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Levar Cristo ao coração do mundo; Trazer o mundo ao Coração de Cristo (Padre Dehon).

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Academic year: 2022

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“Levar Cristo ao coração do mundo;

Trazer o mundo ao Coração de Cristo”

(Padre Dehon).

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03. PARA COMEÇAR: SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA

“Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 419)

Equipe de Espaços e Laços.

--- Desde 1971, à luz do Concílio Vaticano II, a Igreja do Brasil promove o Mês da Bíblia. Estamos, pois, na 48ª edição dessa feliz iniciativa de bênção evangelizadora para as famílias e a catequese, os círculos bíblicos e os grupos de reflexão, a reflexão pessoal e as mais diversas comunidades católicas.

O tema do Mês da Bíblia 2019 é “Para que n’Ele nossos povos tenham vida – Primeira Carta de João”. Equivale ao Amor em defesa da Vida. É o quarto e último ano do ciclo

“Para que n’Ele nossos povos tenham vida” que se estende de 2016 a 2019.

O lema do atual Mês da Bíblia é “Nós amamos

porque Deus

primeiro nos amou”

(1Jo 4,19).

“Deus é amor” (1Jo 4,8.16) é uma das mais ousadas e felizes afirmações acerca de Deus, de que a pessoa humana é capaz. Aliás, o amor é uma das chaves privilegiadas da Primeira Carta de João. O lema recorda que o amor provém de Deus e deve chegar a todas as criaturas, uma vez que elas todas tem sua origem no amor de Deus. O amor é a confiante, transformadora e constante proposta divina que só se torna eficaz mediante a resposta humana.

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04. APOSTOLADO DA ORAÇÃO, SETEMBRO/2019 Rede Mundial de Oração do Papa

Site oficial: https://redemundialdeoracaodopapa.pt/ .

--- Intenção Universal

A proteção dos oceanos: Para que os políticos, os cientistas e os economistas trabalhem juntos pela proteção dos mares e dos oceanos.

Reflexão: Cuidar da nossa Casa

O mês de setembro inicia com a Jornada Mundial de Oração pelo cuidado da Criação, instituída pelo Papa Francisco. A celebração deste dia é uma chamada de atenção a todos pela necessidade urgente de cuidarmos do planeta Terra, que vive uma gravíssima degradação, pondo em questão o futuro das novas gerações.

Na sua intenção de oração, o Santo Padre pede uma maior atenção ao cuidado dos oceanos, e por aqueles que, a nível das decisões políticas, científicas e econômicas podem tomar decisões de modo a contrariar os danos que estão a ser feitos.

A comunicação social e as redes sociais têm, nos últimos anos, mostrado aspectos muito preocupantes sobre os oceanos, a imensa quantidade de lixo, especialmente plásticos, que põe em risco a sobrevivência de muitas espécies e o equilíbrio do ecossistema, com implicações já a curto prazo na vida humana.

A Igreja representa uma grandíssima percentagem da população mundial e, por isso, somos chamados ainda mais a ser os primeiros a assumir com firmeza boas práticas ecológicas para proteger os oceanos.

Os plásticos que usamos e deitamos fora, o lixo que não reciclamos nem reutilizamos, temos consciência do impacto desta negligência?

Um dos grandes problemas que temos é que não vemos em primeira pessoa o resultado dos nossos desperdícios. Quando deitamos o lixo fora, pensamos onde ele vai parar? Quando não separamos o lixo, não temos critério na compra de artigos que não são ecológicos, estamos a contribuir, numa pequena escala, para um drama futuro com consequências terríveis para a natureza. Se cada cristão levasse a sério este desafio do Papa, conseguimos imaginar as boas consequências que daí poderiam advir?

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Oração

Pai de bondade, criaste o mundo para nós e confiaste aos teus filhos a obra da criação. Nós te pedimos perdão por não sabermos cuidar da beleza que nos foi confiada e usarmos de forma egoísta e irrefletida os recursos que necessitamos para viver.

Pedimos-te perdão pela nossa falta de sensibilidade e amor para com a natureza e para com os teus filhos e filhas que sofrem as consequências das nossas más opções.

