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Brazilian Journal of Development

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Academic year: 2021

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Saúde reprodutiva de cães e gatos

Dog and cat reproductive health

DOI:10.34117/bjdv6n1-176

Recebimento dos originais: 30/11/2019 Aceitação para publicação: 16/01/2020

Clederson Idenio Schmitt

Bolsista a nível de Doutorado CAPES/CNPQ

Graduando em Formação Pedagógica para Graduandos não licenciados pelo IFSul Campus Pelotas, Pelotas- RS. Médico Veterinário pela Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia UFPel, Doutorando em Veterinária pelo programa de Pós-graduação em Veterinária da na área de reprodução animal da Universidade Federal de Pelotas

– RS;

Endereço: Rua General Osório, 191, Bloco E, apto 301, Centro, Pelotas – RS, Brasil, Cep: 96020-000

e-mail: schmittproducoes@gmail.com Karen Cristine de Albuquerque Ferreira Pereira

Médica Veterinária, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Veterinária na área de reprodução animal da Universidade Federal de Pelotas – RS;

Endereço: Faculdade de Veterinária, Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Campus Universitário Capão do Leão, S/N- CEP 96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil

e-mail: karencafpereira@gmail.com Matheus José Gonçalves Oliveira

Graduando em Medicina Veterinária, Colaborador do Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Universidade Federal de Pelotas – RS;

Endereço: Faculdade de Veterinária, Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Campus Universitário Capão do Leão, S/N- CEP 96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil

e-mail: matheus.jose1@outlook.com.br Etiane Zimermann

Graduanda em Medicina Veterinária, Colaboradora do Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Universidade Federal de Pelotas – RS;

Endereço: Faculdade de Veterinária, Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Campus Universitário Capão do Leão, S/N- CEP 96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil

e-mail: etiane.zimermann@gmail.com Juliana Ribeiro Pegoraro

Graduanda em Medicina Veterinária, Colaboradora do Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Universidade Federal de Pelotas – RS;

Endereço: Faculdade de Veterinária, Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Campus Universitário Capão do Leão, S/N- CEP 96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil

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Carine Dalhl Corcini

Médica Veterinária, Mestre em Veterinária e Doutora em Biotecnologia (2010) pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Endereço: Faculdade de Veterinária, Repropel – Grupo de Ensino e Pesquisa em Reprodução Animal, Campus Universitário Capão do Leão, S/N- CEP 96160-000. Capão do Leão, RS – Brasil RESUMO

A relação entre o cão e o homem ganhou mais espaço dentro dos lares, e o cão passando assumir o papel de filho. Com isso, surgiu a necessidade de maiores cuidados com seus pets, buscando proporcionar saúde e bem-estar animal, e o veterinário é o único profissional capaz passar todas informações desde da pediatria até a reprodução. Diante desse cenário atual, objetivou-se realizar um levantamento amostral da população sobre os conhecimentos e condutas básicas dos tutores, relacionadas a saúde reprodutiva de cães e gatos. Foi selecionado o evento com grande presença de público a Feira Nacional do Doce em Pelotas – RS em 2019. Elaborou-se um questionário com questões abertas e fechadas. Foram obtidos um total de 118 respostas durante os oito dias da amostra. O percentual obtido de 11% não possui cães/gatos em casa e 89% possuem pelo menos um cão e/ou gato em casa. 55% dos tutores possuem um só gato, 39,1% dos tutores possuem apenas um cão, 19% dos entrevistados afirmaram ter usado contraceptivo injetável por conta, pelo menos uma vez. Descobriu-se que ainda é utilizado o método contraceptivo injetável a base de hormônios nas fêmeas, embora que os tutores saibam dos riscos do uso, sendo indispensável a realização de trabalhos educativos de extensão junto à comunidade para conscientização dos métodos contraceptivos. Palavras-chave: Contraceptivos, Castração, Bem-estar Animal, Reprodução Animal

ABSTRACT

The relationship between the dog and the man gained more space within the home, and the dog passed to assume the role of son. Thus, the need for greater care with their pets, seeking to provide animal health and welfare, and the veterinarian is the only professional able to pass all information from pediatrics to reproduction. Given this current scenario, the objective was to conduct a sample survey of the population about the knowledge and basic conduct of tutors, related to the reproductive health of dogs and cats. It was selected the event with great attendance of the national candy fair in Pelotas - RS in 2019. A questionnaire with open and closed questions was elaborated. A total of 118 responses were obtained during the eight days of the sample. The percentage obtained from 11% has no dogs / cats at home and 89% have at least one dog and / or cat at home. 55% of tutors have only one cat, 39.1% of tutors have only one dog, 19% of respondents said they used injectable contraceptives on their own at least once. It was found that the hormone-based injectable contraceptive method is still used in females, although tutors know the risks of using it, and it is essential to carry out educational outreach with the community to raise awareness of contraceptive methods.

