• Nenhum resultado encontrado

ORIENTAÇÃO PARA PAIS E MÃES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ORIENTAÇÃO PARA PAIS E MÃES"

Copied!
58
0
0

Texto

(1)

ALESSANDRA TURINI BOLSONI SILVA EDNA MARIA MARTURANO

FABIANE FERRAZ SILVEIRA

ORIENTAÇÃO PARA PAIS E MÃES

SUPREMA São Carlos-SP

(2)

Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca do ICMC/USP Reedição São Carlos/SP 2009 Editora Impressão e Acabamento

Suprema Gráfica e Editora Ltda - EPP

Suprema Gráfica e Editora Ltda - EPP

B693c Bolsoni-Silva, Alessandra T.

Cartilha informativa : orientação para pais e mães /

Alessandra Turini Bolsoni-Silva, Edna Maria Marturano, Fabiane Ferraz Silveira. – São Carlos : Suprema, 2006.

56 p. ; 15 cm.

ISBN 85-98156-17-5

1. Interação pais – filhos. 2. Comportamento – Análise. 3. Habilidades sociais – Treinamento. I. Marturano, Edna Maria. II. Silveira, Fabiane Ferraz. III. Título.

(3)

O presente trabalho é desenvolvido a partir do referencial da Análise do Comportamento, enquanto ciência, e da sua filosofia, Behaviorista Radical (Skinner, 1953/1993, Silvares, 1991).

Há também a influência do campo teórico-prático do Treinamento de Habilidades Sociais (THS) no que diz respeito a habilidades sociais aplicáveis às práticas educativas parentais (Del Prette & Del Prette, 1999, Del Prette & Del Prette, 2001).

(4)

Pais e mães procuram atendimento especialmente para resolver problemas de comportamento, em geral birras e agressividades dos filhos, os quais têm sido foco de muitos estudos de intervenção (Brestan, & cols., 1999, Dishion, & Andrews, 1995, Gomide, 2001, Jouriles, & cols., 2001, Marinho, 1999, McMahon, 1996, Rocha, & Brandão, 1997, Ruma, & cols., 1996, Sanders, & cols., 2000,Webster-Stratton, 1994).

Problemas de comportamento parecem ser multideterminados, isto é, dificilmente ocorrem devido a uma única variável e parecem ocorrer com maior freqüência quanto mais fatores de risco estiverem combinados e/ou acumulados (de Oliveira, 1998, Kinard, 1995, Patterson, Reid, & Dishion, 2002).

Dentre os fatores que poderiam favorecer o surgimento e/ou a manutenção destas dificuldades encontram-se as práticas educativas parentais (Conte, 1997, Kaiser, & Hester, 1997, Loeber, & Hay, 1997; Patterson, DeBaryshe, & Ramsey, 1989; Patterson, & cols., 2002, Webster-Stratton, 1997).

(5)

ensinem a seus filhos a obedecer, pois encontraram problemas de comportamento mais freqüentemente em filhos que não eram capazes de obedecer. Pacheco, Teixeira e Gomes (1999) também sugerem que a exigência parental e a responsividade às necessidades dos filhos parecem evitar o surgimento e a manutenção de tais dificuldades. Assim, pode-se concluir que a habilidade de estabelecer limites é muito importante; por outro lado, não se deve esquecer que, como apontam Pacheco e cols. (1999), os pais e as mães precisam ser responsivos às necessidades de seus filhos, isto é, devem garantir também o afeto, a atenção e o carinho, bem como procurarem formas não agressivas de estabelecer limites.

(6)

O presente material refere-se à primeira versão de uma cartilha que foi elaborada, a partir de estudos previamente conduzidos (Bolsoni-Silva, 2003, Bolsoni-Silva, Del Prette & Oishi, 2003, Bolsoni-Silva & Del Prette, 2002, Bolsoni-Silva & Marturano, 2002, Silva, 2000, Silva, Del Prette & Del Prette, 2000) e a partir da literatura da área (Del Prette & Del Prette, 1999, Del Prette & Del Prette, 2001).

Tem por objetivo ser utilizada nas sessões de intervenções junto a pais e a mães interessados em discutir questões relacionadas à interação pais-filhos. Está organizada por um conjunto de temas seguindo a seqüência cronológica com que é trabalhado na intervenção. Busca ser ao mesmo tempo informativa, didática e ilustrativa, ainda que apenas sirva de apoio para o terapeuta discutir questões relacionadas às dificuldades encontradas pelos participantes, a partir de seus relatos.

(7)

Como melhorar o

com seu

filho

(8)

Comunicar-se

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback

positivo, agradecer

Ser afetuoso e atencioso

Fazer valer os próprios direitos e respeitar direitos dos filhos

Expressar e respeitar opiniões

Lidar com críticas recebidas

Agir com consistência

Estabelecer regras e negociar

Fazer e recusar pedidos

(9)

O tema, “iniciar e manter conversação” parece estar relacionado a atividades fáceis de realizar, cotidianas.

Contudo, em muitos momentos, sentimos dificuldades em conversar com as crianças.

