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Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro

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Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da

Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro

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RELATÓRIO TÉCNICO

Inventário de Gases de Efeito Estufa da

Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro

Ano de referência: 2015

Março de 2015 RIO DE JANEIRO - RJ Rio de Janeiro – RJ. Telefone: +55-21-3256-7968 contato@eosambiental.com

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INFORMAÇÕES GERAIS

Identificação do Empreendedor

Nota de empenho nº 2015/000305.

Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro CNPJ: 072.182.132/0001-92

Endereço: Rua Vice Governador Rubens Berardo, 100 - Gávea Contato: Carlos Augusto Góes

Tel: (21) 2274-0046 ramal 257

a) Coordenação geral:

- Arq. Carlos Augusto Freitas de Oliveira Góes (ATE - Assessoria Técnica da Presidência);

- Carlos Alberto Pinheiro (estagiário ATE);

b) Fornecimento de dados das fontes de emissão de GEE: - Denise Mazza (DAF/GMP);

- Marina Gil, Isabelle Areas (DAF/GAD);

- Lilian Valdoski (DAC/Planetário de Santa Cruz); - Mariana Cariello, Maria Valeria Martins (CAV); c) Cálculo das emissões e elaboração do Inventário: - Eng. Marcelo Buzzatti (EOS Ambiental)

Identificação da Empresa Consultora

EOS Consultoria em Sustentabilidade e Estratégia Ambiental S/S Ltda. CNPJ: 16.479.922/0001-63

Rua Gustavo Sampaio n.260 Bl B, Ap 501, Leme – RJ– CEP 22010-010 Tel. (21) 3256-7968

Responsável Técnico: Eng. Marcelo Golin Buzzatti e-mail: marcelo.buzzatti@eosambiental.com

Este Inventário está disponível em:

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ÍNDICE

1. Introdução ... 3

2. Objetivo ... 4

3. Metodologia ... 4

4. Limites Organizacionais ... 6

5. Gases de Efeito Estufa Inventariados ... 7

6. Ano-Base e ano de referência ... 7

7. Fontes diretas – Emissões de Escopo 1 ... 8

7.1 Emissões de fontes fixas ... 8

7.2 Emissões de fontes móveis ... 9

7.3 Emissões Fugitivas ... 9

8. Fontes indiretas – Emissões de Escopo 2 ... 10

8.1 Compra de Eletricidade ... 10

9. Fontes indiretas – Emissões de Escopo 3 ... 11

9.1 Resíduos e efluentes gerados nas operações ... 12

9.2 Viagens a negócios ... 14

9.3 Deslocamento de funcionários (casa - trabalho) ... 15

9.4 Transporte de visitantes escolares ... 15

9.5 Geradores de eletricidade alugados por clientes ... 16

10. Outras Emissões ... 16

10.1 Biomassa ... 16

10.2 Outros gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Quioto ... 17

11. Resumo das Emissões ... 18

11.1 Emissões totais por GEE e Escopo ... 18

11.2 Emissões por Fonte ... 20

11.3 Intensidade de Emissões ... 21

11.4 Emissões da unidade Gávea por GEE e Escopo ... 21

11.5 Emissões da unidade Santa Cruz por GEE e Escopo ... 22

12. Comentários e Recomendações ... 24

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1. Introdução

A Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro é um órgão da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, localizado neste Município; e tem como objetivo de difundir a Astronomia e ciências afins, e desenvolver projetos culturais. A Fundação Planetário conta com diversas atividades distribuídas em suas duas Unidades localizadas nos bairros da Gávea e de Santa Cruz, como sessões de cúpula, experimentos interativos, observações ao telescópio, cursos, palestras e exposições.

Figura 1 – Unidade Gávea e Santa Cruz.

A Fundação Planetário, com base em seu Plano Estratégico 2013 – 2022, (que pode ser acessado no link:

http://www.planetariodorio.com.br/images/gestao/PlanEstrategicoPlanetario_2013_2022_OK2.pdf), deseja demonstrar sua contribuição às metas de sustentabilidade ambiental da Prefeitura, conforme estabelecidas pela Lei Municipal 5.248, de 27/01/2011, que institui a Política Municipal sobre a Mudança do Clima e o Desenvolvimento Sustentável.

