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MAPA ASSISTENCIAL DA SAÚDE SUPLEMENTAR

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Academic year: 2021

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MAPA ASSISTENCIAL

DA SAÚDE SUPLEMENTAR

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Elaboração, edição e distribuição Agência Nacional de Saúde Suplementar

Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPRO) Avenida Augusto Severo, 84 - Glória

CEP: 20021-040 - Rio de Janeiro – RJ, Brasil Tel.: +5521 2105 0000

Disque ANS: 0800-701-9656 http://www.ans.gov.br ouvidoria@ans.gov.br

Diretoria Colegiada da ANS

Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES Diretoria de Fiscalização – DIFIS

Diretoria de Gestão – DIGES

Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPE Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO

Gerência-Geral de Regulação Assistencial – GGRAS/DIPRO Gerência de Monitoramento Assistencial- GMOA/GGRAS/DIPRO

Equipe técnica:

Elisabeth Covre Alves, José Douglas Nascimento, Karla Santa Cruz Coelho, Katia Audi Curci, Márcia Piovesan,

Maria Sophia Fukayama, Martha Regina de Oliveira, Mauro da Silva Magalhães, Michelle Mello de Souza Rangel, Simone Mendes.

Projeto gráfico:

Gerência de Comunicação Social - GCOMS/DICOL Fotografia (capa)

Thinkstock photos

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APRESENTAÇÃO

O Mapa Assistencial apresenta um conjunto de informações assistenciais do setor de saúde suplementar, obtidas com base nos dados enviados pelas operadoras para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A publicação representa um marco na evolução, monitoramento e uso das informações na saúde suplementar como ferramenta para a qualificação da gestão da assistência à saúde.

A publicação tem como objetivos apresentar informações categorizadas sob diferentes aspectos; possibilitar ao leitor a interpretação dos dados sob diversas óticas; contribuir para o exercício da observação crítica dos dados e permitir uma análise de tendências e comportamentos das operadoras. Desde a publicação da Lei nº 9.656/98, muitas etapas foram alcançadas. De certo, ainda persistem desafios para a regu lação. Esta publicação representa mais um avanço da atual gestão da ANS em prol da transparência institucional e da diminuição da assimetria de informações no setor, no intuito de disponibilizar dados de forma objetiva e organizada a fim de auxiliar a tomada de decisões e possibilitar o desenvolvimento de estratégias e inovações que contribuam para a construção de um setor suplementar sus tentável e comprometido com a produção da saúde.

Mauricio Ceschin

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SUMÁRIO

Apresentação

1.Introdução 5

2.Produção Assistencial 7

2.1. Beneficiários da Saúde Suplementar 9 2.2. Consultas Médicas 10

2.3. Outros Atendimentos Ambulatoriais 11 2.4. Exames Complementares 11 2.5. Terapias 12 2.6. Internações 13 2.7. Causas de Internações 14 2.8. Procedimentos Odontológicos 15 2.9. Análise do Semestre 16

3.Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças 21 3.1. Resultados Alcançados 23

3.2. Evolução dos Programas 24 4.Monitoramento Assistencial 26

4.1 Frequência de Operadoras por Segmentação Assistencial e Classificação de Risco 27 4.2 Movimentação das Operadoras entre os Status de Classificação de Risco 29

4.3 Indicadores Assistenciais 30

4.3.1 Número de Consultas Médicas Ambulatoriais por Beneficiário 31 4.3.2 Taxa de Internação Hospitalar 31

4.3.3 Proporção de Consulta Médica em Pronto-Socorro 32 4.3.4 Índice de Ressonância Magnética 33

4.3.5 Produção de Hemodiálise Crônica 34

4.3.6 Índice de Sessões de Quimioterapia Sistêmica por Consulta Médica 35

4.3.7 Número de Consultas Odontológicas Iniciais – Segmento Médico-Hospitalar 36 4.3.8 Proporção de Próteses Odontológicas Unitárias em Relação aos Procedimentos Odontológicos – Segmento Médico-Hospitalar 37

4.3.9 Número de Consultas Odontológicas Iniciais – Segmento Exclusivamente Odontológico 38 4.3.10 Proporção de Próteses Odontológicas Unitárias em Relação aos Procedimentos

Odontológicos – Segmento Exclusivamente Odontológico 39 5.Anexo Estatístico 41

5.1 Monitoramento de Junho de 2011 43 5.1.1 Segmento Médico-Hospitalar 43

5.1.2 Segmento Exclusivamente Odontológico 44 5.2 Monitoramento de Dezembro de 2011 45 5.2.1 Segmento Médico-Hospitalar 45

5.2.2 Segmento Exclusivamente Odontológico 46 5.3 Monitoramento de Março de 2012 47

5.3.1 Segmento Médico-Hospitalar 47

5.3.2 Segmento Exclusivamente Odontológico 47 5.4 Monitoramento de Junho de 2012 49 5.4.1 Segmento Médico-Hospitalar 49

5.4.2 Segmento Exclusivamente Odontológico 50 5.5 Tratamento dos Dados 50

5.6 Estatística dos Indicadores 51 6.Considerações Finais 52

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1.INTRODUÇÃO

A presente publicação possui periodicidade semestral, tendo como principal fonte os dados encaminhados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde por meio do Sistema de Informações de Produtos (SIP).

O SIP é a principal ferramenta para o acompanhamento da assistência prestada pelas operadoras aos seus beneficiários. Com periodicidade trimestral e obrigatoriedade de envio semestral à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pelas operadoras, o SIP é o principal sistema de extração de dados para a realização do Monitoramento Assistencial, entre outras avaliações.

Instituído pela Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n.º 85, de 21 de setembro de 2001, o SIP continua vigente por meio da Resolução Normativa - RN n.º 205, de 08 de outubro de 2009, e posteriores alterações. A cada alteração normativa foram incorporados novos dados coletados pelas operadoras, visando dar maior abrangência e eficiência ao instrumento.

O SIP ainda não é um sistema auditado, tendo algumas limitações em sua coleta de dados. Os dados são enviados pelas operadoras à ANS de forma consolidada, ou seja, sem a identificação do beneficiário ou do produto.

Na primeira parte desta publicação são apresentados os dados de produção assistencial da saúde suplementar organizados de acordo com as informações existentes no SIP. A cada publicação pretende-se analisar uma variável, ou um conjunto de varáveis específicas. Esta primeira edição é dedicada aos indicadores da Saúde da Mulher.

Decidiu-se por apresentar os dados ainda brutos, sem tratamento estatístico, para que possam refletir melhor os números enviados à ANS pelas operadoras, visando assim o aprimoramento da qualidade da informação e da transparência dos dados.

Uma parte dos dados diz respeito a internações por determinadas patologias de maior prevalência na população beneficiária de planos. Destaca-se que a informação sobre o código da Classificação Internacional de Doenças (CID), possui limitações na Saúde Suplementar, o que pode prejudicar a análise desses dados.

Essa publicação é um primeiro retrato do setor e inaugura uma nova fase sobre as informações assistenciais na ANS. Será possível o acompanhamento assistencial do setor por todos os interessados, podendo-se inclusive realizar o acompanhamento da série histórica da produção, com os dados publicados semestralmente.

Existem propostas de aprimoramento dos sistemas de informação enviados à ANS. Dentre as propostas, a Troca de Informações na Saúde Suplementar (TISS) é um projeto que trará importantes avanços

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6

fonte dos dados utilizados para a realização dos cálculos de taxas do setor.

Serão disponibilizados ao longo do texto links para o portal da ANS, onde estão disponíveis mais informações sobre cada tema com Notas Técnicas detalhadas.

Na segunda parte, em função do estímulo que a ANS vem oferecendo às operadoras para que implementem programas de qualidade voltados à promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, são apresentados dados quantitativos referentes aos programas dessa natureza informados à ANS. Na terceira parte é apresentado o Monitoramento Assistencial que vem sendo acompanhado atentamente pela ANS com o intuito de estimular as operadoras a gerirem adequadamente os serviços prestados, de forma a reduzir seus riscos assistenciais.

