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FUMANTES E FUMANTES DURANTE O PERÍODO
GESTACIONAL
Oscar Zomer Filho
0sva1do João Pereira F11ho
Foram anaiisadas 300 (trezentas)
gestantes na maternidade Carmeia
Dutra, e seus respectivos recëm-nascidos, atravës de um
protocoio, verificando-se os dados por meio de anãiise e
exame direto de cada gestante e recem-nato. Cento e quatro
gestantes eram fumantes e foram ciassificadas em dois gru
pos: fumantes ieves (10 (dez) cigarros por dia) e fumantes
pesadas (mais de 10 (dez) cigarros por dia), e neias procu
rou-se evidenciar os efeitos maiëficos do fumo sobre o peso
dos seus rebentos. Os resultados obtidos demostraram que as
maes que fumaram durante a gestaçao tiveram recem-natos com
defict ponderai.
A diferenca encontrada entre a
mëdia de peso das mães que não fumaram e mães fumantes ie
ves foi de 250 gramas, e para mães não fumantes e fumantes'
pesadas foi de 484 gramas, respectivamente favorãvei as que
não fumaram durante a gestação.
Quanto aos maridos fumantes, não
estabeieceu-se quaiquer influencia sobre o ganho de peso
do feto. Estatisticamente houve diferenças bastante signifi
z ~ ~
cativa quanto ao peso dos recem-natos de maes nao fumantes
O hãbito de fumar durante a qra
videz ë ainda encontrado com
grande freqüência, apesar da comprovada ação nociva do fumo
sobre o concepto: (1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13,
14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 24).
Desde que Simpson em 1957 provou
os efeitos adversos do hãbito de
fumar durante a gestação sobre o crescimento fetai, juigado
peio seu peso de nascimento, muitos outras hipoteses vie
ram confirmar ou discordar disto (1) (2).
A grande maioria, porëm, confir
ma a ação nociva do fumo sobre 0
concepto, quanto ao seu peso. Todavia a maneira pe1a quai
isto ë promovido permite vãrias hipõteses.
A primeira ë que o tabaco induzi
ria a perda do apetite na mãe ,
fazendo-a comer menos e consequentemente ganharia menos pe
so, resuitando em bebes mais ieves (15).
Uma outra hipõtese seria a de
que o fumo atinge o feto devido a hipoxia intra-uterina(1).
tai hipoxia poderia ser decorrente de um ou vãrios fatores
z
associados com o habito de fumar; tais como: os niveis au
mentados de monõxido de carbono e diõxido de carbono no san
gue, redução do fiuxo sangüineo de inibição das enzimas res
piratõrias (1).
A hipõtese dos efeitos tõxicos -
da ação combinada do monõxido de
carbono, da nicotina e das hidrocarbonetas aromaticas foram
O monoxido de carbono aumenta a
taxa de carboxihemoglobina, o
que ocasiona queda da tensão do oxigênio fetal, principal
,
mente no cerebro e medula adrenal.
Atuando no sistema nervoso cen
tral e sistema nervoso autonomo,
principalmente a nivel dos ganglios, a nicotina, provoca
liberação de neuromediadores adrenërgicos que levam a alte
rações codiovasculares, ou seja, ocasiona vasoçonstricção -
com consequente hipertensão, hipoxia, hipercapnia e acidose
(por diminuição do fluxo sangüineo).
Os hidrocarbonetos aromaticos po
liciclicos, atingem a placenta e
o feto, induzindo enzimas que os hidroxilam. Sua ação sobre
- ,. -
as celulas trofoblasticas ocasionam disturbios nos siste
mas de transporte e no balanço nutricional para o desenvol
vimento fetal normal.
Entretanto uma hipõtese revita
lizada, e que, o tiocianato, pro
vindo da conversão do Ãcido Cionidrico na circulação agi
ria como um inibidor competitivo da acumulação do iodo na
glândula tireõide do feto, fazendo uma diminuição da fabri
cação dos homõnios tireoidianos e diminuiria sua ação trõfi
ca sobre os õrgãos fetais (3, 7, 22 e 23).
_
Outros fatores nao podem ser eš
cluidos, quanto a sua influencia
sobre o nivel ponderal dos recëm-natos. Entre eles coloca-
se, fatores constitucionais materno (peso, inicio precoce -
ou entidades patolõgicas), fatores sõcio econômicos e am
v
Considerando a principai variã -
vei presente em todos os reiatos
seja, o peso de nascimento, nos propu
semos reavaiiã-io num estudo prospectivo, reaiizado em nos
sa maternidade escoia na cidade de Fiorianõpoiis.
