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Reabertura das escolas. UNESCO COVID-19 Resposta educacional Nota Informativa Setor de Educação. Nota informativa n 7.

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UNESCO – COVID-19 Resposta educacional

Nota Informativa – Setor de Educação

Reabertura das escolas

Introdução

Como medida preventiva para conter a propagação da pandemia da COVID-19, na maioria dos países, escolas, universidades e outras instituições de ensino foram fechadas, o que afeta quase 90% da

população estudantil mundial. Ao mesmo tempo em que os Estados-membros trabalhem para garantir a continuidade da aprendizagem por meio de modalidades alternativas de oferta, eles também precisam começar a prever e a se preparar para a reabertura das escolas.

Os Ministérios da Educação, em consulta com os Ministérios da Saúde, de Assuntos Sociais e outras instituições essenciais dos setores público e privado, são responsáveis pelo planejamento da reabertura das escolas, dando prioridade à segurança e à proteção de estudantes, professores e outros funcionários, bem como à sua saúde – física, mental e psicossocial, bem-estar e relações sociais. As estratégias de retorno à escola devem ser centradas na avaliação e na garantia da prontidão do sistema educacional para a reabertura escolar; na continuidade da aprendizagem; e na resiliência do sistema para antecipar e lidar com crises futuras. Da mesma forma, os Ministérios da Educação deverão prever e se preparar para os desafios adicionais resultantes das consequências diretas e indiretas da COVID-19 e do isolamento social prolongado, tanto para o sistema educacional como para a comunidade escolar. Tais desafios incluem o aumento do risco de abandono escolar, o agravamento das desigualdades existentes e das que vierem a surgir, ou a perda de profissionais do setor educacional.

Nota informativa n° 7.1 – Abril de 2020

Olg a Gor ev an/Shutt er st ock.c om ED/2020/IN7.1

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Apesar dos grandes desafios apresentados por esta crise, a situação também oferece a oportunidade de repensar o objetivo geral, o papel, o conteúdo e a oferta da educação no longo prazo, bem como de preparar os sistemas educacionais para enfrentarem as crises atuais e futuras por meio de abordagens abrangentes e intersetoriais, e também do aproveitamento de experiências e práticas coletivas de todo o mundo.

Definição do tema e principais questões relacionadas a ele

As principais questões relativas à reabertura das escolas dizem respeito ao calendário, às condições e aos processos. O calendário dependerá da situação e da evolução da pandemia e será determinado em cada país com base em decisões políticas, com consultorias de especialistas em saúde e o estabelecimento de mecanismos de monitoramento. A imprevisibilidade da duração do período de confinamento coloca desafios específicos e exige um planejamento flexível de cenários. A UNESCO tem acompanhado a situação em âmbito mundial e constata que a maior parte dos Ministérios da Educação está planejando: uma reabertura parcial (como, por exemplo, na China), uma reabertura de dispersão (séries diferentes em dias diferentes) ou manter as escolas fechadas até segunda ordem.

Os planos de contingência para a reabertura das escolas podem se basear em fatores contextuais, uma vez que, em alguns países, o período de fechamento coincide, por exemplo, com o início do ano letivo e, em outros, com o final deste, com o período de exames ou de férias escolares. Os Ministérios da Educação precisam dar prioridade às estratégias de reabertura com base na situação do seu calendário escolar, assim como em seus objetivos e prioridades educacionais.

Embora reconheçam que a situação varia em diferentes contextos geográficos, socioculturais e

econômicos, entre outros, as estratégias a serem consideradas em relação à reabertura das escolas estão agrupadas em três áreas gerais, a fim de avaliar e assegurar a:

1. Prontidão do sistema – avaliar a disponibilidade de pessoas, infraestrutura, recursos e capacidade de retomar as funções;

2. Continuidade da aprendizagem – assegurar que a aprendizagem seja retomada e continue da forma mais harmoniosa possível após a interrupção; e

3. Resiliência do sistema – construir e reforçar a preparação do sistema educacional para antecipar, responder e mitigar os efeitos das crises atuais e futuras.

Uma prioridade ampla será a saúde e o bem-estar geral da população escolar (estudantes, professores e outros funcionários). Isso deve incluir abordagens para se lidar com o estresse pós-traumático causado pela COVID-19, e com o isolamento e o confinamento social resultantes.