Ao final, é publicado o Anexo Estatístico, contendo os dados quantitativos de operadoras descartadas, a cada processamento do Monitoramento Assistencial, após tratamento estatístico dos dados, bem como breve explicação do tratamento estatístico adotado.

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8

Os dados apresentados a seguir referem-se aos itens assistenciais informados trimestralmente à ANS pelas operadoras por meio do SIP, com exceção dos dados do item 2.1, que foram extraídos do Sistema de Informações de Beneficiários (SIB). A definição de cada item assistencial está disposta no Anexo da Instrução Normativa da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - IN n.° 21/DIPRO, de 08 de outubro de 2009. Informações adicionais a respeito do SIP podem ser acessadas em

http://www.ans.gov.br/index.php/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/199-manual-de-instalacao-historico-de-versao-e-outros-arquivos-sip

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2.1 BENEFICIÁRIOS DA SAÚDE SUPLEMENTAR

2011

Segmentação Masculino Feminino Total

Referência 2.981.428 3.132.534 6.113.962

Hosp. c/ Obstetrícia + Ambulatorial + Odonto 1.400.105 1.639.127 3.039.232 Hosp. c/ Obstetrícia + Ambulatorial 14.596.914 16.504.929 31.101.843

Hosp. c/ Obstetrícia + Odonto 137 159 296

Hosp. c/ Obstetrícia 295.736 340.257 635.993

Hosp. c/s Obstetrícia + Ambulatorial 468 540 1.008

Hosp. c/s Obstetrícia + Odonto 27 32 59

Hosp. s/ Obstetrícia + Ambulatorial + Odonto 163.229 161.599 324.828 Hosp. s/ Obstetrícia + Ambulatorial 1.448.353 1.528.575 2.976.928

Hosp. s/ Obstetrícia + Odonto 744 1.275 2.019

Hosp. s/ Obstetrícia 34.937 36.192 71.129 Ambulatorial + Odonto 276.938 320.853 597.791 Ambulatorial 722.542 846.743 1.569.285 Informado incorretamente 464 72 536 Não Informado 694.740 803.989 1.498.729 SUB-TOTAL 22.616.762 25.316.876 47.933.638 Odontológico 8.305.036 8.409.060 16.714.096 TOTAL 30.921.798 33.725.936 64.647.734

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10

2.2 CONSULTAS MÉDICAS*

* Dados brutos informados pelas operadoras de planos de saúde

2011

A. Consultas médicas 266.865.714

1. Consultas médicas ambulatoriais 197.527.263

1.1 Alergia e imunologia 1.645.172 1.2 Angiologia 1.733.548 1.3 Cardiologia 10.769.100 1.4 Cirurgia geral 3.782.981 1.5 Clínica Médica 26.227.284 1.6 Dermatologia 9.435.987 1.7 Endocrinologia 5.559.914 1.8 Gastroenterologia 3.262.217 1.9 Geriatria 1.033.436 1.10 Ginecologia e Obstetrícia 18.012.341 1.11 Hematologia 573.858 1.12 Mastologia 802.303 1.13 Nefrologia 745.003 1.14 Neurocirurgia 1.135.817 1.15 Neurologia 2.892.589 1.16 Oftalmologia 12.323.690 1.17 Oncologia 917.551 1.18 Otorrinolaringologia 6.749.983 1.19 Pediatria 15.099.072 1.20 Proctologia 736.099 1.21 Psiquiatria 3.016.275 1.22 Reumatologia 1.447.803 1.23 Tisiopneumologia 1.314.917 1.24 Traumatologia- ortopedia 11.289.625 1.25 Urologia 4.242.529

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2.3 OUTROS ATENDIMENTOS AMBULATORIAIS*

* Dados brutos informados pelas operadoras de planos de saúde

2.4 EXAMES COMPLEMENTARES*

* Dados brutos informados pelas operadoras de planos de saúde

2011

1. Consultas/sessões com Fisioterapeuta 38.491.508

2. Consultas/sessões com Fonoaudiólogo 3.111.935

3. Consultas/sessões com Nutricionista 1.177.763

4. Consultas/sessões com Terapeuta Ocupacional 648.088

5. Consultas/sessões com Psicólogo 7.119.856

2011

C. Exames complementares 41.014.721

1. Ressonância nuclear magnética 3.594.427

2. Tomografia computadorizada 4.012.276

3. Procedimento diagnóstico em citopatologia cérvico-vaginal

oncótica em mulheres de 25 a 59 anos 6.477.982

4. Densitometria óssea 1.793.149

5. Ecodopplercardiograma transtorácico 3.603.170

6. Broncoscopia com ou sem biopsia 84.539

7. Endoscopia - via digestiva alta 3.157.617

8. Colonoscopia 744.237

9. Holter de 24 horas 750.012

10. Mamografia 4.509.387

10.1 Mamografia em mulheres de 50 a 69 anos 1.982.912

11. Cintilografia miocárdica 407.761

12. Cintilografia renal dinâmica 33.609

13. Hemoglobina glicada 5.226.949

14. Pesquisa de sangue oculto nas fezes 639.825

15. Teste ergomêtrico 3.013.520

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2.5 TERAPIAS*

* Dados brutos informados pelas operadoras de planos de saúde

2011 D. Terapias 4.054.514 1. Transfusão ambulatorial 287.565 2. Quimioterapia 691.621 3. Radioterapia megavoltagem 1.801.198 4. Hemodiálise aguda 100.058 5. Hemodiálise crônica 1.139.401

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2.6 INTERNAÇÕES*

* Dados brutos informados pelas operadoras de planos de saúde.

2011 E. Internações 7.334.320 1. Clínica 3.540.607 2. Cirúrgica 2.700.749 2.1 Cirurgia bariátrica 27.610 2.2 Laqueadura tubária 10.097 2.3 Vasectomia 10.106

2.4 Fratura de fêmur (60 anos ou mais) 10.440

2.5 Revisão de artroplastia 3.381

2.6 Implante de CDI (cardio desfibrilador implantável) 922

2.7 Implantação de marcapasso 7.481

3. Obstétrica 626.703

3.1 Parto normal 78.185

3.2 Cesarianas 383.810

4. Pediátrica 362.472

4.1 Internação de 0 a 5 anos de idade por doenças respiratórias 76.905

4.2 Internação em UTI no período neonatal 18.719

4.2.1 Internações em UTI no período neonatal por até 48 horas 5.865

5. Psiquiátrica 85.194

Outros Regimes de internação

1. Hospitalar 6.733.092

2. Hospital-dia 489.969

2.1 Hospital-dia para saúde mental 18.595

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2.7 CAUSAS DE INTERNAÇÕES*

* Dados brutos informados pelas operadoras de planos de saúde, ressaltando a possibilidade de existirem limitações quanto às informações que utilizam a codificação da CID.

2011

1. Neoplasias 295.959

1.1 Câncer de mama feminino 30.505

1.1.1 Tratamento cirúrgico de câncer de mama feminino 13.530

1.2 Câncer de colo de útero 23.436

1.2.1 Tratamento cirúrgico de câncer de colo de útero 15.478

1.3 Câncer de cólon e reto 29.377

1.3.1 Tratamento cirúrgico de câncer de cólon e reto 9.730

1.4 Câncer de próstata 14.628

1.4.1 Tratamento cirúrgico de câncer de próstata 8.254

2. Internação por diabetes mellitus 37.787

3. Doenças do aparelho circulatório 539.590

3.1 Internação por infarto agudo do miocárdio 40.270

3.2 Internação por doença hipertensiva 55.501

3.3 Insuficiência cardíaca congestiva 27.193

3.4 Internação por doença cerebrovascular 106.028

3.4.1 Acidente vascular cerebral 72.933

4. Doenças do aparelho respiratório 846.869

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2.8 PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS*

* Dados brutos informados pelas operadoras de planos de saúde, referentes a beneficiários dos segmentos exclusivamente odontológico e médico-hospitalar com odontologia.