Neste trabaiho entrevistadas 300
(trezentas) gestantes e anaiisa
dos seus respectivos recem-natos internados na Maternidade'
Carmeia Dutra, durante os meses de agosto, setembro e outu
bro de 1982.
Visando tornar a amostra mais
homogenea, todos os pacientes -
eram de enfermarias, e foram exciuidas as que apresentavam'
._
quaiquer entidade pataiogica correiatada de efeito cientifi
co nocivo sobre o concepto.
f
Os recem-nascidos anaiisados, fo
ram a termo, segundo o metodo de
avaiiacão quantitativa de Capurro.
A idade das maes compreendia en
tre 21 a 30 anos e foram exciuí
das gravidez gemeiar.
O protocoio do trabaiho, questio
`
nava junto as gestantes sobre os seguintes itens:
19) - idade;
29) - histõria morbida progressa
39) - se e fumante, se afirmativo, o numero de
cigarros fumados por dia durante a gravi
dez, e quantos meses fumou na gravidez;
49) - se o marido fumou durante a gestação da es
posa, e se afirmativo o numero de cigarros
por dia.
Nos recëm-nascidos foram anaiisa
4
grau de maturação peio mëtodo quantitativo de capurro.
As gestantes foram reunidas em um
grupo, que reiacionava o grau de tabagismo e o peso de seus
recem-nascidos.
Foram também agrupadas em uma
amostra, que anaiisava gestante nao fumantes que tiveram re
cëm-natos de baixo peso e o grau de tabagismo de seus respec
tivos conjuges. Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo ê'!Q§IEê - Iêëšëê ê
Nao fumantes e recem-nascidos que nao tiveram
baixo peso, ou seja tiveram peso ;>3000 gramas.
Nao fumantes e recem-nascidos com baixo
peso
<<3000 gramas.
Fumantes menos de 10 cigarros por dia e recëm-
nascidos que não tiveram baixo peso <13000 gra
mas.
Fumantes menos de 10 cigarros por dia e recëm-
nascidos com baixo peso: <í3000gramas.
Fumantes iguai ou mais de 10 cigarros por dia
e recem-nascidos que nao tiveram baixo peso
<§3000 gramas.
Fumantes iguai ou mais que 10 cigarros por dia
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Grupo I - Marídos nao fumantes
Grupo II - Maridos fumantes
Iêëšëê E
GRUPOS N0 CASOS PoNDERAoA(gr) MÉDIA AMPLITUDE
I II III IV V VI 171 3.509 3.000 - 4.670 25 2.658 1.720 - 2.970 41 3.435 3.050 - 4.010 23 2.645 2.110 - 2.920 18 3.488 3.000 - 4.300 22 2.449 1.025 - 2.950
TABELA C: Representação dos diferentes grupos de gestantes
quanto ao grau de tabagismo, a mëdía e amp1itude
Ana1isando as tabe1as abaixo og
servamos a descriminaçao das gestantes conforme as Tabeias
"A" e "B", citadas anteriormente.
TABELA "A" GRUPO N9 PACIENTES % I 171 57,00 II 25 8,33 III 41 13,66 IV 23 7,66 V 18 6,00 VI 22 7,33 T 0 T A-L 300 100,00
TABELA "A“: Descriminação dos diferentes grupos -
quanto ao grau tabagismo e a percenta
gem dentro da amostra tota1.
TABELA "B"
GRUPO N9 PACIENTES %
I 10 40,00
II 15 60,00
TABELA "B": ReIacão do grau de tabagismo do conju-
ge, cuja esposa não fumou durante a
gravidez e tiveram recem-natos de bai
xo peso.
Como observamos na Tabeia "A", a
maior parte das gestantes enquadradas em nossa amostra, não
fumaram e seus respectivos recëm-natos tiveram peso acima de
3000 gramas, perfazendo uma mëdia de 3.500 gramas, com uma
ampIitude de 3000 gramas e 4.670 gramas.
Em contra partida, o nümero de
pacientes que não fumavam e tiveram recëm-natos de baixo pe
so, foi reduzido, em reiacão ao totai gerai e ao totaI de pa
cientes não fumantes. A mëdia de peso de seus recem-natos -
foi de 2.658 gramas, com uma ampiitude de 1.720 gramas a
2.970 gramas.
0 indice de pacientes fumantes dg
rante a gestacao foi em torno de 35% dos casos agrupados no
trabaiho.
