Contemplação
Esta meditação é fruto do trabalho conjunto de Theda
Basso e Moacir Amaral. Pronta originalmente em 2002,
nunca foi apresentada oficialmente. Uma aula meditativa,
um caderno meditativo.
Foi concebida para inspiração de Terapeutas de todos os
Âmbitos.
Visa a mudança de estado de consciência, para um estado
de abertura e inteireza, plenitude e vazio. Visa a percepção
flutuante, o espaço de silêncio.
Arte do Encontro que Cura
texto para ser lido com a apresentação
cada número corresponde ao slide de mesmo número
14- A arte do encontro que cura.
15- “Não deixe passar oportunidade como esta”.
16- A respiração respira.
17- O coração pulsa.
18- Sem esforço, sem pressa.
19- É o que é.
20- Quietude que aquieta.
21- Onde tudo assenta.
22- Fundo, lá no fundo.
23- O efêmero se desfaz.
24- Completa-se.
25- É o que é.
26- ”Confiança, sem qualquer segurança”.
27- Quem é você?
28- Perceba-se percebendo.
30- Onde você está?
31- Fragmentos desencontrados?
32- Alguma ameaça?
33- Medo?
34- A respiração respira.
35- Em silêncio.
36- É o que é.
38- Ser e corpo.
39- “Mistério, que ainda mais se aprofunda”.
40- Coração aberto.
41- Consciência vazia.
42- Mente quieta.
43- Gratidão.
44- É o que é.
45- Aparência no atemporal.
46- Incognoscível.
47- Indomável.
48- É o que é.
49- Crenças e condicionamentos.
50- Sem caminho.
51- Sem pressa, sem explicação.
52- Comece com o desconhecido.
53- Rumo ao desconhecido.
54- É o que é.
55- Presença.
56- Eu sou?
57- Imerso no Desconhecido.
58- Sem julgamento, sem engano.
59- Amável.
60-“Sábio, age sem agir”.
61- Faça sem fazer.
62- Um.
63- É o que é.
64- Imutável.
65- Sem medo.
66- Sem saber.
67- Totalidade que cura.
68- Insondável.
70- Inefável.
71- Íntimo.
72- Sagrado.
73- É o que é.
74- Aberto.
75- Inteiro.
76-Assim.
77- Sem cerimônia.
Instruções
É para ser contemplada com os olhos e com os ouvidos.
Sim. Visão e escuta contemplativas.
Os sentidos despertos, sem pensamentos, sem julgamentos.
Uma escuta cheia de pausas e hesitações, dentro de um
fluxo de energia, acompanhando o fluxo das imagens.
O cérebro deixa a dualidade dos hemisférios, ativa-se no
lobo pré-frontal e trabalha como um todo integrado ao
coração. Todos os níveis alinhados.
Agradecemos a todos os artistas e sábios
que nos legaram as obras de arte aqui
presentes.
Tanto as imagens poéticas quanto
as pictóricas e fotográficas.
Seus nomes não são importantes no
presente contexto.
Seus créditos são
indiscutíveis.
Moacir Amaral montou e redigiu
este trabalho em 2002,
reorganizou em 2008,
e finalizou em outubro de 2014.
Créditos
Imagens:
14- Shihk’o, “O Patriarca e o Tigre”, sec.X, China. 15- Paul ranson, “Nabi Landscape”,1890.
16- Mark Rothko, sem-título, 1967.
17- Frantisec Kupka, “Disks of Newton”, 1911/12. 18- Theo van Doesburg, “Cosmic Sun”, 1915.
19- Yamada Kensai, “Círculo”, sec.XX, Japão. 20- Richard Long, “Turf Circle”, Krefeld, 1969. 21- R. Long, “Red Slate Circle” Boston, 1980. 22- R. Long, “A Circle in Alaska”, 1977.
24- Hilma Klint, “Final Picture from de Series SUW - Suwans”, 1915. 25- Ivan Kliun, “Red Light”, 1923.
26- Van Gogh, “Girassóis”, 1887.
27- Kandinsky, “Lady in Moscow”, 1912.
28- Kandinsky, “Painting with White Form”, 1913. 29- Klee, “Blak Prince”, 1927.
30- F. Kupka, “The Dream”, 1906/09. 31- J. Pollock, “The Flame”, 1934/36.
32- J. Pollock, “The Moon-woman Cuts the Circle”, 1943. 33- Georgia O”Keefe, “Blue I”, 1917.
34- Emil Bisttram, “Pulsation”, 1918. 35- Hilma Klint, “Portfolio nº 5”, 1920. 36- G. O”Keefe, “Series 1 nº 2”, 1919.
37- M. Rothko, sem-título, 1955. 38- Gerhard Richter, “Wand”, 1994.
39- M. Rothko, “Black, Maroon and White”, 1958.
40- Edwards Curtis, “Hollow Horn Bear”, in The N.A.Indian, Taschen, 1997. 41- E. Curtis, “Little Sioux”, idem 1997.
42- E. Curtis, “Tsawatenok Girl”, idem 1997. 43- Picasso, “Mãe e Criança”.
44- Van Gogh, “Dois Ciprestes”, 1889.
45- Van Gogh, “Estrada com Cipreste”, 1890. 46- Van Gogh, “Auto-retrato”, 1890.
47- Van Gogh, “Auto-retrato”, 1887.
48- Van Gogh, “Camponesa Varrendo”, 1885. 49- Van Gogh, “Arlesiana – Mme. Giroux”, 1890.
50- Van Gogh, “Campo de Trigo com Voo de Corvo”, 1890. 51- R. Long, “Bushed Path, A line in Nepal”, 1983.
52- R. Long, “Line of Stones, Turin”, 1984.
53- Mikhail Matiushin, “Painterly Musical Construction”, 1918. 54- R. Long, “ A Line in Japan – Moun Fuji”, 1979.
55- R. Long, “Reflections on Little Pigeon River”, Tenessee, 1979. 56- “Bodhidharma”, after jakuchu, Japão, sec.XVIII.
57- W. Morgner, “Friendly Aparition”, 1911/12. 58- Klee, “Mountain Village – Autumnal”, 1934. 59- Klee, “Child and Aunt”, 1937.
60- Gino Severini, “Expansion of Light”, 1912. 61- J. Pollock, “Lavender Mist Number 1”, 1950. 62- Turner, “Shade and Darkness”, 1843.
63- Turner, “Crossing the Brook”, 1815. 64- Turner, “Light and Colour”, 1843.
65- Turner, “A Harbour with a Town and Fortress”, 1835/40.
66- Turner, “A Landscape with a River and Bay in Distance”, 1835. 67- Turner, “Norham Castle – Sunrise”, 1835.
68- G. Richter, “Abstraktes Bild”, 1995.
69- Howard Hodgkin, “After Corot”, 1979/82. 70- José Maria Yturralde, “Interludio”, 1997. 71- H. Hodgkin, “After Degas”, 1993.
72- Moacir Amaral, “Caminho de Santiago”, 2004. 73- H. Hodgkin, “House near Venice”, 1984/88. 74- M. Rothko, “nº 18”, 1952.