Keyword: Contraceptives, Castration, Animal Welfare, Animal Reproduction 1 INTRODUÇÃO

A relação entre o cão e o homem começa aproximadamente 10 mil anos atrás, num primeiro momento tendo a base fundamentada no auxílio de trabalhos, como o pastoreio e a caça. Com o decorrer dos anos ocorre o estreitamento dos laços, e nesse sentido, Carvalho et al. (2018) destacam que a união entre os cães e o homem vem ganhando cada vez mais espaço nos lares, com isso, passando do simples cão para um membro da família, até mesmo como filho. Com isso, surgiu a

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necessidade de maiores cuidados com seus pets, buscando proporcionar saúde e bem-estar animal (ISHIKURA et al.,2017; RODRIGUES et al., 2017).

Nesse contexto é importante o veterinário repassar informações importantes quanto a reprodução dos pets destacando alguns pontos básicos, que vão desde aos riscos do uso de hormônios contraceptivos, as populares “injeções para não pegar cria”, os benefícios da castração tanto para as fêmeas, quanto para os machos. Mais ainda, quando analisamos o contexto atual, onde os pets tornaram-se membros de família, e com isso os tutores estão cada vez mais preocupados com a sua saúde e o bem-estar animal e por isso é extremamente importante o papel do médico veterinário, sendo o único profissional capacitado para garantir tanto a saúde clínica do paciente, e também orientar os tutores quanto a criação de seu pet (CARVALHO et al., 2018).

Além disso, o profissional veterinário exerce um papel importante na sociedade, na questão das zoonoses, tendo em vista que os pets podem ter acesso à rua, o que pode ser um potencial de risco a saúde do pet e do seu tutor. Por isso, o veterinário é importante à conscientização dos tutores sobre as zoonoses que podem acometer seus pets (ANDRADE et al., 2015). Também cabe a ele orientar sobre a castração, vacinação, vermifugação, ou seja, todos os cuidados para garantir um bem-estar animal. Diante desse cenário atual, onde os pets estão ocupando mais espaços dentro dos lares brasileiros, o presente estudo tem como objetivo realizar um levantamento amostral da população da mesorregião sul do estado do Rio Grande do Sul sobre os conhecimentos e condutas básicas dos tutores, relacionadas a saúde reprodutiva de cães e gatos, para posteriormente servir de orientação nas ações relacionadas ao projeto de extensão Novembro Azul Canino junto à comunidade em geral. E ao mesmo conscientizar a população à cerca de questões relacionadas ao desenvolvimento de patologias reprodutivas em pequenos animais.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho faz parte do projeto de extensão “ O médico veterinário e os cuidados com seu pet”, o qual está ligado ao grupo de ensino e pesquisa em reprodução animal (ReproPel), lotado na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), localizada na cidade de Pelotas – RS. Para conhecer como é a saúde reprodutiva de pets da mesorregião sul do estado do Rio Grande do Sul (RS), foi selecionado o público participante da feira nacional do doce (FENADOCE), evento que que atrai participantes de toda região sul do estado do RS, e na edição de 2018 teve a participação de 239 mil visitantes (DINO 2018).

Para determinar o número amostral de participantes da pesquisa, foi realizado o cálculo amostral através da calculadora on-line solvis (SOLVIS, 2019), tendo como referência o público participante da edição de 2018. Tendo como base o público de 239 mil visitantes, margem de erro de

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10% e nível de confiabilidade de 90%, teve-se como um público de 69 pessoas a serem entrevistadas durantes os dias do evento.

