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MODERNISMO. Antonio Castelnou

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Academic year: 2021

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MODERNISMO

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Introdução

❖ O MODERNISMO na arte consolidou-se nas primeiras décadas do século XX, em plena Belle Époque e no seio do Art Nouveau,

quando vários artistas encontraram mais espaço para se expressarem a partir das experiências pós-impressionistas.

❖ Além do caminho aberto por Cézanne, Gauguin, Van Gogh e

Toulouse-Lautrec, a ação de grupos artísticos foi decisiva para o completo rompimento com a arte acadêmica e a afirmação da

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❖ Embora no século anterior já houvesse a tendência dos artistas explorarem suas próprias visões e experiências, na ARTE MODERNA

isto se tornou algo primordial.

❖ Para alguns, isso significava a rejeição da indústria em favor do

primitivo e do emocional; e, para

outros, consistia na celebração da

tecnologia e da racionalidade, o que

promoveu confluências. Tête (1911/13) Calcário – 18,4x20,6x71,8cm Amedeo Modigliani (1884-1920) Pablo Picasso (1881-1973) La vie (1903) Óleo s/tela 129x197cm

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❖ Algumas vanguardas dirigiram-se à

emoção, abordando a espontaneidade,

o inconsciente e os estados de espírito, como o PRIMITIVISMO, o

FAUVISMO e o EXPRESSIONISMO.

❖ Outras propuseram-se a trabalhar com a razão, enfocando desde a natureza das representações até a função social da arte e sua relação com a ordem, como o CUBISMO, o

FUTURISMO e o CONSTRUTIVISMO.

Henri Matisse (1869-1954)

Le nu rose (1935) - 66x92cm

Quadrado preto (1915) - 79,5x79,5cm Kazimir Malevich (1897-1935)

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Primitivismo

❖ Apesar de não ter se constituído propriamente em uma corrente de arte moderna, a tendência primitivista foi fundamental como antítese da arte acadêmica, possibilitando a exaltação do impulso

criativo inconsciente, antes bloqueado por regras e dogmas.

Explorando coleções etnográficas– em especial, africanas e orientais – de grandes museus, os primitivistas modernos

buscaram elementos que pudessem renovar a arte ocidental, de modo a enaltecer a sua EXPRESSIVIDADE cheia de força.

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❖ Para esses artistas, considerar um trabalho como “primitivo” era

reconhecer um VIGOR ou uma

simplicidade formal – ou uma

forte presença emocional – que a arte ocidental tinha perdido, o que

fez com que vissem como fontes inspiradoras desde obras da África antiga ou contemporânea até trabalhos feitos por crianças,

por loucos ou por pessoas sem formação acadêmica (naives).

L’arbe de Jesse (c.1900) Séraphine de Senlis (1864-1942) Henri Rousseau (1844-1910) Moi-Même, Portrait-Paysage (1890)

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❖ Mesmo pregando sua glorificação, isso se tratava de uma espécie de simplificação insultuosa, uma vez que esses artistas viam como “primitivas” todas as obras de arte criadas fora da tradição

acadêmica europeia, inclusive gravuras ou entalhes medievais.

Mosaico Bizantino

Gravura Medieval

Arte Africana Arte Maori MbanguMáscara

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❖ Em 1888, um grupos de jovens pintores franceses, inspirados pelo

simbolismo e por Gauguin, formou um

grupo secreto chamado LES NABIS

“os profetas”, em hebraico –, o qual se propunha a criar uma visão

alternativa da arte, baseada mais na

imaginação do que na realidade,

captando a “essência” das coisas e não sua aparência (exterior).

Van Gogh peignant des tournesols (1888)

Paul Gauguin (1848-1903) Autoportrait avec auréole et serpent (1888) 51x79cm

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❖ Reunidos em Pont-Aven

(Bretagne) e liderados por Paul Sérusier (1864-1927) – le talisman

–, os nabis realizaram sua primeira exposição em Paris em 1889 e tiveram sucesso até cerca de 1900.

❖ Com formas propositalmente distorcidas e cores exageradas, suas obras pretendiam sintetizar

elementos naturais, qualidades plásticas ou mesmo sonhos do artista, inclusive seu fervor cristão.