2011

1. Consultas Odontológicas Iniciais 9.522.569

2. Exames radiográficos 10.705.574

3. Procedimentos preventivos 27.811.311

3.1 Atividade educativa individual 3.792.698

3.2 Aplicação tópica profissional de flúor por hemi-arcada 15.226.436 3.3 Selante por elemento dentário (menores de 12 anos) 1.204.924 4. Raspagem supra-gengival por hemi-arcada (12 anos ou mais) 17.047.059 5. Restauração em dentes decíduos por elemento

(menores de 12 anos) 1.071.924

6. Restauração em dentes permanentes por elemento

(12 anos ou mais) 13.695.521

7. Exodontias simples de permanentes (12 anos ou mais) 732.083 8. Tratamento endodôntico concluído em dentes decíduos por

elemento (menores de 12 anos) 48.524

9. Tratamento endodôntico concluído em dentes permanentes por

elemento (12 anos ou mais) 879.513

10. Próteses odontológicas 331.776

11. Próteses odontológicas unitárias

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2.9 ANÁLISE DO SEMESTRE

Saúde da Mulher

Os principais problemas de saúde enfrentados atualmente pelas brasileiras foram apontados no Painel de Indicadores do Sistema Único de Saúde (SUS), publicado em 2007. O estudo mostra que o câncer continua sendo uma das principais causas de falecimento entre as mulheres do País. O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 1,4 milhões de casos novos dessa neoplasia foram esperados para o ano de 2008 em todo o mundo, o que representa 23% de todos os tipos de câncer.

A prevenção primária dessa neoplasia ainda não é totalmente possível em razão da variação dos fatores de risco e das características genéticas que estão envolvidas na sua etiologia. Novas estratégias de rastreamento factíveis têm sido estudadas e, até o momento, a mamografia, para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, é recomendada como método efetivo para detecção precoce.

Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer da mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

Em 2012, são esperados para o Brasil 52.680 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres.1

O câncer do colo do útero é um importante problema de saúde pública no mundo. A incidência deste tipo de câncer manifesta-se a partir da faixa etária de 20 a 29 anos, aumentando seu risco rapidamente até atingir o pico etário entre 50 e 60 anos. Uma provável explicação para as altas taxas de incidência em países em desenvolvimento seria a inexistência ou a pouca eficiência dos programas de rastreamento. Com exceção do câncer da pele não melanoma, esse tumor é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente.

No Brasil, a estratégia de rastreamento recomendada pelo Ministério da Saúde é o exame citopatológico, prioritariamente em mulheres de 25 a 64 anos, uma vez por ano e, após dois exames anuais negativos, a cada três anos (BRASIL, 2006). Estimam-se 17.540 novos casos de câncer do colo do útero para o Brasil no ano de 2012, com um risco estimado de 17 casos a cada 100 mil mulheres.2

O Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, disponibiliza dois indicadores do acesso da população feminina a serviços de diagnóstico precoce de câncer: a frequência da realização do exame de mamografia e a frequência de realização do exame de citologia oncótica para câncer de colo do útero.

Acompanhando recomendações internacionais, o Ministério da Saúde recomenda que todas as mulheres entre 50 e 69 anos de idade se submetam a exames de mamografia pelo menos uma vez a cada dois anos, além de indicar o exame anual para mulheres acima de 35 anos de idade que pertençam a grupos de alto risco (BRASIL, 2006).

As maiores frequências de mulheres entre 50 e 69 anos de idade, beneficiárias de planos de saúde, que mencionaram ter realizado exame de mamografia, nos últimos dois anos, foram observadas em Teresina (91,9%), Porto Alegre (90,6%) e Curitiba (90,3%); e, as menores, em Rio Branco (65,8%), Porto Velho e Campo Grande (75,6%).

1 Fonte: “Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil” – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Coordenação Geral de Ações Estratégicas, Coordenação de Prevenção e Vigilância.

2 Fonte: “Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil” – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Coordenação Geral de Ações Estratégicas, Coordenação de Prevenção e Vigilância.

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Percentual* de mulheres (50 a 69 anos de idade) beneficiárias de planos de saúde que realizaram mamografia em algum momento de suas vidas e nos últimos dois anos, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal. Vigitel, 2011.3

* Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra Vigitel à distribuição da população adulta da cidade no Censo Demográfico de 2000 (ver Aspectos Metodológicos). Vigitel: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. IC95%: Intervalo de Confiança de 95%.

Realização de Mamografia

Capitais / DF Em algum momento Nos últimos 2 anos

% IC95% % IC95% Aracaju 97,1 92,8 - 10148400,0 89,1 82,6 - 95,7 Belém 87,1 79,1 - 95,2 76,8 67,2 - 86,3 Belo Horizonte 96,3 91,9 - 100809800,0 85,5 78,8 - 92,2 Boa Vista 91,0 81,8 - 100210900,0 83,9 71,4 - 96,4 Campo Grande 88,6 81,5 - 95,8 75,6 66,5 - 84,6 Cuiabá 94,5 90,5 - 98,5 86,5 81,0 - 91,9 Curitiba 97,3 95,0 - 99,6 90,3 85,3 - 95,3 Florianópolis 96,8 91,7 - 10176400,0 84,4 77,2 - 91,6 Fortaleza 91,9 87,0 - 96,9 84,6 78,3 - 90,9 Goiânia 95,3 91,6 - 99,0 83,5 77,4 - 89,5 João Pessoa 96,3 92,3 - 100174900,0 84,0 74,2 - 93,8 Macapá 94,9 91,1 - 98,8 86,4 78,8 - 93,9 Maceió 96,0 91,4 - 100632900,0 81,7 72,9 - 90,4 Manaus 96,4 92,7 - 100149800,0 79,3 68,7 - 90,0 Natal 93,1 86,7 - 99,5 83,9 75,8 - 92,0 Palmas 95,5 91,2 - 99,8 87,8 79,3 - 96,2 Porto Alegre 97,3 94,6 - 100,0 90,6 85,4 - 95,7 Porto Velho 88,1 80,9 - 95,2 75,6 66,3 - 84,8 Recife 95,7 91,1 - 100414700,0 83,6 72,8 - 94,3 Rio Branco 83,2 73,3 - 93,1 65,8 53,7 - 77,9 Rio de Janeiro 86,1 76,4 - 95,8 81,2 71,0 - 91,3 Salvador 98,9 97,0 - 10075200,0 89,2 81,8 - 96,6 São Luís 89,6 80,9 - 98,2 79,8 67,8 - 91,7 São Paulo 94,4 90,3 - 98,5 86,6 79,6 - 93,6 Teresina 98,5 96,8 - 100258900,0 91,9 86,8 - 97,0 Vitória 96,0 91,4 - 100553400,0 89,6 81,9 - 97,2 Distrito Federal 97,6 94,1 - 101142900,0 83,5 74,1 - 92,8

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As maiores frequências de mulheres entre 25 e 59 anos de idade, beneficiárias de planos de saúde, que mencionaram ter realizado exame de citologia oncótica para câncer de colo do útero, nos últimos três anos, foram observadas em Curitiba (94,0%), Vitória (93,2%) e Florianópolis (91,8%); e, as menores, em Aracaju (68,1%), Porto Alegre e João Pessoa (74,5%).

Percentual* de mulheres (25 a 59 anos de idade) beneficiárias de planos de saúde que realizaram exame de citologia oncótica para câncer de colo do útero em algum momento de suas vidas e nos últimos três anos, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal. Vigitel, 2011.4

* Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra Vigitel à distribuição da população adulta da cidade no Censo Demográfico de 2000 (ver Aspectos Metodológicos). Vigitel: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. C95%: Intervalo de Confiança de 95%. 4 Percentual de mulheres (25 a 59 anos de idade) que realizaram exame de citologia oncótica para câncer de colo do útero nos últimos três anos: mulheres entre 25 e 59 anos de idade que já realizaram exame de citologia oncótica nos últimos três anos/número de mulheres entre 25 e 59 anos de idade entrevistadas. Este indicador é construído com base na resposta dada para a questão “Quanto tempo faz que a senhora fez exame de Papanicolau?”.