Para poder identificar as questões da saúde reprodutiva dos pets, foi elaborado um questionário com questões abertas e fechadas. Sendo composto por cinco partes, sendo na primeira parte, as questões eram voltadas para conhecer o perfil dos participantes, como sexo, idade e cidade de origem. A segunda parte, as questões relacionadas a identificação do animal, como: Se possuía cães/gatos, sexo, idade, ambiente e alimentação. Na terceira parte, as questões eram voltadas para as fêmeas, objetivando saber se utilizou ela na reprodução, se já colocou ela em reprodução, se já utilizou “Injeção para não pegar cria”?, Se conhece os problemas do uso dessas “injeções”, Se a não for usá-la na reprodução, pretende castrá-usá-la?, se conhece os benéficos da castração?, Tem conhecimentos das neoplasias mamárias e alterações reprodutivas em fêmeas? Na quarta parte, as questões eram voltadas aos machos, onde abordou-se as questões: Se pretende utilizar na reprodução, se já colocou o macho para “cruzar”? se já usou estimulantes sexuais para melhorar “libido”, se conhece os problemas ocasionados pelo uso de estimulantes sexuais sem acompanhamento Veterinário?, Se não for usá-lo na reprodução, pretende castrá-lo?, se tem conhecimentos das neoplasias testiculares e prostáticas em cães?

Os entrevistadores se dividiram em vários locais no interior da feira, com o objetivo de ter de obter o maior e mais diversificado público. A seleção das pessoas para a realização da entrevista, ocorria de forma aleatória, de ambos os sexos, ambas faixas etárias através. Após esse momento inicial, do convite a participar da pesquisa, a entrevistas era realizada por discentes do curso de veterinária e da pós-graduação da veterinária da UFPel. E ao mesmo tempo que ocorria a entrevista, era realizada uma conversa com os tutores, afim de difundir conhecimentos relacionadas ao assunto. As entrevistas ocorreram durante a edição de 2019, entre os dias cinco e 23 de junho de 2019 na cidade de Pelotas – RS.

Após os dados foram tabulados em uma planilha no Microsoft Excel ®, posteriormente foi realizada a distribuição de frequência dos dados através do software Statistix 10 ®.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram obtido um total de 118 respostas durante os oito dias da amostra. A idade média dos entrevistados foi de 32 anos, e a cidades de origem eram de Pelotas – RS com 50%, 71,4% (75) dos entrevistados eram mulheres e apenas 28,6% (30) eram homens. Sendo que do total de entrevistados, 11% (13) não possuem cães/gatos em casa e 89% (105) possuem pelo menos um cão e/ou gato em casa. Esses dados são o reflexo do aumento dos pets nos domicílios brasileiros, e vão ao encontro a uma pesquisa feita Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualizados pela inteligência

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comercial do Instituto Pet Brasil, em 2018 foram contabilizados no país 54,2 milhões de cães e 23,9 milhões de gatos (GERALDES 2019). Essa tendência apontada pelo IBGE e o instituto pet, foi observada com os entrevistados pois apenas 11% não possuem “pets” e 81% (85) possuem cães e 19% (20) possuem gatos em casa. Resultados observados, que existe uma predominância de cães na mesorregião sul do RS, estipula-se que isso seja decorrente de seus tutores residirem em casas ou apartamentos que permitam a presença deles, pois os dados do IBGE de 2013, divulgados pelo jornal Estado de Minas (2016) apontavam que 59% dos tutores de cães residem em casa, e isso seja um fator que reflita na presença de cães junto a famílias.

Quando questionados ao número de cães e ou gatos que possuem em casa, os resultados mostram que 55% (21) dos tutores possuem um só gato, e em relação ao número de cães, resultados semelhantes, onde 39,1% (27) dos tutores possuem apenas um cão, sendo seguido por tutores que possuem dois cães com 30,4% (21). Esses resultados mostram a preocupação dos tutores em proporcionar uma melhor qualidade de vida, com isso eles estão se preocupando com a questão da superpopulação de animais errantes (PEGORATO et al., 2019), já que os animais que se encontram em situações de abandono provavelmente já tiveram um lar (LIMA, 2012).

