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I N F O R M E A P P S DIPLODIA NA SEMENTE DE MILHO

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DIPLODIA NA SEMENTE DE MILHO

Nome preferido:

Stenocarpella macrospora (Earle) B.Sutton (sinonímia Diplodia macrospora Earle) Stenocarpella maydis (Berk.) B. Sutton (sinonímia Diplodia maydis (Berk.) Sacc.)

Gama de hospedeiro:

Ambos os fungos D. macrospora e D. maydis tem o milho como seu principal hospedeiro. D. maydis pode parasitar também o bamboo.

Hospedeiro primário: Zea mays (milho).

Partes da planta afetada: Toda a planta (folhas, colmo, raízes, espiga e grãos)

Biologia:

Diplodia sobrevive de um ano para o outro principalmente na forma de picnídio e micélio viáveis nos restos culturais do milho na superfície do solo. Sob condições de temperaturas amenas e de umidade os conídios são ejetados para fora dos picnídios e disseminados pelo vento, pelos respingos de chuva e, provavelmente, pelos insetos. As plantas de milho são infectadas através da coroa, do mesocótilo, das raízes e dos nodos entre a coroa e a espiga. Os colmos podem ser invadidos e o desenvolvimento da podridão é favorecido por estresses ambientais antes e após o florescimento. Esta infecção leva à ruptura do sistema vascular afetando a translocação e, consequentemente, reduz o tamanho do grão. A infecção das espigas ocorre principalmente pelos esporos (conídios) que caem na axila da bainha da folha da espiga, germinam e penetram o colmo, chegando até o pedúnculo da espiga e por fim a própria espiga, levando ao que chamamos de grãos ardidos.

Meios de Movimentação e Dispersão:

Partes da planta que podem transportar o fungo: - Flores / Inflorescência: hifas, corpos de frutificação. - Folhas: hifas, corpos de frutificação.

- Raízes: hifas

- Colmos, sabugos, brácteas: hifas, corpos de frutificação. - Grãos / Sementes: hifas, corpos de frutificação.

Fato Gerador:

Mapa submete à consulta pública o projeto IN que estabelece Níveis de Tolerância da praga Diplodia maydis

em sementes de milho (PORTARIA No 47, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2009).

A Indústria Brasileira de Sementes de Milho sempre esteve focada no mercado brasileiro no sentido de ofertar produtos com alto valor agregado, tanto em produtividade como em qualidade fisiológica e sanitária de suas sementes, contribuindo assim para uma agricultura cada vez mais competitiva e lucrativa, com benefícios marcantes para a economia do País. No que tange a qualidade sanitária das sementes, as empresas nos últimos anos tem se preocupado e feito altos investimentos para a obtenção de sementes com alta qualidade, tanto no campo como nas unidades de beneficiamento. Vários fatores podem ser listados como: planejamento e escolha das áreas de produção em condições de irrigação, manejo das áreas em condições de alta tecnologia, sistemas de rotação de culturas, controle efetivo de doenças, insetos-pragas e plantas daninhas, colheita dos campos em espigas e com alta umidade, transporte rápido até a usina, mesa de seleção, secagem, beneficiamento, tratamento químico das sementes com fungicidas e inseticidas recomendados para a cultura do milho, armazenamento em câmara fria e vários outros.

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A Indústria de Sementes através de suas entidades como APPS e ABRASEM sempre trabalharam e apoiaram todas as iniciativas referentes à qualidade total das sementes. Em momento algum fomos contrários a qualquer proposta no sentido de garantir que a semente esteja livre de patógenos problemas e que possa estar disseminando-os para as áreas do produtor. No caso específico de Diplodia em milho, sabemos que este fungo encontra-se amplamente disseminado em todas as regiões produtoras de milho do Brasil, onde a principal fonte de inóculo encontra-se nos restos culturais do milho e não na semente. A própria ARP para PNQR, elaborada para esta finalidade, revela isto na avaliação do risco da praga, no ítem iii. Presença e status de regulamentação (ver Anexo 01 abaixo). Em virtude disto, entendemos que essa exigência de limite de tolerância para Diplodia não procede e que esta medida apenas concorrerá para onerar os custos finais para a Indústria de Sementes, sem falar em toda a estrutura necessária para os testes, bem como o tempo que será necessário para a finalização e liberação dos lotes. E o mais relevante de todos os argumentos: nenhum benefício será incorporado à qualidade sanitária das sementes ou ao sistema agrícola com esta exigência. A grande maioria da produção de sementes de milho no Brasil encontra-se em ambientes climáticos desfavoráveis ao desenvolvimento da Diplodia.