Para tanto a EOS Ambiental foi contratada para executar este serviço mediante nota de empenho nº 2015/000305. Este relatório apresenta as emissões de gases de efeito estufa referentes ao ano de 2015, assim como as premissas utilizadas nos cálculos efetuados.

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2. Objetivo

O presente trabalho contempla o desenvolvimento do conjunto integral das diretrizes necessárias para a elaboração de, entre outros produtos, um inventário de emissões de gases de efeito estufa referente ao ano de 2015, seguindo a metodologia proposta no GHG Protocol, com os seguintes objetivos:

• Subsidiar indicadores para Relatórios de Sustentabilidade.

• Orientar oportunidades no mercado de carbono e em ações de mitigação de emissões de GEE

• Estabelecer parâmetro de comparação do desempenho da gestão atual com relação à fase anterior

• Contribuir para as metas de sustentabilidade ambiental da Prefeitura

3. Metodologia

Dentre as diferentes metodologias existentes para a realização de inventários de gases do efeito estufa, o GHG Protocol é a ferramenta mais utilizada mundialmente pelas empresas e governos para entender, quantificar e gerenciar suas emissões. Para a realização dos inventários corporativos, o GHG Protocol estabelece seis passos básicos:

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O GHG Protocol foi desenvolvido pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD). A ferramenta oferece diretrizes para contabilização de GEE, com caráter modular e flexível e neutralidade em termos de políticas ou programas.

A metodologia do GHG Protocol é compatível com as normas ISO e com as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), e sua aplicação no Brasil acontece de modo adaptado ao contexto nacional.

Figura 3 – Visão geral dos escopos e emissões ao longo da cadeia de valor.

A metodologia utilizada seguiu integralmente as especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol, obtida no site ( http://ghgprotocolbrasil.com.br/especificacoes-e-notas-tecnicas-do-programa-brasileiro-ghg-protocol/?locale=pt-br).

Foram adotados portanto as diretrizes de elaboração que constam na segunda edição da publicação “Contabilização, Quantificação e Publicação de Inventários Corporativos de Emissões de Gases de Efeito Estufa” obtida no site

(http://www.abnt.org.br/ghg/images/downloads/guiametodologicopublicacao.pdf).

Para os cálculos, foi utilizado de forma integral a Ferramenta do Programa Brasileiro GHG Protocol, na sua versão 2016.1.1, obtidas no link http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/ferramenta-de-calculo

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4. Limites Organizacionais

Para determinar os limites dos quais a FPCRJ tem responsabilidade sobre as emissões foi necessário avaliar a sua estrutura organizacional. Atualmente a Fundação conta duas localizações geográficas:

• O Planetário da Gávea / Museu do Universo, localizado na cidade do Rio de Janeiro, no endereço Av. Padre Leonel Franca, n. 240 - Gávea. Nesta locação se encontram os seguintes permissionários e unidades municipais agregadas: Restaurante Astrobar, Boate Zero-Zero, Estacionamento Sun Guard, Teatro Municipal Maia Clara Machado (Secretaria Municipal de Cultura - SMC), Casa de Convivência Maria Haydée (Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida - SESQV); Pavilhão do Consórcio do Metrô Linha 4;

• O Planetário de Santa Cruz, localizado na cidade do Rio de Janeiro, no endereço Estrada Serafim Viegas, 88 - Santa Cruz. A estrutura do Planetário fica dentro do Parque Cidade das Crianças Leonel Brizola, considerado um dos maiores parques públicos de lazer da América Latina, numa área de 186mil m², com área de esportes, recreação, teatro (com capacidade para 300 pessoas) e biblioteca.

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Foram consideradas as atividades da FPCRJ dentro do critério de controle operacional: Autoridade para introduzir e implementar políticas de funcionamento.

Seguindo este critério, as fronteiras adotadas para elaboração deste inventário ficaram delimitadas da seguinte forma:

• Na unidade do Planetário da Gávea, ficam excluídas as emissões decorrentes dos permissionários e unidades municipais agregadas: Restaurante Astrobar, Boate Zero-Zero, Estacionamento Sun Guard, Teatro Municipal Maia Clara Machado (Secretaria Municipal de Cultura - SMC), Casa de Convivência Maria Haydée (Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida - SESQV); Pavilhão do Consórcio do Metrô Linha 4;

• Na unidade do Planetário de Santa Cruz, são consideradas apenas as emissões relativas à operação e uso do Planetário, ficando excluídas as emissões decorrentes de outras áreas do Parque Cidade das Crianças.