Analisando a questão do sexo dos pets, abordando de forma geral as questões de macho inteiro versus macho castrado, e fêmea inteira versus fêmea castrada, obtivemos do total de 118 entrevistados o percentual de 41,5% (49) não possuírem pets macho ou não possuem pets em casa; 58,5% (69) possuem pets machos, e dentro desse percentual, 29,7% (35) cães/gatos machos inteiros, 22,9% (27) são castrados e 5,9% (7) afirmaram terem machos inteiros e castrados em casa. Em relação as fêmeas, 42,4% (50) afirmaram não ter cão/gato fêmea ou não possuem pet em casa, no entanto 57,6% (68) possuem cão/gato fêmea em casa, e desse percentual 31,4% (37) são fêmeas castradas, 18,1% (22) são inteiras e 7,6% possuem fêmeas inteiras e castradas.

A mesorregião sul apresenta um alto índice de pets castrados, quando comparado ao estado de São Paulo onde Gomes et al. (2003) encontraram 2,35% de cães do sexo masculino castrados, e 2,16% de fêmeas; para os felinos, 2,60% de machos e 2,16% de fêmeas. E quando analisamos os dados obtidos no nosso estudo, com outro trabalho realizado em São Paulo feito por Paranhos (2002) encontrou o percentual de cães castrados de 1,31% dos cães machos e 3,76% das cadelas, já nos gatos castrados o percentual foi de 8,6% nos machos e 18,27% nas fêmeas.

Do total dos entrevistados que possuem pets, quando foram questionados sobre os machos (Tab. 1), 26,27% (31) possuem cães machos, desse percentual apenas 9,7% (3) dos tutores pretendem utilizar seu animal na reprodução e somente 25,8% (8) já colocaram o macho para cruzamento. Esses resultados são condizentes com a população entrevistada, que percentual (29,7%) dos tutores afirmaram que já castraram seu macho. Dados esses observados na mesorregião sul, são superiores

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aos achados de Kitala et al. (2001) no Quênia que apenas 15% dos machos eram castrados e superiores quando a população de cães machos castrados no estado da Califórnia nos Estados Unidos da América que apenas 7,4% eram cães castrados (GARCIA, 2009).

Tabela 1. Questões relacionadas aos machos

Questões relacionadas aos Machos

Alternativas

Sim Não

% n % n

Pretende utilizar na reprodução? 9,7 3 90,3 28

Já colocou o macho para "cruzamento"? 25,8 8 74,2 23

Já utilizou estimulantes sexuais para melhor a "libido"

dele? - - 100 31

Conhece os problemas ocasionados pelo uso de

estimulantes sexuais sem acompanhamento veterinário? 29 9 71 22

Conhece os benefícios da castração? 62,5 20 37,5 11

Se não for usar na reprodução pretende castrá-lo? 46,2 15 53,8 16

Foram questionados os tutores quanto ao uso de estimulantes sexuais para melhorar a “libido” do macho, 100% dos entrevistados que possuíam cães/gatos machos declararam que não utilizaram em seus pets e 71% (22) desconhecem os problemas ocasionados pelo uso destes fármacos sem acompanhamento veterinário. Entre os fármacos utilizados para melhora da libido estão os andrógenos, assim como os progestágenos, quando administrados em altas dosagens e por período prolongado, levam a uma redução da qualidade do sêmen por um mecanismo de feed-back negativo na liberação de GnRH e gonadotrofinas com consequente supressão do processo de espermatogênese (ROTA et al.; 2003).

Também, questionou-se se o tutor conhecia os benefícios da castração, e os resultados demonstram que 62,5% (20) afirmaram que conheciam os benefícios da castração dos machos e 37,5% (12) não conheciam os benefícios da castração. Ainda, questionou-se sobre a não utilização do macho na reprodução, se ele pretenderia castrá-lo, e 46,2% (12) dos tutores pretendem castrá-lo. Porém 53,8% (14) não querem castrá-lo e os motivos alegados foram: Dinheiro, Idoso, “Pena”,

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Reprodução e Único cão. No entanto, os benefícios da castração para os pets quanto para os tutores, que vai desde a mudança de comportamento, tornando o cão mais tranquilo e não tendo as fugas domiciliares (LUI et al.; 2011).