Dá-nos luz para optarmos decididamente pela defesa da criação, fazendo tudo o que está ao nosso alcance para fazer da Terra o lugar de beleza que sonhaste para nós. Pai-Nosso...

Desafios

– Procurar informar-se, na internet, através das redes sociais e outras publicações, do impacto e dimensão da poluição dos oceanos e as consequências que trazem para o futuro do planeta. Tomar conhecimento das boas práticas que devem ser adotadas em casa, nas escolas, nos locais de trabalho, etc...

– Em casa, tomar decisões sobre as coisas que se compram, a quantidade de plástico, matérias poluentes e os resíduos que se criam. Optar pela regra ecológica do: reduzir; reciclar; reutilizar.

– Na própria comunidade, pensar como as instituições ajudam à sensibilização para boas práticas ecológicas, falando disso nas celebrações litúrgicas, na catequese, na implementação da separação do lixo, na diminuição dos desperdícios, no uso de materiais recicláveis, etc...

05. NOTA DA CRB NACIONAL Compromisso com a Vida e a Igreja

Diretoria da CRB Nacional.

--- Nós, membros da Diretoria Nacional da CRB, eleita na

XXV Assembleia Geral Eletiva, em julho pp., em sintonia com as Religiosas e Religiosos que dedicam a vida pelo Reino de Deus neste chão brasileiro, expressamos nossa incondicional unidade com o Papa Francisco e em comunhão com os Bispos que

integram a CNBB e o CELAM, elevamos nossas vozes na defesa da vida e da nossa “casa comum”.

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Para nós, Igreja é a grande a família de Deus, reunida nas pequenas comunidades eclesiais missionárias, nos centros urbanos, nas periferias e áreas rurais. Enquanto Igreja, compartilhamos as angústias e esperanças dos povos indígenas, quilombolas, moradores da rua, migrantes, refugiados, mulheres, jovens, adolescentes e crianças vítimas da violência e abusos sexuais.

Estamos conscientes da existência de luzes e sombras no processo democrático brasileiro. Porém, não devemos e nem podemos fechar os olhos diante da corrupção e da ganância, dos erros cometidos e da infidelidade de muitos de nossos políticos que não estão a serviço do bem comum, mas usam do poder para benefício próprio em detrimento dos pobres, pois “em nossas cidades está instalado um crime mafioso e aberrante, e muitos têm as mãos cheias de sangue devido a uma cômoda e muda cumplicidade” (EG, 210). Contudo, acreditamos que Deus habita nessa realidade complexa e aponta saídas convocando a Vida Religiosa a ser “mística profético-sapiencial, presente onde a vida está ameaçada, respondendo aos desafios de cada tempo, tecendo relações humanizadoras e interculturais, ouvindo o clamor dos pobres e da terra, para que o vinho novo do Reino anime a festa da vida” (Horizonte da CRB 2019-2022).

Renovamos nosso SIM como homens e mulheres que vivem a consagração “exclusiva a Deus” e como Diretoria Nacional assumimos o compromisso de incentivar e promover a comunhão na riqueza da diversidade, e oferecer o serviço da animação da VRC. Ao mesmo tempo, expressamos nossa total adesão à convocação feita pelo Papa Francisco para a celebração do Sínodo da Amazônia “Não deixemos, que nos roubem o entusiasmo missionário, a alegria da evangelização.”

(EG,80.83). E mais, unimo-nos a todos os órgãos nacionais e internacionais no clamor mundial ante a destruição de um patrimônio humano, ambiental e econômico imensurável na grande missão de exigir um basta às atividades predatórias na nossa Amazônia.

É tempo de discernimento, de escutar o clamor dos pobres e excluídos de nossa terra, de saber separar a informação que defende os interesses do capital em detrimento da pessoa humana e colocarmo-nos, de forma inequívoca, ao lado dos que sofrem ou são marginalizados. É tempo de aguçarmos nosso senso crítico diante da realidade e sermos sinal de esperança e mensageiros da verdade para tantos que têm na VRC uma referência de seguimento. É a hora de darmos a nossa contribuição, vivendo com coerência nossa consagração, veiculando boas e verdadeiras notícias e somando força com aqueles que promovem a paz!