5. Gases de Efeito Estufa Inventariados

Os Gases de Efeito Estufa (GEE) inventariados e identificados na organização foram o CO2, CH4 e N2O. Os GEE identificados usaram o Potencial de Aquecimento Global com referência ao GHG Protocol conforme Tabela 1.

O gás R22 (Clorodifluorometano ou HCFC22) será relatado em separado neste relatório (item 10.2 adiante), por não ser controlado pelo Protocolo de Quioto, conforme orientação do GHG protocol.

Tabela 1. Potencial de Aquecimento Global dos GEE.

Gás GWP

CO2 1

CH4 25

N2O 298

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O Ano de referência é o período de representatividade das emissões apresentadas pela Fundação. Este relatório tem como ano de referência o período que vai de 1º Janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2015.

O Ano-base é o período histórico específico com o propósito de comparar as emissões de GEE ao longo do tempo.

A escolha do Ano-Base de 2014 para fins de comparações se justifica pela consistência da base de dados que subsidiou a elaboração do Inventário relativo a esse ano. O primeiro Inventário, referente ao ano de 2012, foi elaborado sobre dados ainda incipientes. O Inventário de 2013 apoiou-se em dados mais detalhados, mas ainda não passíveis de verificação externa. O Inventário de 2014 foi o elaborado a partir de dados mais completos e obtidos da forma mais rigorosa possível, passíveis de verificação externa.

7. Fontes diretas – Emissões de Escopo 1

As emissões de GEE do Escopo 1 são aquelas provenientes das fontes diretas, ou seja, relativas às atividades desenvolvidas que estejam sob o controle da organização. No caso específico do presente inventário enquadram-se as seguintes fontes neste grupo:

 Fontes fixas: geradores estacionários;

 Fontes móveis: frota de veículos;

 Emissões Fugitivas: Gases de Refrigeração e Extintores de Incêndio;

7.1 Emissões de fontes fixas

As emissões de fontes fixas são aquelas correspondentes à queima de combustível em equipamentos sob os quais a organização detém controle como: fornos, caldeiras, dentre outros que utilizem combustíveis para seu funcionamento.

As fontes emissoras de GEE identificadas pela Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro foram decorrentes da utilização dos geradores de eletricidade para uso próprio.

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Tabela 2. Emissões totais por combustão estacionária direta (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 0,164

Emissões totais de CO2 de biomassa 0,011 Fonte: autores

7.2 Emissões de fontes móveis

As emissões de fontes móveis são aquelas geradas por veículos que sejam consideradas frota própria da organização.

No caso do presente inventário, foi considerada a distância mensal percorrida por cada veículo e o combustível utilizado.

Tabela 3. Emissões totais por combustão móvel direta (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 3,84

Emissões totais de CO2 de biomassa 0,92 Fonte: autores

7.3 Emissões Fugitivas

As emissões fugitivas são caracterizadas pelas liberações de gases que não passam por chaminés ou por qualquer tipo de controle ou ainda ocasionadas por vazamento de equipamentos de refrigeração e ar condicionado; por emissões derivadas do uso de extintores de incêndio; ou para vazamento de SF6 de equipamentos de energia.

As fontes fugitivas emissoras de GEE identificadas pela Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro foram decorrentes da recarga e manutenção dos sistemas de refrigeração e extintores de incêndio.

Não foram registradas emissões decorrentes de recarga dos equipamentos de ar condicionado nas Unidades Gávea e Santa Cruz da Fundação Planetário.

Tabela 4. Emissões fugitivas totais de Escopo 1 (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 0,294

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De acordo com orientação do GHG protocol, as emissões referentes ao R22 (Clorodifluorometano ou HCFC22) não dever ser contabilizadas nesta categoria por não ser controlado pelo Protocolo de Quioto. Entretanto as emissões são reportadas em separado, no item 10.2 (outros gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Quioto).

