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«Liturgia Dominical»

Ano 9 – nº 442 – 11 de agosto de 2019

9º Domingo depois de Pentecostes

verde – 2a. classe.

«Lágrimas de Jesus sobre a ingrata Jerusalém, votada à ruína. Sua santa cólera à vista do Templo profanado.»

Intróito /

ECCE DEUS

Salmo 53.

6-7, 3

O Intróito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia.

Canto solene de entrada, o Introito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia. Compunha-se antigamente duma antífona e de um salmo, que se cantava por inteiro. Hoje o salmo está reduzido a um só versículo.

cce, Deus adiuvat me, et Dóminus suscéptor est ánimæ meæ: avérte mala inimícis meis, et

in veritáte tua dispérde illos, protéctor meus, Dómine. Ps. Deus, in nómine tuo salvum me fac: et in virtúte tua libera me. ℣. Glória Patri.

is que Deus vem em meu auxílio, e o Senhor é o protetor de minha alma. Voltai os males

contra meus inimigos, e por vossa fidelidade, exterminai-os, ó Senhor, meu protetor. Sl. Salvai-me, ó Deus, por vosso Nome, e por vosso poder, livrai-me. ℣. Glória ao Pai.

(2)

Oração

(Colecta)

Pedimos ao Senhor aquilo de que precisamos nesse dia para a nossa salvação.

Quæ placita sunt ei facio semper. A aspiração do cristão anela a fundir-se com a do próprio Jesus Cristo: conformar-se em tudo à vontade de Deus, até não ter também outra oração.

áteant aures misericórdiæ tuæ, Dómine, précibus supplicántium: et, ut peténtibus

desideráta concédas; fac eos quæ tibi sunt plácita, postuláre. Per Dominum nostrum Iesum Christum.

bri, Senhor, os ouvidos de vossa misericórdia às preces de vossos servos suplicantes, e, para

que aos seus rogos concedais o que desejam, fazei que somente peçam o que for de vosso agrado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Epístola

de São Paulo Apóstolo aos Coríntios I.

10.

6-13

S. Paulo colhe do passado de Israel lições, que valem ainda para a nossa vida cristã.

ratres: Non simus concupiscéntes malórum, sicut et illi concupiérunt. Neque idolólatræ

efficiámini, sicut quidam ex ipsis: quemádmodum scriptum est: Sedit pópulus manducáre et bíbere, et surrexérunt lúdere. Neque fornicémur, sicut quidam ex ipsis fornicáti sunt, et cecidérunt una die vigínti tria mília. Neque tentémus Christum, sicut quidam eórum tentavérunt, et a serpéntibus periérunt. Neque murmuravéritis, sicut quidam eórum murmuravérunt, et periérunt ab exterminatóre. Hæc autem ómnia in figúra contingébant illis: scripta sunt autem ad correptiónem nostram, in quos fines sæculórum devenérunt. Itaque qui se exístimat stare, vídeat ne cadat. Tentátio vos non apprehéndat, nisi humána: fidélis autem Deus est, qui non patiétur vos tentári supra id, quod potéstis, sed fáciet étiam cum tentatióne provéntum, ut póssitis sustinére.

(3)

rmãos: 6Não cobicemos as coisas más, como aqueles (os judeus) cobiçaram; 7nem vos torneis

idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: Sentou-se o povo a comer e a beber, e levantou-se para dançar [ao redor do bezerro de ouro]1. 8Não pratiquemos a impureza, como alguns deles

praticaram e morreram em um dia vinte e três mil. 9Não tentemos ao Cristo, como alguns deles

tentaram e pereceram pelas serpentes. 10Nem murmureis, como alguns deles murmuraram, e foram

mortos pelo Anjo exterminador2. 11Ora, todas essas coisas lhes aconteciam em figura, e estão escritas

para advertência de nós outros, chegados que estamos aos fins dos séculos. 12Aquele, pois, que crê

estar de pé, olhe que não caia. 13Não vos sobrevenha tentação acima das forças humanas. Fiel é Deus,

que não permitirá sejais tentados além de vossas forças; antes fará que tireis ainda proveito da tentação, dando-vos o poder de lhe resistir.

1. Êxodo 32,6.

2. O Anjo executor dos castigos divinos.

Gradual /

Salmo 8.

2

Gradual e Aleluia, são cantos intercalares, por via de regra, tirados dos salmos e que traduzem os devotos afetos produzidos na alma pela leitura da Epístola ou sugeridos pelo Mistério do dia.

