Administração Financeira e Orçamentária
voltada ao cargo de Analista Administrativo/
Área 1 da ANAC – Tópico 9
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Turma IGEPP 2016
Dicas on line no Periscope: @GiovanniPacelli
Dúvidas Email:giovanni_pacelli@hotmail.com
Objetivos do curso
•Preparar os “concurseiros” para o concurso do
Analista Administrativo da ANAC cuja prova
objetiva será em 20/03/2016 e cuja banca é a
ESAF.
Itens do Edital Cobertos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 3
Itens do programa de Administração Financeira e Orçamentária
1. O papel do Estado e a atuação do governo nas finanças públicas. 1.1.
Formas e dimensões da intervenção da administração na economia. 1.2.
Funções do orçamento público. 2. Orçamento público. 2.1. Princípios
orçamentários. 2.2. Diretrizes orçamentárias. 2.3. Processo orçamentário.
2.4. Métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público; normas
legais aplicáveis. 2.5. SIDOR e SIAFI. 2.6. Receita pública: categorias, fontes,
estágios; dívida ativa. 2.7. Despesa pública: categorias, estágios. 2.8.
Suprimento de fundos. 2.9. Restos a pagar. 2.10. Despesas de exercícios
anteriores. 2.11. A conta única do Tesouro. 3. Orçamento público no Brasil.
3.1. Sistema de planejamento e de orçamento federal. 3.2. Plano
plurianual. 3.3. Diretrizes orçamentárias. 3.4. Orçamento anual. 3.5. Outros
planos e programas. 3.6. Sistema e processo de orçamentação. 3.7.
Classificações orçamentárias. 3.8. Estrutura programática. 3.9. Créditos
ordinários e adicionais.
Itens do Edital Cobertos
Itens do programa de Administração Financeira e Orçamentária
4. Programação e execução orçamentária e financeira. 4.1.
Descentralização orçamentária e financeira. 4.2. Acompanhamento
da execução. 4.3. Sistemas de informações. 4.4. Alterações
orçamentárias. 5. Receita pública. 5.1. Conceito e classificações. 5.2.
Estágios. 5.3. Fontes. 5.4. Dívida ativa. 6. Despesa pública. 6.1.
Conceito e classificações. 6.2. Estágios. 6.3. Restos a pagar. 6.4.
Despesas de exercícios anteriores. 6.5. Dívida flutuante e fundada.
6.6. Suprimento de fundos. 7. Lei de Responsabilidade Fiscal. 7.1.
Conceitos e objetivos. 7.2. Planejamento. 7.3. Receita Pública. 7.4.
Despesa Pública. 7.5. Dívida e endividamento. 7.6. Transparência,
controle e fiscalização.
Itens do Edital Cobertos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 5
Itens do programa de Contabilidade Pública
1.1. Conceitos e Princípios básicos da Lei nº 4.320/64 e do Decreto
nº 93.872/86. 2.1. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público (MCASP, 6ª Edição). 2.2. Procedimentos Contábeis
Orçamentários. 3. Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal (SIAFI): conceitos básicos, objetivos, características,
instrumentos de segurança e principais documentos de entrada de
dados.
Projeto do curso
Tópicos
Itens do programa
Quantidade
de aulas
1
2. Orçamento público. 2.1. Princípios
orçamentários. 2.4. Métodos, técnicas e
instrumentos
do
orçamento
público;
normas legais aplicáveis. 3. Orçamento
público no Brasil.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 7
Tópicos
Itens do programa
Quantidade
de aulas
2
3.2.
Plano
plurianual.
3.3.
Diretrizes
orçamentárias. 3.4. Orçamento anual. 3.5.
Outros planos e programas. 2.2. Diretrizes
orçamentárias.
4.4.
Alterações
orçamentárias. 3.9. Créditos ordinários e
adicionais.
Tópicos
Itens do programa
Quantidade
de aulas
3
2.3. Processo orçamentário. 3.1. Sistema de
planejamento e de orçamento federal. 4.
Programação e execução orçamentária e
financeira.
4.1.
Descentralização
orçamentária
e
financeira.
4.2.
Acompanhamento
da
execução.
4.3.
Sistemas de informações. 3.6. Sistema e
processo de orçamentação.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 9
Tópicos Itens do programa Quantidade
de aulas
4
2.6. Receita pública: categorias, fontes,
estágios; dívida ativa. 1.1. Conceitos e
Princípios básicos da Lei nº 4.320/64 e do
Decreto nº 93.872/86. 2.1. Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público
(MCASP, 6ª Edição). 2.2. Procedimentos
Contábeis
Orçamentários.
5.
Receita
pública. 5.1. Conceito e classificações. 5.2.
Estágios. 5.3. Fontes. 5.4. Dívida ativa.
Tópicos Itens do programa Quantidade de aulas
5
2.7. Despesa pública: categorias, estágios. 2.8.
Suprimento de fundos. 2.9. Restos a pagar.
2.10. Despesas de exercícios anteriores. 1.1.
Conceitos e Princípios básicos da Lei nº
4.320/64 e do Decreto nº 93.872/86. 2.1.
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público (MCASP, 6ª Edição). 2.2. Procedimentos
Contábeis Orçamentários. 3.7. Classificações
orçamentárias. 3.8. Estrutura programática. 6.
Despesa pública. 6.1. Conceito e classificações.
6.2. Estágios. 6.3. Restos a pagar. 6.4. Despesas
de exercícios anteriores. 6.6. Suprimento de
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 11
Tópicos
Itens do programa
Quantidade
de aulas
6
6.5. Dívida flutuante e fundada. 7. Lei de
Responsabilidade Fiscal. 7.1. Conceitos e
objetivos. 7.2. Planejamento. 7.3. Receita
Pública. 7.4. Despesa Pública. 7.5. Dívida e
endividamento.