Este exigente discernimento nos leva a uma constante atenção para distinguir o joio do trigo.

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Um grande abraço a todos e todas!

Que a Mãe e Mestra, a Estrela da Evangelização, Maria, nos ajude a “fazer sempre o que Jesus mandar” (Cf. Jo 2,5).

Diretoria da CRB Nacional.

Brasília, 30 de agosto de 2019.

06. ORDENAÇÃO PRESBITERAL DE DIÁC. ERICK

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07. ECOS DA VISITA CANÔNICA DO SUPERIOR GERAL 1 Paróquia Mãe da Igreja, Taubaté/SP

Comunidade da Paróquia Mãe da Igreja, Estiva, Taubaté/SP.

--- No dia 12 de agosto de 2019, tivemos a visita, na casa paroquial da Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, do superior geral Pe. Carlos e do conselheiro geral Pe. Levi.

Chegaram por volta das 9h da manhã. Reunida a comunidade ambos conversaram conosco. Depois Pe. Carlos conversou individualmente com cada religioso.

Almoçamos juntos e após o almoço fomos ao Santuário São Benedito e secretaria paroquial.

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08. ECOS DA VISITA CANÔNICA DO SUPERIOR GERAL 2 Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Varginha/MG

Pe. Vitor Martins Ribeiro,scj (Pároco da Paróquia NSR).

--- Nos dias 16 e 17 de Agosto do ano de 2019, estiveram na Paróquia Nossa Senhora do Rosário – Varginha/MG, o Superior Geral Pe. Carlos Luis Suárez Codorniú e o Conselheiro Geral Pe. Levi dos Anjos Ferreira.

Chegaram sexta-feira (16/08), por volta das 16hs. Pe. Vitor Martins Ribeiro, pároco, acolheu-os dando-lhes boas vindas e em seguida mostrou-lhes a Igreja Matriz e a secretaria paroquial, onde lhes falou dos trabalhos pastorais e sociais existentes na Paróquia.

Em seguida o Pe. Carlos Luis teve um diálogo com Pe. Vitor em particular e também com o vigário paroquial Pe. Marcos Giarola. Às 19hs30min dirigiram-se para comunidade Sagrada Família, situada no bairro Mont Serrat, para celebração da Santa Missa, onde concelebraram Pe. Vitor, Pe. Marcos e Pe. Levi com presidência do Pe. Carlos Luis. Após a celebração houve o jantar na casa paroquial e, por volta das 22hs, o Pe.

Carlos Luis e Pe. Levi retornaram para Paróquia do Divino Espírito Santo para pernoitar.

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No dia seguinte, sábado (17/08), retornaram para Paróquia Nossa Senhora do Rosário às 9hs, pois ainda tinham uma conversa com o vigário paroquial Pe. João Batista Máximo. Terminada a conversa, Pe.

Vitor levou-os até as comunidades pertencentes à Paróquia, incluindo também a obra social Recanto Criança Feliz situada no bairro Jardim Áurea, obra esta, que a paróquia assiste no cuidado de crianças, adolescentes e idosos da comunidade.

Retornaram às 11hs30min, para um momento de recreio e às 12hs foi servido o almoço. Após a refeição houve um momento de descanso até às 13hs30min, e Pe. Vitor levou-os até a Fazendinha Senhor Jesus em Lavras (MG) para os próximos compromissos e visitas do Pe. Superior e conselheiro. Em seguida Pe. Vitor retornou para Varginha.

Por fim, fica o agradecimento pela visita e os momentos em que Pe.

Carlos Luis Suárez Codorniú e Pe. Levi dos Anjos Ferreira, participaram e conheceram as atividades da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.

09. ECOS DA VISITA CANÔNICA DO SUPERIOR GERAL 3 Paróquia Sant’Ana, Lavras/MG

Pe. Cristiano F. de Assis, scj (Pároco da Paróquia Sant’Ana, Lavras/MG).

--- Nós, da comunidade religiosa da Paróquia Sant’Ana de Lavras, recebemos a visita ilustre do Pe. Carlos Luis Suárez Codorniú e Pe. Levi dos Anjos Ferreira, respectivamente Superior Geral e Conselheiro Geral da Congregação dos Padres do Coração de Jesus.