Realização de citologia oncótica

Capitais / DF Em algum momento Nos últimos 3 anos

% IC95% % IC95% Aracaju 71,6 55,2 - 87,9 68,1 52,0 - 84,1 Belém 85,4 78,1 - 92,6 80,9 72,2 - 89,5 Belo Horizonte 92,8 86,5 - 99,1 88,9 82,3 - 95,5 Boa Vista 89,4 76,1 - 102622300,0 87,9 74,6 - 101193300,0 Campo Grande 88,3 81,1 - 95,5 85,9 78,6 - 93,2 Cuiabá 86,8 78,2 - 95,5 80,3 71,2 - 89,4 Curitiba 95,9 93,4 - 98,5 94,0 91,1 - 96,9 Florianópolis 98,9 98,0 - 99,8 91,8 87,1 - 96,5 Fortaleza 83,7 76,5 - 90,9 77,1 68,1 - 86,1 Goiânia 87,2 80,2 - 94,1 79,9 71,3 - 88,5 João Pessoa 78,3 67,4 - 89,2 74,5 63,4 - 85,6 Macapá 76,8 58,5 - 95,2 75,7 57,5 - 93,8 Maceió 82,8 71,2 - 94,5 75,3 62,8 - 87,8 Manaus 89,5 84,0 - 94,9 85,8 78,4 - 93,1 Natal 79,7 66,2 - 93,1 76,7 63,3 - 90,0 Palmas 92,6 84,3 - 100995300,0 83,2 69,4 - 97,0 Porto Alegre 76,0 53,2 - 98,8 74,5 52,1 - 96,9 Porto Velho 90,7 86,0 - 95,4 87,5 82,6 - 92,4 Recife 82,1 69,8 - 94,3 75,9 62,6 - 89,2 Rio Branco 88,5 74,5 - 102584100,0 84,9 70,8 - 98,9 Rio de Janeiro 89,5 83,5 - 95,4 79,6 68,2 - 91,1 Salvador 79,8 62,4 - 97,3 78,1 60,8 - 95,3 São Luís 86,3 77,1 - 95,5 82,5 72,9 - 92,2

(20)

Assim, essa publicação inaugura a análise semestral do Mapa Assistencial com uma breve análise dos dados constantes do SIP para a saúde da mulher:

Dados do SIP

Vale destacar que esse estudo foi possível, pois os dados acima são comparáveis nos dois períodos analisados. A Saúde da Mulher e a sua proposta preventiva sempre foram uma preocupação da ANS, assim como deve ser para todo o setor de saúde suplementar.

Em relação à oncologia, o câncer de colo de útero e de mama vem sendo objeto de acompanhamento da ANS. As operadoras de planos de saúde informam a quantidade de exames preventivos de mama e de câncer de colo de útero, como a mamografia e o procedimento diagnóstico em citopatologia cérvico-vaginal oncótica.

A frequência de exames de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos de idade, beneficiárias de planos de saúde, foi de 1.982.912, em 2011, sendo a variação de 7,1% em comparação com o ano de 2010. A variação dos exames de mamografia, sem especificar a faixa etária, também aumentou em 5,9% entre 2010 e 2011. Foram realizados ainda 6.477.982 procedimentos diagnósticos em

São Paulo 97,9 96,2 - 99,6 91,2 86,0 - 96,4

Teresina 77,7 63,3 - 92,0 76,4 62,2 - 90,6

Vitória 94,0 89,8 - 98,1 93,2 88,9 - 97,5

Distrito Federal 90,8 86,3 - 95,3 88,0 82,8 - 93,2

Realização de citologia oncótica

Capitais / DF Em algum momento Nos últimos 3 anos

% IC95% % IC95%

2010 2011 Variação

Consulta Ginecologia e Obstetrícia 16.584.714 18.012.341 8,6%

Consulta Mastologia 800.535 802.303 0,2%

Procedimento diagnóstico em citopatologia

cérvico-vaginal oncótica em mulheres de 25 a 59 anos 6.469.578 6.477.982 0,1%

Mamografia 4.259.706 4.509.387 5,9%

Mamografia em mulheres de 50 a 69 anos 1.851.999 1.982.912 7,1%

Implante de dispositivo intrauterino - DIU 25.513 34.671 35,9%

Laqueadura tubária 8.093 10.097 24,8%

Tratamento cirúrgico de câncer de mama feminino 11.881 13.530 13,9%

(21)

20

Outros dados informados no SIP são referentes a consultas nas especialidades Ginecologia/Obstetrícia e Mastologia. Essas consultas são importantes no acompanhamento da saúde da mulher e, em 2011, a frequência foi de 18.012.341 e 802.303, respectivamente.

O acompanhamento das informações sobre procedimentos cirúrgicos é realizado através das causas de internação: tratamento cirúrgico de câncer de mama feminino e tratamento cirúrgico de câncer de colo de útero. Esses dois dados também tiveram variação positiva nos anos de 2010 e 2011, sendo de 13,9% e 11,9%, respectivamente.

O planejamento familiar também tem sido uma das preocupações do sistema de saúde brasileiro. Em 2008, a ANS incorporou no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde os seguintes procedimentos: implante de dispositivo – DIU e laqueadura. Esses procedimentos sofreram variação positiva de 35,9% e 24,8%, respectivamente.

A ANS vem estimulando que as operadoras de planos de saúde desenvolvam ações na linha de cuidado da saúde da mulher por meio de Programas para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças e do uso de Diretrizes e Protocolos Clínicos.

(22)

3.PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO

DE RISCOS E DOENÇAS

(23)

22

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) define como Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças um conjunto orientado de estratégias e ações programáticas integradas que objetivam a promoção da saúde; a prevenção de riscos, agravos e doenças; a compressão da morbidade; a redução dos anos perdidos por incapacidade e o aumento da qualidade de vida dos indivíduos e populações.

Com a maior longevidade da população, fruto das melhores condições de vida da população, e a maior ocorrência de doenças crônicas no país, cresce a importância do estímulo a esses programas desenvolvidos para a melhoria da qualidade de vida do beneficiário. A ANS publicou, em agosto de 2011, as Resoluções Normativas nº 264 e nº 265, que incentivam as operadoras a implementarem programas dessa natureza.

Antes da vigência das citadas RNs, 127 programas foram informados à ANS com a estimativa de participação de 198 mil beneficiários. Após 12 meses, são 760 programas com a participação de 1,2 milhão de beneficiários.

Os programas implementados pelas operadoras de planos de saúde a partir do incentivo da ANS, além de estimular hábitos saudáveis, podem oferecer prêmios e descontos nas mensalidades dos planos.

Os programas possuem enfoque nas atividades voltadas para temas como estímulo à atividade física, alimentação saudável, prevenção do câncer, das doenças sexualmente transmissíveis, da osteoporose, da hipertensão, da diabetes, do tabagismo e da obesidade. Outra área de atenção com grande destaque é a da saúde do idoso.

A primeira iniciativa da ANS para estimular que as operadoras de planos de saúde implantassem ações de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças para seus beneficiários foi em 2005, com a publicação da Resolução Normativa nº 94. Em 2009, a ANS lançou uma nova estratégia de estímulo ao desenvolvimento de Programas de Promoção da Saúde e Prevenção e Controle de Riscos e Doenças, com a Instrução Normativa Conjunta nº 1 (posteriormente alterada pela Instrução Normativa Conjunta nº 2), que traz um importante estímulo financeiro para as operadoras: a possibilidade de ativarem no plano de contas investimentos como ativos intangíveis.

Outros incentivos às Operadoras para a realização desses programas são: recebimento de pontuação no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar da operadora (IDSS); divulgação no Portal da ANS das operadoras que têm programas aprovados pela ANS; declaração de Aprovação do Programa; e bonificação no Monitoramento Assistencial realizado pela ANS.