8. Fontes indiretas – Emissões de Escopo 2

As emissões de escopo 2 são as quais a empresa não mantém o controle das operações, caracterizando-se como fontes de emissão indiretas. Emissões de GEE provenientes da energia elétrica ou térmica compradas pela organização são exemplos deste tipo de emissão.

8.1 Compra de Eletricidade

Contabiliza as emissões da geração de eletricidade adquirida ou consumida pela organização, sendo a eletricidade adquirida aquela que é comprada ou trazida para dentro dos limites organizacionais da organização. No Escopo 2, são contabilizadas as emissões que ocorrem fisicamente no local onde a eletricidade é gerada.

O consumo de eletricidade da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro foi informado através das faturas de fornecimento de eletricidade pela concessionária Light.

Para o caso específico da unidade Gávea, a partir do ano de 2014, com a instalação e monitoramento de medidores independentes para cada permissionário, foi possível considerar apenas o consumo da FPCRJ de acordo com a definição da fronteira do inventário.

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Para o caso da unidade Santa Cruz, também a partir do ano de 2014 foi instalado medidor independente, possibilitando a coleta do consumo apenas da unidade do Planetário. Entretanto, como não foi possível obtenção dos dados desagregados para os meses de janeiro e fevereiro de 2015, adotou-se distribuir o consumo de janeiro, fevereiro e março de forma igual para estes 3 meses, de forma a apresentar uma estimativa do valor mensal, sem nenhum prejuízo para a medida do consumo quando considerado os 3 meses.

Consumo estimado do mês janeiro, fevereiro e março = [Valor medido entre janeiro e março] / 3

Tabela 5. Emissões totais da compra de eletricidade - Escopo 2.

Registro da fonte Eletricidade total comprada (kWh) Emissões de CO2 (t) Gávea 1.094.547 137,717 Santa Cruz 47.625 6,031 Total 1.142.172 143,747 Fonte: autores

9. Fontes indiretas – Emissões de Escopo 3

As emissões de escopo 3 são todas aquelas sobre as quais a organização tem alguma influência. As fontes de emissão são difíceis de contabilizar, uma vez que as operações que a organização possui influência podem interferir em toda a sua cadeia de valor. Por isso o GHG Protocol considera estas fontes como relato opcional.

No presente inventário de Emissões a FPCRJ inventariou as seguintes fontes:

 Resíduos e efluentes gerados nas operações;

 Viagens a negócios;

 Transporte de Funcionários Casa-Trabalho;

 Transporte de Visitas Escolares;

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9.1 Resíduos e efluentes gerados nas operações

Os resíduos sólidos gerados pela FPCRJ são destinados para disposição final por empresa municipal de coleta de lixo.

Frente à indisponibilidade de dados sobre volume dos resíduos sólidos gerados durante o período, optou-se pela estimativa conservadora de produção per capita diária de resíduo. Utilizou o total de funcionários e visitantes que frequentaram a FPCRJ durante o ano de 2015.

Para o calculo do numero de pessoas que frequentou as duas unidades, foram considerados a totalidade dos 305.374 visitantes no ano de 2015.

Foram considerados também os 175 funcionários, considerando-se 20 dias úteis por mês, e 11 meses por ano (descontando-se um mês de férias), totalizando-se 38.500 funcionários.dia presentes na fronteira da FCPRJ em 2015.

 Estimou-se, portanto a presença de 343.874 pessoas durante o ano de 2014.

Para a estimativa da geração diária de resíduos, utilizou-se como referencia o “Plano de Gestão de Resíduos Sólidos do Estádio Nacional de Brasília para a Copa das Confederações 2013”, (www.pnud.org.br/arquivos/plano-gestao-residuos.pdf) realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil.

De acordo com este plano de Gestão, a estimativa conservadora foi de 0,2 kg/pessoa por dia.

Desta forma, obteve-se a estimativa do quadro abaixo:

Ano 2015

Quantidade de resíduos domésticos enviadas ao aterro no ano

[t/ano] 68,77

Para a definição dos dados da composição do resíduo, partiu-se da composição dos RSU publicada no estudo “2007, Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ”,

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/SEARJ, COPPE/LIMA, 2007, Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ: Centro de Estudos

(15)

Considerou-se que a natureza dos resíduos gerados pelas atividades dos visitantes e funcionários teria um perfil com apenas 15% de resíduos alimentares, chegando-se à seguinte composição:

Com estas premissas alimentando a ferramenta de cálculo GHG protocol, chegou-se seguinte estimativa de emissões totais de resíduos sólidos de Escopo 3 (toneladas métricas).

