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Cultura, Trabalho e Cidadania

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Academic year: 2021

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Cultura,

Trabalho e

Cidadania

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© Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial e pela UFPA - Cam-pus Universitário do Tocantis/Cametá. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão das editoras e/ou autor.

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©2014 Andrea Silva Domingues; Doriedson do Socorro Rodrigues; Benedita Celeste de Moraes Pinto Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor. D7132 Domingues, Andrea Silva.

Cultura, Trabalho e Cidadania/ Andrea Silva Domingues, Doriedson do Socorro Rodrigues, Benedita Celeste de Moraes Pinto. Jundiaí, Paco Editorial: 2014. 256 p. Inclui bibliografia.

ISBN: 978-85-8148-620-8

1. Sociedade brasileira 2. Cultura 3. Trabalho 4. Educação . I. Domingues, Andrea Silva II. Rodrigues, Doriedson do Socorro, III. Pinto, Benedita Celeste de Moraes

CDD: 300

IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi feito Depósito Legal

Índices para catálogo sistemático:

Cultura e processos culturais 301.2 Educação 370 Comunidade 307

Conselho Editorial

Profa. Dra. Andrea Domingues Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna Prof. Dr. Carlos Bauer

Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha Prof. Dr. Fábio Régio Bento Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins Prof. Dr. Romualdo Dias

Profa. Dra. Thelma Lessa

Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt

Av Carlos Salles Block, 658 Ed. Altos do Anhangabaú, 2º Andar, Sala 21

Anhangabaú - Jundiaí-SP - 13208-100 11 4521-6315 | 2449-0740 contato@editorialpaco.com.br

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Na verdade, muito do trabalho aca-dêmico que é realizado nas universi-dades brasileiras permanece inédito e à espera de definições e priorida-des comerciais das editoras ou, como sempre se justifica, do mercado, sem haver consideração alguma pela im-portância ou pela natureza das abor-dagens e do investimento na pesqui-sa. Questão difícil de enfrentar e de solucionar para qual estamos pro-pondo alguma contribuição.

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Sumário

Apresentação...11

Capítulo 1

Doriedson do Socorro Rodrigues Gilmar Pereira da Silva

Identidade e Saberes do Trabalho da Pesca de Jovens Ribeiri-nhos no Município de Cametá-Pará-Brasil...19

Capítulo

2

Marileide Lázara Cassoli

As Construções da Liberdade: As Leis, a Família e o Traba-lho na Segunda Metade do Século XIX...45

Capítulo

3

Elizabete Maria Espíndola

Nem Tudo é Lixo: O Trabalho e a Experiência de Vida dos Catadores da Acampa...73

Capítulo 4

Benedita Celeste de Moraes Pinto

Mulheres, Cuias, Curuatás e Mocoocas: História de Resistên-cias e Lutas por Sobrevivência na Região do Tocantins, Es-tado do Pará...99

Capítulo

5

Diego Miranda Natali

A Construção de Relações com o Poder em uma Pequena Ci-dade no Sul de Minas Gerais...121

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Capítulo 6

Maria de Fátima Silva Amarante Lucas Rodrigues Lopes

Um Sujeito (Co)Movente: Identidades Construídas no/pelo Dizer de Sebastião Nicomedes...143