Mais informações podem ser acessadas em http://www.ans.gov.br/index.php/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/286--promocao-da-saude-e-prevencao-de-riscos-e-doencas

(24)

3.1 RESULTADOS ALCANÇADOS

Por meio do monitoramento realizado pela ANS, é possível verificar alguns resultados gerais alcançados por esses programas, como:

• diminuição da exposição a fatores de risco, como inatividade física, alimentação inadequada e tabagismo;

• adoção de hábitos saudáveis; • aumento da capacidade funcional;

• aumento da utilização de exames preventivos e tratamento precoce do câncer; • diminuição da taxa de internação por doenças crônicas;

• mudanças de hábitos e do ambiente doméstico para evitar quedas em idosos; e • retorno financeiro comprovado do investimento feito pelas operadoras nos programas.

Exemplos de resultados obtidos em programas monitorados pela ANS Resultado obtido Percentual de redução do número de internações hospitalares em idosos 70,39% Percentual de redução de fraturas em idosos com mais de 85 anos 11,76 % Percentual de redução na procura de atendimento em Pronto-Socorro 18,85 % Percentual de realização de mamografia em população entre 50 e 69 anos

(a média na saúde suplementar é de 46% nesta faixa etária) 74,9 %

Percentual de pacientes com controle da pressão arterial 92,06 %

Percentual de pacientes com redução de peso após 8 meses 62,29 %

Percentual de mães em aleitamento materno exclusivo até os seis meses 81,6 % Percentual de pacientes diabéticos controlados

(com hemoglobina glicada menor que 6,5%) 63,47%

Percentual de pacientes com dislipidemia controlada (LDL < 130) 85,35% Percentual de idosos que relatam estabelecimento de novos vínculos sociais 74,09% Percentual de pacientes inscritos no programa que pararam de fumar ao final

(25)

24

3.2 EVOLUÇÃO DOS PROGRAMAS

Total de Programas para Promoção da Saúde e Prevenção de

Riscos e Doenças na Saúde Suplementar

Estimativa de beneficiários participantes de Programas para

Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na

Saúde Suplementar

427 455 509 645 695 710 729 752 760 300 400 500 600 700 800 de Programas

Total de Programas na ANS

Série1 53 94 0 100 200 2009 2010 2011 2012/01 2012/02 2012/03 2012/04 2012/05 2012/06 2012/07 2012/08 Período 800000 1000000 1200000

Estimativa de benefiiários participantes de Programas para Promoção de Saúde e Prevenção de riscos e Doenças 0 200000 400000 600000 800000 2009 2010 2011 2012/01 2012/02 2012/03 2012/04 2012/05 2012/06 2012/07 2012/08 N º de be nef iciá rio s Período Série1

(26)

Quantitativo de Programas que oferecem bonificação e

premiação aos beneficiários

Estimativa de beneficiários que participam de programas

com bonificação e premiação aos beneficiários

83 94 131 137 142 148 155 157 80 100 120 140 160 180 eneficiár ios

Programas com bonificação e prêmios

Série1 12 49 61 76 83 0 20 40 60 2011/09 2011/10 2011/11 2011/12 2012/01 2012/02 2012/03 2012/04 2012/05 2012/06 2012/07 2012/08 be período 83 94 131 137 142 148 155 157 80 100 120 140 160 180 eneficiár ios

Programas com bonificação e prêmios

Série1 12 49 61 76 83 0 20 40 60 2011/09 2011/10 2011/11 2011/12 2012/01 2012/02 2012/03 2012/04 2012/05 2012/06 2012/07 2012/08 be período 140000 160000 180000 200000

Estimativa de beneficiários participantes de programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças que recebem bonificação e prêmios

0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 2011/09 2011/10 2011/11 2011/12 2012/01 2012/02 2012/03 2012/04 2012/05 2012/06 2012/07 2012/08 de b ene fici ár ios período Série1

(27)

26

(28)

O Monitoramento Assistencial, de periodicidade trimestral, consiste na utilização de um conjunto de indicadores, calculados a partir de dados coletados nos diversos sistemas de informação da ANS, com vistas a captar indícios de risco assistencial nas operadoras e subsidiar as ações do órgão regulador. Define-se como risco assistencial a presença de anormalidades assistenciais nas operadoras que possam constituir risco à qualidade ou à continuidade do atendimento à saúde dos beneficiários. Após cada processamento, as operadoras são classificadas em status sinalizadores de indícios de risco assistencial, a saber:

VERDE: indício de risco assistencial baixo

AMARELO: indício de risco assistencial pré-moderado

LARANJA: indício de risco assistencial moderado

VERMELHO: indício de risco assistencial grave

Nesta seção apresentamos dados referentes ao conjunto de operadoras que participaram dos quatro monitoramentos assistenciais realizados pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPRO). O objetivo é dar maior transparência em relação à evolução do risco assistencial do mercado de saúde suplementar. As Notas Técnicas que detalham a metodologia do Monitoramento Assistencial estão disponíveis em http://www.ans.gov.br/index.php/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/745-consulta-a-metodologia-de-monitaremento-assistencial

Apresentamos, ainda, os indicadores assistenciais utilizados pela ANS no monitoramento periódico das operadoras, demonstrando os valores estáticos e os gráficos evolutivos com o objetivo de demonstrar o comportamento do setor de saúde suplementar durante os períodos destacados.

4.1 FREQUÊNCIA DE OPERADORAS POR SEGMENTAÇÃO

ASSISTENCIAL E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ASSISTENCIAL

Dentre as operadoras do segmento médico-hospitalar, observa-se, no processamento de junho/2012, um aumento de aproximadamente 10% no número de operadoras classificadas na faixa verde, indicativa de risco assistencial baixo, em relação ao processamento anterior. Tal aumento veio acompanhado de uma pequena redução no número de operadoras nas faixas de risco amarela (–3,9%), laranja (–3,4%) e vermelha (–2,5%).

Observa-se, ainda, que a faixa de risco que apresentou redução mais expressiva desde o início do Monitoramento Assistencial, em junho/ 2011, foi a faixa laranja (risco assistencial moderado), com a diminuição de 37,4%, o que equivale a 112 operadoras.

(29)

28

Segmento Médico-Hospitalar

Dentre as operadoras do segmento exclusivamente odontológico, observa-se que a maior redução, quando comparados os processamentos de junho/2011 a junho/ 2012, ocorreu nas operadoras classifi cadas na faixa laranja, com indicativo de risco assistencial moderado, representando uma diminuição absoluta de 19 operadoras, o que equivale a aproximadamente 4,5%. Apesar da redução de 2,6% no número de operadoras classifi cadas no status de maior risco assistencial (faixa vermelha) observado entre os processamentos de março e junho/2012, essa faixa ainda apresenta um aumento de aproximadamente 3% no último processamento quando comparado ao processamento de junho/2011. Em contrapartida, as operadoras classifi cadas na faixa de menor risco assistencial (verde) apresentaram um aumento de aproximadamente 2,4% no mesmo período.

799 814 786 885 500 600 700 800 900 1000 66 78 100 57 179 117 105 67 73 100 94 66 0 100 200 300 400 500

jun/11 dez/11 mar/12 jun/12

799 814 786786 885 500 600 700 800 900 1000 66 78 100 57 179 117 105 67 73 100 94 66 0 100 200 300 400 500

(30)

Operadoras do Segmento Exclusivamente Odontológico

4.2 MOVIMENTAÇÃO DAS OPERADORAS ENTRE OS STATUS DE

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

As tabelas e os gráfi cos a seguir correlacionam o status das operadoras médico-hospitalares e exclusivamente odontológicas no processamento de março/2012 e o respectivo status no processamento de junho/2012. Permitem analisar o total de operadoras que apresentaram piora ou melhora no indício de risco assistencial, bem como mostram a movimentação das operadoras entre as faixas de risco. Destaca-se que as operadoras na diagonal (cor cinza) se mantiveram no mesmo status de risco. As operadoras localizadas acima da diagonal cinza apresentaram aumento no indício de risco assistencial e as localizadas abaixo da diagonal cinza apresentaram diminuição no risco.