Garantir a existência do diálogo pode ser uma tarefa difícil, que pode estar relacionada a fatores como:

Por exemplo: quando vocês estão atarefados ou com alguma dificuldade para resolver, por vezes é difícil manter a calma com as crianças.

quando estamos conversando com nossos filhos e precisamos parar a conversa para fazer outra coisa, é importante indicar e explicar a situação, dizendo, por exemplo: “desculpe querido, mas eu preciso voltar a terminar o almoço, mais tarde a gente conversa, tá bom?” LEMBRETE: Procure seu filho depois para retomar a conversa, assim ele perceberá que você cumpriu a promessa.

momento em que ocorre a conversa; estado de humor;

(10)

Comunicação: Iniciar e Manter conversação

Podíamos pensar em algumas formas de iniciar conversações:

Oferecer algo Pedir ajuda, conselho, opinião Fazer cumprimentos Fazer uma observaçãoç Fazer pergunta ou comentário Compartilhar sentimentos, opiniões, experiências

Eu sei que você está triste porque quebrou a sua boneca, eu também fico triste por ver você assim,

mas eu vou tentar consertar, tá bom!

Você quer experimentar

o doce que eu fiz?

Eu sei que você está triste porque quebrou a sua boneca,

eu também fico triste por ver você assim,

mas eu vou tentar consertar, tá bom! Eu estou em Dúvida sobre qual vestido colocar, deles eu deveria usar para ir à festa?

Bom dia filho! Gostei muito da ajuda que você me deu Hoje. Você está fazendo a lição de Português, a sua letra está bonita. me deu Hoje.

(11)

ALGUMAS REGRAS BÁSICAS:

ser direto e positivo, ou seja, não enrolar para dizer o que quer e ser agradável ao falar privilegiar uma dupla perspectiva onde as duas pessoas tenham chances de falar; valer-se do humor;

usar frases curtas no início da conversa;

usar perguntas de final aberto: as perguntas abertas tendem a gerar maior quantidade de informação;

usar perguntas de final aberto: as perguntas abertas tendem a gerar maior quantidade de informação;

as fechadas podem gerar respostas mais objetivas e precisas, mas restringem-se à informação nelas indicada;

falar com seu filho quando aparentemente ele está amigável, ou seja, mais livre para uma conversação;

saber insistir, usando as estratégias que foram mencionas acima, para que a conversa continue; investir na curiosidade;

valer-se de objetivos alcançáveis e do próprio estilo, ou seja, aja do seu jeito e fale sobre coisas que a outra pessoa consiga conversar;

elogiar os esforços do filho em falar com você, por exemplo, dizer “foi bom conversar com você”; Valer-se de escuta ativa: demonstrar que está prestando atenção ao que a outra pessoa está falando, tais como "ah-hah", "ah, sim", " acenando com a cabeça", "sorrindo", fazendo com que a pessoa continue falando.

(12)

Comunicação: Iniciar e Manter conversação

É sempre necessário olhar para o filho enquanto estiver falando com

Ele, mostrando-se interessado e agradável.

Vamos imaginar: nossos filhos se aproximam e a gente fica olhando para cima, como ficaria a interação?

A postura também é importante (mais próxima, mais distante), bem como o tom de voz.

Sempre sorria.

ATENÇÃO! ATENÇÃO!

TODOS ESSES COMPONENTES NÃO-VERBAIS SÃO IMPORTANTES PARA GARANTIR UMA

(13)

DIFERENTES

FUNÇÕES

Você poderia me ajudar com

as compras?

Porque você não usa azul para esse desenho? Você poderia arrumar seu quarto como combinamos? PEDIDO SUGESTÃO ORDEM

(14)

ATENÇÃO

A forma mais competente de fazer e responder as perguntas dependerá dos objetivos, da leitura do contexto e das demandas presentes.

É importante:

considerar o tipo de resposta que se está esperando; adequar a pergunta ao contexto;

adequar o vocabulário da pergunta às características do vocabulário do(a) filho(a);

fazer uma pergunta de cada vez;

dar tempo para que o(a) filho(a) tenha chance de responder; Ouvir a resposta atentamente.

(15)

Vimos a importância, no encontro anterior, de criar um ambiente agradável e de confiança em casa, para que as crianças se sintam acolhidas e possam aumentar a probabilidade de contato e comunicação entre pais e filhos.

Muitas vezes é difícil criar este ambiente agradável, pois há momentos de brigas e de desobediências em que sentimos raiva do que nossos filhos fazem, e este sentimento é natural porque o que sentimos está relacionado ao que ocorre no ambiente e às mudanças que ocorrem nele.

Contudo, é possível construir tal ambiente favorável, através da expressão de amor e afeto. Os pais e as mães podem começar esta tarefa e dar modelos para as crianças, uma vez que elas aprendem também vendo os adultos se comportarem.

(16)

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback

positivo, agradecer

Às vezes, há dificuldade em dizer que sentimos amor ou agrado por alguém.

Por exemplo, quando as pessoas nos tratam mal, nos castigam, diminui a probabilidade da expressão de amor e acaba havendo um distanciamento; é difícil sentir amor ou agrado por alguém que não gostamos. Sendo assim, tratando bem os nossos filhos, eles vão se sentir à vontade para dizer que gostam dos pais, porque realmente vão gostar deles.

Para muitas pessoas o ouvir ou receber expressões positivas sinceras como um elogio ou um agradecimento, além de possibilitar uma interação muito agradável e significativa, também fortalece e torna profunda a relação entre as pessoas.