Capitulo

7

Andrea Silva Domingues Cleyton Antônio da Costa

As Festas de 16 de Julho na Cidade de Borda da Mata – Minas Gerais...157

Capítulo

8

José Roberto Gonçalves

Para ler o Getulino: história e imprensa negra em Campinas (1923/1926)...175

Capítulo 9

João Baptista de Almeida Junior

Trabalho, Palavra e Cidadania: Intercorrências na

Atualidade...203

Capítulo

10

Carlos de Barros Laraia

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APrESENTAÇÃo

O conceito e o fato do trabalho (da atividade teórico-prática) é o princí-pio educativo imanente à escola ele-mentar, já que a ordem social e esta-tal (direitos e deveres) é introduzida e identifi cada na ordem natural pelo trabalho. O conceito do equilíbrio entre ordem social e ordem natural sobre o fundamento do trabalho, da atividade teórico-prática do homem, cria os primeiros elementos de uma intuição do mundo liberta de toda magia ou bruxaria, e fornece o ponto de partida para o posterior desenvol-vimento de uma concepção históri-co-dialética do mundo, para a com-preensão do movimento e do devenir, para a valorização da soma de esfor-ços e de sacrifícios que o presente custou ao passado e que o futuro cus-ta ao presente, para a concepção da atualidade como síntese do passado, de todas as gerações passadas, que se projeta no futuro. (Antonio Gramsci) O conteúdo da citação em epígrafe revela o fundamento que dá unidade a cada um dos capítulos que constituem a pu-blicação Cultura, Trabalho e Cidadania, à medida que articulam a cultura como resultado do trabalho, em condições de fornecer aos homens uma refl exão sobre a realidade e, por extensão, um posicionamento histórico-dialético diante do mundo.

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Trata-se de coletânea que abarca uma produção teórico--metodológica de pesquisadores de diversas Instituições de Ensino Superior do Brasil, tomando universos culturais dis-tintos como espaços de pesquisa, objetivando corroborar com o processo de reflexão sobre a realidade brasileira, no tocante às materialidades histórico-culturais desenvolvidas por traba-lhadores, a fim de darem conta de suas necessidades, quer po-líticas, sociais, educacionais, econômicas, culturais.

Há de se registrar ainda que, em Cultura, Trabalho e

Ci-dadania, pesquisadores analisam experiências culturais,

educa-cionais, políticas e sociais, no sentido de compreender como os sujeitos constroem suas materialidades, quer objetivamente, a partir de práxis produtivas e artísticas, por exemplo, quer ideacio-nalmente, por meio de práxis científicas, políticas e sociais. Para além da compreensão, todavia, apresentam respostas para pro-blemas de pesquisa que objetivam contribuir também com a for-mação de futuros pesquisadores, a partir das interações travadas com diferentes grupos de pesquisas dos quais participam e com o diálogo a ser estabelecido com os escritos desta publicação.

É nessa perspectiva que se encontram articulados os dez trabalhos que constituem a presente publicação, objetivando permitir “[...] a compreensão do movimento e do devenir, para a valorização da soma de esforços e de sacrifícios que o pre-sente custou ao passado e que o futuro custa ao prepre-sente, para a concepção da atualidade como síntese do passado, de to-das as gerações passato-das, que se projeta no futuro” (Gramsci, 1982, p. 130)1. Ou seja, tomamos os resultados de investiga-ções presentes no interior dos capítulos de Cultura, Trabalho

e Cidadania como resultantes do trabalho humano, quer em

decorrência dos objetos estudados ou como resultantes de um fazer científico que se propõe politicamente engajado com a

1. Gramsci. Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. São Paulo: Ed. Cortez, 1982.

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possibilidade de corroborar com processos de humanização, de fortalecimento de cidadanias.

Nessa direção, por exemplo, encontra-se o trabalho de Do-riedson do Socorro Rodrigues e Gilmar Pereira da Silva, am-bos da Universidade Federal do Pará – Campus Universitário do Tocantins/Cametá, analisam, em “Identidade e saberes do trabalho da pesca de jovens ribeirinhos no município de Came-tá-Pará-Brasil”, saberes que estão a constituir a identidade da juventude envolvida em rede de relações sociais, econômicas, políticas e culturais com o mundo da pesca no município de Cametá-Pará, por meio da Colônia de Pescadores Artesanais Z-16, expondo uma reconfiguração da identidade dessa juven-tude, a partir dos impactos negativos da construção da Hidre-létrica de Tucuruí – Pará, que lhe impôs outras necessidades formativas, para além do mundo da pesca, numa relação de negação/afirmação de saberes, negação/afirmação de classe.

O trabalho de Marileide Lázara Cassoli, da Universidade Federal de Minas Gerais, “As construções da liberdade: as leis, a família e o trabalho na segunda metade do século XIX”, discute o processo gradual da abolição da escravidão, mas pro-blematizando a questão da formação do mercado de trabalho nacional em correlação com essa processualidade. No texto, o leitor poderá observar que, paralelo “[...] à opção por um pro-cesso abolicionista gradual que não ferisse repentinamente os direitos de propriedade senhorial e que ‘educasse’ o ex-escravo para a vida em liberdade, fez-se necessário ‘educar’ também o trabalhador livre, por meio de leis que regulamentassem os contratos de locação de serviços e de projetos de colonização por parceria auxiliados pelo governo”.