7.6.
Transparência,
controle e fiscalização.
Tópicos
Itens do programa
Quantidade
de aulas
7
2.5. SIDOR e SIAFI. 3. Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI):
conceitos
básicos,
objetivos,
características, instrumentos de segurança e
principais documentos de entrada de dados.
1
8
1. O papel do Estado e a atuação do governo
nas finanças públicas. 1.1. Formas e dimensões
da intervenção da administração na economia.
1.2. Funções do orçamento público
1
13
Fontes de Estudo
• Lei 4.320/1964;
• Decreto Lei 200/1967;
• Decreto 93.872/1986;
• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais)
• CF/1988;
• LC 101/00 (LRF);
• PLOA 2016;
• Lei 13.242/2015 (LDO 2015 para a LOA 2016);
• PLPPA 2016-2019;
• MTO versão 2016;
• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Parte I
6ª edição 2014.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fontes de Estudo
• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed.
São Paulo: Atlas, 2012.
• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças
públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de
Janeiro: Campus editora, 2007.
• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio;
FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3
ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.
• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
Tópico 9
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 17
Tópico 9: Conta Única
1. Conceito.
2. Aspectos constitucionais, legais e infralegais.
3. Outras contas correntes
4. Sub Contas na conta única.
5. Aplicações Financeiras na conta única.
6. Principais movimentações e documentos.
7. Conciliação bancária.
Conta Única do Tesouro Nacional
É o mecanismo que permite a movimentação on-line de
recursos financeiros dos Órgãos e Entidades ligadas ao SIAFI
em conta unificada
. Esta unificação,
além de garantir a
manutenção da autonomia e individualização
, permite o
controle imediato dos gastos sobre suas disponibilidades
financeiras.
Professor Giovanni Pacelli Fonte: Assunto 020305 – Conta Única do TN
Conta Única do Tesouro Nacional
A Conta Única do Tesouro Nacional,
mantida no Banco Central do
Brasil
, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da
União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da
Administração
Pública
Federal,
inclusive
Fundos,
Autarquias,
Fundações, e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de
Administração
Financeira
do
Governo
Federal
-
SIAFI,
na
modalidade "on-line".
Podem ser incorporadas na situação anterior, pessoas jurídicas de
direito privado que façam uso do SIAFI por meio de termo de
Conta Única do TN
A operacionalização da Conta Única do Tesouro
Nacional será efetuada por intermédio do Banco do
Brasil S/A, OU por
outros agentes financeiros
autorizados pelo Ministério da Fazenda
.
Professor Giovanni Pacelli
Questão 1
(Cespe/MMA/2012/Analista) A realização da receita
e da despesa da União deve ser feita por via
bancária, em estrita observância ao princípio da
unidade de caixa; o produto da arrecadação de todas
as receitas da União deve ser, obrigatoriamente,
recolhido à Conta Única do Tesouro Nacional, no
Banco do Brasil.
Questão 2
(Cespe/2013/ANS/Técnico)
A
conta
única
do
Tesouro Nacional, mantida junto ao Banco do Brasil
S.A.
e
gerida
pelo
BACEN,
recebe
as
disponibilidades financeiras da União.
Professor Giovanni Pacelli
23
Agentes Envolvidos
•BACEN: política monetária e cambial, depositário dos
recursos do TN.
•TN: política fiscal.
Tópico 9: Conta Única
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 25
1. Conceito.
2. Aspectos constitucionais, legais e infralegais.
3. Outras contas correntes.
4. Sub Contas na conta única.
5. Aplicações Financeiras na conta única.
6. Principais movimentações e documentos.
7. Conciliação bancária.
CF/1988
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será
exercida exclusivamente pelo banco central.
[...]
§3º
As
disponibilidades
de
caixa
da
União
serão
depositadas no banco central
; as dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder
Público e das empresas por ele controladas, em instituições
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Medida Provisória nº 2.170-36, de 23/8/2001
Art. 1º Os recursos financeiros de todas as fontes de receitas da União e de suas autarquias e fundações públicas, inclusive fundos por elas
administrados, serão depositados e movimentados exclusivamente por intermédio dos mecanismos da conta única do Tesouro Nacional, na forma regulamentada pelo Poder Executivo.
Parágrafo único. Nos casos em que características operacionais específicas não permitam a movimentação financeira pelo sistema de caixa único do Tesouro Nacional, os recursos poderão, excepcionalmente, a critério do Ministro de Estado da Fazenda, ser depositados no Banco do Brasil S.A. ou na Caixa Econômica Federal.
Professor Giovanni Pacelli
Lei 4320/1964
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á
em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria,
vedada
qualquer
fragmentação
para
criação de caixas especiais.
DEL 200/1967
Art. 92. Com o objetivo de obter
maior economia operacional
e racionalizar a execução da programação financeira de
desembolso
, o Ministério da Fazenda promoverá a unificação
de recursos movimentados pelo Tesouro Nacional através de
sua Caixa junto ao agente financeiro da União.
(Vide
Decreto nº 4.529, de 2002)
Parágrafo único. Os saques contra a Caixa do Tesouro só
poderão ser efetuados dentro dos limites autorizados pelo
Ministro da Fazenda ou autoridade delegada.
Professor Giovanni Pacelli
Decreto nº 4.529/de 2002
Art. 1º Fica o Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria do
Tesouro
Nacional,
autorizado
a
arrecadar
diretamente
receitas da União utilizando o Sistema Integrado de
Administração Financeira - SIAFI
ou
por meio do Sistema de
Transferência de Reservas do Banco Central
, sem prejuízo
de eventual exclusividade de arrecadação por parte de
Decreto 93872/1986
Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á
por via bancária, em estrita observância ao princípio de
unidade de caixa (
Lei nº 4.320/64, art. 56
e
Decreto-lei nº
200/67, art. 74
).