352 347 342 352 150 200 250 300 350 400 9 2 5 1 43 8 19 24 28 73 52 41 0 50 100 150

jun/11 dez/11 mar/12 jun/12

352 347 342 342 352 150 150 200 250 300 350 400 9 2 5 1 43 8 19 24 28 73 52 41 0 50 100 150

(31)

30

Segmento Médico-Hospitalar

Segmento Exclusivamente Odontológico

4.3 INDICADORES ASSISTENCIAIS

Os indicadores assistenciais são um conjunto de informações extraídas do Sistema de Informações de Produtos (SIP), que estabelece relações quantitativas. Quando comparados com parâmetros estabelecidos, os indicadores ganham um caráter qualitativo e auxiliam na análise da situação assistencial das operadoras.

A análise estática dos indicadores evidencia a situação na data de referência da informação, enquanto a análise evolutiva fornece a tendência dos indicadores ao longo do período observado. A composição das duas análises é fundamental para uma avaliação completa, que possibilite melhor leitura, tanto no âmbito individual quanto nos diversos conjuntos de indicadores.

A seguir, são apresentadas as medianas calculadas a partir dos dados encaminhados pelas operadoras. Como os dados ainda possuem muita variação, os indicadores assistenciais apresentados passaram por um processo de tratamento estatístico, eliminando-se dados discrepantes (outliers). Os resultados das operadoras foram analisados individualmente, por indicador, de forma a permitir a exclusão dos outliers da série de dados.

As fichas técnicas dos indicadores do Monitoramento Assistencial podem ser acessadas em http://www. ans.gov.br/images/stories/Plano_de_saude_e_Operadoras/Area_da_Operadora/moa/20120627_ fichas_processamento_jun2012.pdf

VERDE AMARELO LARANJA VERMELHO Total - mar/12

VERDE 750 16 12 2 780

AMARELO 63 27 10 0 100

LARANJA 47 10 38 9 104

VERMELHO 24 4 7 55 90

Total - jun/12 884 57 67 66 1074

Status em jun/12 - Médico-Hospitalar

St at us em mar /12

VERDE AMARELO LARANJA VERMELHO Total - mar/12

VERDE 327 0 8 4 339

AMARELO 5 0 0 0 5

LARANJA 6 0 7 6 19

VERMELHO 9 1 9 31 50

Total - jun/12 347 1 24 41 413

Status em jun/2012 - Exclusivamente Odontológico

St at us em mar /12

(32)

4.3.1 Número de Consultas Médicas Ambulatoriais por

Beneficiário

Aplicável às operadoras médico-hospitalares com benefi ciários na segmentação ambulatorial, segundo o SIB do período.

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011

4.3.2 Taxa de Internação Hospitalar

Aplicável a operadoras médico-hospitalares com benefi ciários na segmentação hospitalar, segundo o Sistema de Informações de Benefi ciários (SIB) do período.

Para criar uma série histórica consistente, com a mesma metodologia, os dados são apresentados, a partir de março de 2012, em função da mudança da forma de cálculo, conforme Notas Técnicas n.° 115

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Consultas Médicas Ambulatoriais 0,9943 0,9895 1,0527 1,0582

1,02 1,04 1,06 1,08

Consultas Médicas Ambulatoriais

0,96 0,98 1

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

1,02 1,04 1,06 1,08

Consultas Médicas Ambulatoriais

0,96 0,98 1

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

n.º de consultas médicas ambulatoriais

n.º total de beneficiários fora do período de carência Cons_med_amb =

n.º de consultas médicas ambulatoriais

n.º total de beneficiários fora do período de carência n.º de consultas médicas ambulatoriais

n.º total de beneficiários fora do período de carência Cons_med_amb =

(33)

32

de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/745-consulta-a-metodologia-de-monitaremento-assistencial/1329

* Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. ** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

4.3.3 Proporção de Consulta Médica em Pronto Socorro

Aplicável somente às operadoras médico-hospitalares na segmentação ambulatorial, segundo o SIB do período. mar/12* jun/12** Internações Hospitalares 3,2909 3,3836 3,3200 3,3400 3,3600 3,3800 3,4000

Internações Hospitalares

3,2400 3,2600 3,2800 3,3000 mar/12* jun/12** 3,3200 3,3400 3,3600 3,3800 3,4000

Internações Hospitalares

3,2400 3,2600 3,2800 3,3000 mar/12* jun/12**

Número de internações hospitalares em beneficiários fora do período de carência Total de beneficiários fora do período de carência para o procedimento

Intern_hosp = X 100

Número de internações hospitalares em beneficiários fora do período de carência Total de beneficiários fora do período de carência para o procedimento Número de internações hospitalares em beneficiários fora do período de carência

Total de beneficiários fora do período de carência para o procedimento

Intern_hosp = X 100

ú rios fora do período de car ncia

rios fora do perí Intern_ es hospitalares em benefici es hospitalares em benefici es hospitalares em benefici êêê odo de car odo de car odo de car N N N N N N

Núúúúúúúúúúmero de internamero de internamero de internamero de internamero de internamero de internamero de internaçõmero de internaçõções hospitalares em beneficiçõçõçõçõções hospitalares em beneficies hospitalares em beneficiáááááááários fora do peres hospitalares em beneficies hospitalares em beneficies hospitalares em beneficies hospitalares em beneficies hospitalares em beneficies hospitalares em beneficies hospitalares em benefici rios fora do perrios fora do perrios fora do perrios fora do perrios fora do perrios fora do períííííííodo de carodo de carêêêêêêênciaodo de carodo de carodo de carodo de carodo de car ncianciancianciancianciancianciancia Total de benefici Total de benefici Total de benefici Total de benefici Total de benefici Total de benefici

Total de beneficiááááááários fora do perrios fora do perrios fora do perrios fora do perrios fora do perrios fora do perrios fora do períííííííodo de carodo de carêêêêêêêêêência para o procedimentoodo de carodo de carodo de carodo de carodo de car ncia para o procedimentoncia para o procedimentoncia para o procedimentoncia para o procedimentoncia para o procedimentoncia para o procedimento Intern_

Intern_

Intern_hosp hosp hosp hosp ==== X 100X 100X 100

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Consulta Médica em Pronto Socorro 14,374 15,376 15,502 15,541

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

(34)

4.3.4 Índice de Ressonância Magnética

Aplicável às operadoras médico-hospitalares com benefi ciários na segmentação ambulatorial, segundo o SIB do período.

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

15,000 15,200 15,400 15,600 15,800

Consulta Médica em Pronto Socorro

14,200 14,400 14,600 14,800

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

15,000 15,200 15,400 15,600 15,800

Consulta Médica em Pronto Socorro

14,200 14,400 14,600 14,800

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

X 100 Número de Consultas Médicas em Pronto Socorro

Número de Consultas Médicas

Pronto_socorro = X 100

Número de Consultas Médicas em Pronto Socorro Número de Consultas Médicas

Pronto_socorro = X 100

dicas em Pronto Socorro

Número de Consultas Médicas X 100X 100X 100X 100 N

N

Núúúmero de Consultas Mmero de Consultas Mmero de Consultas Mééédicas em Pronto Socorrodicas em Pronto Socorrodicas em Pronto Socorro N

N N

Núúúúmero de Consultas Mmero de Consultas Mmero de Consultas Mmero de Consultas Mééédicasdicasdicas Pronto_socorro =

Pronto_socorro = Pronto_socorro =

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

(35)

34

4.3.5 Produção de Hemodiálise Crônica

Aplicável às operadoras médico-hospitalares com benefi ciários na segmentação ambulatorial, segundo o SIB do período. 0,9600 0,9800 1,0000 1,0200 Ressonância Magnética 0,8800 0,9000 0,9200 0,9400

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

0,9600 0,9800 1,0000 1,0200 Ressonância Magnética 0,8800 0,9000 0,9200 0,9400

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Número de Exames de Ressonância Magnética Número de Consultas Médicas

X 100 Ressonância =

Número de Exames de Ressonância Magnética Número de Consultas Médicas

X 100 Ressonância =

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Hemodiálise 0,0088 0,0168 0,0122 0,0205

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

(36)

4.3.6 Índice de Sessões de Quimioterapia Sistêmica por

Consulta Médica

Aplicável às operadoras médico-hospitalares com benefi ciários na segmentação ambulatorial, segundo o SIB do período.