Das pacientes que fumavam menos
de 10 (dez) cigarros por dia na gestação, o nümero de recëm-
natos que tiveram peso acima de 3.000 gramas foi praticamen-
te o dobro em reiacão aos que tiveram recem-natos de baixo
peso ( 3.000 gramas), perfazendo uma mëdia de 3.435 gramas
com uma ampiitude de 3.050 gramas a 4.010 gramas para o gru
po III e uma media de 2.645 gramas, com ampiitude de 2.110 -
gramas a 2.920 gramas para o Grupo IV.
Ao anaiisarmos, as que fumavam
mais de 10 (dez) cigarros por dia durante seu periodo ges
tacionaI, observamos que prevaieceu os recem-natos de baixo
peso, numa porcentagem de 7,33 para 6,0% dos que tiveram '
.-
Tivemos uma media de peso dos re
cëm-natos de 3.488 gramas, com uma ampiitude de 3.000 gramas
a 4.300 gramas para o grupo V e uma mêdia de peso dos recëm-
natos de 2.449 gramas, com ampiitude de 1.025 gramas a
2.950 gramas para o grupo VI.
Considerando a porcentagem de
recëm-natos com peso inferior a 3000 gramas do totai de mães
não fumantes durante a gestação, notamos que aicancou 12,7%,
ja nas fumantes ieves (ate 10 cigarros ao dia) a porcentagem
aicançou aproximadamente 36% do totai de 64 casos.
E esta correiacão, obteve um indi
ce percentuai de 55% nos tabagistas demais de 10 cigarros ao
dia, cujo totai foi de 40 (quarenta) casos (figura 2).
Com relação a Tabeia "B", observa
mos que das 25 (vinte e cinco) mães não tabagistas e que
tiveram criancas com peso abaixo de 300 gramas, 60% deias
tinham maridos que fumavam, enquanto 40% deias não tinham -
seus respectivos conjuges tabagistas.
A mëdia de peso dos recëm- natos
destas gestantes, cujos maridos fumavam foi em torno de
2601 gramas, com uma ampiitude de 1.720 gramas a 2.970 gra
mas e a mëdia daqueias cujos respectivos cônjuges não fuma-
vam foi de 2.704 gramas com uma ampiitude de 2.210 gramas a
2.970 gramas.
Em relação ao sexo, em nossa amos
tra tivemos uma porcentagem de 48,66% do sexo mascuiino e
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Figura 2 - Representação dos grupos constituidos de mães não
fumantes, fumantes de atë 10 cigarros por dia, fu
mantes de 10 ou mais cigarros por dia, como tam
bëm a percentagem de recëm-natos que pesaram me
nos, iguai ou acima de 3.000 gramas, e suas pro
Figura 3
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¿â.1i:- na .¬:; "- na _ š 'ga || I _: ._ _ IIII ... @f.'¿¬;:fizÍ¢é gl- . zs`..;e'«;.šMostra a mëdia pondera1 de recëm-natos com peso
inferior a 3.000 gramas, cujas maes nao fumaram
durante a gestação, procurando-se estabe1ecer -
corre1ação entre maridos fumantes e não fuman
tes. - 71;. . srt _.\n‹._f f..¿.¿¿..r _,“_ :*v__+§, W* 59 __ :::: :'É:`¡ÍÍf ÊÍÍÍ 21:! '1ÊͧÍ':¬':;ÍÍÍ'í.. *;:::“::.:. _‹-~ *°':"“-'f' 1-- Ê- -:f ¬.-V-.Í ' _;-Í-Çíílliii _;'_$.;;^' .if *'[; -. ..âH .›4. ;..¡«.,....;.. , .. , 1. ¡...,L.-.§jfjf .__¿'5,__ i 4: _ l I
H-Este estudo mostrou, rea1mente que
as gestantes estão aderindo signi
ficativamente ao tabagismo, tendo em vista que 35% da nossa
amostra eram fumantes, estando de acordo com pesquisas Norte
-Americanas que estiveram em 35% (1) (2), e Noroegueses que
co1ocam 45% para as mu1heres abaixo de 25 anos e 39% para mu
1heres acima de 25 anos (7).
Considerando os padrões ponderais
de gestantes não fumantes e das fumantes ieves (1 a 10 cigar
ros por dia), nota-se uma desigua1dade evidente, negativamen
te para ãs üitimas (p <í0,001). Esta diferenca foi maior para
aqueias que fumavam mais de 10 cigarros por dia (p <í0,001) ,
4
o que e comprovado por estudos Americanos (16) e Ing1eses (4L
Observamos em nosso estudo um dê
ficit pondera1, reiativo ao recëm-nato de mães fumantes 15
ves, em torno de 250 gramas, o que concorda com os traba1hos'
de D' Souza (4) e Rantaka11io e Co1s (15), respectivamente -
221 gramas e 200 gramas.