Professor Giovanni Pacelli
Decreto 93872/1986
Art. 2º A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.
§ 1º Para os fins deste decreto, entende-se por receita da União todo e qualquer ingresso de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza orçamentária ou extraorçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente, produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.
§ 2º Caberá ao Ministério da Fazenda a apuração e a classificação da receita arrecadada, com vistas à sua destinação constitucional.
Decreto 93872/1986
Art . 3º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional compreendem o produto das receitas da União, deduzidas as parcelas ou cotas-partes dos recursos tributários e de contribuições, destinadas aos Estados, ao Distrito Federal, aos Territórios e aos Municípios, na forma das disposições constitucionais vigentes.
Parágrafo único. O Banco do Brasil S.A. fará o crédito em conta dos beneficiários mencionados neste artigo tendo em vista a apuração e a classificação da receita arrecadada, bem assim os percentuais de distribuição ou índices de rateio definidos pelos órgãos federais competentes, observados os prazos e condições estabelecidos na legislação específica (Decreto-lei nº 1.805/80, § 1º, do art. 2º).
Professor Giovanni Pacelli
Decreto 93872/1986
Art . 5º O pagamento da despesa, obedecidas as normas
reguladas neste decreto, será feito mediante saques contra a
conta do Tesouro Nacional (
Decreto-lei nº 200/67, parágrafo
único do art. 92
).
Tópico 9: Conta Única
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 35
1. Conceito.
2. Aspectos constitucionais, legais e infralegais.
3. Outras contas correntes.
4. Sub Contas na conta única.
5. Aplicações Financeiras na conta única.
6. Principais movimentações e documentos.
7. Conciliação bancária.
Exceções quanto à manutenção de recursos na conta única
Situação
Observação
Contas
das
unidades
gestoras
“off
line”:
utilizadas para movimentação
das
disponibilidades
financeiras
das
Unidades
Gestoras que operam com o
SIAFI
na
modalidade
"off-line".
A autorização para abertura
das
contas
das
unidades
gestoras
“off
line”
será
precedida de parecer técnico
da
Coordenação-Geral
de
Sistemas de Informática da
STN.
Para cada conjunto Unidade
Gestora/Gestão
somente
Exceções quanto à manutenção de recursos na conta única
Professor Giovanni Pacelli
37
Situação
Observação
Contas
em
moeda
estrangeira:
utilizadas
por
Unidades Gestoras autorizadas
a abrigar
as disponibilidades
financeiras
em
moeda
estrangeira para pagamento de
despesas
no
exterior,
nos
termos do Decreto no 94.007,
de 9 de janeiro de 1987.
Para a abertura das contas em
moeda estrangeira é necessária
a
apresentação,
ao
agente
financeiro,
de
Portaria
do
Ministro
da
Fazenda,
a
ser
solicitada ao Órgão Central de
Programação
Financeira
por
meio
do
respectivo
Órgão
Setorial
de
Programação
Financeira.
Para
cada
conjunto
Unidade
Gestora/Gestão somente poderá
haver uma conta corrente.
Exceções quanto à manutenção de recursos na conta única
Situação Observação
Contas especiais: utilizadas para a movimentação dos recursos vinculados a empréstimos concedidos por organismos internacionais e agências governamentais estrangeiras, nos termos do Decreto 890, de 9 de agosto de 1993, e em consonância a Instrução Normativa 04/2004. Exige-se, também, a autorização da setorial financeira do órgão responsável.
Contas de fomento: utilizadas por unidades gestoras para movimentação de recursos vinculados a operações oficiais de crédito.
Exige-se, também, a autorização da setorial financeira do órgão responsável.
Exceções quanto à manutenção de recursos na conta única
Professor Giovanni Pacelli
39
Situação Observação
Contas de Suprimento de Fundos: utilizadas em caráter excepcional para movimentação de suprimento de fundos, onde comprovadamente não seja possível utilizar o Cartão Corporativo do Governo Federal, sendo vedada a utilização destas contas para quaisquer outras finalidades.
As contas de suprimento de fundos
não movimentadas por mais de sessenta dias deverão ser encerradas e o saldo devolvido para as Unidades Gestoras titulares das contas.
Exceções quanto à manutenção de recursos na conta única
Situação Observação
Contas de Execução de Programas Sociais – utilizadas
exclusivamente para movimentação de recursos destinados à execução de programas sociais do Governo Federal.
Exige-se, também, a autorização da setorial financeira do órgão responsável.
Contas de Recursos de Apoio a Pesquisa: utilizadas em caráter excepcional, exclusivamente para movimentação, por meio de cartão, de recursos concedidos a pessoas
Essas contas deverão ser expressamente autorizadas pela Coordenação-Geral de Programação Financeira da Secretaria do Tesouro Nacional.
Encerramento de Contas
Professor Giovanni Pacelli
41
Por iniciativa própria, ou do Órgão Setorial de Programação Financeira, ou da COFIN/STN, a UG providenciará o encerramento das contas correntes que estiverem sem movimentação por mais de 90 dias.
As contas correntes bancárias do tipo B que não apresentarem movimentação por mais de 60 dias deverão ser encerradas e o saldo devolvido para o Tesouro Nacional pelo Banco do Brasil. As Unidades Gestoras titulares das contas poderão solicitar à STN/COFIN, por meio de comunica, a devolução do referido saldo à UG.
O encerramento das contas será efetuado mediante entendimentos entre a UG e a agência de domicílio bancário.
Após o encerramento da conta pela agência bancária a UG deve providenciar, a exclusão do registro, no SIAFI.
