DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL
1 TÍTULO DO PROGRAMA Balinha e Dentinho.
2 EPISÓDIO TRABALHADO
“Um punhado de sementes mágicas”.
3 SINOPSE DO EPISÓDIO ESPECÍFICO
O episódio “Um punhado de sementes mágicas” faz parte da série de animação Balinha e Dentinho, que mostra de forma lúdica a importância dos cuidados com os dentes. Neste episódio, Balinha e Dentinho estão fazendo compras com Dona Pirulito. Balinha pergunta para a mãe de onde vêm os vegetais. Dona Pirulito explica que é preciso plantar os vegetais para que eles cresçam e possam ser colhidos e comidos. Balinha sugere plantar seus próprios vegetais. Sua mãe explica que para essa refeição não dá tempo, é preciso comprar sementes, plantar, regar e esperar crescer. Balinha e Dentinho vão à loja de sementes onde aprendem muitas coisas sobre o crescimento dos vegetais. Chegando a casa com ajuda de seu pai plantam as sementes recém-adquiridas, com o tempo o vegetal cresce, germina e assim Dentinho e Balinha colhem saborosos tomates. Muito alegres com a experiência, retornam à loja para comprar, desta vez, sementes de flores.
4 PALAVRAS-CHAVE
5 ASPECTOS RELEVANTES DO VÍDEO
O vídeo aborda aspectos importantes para a educação de crianças, como hábitos de higiene e alimentação saudável; além disso, através da brincadeira é possível aprender sobre questões ambientais. O enredo do vídeo possibilita trabalhar de forma lúdica questões relacionadas às plantas, aos vegetais, ao crescimento das mesmas, assim como a relação dos seres vivos e seu ambiente.
6 TÍTULO DO PROJETO/ ATIVIDADE Organização de coleção de sementes.
7 EM QUAL FASE OU IDADE SERIA MELHOR APLICAR ESSE TRABALHO Indicado para crianças na faixa etária entre 4 e 5 anos.
8 PRINCIPAIS CONCEITOS QUE SERÃO TRABALHADOS Autonomia. Cooperação. Natureza e Sociedade. Linguagem oral. Ludicidade. Brincadeira de papéis.
9 O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER OU DESENVOLVER COM ESTA ATIVIDADE
Os conceitos indicados anteriormente serão trabalhados e desenvolvidos no decorrer da atividade para que a criança aprenda:
Desenvolver a autonomia.
Aprender a estabelecer relações entre os seres vivos e seu ambiente. Aprender a cuidar do outro.
Desenvolver a cooperação. Desenvolver a comunicação oral.
Ampliar o conhecimento de mundo, por meio da roda de conversa.
10 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE - TV
- sementes trazidas de casa e recolhidas nos momentos de alimentação - lupas
- embalagem de caixa de ovo
- embalagem plástica que contenha divisória - papel
- tesouras
- caneta hidrocor - cola
11 DURAÇÃO DA ATIVIDADE Etapa 1: 45 minutos Etapa 2: 45 minutos Etapa 3: 40 minutos 12 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Etapa 1
Os procedimentos didáticos para atingir os objetivos propostos compõem um conjunto de atividades que serão desenvolvidas junto às crianças. O professor deverá fazer uma roda de conversa e nesse espaço despertar o imaginário infantil de cada criança ao convidá-las para assistirem ao episódio “Um punhado de sementes mágicas”. O professor deve questionar às crianças quais são suas hipóteses sobre o enredo do episódio, instigando a curiosidade das mesmas. O professor deverá conduzir as crianças até o espaço apropriado da instituição para assistir o episódio. Após, conversar sobre o que trata a história, estimulando as crianças a expressarem oralmente suas idéias sobre o vídeo, por fim o professor deve chamar a atenção das crianças para as questões relacionadas ao crescimento dos seres vivos, fazendo diversos questionamentos, como por exemplo: de onde vêm os vegetais, as frutas e as verduras? Eles são seres vivos? O que eles precisam para crescer?
