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MICRONUTRIENTES. Bases epidemiológicas. PNDS Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde

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(1)

MICRONUTRIENTES

Bases epidemiológicas

(2)

A anemia é um problema de saúde pública que afeta

paises em desenvolvimento, tendo como principais grupos de risco os lactentes, as crianças e as mulheres em

idade fértil, incluindo as gestantes

(3)

A deficiência de Vitamina A está associada à maior prevalência de infecções, mortalidade, retardo de crescimento, queratinização dos epitélios e

comprometimento do sistema imune

(4)
(5)

Macrorregião Hemoglobina < 11g/dL (%) n Norte 10,4 832 Nordeste 25,5 665 Sudeste 22,6 680 Sul 21,5 605 Centro-Oeste 11,0 673

Tabela 1 – Prevalência de anemia em crianças de 6 a 59 meses por região. Brasil, PNDS 2006

(6)

SITUAÇÃO DA ANEMIA NO BRASIL

Estudos isolados em todo o Brasil 6 – 24 meses - 50 a 70 %

< 5 anos – 30 a 40%

baixa condição socioeconômica.

Assunção (dados coletados 2004) estudo de base populacional em Pelotas (RS) <5 anos

(7)

Anemia

| Entre as crianças de 6 a 59 meses encontrou-se associação entre anemia e

situação do domicílio: Crianças de áreas urbanas Crianças de áreas rurais P = 0,002

(8)

Anemia

| Entre as crianças não foi observada associação entre anemia e:

y Classificação socioeconômica

y Cor da Pele

y Ordem de nascimento da criança

y Faixa etária

(9)

ANEMIA EM ALAGOAS, Vieira, 2007

<5 anos – 45% - Estado de Alagoas 6-12 meses - 75,2%

A análise multivariada mostrou as seguintes associações idade da criança <36 meses *

diarréia nos últimos 15 dias não suplementação com retinol

domicílio com cinco ou mais pessoas# menor estatura materna

Santos, I, 2004 (n=304)* # (cor, renda familiar) Assunção, MC, 2007 (n=534) *( renda familiar)

(10)

ANEMIA EM MENORES DE CINCO ANOS

Resultados dos 35 artigos selecionados últimos 10anos ESC: 52,0%

SAU: 64,5% INI: 66,2%

POP:47,2%

(11)

ANEMIA X REGIÕES

As prevalências nas regiões Centro Oeste e

Norte merecem ser investigadas.

Novas investigações

Inquéritos dietéticos

(12)

Macrorregião Hemoglobina < 12g/dL (%) n Norte 19,3 980 Nordeste 39,1 1168 Sudeste 28,5 1204 Sul 24,8 1159 Centro-Oeste 20,1 1158

Tabela 2 – Prevalência de anemia em mulheres não grávidas em idade reprodutiva por região. Brasil, PNDS 2006

(13)

Anemia

| Entre as mulheres em idade reprodutiva não grávidas encontrou-se

associação entre anemia e cor da pele:

Mulheres negras Mulheres brancas ou outras P = 0,001

(14)

Anemia

| Entre as mulheres não foi observada associação entre anemia e:

y Idade

y Situação de residência

y Anos de estudo

(15)

ANEMIA ENTRE MULHERES

PNDS - 29,2% (40% região Nordeste)

Poucos estudos em mulheres no Brasil

Doadoras de sangue – 19,8%-Cançado et al. 2007.

Base populacional-20%

(16)

ANEMIA EM MULHERES

REVISÃO ( > 1990)

30% de anemia entre mulheres não grávidas Mason, Rivers e Helvig (2005)

Food and Nutrition bulletin

Mulheres iniciam a gravidez com anemia agravando o quadro na gestação

(17)

IMPACTO NA MULHER

Maior vulnerabilidade

9 Perdas menstruais (0,51 mg por dia mais perdas basais)

9 Falta de assistência especifica (onde focar?)

redução na capacidade cognitiva, produtiva e à ocorrência de fadiga

(18)

Anemia nos paises desenvolvidos

A prevalência de anemia nos EUA 1999-2000

2% entre crianças de 1 a 2 anos

4% em mulheres de 20 a 49 anos CDC, 2002 Dados de 1990 a 1995 da OMS Mulheres de 15 a 49 anos 10,3% paises desenvolvidos 42,3 % paises em desenvolvimento WHO, 2001

(19)
(20)

Macrorregião Vitamina A < 0,7 µmol/L (%) n Norte 10,7 829 Nordeste 19,0 679 Sudeste 21,6 688 Sul 9,9 615 Centro-Oeste 11,8 688

Tabela 3 – Prevalência de níveis baixos de retinol em crianças de 6 a 59 meses por região. Brasil, PNDS 2006

p = 0,002 prevalência geral- < 0,35 µmol/L-2,1% <1,05 µmol/L- 59,5%

(21)

Hipovitaminose A

| Entre as crianças de 6 a 59 meses encontrou-se associação entre baixos

níveis séricos de vitamina A e situação do domicílio e maior idade materna:

Crianças de áreas urbanas Crianças de áreas rurais P < 0,04 Idade Materna > 35 anos Idade Materna < 35 anos P < 0,001