Questão 3
(Cespe/DPF/2009/Escrivão) Nem todas as receitas
são recolhidas à conta única do Tesouro, podendo
ser revertidas a outras contas-correntes.
Questão 4
(Cespe/FUB/2013) Julgue os itens que se seguem, a
respeito do funcionamento da
Conta Única do
Tesouro Nacional (CUTN).
4. A unidade gestora pode providenciar por iniciativa
própria o encerramento das contas-correntes que
estiverem sem movimentação por mais de noventa
dias.
Professor Giovanni Pacelli
43
Questão 5
(Cespe/2014/CADE/Contador) A Conta Única do
Tesouro Nacional deve acolher todos os recursos
arrecadados pelos órgãos e entidades federais, com
exceção dos recursos vinculados a fundos para
manutenção
e
desenvolvimento
de
atividades
específicas de fundações federais.
Tópico 9: Conta Única
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 45
1. Conceito.
2. Aspectos constitucionais, legais e infralegais.
3. Outras contas correntes
4. Sub Contas na conta única.
5. Aplicações Financeiras na conta única.
6. Principais movimentações e documentos.
7. Conciliação bancária.
Sub contas da Conta única
Código da Conta
Conta
1
.0.0.0.0.00.00
Ativo
1.
1
.0.0.0.00.00
Ativo circulante
1.1.
1
.0.0.00.00
Disponível
1.1.1.
1
.0.00.00
Disponível em moeda nacional
1.1.1.1.
2
.00.00
Bancos conta movimento
1.1.1.1.2.
01
.00
Conta única do tesouro nacional
1.1.1.1.2.
03
.00
INSS
1.1.1.1.2.
04
.00
Recursos a disposição da dívida
pública
Sub conta Previdência: LRF
Art. 43. As disponibilidades de caixa dos entes da Federação
serão depositadas conforme estabelece o § 3º do art. 164 da
Constituição.
§ 1º As
disponibilidades de caixa dos regimes de
previdência
social,
geral
e
próprio
dos
servidores
públicos
, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se
referem
os
arts.
249
e
250
da
Constituição,
ficarão
depositadas em conta separada
das demais disponibilidades
de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com
observância dos limites e condições de proteção e prudência
financeira.
Professor Giovanni Pacelli
Sub conta Previdência
•Receitas e despesas do RGPS até 1998 eram
geridas exclusivamente pelo INSS.
•Era adotado o SIAFI, mas as disponibilidades não
eram depositadas na conta única.
•Pelo sistema atual duas são as sistemáticas de
arrecadação:
-Pagamento na rede bancária (iniciativa privada;
depósitos judiciais);
-Pagamento diretamente no SIAFI ( GPS eletrônica).
•Evitou-se assim o financiamento sistemático do INSS
Sub conta Previdência
•Separação de recursos da Previdência prevista no
art. 43 da LRF.
•Não se inclui no déficit: LOAS (Lei Orgânica da
Assistência Social), RMV (Renda Mensal Vitalícia),
EPU
(Encargos
Previdenciários
da
União-aposentadorias e pensões), que são pagos pelo
INSS, mas não são benefícios previdenciários.
Professor Giovanni Pacelli
Sub conta da dívida pública
•Criada com objetivo de abrigar recursos destinados
à administração da dívida pública, principalmente
aqueles que constituem o
“colchão de liquidez”.
•Recursos proveniente da emissão regulares de
títulos públicos.
Questão 6
(Cespe/TCU/2008)
A
Conta
Única
do
Tesouro
Nacional, mantida pelo Banco do Brasil, tem por
finalidade acolher as disponibilidades financeiras da
União movimentáveis pelas unidades gestoras da
administração federal, excluindo-se a contribuição
previdenciária, que ingressa em conta específica
administrada pelo INSS.
Professor Giovanni Pacelli
51
Tópico 9: Conta Única
1. Conceito.
2. Aspectos constitucionais, legais e infralegais.
3. Outras contas correntes
4. Sub Contas na conta única.
5. Aplicações Financeiras na conta única.
6. Principais movimentações e documentos.
7. Conciliação bancária.
Aplicações de Recursos na Conta Única
Quanto à possibilidade de aplicação financeira
na
conta única
, a IN STN 04/2004 estabeleceu duas
modalidades.
Professor Giovanni Pacelli
Aplicações de Recursos na Conta Única
Modalidade Observações
Aplicação financeira diária
Pelas autarquias, fundos e fundações públicas que contarem com autorização legislativa específica, não se admitindo aplicações por parte de entidades não integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
A remuneração será calculada após cada decêndio e
Aplicações de Recursos na Conta Única
Professor Giovanni Pacelli
55
Modalidade Observações
Aplicação financeira a
prazo fixo
Pelas autarquias, fundos, fundações públicas e os órgãos da Administração Pública Federal direta, integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
Somente poderão ser aplicadas na modalidade de prazo fixo as disponibilidades financeiras decorrentes de arrecadação própria, considerando classificação efetuada pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF.
A remuneração observará as mesmas condições estabelecidas para a remuneração dos saldos da Conta Única do Tesouro Nacional, sendo vedados resgates antes do prazo estabelecido.
Será efetuada mediante entendimentos prévios e a critério do Órgão Central do Sistema de Administração Financeira.
Aplicações de Recursos na Conta Única
§ 4
odo art. 2º da
Medida Provisória 2.170-36/2001
:
As autarquias e fundações públicas, os fundos por elas
administrados, bem como os órgãos da Administração Pública
Federal direta,
poderão manter na conta única do Tesouro
Nacional, em aplicações a prazo fixo
, disponibilidades
financeiras decorrentes de arrecadação de receitas próprias,
Aplicações de Recursos na Conta Única
Professor Giovanni Pacelli
57
A lei 12.833/2013 incluiu o seguinte trecho na
medida
provisória 2.170-36/2001
:
“Ficam as empresas públicas
federais, exceto as instituições financeiras, autorizadas a
aplicar os seus recursos financeiros na Conta Única do
Tesouro Nacional
”.