Etapa 2 - Coleção de sementes
Num segundo momento - pode ser no mesmo dia ou não - retomar com as crianças a temática relacionada ao crescimento de plantas, e o plantio das mesmas. Nesse momento propor ao grupo a organização de uma “coleção de sementes”. Para enriquecer o enredo mostrar imagens, trazer livros sobre natureza e plantas, livros e revistas que ensinem fazer experiências.
Essa atividade pode acompanhar o planejamento do professor durante um período mais longo. Sugere-se que o trabalho com coleções possa ser ampliado para outras coleções de elementos naturais como conchas, folhas, galhos, pedras, plantas etc. Para explorar as sementes que serão colecionadas as crianças podem utilizar lupas de forma coletiva (pedir para escola adquirir ou alguns pais trazerem de casa). Esse instrumento possibilita o manuseio e exploração das sementes, assim como possibilita descobertas e brincadeiras, esse pode ser o início para se construir um “cantinho de ciências” na sala de aula, onde a coleção pode ser exposta, assim como um caixa com as lupas e outros materiais pertinentes a temática.
Etapa 3 – Organização de uma Horta ou Sementeira
Para dar continuidade ao trabalho com a coleção de sementes sugerimos a produção da horta e/ou o plantio das sementes recolhidas, uma parte das sementes fica na coleção que deve ser nominada e catalogada. A organização de uma horta é opcional, se nesse momento não for possível pensar numa horta coletiva, pode-se trabalhar a horta individualmente com canteiros ou a organização da sementeira. Se a instituição já possui uma horta, o professor pode combinar com o grupo de crianças e plantar alguma semente que pode ser escolhida pelo grupo. Também é possível plantar as sementes coletadas nos momentos de alimentação ou trazidas pelas crianças (maçã, laranja, mamão, banana, chuchu, etc.). Plantar as sementes em potes de sorvete ou margarina; elas podem ser misturadas; o objetivo de plantar é possibilitar as crianças vivenciarem o crescimento das plantas, depois de um período as crianças podem levar os potes com as plantas para casa.
13 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE
A avaliação deve considerar a faixa etária e o desenvolvimento individual de cada criança. Por meio desta atividade o professor poderá avaliar se a criança:
Expressa oralmente seus desejos, sentimentos, ideias e pensamentos. Escuta atentamente o que os colegas falam na roda de conversa. Sabe estabelecer relações entre os seres vivos e o meio ambiente.
14 DISCUSSÕES TEÓRICAS
A função da educação infantil é promover o desenvolvimento integral da criança segundo a LDB – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil - DCNEI de 2009 o currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. Nesse sentido, articular o cuidado com o corpo, corporeidade e autonomia são ações essenciais que devem estar presente no planejamento pedagógico cotidiano dos professores desse nível de ensino.
Para Wiggers (2010) as ações pedagógicas na educação infantil devem possibilitar situações de aprendizagem mediadas para elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização saúde e bem-estar. Desse modo, as propostas pedagógicas necessitam promover práticas de cuidado e educação na perspectiva da integração dos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo-linguístico e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível.
15 SUGESTÕES DE LEITURAS
WIGGERS, V. Estratégias pertinentes a ação pedagógica. In: Diretrizes Educacionais Pedagógicas para educação infantil. Prefeitura Municipal de Florianópolis. p.22-31, 2010.
CEB/MEC – Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. 2009.
Para aprofundar as discussões da relação do homem com a sociedade sugerimos a leitura do texto: Crianças da Natureza de Léa Tiriba, 2010 disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=1096&id=15860&option=com_content&view=article , assim como as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil.
O filme “Uma vida Iluminada”, Gênero: Drama, Duração: 1h 41 min, 2003, pode ser uma complementação para o professor aprofundar o tema das coleções.
16 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. Volume 3, 2 e 1.
17 CONSULTOR