Por exemplo: “gostei muito da forma como organizou seu quarto hoje, ficou bastante organizado e limpo. Obrigada por ter atendido ao meu pedido”.

(17)

positivo, agradecer

Porque temos dificuldade em expressar carinho e sentimentos positivos?

NOSSA CULTURA: NÃO VALORIZA, NÃO ENSINA ESTRAGAMOS AS CRIANÇAS? NA VERDADE PRECISAMOS BIOLOGICAMENTE DE AFETO

(18)

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback

positivo, agradecer

Qualquer comentário positivo em direção a uma pessoa ou a alguma coisa feita por ela.

Precisa ser sincero. CUIDADO!! Precisa saber muito bem sobre o que, a quem, como e quando elogiar Estou tão contente por você

ter completado sua tarefa hoje!

ELOGIAR

Muito obrigado por ter me ajudado com a louça hoje.

Você está tão bonito nesta

(19)

positivo, agradecer

FEEDBACK POSITIVO É uma descrição verbal ou escrita sobre o desempenho de uma pessoa O permite que a está sendo ensinada perceba como se

comporta e como esse comportamento

afeta seu interlocutor

feedback pessoa que esta

Hoje você terminou sua tarefa como combinamos e fez direito, prestando atenção às pontuações.

Você lavou direito a louça hoje; os copos ficaram bem limpos porque você usou detergente.

Essa roupa caiu bem a você; combinou com

(20)

Dar atenção e Expressar afeto

Os pais devem sempre incentivar seus filhos cada vez que eles agem de maneira

“desejada”, através de

, pois assim farão com que estes

ocorram novamente. elogios, atenção e expressão de afeto comportamentos adequados Ao através de

, gradativamente vamos nos aproximando de nossos filhos, criando um

clima de , o que faz aumentar a

e facilita no

enfrentamento de situações difíceis.

expressar afeto palavras

ou carinhos

confiança auto-estima

(21)

Os Direitos Humanos constituem-se por 30 artigos, sendo que vários deles estão relacionados, direta ou indiretamente às relações interpessoais. Tais artigos tem como pressuposto o fato de todos serem iguais em dignidade e direitos.

Nós temos direitos básicos que devemos fazer com que sejam respeitados pelos nossos filhos, da mesma forma eles também possuem esses direitos e devemos respeitá-los.

Nas relações sociais com nossos filhos, nem os pais nem os filhos, devem possuir privilégios exclusivos, porque as necessidades e os objetivos de cada pessoa tem de ser valorizados de forma igual.

(22)

Conhecer direitos humanos básicos

PROVOCAÇÃO:

Para exemplificar é importante nos atentarmos para a questão da obediência. Será que é importante fazer com que a criança sempre obedeça, sem colocar a sua opinião, sem ser ouvido?

(23)

A lista de direitos humanos básicos resumida, abaixo, vem para auxiliar e servir como recurso para reflexão deste assunto.

1. O direito de ser tratado com respeito e dignidade.

2. O direito de recusar pedidos (abusivos ou não) quando achar conveniente. 3. O direito de mudar de opinião.

4. O direito de pedir informações.

5. O direito de cometer erros por ignorância buscar reparar as faltas cometidas.

6. O direito de ter suas próprias necessidades e considerá-las tão importantes quanto as necessidades dos demais.

7. O direito de ter opiniões e expressá-las. 8. O direito de ser ouvido e levar a sério. 9. O direito de estar só quando desejar.

10. O direito de fazer qualquer coisa desde que não viole os direitos de alguma outra pessoa.

11. O direito de defender aquele que teve o próprio direito violado. 12. O direito de respeitar e defender a vida e a natureza.

Obs.: Uma primeira habilidade para se tornar socialmente habilidoso é aprender a definir e identificar os direitos humanos básicos.

(24)

Expressar e ouvir opiniões

Em que

situações?

Temos

dificuldades?

CONCORDÂNCIA

DISCORDÂNCIA

(25)

Expressar opiniões é uma habilidade muito importante, pois, através dela construímos relações de confiança, honestas e saudáveis;

Nós temos autoridades em relação aos nossos filhos e como será que estamos nos comportando em relação a isso?

Uma forma de pensar é tentar identificar se nossos filhos sentem-se à vontade para expressarem as suas opiniões e, nestes casos, o que fazemos.

(26)

Quando discordamos de alguns valores, crenças, visões de mundo, deve ficar bem claro o que é que se está falando, de forma a evitar longas discussões que não levarão a nada.

Por exemplo, se estamos discutindo com um amigo sobre religião, sendo que cada um tem uma concepção diferente, é provável que cada um vá defender a religião que segue para argumentar. Não há verdade absoluta.

Por exemplo, o que estamos dizendo hoje para vocês, enquanto ciência e psicologia, amanhã pode não ser mais verdade, pois a ciência é dinâmica e a todo tempo estamos descobrindo coisas novas.

Por isso não há problemas em mudar de opinião, não estaremos nos ferindo, pois as verdades são de fato relativas e construídas na nossa história.

Em outras palavras, algumas coisas podem ser verdades para mim e não ser para outras pessoas.

