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CÂNCER NO COLO DO ÚTERO: O PAPEL DO BIOMÉDICO NA PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO

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Graduadas no curso de Biomedicina pela a Faculdade São Paulo, e-mail: Gabriele, gaaby-m1@hotmail.com, Hellen, hellen.bio12@gmail.com, Jocielly joicy_nbo@hotmail.com, Luciene, luciene_littig@hotmail.com, Thays, thaysferreirabio@gmail.com.

Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909.

CÂNCER NO COLO DO ÚTERO: O PAPEL DO BIOMÉDICO NA PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO

GOMES, Gabriele Marcelino SANTOS, Hellen Caroline Almeida PEREIRA, Jocielly de Souza

SILVA, Luciene de Almeida SILVA, Thais Ferreira

RESUMO

O papilomavírus humano (HPV) é considerado um problema de saúde pública no Brasil, diante do reconhecimento de sua associação com o câncer de colo de útero. Com a grande quantidade de mortes atribuídas ao câncer do colo útero em todo o mundo presume-se que muitas mulheres continuam sem realizar a prevenção de forma adequada. A vacinação aliada a medidas de rastreamento possibilita a prevenção de forma efetiva, pois essa doença representa a segunda maior causa de morte por neoplasias entre as mulheres no Brasil. Diante do exposto e considerando a relevância do assunto, este estudo objetiva descrever os aspectos relativos ao papel do Biomédico no diagnóstico, prevenção e tratamento do HPV.

Palavras-Chaves:Papiloma vírus Humano, Câncer, Colo uterino.

ABSTRACT

The Human papillomavirus (HPV) is considered a public health problem in Brazil, before the recognition of their association with cancer of the cervix. With the number of deaths attributed to cancer of the cervix in the world it is assumed that many women still do not realize the prevention properly. The combined vaccination to screening measures enables prevention effectively, because this disease is the second leading cause of death from cancer among women in Brazil. Given the above and considering the relevance of the subject, this study aims to describe aspects related to the diagnosis, prevention and treatment of HPV.

Keywords: Human Papilloma vírus, Câncer, Uterine cervix.

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Graduadas no curso de Biomedicina pela a Faculdade São Paulo, e-mail: Gabriele, gaaby-m1@hotmail.com, Hellen, hellen.bio12@gmail.com, Jocielly joicy_nbo@hotmail.com, Luciene, luciene_littig@hotmail.com, Thays, thaysferreirabio@gmail.com.

Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909.

1. INTRODUÇÃO

O HPV (papiloma vírus humano), nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, é um vírus que infecta exclusivamente os seres humanos e atacam as células do epitélio da pele e mucosa. A ação do vírus sobre as células da pele favorece a formação de tumores, a maioria deles pequenos e benignos, tais como as verrugas comuns de pele ou as verrugas genitais. Porém, quando a área infectada é a mucosa do colo do útero, da vagina, do pênis ou do ânus, o vírus pode induzir a formação de tumores malignos, gerando, por exemplo, o câncer do colo do útero, a maioria deles pequenos e benignos, tais como as verrugas comuns de pele ou as verrugas genitais. (LETO, JÚNIOR, PORRO e TOMIMORI, 2011)

O papiloma vírus humano (HPV) é considerado um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil.Diante do reconhecimento de sua associação com o câncer de colo de útero estudos epidemiológicos e moleculares têm demonstrado que a infecção com algum tipo de papiloma vírus humano seja o fator de risco mais importante para o desenvolvimento da neoplasia intra-epitelial cervical câncer (LETO, JÚNIOR, PORRO e TOMIMORI, 2011).

Com a grande quantidade de mortes atribuídas ao câncer do colo útero no mundo existe a possibilidade de muitas mulheres não realizarem a prevenção de forma adequada (VALENTE, ANDRADE, SOARES e SILVA; 2009).

Portanto o trabalho tem como objetivo orientar as mulheres sobre a importância da realização do exame citopatologico que é o exame capaz de prever de forma efetiva essa doença que representa a segunda maior causa de morte entre as mulheres no Brasil.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O projeto trata-se de uma pesquisa descritiva em busca de estudos que apresentam as características, propriedades ou relações existentes quanto o tema abrangido.

Com bases bibliográficas e em busca da problematização de um projeto de pesquisa utilizamos as referências publicadas em livros, artigos, sites, revistas, entre outros para que o conteúdo pudesse ser analisado e discutido acerca das contribuições culturais e cientificas do diagnóstico e prevenção do câncer no colo do útero.