Aplicações de Recursos fora da Conta Única
Medida Provisória 2.170-36/2001
Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 1999, os recursos dos fundos, das autarquias e das fundações públicas federais não poderão ser aplicados no mercado financeiro.
§ 1º O Ministro de Estado da Fazenda, em casos excepcionais, poderá autorizar as entidades a que se refere o caput deste artigo a efetuar aplicações no mercado financeiro, observado o disposto no parágrafo único do art.1º Parágrafo único. Nos casos em que características operacionais específicas não permitam a movimentação financeira pelo sistema de caixa único do Tesouro Nacional, os recursos poderão,
Remuneração do saldo diário da Conta Única do
TN pago pelo BACEN
•Taxa média aritmética ponderada da rentabilidade
intrínseca dos títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal
interna de emissão do Tesouro Nacional em poder do
BACEN
•Saldo positivo: receita do TN.
•Saldo negativo: obrigação do TN.
Professor Giovanni Pacelli
Conta Única do TN: Aplicações Financeiras
•Documento
utilizado
ORDEM
BANCÁRIA
DE
APLICAÇÃO - OBA
– (utilizada pelos Órgãos autorizados
para aplicações financeiras de recursos disponíveis na
Conta Única).
•Tipos:
- Emissão de OBA para aplicação no Banco do Brasil
- Emissão de OBA para aplicação em outros Bancos
Remuneração do saldo diário da Conta Única do
TN pago pelo BACEN
Remuneração da disponibilidades do TN apesar de
serem juros são receitas de capital e são destinadas
exclusivamente
ao pagamento de despesas da dívida
pública
Somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta
Única do Tesouro Nacional
as entidades que contarem
com autorização específica em lei
, não se admitindo
aplicações de entidades não integrantes do orçamento
fiscal e da seguridade social.
Professor Giovanni Pacelli
Questão 7
(Cespe/TCE-ES/2013) A respeito da Conta Única do Tesouro Nacional, assinale a opção correta.
a) As autarquias, fundos, fundações públicas e órgãos da administração pública federal direta não poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional nas modalidades de prazo fixo e diárias, sem a autorização legislativa específica.
b) As contas de fomentos são aquelas utilizadas exclusivamente para movimentação de recursos destinados à execução de programas sociais do governo federal.
c) As contas de suprimento de fundos quando não movimentadas por mais de dois meses deverão ter o saldo transferido para aplicações financeiras diárias.
d) Nos casos específicos em que os recursos não possam ser movimentados diretamente na Conta Única do Tesouro Nacional poderão ser abertas contas especiais que são utilizadas para movimentação das disponibilidades financeiras das unidades gestoras que operam com cartão de crédito corporativo na modalidade off line.
Questão 8
(Cespe/TRE-RJ/2012/Analista
Judiciário)
No
caso
de
determinada
fundação
pública
federal
arrecadar
receitas
próprias, ela poderá manter os recursos decorrentes dessa
arrecadação isolados da conta única do Tesouro Nacional em
contas especiais mantidas especificamente para esse fim. Esses
recursos somente poderão ser aplicados em títulos públicos
federais com prazo fixo.
Professor Giovanni Pacelli
63
Questões 9 e 10
(Cespe/2012/SSP-CE) A respeito do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) e da
conta única do Tesouro Nacional, julgue os itens subsecutivos.
9. A operacionalização da conta única do Tesouro Nacional é
efetuada, exclusivamente, pelo Banco do Brasil S.A.
10. As modalidades de aplicação financeira na conta única do
Tesouro Nacional, mediante registro específico no SIAFI, são:
aplicação financeira diária e aplicação financeira a curto prazo.
Questão 11
(ESAF/ANA/2009) Assinale a opção que indica uma afirmação verdadeira a respeito da aplicação financeira de recursos da Conta Única do Tesouro Nacional.
a) Podem fazer aplicações financeiras diárias os fundos as autarquias e fundações públicas que contarem com autorização legislativa para tanto.
b) A aplicação dos recursos constantes da Conta Única abrange aqueles decorrentes da arrecadação própria, bem como aqueles arrecadados pelo Tesouro.
c) As modalidades de aplicações financeiras permitidas para recursos da Conta Única são: diárias, mensais e a prazo fixo.
d) A remuneração das aplicações diárias será calculada e creditada no dia útil imediatamente posterior à aplicação.
e) As aplicações a prazo fixo poderão ser resgatadas antes do prazo mediante justificativa por escrito do responsável pela aplicação.
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65
Tópico 9: Conta Única
1. Conceito.
2. Aspectos constitucionais, legais e infralegais.
3. Outras contas correntes
4. Sub Contas na conta única.
5. Aplicações Financeiras na conta única.
6. Principais movimentações e documentos.
7. Conciliação bancária.
Movimentação da Conta Única
•A movimentação da Conta Única do Tesouro Nacional é
efetuada por intermédio das
UG integrantes do SIAFI
sob a forma de acesso on-lin
e, utilizando como Agente
Financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos,
o Banco do Brasil ou outros agentes financeiros
autorizados pelo Ministério da Fazenda em situações
excepcionais
e o Sistema de Pagamentos Brasileiro
SPB
para
transferências
diretas
às
instituições
financeiras.
Professor Giovanni Pacelli
Movimentação da Conta Única: Documentos
Documento Finalidade
Ordem Bancária – OB
Utilizada para pagamento de obrigações da UG e demais movimentações financeiras.