Nessa perspectiva, Silva et al. (2015) destaca que a castração evita situações que os coloquem os pets machos em risco como a fuga domiciliar para acasalamento, no qual isso deixa-os mais suscetível a sofrerem atropelamento ou se envolver em brigas por disputa de território. E outro ponto, é questão da superpopulação canina e evitando a necessidade de eutanásia desses animais, assim provendo um bem-estar animal (LARRIEU et al., 1990; ROWAN, 1994; RIBEIRO et al., 2004). Sabendo que os machos também podem sofrer de problemas com neoplasias testiculares e prostáticos, questionou-se se os tutores tinham conhecimento sobre esses problemas em machos, e observou-se que 64,1% (38) não sabiam que os cães/gatos podem sofrer com essas neoplasias, e 35,9% (14) tinham algum conhecimento ou já tinham ouvido falar. Isso mostra a importância do papel do médico veterinário e o tutor procurar levar seu pet ao veterinário de forma regular para receber orientações e prevenir possíveis doenças (OLIVEIRA et al.; 2019).

Nas questões voltadas para as fêmeas, mostram que dos 118 entrevistados 58 eram tutores de pelo menos uma cadela e/ou gata. Para a pergunta “Pretende utilizar a fêmea na reprodução?” 12,1% responderam que pretendem usa-la na reprodução e quando questionados se já tinha colocado a fêmea em “cria” 18,6% responderam que já colocaram, e desse percentual dos tutores que colocaram a fêmea em “cria” 80% pelo menos colocou uma vez em cria (Tabela 2). Resultados superiores aos dos machos, e estipula-se que esse percentual alto, seja relacionado a questão de “ter um filhote” da cadela, ou manter a geração.

Tabela 2. Perguntas aplicadas aos tutores relacionadas as fêmeas de cães e gatos

Perguntas Sim Não

% n % N

Já usou as "injeções para não pegar cria"? 19 11 81 47

Você conhece os problemas do uso dessas

"injeções para não pegar cria"? 72 41 29 16

Conhece os benefícios da castração? 73,8 48 26,2 17

Tem conhecimento das neoplasias mamárias e

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No momento em que eram entrevistados, questionou-se a respeito da utilização de “injeções para não pegar cria”, termo popular usado para o uso de contraceptivos em fêmeas. Os quais muitos tutores procuram essa alternativa para realizar o controle da natalidade ou por não ter interesse em reproduzi-las (SILVA et al.; 2015), ou são utilizados com o objetivo de prevenir ou retardar os sinais de cio ou estro, evitando a prenhez (BOCARDO et al., 2008; HONÓRIO et al., 2017; LIMA et al., 2009; SBIACHESKI et al., 2016). Os resultados dessa questão, mostram que 19% (11) dos entrevistados afirmaram ter usado esse método contraceptivo, pelo menos uma vez. Resultados são superiores aos de Garcia (2009) da cidade de São Paulo encontrou 18,29% dos tutores do bairro Vargem Grande utilizam contraceptivos injetáveis. Resultados também são semelhantes aos achados na Costa Rica, que utilizavam anticonceptivos injetáveis (GARCIA 2009). E são inferiores aos resultados de WSPA; IDESPO (2003) que apontaram que na Costa Rica que 61% a 81% das fêmeas recebiam anticoncepcional injetável.

Isso mostra a facilidade de aquisição e ser ainda uma alternativa barata, resultados esses vão ao encontro com Honório et al.; (2017) que aponta que esse método foram muito utilizados nos anos 80 e no início da década de 90, e são utilizados até hoje como método de controle populacional, por ser uma alternativa barata, não necessitar de prescrição Veterinária e ser de fácil acesso, podendo ser encontrada em agropecuárias e comércios da área pet.

E quando indagados se conheciam os efeitos colaterais, ou os problemas decorrentes do uso dessas “injeções” 72% afirmaram conhecer os problemas. Questiona-se quais são os motivos que levam esses tutores a ainda utilizar esse método contraceptivo em fêmeas, estipula-se que podem ser desde do preço desses hormônios quando comparados a castração a facilidade de aquisição/aplicação. Apesar de eles conhecerem os “efeitos colaterais”, continuam a usar e isso resulta na ocorrência de casos de piometra, hiperplasia das glândulas mamárias e do endométrio e até aborto ou em casos graves a interrupção da gestação e morte fetal (BOCARDO et al., 2008). Efeito esse decorrente do feed-back negativo sobre o hipotálamo e hipófise, e na liberação de prolactina e podem reduzir as concentrações de estrógeno e testosterona (LOPES 2002).