Composição do resíduo Anos 2014

A - Papéis/papelão A / Total [%] 50,0% B - Resíduos têxteis B / Total [%] 5,0% C - Resíduos alimentares C / Total [%] 15,0% D - Madeira D / Total [%] 5,0% E - Resíduos de jardim e parque E / Total [%] 15,0% F - Fraldas F / Total [%] 0,0% G - Borracha e couro G / Total [%] 0,0% Outros materiais inertes [%] 10,00% DOC - Carbono Orgânico Degradável no ano [tC/tMSW] 0,286

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Tabela 6. Emissões totais de resíduos sólidos de Escopo 3 (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente -

Emissões totais de CO2 de biomassa 16,128 Fonte: autores

Com relação aos efluentes, foi utilizado o coeficiente de retorno água-esgoto para estimar o volume de efluentes gerado para cada unidade.

O Coeficiente de retorno (C ) – é a relação média entre os volumes de esgoto produzido e a água

efetivamente consumida. A norma brasileira NBR 9649 (ABNT, 1986), recomenda o valor de C = 0,8 quando inexistem dados locais oriundos de pesquisas.

No caso da Gávea, os efluentes são destinados para companhia municipal de Água e Esgotos.

Para o caso específico da unidade Santa Cruz, onde existe uma estação de tratamento de efluentes no complexo Cidade das Crianças, foram utilizados os dados de consumo liquido de água de controle da própria Fundação Planetário para definir o volume de esgoto gerado.

Para fins de calculo de emissões provenientes de efluentes, considerou-se que os tipos de tratamento são semelhantes (lodo ativado), permitindo utilização de ambas unidades na calculo da ferramenta do GHG protocol.

Tabela 7. Emissões totais de efluentes líquidos de Escopo 3 (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 56,394

Emissões totais de CO2 de biomassa - Fonte: autores

9.2 Viagens a negócios

Foram contabilizadas as emissões de viagens a negócios realizadas por funcionários da FPCRJ durante o ano do inventário, através da informação das viagens aéreas efetuadas e atribuídas à unidade Gávea.

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Tabela 8. Emissões totais de viagens a Negócios (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 6,640

Emissões totais de CO2 de biomassa - Fonte: autores

9.3 Deslocamento de funcionários (casa - trabalho)

As emissões de GEE decorrentes do transporte de funcionários (casa - trabalho) identificadas pela Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro foram obtidas por meio de informação da distancia total percorrida e os modais utilizados.

Tabela 9. Emissões totais de deslocamento de funcionários (casa - trabalho) (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 109,015

Emissões totais de CO2 de biomassa 12,262 Fonte: autores

9.4 Transporte de visitantes escolares

As emissões de GEE decorrentes do transporte de alunos de escolas que visitaram o Planetário foram obtidas por meio de informação da distância total percorrida e número de visitas efetuadas.

Ressalta-se que não foram consideradas emissões de visitantes não escolares.

Tabela 10. Emissões totais de Transporte de visitantes escolares (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 213,11

Emissões totais de CO2 de biomassa 14,79 Fonte: autores

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9.5 Geradores de eletricidade alugados por clientes

A Fundação Planetário disponibiliza espaços da Unidade Gávea para locação de eventos de diversos tipos e portes. Alguns desses eventos demandam o uso de geradores de energia elétrica. A instalação e operação desses geradores são de inteira responsabilidade do cliente, que informa ao Planetário as especificações técnicas e de operação dos mesmos.

Tabela 11. Emissões totais de Geradores de eletricidade alugados por clientes (toneladas métricas).

Emissões totais em CO2 equivalente 34,408

Emissões totais de CO2 de biomassa 2,29 Fonte: autores

10.

Outras Emissões

10.1 Biomassa

As emissões de biomassa são referentes à queima de combustíveis renováveis e considerados como parte do ciclo natural destes componentes. Para tanto as emissões referente à biomassa são quantificadas separadamente de acordo com o consumo.

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Tabela 12. Emissões de CO2 por consumo de Biomassa (t).

Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

Total de Emissões de Biomassa CO2 0,92 - 49,47 50,40 CH4 N2O HFC PFC SF6 CO2e 0,92 - 49,47 50,40 Fonte: autores

10.2 Outros gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Quioto

O Potencial de Aquecimento Global (GWP) de compostos químicos é baseado no GWP do HFC e PFC neles contidos. Outros elementos presentes são considerados como tendo um GWP igual a “zero”, mesmo que eles tenham um impacto significativo no clima. Isto se deve ao fato de estes gases não serem controlados pelo Protocolo de Kyoto, como, por exemplo, a família dos gases HCFCs, cuja emissão é controlada pelo Protocolo de Montreal.

Por este motivo, as emissões do Gás R22 (Clorodifluorometano ou HCFC22) utilizado para refrigeração não foram incluídos no inventario, mas são reportados em separado nesta seção.

Tabela 13. Emissões totais de outros gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Quioto.

Gás de efeito estufa Emissão (tCO2e)

R22 0

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11.

Resumo das Emissões

11.1 Emissões totais por GEE e Escopo

Nas tabelas abaixo são apresentadas as emissões totais de gases efeito estufa, de ambas as unidades da Fundação Planetário para o ano de 2015.

Tabela 14. Emissões por GEE em toneladas métricas.

Emissões em toneladas métricas

GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

CO2 4,13 143,74 357,36 CH4 0,00 0,00 2,26 N2O 0,00 0,00 0,02 HFCs 0,00 0,00 PFCs 0,00 0,00 SF6 0,00 0,00 NF3 0,00 0,00 Total Fonte: autores

Tabela 15. Emissões por GEE em tCO2e.

Emissões em toneladas métricas de CO2 equivalente (tCO2e)

GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

CO2 4,13 143,74 357,36 CH4 0,01 0,00 56,47 N2O 0,16 0,00 6,00 HFCs 0,00 0,000000 PFCs 0,00 0,000000 SF6 0,00 0,000000 NF3 0,00 0,000000 Total 4,29 143,74 419,56 Fonte: autores

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Gráfico 1. Percentual das emissões por Gás de Efeito Estufa.

Fonte: autores

Gráfico 2. Percentual das emissões por escopo.

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11.2 Emissões por Fonte

Nas tabelas a seguir são apresentadas as emissões por cada fonte levantada no inventário de 2015.

Tabela 16. Emissões de CO2 por Fonte.

Emissões em toneladas métricas de CO2 equivalente (tCO2e)

GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

Estacionária 0,16 Móvel 3,84 Fugitivas 0,29 Energia Elétrica 143,75 Resíduos 56,39 Viagens a negócios 6,64 Transporte de Funcionários 109,02 Transporte visitantes escolares 213,11 Gerador Alugado 34,41 Total 4,29 143,75 419,57 Fonte: autores

Gráfico 3. Percentual das emissões por cada uma das fontes (tCO2e).

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11.3 Intensidade de Emissões

As emissões da FPCRJ podem ser apresentadas com base na sua atividade fim, o atendimento ao público visitante. Conforme informado pelo relatório anual de 2015, foram contabilizados 305.374 atendimentos.

Levando-se em consideração apenas o escopo 1 e 2, que são considerados obrigatórios e sob os quais a Fundação pode realizar ações diretas de mitigação, o indicador de intensidade de carbono neste caso é de:

0,485 kg de CO2e por visitante, em 2015.

Levando-se em consideração os escopos 1, 2 e 3, os quais consideram todas as emissões de GEE (diretas e indiretas) da Fundação, o indicador de intensidade de carbono é de:

1,859 kg de CO2e por visitante, em 2015.

11.4 Emissões da unidade Gávea por GEE e Escopo

Nas tabelas a seguir são apresentadas as emissões de GEE apenas da unidade Gávea da FPCRJ em 2015.

Tabela 17. Emissões da unidade Gávea por GEE em tonelada métrica

Emissões em toneladas métricas

GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

CO2 2,60 137,72 283,13 CH4 0,00 0,00 2,16 N2O 0,00 0,00 0,02 HFCs 0,00 0,00 0,00 Total Fonte: autores

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Tabela 18. Emissões da unidade Gávea por GEE em CO2e.