Para criar uma série histórica consistente, com a mesma metodologia, os dados são apresentados, a partir de março de 2012, em função da mudança da forma de cálculo, conforme Notas Técnicas n.°s 115 e 165/2012/GMOA/GGRAS/DIPRO/ANS, disponível em http://www.ans.gov.br/index.php/planos- de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/745-consulta-a-metodologia-de-monitaremento-assistencial/1329 0,0150 0,0170 0,0190 0,0210 0,0230 Hemodiálise 0,0050 0,0070 0,0090 0,0110 0,0130

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

0,0150 0,0170 0,0190 0,0210 0,0230 Hemodiálise 0,0050 0,0070 0,0090 0,0110 0,0130

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Número de Sessões de hemodiálise crônica observadas

Número de Sessões de hemodiálise crônica esperadas

Hemodiálise = Número de Sessões de hemodiálise crônica observadas

Número de Sessões de hemodiálise crônica esperadas

Hemodiálise =

mar/12* jun/12**

Quimioterapia 0,0898 0,1087

* Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. ** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

(37)

36

4.3.7 Número de Consultas Odontológicas Iniciais por

Beneficiário – Segmento Médico-Hospitalar

Aplicável a todas as operadoras médico-hospitalares com benefi ciários na segmentação odontológica, segundo o SIB do período.

0,1000 0,1050 0,1100 0,1150 Quimioterapia 0,0800 0,0850 0,0900 0,0950 mar/12* jun/12** 0,1000 0,1050 0,1100 0,1150 Quimioterapia 0,0800 0,0850 0,0900 0,0950 mar/12* jun/12**

n.º de sessões de quimioterapia sistêmica

n.º de consultas médicas X 100 Quimio =

n.º de sessões de quimioterapia sistêmica

n.º de consultas médicas X 100 Quimio =

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Consulta Odontológica 0,0958 0,0970 0,0888 0,1104

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

(38)

4.3.8 Proporção de Próteses Odontológicas Unitárias em

Relação aos Procedimentos Odontológicos – Segmento

Médico - Hospitalar

Aplicável a todas as operadoras médico-hospitalares com benefi ciários na segmentação odontológica, segundo o SIB do período.

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Prótese Odontológica 0,1261 0,1132 0,1850 0,2427 0,1000 0,1050 0,1100 0,1150

Consulta Odontológica

(Segmento Médico-Hospitalar) 0,0800 0,0850 0,0900 0,0950

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

0,1000 0,1050 0,1100 0,1150

Consulta Odontológica

(Segmento Médico-Hospitalar) 0,0800 0,0850 0,0900 0,0950

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

n.º total de consultas odontológicas iniciais em beneficiários fora do período de carência

Total de beneficiários fora do período de carência para o procedimento

Cons_od_benef =

n.º total de consultas odontológicas iniciais em beneficiários fora do período de carência

Total de beneficiários fora do período de carência para o procedimento

Cons_od_benef =

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

(39)

38

4.3.9 Número de Consultas Odontológicas Iniciais por

Beneficiário – Segmento Exclusivamente Odontológico

Aplicável a todas as operadoras exclusivamente odontológicas com benefi ciários, segundo o SIB do período.

0,2500 0,3000

Prótese Odontológica

(Segmento Médico - Hospitalar)

0,0500 0,1000 0,1500 0,2000

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

0,2500 0,3000

Prótese Odontológica

(Segmento Médico - Hospitalar)

0,0500 0,1000 0,1500 0,2000

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Total de próteses odontológicas unitárias (coroa total e restauração metálica fundida)

Total de procedimentos odontológicos

X 100 Prótese_od =

Total de próteses odontológicas unitárias (coroa total e restauração metálica fundida)

Total de procedimentos odontológicos

X 100 Prótese_od =

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Consulta Odontológica 0,1110 0,0999 0,1051 0,1134

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

(40)

4.3.10 Proporção de Próteses Odontológicas Unitárias em

Relação aos Procedimentos Odontológicos – Segmento

Exclusivamente Odontológico

Aplicável a todas as operadoras exclusivamente odontológicas com benefi ciários, segundo o SIB do período. 0 1050 0,1070 0,1090 0,1110 0,1130 0,1150 Consulta Odontológica (Segmento Exclusivamente Odontológico)

0,0950 0,0970 0,0990 0,1010 0,1030 0,1050

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

0 1050 0,1070 0,1090 0,1110 0,1130 0,1150 Consulta Odontológica (Segmento Exclusivamente Odontológico)

0,0950 0,0970 0,0990 0,1010 0,1030 0,1050

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

n.º total de consultas odontológicas iniciais em beneficiários fora do período de carência

Total de beneficiários fora do período de carência para o procedimento

Cons_od_benef =

n.º total de consultas odontológicas iniciais em beneficiários fora do período de carência

Total de beneficiários fora do período de carência para o procedimento

Cons_od_benef =

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Prótese Odontológica 0,1134 0,0717 0,0815 0,1165

* Dados referentes ao 4° trimestre de 2010. ** Dados referentes ao 1° trimestre de 2011. *** Dados referentes ao 2° trimestre de 2011. **** Dados referentes ao 3° trimestre de 2011.

(41)

40 0 0900 0,1000 0,1100 0,1200 Prótese Odontológica (Segmento Exclusivamente Odontológico)

0,0600 0,0700 0,0800 0,0900

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

0 0900 0,1000 0,1100 0,1200

Prótese Odontológica (Segmento Exclusivamente Odontológico)

0,0600 0,0700 0,0800 0,0900

jun/11* dez/11** mar/12*** jun/12****

Total de próteses odontológicas unitárias (coroa total e restauração metálica fundida)

Total de procedimentos odontológicos

X 100 Prótese_od =

Total de próteses odontológicas unitárias (coroa total e restauração metálica fundida)

Total de procedimentos odontológicos

X 100 Prótese_od =

(42)
(43)

42

Apresentamos, a seguir, as tabelas contendo o número de operadoras incluídas no monitoramento assistencial, o número de operadoras descartadas e o respectivo percentual de operadoras descartadas a cada processamento do Monitoramento Assistencial, segregadas por indicador, por porte e por segmento assistencial. A decisão pelo descarte de alguns dados encaminhados ocorreu em função do tratamento estatístico empregado com a finalidade de eliminar dados discrepantes (outliers).

(44)

5.1 MONITORAMENTO DE JUNHO DE 2011

5.1.1 Operadoras Médico-Hospitalares

PORTE: GRANDE

jun/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 86 31 36,05%

Internações Hospitalares 85 24 28,24%

Quimioterapia 86 17 19,77%

Ressonância Magnética 86 13 15,12%

Consulta Médica em Pronto Socorro 86 11 12,79%

Hemodiálise 86 12 13,95%

Consulta Odontológica 43 17 39,53%

Prótese Odontológica 43 14 32,56%

PORTE: MÉDIO

jun/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 262 79 30,15%

Internações Hospitalares 258 71 27,52%

Quimioterapia 262 54 20,61%

Ressonância Magnética 262 52 19,85%

Consulta Médica em Pronto Socorro 263 49 18,63%

Hemodiálise 262 50 19,08%

Consulta Odontológica 91 48 52,75%

Prótese Odontológica 91 50 54,95%

PORTE: PEQUENO

jun/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 661 252 38,12%

Internações Hospitalares 614 230 37,46%

Quimioterapia 661 207 31,32%

Ressonância Magnética 661 202 30,56%

Consulta Médica em Pronto Socorro 688 223 32,41%

Hemodiálise 661 205 31,01%

(45)