Ainda relacionado a essa questão dos “problemas ocasionados pelo uso dessas injeções”, perguntou-se tinha conhecimento da ocorrência de neoplasias mamárias, apenas 20,8% (11) dos entrevistados desconhecem as neoplasias mamárias. Isso seja decorrente, do projeto de extensão desenvolvido pelo serviço de oncologia veterinária (Sovet), da faculdade de veterinária – UFPel, o “outubro rosa canino” que atua na divulgação da prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama em caninos e felinos. Pois inciativas assim são extremamente importantes, conforme o Diário Popular (2019) ressalta que iniciativas com o objetivo de conscientizar os tutores de cães sobre o

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câncer de mama canino e a importância da prevenção ou detecção precoce. Iniciativas como essa são extremamente importantes e ajudam a conscientizar uma parte da população.

Em relação a questão “Se não for usá-la na reprodução, pretende castrá-la?”, 63,4% (26) responderam que pretendem castra-la, e 36,6% (15) responderam que não pretendem. Os resultados obtidos são superiores aos de Garcia (2009) que apenas 36,07% dos tutores entrevistados pronunciaram que pretendiam castrar seus pets. Ao indagar os entrevistados o porquê de não castrar, apenas duas pessoas responderam, uma por desejar manter o animal na reprodução e a outra não soube o porquê/motivo para castrar, o restante dos entrevistados optaram por não se manifestar ou não responderam à pergunta. Os motivos alegados pelos tutores durante as entrevistas no nosso estudo, vão ao encontro aos motivos encontrados por WSPA, IDESPO (2003) na Costa Rica, Patronek et al. (1997) nos EUA que identificaram as respostas de que o procedimento é injusto com o animal, indiferença ao procedimento e o desejo de cruzar o animal.

Esses dados mostram que a questão da castração é encarada como um tabu por alguns tutores (PEGORATO et al.; 2019), ou ainda pode ocorrer algumas barreiras psicológicas dos proprietários que consideram esta técnica não compatível com o bem estar animal (IMMEGART & THRELFALL 2000; CLEVENGER & KASS, 2003; GOMES et. al; 2003; SOTO et al., 2006). No entanto, com o avanço das técnicas cirúrgicas e das questões de bem-estar serem cumpridas, é possível realizar uma castração segura.

Também procuramos saber se os entrevistados tinham conhecimento dos benefícios da castração dos machos, 62,5% possuem conhecimento dos benefícios da castração, no entanto, 37,5% dos tutores afirmaram desconhecer os benefícios da castração. A castração do macho traz inúmeros benefícios ao animal, como crias não desejadas e assim evitando o abandono de animais, o que nos EUA casos assim representam 36,4% dos abandonos (ALEXANDER, SHANE 1994). Além da prevenção da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis dos animais (TVT) e outras patologias como doenças parasitárias, infecciosas, nutricionais e traumáticas (SILVA et al.; 2015).

Analisando a questão da castração, tanto para machos, quanto para as fêmeas é possível observar que há uma conscientização por parte dos tutores, já que 62,5% dos tutores de pets machos e 64,8% dos tutores de pets fêmeas possuem conhecimentos dos benéficos da castração. Esses dados mostram que uma parte dos tutores da mesorregião sul do RS são conscientes que esse método contraceptivo é o mais indicado e assim evitando problemas a seus pets e a saúde pública. Nesse contexto, Lui et al (2011) apontam que a castração evita a ocorrência de excesso de cães e gatos nas cidades e consequentemente diminui os riscos de transmissão de zoonoses, risco por mordeduras, atropelamentos e consequentemente prejuízos para saúde pública.

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Pode-se notar que os tutores são conscientes, por já terem castrado ou terem pretensão em castra seus cães e/ou gatos, com isso eles assumem um papel importante na saúde pública, embora que a maioria dos tutores desconheça essa questão da saúde pública com a castração, no controle da natalidade de cães. Pois a castração além de atuar no controle da natalidade, presença de cães abandonados (SOTO et al.; 2007) e na questão da saúde pública, a esterilização cirúrgica de cães e gatos assume importância no risco de transmissão de doenças zoonóticas (LUI et al.; 2011). Uma vez que os animais castrados tendem a diminuir o acesso à rua, assim eles estão automaticamente diminuindo os riscos de contrair enfermidades, e tornarem-se possíveis reservatórios e transmissores de zoonoses (SILVA et al., 2015).