(27)

O QUE FAZER? OUVIR A OPINIÃO DO OUTRO ATENTAR PARA O CONTEÚDO DA FALA DIZER NÃO COM EXPLICAÇÃO O que pensamos diferente? O que pensamos de forma semelhante? O QUE FAZER? OUVIR A OPINIÃO DO OUTRO ATENTAR PARA O CONTEÚDO DA FALA DIZER NÃO COM EXPLICAÇÃO O que pensamos diferente? O que pensamos de forma semelhante?

(28)

É necessário lidar com as divergências

sem deixar de lado os princípios do direito à liberdade de expressão e do respeito às diferentes opiniões.

Não se trata de convencer o outro ou desqualificá-lo,

Mas de apresentar as idéias sustentando-as, sempre que possível, com fatos,

acontecimentos e referências,

dando a ele a oportunidade de fazer o mesmo.

(29)

A a) b) c) d) A

habilidade de recebidas depende de uma

avaliação que se fundamenta nos seguintes critérios:

veracidade ( );

forma ( );

ocasião ( );

objetivo ( ).

resposta a uma crítica pode ocorrer no sentido de aceitá-la, rejeitá-la ou, simplesmente, ignorá-la. Se a crítica atende a todos os critérios acima, ela DEVE SER ACEITA como uma tentativa de ajuda por parte da outra pessoa.

Se ela NÃO FOR VERDADEIRA, ela pode ser rejeitada. Se ela for verdadeira, mas não for adequada quanto à FORMA, OCASIÃO OU OBJETIVO, pode-se aceitar seu conteúdo, esclarecendo à pessoa que a fez, quanto à sua inadequação nos demais aspectos.

LIDAR COM CRÍTICAS

trata-se de um fato ou de percepção sobre um fato? a crítica foi feita de maneira apropriada?

o momento foi o melhor?

trata-se de um desabafo ou de uma tentativa de produzir uma mudança?

(30)

O ESTABELECIMENTO DE LIMITES

P

U

seria uma forma de mostrar aos filhos quais comportamentos são considerados ADEQUADOS e quais são

considerados INADEQUADOS.

ais e mães podem servir de MODELOS aos filhos, incentivando os comportamentos adequados. Entretanto, muitos comportamentos dos pais

também podem estimular, inadvertidamente, comportamentos INDESEJÁVEIS dos filhos.

ma das formas de estabelecer limites inclui a consistência na forma como pais e mães INTERAGEM COM A CRIANÇA ao estabelecerem limites. Além de cada uma das pessoas agirem sempre da mesma forma!

(31)

CONSISTÊNCIA significa que pais e mães devem agir da mesma

forma com seus filhos. Para isso, é preciso que os pais conversem, negociem, cheguem em um consenso, afinal são pessoas diferentes, que tiveram educações diferentes, e provavelmente têm opiniões diferentes quanto à forma de educar os filhos.

Às vezes ocorre de um dos pais chamar a atenção do filho e o outro protegê-lo. Quando isso acontecer, ou seja, quando seu companheiro(a) FIZER ALGO QUE VOCÊ NÃO GOSTA EM RELAÇÃO AOS FILHOS, é melhor esperar e conversar sobre isto, longe deles, e então CHEGAREM A UM ACORDO sobre como agir em situações semelhantes. Caso contrário, é provável que o filho aprenda o que pode pedir para cada um dos pais, além de fazer birra ou chorar para conseguir o que quer.

Obs.: Pais e mães também precisam ser consistentes em suas próprias ações. Por exemplo, em um dia pode brincar na rua e no outro não, de acordo com o humor dos pais.

(32)

As regras devem ser curtas e fáceis de serem lembradas,devem especificar um comportamento e uma conseqüência. Também é preciso certificar-se de que a

regra pode ser ensinada a seu filho.

- Estabeleça novas regras, UMA DE CADA VEZ.

- Quando uma regra for obedecida, VALORIZE com ELOGIOS!

- quando uma regra for desobedecida, peça ao filho que DIGA A REGRA que desobedeceu.

- Quando uma regra for desobedecida, faça com que, se possível, o comportamento seja REPETIDO de maneira correta.

- Use LEMBRETES para ensinar as regras e depois os retire pouco a pouco. - IGNORE protestos sobre as regras quando estiver certo de que elas são justas.

Como usar regras

Estabelecendo regras

Regras são importantes... Mas como vamos utilizá-las???

(33)

P

odemos começar com uma regra, : arrumar a cama e, então, quando a criança fizer. Caso ela não obedeça, você pode com ela, perguntando o que aconteceu, se ela tem alguma . Às vezes é importante inclusive e pedir então que ela faça, elogiá-la e mostrar como ficou bonito depois que ela fez. Quando ela já realizar esta tarefa como parte da rotina, você pode estabelecer uma nova regra e tudo é repetido novamente. De preferência, estas regras devem ser estabelecidas a

partir de . Outro aspecto importante para que os

filhos sigam regras é que, caso a gente estabeleça , é

necessário cumpri-las.

por exemplo

SEMPRE ELOGIAR CONVERSAR

DIFICULDADE MOSTRAR COMO SE FAZ

CONVERSAS ENTRE PAIS E FILHOS

ACORDOS E PROMESSAS

EX:

cumprirmos nossa promessa

se estamos fazendo uma tarefa e nosso filho não nos dá sossego, podemos dizer a ele que vá brincar em seu quarto que depois nós vamos brincar com ele. Mas, se não

, é possível que da próxima vez que a gente fizer esse pedido, ele não cumpra.