Emissões em toneladas métricas de CO2 equivalente (tCO2e)

GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

CO2 2,60 137,72 283,13 CH4 0,01 0,00 53,92 N2O 0,10 0,00 4,81 HFCs 0,00 0,00 0,00 Total 2,70 137,72 341,86 Fonte: autores

Tabela 19. Emissões de biomassa da unidade Gávea por GEE em CO2e.

Fonte: autores

11.5 Emissões da unidade Santa Cruz por GEE e Escopo

Nas tabelas a seguir são apresentadas as emissões de GEE apenas da unidade Santa Cruz, da FPCRJ em 2015.

Tabela 20. Emissões da unidade Santa Cruz por GEE em tonelada métrica

Emissões em toneladas métricas

GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

CO2 1,53 6,03 74,22 CH4 0,00 0,00 0,10 N2O 0,00 0,00 0,00 HFCs 0,05 0,00 0,00 Total Fonte: autores

Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total de emissões de CO2 biogênico CO2 (t) 0,6 - 37,9 38,5 CH4 (t) N2O (t) HFC (t) PFC (t) SF6 (t) NF3 (t) CO2 biogênico (t) 0,6 - 37,9 38,5

(25)

Tabela 21. Emissões da unidade Santa Cruz por GEE em CO2e.

Emissões em toneladas métricas de CO2 equivalente (tCO2e)

GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

CO2 1,53 6,03 74,22 CH4 0,00 0,00 2,52 N2O 0,06 0,00 0,96 HFCs 79,82 0,00 0,00 Total 1,60 6,03 77,70 Fonte: autores

Tabela 22. Emissões de biomassa da unidade Santa Cruz por GEE em CO2e.

Fonte: autores

Gráfico 4. Emissões totais entre localidades.

Fonte: autores

Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

Total de emissões de CO2 biogênico CO2 (t) 0,4 - 8,0 8,3 CH4 (t) N2O (t) HFC (t) PFC (t) SF6 (t) NF3 (t) CO2 biogênico (t) 0,4 - 8,0 8,3

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Gráfico 5. Emissões das localidades por escopo (tCO2e).

Fonte: autores

Gráfico 6. Progressão das emissões por escopo durante o tempo (tCO2e).

Fonte: autores

12.

Comentários e Recomendações

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3, o valor de redução aumenta para 75%. Isto é notável quando se considera que o numero de atendimentos aumentou em 53%, fazendo com que o indicador emissões por atendimento tenha reduzido de 1,51 para 0,48 kg CO2e / pess.

Para o escopo 1, que representa apenas 0,7% das emissões totais em 2015, conclui-se que é pouco significativa, e apresenta menor oportunidades para mitigação. Ressalta-se que houve uma redução significativa (95%) quando comparado com o ano de 2014, devido principalmente a redução nos HFCs.

Para o escopo 2, que representa 21,9% das emissões totais de 2015, é evidenciado que é o maior componente das emissões diretas de GEE (escopo 1 e 2).

Ressalta-se que houve uma redução (34%) quando comparado com o ano de 2014, em grande parte devido à ações de eficientização, notadamente climatização, e atribuição de responsabilidade do consumo aos permissionários, quando antes eram efetuadas estimativas conservadoras.

Para o escopo 3, que representou a maior parte das emissões totais em 2015 com 77,5%, conclui-se que é muito significativa, e apresenta grandes oportunidades para mitigação.

Ressalta-se que houve uma redução (62%) quando comparado com o ano de 2014, em grande parte devido ao progresso na obtenção de dados para calculo de emissões do escopo 3, que antes eram feitos de forma conservadora.

Neste sentido, recomenda-se que após o investimento no aprimoramento das carências dos dados necessários diagnosticados neste segundo inventário, o próximo passo na gestão dos gases de GEE deveria ser um estudo de possíveis cenários de mitigação das emissões, em função das ações que poderiam ser realizadas pela Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro para o futuro.

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13.

Referência Bibliográfica

Programa GHG Protocol Brasil. Disponível em: www.ghgprotocolbrasil.com.br. Acessado em Março de 2016.

Intergovernmental Panel On Climate Chage – IPCC. Guidelines for National GHG Inventories. Disponível em: www.ipcc-nggip.iges.or.jp/public/2006gl/

ABNT. NBR 9649. Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1986. 7 p.

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