Em razão de que a castração em gatos machos, proporciona redução significativa do comportamento de perambulação (LITTLE 2018) e assim diminuindo o risco da incidência de uma das principais zoonoses endêmicas da mesorregião sul do RS que é a esporotricose (MADRID, 2017). Essa zoonose contraída por gatos ao entrarem em contato com solo e matéria orgânica em decomposição (OLIVEIRA et al.; 2019), e pelo hábito de arranhadura ou ainda as brigas entre os gatos pode ocorrer a inoculação do espero, e depois esse animal infectado em contato com o tutor poderá contaminá-lo através do contato com a lesão ou pela arranhadura do gato (SANTOS et al., 2018).

Esses dados, ajudaram a desenvolver campanhas de conscientização junto à comunidade da mesorregião sul do RS, com o intuito de promover uma educação em posse responsável, orientar quanto aos benefícios da castração. Dessa forma, estaremos contribuindo para o controle da natalidade da população animal e a educação em posse responsável, o qual em países desenvolvidos têm se mostrado mais eficiente, ético, favorecendo a prevenção de zoonoses, contribuindo para a preservação do meio ambiente e consequentemente resultando em melhores condições de vida (INSTITUTO PASTEUR, 2000). Com base nisso, será desenvolvido materiais informativos como flyer, folders, com o objetivo de atuar na educação e prevenção das doenças reprodutivas de machos e fêmeas de cães e gatos. Desse modo, com intervenções centradas em trabalhos educativos de posse responsável, associado com programas de castração cirúrgica e adoção, ajudarão a controlar a superpopulação canina e felina, minimizar a ocorrência de atropelamento e a promoção do bem estar animal (NASSAR & MOSIER, 1980; LARRIEU et al., 1990; ROWAN, 1994; RIBEIRO et al., 2004).

4 CONCLUSÃO

Percebe-se que a presença de cães e gatos é uma realidade dentro dos lares da mesorregião sul do RS, sendo expressiva a presença de cães e gatos machos. Descobriu-se que ainda é utilizado o método contraceptivo injetável a base de hormônios nas fêmeas, embora que os tutores saibam dos

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riscos do uso. Com isso faz-se necessário uma maior conscientização a tutores de fêmeas em relação aos métodos mais seguros de contraceptivos, no caso a castração, porque ainda temos tutores que utilizam as injeções contraceptivas. É indispensável a realização de trabalhos educativos de extensão junto à comunidade, explicando os métodos contraceptivos e os benefícios que se tem com a castração de fêmeas e machos, por exemplo, que vão além dos pets e ou tutores chegando à questão de saúde pública.

AGRADECIMENTOS:

CAPES/CNPQ pela Bolsa de Doutorado do primeiro autor.

REFERÊNCIAS

ALEXANDER, S. A.; SHANE, S. M. Characteristics of animals adopted from an animal control center whose owners complied with a spaying/neutering program. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 205, n. 3, p. 472-476,1994.

BOCARDO, M.; DABUS, D.M.M; TENTRIN, T.C.; LIMA, G.S.; BARIANI, M.H. Influência hormonal na carcinogênese mamária em cadelas. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, v.6, n.11, 2008.

CARVALHO, G. F.; MAYORGA, G. R. S. Zoonoses e posse responsável de animais domésticos: percepção do conhecimento dos alunos em escolas no município de Teresópolis-RJ. Revista Jornada de Pesquisa e Iniciação Científica, v. 1, n. 1, 2016.

CLEVENGER, J.; KASS, P, H. Determinants of adoption and euthanasia of shelter dogs spayed neutered in the University of Califomia Veterinary student surge: program compared to other shelter dogs. J. Veto Med. Educ., v.4, p.372-378, 2003.

Diário Popular, UFPel promove outubro rosa pet. Diário Popular, Pelotas, 21 out. 2019. Saúde

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https://www.diariopopular.com.br/geral/ufpel-promove-outubro-rosa-pet-145828/

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