L'Aven au Bois d'Amour ou Le talisman

(1888) – 22x27cm | Tampa caixa de charutos

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❖ Baseados no sintetismo ou

cloisonnisme – de cloisonner:

“separar; compartimentar” – de Gauguin, os nabis trabalhavam com

zonas coloridas e contrastantes, as quais eram guiadas pela memória,

emoção e imaginação do artista.

❖ Caracterizada pela deformação subjetiva e radical, a ARTE NABI

durou até o fechamento da revista

Le Revue Blanche, em 1903,

quando o grupo se desfez.

Paysage nabi (1890)

Paul Ranson

(18061-1909)

Portrait de Paul Ranson vêtu de nabi (1890)

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Entre os nabis, destacaram-se: Paul-Élie Ranson (1861-1909),

Pierre Bonnard (1867-1947), Jean-Édouard Vuillard (1868-1940)

e Maurice Denis (1870-1940), além de Aristide Maillol (1861-1944), o qual se dedicou mais à tapeçaria e depois à escultura.

La bataille de Jacob avec l'ange

(1890) - 35x45cm Le Mystere Catholique (1889) Maurice Denis (1870-1940) Montée au calvaire (1889) 18 ans

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Pierre Bonnard (1867-1947)

La promenade des

Nourrice (1895) – 1,5x2m

Intimité (1891) - 36x38cm

Nu dans le bain au petit chien (1936) – 93x147cm

(1894)

Nu à contre-jour (1908) – 109x125cm

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Édouard Vuillard (1868-1940)

Le pot des fleurs

(1900) - 48,5x62cm

La femme en bleu à l’enfant (c.1899)

Femme Assise: Tasse de Cafe

(1893) - 29x36cm

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Aristide Maillol

(1861-1944) Méditerranée: La Côte d'Azur (1895) Profil de femme

(1890)

73x100cm

19 esculturas realizadas entre 1900 e 1938 instaladas nos

Jardins des Tuileries em 1964: La rivière | Les trois grâces L’air | La nuit (1909)

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❖ O interesse pela arte primitiva

chamou a atenção para os trabalhos realizados por artistas autodidatas,

com pouca ou nenhuma formação acadêmica, sendo alguns

“descobertos” por volta de 1900.

❖ Denominada de ARTE NAÏVE

do francês naïf: “ingênuo” –, esta se caracteriza por obras cheias de

detalhes – com figuras toscamente desenhadas – em composições

coloridas e instintivas.

Séraphine de Senlis (1864-1942)

Bouquet des fleus

(1907)

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❖ Temas simples, a falta de treinamento nas técnicas

convencionais e o uso de cores

brilhantes naturais davam à

pintura naïf grande vitalidade e uma inocência quase infantil.

Entre os naïves mais celebrados estava o francês Henri Rousseau

(1844-1910), além de outros tardiamente expostos, como

Séraphine de Senlis (1864-1942)

e André Bauchant (1873-1958).

André Bauchant

(1873-1958)

Le bouquet (1928)

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Henri Rousseau (1844-1910) La promenade dans la forêt (1886/90) 60x70cm La charmeuse de serpentes (1907) La Bohémienne endormie (1897) La rêve (1910) 205x299cm

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Fauvismo

❖ Influenciados por Gauguin e Van Gogh, os fauves – palavra

francesa para “animais ferozes” – trabalharam conjuntamente entre 1898 e 1908 na França, adotando este termo após serem depreciados pelo crítico de arte Louis Vauxcalles (1870-1943).

❖ Em 1905, por ocasião de um exposição conjunta, ocorrida no Salon d’Automne em Paris, o grupo foi criticado pelo uso

“selvagem” de cores fortes com pinceladas espessas e pesadas, cujos trabalhos causaram sensação por seu sentido de liberdade.

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❖ Desde 1901, Henri Matisse (1869-1954), Maurice de Vlaminck

(1879-1958) e André Dérain (1880-1954)

faziam obras marcadas por cores puras e brilhantes, perspectiva

aplainada e poucos detalhes, tornando-se líderes do FAUVISMO.

❖ Com pinceladas curtas e vigorosas, suas pinturas mostravam o mundo

simplificado através de formas e

figuras bastante esquemáticas.

38,4x46cm

Bateaux à Collioure (1905)

Andé Dérain (1880-1954)

(21)

Os fauves não se sentiam obrigados a respeitar a cor verdadeira nos seus

temas, aplicando cores não-locais,

além de representarem as sombras por outras cores fortes ao invés de

tons mais escuros da mesma.