Outras questões importantes a serem consideradas incluem um aumento do risco de abandono escolar, como foi observado durante crises passadas, e o aumento das desigualdades, muitas vezes como resultado do acesso desigual a métodos alternativos de oferta de aprendizagem. Em determinados contextos, os estudantes também podem ser afetados pela falta de alimentação ou pela exposição à violência, deslocamentos, trabalho infantil e outras condições adversas, com meninas e mulheres sendo particularmente vulneráveis. Além disso, deve-se dar especial atenção aos estudantes de origens vulneráveis, incluindo os que vivem na pobreza, em zonas geograficamente remotas ou em favelas urbanas, provenientes de minorias étnicas, migrantes e refugiados, bem como crianças com deficiências.

Lições de práticas do passado e a crise atual

As respostas de recuperação em situações anteriores destacam a necessidade de se preparar o mais rapida-mente possível para a reabertura das escolas, a fim de assegurar que sejam definidas estratégias adequadas e que as escolas estejam prontas para funcionar uma vez terminadas as medidas de confinamento.

• A comunicação é fundamental para estabelecer confiança entre as partes interessadas e os

parceiros. Assim, é importante assegurar canais de comunicação eficientes na comunidade escolar, assim como entre o governo e outras autoridades educacionais e as escolas.

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Devem ser considerados o impacto socioeconômico da pandemia nas famílias e na comunidade em geral, bem como seu efeito na educação. Por exemplo, o abandono escolar ou as transferências aumentam durante as crises, à medida que as famílias perdem rendimentos, são forçadas a abandonar as áreas afetadas ou recorrem a mecanismos negativos de sobrevivência, como o trabalho infantil; as desigualdades são agravadas devido à falta de serviços sociais, saúde, nutrição e proteção; a

vulnerabilidade feminina é agravada, a violência baseada em gênero (VBG), incluindo a violência sexual e doméstica, aumenta, juntamente com a incidência de casamento e gravidez precoces.

O envolvimento da comunidade e a conscientização devem ter prioridade nas estratégias de retorno às aulas, a fim de garantir taxas mais elevadas de retorno. Na conjuntura pós-ebola em Serra Leoa, a comunicação sobre práticas melhoradas de higiene escolar foi eficaz para incentivar os pais a enviarem os seus filhos de volta à escola após a reabertura.

Em países africanos atingidos pela crise do ebola, o ajustamento das prioridades de aprendizagem foi uma estratégia fundamental para garantir que o currículo fosse trabalhado em um ano letivo mais curto. Tais abordagens devem ser iniciadas o mais rapidamente possível e fazer parte dos esforços de planejamento do Ministério da Educação para a reabertura das escolas.

Capitalizar o impulso da utilização das TIC para apoiar a aprendizagem e acompanhar a tecnologia após a crise. No entanto, deve-se ter cautela, a fim de evitar as potenciais desigualdades que possam resultar dessas abordagens alternativas de oferta da educação.

A preparação das escolas para lidar com infecções deve ser incorporada ao planejamento do setor educacional, pois será fundamental para mitigar o impacto de potenciais surtos de doenças no futuro.

Fortalecer a liderança e a participação significativa de mulheres e meninas em todos os processos de tomada de decisões para lidar com o surto da COVID-19. Durante a crise do ebola, as mulheres tinham menor probabilidade do que os homens de ter poder de decisão sobre o surto e, em grande medida, suas necessidades não eram atendidas.

Principais mensagens e dicas práticas para a elaboração de intervenções políticas

Seguem abaixo questões práticas relacionadas à reabertura das escolas que os Ministérios da Educação precisam considerar e abordar, principalmente no curto e médio prazos, mas também no longo prazo. A lista não é exaustiva e pode ser considerada e complementada por outras ações adequadas com base nos contextos locais.

Ação imediata: avaliar e assegurar a prontidão do sistema educacional Preparar-se para a reabertura escolar:

• Coordenação – determine quem irá gerenciar a situação pós-crise, e como isso ocorrerá, considerando funcionários, modalidades e processos. Isso inclui decidir quando as escolas vão reabrir, com que antecedência, sob quais condições e medidas, e como informar estudantes, pais e responsáveis, professores e outros profissionais. Trabalhe com as equipes e funções de gestão de crises já existentes, para assegurar uma transição suave da aprendizagem remota para a aprendizagem em sala de aula. Administre as questões de governança, especialmente no contexto do envolvimento de parceiros como, por exemplo, o setor privado e as instituições filantrópicas; assegure a participação da comunidade e melhore a responsabilização e a prestação de contas.

