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EN Betumes e ligantes betuminosos. Especificações para betumes de pavimentação

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(1)

1 Carlos Palha, 2008

EN 12591

Betumes e ligantes betuminosos

Especificações para betumes de

pavimentação

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

2

Betumes - Especificações

(a) O método de referência é o método RTFOF. (b) Ver 4.1.1.3

99,0 99,0 99,0 99,0 99,0 99,0 99,0 99,0 99,0 EN 12592 % (m/m) Solubilidade, mínima 220 220 230 230 230 230 240 240 240 EN 22592 (b) ºC Temperatura de inflamação 32 37 41 45 48 49 52 54 57 EN 1427 ºC - temperatura de amolecimento após envelhecimento, mínima 35 37 43 46 50 50 53 53 55 % - penetração, mínima 1,0 1,0 0,8 0,8 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 % - variação de massa, máxima, ± EN 12607-1 ou EN 12607-3 Resistência ao endurecimento, a 163 ºC (a)

30-38 35-43 39-47 43-51 46-54 48-56 50-58 52-60 55-63 EN 1427 0 ºC Temperatura de amolecimento 250-330 160-220 100-150 70-100 50-70 40-60 35-50 30-45 20-30 EN 1426 x 0,1 mm Penetração a 25 ºC 250/3 30 160/2 20 100/1 50 70/10 0 50/70 40/60 35/50 30/45 20/30 Tipos de betume Método de ensaio Unidade

(2)

3 Carlos Palha, 2008

Ensaio de penetração de betumes EN 1426

ƒMedida indirecta da viscosidade (resistência) do betume

ƒPEN < 500 => 25 ºC, 100 g e 5 s ƒPEN > 500 => 15 ºC, 100 g e 5 s ƒ5 ºC, 200 g e 60 s

• Betume 50/70: agulha penetra entre 5 mm (50 décimos) e 7 mm (70 décimos). • Betume 30/40: muito viscoso (muito duro).

• Betume 80/100: betume pouco viscoso.

• Betume 180/220: betume muito pouco viscoso (muito fluído) – revestimentos superficiais.

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

4

Ensaio de penetração de betumes EN 1426

O ensaio

medição das penetrações massa de 100g agulha temporizador betume Vídeo do ensaio

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5 Carlos Palha, 2008

Temperatura de amolecimento – método do anel e bola EN 1427

• Medida indirecta da deformabilidade do betume

• Avaliação do comportamento do betume a temperaturas elevadas

1 - Amostra de betume deformada 2 - Termómetro

3 - Esfera (bola) (3,5 gr) 4 - Anel com amostra de betume 5 - Vaso de vidro com água

Penetração de 40/50: 50-56 oC

Penetração de 60/70: 45-51 oC

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

6

O ensaio

Video-ensaio

Temperatura de amolecimento – método do anel e bola EN 1427

Video-amostras

(4)

7 Carlos Palha, 2008

Envelhecimento de betumes

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

8

Resistência ao endurecimento - RTFOT (Rolling thin-film oven test) EN 12607-1

ƒ35g, 75 min, 163 ºC

ƒvariação de massa

de massa

ƒnovos valores da penetração do betume e da temperatura de amolecimento

Jacto de ar quente Roda giratória Ventilação Suporte do recipiente Variação de massa (%) Penetração conservada (%) Aumento da temperatura de amolecimento (ºC)

100

0 1 1 2

×

=

M

M

M

M

100

1 2

×

=

P

P

1 2

T

T

=

(5)

9 Carlos Palha, 2008

Resistência ao endurecimento - RTFOT (Rolling thin-film oven test) EN 12607-1

O ensaio

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

10

Viscosidade aparente – Método do viscosímetro Brookfield EN 13302

ƒ15 min repouso a 175ºC, leituras ao 16º, 17º e 18º min ƒ20 RPM, Spindle 27 Torque aplicado pelo motor Recipiente da amostra Amostra de betume Spindle

(6)