Outro elemento que nos dá subsídios em nossa ponderação é o fato de há alguns anos, através da APPS, várias empresas de sementes participaram de um estudo da presença de Diplodia nas sementes, enviando sementes de vários híbridos de milho para diferentes laboratórios credenciados pelo MAPA. Pelos resultados abaixo se verificou que a Indústria Sementeira de Milho tem ofertado sementes sem a presença deste fungo Diplodia.

Testes para avaliação do nível de infestação em MILHO (Diplodia maydis)

Laboratório (Repetição) - % Diplodia maydis Análise fisiológica - CATI

Empresa Código

ESALQ UFLA Unilab LAPASEM CATI %Germ %

Envelhecim. % Teste

Frio

Monsanto M1 zero Zero 2,0 zero Zero 95 95 82

Monsanto M2 zero Zero 1,0 zero Zero 97 95 64

Monsanto M3 zero Zero 1,0 zero Zero 97 96 96

Monsanto M4 zero Zero 2,0 zero Zero 92 89 73

Monsanto M5 zero Zero 3,0 zero Zero 83 81 49

Monsanto M6 zero Zero 2,0 zero Zero 97 99 85

Monsanto M7 zero Zero 2,0 zero Zero 94 91 89

Monsanto M8 zero zero 1,0 zero Zero 96 93 55

Monsanto M9 zero zero 1,0 zero Zero 93 94 64

Monsanto M10 zero 10 2,0 zero Zero 95 94 42

Monsanto M11 zero zero zero zero Zero 95 94 80

Monsanto M12 zero zero 1,0 zero Zero 92 90 78

Monsanto M13 zero zero 3,0 zero Zero 96 93 41

Monsanto M14 zero zero 2,0 zero Zero 93 86 56

Agromen M15 zero zero zero zero Zero 97 98 93 22C

Agromen M16 zero zero 2,0 zero Zero 96 98 78 22C

Agromen M17 zero zero 2,0 zero Zero 96 98 91 22C

Agromen M18 zero zero zero zero Zero 91 96 96 22C

Agromen M19 zero zero 3,0 zero Zero 93 82 72 22C

Agromen M20 zero zero 1,0 zero Zero 95 96 84 22C

Agromen M21 zero zero 2,0 zero 0,50 88 86 71 22C

Agroeste M22 zero zero 1,0 zero Zero 94 73 84

Agroeste M23 zero zero 3,0 zero Zero 95 87 72

Agroeste M24 2,0 zero 5,0 5,75 3,25 93 88 67

Agroeste M25 zero zero 4,0 5,25 Zero 94 96 72

Agroeste M26 zero 5,0 3,0 zero Zero 95 93 92

Syngenta M27 zero zero 2,0 zero Zero 97 92 80

Syngenta M28 zero zero 1,0 zero Zero 95 95 90

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Syngenta M30 zero 1,0 2,0 zero Zero 94 89 89