• Planejamento – realize uma análise da situação para determinar os efeitos da pandemia na educação, como, por exemplo, a saúde e a segurança da população escolar, a perda de tempo de instrução, os resultados da aprendizagem, os exames perdidos, as desigualdades e o abandono escolar, utilizando dados desagregados por sexo e revendo as políticas que possam criar obstáculos ao regresso à escola, incluindo as que impedem meninas grávidas ou mães adolescentes de

frequentar a escola. Elabore planos de emergência nos âmbitos escolar, distrital, regional e nacional, incluindo a definição de prioridades e o desenvolvimento de estratégias, o acompanhamento e o financiamento. Consulte as principais partes interessadas e garanta a expertise em questões de gênero nas equipes de resposta e nas forças-tarefa. As ações-chave para realizar uma avaliação rápida são apresentadas abaixo.

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• Determinação das estratégias e ações, tanto no âmbito nacional como no escolar, para atenuar o impacto e lidar com lacunas imediatas, em consulta com as partes interessadas na área da educação e em outros setores relevantes:

- Garanta uma transição suave das plataformas de ensino a distância para a oferta em sala de aula.

- Ajuste o currículo e as modalidades de ensino para permitir o cumprimento dos principais objetivos de aprendizagem para o ano letivo e promova a utilização de abordagens mais práticas da aprendizagem, tais como a aprendizagem baseada em projetos.

- Reorganize o calendário escolar com base nas prioridades curriculares de cada nível.

- Implemente programas direcionados de aprendizagem/recuperação/aceleração, ou encurte o período letivo.

- Adapte o calendário e o conteúdo de exames/avaliações com base em uma avaliação da aprendizagem de volta à escola. Isso pode exigir o recrutamento de professores voluntários.

- Garanta apoio profissional aos professores que precisam adaptar suas abordagens didático-pedagógicas de forma flexível. Por exemplo, a oferta de um currículo compactado.

- Forme professores e estudantes sobre abordagens alternativas de ensino e aprendizagem antes, durante e após a crise, em consulta com instituições de formação docente.

- Identifique estratégias e intervenções para lidar com as lacunas de aprendizagem,

especialmente entre os grupos vulneráveis, e para mitigar desigualdades que possam ter sido criadas ou agravadas durante o confinamento. Isso pode incluir ensino complementar, tutoria e atividades de aprendizagem extracurriculares e não formais.

- Determine o que avaliar. Por exemplo, na Costa Rica, a avaliação será formativa, e não

relacionada com notas, uma vez que oportunidades de aprendizagem ideais e igualitárias não poderiam ser garantidas para todos os estudantes durante o fechamento das escolas.

• Priorize – dependendo do contexto, isso pode incluir o foco em exames e avaliações de alto impacto, tais como os que determinam o ingresso em instituições de ensino superior ou certificados de graduação.

Avaliação rápida de infraestruturas e recursos humanos, técnicos e financeiros:

Pessoal docente – disponibilidade, estado de saúde, motivação etc. Prever a realocação de pessoal em caso de perda ou mobilidade, visto que professores podem deixar as áreas afetadas, especialmente se não tiverem contratos fixos.

Situação da infraestrutura escolar, incluindo disponibilidade da escola, potencial necessidade de obras e recursos de recuperação, incluindo desinfecção. Isso seria necessário principalmente nos casos das escolas que foram utilizadas para outros fins durante o período de fechamento.

Situação do ambiente de saúde escolar – disponibilidade de instalações sanitárias, separadas para meninas e meninos; e equipamentos de saúde, como água limpa, sabão, higienizadores, instalações para lavagem de mãos e termômetros.

Disponibilidade e coordenação de recursos e modalidades para oferecer apoio psicossocial. Por exemplo, médicos e outros especialistas qualificados, tais como psicólogos, conselheiros escolares e assistentes sociais. Na ausência de especialistas, é necessário identificar pontos focais, observando que, nesse caso, será necessária uma pré-formação. Outras opções podem incluir a colaboração com universidades/instituições locais relevantes.

Oferta e distribuição de alimentos para programas de alimentação escolar.

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Ações de curto e médio prazos: retomada da função escolar e garantia da continuidade da aprendizagem Garanta que estudantes, professores, funcionários administrativos e outros estejam prontos para retomar o ensino e a aprendizagem

Apoio à saúde

Garanta a segurança e a proteção dos estudantes, na ida e na volta da escola, para minimizar o risco de novas infecções.

Avalie o impacto do fechamento da escola e do confinamento na saúde e no bem-estar de toda a comunidade educacional, incluindo estudantes, professores e outros funcionários. Isso pode exigir o reforço da capacidade de monitoramento dos Ministérios da Educação. Por exemplo, ao expandir o Sistema de Gestão de Informações da Educação (Education Management Information System – EMIS) pelo desenvolvimento de um sistema de rastreamento/relatórios ou pela introdução de procedimentos operacionais padrão (POPs) para o monitoramento do estado de saúde da equipe e dos estudantes.

