30)

Memória

 Memória Cache

 Volatilidade: as memórias cache são dispositivos construídos com circuitos eletrônicos, memórias de semicondutores, ou seja, necessitam de energia elétrica para funcionar. Portanto a memória cache é voláteis.

 Tecnologia: memória cache é um dispositivo fabricado com circuitos eletrônicos de alta velocidade para atingirem sua finalidade. Em geral, são memórias estáticas denominadas SRAM.

 Temporariedade: o tempo de permanência de uma instrução ou dado na memória cache é relativamente pequeno, menor que a duração da execução do programa ao qual a instrução ou dado pertence.

 Custo: o custo de fabricação da memória cache é alto, o valor por byte está situado entre o dos registradores e o da memória principal. As memórias internas à UCP são mais caras que as externas.

(31)

Memória

 Memória Principal

 Uma das principais características definidas no projeto de von Neumann foi de criar uma máquina “de programa armazenado”.

 Isso permite que a UCP acessem uma instrução após a outra , permitindo o automatização, além do aumento de velocidade na execução dos programas.

 Desde o principio, a memória definida para armazenar o programa a ser executado é a memória principal.

 Ou seja, a Memória Principal é então a memória básica de um sistema de computação onde o programa que vai ser executado é armazenado para que a UCP busque instrução por instrução para executá-la.

(32)

Memória

 Memória Principal

 Seguem os parâmetros da memória principal:

 Tempo de acesso: ciclo de memória, sendo memória principal construída com elementos cuja velocidade operacional se situa abaixo das memórias cache, embora sejam muito mais rápidas que a memória secundária. Atualmente a memória principal é de semicondutores, fabricadas com tecnologia e recursos para gerar ciclos de memória com velocidade de transferência tal que lhes garanta tempo de acesso entre 7 a 15 nanossegundos.

 Capacidade: Em geral a memória principal tem capacidade bem maior que a memória cache. Atualmente os equipamentos tem sido comercializados com memória principal de 4 Gb.

(33)

Memória

 Memória Principal

 Volatilidade: as memórias cache são dispositivos construídos com semicondutores e circuitos eletrônicos, portanto é uma memória volátil. Entretanto há normalmente uma pequena quantidade de memória não-volátil fazendo parte da memória principal, a qual serve para armazenar uma pequena quantidade de instruções que são executadas sempre que o computador é ligado.

 Tecnologia: memória cache é um dispositivo fabricado com circuitos eletrônicos porém mais lentos do que a memória cache.

(34)

Memória

 Memória Principal

 Temporariedade: para que um programa seja executado é necessário que ele esteja armazenado na memória principal juntamente com seus dados, porém isto é bastante relativo, visto que apenas o grupo de instruções que serão processados pela UCP devem estar disponíveis na memória principal. Portanto, a transitoriedade que as instruções ficam na MP em geral, é maior que o tempo que uma instrução fica na memória cache ou nos registradores.

 Custo: memórias dinâmicas usadas como memória principal, tem um custo mais baixo que as memórias cache, por isso podem ser vendidas com uma capacidade muito maior sem que o custo não seja inacessível.

(35)

Memória

 Memória Secundária

 A memória secundária é um tipo de memória que apresenta uma grande capacidade de armazenamento, maior que todos os outros já apresentados, menor custo por byte e com tempo de acesso superior aos outros já apresentados.

 Esta memória pode ser denominada como sendo memória secundária, memória auxiliar ou memória de massa e tem por objetivo garantir o armazenamento permanente dos dados e programas dos usuários.

 Pode ser constituída por diversos dispositivos, alguns diretamente ligados ao sistema outros conectados quando desejados.

(36)

Memória

 Memória Secundária

 Seguem os parâmetros da memória secundária:

 Tempo de acesso: ciclo de memória, os dispositivos de memória secundária, são em geral, eletromecânicos e não circuitos puramente eletrônicos, como são os registradores ou as memórias cache e principal, desta forma, eles possuem tempo de resposta maior que os tipos eletrônicos apresentados anteriormente. O tempo de acesso em média fica em torno de 8 a 15 milissegundos. Um CD-ROM trabalham com taxa na faixa de 150 a 300 nanossegundos.