No domingo, dia 18 de agosto, esteve conosco o Pe. Carlos Luis que presidiu a Missa das 20hs na Igreja Matriz de Sant’Ana e foi concelebrada pelos padres: Levi dos Anjos, Cristiano de Assis e Túlio Marcos. Na celebração, Pe. Levi fez a homilia e falou sobre a visita do Superior Geral em nossa Província BSP. Destacou o carisma e os relevantes trabalhos que a Congregação realiza em vários países no mundo e, por fim, refletiu sobre a liturgia dominical, dando ênfase sobre a importância da festa da Assunção de Nossa Senhora.

Neste dia também celebramos a vida religiosa e o evento celebrativo dos 95 anos da presença dos dehonianos na Paróquia Sant’Ana. Ao final da celebração, a paroquiana Cynthia Oliveira, dirigiu uma mensagem de gratidão aos Padres religiosos que atuam na Paróquia de Sant’Ana e, especialmente ao Superior Geral Pe. Carlos e ao Conselheiro Geral Pe.

Levi que visitam a nossa Paróquia. As paroquianas Lisa Fávaro e Tânia

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Maria entregaram uma capelinha com a imagem da nossa Padroeira Sant’Ana, para os padres visitantes, igualmente pela celebração da vida religiosa consagrada e também como lembrança e recordação desta

visita em nossa comunidade.

No final da celebração Pe. Carlos dirigiu uma mensagem agradecendo à comunidade pela acolhida fraterna e pela presença significante dos padres dehonianos ao longo desses 95 anos, aqui na cidade de Lavras.

Depois da celebração Pe. Carlos e Pe. Levi ficaram na Igreja cumprimentando e tirando fotos com alguns paroquianos. Mais tarde, tivemos um momento de convivência na casa paroquial, com a presença também do Pe. Maurício, Pe. Vitor, Fr. Mário e o paroquiano Hans Mendonça. Depois Pe. Carlos e Pe. Levi voltaram para o Seminário Dehonista.

Na segunda-feira, dia 19/08, Pe. Carlos e Pe. Levi vieram às 08h00 para tomar café, aqui na Casa Paroquial conosco. Às 08h30 o Pe. Carlos começou o atendimento dos padres. E o Pe. Levi ficou conversando com os padres, lembrando os tempos de seminário e as realidades pastorais de nossas paroquias atualmente.

Pelas 11h30 tivemos a realização do nosso recreio comunitário e convivência fraterna. Às 12h30 tivemos o almoço. Às 13h45 reiniciou- se o atendimento dos padres e, às 15hs, fomos até o prédio do antigo Colégio Aparecida, que fica na Avenida Misseno de Pádua, para eles conhecerem as instalações locais. E, às 15h30, eu e o Pe. Túlio, levamos

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de carro Pe. Carlos e Pe. Levi para a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes na cidade de Formiga-MG.

Para a nossa comunidade religiosa da Paróquia Sant’Ana foi especial, importante e muito boa a visita e a presença do superior geral e do conselheiro geral em nossa casa. Deus os abençoe e os fortaleça nessa grande e nobre missão.

10. ECOS DA VISITA CANÔNICA DO SUPERIOR GERAL 4 Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Taubaté/SP

Comunidade Religiosa da Paróquia SCJ, Taubaté/SP.

--- Na manhã de terça-feira, dia 13 de agosto, nossa Comunidade Religiosa da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, recebemos o nosso Superior Geral, Pe. Carlos e o Conselheiro Geral, Pe. Levi.

Primeiro, tivemos uma conversa em comunidade, por sinal, muito

agradável. Em seguida houve um colóquio individual com cada religioso.

Ficamos agradecidos pela agradável visita!

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11. REQUIESCAT IN PACE

No dia 31 de Agosto/2019, voltou à Casa do Pai nosso confrade P. Léon Hilger da Província Europa Francófona (EUF), falecido em Mougins, na França.

Nascimento: 07/08/1927;

Primeira Profissão: 29/09/1953;

Ordenação Sacerdotal: 28/06/1958.