Em “Nem tudo é lixo: o trabalho e a experiência de vida dos catadores da ACAMPA”, Elizabete Maria Espindola, da Uni-versidade do Vale do Sapucaí – Pouso Alegre (MG) e Universi-dade Federal de Minas Gerais, apresenta as experiências de vida

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da catadora Maria Raimunda Rodrigues, a partir de suas narra-tivas e de seu engajamento no processo de criação da ACAM-PA – Associação dos Catadores de Material Reciclável de Pouso Alegre. Trata-se de trabalho que busca dar visibilidade às lutas de trabalhadores, procurando-se discutir, a partir dessas experi-ências, a formação de uma consciência de classe e as formas de representação de Maria Raimunda Rodrigues sobre si mesma e sobre a vida em sua totalidade, partilhada com os demais traba-lhadores, homens e mulheres, associados da ACAMPA.

Por outro lado, Benedita Celeste de Moraes Pinto, da Uni-versidade Federal do Pará – Campus Universitário do Tocan-tins/Cametá, apresenta “Mulheres, cuias, curuatás e mocoo-cas: história de resistências e lutas por sobrevivência na Região do Tocantins, Estado do Pará”, expondo-nos como as mulhe-res negras rurais da região do Tocantins, no Pará, se forjam como personagens de suas próprias histórias, ultrapassando as barreiras ideológicas do silêncio da historiografia, para pro-varem que são, igualmente, portadoras de poderes diante dos homens. Nesse trabalho, o leitor observará que, a partir das diferentes formas de trabalhos executados por essas mulheres, é possível afirmar que a ideia de “fragilidade”, “dependência” e “submissão” feminina torna-se bastante complexa, instauran-do-se, pelo contrário, relações de gênero e experiências histó-ricas marcadas por densos significados sociais e simbólicos de força, luta, individualização e poder.

Em “A construção de relações com o poder em uma peque-na cidade no Sul de Mipeque-nas Gerais”, Diego Miranda Natali, do Núcleo de Estudos Culturais da Pontifícia Universidade Ca-tólica de São Paulo, apresenta uma análise sobre as relações de poder que se constroem, ao longo das décadas de 1950 e 1960, na cidade de Santa Rita do Sapucaí. A partir de suas fontes do-cumentais, mostra como uma classe dominante busca através de ações política, econômicas, sociais e culturais se legitimarem dentro dos espaços da cidade como grupo hegemônico.

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Maria de Fátima Silva Amarante e Lucas Rodrigues Lo-pes, ambos da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com “Sujeito (co)movente: identidades construídas no/pelo di-zer de Sebastião Nicomedes” analisam narrativas de moradores de rua, para refletir sobre como nelas as relações de poder se engendram e como se inscrevem também nelas o governo de si e dos outros. Partindo de afirmações de Pêcheux (1983) de que o discurso é um acontecimento, uma ruptura que é lembran-ça e esquecimento, os autores explicitam em suas análises que esse acontecimento carrega em si uma pluralidade de sentidos, atualizando-se conforme a formação discursiva em que os ou-vintes, nesse caso, analistas de discurso, inscrevem-se.

O trabalho de Andrea Silva Domingues, da Universidade do Vale do Sapucaí – Pouso Alegre (MG), e Cleyton Antônio da Costa, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em “As festas de 16 de julho na cidade de Borda da Mata – Minas Gerais”, os pesquisadores analisam as festas de Nossa Senhora do Carmo e do Aniversário Político Administrativo da cidade de Borda da Mata, localizada no Sul do Estado de Minas Gerais, Brasil, diante da dinâmica presente nos festejos e dos olhares que a elas se destinam. Trata-se de texto que fornece ao leitor elementos para a compreensão de dualida-des que perpassam as tradições culturais, em decorrência dos imperativos do mercado que se chocam com os interesses dos sujeitos que (re)criam, ressignificam suas produções artístico--culturais, a fim de continuarem mantendo-as como espaços também de resistência.

Com “História e imprensa negra em Campinas: aponta-mentos sobre o Jornal Getulino”, José Roberto Gonçalves, da Universidade do Vale do Sapucaí, busca compreender as for-mas de edição e produção do jornal Getulino, material de es-tudo praticamente inédito cedido ao autor, publicado por um grupo de jovens negros em Campinas, interior de São Paulo,

Referências

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