(34)

A

1) 2)

3) 4)

habilidade de NEGOCIAR é muito importante tanto para pais como para os filhos. Os pais ENSINAM aos filhos a negociar quando: OUVEM A

OPINIÃO DO FILHO sobre determinado assunto antes de tomar uma decisão; CEDEM em algumas das suas exigências em favor dos DESEJOS DOS FILHOS; ensinam que nas relações com as pessoas TODOS DEVEM CEDER UM POUCO para que todos saiam ganhando e

enfim; respeitam os DIREITOS DA CRIANÇA e os próprios.

(35)

Fazer pedidos inclui o pedir favores, pedir ajuda e pedir aos filhos que mudem

seu comportamento. O pedido deve ser feito de maneira habilidosa e em um momento apropriado, para aumentar as chances do filho atendê-lo.

Devemos pedir FAVORES NECESSÁRIOS, evitando pedir os desnecessários , pois podemos ofender nosso filho e demonstrar pouco interesse pelos seus direitos. Às vezes achamos que nossos filhos sabem o que queremos deles sem precisar dizer, mas isso não é verdade, nós precisamos DIZER A ELES o que queremos.

Pode acontecer do filho não entender o pedido que você fez, neste caso, é preciso REPETIR O PEDIDO uma ou mais vezes, de forma clara, para que ele possa entender.

(36)

C RECUSE O PEDIDO

N

aso seu filho , é apropriado não fazer novos pedidos, porque assim você respeita o direito dele DIZER NÃO. Nesta situação, um

ão devemos fazer INSULTOS, AMEAÇAS, pois assim, o filho não estaria atendendo o pedido de boa vontade e sim porque se sentiu obrigado a fazer, o que pode prejudicar a interação entre pais e filhos.

único pedido para que ele reconsidere sua posição é adequado, mais que isso, não.

Fazer e Recusar pedidos

R FAZER PEDIDOS

a) b) c)

ecomendações para as habilidades de :

ser direto;

não se desculpar e sim justificar;

tem que estar preparado para ouvir tanto um “não” como um “sim”, e respeitar o direito da outra pessoa em dizê-lo.

(37)

RECUSAR OS PEDIDOS dizer não a) b) c) “razões”

“desculpas” DIGA A VERDADE

dos nossos filhos significa dizer “não” quando é necessário, de forma a não se sentir mal

por dizê-lo. É importante por

várias razões: evita que a gente entre em situações que não gostaríamos de entrar, nos ajuda a evitar situações em que queiram se aproveitar de nós, ou que queiram nos manipular para fazermos o que não queremos, e nos permite tomar nossas próprias decisões.

s recusas apropriadas devem ser

acompanhadas de e nunca de

. Sempre ,

pois assim ele compreenderá melhor a recusa e não ficará com raiva de você!

A

RAZÕES: “Não posso ir

ao circo com você porque ainda não recebi meu pagamento e assim não tenho dinheiro. Quando eu receber, eu vou ao circo com você com prazer”.

DESCULPAS: “Não

vamos ao circo porque vamos ser

(38)

Admitir os próprios erros e Pedir desculpas Admitir erros ou falhas não é uma tarefa emocional-mente simples. Ao pedir desculpas podemos desfazer mal-entendidos, diminuir ressentimentos e demonstrar a intenção de acabar com as divergências.

Exemplos: “Peço-lhe desculpas pelo que fiz”, ou “espero que você me desculpe pelo que disse”.

Não é preciso incluir justificativas do tipo: “Eu falei dessa forma

(39)

Como lidar com

que você DESAPROVA

(40)
(41)

Insistência “Filho vai tomar banho, filho vai tomar banho, filho vai tomar banho...”.

Desse modo, oferecerá um modelo de autoritarismo, covardia e violência.

Quando os pais continuam lendo seu jornal enquanto a criança sobe em cima do sofá ou da mesa, por exemplo, fornecem um modelo de abandono.

Agressão

(42)

Zanga Prolongada: periodicamente os pais voltam ao assunto, mesmo que ele não esteja no contexto, fazendo uso da situação

para que a criança se sinta culpada pelo que fez, vitimando a autoridade.

Atitudes dos pais que dificultam o estabelecimento de limites

Exagero Explicações Exageradas: “você precisa escovar os dentes

porque senão virão umas bactérias, comerão o resíduo alimentar, formarão uma placa bacteriana, fazendo um buraco que é a cárie. Você sentirá dor e teremos que ir a um dentista que irá obturar o dente”. As explicações são importantes, mas

devem ser dadas com simplicidade e objetividade, na medida da curiosidade da criança.

Nomear Entidades: é comum os pais utilizarem-se

de situações que provoquem medo para “frear” a criança ou para passarem sua responsabilidade a outro: “O homem do saco vai te pegar”; “Quando

seu pai chegar você vai ver”.

Zanga

(43)

“Se você arrumar a cama, ganha um doce”. Assim os pais

fortalecem a insegurança da criança e acabam demonstrando que aquilo a que ela irá se submeter é tão insuportável, que precisa ser aliviada para conseguir suportar. Além disso, abre caminho para que a criança utilize a chantagem para obter aquilo que deseja. A criança pode ser confortada e sentir que o outro está junto dela, mas não precisa ser subestimada nem super valorizada, mas sim, cuidada.