 Capacidade: Este é o fator que coloca a memória secundária na base da pirâmide, porque justamente ele apresenta uma grande capacidade de armazenamento. Normalmente temos encontrado equipamentos novos com HD´s na ordem de 500 Gb até 1 Tb, CD-ROM tem capacidade de 650 Mb e os DVD´s na faixa de 4.7 Gb.

(37)

Memória

 Memória Secundária

 Volatilidade: como esses dispositivos armazenam as informações de forma magnética ou ótica, elas não se perdem, nem desaparecem quando não há alimentação de energia elétrica. Desta forma, estes dispositivos são do tipo de memória permanente sendo não-volátil.  Tecnologia: como temos uma grande variedade de tipos de memória

secundária (discos rígidos, disquetes, CD-ROM, DVD, pen-drive, fitas), há diferentes tecnologias de fabricação, o que torna a descrição deste item praticamente impossível.

(38)

Memória

 Memória Secundária

 Temporariedade: conforme já mencionado, este item tem característica de armazenamento permanente. Ele serve para armazenamento de programas e dados que não estão sendo requeridos imediatamente e que exigem grande espaço de armazenamento devido a sua natural quantidade.

 Custo: devido a sua grande capacidade de armazenamento, este tipo de dispositivo tem o custo por byte mais baixo.

(39)
(40)

Memória

 Organização

 A memória principal é um “depósito” de trabalho da UCP.

 Os programas são organizados de modo que os comandos são descritos sequencialmente e o armazenamento das instruções se faz da mesma maneira.

 Palavra é a unidade de informação do sistema UCP/MP que deve representar o valor de um número ou uma instrução de máquina.

(41)

Memória

 Organização

 Endereço, conteúdo e posição, Tipo de identificação para cada elemento associado a um código que define uma localização única dentro da memória

 unidade de armazenamento, consiste no grupo de bits que é identificado e localizado por um endereço (célula).

 unidade de transferência, consiste na quantidade de bit que é transferida da memória para uma operação de leitura ou transferida para a MP em uma operação de escrita (palavra).

(42)

Memória

 Características

 A MP é constituída por conjunto de N células sequencialmente dispostas a partir do endereço igual a 0 até a última de endereço N-1.

 Cada célula é constituída para armazenar um grupo de M bits, que representa a informação propriamente dita e que é manipulado em conjunto em uma operação de leitura ou de escrita.

 A memória principal é do tipo Leitura e Escrita (Read/Write)

 A desvantagem é que é uma memória volátil, isto é, perde toda a informação quando a energia elétrica é desligada.

(43)

Memória

 Organização

 No entanto, todo sistema precisa, para iniciar seu funcionamento, regular, que um grupo pequeno de instruções esteja permanentemente armazenado na MP para que, ao ligarmos o computador, estas instruções iniciem automaticamente o funcionamento do sistema.

 Essas instruções vem junto com o hardware e não devem ser modificadas aleatoriamente. Portanto, é um tipo de RAM que só permita leitura por parte da UCP ou de outros programas.

 A gravação (escrita) nelas deve ser realizada eventualmente e não através de processos comuns.

(44)

Memória

 Operações

 Vamos descrever, com mais detalhes, como se desenrola uma operação e uma de escrita na MP de um sistema de computação.

 Para tanto, vamos definir os elementos que compõem a estrutura da UCP/MP que são utilizados naquelas operações.