Todavia os recëm-natos de mães que
fumavam mais de 10 cigarros por dia, tiveram uma queda maior
de peso, ou seja, 484 gramas, que diferem um pouco dos indi
ces apresentados por Bos1ey (2), D' Souza (4) e Souza Vieira
e Co1s (18), respectivamente, 282 gramas, 251 gramas, 289
gramas, e coincide praticamente com o indice de Abe1 (1) que
mostrou uma variacao em torno de 430 gramas.
Como bem mostra a figura 2, a inci
dência de criancas de menos de 3.000 gramas foi nitidamente '
aumentando desde ãs mães não fumantes e aque1as fumantes 15
ves e a1tas; ievando a crer que o fumo pode ter exercido al
gum efeito ma1ëfico sobre o feto, em reiação ao seu ganho pon
A expiicacão mais aceita peia maio
ria dos autores, referente ao efeito deietërio do fumo sobre
o estado ponderai do recem-nato foi resumido por Abei (1) em
1980.
Segundo eie, varios fatores con
tribuem para causar a hipoxia intra-uterina.
O monõxido de carbono atuaria na
z ~ z z
apneia fetai, que faria sua acao ate 90 minutos apos o ato de
fumar. Assim Manning em 1975 (10) mostrou que os movimentos -
,_ 4 .-
de respiracao fetai caiu ate 50%, apos fumar dois cigarros -
por cinco (5) minutos.
Outro fator e que o monoxido de
carbono formaria no sangue carboxihenogiobina cuja afinidade'
peio oxigenio reduziria em 12% a capacidade deste gas ser car
regado peia corrente sangüinea. Isto faz com que o nivei da
carboxihenogiobina seja cinco vezes maior nestas criancas, ao
nascerem com uma acidose metobõiica, proiongando-se atë 12 ho
ø
ras apos (24).
O nivei da carboxihemogiobina no
sangue, diminuindo a capacidade de correacao de oxigenio, ie
varia a um comportamento parecido com aqueias muiheres que vi
vem em altas aititudes, cujo estado de hipoxia reiativo 13
vam-nas a terem bebês de menor peso e uma hipertrofia com
pensatõria piacentãria (13).
_
Este baixo aporte de o×igenio,esti
muia a eritropoese materna, com consequente aumento do hemotõ
crito, vindo a diminuir o volume piamãtico do recëm-nato, que
Uma outra substância de importân-
cia, seria a nicotina, que teria
uma ação sobre a diminuição dos movimentos respiratõrios fe
tais maior que a prõpria carboxihemogiobina, embora por meca
nismo desconhecido (10).
Esta mesma substãncia agiria na
supra renai, fazendo-a iiberar
catecoiaminas que provocaria vaso constricção uterina, e dl
minuição da perfusão dos espaços inter-viiosos (8 e 19).
Quanto ao fato de os maridos ta
bagistas terem uma contribuição -
para o dëficit ponderai do recëm-nato, pela nossa amostra ¬
não foi possivei tirarmos conciusões mais objetivas, como
De acordo com o estudo por nõs
eiaborado podemos aceitar, que
reaimente houve correiacão evidente entre o tabagismo duran
te a gravidez e o peso do recëm-nato, ocorrendo déficit pon
derai nestes.
Este dëficit do recëm-nato estã
diretamente reiacionado com o
grau de tabagismo da mãe durante a gravidez.
Por outro iado, a contribuição -
do marido tabagista neste aspec
SUMMARY
Three-hundred pregnant women, as
weii as their newborns were anaiized by checking medicai -
records. One-humdred four of the mothers were smokers and
were separate in two groups : Light smokers (ti11 ten ciga
rettes a day) and heavy smokers (more than ten cigarettes a
day). An attenpt wos made to identify any harmfifl infiuence -
of smoking on the weight of the newborn.
The smokers-mothers 'newborns de
mostrated a deficit of their birth-weight.
The differences between the non
smokers-mothers and iight smokers pregnant were 250 gr; And
non-smokers mothers and heavy smokers pregnant were 484 gr
in favor of non-smokers pregnant.
when the smohers-husband were con
sidered, non evidence by infiuencing the birth-weight was
demonstrated.
In the statistic evaiuation there
was a high significant difference (p<10,001) reiated to the
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?__Q
TCC
UFSC PE 0054 Ex.l N-Chflm TCC UFSC PE 0054Autor: Zomer Filho, Oscar
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Título: Correlação entre 0 peso de nasci
Ex.l UFSC BSCCSM