12. 10º ACAMPAMENTO DEHONIANOS ECCE VENIO Por um outro Mundo possível

Heidi, Missionária Dehoniana da Paróquia SCJ de Taubaté/SP.

--- A Missão Dehoniana Juvenil (MDJ), proveniente da ação do Espírito Santo que conduz a Igreja, é uma iniciativa que ajuda a evangelizar na

missão paroquial, através do engajamento de jovens em sintonia com a espiritualidade da Congregação dos Padres Sagrado Coração de Jesus e do carisma dehoniano.

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O Acampamento Dehoniano Ecce venio, surgiu em 2009, como parte formativa para os jovens que já eram da MDJ e os que gostariam de fazer parte do grupo.

Foi com grande alegria que aconteceu, nos dias de 30/08 a 01/09, no Convento Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté/SP, o 10°

Acampamento Ecce Venio. Contamos com a presença de jovens, vindos do Rio de Janeiro, São Paulo, São José dos Campos e Taubaté. Foi um fim de semana muito abençoado!!! Campistas que foram convidados a fazer uma experiência impactante de se abandonar na presença de Deus e vencer os desafios que nos são colocados todos os dias diante da realidade do mundo.

13. LEIGOS DEHONIANOS NO ECCE VENIO?

Leigos Dehonianos no Acampamento “Ecce Venio”? Isso Pode?

Marquinho Alves - Leigo Dehoniano da Província BSB, Setor 2/Taubaté.

--- Mas é claro que pode!

Aconteceu, de 30 de agosto a 01 de setembro, no Conventinho, o Acampamento “Ecce Venio” da MDJ (Missão Dehoniana Juvenil) onde Jovens Dehonianos se encontraram e se prepararam para mais uma etapa da Missão Dehoniana Juvenil. Os Leigos Dehonianos estiveram presentes, responsáveis pela equipe da cozinha, nesses três dias de formação.

Foram mais de 15 Leigos Dehonianos, das paróquias Nossa Senhora Mãe da Igreja e do Sagrado Coração de Jesus, que se revezaram para doar

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seus dons e talentos, seu tempo e coração para alimentar os jovens do acampamento.

A Família Dehoniana reunida, colaborando mutuamente e vivenciando o nosso carisma dehoniano, mas cada um com seu jeito de ser: os jovens da MDJ celebrando o “Ecce Venio”, e os Leigos Dehonianos celebrando o

"Ecce Ancilla".

Apesar do trabalho e do cansaço, todos os leigos que ali estiveram, saíram do acampamento revigorados por se colocarem a serviço do próximo e pela linda homenagem que os jovens da MDJ fizeram em agradecimento à equipe da cozinha.

Vivat Cor Iesu! Per Cor Mariae!

14. MEMÓRIAS DE NOSSA HISTÓRIA

Conventinho de Taubaté. Os Dehonianos no Vale do Paraíba

Pe. José Francisco Schmitt, scj.

--- 3.3. A difusão do culto ao Coração de Jesus

No século seguinte, padre Antônio Vieira (1608-1697), o maior pregador da época, faz considerações diretas sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus nos sermões do Mandato, de Ramos, da Crucifixão. Outros contemporâneos de Vieira escreveram a respeito da devoção do Coração de Jesus, como os padres Alexandre de Gusmão e Antônio Bonucci {cf. Bernhard Haering, op. cit., p. 186}.

O culto ao Cristo Sofredor se unia à adoração do Santíssimo Sacramento traduzida nas celebrações das Quarenta-Horas. Esta veio a ser a precursora da atual Adoração Perpétua e da festa do Corpo de Deus, declarada festa oficial pela coroa portuguesa. Como última expressão do culto à humanidade de Cristo, que ama os homens e sofre, inicia-se entre o povo a devoção ao Coração de Jesus, cuja referência mais antiga é de 1679 e de que se conserva a lembrança nos “Recolhimentos do Sagrado Coração de Jesus”, fundados pelos jesuítas do Maranhão. A escultura dos púlpitos da Igreja da Companhia de Jesus em Belém do Pará, em cujo centro está o Coração cercado de esplendores, atesta o amor e a realeza de Cristo {cf. Serafim Leite, op. cit., pp. 239-342}.