44

5.1.2 Operadoras Exclusivamente Odontológicas

PORTE: GRANDE

jun/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 15 3 20,00%

Prótese Odontológica 15 2 13,33%

PORTE: MÉDIO

jun/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 41 10 24,39%

Prótese Odontológica 41 14 34,15%

PORTE: PEQUENO

jun/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 317 141 44,48%

(46)

5.2 MONITORAMENTO DE DEZEMBRO DE 2011

5.2.1 Operadoras Médico-Hospitalares

PORTE: GRANDE

dez/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 83 9 10,84%

Internações Hospitalares 82 15 18,29%

Quimioterapia 83 8 9,64%

Ressonância Magnética 83 7 8,43%

Consulta Médica em Pronto Socorro 83 4 4,82%

Hemodiálise 83 6 7,23%

Consulta Odontológica 42 14 33,33%

Prótese Odontológica 42 11 26,19%

PORTE: MÉDIO

dez/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 263 37 14,07%

Internações Hospitalares 259 52 20,08%

Quimioterapia 263 29 11,03%

Ressonância Magnética 263 30 11,41%

Consulta Médica em Pronto Socorro 263 27 10,27%

Hemodiálise 263 30 11,41%

Consulta Odontológica 87 46 52,87%

Prótese Odontológica 87 48 55,17%

PORTE: PEQUENO

dez/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 659 182 27,62%

Internações Hospitalares 611 194 31,75%

Quimioterapia 659 173 26,25%

Ressonância Magnética 659 175 26,56%

Consulta Médica em Pronto Socorro 683 196 28,70%

Hemodiálise 659 177 26,86%

(47)

46

5.2.2 Operadoras Exclusivamente Odontológicas

PORTE: GRANDE

dez/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 16 1 6,25%

Prótese Odontológica 16 2 12,50%

PORTE: MÉDIO

dez/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 45 5 11,11%

Prótese Odontológica 45 20 44,44%

PORTE: PEQUENO

dez/11

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 311 129 41,48%

(48)

5.3 MONITORAMENTO DE MARÇO DE 2012

5.3.1 Operadoras Médico-Hospitalares

PORTE: GRANDE

mar/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 84 10 11,90%

Internações Hospitalares 83 13 15,66%

Quimioterapia 84 6 7,14%

Ressonância Magnética 84 5 5,95%

Consulta Médica em Pronto Socorro 84 4 4,76%

Hemodiálise 84 4 4,76%

Consulta Odontológica 48 19 39,58%

Prótese Odontológica 48 17 35,42%

PORTE: MÉDIO

mar/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 269 27 10,04%

Internações Hospitalares 264 51 19,32%

Quimioterapia 269 23 8,55%

Ressonância Magnética 269 22 8,18%

Consulta Médica em Pronto Socorro 269 22 8,18%

Hemodiálise 269 22 8,18%

Consulta Odontológica 95 51 53,68%

Prótese Odontológica 95 49 51,58%

PORTE: PEQUENO

mar/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 657 145 22,07%

Internações Hospitalares 607 185 30,48%

Quimioterapia 657 140 21,31%

Ressonância Magnética 657 144 21,92%

Consulta Médica em Pronto Socorro 657 139 21,16%

Hemodiálise 657 142 21,61%

(49)

48

5.3.2 Operadoras Exclusivamente Odontológicas

PORTE: GRANDE

mar/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 18 2 11,11%

Prótese Odontológica 18 5 27,78%

PORTE: MÉDIO

mar/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 47 9 19,15%

Prótese Odontológica 47 24 51,06%

PORTE: PEQUENO

mar/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 350 165 47,14%

(50)

5.4 MONITORAMENTO DE JUNHO DE 2012

5.4.1 Operadoras Médico-Hospitalares

PORTE: GRANDE

jun/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 87 7 8,05%

Internações Hospitalares 86 12 13,95%

Quimioterapia 87 6 6,90%

Ressonância Magnética 87 4 4,60%

Consulta Médica em Pronto Socorro 87 3 3,45%

Hemodiálise 87 3 3,45%

Consulta Odontológica 48 17 35,42%

Prótese Odontológica 48 15 31,25%

PORTE: MÉDIO

jun/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 264 27 10,23%

Internações Hospitalares 259 37 14,29%

Quimioterapia 264 24 9,09%

Ressonância Magnética 264 20 7,58%

Consulta Médica em Pronto Socorro 264 20 7,58%

Hemodiálise 264 20 7,58%

Consulta Odontológica 93 42 45,16%

Prótese Odontológica 93 45 48,39%

PORTE: PEQUENO

jun/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consultas Médicas Ambulatoriais 644 141 21,89%

Internações Hospitalares 592 155 26,18%

Quimioterapia 644 156 24,22%

Ressonância Magnética 644 152 23,60%

Consulta Médica em Pronto Socorro 644 143 22,20%

Hemodiálise 644 193 29,97%

(51)

50

5.4.2 Operadoras Exclusivamente Odontológicas

5.5 TRATAMENTO DOS DADOS

Foram identificadas informações discrepantes (outliers) para que estas fossem excluídas da análise. Assim, as estatísticas dos indicadores foram calculadas sem a utilização desses outliers.

O dado foi considerado outlier, quando se encontrava acima do limite superior ou abaixo do limite inferior estabelecido. Os limites foram calculados como:

Limite Inferior = Q1 – 2,5 * IIQ

Limite Superior = Q3 + 2,5 * IIQ, onde Q1 é o primeiro quartil;

Q3 é o terceiro quartil;

IIQ é o intervalo inter-quartílico = Q3 – Q1

PORTE: GRANDE

jun/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 19 1 5,26%

Prótese Odontológica 19 3 15,79%

PORTE: MÉDIO

jun/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 45 5 11,11%

Prótese Odontológica 45 17 37,78%

PORTE: PEQUENO

jun/12

Indicador operadorasnº total de nº de operadoras descartadas % de descartadas

Consulta Odontológica 349 159 45,56%

(52)

O exemplo hipotético abaixo ajuda a ilustrar a diferença entre as duas abordagens:

O caso acima considera um grupo de apenas seis operadoras, com dados propositalmente distintos (a operadora “F” possui números substancialmente maiores do que as outras operadoras).

O indicador de consulta médica ambulatorial é utilizado no exemplo. Ao aplicar a abordagem por dados não tratados, a média é 15,65 e a mediana é 1,60. Quando é utilizado o tratamento estatístico, a operadora “E” é classificada como outlier, pois está acima do limite superior e, portanto, excluída dessa análise. Neste caso, a média passa a ser 4,97 e a mediana 1,32.

5.6 ESTATÍSTICAS DOS INDICADORES

Mediana

É uma medida de tendência central, um número que caracteriza as observações de uma determinada variável de tal forma que este número (a mediana) de um grupo de dados ordenados separa a amostra em duas partes iguais. Calculada pela fórmula:

Operadora AmbulatorialConsulta Dados Não Tratados Dados Tratados

Operadora A 1,2717 1,2717 1,2717 Operadora B 1,3064 1,3064 1,3064 Operadora C 1,3199 1,3199 1,3199 Operadora D 1,8857 1,8857 1,8857 Operadora E 19,0909 19,0909 19,0909 Operadora F 69 69 -Média - 15,65 4,97 Mediana - 1,60 1,32 Q1 1,31 Q3 14,79 Limite Superior -32,39 Limite Inferior 48,49

(53)

52

onde:

= é a y-ésima observação com os dados ordenados do indicador em questão; n = número total de operadoras.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Essa publicação reflete a produção assistencial na Saúde Suplementar, demonstrando dados como o número de consultas em diversas especialidades e números de internações e terapias, que permitirão estudos e reflexões para todo o setor de saúde brasileiro.

Além disso, também são apresentadas informações sobre os Programas para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças e Monitoramento Assistencial. O acompanhamento periódico dessas informações permitirá um melhor delineamento das políticas assistenciais propostas pela ANS para o setor.

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