Ameaçar o filho com a perda do amor ou abandono:

– “Vou embora e vou deixar você aí, vai ficar sozinho”. Nada mais cruel e danoso para a criança que faz de tudo

para obter o amor dos pais e sentir-se valorizada.

Comparações ou comentários negativos na presença de

outros: – “O filho do fulano não está chorando...” Reforça a insegurança da criança, não contribui com a sua auto-estima, faz com que se sinta desconsiderada e sem condições de se defender. Ser claro no comentár io, tira a culpa da criança e ajuda no estabelecimento de limites.

Comparações

Abandono Chantagem

(44)

Comportamento habilidoso, não habilidoso ativo e não habilidoso passivo

COMPORTAMENTO HABILIDOSO

Expressão de sentimentos Expressão de pensamentos Saber falar e saber ouvir

Garantir tom de voz baixo e palavras não ofensivas

CONSEGUE RESOLVER PROBLEMAS

CONSEGUE EVITAR PROBLEMAS FUTUROS CONSEGUE, EM GERAL, PREVERVAR BONS RELACIONAMENTOS

“Eu não gostei da forma como você

falou comigo

Gostaria que você me ajudasse com

(45)

COMPORTAMENTO NÃO HABILIDOSO PASSIVO

Evita expressar sentimentos Evita expressar pensamentos

Não nos defendemos por temermos prejudicar o relacionamento

Fazemos algo contra nossa vontade PODE SER EXPLORADO

NÃO CONSEGUE RESOLVER PROBLEMAS DE FORMA DURADOURA

PODE SOMATIZAR

“Ah, tudo bem, vou fazer, vou reorganizar minha

agenda Não tenho nada a

(46)

Comportamento habilidoso, não habilidoso ativo e não habilidoso passivo

COMPORTAMENTO NÃO HABILIDOSO ATIVO

Expressa sentimentos e pensamentos de forma agressiva, impositiva

Dificulta que a outra pessoa participe do diálogo PODE ATINGIR SEUS OBJETIVOS IMEDIATOS

NÃO CONSEGUE RESOLVER PROBLEMAS DE FORMA DURADOURA

PREJUDICA O RELACIONAMENTO

“Eu estou mandando, faça desta forma Se você não fizer o

que eu quero, não gosto mais de você”

(47)

Como lidar com os comportamentos que incomodam e que são

“indesejados”? Nós temos três possíveis saídas: puni-los, ignorá-los ou pedir mudança de comportamento.

(48)

Ignorar comportamentos inadequados

A punição funciona. Mas e no outro dia? Será que a criança nunca mais fará o

comportamento que você puniu?

A criança pode DEIXAR DE EMITIR o

comportamento quando a punição for

INTENSA, mas muitas vezes POR POUCO TEMPO, o que faz com que os pais voltem a

punir cada vez com mais INTENSIDADE. Além

de correr o risco de após um tempo a criança voltar a emitir o comportamento punido, podem ocorrer PREJUÍZOS AFETIVOS

(49)

Alguns comportamentos de menor importância podem ser IGNORADOS. Claro que às vezes a gente tem dificuldade de ignorar os comportamentos perturbadores, mas devemos sempre manter a calma e dizer às crianças, de forma HABILIDOSA, que queremos que elas

MUDEM DE COMPORTAMENTO.

O comportamento inadequado quando é ignorado, tende a seENFRAQUECER e SUMIR,

caso o objetivo seja “chamar a atenção”. No entanto, é importanteDARATENÇÃOpara BONS COMPORTAMENTOS, o que evita que a criança volte a fazer coisas

(50)

Feedback negativo e Expressão de sentimentos negativos

Assim como o FEEDBACK POSITIVO, o NEGATIVO é uma descrição verbal ou escrita sobre o desempenho de uma pessoa, porém haverá alteração no conteúdo da descrição.

Imagine que seu filho deixou a casa muito desorganizada. É provável e natural que você sinta raiva, tristeza, entre outros SENTIMENTOS NEGATIVOS. No entanto, a forma de expressá-los pode ocorrer de vários modos, através de brigas, agressões ou dizer que não gostou do que ele fez e o porquê.

A primeira coisa a ser considerada, é que não é da pessoa que se comportou de maneira inadequada que não gostamos, mas sim, da MANEIRA COMO ELA AGIU. Devemos também identificar quais os SENTIMENTOS NEGATIVOS que esse comportamento nos gerou. Quando esses dois aspectos são identificados (o comportamento inadequado e os sentimentos negativos), aumentam as chances de que haja menos descontrole emocional e que consigamos expressar nossos sentimentos através de CONVERSAS ADEQUADAS e não brigando ou batendo.

(51)

Mas será que dizer ao seu filho que determinado comportamento dele é “indesejado” é suficiente para que ele saiba o que em

situações semelhantes?

deve fazer

Para que os filhos passem a se comportar de maneira os pais

podem , seguindo os seguintes

passos:

Descrever para a criança o comportamento INADEQUADO;

Descrever os SENTIMENTOS NEGATIVOS que os comportamentos inadequados geram em você;

Propor para ela uma ALTERNATIVA de como se comportar;

Descrever as CONSEQÜÊNCIAS POSITIVAS que o filho terá caso se comporte da forma como você propôs.