(22)

Hipovitaminose A

| Entre as crianças não foi observada associação entre hipovitaminose e:

y Faixa etária

y Cor da pele

y Anos de estudo materno

y Classificação econômica

(23)

HIPOVITAMINOSE EM CRIANÇAS

REVISAO

valores semelhantes a tres estudos e mais baixos que 12 estudos de todos analisados no Brasil antes de 2000

Ramalho, Flores e Saunders- 2002

Ramalho, Anjos e Flores -2001

19,4% < 0,70µmol/L (PNDS- 17,4%)

(24)

HIPOVITAMINOSE A EM CRIANÇAS

Crianças menores de 6 anos (0,70µmol/L )

Interior do Estado de São Paulo

21,4% Ferraz, Daneluzzi e Vannucchi, 2000

32,4% Ferraz et al., 2004

/////////////////////////////////////////

32% no Sergipe -Martins, Santos e Assis, 2004)

29% na zona rural de Minas Gerais -Santos et al., 2005

7% em pré-escolares de creches públicas em Recife (PE) (Fernandes et al., 2005).

(25)

Hipovitaminose A em crianças

Food and Nutrition Bulletin (Mason, Rivers e Helvig,

2005)

prevalência na América do Sul em crianças de seis anos foi de 15% em 2000, observando-se queda desde 1990.

As regiões do Nordeste e Sudeste mantém-se como regiões que apresentaram os maiores valores de deficiência de vitamina A entre pré-escolares, confirmando o documento elaborado pela OPAS

(26)

HIPOVITAMINOSE A EM MULHERES

Prevalência 12,3%

Não se tem conhecimento de estudos recentes que tenham avaliado a prevalência de hipovitaminose A em mulheres em idade fértil.

Existem poucos estudos em adultos conforme revisões e datam das décadas de 1970 e 1980

(27)

Macrorregião Vitamina A < 0,7 µmol/L (%) n Norte 11,2 978 Nordeste 12,1 1176 Sudeste 14,0 1206 Sul 8,0 1169 Centro-Oeste 12,8 1169

Tabela 4 – Prevalência de níveis baixos de retinol em mulheres não grávidas em idade reprodutiva por região. Brasil, PNDS 2006

p = 0,119 prevalência geral- < 0,35 µmol/L-1,9% <1,05 µmol/L- 49,2%

(28)

Hipovitaminose A

| Entre as mulheres em idade reprodutiva não grávidas encontrou-se

associação entre baixos níveis séricos de retinol e situação de residência:

Mulheres de áreas urbanas Mulheres de áreas rurais P = 0,02

(29)

Hipovitaminose A

| Entre as mulheres não foi observada associação entre hipovitaminose A e:

y Idade

y Anos de estudo

y Classificação econômica

(30)

Riscos de hipovitaminose A em mulheres

Nível sérico deficiente entre mulheres em idade fértil constitui-se em fator de risco para gerar deficiências na gestação e lactação.

Em níveis mundiais estimou-se que 20 milhões de

gestantes apresentavam deficiência de vitamina A

(< leite menor que 1.05µmol/L)

7 milhões eram deficientes (< 0,70µmol/L) 6 milhões apresentaram nictalopia

(31)

HIPOVITAMINOSE A

Prevalências iguais ou maiores a 15% de níveis baixos de vitamina A na população são consideradas problemas de saúde pública

Sommer; Davidson e Annecy Accords, 2002

Medidas que mudem esse panorama no Brasil, especialmente nas regiões do Nordeste e Sudeste.

(32)

LOCAL DE RESIDÊNCIA

A PNDS mostrou resultado inesperado uma vez que a

residência do domicilio na zona rural conferiu menor

exposição as deficiências de micronutrientes.

Níveis séricos de micronutrientes são facilmente

modificáveis e que vários aspectos podem influenciá-los, como o ano e período da coleta, macrorregião do País,

alimentação recente e técnica utilizada para a dosagem.

(33)

Vitamina A e países desenvolvidos

Prevalência de valores <0,70 µmol/L Estados Unidos, 1980 e 1990

hipovitaminose A

mulheres de 18 a 45 anos era de 0,2% a 1,1%

< seis anos de 3,9 a 4,7%

Mulheres <0,70 µmol/L Canadá, - 3%

França - 0,1%.

(34)

CONCLUSÕES

| Os resultados da PNDS 2006 sobre a prevalência de anemia e níveis

baixos de retinol sérico em crianças menores de cinco anos e em

mulheres em idade fértil fundamentam a preocupação com a situação

nutricional de micronutrientes.

ANEMIA(WHO,2001) Deficiência Vitamina A(WHO,1995) <4,9% - esperado < 10% - Leve

≥ 40% - grave

10-20%- moderada 10 – 20% -leve

(35)

CONCLUSÕES

Como não há outra pesquisa nacional sobre esses

desfechos, torna-se difícil analisar a tendência dessa situação no País.

Com base em outros estudos da literatura, é possível

concluir que a prevalência de anemia entre crianças

apresenta tendência de diminuição, mas em mulheres,

(36)

Referências

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