Syngenta M31 zero zero 2,0 zero zero 98 95 83

Syngenta M32 zero zero 3,0 zero zero 96 94 88

Syngenta M33 zero zero 3,0 zero zero 95 96 93

Pioneer M34 zero zero 3,0 zero zero 98 81 91

Pioneer M35 zero zero zero zero zero 98 92 96

Pioneer M36 zero zero 1,0 zero zero 90 77 90

Pioneer M37 zero zero 2,0 zero zero 91 83 86

Pioneer M38 zero zero 3,0 zero zero 94 75 54

Pioneer M39 zero zero 3,0 zero zero 94 90 85

Pioneer M40 zero zero 1,0 zero zero 97 90 84

Pioneer M41 zero 5,0 1,0 zero zero 95 83 92

Pioneer M42 zero zero 1,0 zero zero 98 95 89

Pioneer M43 zero 5,0 2,0 zero zero 89 88 77

Dow Agro M44 zero zero 2,0 4,5 2,0 93 88 86

Dow Agro M45 zero zero 1,0 zero zero 93 87 85

Dow Agro M46 zero zero 4,0 0,25 zero 92 87 89

Dow Agro M47 zero zero zero zero zero 93 92 83

Dow Agro M48 zero zero zero zero zero 93 86 77

Dow Agro M49 zero zero zero zero zero 91 87 92

Dow Agro M50 zero zero 2,0 zero zero 93 92 95

Em uma reunião realizada pelo MAPA em Maringá – PR, em 2007, durante o Congresso Brasileiro de Fitopatologia, ficou decidido que novos estudos seriam feitos por um período de cinco anos e caso ficasse comprovado que Diplodia em sementes de milho é realmente importante, seria então definido o percentual de tolerância, bem como este tempo daria para que as empresas pudessem se adequar às novas regras. Pela Instrução Normativa proposta e que está em consulta pública neste instante, os padrões de tolerância serão aplicados imediatamente, o que pode comprometer seriamente a Indústria de Sementes de Milho.

ANEXO 01

ANÁLISEDERISCODEPRAGASPARAPRAGASNÃOQUARENTENÁRIASREGULAMENTADAS

Elaborada por: Pesq. Dr. Nicésio Filadelfo Janssen de Almeida Pinto, Prof. Dr. José da Cruz Machado.

Instituição de Pesquisa: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo/ Universidade Federal de Lavras, ·.

ETAPA 2

AVALIAÇÃO DO RISCO DA PRAGA 5- Categorização da Praga

iii. Presença e status de regulamentação:

O fungo encontra-se presente em todas as principais regiões produtoras de milho do Brasil. A doença ocorre com maior intensidade em lavouras de monocultura, principalmente em pequenas propriedades rurais, e em lavouras produtoras de semente, onde o cereal é freqüentemente cultivado na mesma área. A Instrução Normativa nº. 25 de 16/12/2005 estabelece as normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para produção e

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comercialização de sementes de milho e de outras culturas. Esta IN não estabelece padrões para essa praga, em nível de campo (MAPA, 2005).

Bibliografia Consultada

Casa RT, Zambolim L, Reis EM, 1998. Trasmission and control of Diplodia in maize seeds. Fitopatologia Brasileira, 23(4):436-441.

Christensen JJ, Wilcoxson RD, 1967. Stalk rot of corn. Monograph of the American Phytopathological Society, No. 3, 59 pp.

Dai K, Nagai M, Sasaki H, Nakamura H, Takechi K, Warabi M, 1987. Detection of Diplodia maydis (Berkeley) Saccardo from imported corn seed. Research Bulletin of the Plant Protection Service, Japan, No. 23:1-6. EPPO, 2003. PQR database (version 4.2). Paris, France: European and Mediterranean Plant Protection Organization.

Flett BC, Wehner FC, 1991. Incidence of Stenocarpella and Fusarium cob rots in monoculture maize under different tillage systems. Journal of Phytopathology, 133(4):327-333.

McGee DC, 1988. Maize diseases. A reference source for seed technologists. St. Paul, Minnesota, USA; APS Press, 149 pp.

Mora LE, Moreno RA, 1984. Cropping pattern and soil management influence on plant diseases: I. Diplodia macrospora leaf spot of maize. Turrialba, 34(1):35-40; [2 fig., 4 tab.]; 10 ref.

Nwigwe C, 1974. Effect of Diplodia zeae and á Phomopsis on the germination of seeds of maize (Zea mays). Plant Disease Reporter, 58:414-415.

Rheeder JP, Marasas WFO, Wyk PSvan, 1990. Fungal associations in corn kernels and effects on germination. Phytopathology, 80(2):131-134; 19 ref.