Estabeleça parcerias com a comunidade e com profissionais da saúde para o monitoramento sistemático do estado de saúde de estudantes e funcionários, incluindo POPs, sistemas de alerta em caso de infecção ou doença, e ações a serem tomadas no caso de novas infecções.

Promova a educação em saúde, implemente protocolos de saúde escolar, dissemine mensagens apropriadas em termos de idade e linguagem sobre lavagem das mãos, higiene, prevenção na escola e na sala de aula.

Cuide da saúde mental e do bem-estar socioemocional. Por exemplo, ofereça apoio psicossocial para que estudantes e profissionais da educação lidem com o estresse pós-traumático, coordene o trabalho de pré-identificação de psicólogos, conselheiros, assistentes sociais ou pontos focais.

Avalie e trate da vulnerabilidade feminina, VBG, incluindo a violência sexual e doméstica, bem como o aumento do risco de casamento precoce e gravidez não intencional.

Comunique-se com a comunidade em geral, consulte e apoie os pais e responsáveis para apoiar as crianças.

Lide com preconceitos e estigmas, os quais, em certas culturas, persistem mesmo após a recuperação.

Apoio acadêmico

Assegure a coordenação e a motivação dos professores e lide com o risco de abandono docente.

Proporcione o desenvolvimento profissional dos professores, em colaboração com as instituições de formação docente – fornecendo aprendizagem a distância, opções de adaptação curricular, aprendizagem por pares etc.

Monitore o retorno dos estudantes com o uso de dados desagregados por sexo, e garanta o

cumprimento das disposições de educação obrigatória, identificando e visando a grupos vulneráveis e em risco de abandono escolar.

Garanta a motivação dos estudantes e trate o afastamento e o risco de abandono escolar, que aumentam em situações de emergência. Identifique aqueles indivíduos em risco de exclusão e de não retornar à escola, e considere uma Campanha de Volta às Aulas. Se e onde for necessário, considere programas para enfrentar o estigma e a mobilização direta da comunidade, a isenção de taxas e mensalidades escolares, a ampliação do escopo da alimentação escolar e a oferta de apoio direcionado a grupos vulneráveis.

Avalie as consequências do fechamento das escolas na execução do currículo e considere opções de ajuste.

Avalie o impacto na aprendizagem e identifique lacunas de aprendizagem entre os estudantes, com foco em grupos vulneráveis.

Implemente de forma apropriada ações corretivas e estratégias de aprendizagem aceleradas, como foi pré-planejado.

Garanta qualidade, igualdade e inclusão.

Identifique as desigualdades, considerando as disparidades entre estudantes, escolas, residências ou regiões.

Reconheça e aborde a vulnerabilidade feminina.

Considere a garantia de qualificação e certificação, com foco em grupos prioritários ou sensíveis ao tempo, como formados em transição para níveis educacionais superiores que exigem exames de ingresso, graduados em transição para o mundo do trabalho, e aqueles que necessitam de certificação com base em exames.

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Monitore a situação, documentando as lições aprendidas em todos os âmbitos, desde a escola até nacionalmente, para fundamentar ações futuras. Isso pode dizer respeito a processos de ensino e aprendizagem, governança e gestão das escolas, fortalecimento da comunidade educacional e promoção da continuidade da troca de experiências.

Desenvolva planos nacionais, distritais e escolares de redução de riscos que enfoquem a gama de riscos com os quais as comunidades são confrontadas.

Ações de longo prazo: resiliência do sistema educacional

Documente as lições aprendidas para fundamentar a tomada de decisões e as práticas futuras. Por exemplo, lições sobre preparação para lidar com crises e incorporação ao planejamento e ao custeio da educação, com um olhar sensível ao gênero.

Repense o propósito, o conteúdo e a oferta da educação e da aprendizagem, e considere possíveis reformas.

Repense o papel das escolas: construir conhecimento, habilidades e atitudes, função social e promoção da saúde e do bem-estar.

Revise e desenvolva políticas e orientações sobre, por exemplo, a aprendizagem a distância.

Fortaleça a aprendizagem a distância, incluindo tanto a oferta como o desenvolvimento de conteúdo.

Estabeleça acordos de implementação, coordenação e monitoramento, assim como a comunicação durante e após crises.