Guia de Recolhimento
da União – GRU
Utilizada para recolhimento de todas as receitas, depósitos e devoluções para órgãos, fundos, autarquias, fundações e demais entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social, excetuadas as receitas administradas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
Movimentação da Conta Única: Documentos
Professor Giovanni Pacelli
69 Documento Finalidade Documento de Arrecadação de receitas federais – DARF
Utilizado para recolhimento de receitas federais administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN.
Guia da
previdência social – GPS
Utilizada para recolhimento de receitas da previdência social.
Guia do Salário Educação – GSE
Utilizada para recolhimento da contribuição do Salário Educação.
Movimentação da Conta Única: Documentos
Documento Finalidade
Documento de receitas de estados e/ou municípios - DAR
Utilizado para recolhimento de tributos dos Governos Estaduais.
Guia de recolhimento do FGTS e de informações da previdência social – GFIP
Utilizada para recolhimento de receitas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Movimentação da Conta Única: Documentos
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71
Documento Finalidade
Nota de Lançamento de Sistema – NS
Utilizada para registro dos movimentos financeiros efetuados pelo BACEN na Conta Única mediante autorização da STN e registro de depósito direto.
Nota de Lançamento por Evento – NL
Utilizada para lançamentos complementares da conciliação da Conta Única.
Ordem Bancárias
A emissão de Ordem Bancária será precedida de autorização do titular da Unidade Gestora, ou seu preposto, em documento próprio da Unidade e para o caso de ordens bancárias que necessitam de autorização eletrônica a assinatura está restrita ao Ordenador de Despesa, titular ou substituto, e ao Gestor Financeiro, titular ou substituto, indicados no cadastro da tabela das Unidades Gestoras, sendo estes os responsáveis pela autorização do pagamento.
Ordem Bancárias
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73
É de exclusiva responsabilidade do emitente, ordenador de despesas e gestor financeiro, observada sua área de competência, qualquer pagamento indevido que decorra de equívocos em procedimentos ou erro no preenchimento da Ordem Bancária.
A autorização de pagamento, por meio eletrônico, não elimina a obrigatoriedade de assinatura dos respectivos relatórios pelo Ordenador de Despesas e pelo Gestor Financeiro da Unidade.
Tipos de OB
•A OB pode ser:
-INTRA-SIAFI para pagamentos a Unidades Gestoras
integrantes da Conta Única que possuam Termo de
Cooperação Técnica; e
-Externa ao SIAFI, destinada aos pagamentos de
credores não integrantes da Conta Única.
Tipos de OB
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75
Tipo Característica
Ordem Bancária de Crédito –
OBC.
Utilizada para pagamentos por meio de crédito em conta-corrente do favorecido na rede bancária.
Ordem Bancária de Pagamento –
OBP.
Utilizada para disponibilização imediata dos recursos
Tipos de OB
Tipo Característica
Ordem Bancária de Fatura –
OBD.
Utilizada para pagamento de título de cobrança/boletos bancários, pela UG, com uso de código de barras. Como exemplo, têm-se os boletos emitidos para pagamento de fatura de concessionárias de água, energia e telefone ou para quitação de tributos estaduais (IPVA) e municipais (ISS), junto aos respectivos governos.
Tipos de OB
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77
Tipo Característica
Ordem Bancária para Banco –
OBB.
Utilizada para pagamento de documentos em que o agente financeiro deva dar quitação e que não seja possível o pagamento por OB fatura, bem como para contratação de câmbio com outros bancos que não o Banco do Brasil. Para pagamentos a diversos credores ou para folha de pessoal deve ser anexada à OBB uma lista de credores.
Ordem Bancária de Sistema –
OBS.
Utilizada para cancelamento de OB pelo agente financeiro com devolução dos recursos correspondentes, bem como pela STN para regularização das remessas não efetivadas.
Tipos de OB
Tipo Característica
Ordem Bancária de Aplicação –
OBA.
Utilizada pelos Órgãos autorizados para aplicações financeiras de recursos disponíveis NA Conta Única.
Ordem Bancária de Processo Judicial – OBH.
Utilizada para pagamento parcial ou integral de sentenças judiciais transitadas em julgado, após o cadastramento prévio do processo judicial por meio da transação ATUPROCJUD.
Tipos de OB
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79
Tipo Característica
Ordem Bancária de Depósito Judicial – OBJ.
Utilizada por qualquer UG para pagamentos oriundos de decisões judiciais, não transitadas em julgado, na instituição financeira indicada pelo juiz do respectivo processo, bem como para depósito recursal de Fundo de Garantia junto à Caixa Econômica Federal. Todo e qualquer pagamento que não obedeça a estas condições deverá ser efetivado observando-se as demais regras de emissão de ordem bancária disponíveis no SIAFI.
Tipos de OB
Tipo Característica Ordem Bancária para Pagamentos da STN – OBSTN.Utilizada pelas UG da Secretaria do Tesouro Nacional, no mesmo dia de sua emissão, tendo como destinatário o Banco do Brasil.
Ordem Bancária para Crédito de
Reservas Bancárias –
Utilizada pelas UG autorizadas pela COFIN/STN. Será indicada a possibilidade ou não de uso, na transação ATUUG, para realizar pagamentos por meio de crédito às contas Reservas Bancárias dos bancos, bem como outras mantidas no Banco Central do Brasil, sendo obrigatória a indicação na OBR do Código de Finalidade
Tipos de OB
Professor Giovanni Pacelli
81
Tipo Característica
Ordem Bancária de Cartão – OB
Cartão.
Utilizada para registro de saque, efetuado pelo portador do Cartão Corporativo do Governo Federal, em moeda, observado o limite estipulado pelo Ordenador de Despesas. Ordem Bancária
de Câmbio – OBK.
Utilizada para pagamento de operações de contratação de câmbio, no mesmo dia de sua emissão e pagamentos de diárias em moeda estrangeira, tendo como destinatário o Banco do Brasil.