❖ Aplicando as tintas dos tubos diretamente nas telas, não as

misturavam ou criavam tonalidades graduais, como Seurat, resultando cenas sem relevo ou profundidade.

Le jardinier (1904)

Maurice de Vlaminck (1879-1958)

La danseuse du Rat Mort (1906)

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Henri Matisse (1869-1954)

Nature morte aux aubergines (1911)

212x246cm La danse (1909 | 1910) 260x389cm La chambre rouge (1908) 180x220cm

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Georges Rouault (1871-1958) Raoul Dufy (1877-1953) Nature mort: Coup de fruits (c.1908) La Rivière (1905) 65x81cm Tête de Christ (1905) Trois chevaux (1910)

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❖ Em 1906, após uma exposição retrospectiva de Cèzanne, os

fauves passaram a incluir linhas para maior definição das formas, assim como blocos maiores de cores mais suaves. Além disso, a

forma humana substituiu a paisagem como foco das pinturas.

Contre-jour, Alger (1924) La plage de Fécamp (1906) – 50x61cm

Albert Marquet (1875-1947)

Baigneuse au Pyla

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❖ Novos artistas aderiram ao movimento, como os franceses

Georges Rouault (1871-1958),

Albert Marquet (1875-1947) e Raoul Dufy (1877-1953), além do holandês

Kees van Dongen (1877-1968), que se especializou em nus e retratos.

Embora não ligado aos fauves, o italiano Amedeo Modigliani

(1884-1920) foi por eles influenciado,

quando chegou a Partis em 1906, até criar um estilo pessoal, antes

de morrer prematuramente.

Kees van Dongen

(1877-1968) Modjesko ou Cantora Soprano (1908) Le Coquelicot (c.1919) 46x55cm

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Amedeo Modigliani (1884-1920) Nu assis (1909) Tête de jeune femme (1906) Nus (1917) Jeanne Hébuterne (1919) 81x127cm Tête (1911)

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Modernismo na Escultura

❖ Foi também nas primeiras décadas do século XX que a escultura moderna deu seus primeiros passos, tendo como bases as

experiências de Rodin e de outros artistas que se afastaram da Academia em direção à liberdade tanto temática quanto técnica.

❖ Do emprego majoritário do mármore e bronze, os escultores modernos passaram a explorar outros materiais como madeira,

argila e cera, assim como a associação de vários, o que podia incluir pedaços de metal ou folhas, por influência primitiva .

(28)

❖ O pouco interesse em copiar o real por parte dos escultores

africanos acabou influenciando os artistas ocidentais, os quais

preferiram explorar sua imaginação, simplificando as formas até chegar à

completa abstração no anos 1920.

❖ Chegando a Paris em 1904, o revolucionário romeno Constantin Brâncuși (1876-1957) é considerado

o pai da escultura moderna.

O Beijo

(1907/08)

22x26x26cm

Mademoiselle Pogány I a VI

(29)

❖ Seguindo um caminho próprio e

radical, Brâncuși começou a simplificar as formas encontradas na natureza em

busca da essência das coisas,

chegando a formas arredondadas que eram virtualmente abstratas.

❖ Enfrentando a preeminência de Rodin, foi atraído pela ESCULTURA DIRETA

em bronze, madeira ou pedra – contrária a reprodução mecânica dos modelos em

gesso, muito comum à época.

A musa adormecida I e II (1909|17)

Mármore | Bronze - 15x17x24cm

Pássaro no espaço (1940)

Bronze – 193cm

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❖ Outros pioneiros da escultura moderna foram os alemães Ernst Barlach (1870-1938) e Wilheim Lehmbruch (1881-1919), além do francês Raimond Duchamp-Villon (1876-1918), do inglês Jacob Epstein (1880-1959) e do húngaro József Csáky (1888-1971).

Ernst Barlach (1870-1938) Wilheim Lehmbruch (1881-1919) Mulher ajoelhada (1911) Homem caído (1915/16) Dançarina (1913) O Vingador (1917) O Refugiado (1915) Idosa rindo (1930)

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József Csáky (1888-1971) Jacob Epstein (1880-1959) Raimond Duchamp-Villon (1876-1918) Cabeças (1914/20) Cavalos (1915/22) Albert Einstein Winston Churchill George Bernard Shaw

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Conclusão

❖Apesar da Europa continental ter liderado as correntes modernas das primeiras décadas do século XX, algumas experiências

britânicas – e também norte-americanas – fundamentaram

importantes movimentos artísticos do 1º pós-guerra (Déc. 1920).