(45)

Memória

 Operações

 Registrador de Dados da Memória, (RDM) ou (Memory Buffer Register MBR), registrador que armazena temporariamente a informação (conteúdo de uma ou mais células) que está sendo transferida da MP para a UCP ou vice-versa.  Barramento de dados, interliga o RDM (MBR) a MP, para transferência de

(46)

Memória

 Operações

 Registrador de endereços da Memória (REM) (Memory Address Register MAR), registrador que armazena temporariamente o endereço de acesso a uma posição de memória, ao se iniciar uma operação de leitura ou escrita. Em seguida, o referido endereço é encaminhado a área de controle da MP para decodificação e localização da célula desejada.

 Barramento de endereços, interliga o REM (MAR) a MP para transferência dos bits que representam um determinado endereço. É unidirecional, visto que somente a UCP aciona a MP para a realização de operações de leitura ou escrita.

(47)

Memória

 Operações

 Barramento de controle, interliga a UCP (Unidade de Controle) a MP para a passagem de sinais de controle durante uma operação de leitura ou escrita. É bidirecional, porque a UCP pode enviar sinais de controle para a MP, como sinal indicador de que a operação é de leitura (READ) ou de escrita (WRITE), e a MP pode enviar sinais do tipo WAIT (para a UCP aguardar o término de uma operação).

 Controlador, também conhecido como Decodificador. Tem por função gerar os sinais necessários para controlar o processo de leitura ou de escrita, além de interligar a memoria aos demais componentes do sistema de computação. É o controlador que decodifica o endereço colocado no barramento de endereços.

(48)
(49)

Memória

 Operações

 Operação de Leitura

 A realização de uma operação de leitura é efetivada através da execução de algumas operações menores. 0 tempo gasto para realização de todas estas etapas caracteriza o tempo de acesso

(50)

Memória

 Capacidade

 Considerando que instruções e dados precisam estar armazenados na MP para que o programa possa ser executado pela UCP, é importante conceituar o que seja capacidade de uma memória e como podemos calcular e entender aumentos de capacidade.

(51)

Memória

 Capacidade

 Capacidade de memoria refere-se genericamente a quantidade de informações que nela podem ser armazenadas em um instante de tempo.

 Tratando-se de um computador, cuja unidade básica de representação de informação é o bit.

(52)

Memória

 Capacidade

 A medida que os valores crescem, torna-se mais complicado e pouco prático indicar o valor pela sua completa quantidade de algarismos.

 É possível simplificar esta informação através do emprego de unidades como o:  K (1K = 2¹⁰ = 1024),

 M - Mega (1M = 2²⁰ = 1.048.576),  G - Giga (1G = 2³⁰ =1.073.741.824),

 T - Tera (1T = 2´⁰ = 1.099.511.627.776) e  P - Peta (1P = 2µ⁰ = 1024 T).

 Desse modo, podemos indicar os valores assim simplificados: 512 bits, 16K bits e 8M bits.

 Mas, mesmo simplificando a apresentação da informação, continua-se, neste caso, a indicar a capacidade da memoria pela quantidade de bits.

(53)

Memória

 Capacidade

 Dessa forma, o mais importante elemento para determinar a capacidade de uma memória é a quantidade de endereços que poderemos criar e manipular naquela memoria.

 Como não se pode armazenar dois números no mesmo endereço, a quantidade de endereços tem mais sentido de individualidade de informação do que qualquer outra unidade.

(54)

Memória

 Capacidade

 Na pratica, usa-se a quantidade de células para representar a capacidade da memoria e na maioria dos computadores a célula de memoria principal tem um tamanho de 8 bits, ou seja, 1 byte, usa-se mesmo é a quantidade de bytes  Em outras palavras, é normal procurar-se memória para compra informando

ao vendedor: "preciso de 16 megas", o que significa, na realidade: preciso de memoria com 16 megacelulas de 1 byte cada uma, isto e, preciso de 16 megabytes de memoria.

(55)

Memória

 Capacidade

a) os tempos de transferência de informações entre UCP e MP (tempo de acesso) são decorrentes de vários fatores (tipo de circuitos para construção da memoria, distância física entre os elementos, quantidade de etapas durante as operações de transferência, duração do pulso do relógio da UCP etc.) dos quais o menos importante é a quantidade de bits

b) Deve ser esclarecido que estamos falando de um único acesso e não de vários acessos em conjunto.