Scott DB, 1993. Soilborne diseases of wheat and maize in South Africa: etiological and epidemiological aspects. Applied Plant Science, 7:60-64.

Shurtleff MC, 1980. A compendium of corn diseases. St Paul, Minnesota, USA: American Phytopathological Society, 44-45, 51-52.

Sutton BC, Waterston JM, 1966. Diplodia macrospora. CMI Descriptions of Pathogenic Fungi and Bacteria, No. 83. Wallingford, UK: CAB International.

Sutton BC, Waterston JW, 1966. Diplodia maydis. CMI Descriptions of Pathogenic Fungi and Bacteria No. 84. Wallingford, UK: CAB International.

Walker JC, 1969. Plant pathology. 3rd edition. New York, USA: McGraw-Hill, pp. 335, 341.

Wilcoxsen RD, Covey RP, 1963. Crop sequence and stalk rot of corn. Plant Disease Reporter, 47:960-961.

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Nome preferido:

Colletotrichum sublineolum P. Henn., Kabat & Bubak (sinonímia Colletotrichum graminicola Ces. Wills.)

Gama de hospedeiro:

Sorgo e espécies selvagens de sorgo, como S. halepense (L.) Persoon, S. verticilliflorum (Steud.) Stapf., S. arundinaceum (Desv.) Stapf.

Hospedeiro primário: Sorghum bicolor (L.) Moench - Sorgo

Partes da planta afetada: Toda a planta (folhas, colmo, raízes, panícula e grãos)

Biologia:

Colletotrichum sobrevive como um saprófita de um ano para o outro principalmente na forma de microescleródios, conídios e micélio viáveis nos restos culturais do sorgo na superfície do solo e/ou em sorgos selvagens. O patógeno é favorecido por condições de temperaturas altas e de alta umidade. A disseminação ocorre principalmente pelo vento, pelos respingos de chuva e, provavelmente, pelos insetos. O patógeno é necrotrófico, mas não consegue colonizar o hospedeiro sem realizar uma fase biotrófica. Quando as condições de temperatura e umidade são favoráveis, o fungo penetra a planta diretamente pela epiderme e pelo estômato. O fungo pode atacar todas as partes da planta.

Meios de Movimentação e Dispersão:

Partes da planta que podem transportar o fungo: - Flores / Inflorescência: hifas e conídios. - Folhas: hifas, conídios e microescleródios. - Raizes: hifas

- Colmos, panículas: hifas, conídios e microescleródios. - Grãos / Sementes: hifas, conídios.

Fato Gerador:

Mapa submete à consulta pública o projeto IN que estabelece Níveis de Tolerância da praga Colletotrichum

graminicola em sementes de sorgo (PORTARIA No 47, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2009).

A Indústria Brasileira de Sementes de Sorgo sempre esteve focada no mercado brasileiro no sentido de ofertar produtos com alto valor agregado, tanto em produtividade como em qualidade fisiológica e sanitária de suas sementes, contribuindo assim para uma agricultura cada vez mais competitiva e lucrativa, com benefícios marcantes para a economia do País. No que tange à qualidade sanitária das sementes, as empresas nos últimos anos tem se preocupado e feito altos investimentos para a obtenção de sementes com alta qualidade, tanto no campo como nas unidades de beneficiamento. Vários fatores podem ser listados, tais como: planejamento e escolha das áreas de produção em condições de irrigação, manejo das áreas em condições de alta tecnologia, sistemas de rotação de culturas, controle efetivo de doenças, insetos-pragas e plantas daninhas, colheita dos campos e transporte rápido até a usina, secagem, beneficiamento, tratamento químico das sementes com fungicidas e inseticidas, armazenamento em câmara fria e vários outros.