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3. DISCUSSÃO

3.1.Definição do câncer no colo do uterino

O câncer de colo uterino (CCU) é um tumor que acomete a porção inferior do útero, chamada colo ou cérvix sendo este câncer altamente prevalente na população feminina. Ele é um tipo de tumor que apresenta uma história longa desde suas lesões iniciais até atingir o câncer, com cerca de 10 a 20 anos (NAGAKAWA, SCHIRMER, BARBIERI; 2010).

Se diagnosticado precocemente, principalmente nas lesões iniciais ou pré-cancerosas, pode ser curado em 100% dos casos. Já nas fases mais avançadas, onde o tumor cresceu para regiões além do colo do útero, o prognóstico se torna reservado, com risco de sofrimento acentuado por dores, hemorragias, comprometimento renal e até a morte (NAGAKAWA, SCHIRMER, BARBIERI; 2010).

O agente etiológico dessa doença é o papiloma vírus humano (HPV). A mulher adquire este vírus no início da vida sexual, muitas vezes na adolescência, e em decorrência de fatores imunológicos da mulher e à própria agressividade do agente, a infecção se torna persistente, ocasionando lesões pré-cancerosas no colo uterino. Se a condição imunológica for ruim e o tipo do HPV agressivo, ou o tratamento recomendado não for aplicado, estas lesões podem progredir para o câncer. O tipo histológico mais comum do CCU é o carcinoma de células escamosas, representando cerca de 85% a 90% dos casos, seguido pelo tipo adenocarcinoma (AYRES e SILVA; 2010).

O adenocarcinoma é um tumor maligno, derivado de células glandulares epiteliais secretoras, que pode afetar quase todos os órgãos do corpo. Estas células podem também originar um tumor benigno, o adenoma, o qual guarda a potencialidade de transformar-se em adenocarcinoma. Em geral, o adenocarcinoma é um tipo de câncer bastante agressivo e de difícil remoção cirúrgica e têm, por isso, um prognóstico desfavorável. O adenoma, embora benigno, pode causar sérios problemas ao funcionamento orgânico em virtude de compressões ou destruição de órgãos, como exemplo o adenocarcinoma de colo de útero, ele pode não dar sintomas, mas quando eles começam a aparecer, costumam ser um sangramento vaginal intermitente; secreção vaginal de odor fétido; dor abdominal e, nos casos mais avançados, distúrbios urinários e/ou intestinais (AYRES e SILVA; 2010).

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Como podemos observar a elevada incidência de câncer no mundo faz desta doença um importante problema de saúde pública. Os diversos tipos de câncer são hoje responsáveis pela morte de mais de sete milhões de pessoas por ano. Isto representa aproximadamente 13%

de todas as mortes ou algo em torno de 20 mil mortes por dia (DIAS; 2014).

Acredita-se que de todos os casos novos de câncer anuais, a maioria ocorra em países em desenvolvimento e pelo menos um terço deles poderia ser prevenido. O CCU é o segundo mais incidente e a segunda causa de óbito por câncer das mulheres de muitos países em desenvolvimento. No entanto, nas regiões mais pobres, este câncer é o mais incidente e responsável pela maior parte das mortes por câncer entre as mulheres (DIAS; 2014).

3.2 Diagnóstico e Prevenção

O CCU, também chamado de câncer cervical, é passível de prevenção e controle por meio da triagem e do tratamento precoce, mas pode ter sua taxa de mortalidade aumentada em 10% nos próximos dez anos, caso essas ações não sejam realizadas. O rastreamento da população feminina utilizando do exame de Papanicolaou, também chamado de colpocitologia oncótica, pode reduzir em 80% o índice de mortalidade por CCU.

(BORSATTO, VIDAL e ROCHA; 2011).

A colpocitologia oncótica ou Papanicolaou é um método manual realizado por profissionais capacitados que permite a identificação de células sugestivas de pré-invasões até lesões malignas, através de coloração multicrômica de lâminas contendo células cervicais esfoliadas. O exame é realizado oportunamente nas consultas de planejamento familiar, pré- natal, ginecológica entre outras. (BORSATTO, VIDAL e ROCHA; 2011).