ómine, Dóminus noster, quam admirábile est nomen tuum in universa terra! ℣. Quóniam

eleváta est magnificéntia tua super cælos.

Senhor, Senhor nosso, como é admirável vosso Nome em toda a terra! ℣. Porque a vossa

magnificência se elevou acima dos céus.

Aleluia /

Salmo 58.

2

llelúia, allelúia. ℣. Eripe me de inimícis meis, Deus meus: et ab insurgéntibus in me líbera

me. Allelúia.

leluia, aleluia. ℣. Salvai-me de meus inimigos, ó Deus meu; livrai-me dos que se levantam

(4)

Evangelho

segundo São Lucas

19.

41-47

A verdadeira felicidade do homem está no acolhimento que faz a Deus; a sua desgraça e perda, em resistir-lhe ou, depois de O haver acolhido, profanar um templo, que Deus consagrara.

n illo témpore: Cum appropinquáret Iesus Ierúsalem, videns civitátem, flevit super illam,

dicens: Quia si cognovísses et tu, et quidem in hac die tua, quæ ad pacem tibi, nunc autem abscóndita sunt ab óculis tuis. Quia vénient dies in te: et circúmdabunt te inimíci tui vallo, et circúmdabunt te: et coangustábunt te úndique: et ad terram prostérnent te, et fílios tuos, qui in te sunt, et non relínquent in te lápidem super lápidem: eo quod non cognóveris tempus visitatiónis tuæ. Et ingréssus in templum, cœpit eiícere vendéntes in illo et eméntes, dicens illis: Scriptum est: Quia domus mea domus oratiónis est. Vos autem fecístis illam speluncam latrónum. Et erat docens cotídie in templo.

aquele tempo, 41tendo Jesus chegado perto de Jerusalém, avistou a cidade, e chorou sobre

ela, dizendo: 42Ah! Se tu conhecesses3, ao menos neste teu dia, o que te pode trazer a paz! Mas agora

isto está encoberto aos teus olhos. 43Porque, dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de

trincheiras, te sitiarão e por todos os lados te apertarão. 44Arrasar-te-ão a ti e a teus filhos, que estão

dentro de ti, e em ti não deixarão pedra sobre pedra, porque tu não conheceste o tempo de tua visitação4. 45E tendo entrado no templo, começou a lançar fora todos os que aí vendiam ou

compravam, 46dizendo-lhes: Está escrito: Minha casa é casa de oração, e vós fizestes dela um covil de

ladrões. 47E todos os dias Ele ensinava no templo.

3. Como os discípulos.

4. Em que foste o objeto das mercês divinas.

CREDO...

Concluímos a Ante-Missa com essa profissão de fé.

Breve compêndio das verdades cristãs e Símbolo da fé católica. Com a Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no Batismo.

(5)

Ofertório /

Salmo 18.

9-12

Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito.

Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito. Três elementos o constituíam antigamente: apresentação das oferendas, canto de procissão, oração sobre as oblatas.

ustítiæ Dómini rectæ, lætificántes corda, et iudícia eius dulcióra super mel et favum: nam et

servus tuus custódit ea.

s leis do Senhor são justas e alegram os corações e seus juízos são mais doces que o mel e o

favo; por isso vosso servo os guarda.

Secreta

Note-se a afirmação doutrinal desta secreta

oncéde nobis, quǽsumus, Dómine, hæc digne frequentáre mystéria: quia, quóties huius

hóstiæ commemorátio celebrátur, opus nostræ redemptiónis exercétur. Per Dominum nostrum Iesum Christum.

oncedei, Senhor, Vos pedimos, que dignamente e frequentes vezes celebremos estes

Mistérios, porque sempre que se renova a memória deste Sacrifício, se opera o fruto de nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

(6)

Communio /

João 6.

57

Alternando com o canto dum salmo, acompanhava (e ainda hoje pode acompanhar) a comunhão dos fiéis. Nas Missas cantadas, se canta, enquanto o sacerdote toma as abluções e recita as orações seguintes em que se pedem para a alma os frutos da Comunhão.

ui mandúcat meam carnem et bibit meum sánguinem, in me manet et ego in eo, dicit

Dóminus.

uem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em Mim e eu nele, diz o Senhor.

Postcommunio

Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.

ui nobis, quǽsumus, Dómine, commúnio sacraménti, et purificatiónem cónferat, et tríbuat

unitátem. Per Dominum nostrum Iesum Christum.

enhor, nós Vos suplicamos que a recepção de vosso Sacramento nos purifique e nos conceda o

Espírito de união. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Meditação

Ó Senhor, fazei que em mim a Vossa graça não seja vã.