A Indústria de Sementes através de suas entidades como APPS e ABRASEM sempre trabalharam e apoiaram tudo que se refere à qualidade total das sementes. Em momento algum fomos contra qualquer iniciativa no sentido de garantir que a semente esteja livre de patógenos problema e que possa estar disseminando-os para as áreas do produtor. No caso específico de Colletotrichum em sorgo, sabemos que este fungo encontra-se amplamente disseminado em todas as regiões produtoras de sorgo do Brasil, onde a principal fonte de inóculo encontra-se nos restos culturais do sorgo e não na semente. A própria ARP para PNQR, elaborada para esta finalidade, revela isto na avaliação do risco da praga, no ítem iii. Presença e status de regulamentação e no ítem iv. Impacto econômico no uso proposto (ver Anexo 01 abaixo). Em virtude disto, entendemos que essa exigência de tolerância para Colletotrichum não procede e que isto só vai onerar os custos finais para a Indústria de Sementes, sem falar em toda a estrutura necessária para os testes, bem como o tempo que será

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necessário para a finalização e liberação dos lotes. E ainda, o mais importante: nenhum benefício será incorporado ao sistema agrícola por esta exigência.

Outro ponto que nos dá embasamento para nossa proposta é o fato de há alguns anos atrás, através da APPS, várias empresas de sementes participaram de um estudo da presença de Colletotrichum nas sementes, enviando sementes de vários híbridos de sorgo para diferentes laboratórios credenciados pelo MAPA. Pelos resultados abaixo verifica-se que a Indústria Sementeira de Sorgo tem ofertado sementes sem a presença deste fungo Colletotrichum.

Testes para avaliação do nível de infestação em SORGO (Colletotrichum graminicola)

Laboratório (Repetição) - % Colletrotrihum

graminicola Análise fisiológica - CATI

Empresa Código

ESALQ UFLA Unilab LAPASEM CATI %Ger

m % Envelhecim. % Teste Frio Monsanto S1 1,00 0,50 1,00 3,25 2,50 90 94 87 Monsanto S2 0,50 zero 1,00 0,75 1,25 92 90 91

Monsanto S3 zero zero zero zero zero 95 92 94

Monsanto S4 9,00 1,75 3,00 7,00 7,75 93 91 84

Monsanto S5 zero zero zero zero zero 95 93 94

Agromen S6 zero zero 2,0 2,0 zero 84 50 77

Agromen S7 zero zero 1,0 zero zero 86 59 90

Syngenta S8 11,00 0,75 6,00 16,20 18,25 86,00 74,00 79,00

Pioneer S9 zero zero 1,0 zero zero 85 43 60

Pioneer S10 zero zero 1,0 zero zero 96 94 93

Pioneer S11 zero zero 2,0 zero zero 87 63 77

Dow Agro S12 zero zero 1,0 zero zero 98 96 91

Dow Agro S13 zero zero 1,0 zero zero 91 73 78

Dow Agro S14 zero zero 2,0 zero zero 92 68 69

Em uma reunião realizada pelo MAPA em Maringá – PR, em 2007, durante o Congresso Brasileiro de Fitopatologia, foram apresentadas várias ARP’s para diferentes culturas. Porém a ARP específica para Sorgo não foi discutida. Nesta reunião que discutiu a ARP para Milho ficou decidido que novos estudos seriam feitos por um período de cinco anos, e caso ficasse comprovado que Diplodia em sementes de milho é realmente importante, definiría-se melhor o percentual de tolerância, bem como este tempo daria para que as empresas pudessem se adequar às novas regras. Pela Instrução Normativa proposta e que está em consulta pública agora, e que inclui os padrões de tolerância, tanto para Milho quanto para Sorgo, serão aplicados imediatamente, o que pode comprometer seriamente a Indústria de Sementes de Milho e Sorgo.

ANEXO 01

ANÁLISEDERISCODEPRAGASPARAPRAGASNÃOQUARENTENÁRIASREGULAMENTADAS

Elaborada por: Pesq. Dr. Nicésio Filadelfo Janssen de Almeida Pinto, Prof. Dr. José da Cruz Machado.

Instituição de Pesquisa: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo/ Universidade Federal de Lavras,

ETAPA 2

(7)

iii.