Reconsidere modalidades de oferta. Por exemplo, a educação a distância, tanto online quanto

offline, pode fazer parte de abordagens convencionais. Isso deve ser acompanhado pela formação

de professores e estudantes, e de uma preparação para utilizar abordagens alternativas de ensino e aprendizagem antes, durante e depois de crises.

Assegure a alocação de recursos adequados para atender aos padrões de higiene escolar.

Possibilite a aprendizagem por pares: crie plataformas de compartilhamento de experiências, nos âmbitos nacional, regional e internacional.

Reveja e garanta que a educação em emergências (EiE) seja incluída nas políticas e nos planos nacionais de educação, com estratégias específicas e claras.

Dicas práticas:

 Reconheça a magnitude sem precedentes e a natureza global da crise.

 Priorize a colaboração e o trabalho em parceria, dentro e entre países, e consulte as partes interessadas essenciais na educação e outros interessados.

 Promova a colaboração multissetorial, por exemplo, entre setores como educação e saúde, assim como entre o setor social, o setor privado e a comunidade.

 Promova e facilite a aprendizagem por pares e o compartilhamento de experiências, informações, desafios, lições aprendidas, mas também de soluções e ideias. Se houver debates em grupo, assim como outras ações no curto prazo para promover a solidariedade e o entendimento entre membros da comunidade educacional, isso deve ser cultivado no médio e no longo prazos.

 Fortaleça as comunidades de prática para professores.

 Monitore constantemente a natureza em evolução da situação. Isso pode ser feito com o uso do

monitoramento de multidões, e do compartilhamento de dados e informações armazenados em nuvem.

 Aprenda com as experiências passadas, mas também aceite que, às vezes, aprender fazendo pode ser a única opção.

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Principais referências

HALLGARTEN, J. Evidence on efforts to mitigate the negative educational impact of past disease outbreaks. Reading, UK: Education Development Trust, 2020. (K4D Helpdesk Report 793). Disponível em:

<https://opendocs.ids.ac.uk/opendocs/handle/20.500.12413/15202>.

INEE.Requisitos mínimos para a educação: preparação, resposta e reconstrução. 2010. Disponível em: <https://inee.org/system/files/resources/INEE_Minimum_Standards_Handbook_2010%28HSP%29_PT.pdf>.

NO LOST GENERATION; SAVE THE CHILDREN; UNCHR; UNICEF. Syria Crisis Education Information Management (IM) Package. Jan. 2019: Disponível em: <https://www.nolostgeneration.org/sites/default/files/makhalid/IM_Package_(Jan_2019).pdf>. UNESCO. Reconstruir sin ladrillos: guías de apoyo para el sector educativo en contextos de emergencias. 2017. Disponível em: < https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000259057?posInSet=1&queryId=3ac34237-3cf8-4bb5-9475-b8b6b306f9af>.

UNESCO. Teacher guide kit: psychosocial support and learning in difficult circumstances. 2018. UNESCO. UNESCO ‘Back to School’ Campaign. Disponível em:

<http://www.unesco.org/new/en/syria-crisis-response/regional-response/iraq/back-to-school-campaign/>. UNESCO. UNESCO COVID-19 Education Disruption and Response. Disponível em:

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UNITES NATIONS. UNRWA Education in Emergencies. Disponível em: <https://www.unrwa.org/what-we-do/education-emergencies>.

Sobre as Notas Informativas do Setor de Educação da UNESCO

As Notas Informativas do Setor de Educação da UNESCO cobrem tópicos-chave relacionados com a resposta educacional à COVID-19. Elas oferecem evidências de boas práticas, dicas práticas e links de referências importantes para cada tópico, em um esforço para mitigar o impacto do fechamento das escolas.

As Notas Informativas abordam diversos tópicos sob nove áreas temáticas, a saber: saúde e bem-estar;

continuidade da aprendizagem e do ensino; equidade e igualdade de gênero; ensino e aprendizagem; educação superior e educação e formação técnica e profissional (EFTP); educação e cultura; política e planejamento educacional; populações vulneráveis, assim como educação para a cidadania global (ECG) e educação para o desenvolvimento sustentável (EDS).

Elas são elaboradas coletivamente pelos colegas de educação da UNESCO de todo o mundo. A presente nota foi desenvolvida pela Seção de Políticas Educacionais da UNESCO e pelo Instituto Internacional de Planejamento Educacional da UNESCO (UNESCO-IIEP), com o apoio dos Escritórios da UNESCO em Abuja, Bangkok e Santiago.

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Contatos

Resposta educacional da UNESCO à COVID-19

COVID19taskforce@unesco.org

https://pt.unesco.org/covid19/educationresponse

@UNESCO

Referências

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