A devoção ao Coração de Jesus foi se espalhando pelo resto do Brasil durante o século XVIII. Dela vamos encontrar o registro na fervorosa piedade de dom frei Manuel da Cruz, primeiro bispo de Mariana. Em 1750 ele entregaria aos jesuítas a fundação do Seminário de Mariana

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que tanta importância irá ter na história religiosa do Brasil dos séculos XIX e XX {cf. Dom José Carlos de Lima Vaz, op. cit., p. 18}.

Graças à atuação missionária jesuítica, seguida pela ação evangelizadora de outras ordens religiosas e congregações, acrescida da forte sensibilidade dos fiéis, a devoção ao Coração de Jesus foi se difundindo pelo Brasil, tornando-se uma verdadeira prática da piedade popular.

Consequentemente, começou-se a construção de capelas e igrejas dedicadas ao Sagrado Coração de Jesus. Há documentos que atestam que os missionários inacianos construíram a primeira capela em honra do Sagrado Coração de Jesus no Brasil, em Guarapari (ES), em 1585.

Portanto, 88 anos antes das revelações de Paray-le-Monial, em 1673.

Mais tarde, outro célebre jesuíta, padre Antônio Bonucci (1651-1729), fez dedicar uma capela em honra do Coração de Jesus no Estado de Sergipe, na hodierna Matriz de Laranjeiras {cf. Gérald de Becker, SS CC, Lexico de la Teologia del Sagrado Corazon, pp. 88,159; Geraldo Bezerra de Menezes, Homens e Idéias à luz da Fé, pp. 168, 172}.

No século XVIII, após a divulgação das visões de Santa Margarida Maria de Alacoque pelo Beato Cláudio de la Colombière, SJ (1641-1682), deu-se novo impulso à já popularizada devoção, que ainda mais se organiza com a realização das primeiras sextas-feiras do mês em honra do Sagrado Coração de Jesus. Cabe aqui ressaltar o grande empenho do padre Gabriel Malagrida (1689-1761), que dinamizou suas missões com Atos Públicos de Consagração e Desagravo. Além disso, ele se dedicou igualmente à construção de igrejas em honra do Coração de Jesus e casas de Recolhimento, conhecidas por “Recolhimentos do Coração de Jesus”, destinadas às mulheres indígenas desamparadas. De sua atuação, em parceria com o padre Miguel Sepúlveda, por volta de 1742, em Igaraçu (PE), fundou a Congregação das Religiosas do Sagrado Coração de Jesus, que hoje tem casas em algumas dioceses do Nordeste e em Minas Gerais {cf. Bernhard Haering, op. cit., p. 187}.

Em meados do século XVIII, enraízou-se ainda mais a devoção, com a instituição da festa solene do Sagrado Coração de Jesus, em Portugal (16.5.1777) {realmente, em 1777, Maria I de Portugal obteve de Pio VI que a festa do Coração de Jesus fosse dia de preceito em seu reino, e fez construir a grandiosa Basílica da Estrela, inaugurada em 1790, a primeira que se consagrou, em todo o mundo, ao Sagrado Coração de Jesus. Cf. Padre Armando Eugênio Cardoso, sj,

“Evolução Histórica da Espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus nos

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Ensinamentos da Igreja”, in: Um Coração Novo para um Mundo novo, pp. 27-28}, que repercutiu fortemente em suas colônias, principalmente no Brasil. A partir de 1830 iniciou-se tímido movimento de reorganização da vida eclesial, em cujo contexto tomou impulso rápida propagação da devoção ao Coração de Jesus nos meios populares, sobretudo pela ação dos chamados bispos reformadores, como o lazarista português, dom Antônio Ferreira Viçoso (bispo de Mariana, MG) e dos missionários populares, sobretudo os lazaristas franceses, os capuchinhos italianos e a volta dos jesuítas (em 1842) ao sul do Brasil, em São Paulo e em Pernambuco. Mais no final do século XIX, viriam associar-se-lhes os padres salesianos vindos da Itália {cf. Dom José Carlos de Lima Vaz, op. cit., pp.

19-20}.