Ordem Bancária de Folha de Pagamento –
OBF.
Utilizada para pagamento de despesas relacionadas com pessoal apropriadas por meio de folha de pagamento.
Cancelamento de OB: situações
Situação Procedimento
Quando no mesmo dia da emissão
e antes da impressão da RE
(RELAÇÃO DE ORDENS
BANCÁRIAS EXTERNAS).
Deve ser efetuado através da transação CANOB.
Se a RE tiver sido impressa, deverá ocorrer primeiramente o seu cancelamento através da transação CANREL.
Cancelamento de OB: situações
Professor Giovanni Pacelli
83
Situação Procedimento
Quando após a data de sua emissão.
Será efetuado informando a expressão CANCELADA, em campo específica da RE, que corresponde à OB a ser cancelada. Com isso, o Sistema procederá ao registro de retorno dos recursos para a UG emitente da OB no primeiro dia útil após a entrega da RE ao agente financeiro.
Cancelamento de OB: situações
Situação Procedimento
Quando se tratar de cancelamento de OBK, de OBSTN e de OBP com valor até o limite indicado na transação CONLIMOB, e se no mesmo dia da respectiva emissão,
caso NÃO tenha ocorrido o envio do arquivo automático.
A transação CANOB poderá ser utilizada.
Cancelamento de OB: situações
Professor Giovanni Pacelli
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Situação Procedimento
Quando se tratar de cancelamento de OBK, de OBSTN e de OBP com valor até o limite indicado na transação CONLIMOB, e se no mesmo dia da respectiva emissão,
caso tenha ocorrido o envio do arquivo automático.
Após o envio automático do arquivo para o Banco do Brasil, deverá ser feito da seguinte maneira:
(i) impressão da OB e entrega de todas as vias à agência de domicílio bancário da UG, com a expressão "CANCELADA" de forma visível em todas as vias, colhendo-se o recibo do agente financeiro na última; ou
(ii)envio de um ofício à agência de domicílio bancário da UG, solicitando o cancelamento da OB.
Questões 12 e 13
12. (Cespe/2012/TCU/TFCE) A GRU é o documento exclusivo para o recolhimento de receita pública à conta única do Tesouro Nacional, sendo proibida a arrecadação em documento distinto.
13. (Cespe/2012/TCU/TFCE) O Banco Central do Brasil é o agente financeiro que centraliza a arrecadação da GRU; o órgão arrecadador é a unidade do governo federal que detém a responsabilidade administrativa sobre os valores arrecadados.
Questão 14
(ESAF/CGU/2006) São consideradas etapas da execução orçamentária e financeira, os ingressos de recursos na conta única do Tesouro e as descentralizações de
créditos e recursos entre as unidades integrantes do SIAFI . No que diz respeito ao assunto, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à sequência correta.
I. A unidade gestora que recebe créditos orçamentários por descentralização, sob a forma de destaque, receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse.
II. A unidade gestora que descentralizou créditos orçamentários por meio de provisão receberá os recursos financeiros sob a forma de sub-repasse.
III. A descentralização de recursos é realizada no SIAFI por meio da Nota de
Programação Financeira, que é o documento utilizado para registrar e contabilizar as etapas da programação financeira.
IV. A Guia de Recolhimento da União - GRU é documento utilizado para efetuar todo e qualquer depósito na conta única do Tesouro, excetuadas as receitas recolhidas mediante a Guia de Previdência Social - GPS e por meio do Documento de
Arrecadação de Receitas Federais - DARF.
V. A Secretaria do Tesouro Nacional permite que autarquias, fundos e fundações públicas que contarem com autorização legislativa específica efetuem aplicações financeiras diárias na conta única.
Professor Giovanni Pacelli
Questão 14
a) F,V,F,F,V b) V,V,V,V,V c) F,F,F,F,F d) V,V,V,V,F e) V,F,V,V,VQuestão 15
(Cespe/TJ-2014/TJ-CE/Analista) A conta única do tesouro nacional é controlada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vinculada ao Ministério da Fazenda. No que se refere a esse assunto, aos restos a pagar e às despesas de exercícios anteriores, assinale a opção correta.
a) Os valores de despesas inscritas em restos a pagar em 2013 podem ser
cancelados no exercício de 2014, momento em que se inicia a contagem do período de prescrição.
b) Após o cancelamento de restos a pagar, se vigente o direito do credor, a despesa poderá ser reinscrita no exercício seguinte.
c) A ordem bancária (OB) é utilizada para pagamento de despesas pelos órgãos públicos, enquanto que as entradas de recursos na conta única são realizadas apenas por Guia de Recolhimento da União (GRU) e OB.
d) A conta única do Tesouro Nacional deve colher todos os recursos arrecadados pelos órgãos e entidades federais, incluindo-se os recursos destinados a atividades específicas de fundações e autarquias federais.
e) Os recursos oriundos de multas pagas pelo atraso na entrega de livros na
biblioteca da Universidade Federal X, fundação pública, podem ser depositadas em conta bancária da própria universidade X ou na conta única do Tesouro Nacional.
Professor Giovanni Pacelli
89
Questão 16
(ESAF/ANA/2009) Assinale a opção falsa a respeito do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, levando em conta seus objetivos, principais documentos, estrutura e funcionamento.
a) As Ordens Bancárias emitidas pelo sistema não podem ser canceladas após serem enviadas ao banco.
b) Permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas inclui-se entre os seus objetivos.
c) O módulo Contas a Pagar e a Receber - CPR tem como uma das suas principais finalidades prover informações analíticas e gerenciais do fluxo de caixa.
d) Nota de Movimentação de Crédito é um dos seus documentos e destina-se ao registro das transferências orçamentárias entre unidades gestoras.
e) Embora utilizando uma interface de caracteres, o seu uso é possível via rede mundial de computadores - Internet.