Presença e status de regulamentação:

O fungo encontra-se presente nas principais regiões produtoras de sorgo no Brasil. A Instrução Normativa nº 25 de 16/12/2005 estabelece as normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para produção e comercialização de sementes de sorgo e de outras culturas. Esta IN não estabelece padrões para essa praga, em nível de campo (MAPA, 2005).

iv.

Impacto econômico no uso proposto:

A antracnose do sorgo é uma das mais importantes doenças da cultura, estando presente em todas as áreas de plantio dessa espécie, no Brasil.

Bibliografia Consultada

Cardwell KF, Hepperly PR, Frederiksen RA, 1989. Pathotypes of Colletotrichum graminicola and seed transmission of sorghum anthracnose. Plant Disease, 73(3):255-257.

Casela C, Guthrie P, Frederiksen RA, Rosewich U, 1992. Anthracnose in the 1990s. Sorghum Newsletter, 33:21-24; 6 ref.

Casela CR, Ferreira AS, Schaffert RE, 1992. Physiological races of Colletotrichum graminicola in Brazil. In: de Miliano WAJ, Frederiksen RA, Bengston GD, eds. Sorghum and Millet Diseases: a Second World Review. Patancheru, India: ICRISAT, 57-66.

Casela CR, Frederiksen RA, 1993. Variability in the sorghum anthracnose fungus Colletotrichum graminicola in Brazil and USA. Durability of disease resistance., 310; [Current plant science and biotechnology in agriculture vol. 18.].

Casela CR, Frederiksen RA, 1993. Survival of Colletotrichum graminicola sclerotia in sorghum stalk residues. Plant Disease, 77(8):825-827.

Costa, R.V.; Casela, C.R.; Zambolim, L.; Ferreira, A.S., 2003. Antracnose do sorgo. Fitopatologia Brasileira, 28(4):345-354.

Duncan RR, 1984. The association of plant senescence with root and stalk disease in sorghum. In: Sorghum Root and Stalk Rots, a Critical Review. Proceedings of the Consultative Group Discussion on Research Needs and Strategies for the Control of Sorghum, Root and Stalk Rot Diseases. Patancheru, India: ICRISAT.

Fernandes FT, Schaffert RE, 1980. Anthracnose of sorghum in Brazil. In: Williams RJ, Frederiksen RA, Mughogho LK, eds. Sorghum Diseases: A World Review. Hyderabad, India: International Crops Research Institute for the Semi-Arid Tropics, 295-296.

Frederiksen, R.A., 2000. Compendium of Sorghum diseases. St. Paul: American Phytop. Soc.

Jamil FF, Nicholson RL, 1987. Susceptibility of corn to isolates of Colletotrichum graminicola pathogenic to other grasses. Plant Disease, 71(9):809-810.

Reyes L, Frederiksen RA, Walker HJ, 1969. Anthracnose incidence on grain sorghum in the south Texas coastal bend area in 1968. Proceedings of the 6th Biennial Grain Sorghum Utilization Conference, 8-9.Rosenow DT, Frederiksen RA, 1982. Breeding for disease resistance in sorghum. Sorghum in the eighties. Vol. 1. ICRISAT Patancheru, Andhra Pradesh India, 447-455.

Sherriff C, Whelan MJ, Arnold GM, Bailey JA, 1995. rDNA sequence analysis confirms the distinction between Colletotrichum graminicola and C. sublineolum. Mycological Research, 99(4):475-478; 18 ref.

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Vaillancourt LJ, Hanau RM, 1992. Genetic and morphological comparisons of Glomerella (Colletotrichum) isolates from maize and from sorghum. Experimental Mycology, 16(3):219-229.

Valarini PJ, Lasca CC, Vechiato MH, Schmidt JR, Dion P, Chiba S, 1988. Sorghum seed treatment with fungicides to control Colletotrichum graminicola and other fungi associated with seeds. Fitopatologia Brasileira, 13(3):238-243; 17 ref.

Wheeler H, Politis DJ, Poneleit CG, 1974. Pathogenicity, host range, and distribution of Colletotrichum graminicola on corn. Phytopathology, 64:293-296.

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