❖ Escolas formadas de modo independente das Academias de Belas-Artes oficiais seja da Inglaterra como dos EUA permitiram a formação de grupos de artistas que se propunham a romper regras.

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❖ Formado no começo do século XX, o BLOOMSBURY GROUP reuniu

intelectuais britânicos como o filósofo Bertrand Russell (1872-1970), a escritora Virginia Woof (1882-1941)

e o economista John Maynard Keynes (1883-1946).

❖ Na década de 1910, juntou-se a eles o pintor e crítico de arte Roger

Eliot Fry (1866-1934), o qual promoveu a renovação artística britânica até fim dos anos 1930.

Roger Fry

(1866-1934)

Portrait of Virginia Wolf

(1917)

River with Poplars (c.1917) Self-portrait

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Além de Fry, o Bloomsbury Group contou com a participação dos pintores Vanessa Bell (1879-1961), uma das irmãs de V. Woolf; e

Duncan Grant (1885-1978); pioneiros do modernismo inglês.

Portrait of John M. Keynes (1908) Duncan Grant (1885-1978) Vanessa Bell (1879-1961)

Portrait of Molly MacCarthy (1914)

Woman in a red hat

(c.1915)

Interior at

Gordon Square

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❖ Por sua vez, o CAMDEN TOWN GROUP formou-se em 1911 a partir de uma reunião de

artistas liderados por Walter Sickert (1860-1942) que pretendiam romper a tradição

como fizeram os franceses.

❖ Fizeram parte desse grupo os pintores Harold Gilman

(1876-1919), Charles Ginner (1878-1952) e Spencer Gore

(1878-1914), entre vários outros. Ennui: Tédio(c.1913)

Walter Sickert (1860-1942) Nu em Mornington Crescent: Contre-Jour (1907) - 50x61cm Self-Portrait (1907)

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Charles Ginner (1878-1952)

Jardins ao longo de Victoria Embankment

(1912) - 46x66cm

Interior with a girl by a mantelpiece

(1914) Óleo s/tela - 30x40cm Harold Gilman (1876-1919)

Spencer Gore (1878-1914)

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❖ No início do século XX, a

acelerada urbanização dos EUA tornou-se o principal tema de jovens realistas liderados pelo pintor e professor da New York

School of Art Robert Henri (1865-1929), o qual abriu sua

própria escola de artes e

promoveu a primeira Exposição de Artistas Independentes do

país em 1910.

Gertrude Vanderbilt Whitney (1916)

Robert Henri (1865-1929)

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❖ Inspirando-se nos europeus, Henri e seus discípulos – entre os quais: George Luks (1867-1933), John Sloan (1871-1951) e

Everett Shinn (1876-1953) – eram conhecidos como ASHCAN SCHOOL (“Escola da Lata de Lixo”) por retratarem a vida urbana.

George Luks (1867-1933) Street Scene: Hester Street (1905) John Sloan (1871-1951) Red Kimono on the Roof (1912) Fifth Avenue (1910) Everett Shinn (1876-1953) E. Shinn, R. Henri e J. Sloan (c.1896)

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❖ Soma-se a esses pioneiros do MODERNISMO

NORTE-AMERICANO outros artistas independentes, como o pintor

expressionista Marsden

Hartley (1877-1943), o cubista

Max Weber (1881-1961) e o fauvista Arthur Dove

(1882-1946), o qual foi o primeiro pintor abstrato dos EUA, inovando a partir de 1910. Marsden Hartley (1877-1943) Autumn Color (c.1910) Figures in a landscape (1910) Max Weber (1881-1961) Sentimental Music (1913) Arthur Dove (1882-1946)

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Bibliografia

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GOMBRICH, E. H. A história da arte. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara, 1988.

HODGE, S. Breve história da arte. São Paulo: Gustavo Gili, 2018.

LITTLE, S. Ismos: Como entender a arte. São Paulo: Globo, 2010.

MASSON, A. C. História da Arte Ocidental: da Pré-História ao

Século XXI. São Paulo: Rideel, 2009.

STRICKLAND, C. Arte comentada: da Pré-História ao

Referências

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