Geralmente, é realizado nas mesmas mulheres que frequentam os serviços de saúde, o que não diminui significativamente a incidência do CCU, apesar deste tipo de câncer ser uma das poucas afeções malignas com história natural conhecida, ele dispõe de uma política internacional para detecção precoce e erradicação. (SANTOS, MAIORAL, HAAS, 2011)

O Preventivo do Câncer do Colo Uterino (PCCU), ou exame de Papanicolaou, consiste na preparação de um esfregaço para cada mulher, confeccionado com células colhidas da parede e fundo de saco vaginal, região ectocervical e região endocervical. Os esfregaços citológicos foram colhidos com espátula de Ayre e escova endocervical, estendidos em

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lâminas de vidro, fixados em álcool e corados pela coloração de Papanicolaou. O material é colocado em uma lâmina de vidro para ser examinado e posteriormente em um microscópio.

Todas as mulheres que têm ou já tiveram atividade sexual, principalmente aquelas com idade de 25 a 59 anos devem fazer o exame preventivo. As mulheres grávidas também podem fazer o preventivo (SANTOS, MAIORAL, HAAS, 2011).

Os cuidados para a realização do exame preventivo são: não ter relação sexual, nem mesmo com camisinha dois dias antes do exame, não usar duchas ou medicamentos vaginais nos dois dias anteriores ao exame e não estar menstruada. Em caso de sangramento fora do período menstrual, a mulher deve procurar o serviço de ginecologia. O exame é simples e rápido, pode no máximo, provocar um pequeno incômodo, no entanto, esse desconforto diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for feito com delicadeza e boa técnica (SANTOS, MAIORAL, HAAS, 2011).

A mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame, na data marcada para saber do resultado e receber instruções. O médico deverá analisar os resultados encaminhar a mulher para a realização de outro exame mais detalhado e caso seja necessário, será feito um tratamento. (VALENTE, ANDRADE, SOARES e SILVA; 2009)

O exame poderá apresentar os seguintes resultados:

• negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, deverá ser feita nova coleta em um ano. Caso o resultado tenha sido negativo no último ano, repetir o exame em três anos.

• alteração, neoplasia intra-epitelial cervical (NIC1): repetir o exame em seis meses;

• outras alterações (NIC 2 e NIC 3): o médico decidirá a melhor conduta. Outros exames poderão ser necessários como a colposcopia, por exemplo;

• infecção pelo HPV: repetir o exame em seis meses;

• amostra insatisfatória: Repetir o exame o quanto antes, o material da coleta não foi adequado para a análise. (VALENTE, ANDRADE, SOARES e SILVA; 2009)

Além dos exames para diagnóstico e prevenção do CCU, recentemente foi aprovada a comercialização no Brasil de duas vacinas usadas na prevenção das infecções pelo HPV a Gardasil e Cervarix. Elas protegem o indivíduo contra quatro subtipos do vírus: o 6 e o 11 presentes em 90% dos casos de verrugas genitais e o 16 e 18 de alto risco para o CCU, presentes em 90% dos casos. Estão indicadas sua administração em homens e mulheres entre

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9 e 25 anos. É importante enfatizar que as vacinas não protegem contra todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas. (NADAL e NADAL; 2008)

No Brasil, a campanha de vacinação contra o HPV é gratuita, fornecida pelo Sistema Único de Saúde – SUS, desde 2014. A duração da imunidade após a vacinação ainda não está bem definida, alguns estudos só confirmaram proteção por cinco anos. Após a terceira dose, os títulos de anticorpos caem por dois anos até atingir um platô, apesar de a quantidade de anticorpos produzidos por estímulo vacinal serem maiores do que por infecção natural, faz-se necessário ressaltar que a vacina profilática não confere proteção contra todos os tipos carcinogênicos de HPV, portanto, não deve substituir outras formas de proteção, como a utilização de preservativos e a realização do exame citológico vaginal (ZARDO, FARAH e MENDES, 2014).

Uma vez diagnosticado o CCU, o tratamento deverá ser individualizado e orientado por um médico especialista. As principais opções terapêuticas são as cirurgias, quimioterapias, radioterapias e a braquiterapias, utilizadas isoladamente ou em associação. O tipo de tratamento dependerá do tamanho do tumor, sua extensão para estruturas locais e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos (ZARDO, FARAH e MENDES, 2014).