Quanto à organização, deve-se dar especial importância ao século XIX, quando o padre Bartolomeu Taddei (1837-1913) fundou em Itu (SP) o primeiro Centro do Apostolado da Oração no Brasil, o Mensageiro do Coração de Jesus. Essa atividade pastoral, indo ao encontro da sensibilidade do nosso povo, levou à criação de santuários do Coração de Jesus, com destaque ao Santuário Nacional de Itu (SP), inaugurado em 1904 e, já em 1902, o Santuário de Santos (SP) {cf. Dom José Carlos de Lima Vaz, op. cit., pp. 24-25; Anuário Católico do Brasil - CERIS, 1993}.

Voltando ainda ao século XIX, na Europa, fundavam-se institutos religiosos voltados, entre outros fins, para a dinamização da devoção ao Coração de Jesus. Entre os diversos institutos figurava a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, fundada em Saint-Quentin, aos 28 de junho de 1878, pelo Padre Leão João Dehon. Aos 3 de fevereiro de 1893 chegava às terras nordestinas o primeiro missionário dehoniano, padre Sebastião Miquet, que já trabalhara no Equador nos anos de 1889 a 1891, de onde fora expulso por causa da revolução {cf. Bernhard Haering, op. cit., pp. 187-188; Padre André Vital, “Dehonianos no Nordeste do Brasil: 100 Anos de presença”, in: Grande Sinal - Ano XLVII -1993, p. 229}.

Ainda em meados do século atual, há que se destacar o grande trabalho do padre João Batista Reus, SJ (1868-1947), que deu enorme incentivo à devoção ao Sagrado Coração de Jesus no sul do país. Os fiéis do padre Reus, que morreu com fama de santidade, resolveram construir o Santuário do Sagrado Coração de Jesus, na cidade gaúcha de São Leopoldo (RS). A pedra fundamental foi lançada em 1958, passando a atrair muitos devotos do Brasil e de países vizinhos.

Poucos anos antes, em 1955, no Congresso Eucarístico Internacional do Rio de Janeiro, a devoção fora grandemente impulsionada com a consagração oficial do Brasil ao Coração de Jesus {cf. Bernhard Haering, op.

cit., p. 188}.

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15. SABERES E SABORES DE PRESERVAR O Verdadeiro Poder

Alexandre Rangel, org. (https://pt.slideshare.net/ricmoreira5/as-mais-belas- parabolas-de-todo-alexandre-rangel-61073664).

--- Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra.

Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por todos.

Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores saíam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. Subjugou muitas aldeias.

Certo dia, alguém o viu se aproximar, com seu exército, de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e, entre eles, um velhinho muito sábio. Quando o pessoal escutou a terrível notícia de que o guerreiro se aproximava, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir.

O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas. Até que chegou à casa do velhinho. O velhinho, quando o viu, assustou-se. O guerreiro, sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim, mas lhe concederia um último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada.

O velhinho pensou um pouco e pediu ao guerreiro que fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma besteira:

- Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta, mas, se esse é o seu último desejo, vou atendê-lo.

E lá foi o guerreiro até o bosque e, com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.

- Muito bem, disse o velhinho, o senhor cortou o galho da árvore.

Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez.

O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que aquele velho devia estar louco, pois todo mundo sabia que não era mais possível colocar o galho cortado na árvore outra vez.

O velhinho, então, lhe respondeu:

- Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar

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não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder.

16. A PALAVRA NA VIDA E A VIDA NA PALAVRA O Preço do Reino de Deus: 23º. Domingo TC, Ano C (Lc 14,25-33)

P. Walmor Zucco SCJ (São Paulo, 08.09.2019).

--- Condições para ser Discípulo

- “Seguir a Jesus como discípulo tem um preço considerável. No contexto dinâmico do caminho de Jesus a Jerusalém, onde O esperavam sua paixão, morte e ressurreição, adquirem sentido pleno as palavras que Ele dirige à multidão no Evangelho de hoje (cf. Lc 14, 25ss). [...] Aquele que vem a mim e não me tem mais amor que a seus familiares, quer dizer, <<ama menos que a eles>> - não pode ser meu discípulo. Quem não carrega a sua cruz atrás de mim, compartilhando totalmente minha sorte e seguindo o mesmo caminho que fiz e não outro paralelo, não pode ser meu discípulo”.