“desejada”, pedir mudança de comportamento

1) 2)

3) 4)

(52)

Solicitar mudança de comportamento:

Passo 1. Descrever

asso 2. Expressar

Passo 3. Especificar que comportamento

asso 4. conseqüências

o comportamento que nos desagradou, dizendo o que a criança fez ou disse, o momento e lugar em que isso aconteceu e a freqüência com que esse comportamento tem ocorrido.

P os sentimentos ou p e n s a m e n t o s n e g a t i v o s q u e o comportamento inadequado gerou em você.

de forma concreta, você quer que seu filho mude. Peça um ou dois comportamentos que não sejam muito difíceis. É importante perguntar se ele concorda com a sua opinião e tentar chegar a um acordo.

P Dizer as positivas que ocorrerão caso realmente mude de comportamento. No caso de ser necessário (e apenas nesse caso), diga a ele quais conseqüências negativas ocorrerão se ele não mudar.

Passo 1: “Quando você bagunça o seu

quarto...”

Passo 2: “Me sinto mal, fico triste porque estava tudo arrumado...”

Passo 3: “Eu gostaria que a gente chegasse a um acordo bom para nós dois. Se você quer brincar no quarto, tudo bem, mas eu gostaria que você, ao terminar de brincar, guardasse seus brinquedos e deixasse o quarto em ordem”.

Passo 4: Desta forma eu não tenho que

arrumar muitas vezes por dia, assim não fico nervosa e por outro lado, você

também fica contente porque pode

brincar quanto quiser e fica com o

(53)

FAZER CRÍTICAS de maneira adequada é diferente do desabafo, da ofensa e da

acusação. Trata-se de uma habilidade que requer alguns cuidados, tais como: dirigir-se diretamente à pessoa, excluindo aqueles que não estão diretamente envolvidas com a situação;

referir-se ao comportamento e não à pessoa em si;

controlar a emoção excessiva, evitando o tom de desabafo; Adequar-se à situação e às condições de quem ouve.

Uma estratégia para fazer críticas, é conhecida

como que consiste em:

iniciar a crítica descrevendo

do outro para, em seguida, referir-se a

e encerrar com .

“Técnica do Sanduíche”,

ALGUMA COISA POSITIVA DO COMPORTAMENTO

ALGO NEGATIVO NOVA REFERÊNCIA POSITIVA

Exemplo: “Filha você

dobrou as roupas bem certinho, mas da próxima vez, coloque as camisetas na gaveta de camisetas e bermudas na gaveta de

bermudas. Gostei também de como você separou as roupas mais novas das roupas velhas”.

(54)

As informações contidas nesta cartilha podem ser utilizadas na interação com os filhos, mas também podem ser aplicadas, com alguma adaptação, a outras interações, tais como: família de origem, relacionamento conjugal, trabalho e amigos.

Por vezes torna-se difícil aplicar todos estes conceitos nas interações sociais, mas é persistindo e os adaptando à sua própria vida que resultados poderão ser atingidos e mantidos ao longo do tempo.

Lembre-se: reveja sempre que necessário os temas e não desista, ainda que seja difícil aplicar e ainda que você não consiga todos os seus objetivos na primeira tentativa.

(55)

Bolsoni-Silva, A. T. (2003).

Tese de Doutorado. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo.

Bolsoni-Silva, A. T., & Del Prette, A. (2002). O que os pais falam sobre suas habilidades sociais e de seus filhos? ano IIII (7), 71-86.

Bolsoni-Silva, A. T., & Marturano, E. M. (2002). Práticas educativas e problemas de Bolsoni-Silva, A. T.; Del Prette, A., & Oishi, J. (2003). Habilidades sociais de pais e problemas de comportamento de filhos. , 9, 11-29.

Brestan, E. V., Jacobs, J. R., Rayfield, A. D. &, Eyberg, S. M. (1999). A consumer satisfaction measure for parent-child treatments and its relation to measures of child behavior change.

, 30, 17-30.

Conte, F. C. (1997). Promovendo a relação entre pais e filhos. Em. M. Delitti (Org.), (pp. 165-173) Santo André: Arbytes Editora.

Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (1999). Petrópolis: Vozes.

Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2001). Petrópolis: Vozes.

Dishion, T. J., & Andrews, D. W. (1995). Preventing escalation in problem behaviors with high-risk

young adolescents: Immediate ane 1-year outcomes. ,

63 (4), 538-548.

Gomide, P. I. C. (2001). Efeitos das práticas educativas no desenvolvimento do comportamento anti-social. Em M. M. Marinho & V. E. Caballo (Orgs.) (pp. 33-53). Londrina: Editora UEL/APICSA.

Habilidades Sociais Educativas, variáveis contextuais e problemas de comportamento: comparando pais e mães de pré-escolares.

Argumento,

Revista Psicologia Argumento

Behavior Therapy

Sobre comportamento e cognição .

Psicologia das Habilidades Sociais: Terapia e educação.

Psicología das relações interpessoais. Vivências para o trabalho em grupo.