11 Carlos Palha, 2008

Viscosidade aparente – Método do viscosímetro Brookfield EN 13302

O ensaio

Video-ensaio

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

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Bitumen Test Data Chart

• Estabelecer os limites da temperatura a usar nas operações de mistura e de compactação, em função dos ensaios de penetração e anel e bola

IP +3 -3 -2 -1 0 +1+2 +4+5+7 +8

viscosidade ideal para a compactação Mistura pouco trabalhável

Mistura demasiado trabalhável Revestimento deficiente Deficiente secagem do agregado Endurecimento excessivo do betume Escoamento do betume (drenagem) viscosidade ideal para a mistura

Ponto de amolecimento , ºC

Foco para IP Ponto de rotura de Fraass, °C

1 2 5 10 20 50 100 200 500 1000 Penetração, 0,1 mm Viscosidade Pa . s 100000 10000 1000 100 50 20 10 5 2 1 0,5 0,2 0,1 Temperatura, °C -50 -25 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 20 0 pen || |||| | ||||

(7)

13 Carlos Palha, 2008

ƒ Temperatura adequada para a mistura do betume com os agregados: correspondente à viscosidade dinâmica do betume de 0,2 Pa.s (2 poise).

ƒ Temperatura adequada para a compactação da mistura betuminosa: viscosidade dinâmica entre 2 Pa.s (20 poise) e 20 Pa.s (200 poise).

ƒ Valores < 2 Pa.s: materiais demasiado fluídos;

ƒ Valores > 20 Pa.s: dificuldade de colocação da mistura (trabalhabilidade). ƒ Variação da viscosidade (consistência) com a temperatura:

Betumes mais utilizados: em função da técnica a utilizar e condições climáticas 10/20: misturas betuminosas de alto módulo;

35/50: regiões mais quentes, camadas de base e de desgaste; 50/70: o mais utilizado;

160/220: emulsões betuminosas, revest. superficiais, camadas por penetração.

120 50 1952 500 20 P × + − × + × = lgP t lgP t I RaB RaB onde: Índice de Penetração, IP

tRaB- é a temperatura de amolecimento em graus Celsius,

P - é a penetração a 25 ºC em 0,1 mm.

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

14 ƒ Betume Modificado com Borracha - BMB

ƒ Objectivo principal: aumentar a viscosidade do betume.

ƒ Adição feita directamente no betume (wet-process): mistura betuminosa mais homogénea do que quando a borracha é usada num estado vulcanizado (fragmentos de pneu pulverizados) e adicionada ao agregado (dry-process). Neste caso a sua dispersão no betume é mais difícil (processo mais barato).

(8)

15 Carlos Palha, 2008

ƒ Betume Modificado com Borracha - BMB Produção de BMB

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

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Ensaio de resiliência EN 13880-3

ƒ Medida indirecta da recuperação elástica do betume ƒPenetração de 100x0.1mm em 10 s, ƒRepouso de 5 s ƒRecuperação em 20 s

F

P

cuperação

=

+

100

Re

(9)

17 Carlos Palha, 2008

O ensaio

Ensaio de resiliência EN 13880-3

Misturas Betuminosas Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

18

Ensaio para determinação da recuperação elástica em betumes (Ductilómetro)

EN 13398

‰25 ºC

‰ 200mm a 50mm/min

100

200

×

=

d

R

E

200mm

d

1

d

2

(10)

19 Carlos Palha, 2008

Ensaio para determinação das propriedades reologicas do betume

(Reómetro dinâmico de corte) EN 14770

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

20

Ensaio para determinação das propriedades reologicas do betume

(Reómetro dinâmico de corte) EN 14770

O ensaio

Tensão de corte aplicada Frequência angular Deformação de corte resultante Módulo complexo de corte

(11)

21 Carlos Palha, 2008

Recuperação/Extracção de betume de uma mistura

Procedimento usado com vista à caracterização dos materiais fresados e sua posterior reutilização para produção de novas misturas.

- Recuperação/Extracção de betume e sua caracterização - Determinação do teor em betume

- Determinação da granulometria => correcção

Material Fresado Para Reciclagem

Misturas Betuminosas

Betumes Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil

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Recuperação/Extracção de betume de uma mistura

Procedimentos

Referências

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