(56)

Memória

 Capacidade

 A titulo de esclarecimento, temos alguns exemplos de expressões para representar capacidade de memoria.

 2 Kbytes = 2 X 2¹⁰ = 2048 bytes

 384K células = 384 X 2¹⁰ = 393.216 células  384K palavras = 393.216 palavras

(57)

Memória

 Capacidade

 A quantidade de endereços contida no espaço endereçável da MP é também igual a N, visto que a cada conteúdo de célula está associado um numero, que é o seu endereço.

 O valor de N representa a capacidade da memoria, através da quantidade de células ou de endereços. O valor de M indica a quantidade de bits que pode ser armazenada em uma célula individual. Como 1 bit representa apenas um entre dois valores (base binaria), então podemos concluir que:

a) Pode-se armazenar em cada célula um valor entre 0 e 2ᵐ¯¹. São 2ᵐ combinações possíveis.

(58)

Memória

 Capacidade

b) a MP tendo N endereços e sendo E = quantidade de bits dos números que representam cada um dos N endereços, então: N = 2ᴱ.

Por exemplo, se N = 512 (porque a MP tem 512 células), então, 512 = 2ᴱ, e E = 9, pois 2⁹ = 512,

c) o total de bits que podem ser armazenados na referida MP e denominado T, sendo: T=N X M => T = 2ᴱ X M

(59)

Memória

 Capacidade

No exemplo em que a MP (RAM) é um espaço sequencial de 512 células, cada uma com 8 bits de tamanho, teremos:

N (total de células) = 512 células; M (tamanho de cada célula) = 8 bits;

E (tamanho em bits do numero que representa cada endereço) 9 bits; T (total de bits da memoria) = 4096 bits.

N = 2ᴱ ; 512 = 2ᴱ onde E = 9.

(60)

Memória

 Exercícios

 Qual a capacidade da memória sabendo-se que ela possui 256 células, cada um com 8 bits de tamanho ?

 Tendo um total de memória de 16kbits, sendo que cada célula tem 32 bits, quantas células terá essa memória principal ?

 Uma memória RAM tem tamanho máximo de endereçamento de 16K. Cada célula pode armazenar 8 bits.Qual o valor total de bits que pode ser armazenado nesta memória?

 Uma memória RAM tem a capacidade de armazenar um máximo de 512K bits. Cada célula pode armazenar 16 bits. Qual o tamanho de cada

Referências

Documentos relacionados

Curvas de rarefação (Coleman) estimadas para amostragens de espécies de morcegos em três ambientes separadamente (A) e agrupados (B), no Parque Estadual da Ilha do Cardoso,

Este trabalho é resultado de uma pesquisa quantitativa sobre a audiência realizada em 1999 envolvendo professores e alunos do Núcleo de Pesquisa de Comunicação da Universidade

A PRÓ-SAÚDE - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade sem fins lucrativos, denominada como Organização Social vem através deste, demonstrar o resultado

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade (PPGCC) e a Comissão de Pós-Graduação da FEA-RP/USP tornam pública a abertura de inscrições

Tratam os autos ora analisados acerca de auditoria de conformidade designada pela Portaria nº 290/19, com a finalidade de apurar supostas impropriedades

Foi realizado um ensaio na região de Campo Verde - MT para avaliar a influência da seqüência de fungicidas no controle da ramulose, na variedade DP-4049, em 3 e 4 aplicações,

No entanto, as perdas ocasionadas na cultura do milho em função da interferência imposta pelas plantas daninhas têm sido descritas como sendo da ordem de 13,1%, sendo que em casos

Dada a plausibilidade prima facie da Prioridade do Conhecimento Definicional, parece que não se poderia reconhecer instâncias de F- dade ou fatos essenciais acerca