3.3 Especializações do Biomédico em Citologia Oncótica

A Biomedicina, em algumas instituições, fornece habilitação para biomédico citologista, profissional esse que pode realizar a coleta cérvico vaginal, coloração e leitura da lâmina e a interpretação da mesma, dando para o médico um caminho para o encontro do diagnóstico. (ZAPARTE E COSER; 2011)

Segundo a Resolução Conselho Federal de Biomedicina (CFBm) nº 78, de 29 de abril de 2002,a Citopatologia é a área de atuação da patologia que estuda as doenças a partir da observação ao microscópio de células obtidas por esfregaços, aspirações, raspados, centrifugação de líquidos e outros métodos. Sendo assim, exigem-se conhecimentos em áreas afins como patologia, iconologia, hematologia, fisiologia, bioquímica, biologia molecular, farmacologia, microbiologia entre outras. (ZAPARTE E COSER; 2011)

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Este procedimento laboratorial pode detectar alterações da morfologia celular para o diagnóstico ou prevenção de doenças a partir do estudo ao microscópio de esfregaços celulares, líquidos corpóreos ou de amostras colhidas por escovados, raspados, imprints ou punções aspirativas. É um método rápido, de baixo custo operacional e, se realizado com técnicas adequadas e por profissional devidamente treinado, é de grande confiabilidade.

(ZAPARTE E COSER; 2011)

A citologia cérvico vaginal foi introduzida por George Papanicolau e Aureli Babes no ano de 1928. A partir de 1943, com os trabalhos de Papanicolau e Traut, o método consagrou- se como o mais bem-sucedido para prevenção e diagnóstico precoce do CCU. (ZARDO, FARAH e MENDES, 2014)

Compete ao biomédico realizar, com exceções, avaliação citológica do material esfoliativo; realizar coleta de material cervico vaginal e leitura da respectiva lâmina, exceto a coleta de material através da técnica de Punção Biópsia Aspirativa por Agulha Fina (PAAF);

realizar a leitura de citologia de raspados e aspirados de lesões e cavidades corpóreas, através da metodologia de Papanicolaou, atuar no setor de imunohistoquímica e imunocitoquímica, referente ao diagnóstico citológico, assumir responsabilidade técnica, firmando os respectivos laudos, emitir laudos dos exames citopatológicos cervico vaginal ou microflora.

(RODRIGUES, BARBOSA e MATOS; 2013)

Biomédicos comprometidos com essa causa têm a oportunidade de auxiliar a comunidade não só por trás de um microscópio, mas também com divulgações sobre o exame e a patologia, pesquisas estatísticas para demonstrar os índices de prevalência e incidência em determinadas populações, orientações para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis que se associam ao vírus mais prevalente nos casos de câncer uterino que é o HPV (Papiloma Vírus Humano) e campanhas para o incentivo da realização do exame.

(RODRIGUES, BARBOSA e MATOS; 2013) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir que a o Câncer de colo uterino é um problema de saúde pública mundial, especialmente nos países em desenvolvimento onde os programas de prevenção desta patologia têm menor abrangência. O exame preventivo do câncer do colo do útero é a

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principal estratégia para detectar lesões pré-cancerígenas e fazer o diagnóstico precoce da doença.O preventivo juntamente com a vacina contra o HPV reduz significativamente os casos de CCU, mas para isso se concretizar, há necessidade de as propostas de programas de vacinação ser ainda mais esclarecedoras, trazendo a mensagem educativa de forma objetiva, tanto para o público leigo quanto para os profissionais da saúde, com finalidade de promover a adesão da vacina contra o HPV pela sociedade como forma de prevenção.

Faz-se de extrema importância frisar que a vacina contra HPV não supre a realização do exame de prevenção de CCUe a utilização da vacina não serve como tratamento das doenças relacionadas ao HPV, como as verrugas genitais ou o CCU, sendo assim, a vacina é recomendada somente para prevenir o contágio pelo HPV dos tipos 6, 11, 16 e 18 e consequentemente, as doenças relacionadas a eles.

Como se observou, com base nos estudos de eficácia e segurança o acesso dessa vacina no Brasil se dá por meio do Sistema Único de Saúde, mas ainda não existem estudos de prevalência dos tipos virais que acometem a população brasileira.

Em suma, os conhecimentos do profissional biomédico na conscientização da população em geral, através da promoção de ações sociais e campanhas, orientando as mulheres sobre a importância de realizar a cada ano o preventivo, para que essa doença seja detectada logo no princípio, o que reduzirá os casos de mortes em todo o mundo.

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humano (HPV) em mulheres quilombolas de um município brasileiro: aceitabilidade da vacina. Revista Caderno de pesquisa, v. 21, n. especial, p. 01-11, Jul. 2014.

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8. Manual do Biomédico: Disponível em

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