Opção fundamental pelo Seguimento

- “Jesus, para afirmar a seriedade e a transcendência de tal opção fundamental pelo seguimento, acrescenta duas breves parábolas, que expressam uma máxima atenção na prova de si mesmo: o cálculo prévio que necessita o projeto de construir uma torre, ou de travar uma batalha.

- E Jesus conclui: “Aquele que não renuncia a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo” (cf. Lc 14, 33).

- Se antes pedia o desapego da família, agora o estende aos bens materiais”.

A figura do Discípulo

- “A reflexão evangélica de hoje, centra a figura do discípulo, o que propicia formular a questão: O que define um cristão que opta pelo seguimento de Jesus?

- A opção responsável e definitiva por Jesus e Seu Evangelho - é o que define o cristão, isto é, o discípulo de Jesus, fazendo-o diferente em seu modo de agir e em sua conduta. Isto é o que o caracteriza e não simples pertença sócio -religiosa à Igreja.

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- Não convém entender restritamente a chamada de Jesus para seu seguimento ao discipulado - como dirigida somente aos que optam pela consagração de modo mais especial a Deus.

- Não, cristão e discípulo de Jesus são sinônimos.

- Os conselhos evangélicos, os avisos e chamados de Jesus são para todos.

- Seguir a Jesus como discípulo tem um preço.

- É o que nos propõe hoje Jesus: a entrega total e a plena disponibilidade diante de Deus, primando o valor do seguimento do Reino - acima de todo apego e de todo medo”.

A essência do Cristianismo

- “Se nos perguntarmos pelo essencial do cristianismo, pelo núcleo central e constitutivo da nossa fé e seguimento, teremos de responder que não são os dogmas teológicos, algumas normas morais, um culto litúrgico, uma lei canônica, uma hierarquia constitucional, uma Igreja, um livro revelado, mas a Pessoa de Jesus Cristo, que morreu por nossos pecados e ressuscitou pela nossa salvação (cf. Rm 4, 25).

- Ele é o Messias e o Filho de Deus.

- Ele é a pedra angular de todo edifício (cf. 1Pd 2, 6), porque ELE é o Caminho, a Verdade e a Vida”.

Caminho que conduz à Verdade e à Vida

- “Jesus é o CAMINHO diante dos caminhos, sistemas e regulamentos de conduta; é a VERDADE diante das verdades, princípios, ideologias; é a VIDA diante das promessas, formas, métodos e gêneros de vida.

- Jesus é o CAMINHO que conduz à verdade e à vida.

- Fazemos caminho, caminhando, se o fizermos com Jesus e com os irmãos”.

O modo de agir do Discípulo de Jesus

- “A estrutura pessoal do discípulo de Jesus, o diferencia daquele que não O segue.

- Indagaríamos: Que acrescenta sua fé à realidade do dia a dia da vida humana?

- Chamado o cristão a participar na vida de Jesus e feito já partícipe de sua condição filial pelo dom do Espírito, é o próprio Jesus o arquétipo que o discípulo deve seguir até a total identificação com Ele.

- Ser cristão significa revestir-se de Cristo e ter seus mesmos sentimentos e atitudes” (cf. Rm 13, 14; Fl 2, 5).

(20)

O fruto da esperança cristã

- “Nos cristãos sinceros percebe-se uma visão da vida, do ser humano, do mundo e dos problemas humanos, sob uma luz diferente: é sua fé pascal.

- Nota-se neles uma estabilidade psíquica que vence a mesquinhez e o desespero,- uma paz que se sobrepõem às dificuldades e aos desalentos, - uma alegria que supera a tristeza e o mau humor.

- E, sobretudo, o mais atraente do seu modo de agir é a abertura aos outros, a aceitação indiscriminada, o serviço e o compartilhar com os demais, - especialmente os mais humildes, - seus bens, seu tempo e sua pessoa”.

Equipe de Espaços e Laços: Fr. Danilo Cardoso Fuzatto SCJ, Pe. Mariano Weizenmann SCJ, Pe. Rarden Luis Reis Pedrosa SCJ.

Espaços e Laços 319 : 06/09/2019.

Referências

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