Journal of Consulting &Clinical Psychology

Psicologia Clínica e da Saúde

(56)

Jouriles, E. N., McDonald, R., Spiller, L., Norwood, W. D, Swank, P. R., Stephens, N., Ware, H., Buzy, W. M. (2001). Reducing Conduct Problems Among Children of Battered Women.

, 69(5), 774–785.

Kaiser, A. P., & Hester, P. P. (1997). Prevention of conduct disorder through early intervention: A social-communicative perspective. 22(3), 117-130.

Kinard, E. M. (1995). Mother and teacher assessments of behavior problems in abused children. , 34(8), 1043-1053.

Loeber, R., & Hay, D. (1997). Key issues in the development of aggression and violence from childhood to early adulthood, , 48, 371-410.

Marinho, M. L. (1999). Comportamento infantil anti-social: Programa de intervenção junto à família. Em R. R. Kerbauy &, R. C. Wielenska (Org.),

(pp. 207-215). Vol 4. São Paulo: Arbytes.

McMahon, R. J. (1996). Treinamento de pais. Em V. E. Caballo (Org.

(pp. 397-424) São Paulo: Livraria Editora Santos. Oliveira, E. A. (1998). Modelos de risco na Psicologia do Desenvolvimento.

, 14 (1), 19-26.

Pacheco, J. T. B., Teixeira, M. A. P., & Gomes, W. B. (1999). Estilos parentais e desenvolvimento de habilidades sociais na adolescência. , 15 (2), 117-126.

Patterson, G. R.; DeBaryshe, B. D., & Ramsey, E. (1989). A developmental perspective on antisocial behavior. 44 (2), 329-335.

Patterson, G., Reid, J., & Dishion, T. (2002). Santo André: ESETec Editores Associados.

Journal of Consulting and Clinical Psychology

Behavioral Disorders,

Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry Annual Review Psychology

Sobre comportamento e cognição: Psicologia comportamental e cognitiva – da reflexão teórica à diversidade na aplicação

), Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento .

Psicologia: Teoria e Pesquisa

Psicologia: Teoria e Pesquisa American Psychologis,

Antisocial boys. Comportamento anti-social.

(57)

Rocha, M. M., & Brandão, M. Z. Da S. (1997). A importância do autoconhecimento dos pais na análise e modificação de suas interações com os filhos. Em M. Delitti (Org.),

(pp. 137-146). São Paulo: ARBytes Editora, 2o. Vol.

Ruma, P. R., Burke, R. V., & Thompson, R. W. (1996). Group pare nt training: Is it effective for children of all ages? , 27, 159-169.

Sanders, M. R, Markie-Dadds, C., Tully, L. A., & Bor, W. (2000). The Triple P-Positive Parenting Program: A comparison of enhanced, standard, and self-directed behavioral family intervention for parents of children with early onset conduct problems.

, 68 (4), 624-640. Silva, A. T. B. (2000).

Dissertação de Mestrado. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos.

Silva, A. T. B., Del Prette, A., & Del Prette, Z. A. P. (2000) Relacionamento pais-filhos: Um programa de desenvolvimento interpessoal em grupo. , 3 (3), 203-215. Silvares, E. F. de M. (1991). A evolução do diagnóstico comportamental.

, 7 (2), 179-187.

Webster-Stratton, C. (1994). Advancing videotape parent training: A comparison study. , 62 (3), 583-593.

Webster-Stratton, C. (1997). Early intervention for families of preschool children with conduct

problems. Em M. J. Guralnick (Org.), (pp. 429-453)

Baltimore: Paul H. Brookes Publishing Co.

Sobre comportamento e cognição

Behavior Therapy

Journal of Consulting and Clinical Psychology

Problemas de comportamento e comportamentos socialmente adequados: Sua relação com as habilidades sociais educativas de pais.

Psicologia Escolar e Educacional

Psicologia: Teoria e Pesquisa

Journal of Consulting and Clinical Psychology

(58)

Apoio: FAPESP - Auxílio Pesquisa Regular E Bolsa de Treinamento Técnico

Referências

Documentos relacionados

Aquêles, que tomam a si a tarefa de executar um programa de plane- jamento de lucros, logo reconhecem o seu grande valor como um edu- cador de todos os níveis administrativos.

22 Cabendo citar aqui alguns nomes: Rede Amazônica Negra (RAN), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Instituto Gangazumba, Agentes de Pastoral Negros

Num estudo realizado em Portugal sobre as causas das decisões do abandono da prática desportiva (Vasconcelos, 2003) nos atletas de elite seriam o cansaço do calendário desportivo, o

O Idec utiliza o Guia Alimentar para a População Brasileira como base para materiais como este, com dicas para melhorar a sua saúde e sempre sob o ponto de vista dos direitos

Relatamos um caso atendido em nosso Ambulatório de Transtornos Afetivos, do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência (SEPIA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Tivera até aquela data o marido na conta de um irrepreensível modelo de todas as virtudes conjugais; todavia, soube aparar o golpe: não deu a perceber o seu desgosto, não articulou

Tievido as grandes variagoes interanuais do recrutamento e ao facto do camarao viver apenas cerca de um ano na pescaria, nao e possfvel fazer previsoes a

Exposição individual de peças e livros com interesse histórico ou de coleccionismo, propriedade de colecionadores associados.. O evento conta com o apoio da Comissão Portuguesa