1 — Hoje a liturgia convida-nos a refletir sobre o grave problema da nossa correspondência à graça, apresentando-nos o triste quadro das vicissitudes de Israel, o povo escolhido, que Deus cumulara de benefícios, enchera de graças, protegera cuidadosamente e que, apesar disso, por infelicidade se perdeu. Na Epístola (I Cor. 10, 6-13) S. Paulo, depois de ter tocado alguns pontos da prevaricação de Israel, conclui: «Estas coisas lhes aconteciam em figura e foram escritas para advertência de todos nós... Aquele, pois, que crê estar de pé, veja não caia». É um chamamento

(7)

premente à vigilância e à humildade. Se Deus nos preveniu com as Suas graças, se nos chamou a uma vida interior mais intensa, a uma maior intimidade com Ele, tudo isto, longe de nos tornar presunçosos, deve escavar no nosso coração uma humildade mais profunda: os dons de Deus têm de ser conservados sob a cinza de uma humilde desconfiança de si mesmo. Ai de nós se já nos considerássemos livres daquelas fraquezas que encontramos e talvez condenemos nos outros! Repitamos antes, humildemente: Senhor, ajudai-me, senão poderei fazer ainda pior. Contudo, exortando-nos à humildade, São Paulo impele-nos também à confiança porque «Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que podem as vossas forças, antes fará que tireis ainda vantagens da mesma tentação, para a poderdes suportar». O Apóstolo ensina-nos igualmente que a consciência da nossa fragilidade não nos deve desanimar, porque Deus está sempre pronto a amparar-nos com a Sua graça. Deus conhece as tentações que nos afligem e dá-nos, em cada uma delas, a medida de graça necessária para triunfarmos. É bem verdade que, quando a tempestade se desencadeia, somente damos conta do embate da luta, ao passo que a graça com que Deus nos socorre permanece inteiramente oculta; porém, tenhamos a certeza de que esta graça está presente, porque «Deus é fiel». «O bom Deus sempre me ajudou... — dizia Sta. Teresa do Menino Jesus — Conto com Ele. Tenho a certeza de que continuará a socorrer-me até o fim. Poderei sofrer muitíssimo, mas nunca será demais, estou certa disso.» (NV. 28, 5)

2 — O Evangelho (Lc. 19, 41-47), retomando o mesmo argumento da Epístola, apresenta-nos Jesus chorando sobre Jerusalém. O Criador, o Senhor, o Salvador, chora sobre as ruínas das Suas criaturas, do povo que amou com predileção a ponto de o escolher por companheiro da Sua vida terrena e que a todo custo quereria ter salvo.

«Jerusalém, Jerusalém... quantas vezes eu quis juntar teus filhos como a galinha recolhe debaixo das asas os seus pintos e tu não quiseste!» (Mt. 23, 37). Tal foi a atitude constante de Jesus para com a cidade santa, mas esta continuou sempre cega a toda a luz, surda a todo o convite; e o Salvador, poucos dias antes de Se entregar à Paixão, lança-lhe o último amargurado apelo: «Se ao menos neste dia que te é dado tu conhecesses ainda o que te pode trazer a paz!» Todavia, mais uma vez, a cidade resiste e Jesus, depois de a ter amado tanto, depois de ter chorado sobre ela como a mãe chora sobre o filho transviado, prediz-lhe a ruína: «Os teus inimigos... não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visita».

E tu saberás reconhecer os momentos em que o Senhor visita a tua alma? Uma boa palavra, lida ou ouvida talvez por acaso, um exemplo edificante, uma inspiração interior, uma luz nova que te faz

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ver mais a fundo os teus defeitos, que te abre novos horizontes de virtude e de bem, são outras tantas visitas de Jesus. E como correspondes? A tua alma é sensível a estas luzes, a estes apelos? Não te surpreendes uma vez por outra a olhar para o lado, temendo que a luz entrevista exija ao teu amor próprio sacrifícios demasiado duros?

Oh! se tivesses reconhecido sempre o momento em que o Senhor te visitou! Se te abrisses sempre de par em par à Sua ação! Procura, pois, recomeçar hoje de novo, resolvido a recomeçar todas as vezes que te acontecer ceder à natureza. «O que te pode trazer a paz», a felicidade, a santificação, é unicamente esta adesão contínua aos impulsos da graça.

Extraído do Livro Intimidade Divina — P. Gabriel de Santa Maria Madalena O.C.D. Segunda edição (Traduzida da 12ª edição italiana) — 1967

Referências

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