Questão 17
(ESAF/DNIT/2013/Analista) A respeito dos conceitos, aspectos legais e
movimentação da Conta Única do Tesouro Nacional, é correto afirmar, exceto:
a) a aplicação financeira na conta única é uma operação realizada por entidades que possuem autorização em lei para tal fim.
b) a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações da Previdência Social - GFIP é documento hábil para movimentar a conta única.
c) a conta única é mantida no Banco do Brasil, que é o agente responsável pela sua operacionalização.
d) a Ordem Bancária - OB, principal documento de movimentação da conta única, pode ser cancelada antes e depois do envio ao banco.
e) Para que uma unidade gestora possa movimentar a conta única, é necessário que integre o SIAFI na modalidade on line.
Professor Giovanni Pacelli
91
Questão 18
(Cespe/2014/MTE/Contador)
Quando
a
movimentação
da
Conta Única do Tesouro Nacional ocorrer em agente financeiro
alternativo, não será possível o cancelamento da ordem
bancária após o dia do seu registro
.Tópico 9: Conta Única
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 93
1. Conceito.
2. Aspectos constitucionais, legais e infralegais.
3. Outras contas correntes
4. Sub Contas na conta única.
5. Aplicações Financeiras na conta única.
6. Principais movimentações e documentos.
7. Conciliação bancária.
Conciliação Bancária
A conciliação bancária da CONTA ÚNICA do Tesouro
Nacional, de responsabilidade da CCONT/STN, consiste
na
compatibilização
diária,
em
nível
global,
dos
lançamentos contábeis efetuados no Sistema com a
movimentação ocorrida no Sistema de Informações do
Banco Central - SISBACEN, que fornece Extrato de
Depósito do Governo Federal - Conta única - STN.
Em nível de UG/Gestão a verificação dos saldos é
efetuada através do acompanhamento dos lançamentos
registrados no razão da conta 1.1.1.1.2.01.02 Banco do
Questão 19
(Cespe/ANTAQ/2009) A conciliação da conta única é a
compatibilização de seus saldos no Banco Central e no SIAFI.
Essa
conciliação
é
desnecessária,
caso
não
existam
pendências a regularizar ou valores a identificar.
Professor Giovanni Pacelli
95
Questão 20
(Cespe/SAD-PE/2010) Sabendo-se que a conta única do Tesouro Nacional é o mecanismo que permite a movimentação online de recursos financeiros dos órgãos e entidades ligadas ao SIAFI em conta unificada, é correto
afirmar que
a) a operacionalização da conta única é efetuada por meio de documentos registrados no SIAFI.
b) a conciliação bancária da conta única é de responsabilidade do Banco Central do Brasil.
c) o encerramento das contas será efetuado mediante entendimento entre a unidade gestora e a Secretaria do Tesouro Nacional.
d) as entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social poderão efetuar aplicações financeiras na conta única do Tesouro Nacional. e) apenas na modalidade de pagamento a ordem bancária deverá conter no campo conta corrente da unidade gestora emitente a expressão "única".
Questão 21
(Cespe/2013/ANTT/Especialista em Regulação/Contabilidade)
É competência do órgão central do Sistema de Contabilidade
Federal promover a conciliação da Conta Única do Tesouro
Nacional com as disponibilidades no Banco Central do Brasil.
Professor Giovanni Pacelli
97
Questão 22
(Cespe/2013/TCE-RO) Cabe à SRFB a conciliação bancária da
Questão 23
(Cespe/2013/MJ) A conciliação bancária da Conta Única do
Tesouro Nacional consiste na compatibilização mensal, por
grupo de despesas, dos lançamentos contábeis efetuados no
SIAFI com a movimentação registrada no extrato de depósito
do governo federal - Conta Única - STN, fornecido pelo sistema
de informação do Banco do Brasil S.A.
Professor Giovanni Pacelli
99
Questão 24
(Cespe/2014/CADE) A nota de lançamento (NL) é utilizada para
lançamentos complementares da conciliação da Conta Única
Questão 25
(CETRO/2013/Anvisa) Uma das modalidades de movimentação
de recursos na Conta Única do Tesouro Nacional será por meio
de ordem bancária, a qual poderá ser emitida nas seguintes
modalidades, exceto:
a) Ordem Bancária de Crédito (OBC).
b) Ordem Bancária de Pagamento (OBP).
c) Ordem Bancária para Banco (OBB).
d) Ordem Bancária de Sistema (OBS).
e) Ordem Bancária de Tributos (OBT).
Professor Giovanni Pacelli
101
Questão 26
(ESAF/APO/2015) Sobre a gestão das disponibilidades de caixa do Tesouro Nacional, de que trata o art. 164, § 3º da Constituição Federal (Conta Única), é correto afirmar, exceto: a) a movimentação de recursos da Conta Única é efetuada mediante documentos, tais
como Ordem Bancária ─ OB, Guia de Recolhimento da União ─ GRU, GPS – Eletrônica,
Nota de Sistema ─ NS ou Nota de Lançamento ─ NL, de acordo com as respectivas
finalidades.
b) a Conta Única do Tesouro tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Federal.
c) as Unidades Gestoras da Administração Direta e Indireta estão autorizadas a fazer aplicações financeiras via a Conta Única desde que as receitas obtidas sejam utilizadas na execução das políticas públicas a seu cargo.
d) as Ordens Bancárias para movimentação da Conta Única não necessitam ser
impressas, exceção feita às modalidades Ordem Bancária de Pagamento – OBP, Ordem
Bancária de Câmbio - OBK, Ordem Bancária Judicial – OBJ e Ordem Bancária para
pagamentos da STN – OBSTN.
e) a operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados