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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO EMOTIONAL INTELLIGENCE AT WORK RESUMO

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Academic year: 2021

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO

EMOTIONAL INTELLIGENCE AT WORK

Jaqueline Rodrigues Montalvão – jaquermontalvao@gmail.com.br

Acadêmico de Administração Thaiany Moreira de Mattos Rodrigues – thaianyrodrigues@hotmail.com.br

Acadêmico de Administração Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium - Unisalesiano

RESUMO

O presente trabalho tem o objetivo de apresentar técnicas a serem utilizadas no domínio das emoções para que se tenha um bom relacionamento interpessoal e intrapessoal no ambiente de trabalho, pois as ações e emoções são fatores essenciais para um bom relacionamento no ambiente de trabalho, levando em conta que através da inteligência o individuo é capaz de demonstrar atitudes favoráveis ou não, que pode influenciar no sucesso ou fracasso das ações, influenciando no resultado final do grupo, devemos levar em conta que deve-se haver um ponto de balanço para obtermos o resultado esperado, contudo não devemos esquecer que os indivíduos são passiveis de necessidades essenciais, então a emoção destaca-se por balancear de forma racional ou irracional afim de contribuir para o bom desempenho no ambiente de trabalho, pois se levarmos em conta que as cobranças diárias por resultados são constantes vale destacar que necessitamos de pontos de equilíbrio e devemos levar em conta fatores emocionais e motivacionais para lidarmos com situações que podem contribuir ou prejudicar o desempenho esperado no local de trabalho.

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ABSTRACT

This paper aims to present techniques to be used in the field of emotions in order to have good interpersonal and intrapersonal workplace, because the actions and emotions are key factors for a good relationship in the workplace, taking into account through intelligence that the individual is able to demonstrate favorable attitudes or not, that can influence the success or failure of actions, influencing the outcome of the group, we must take into account that should be a point of balance to obtain the result expected, however we must not forget that individuals are liable to essential needs, so the emotion stands out for balance in a rational or irrational in order to contribute to the good performance in the workplace, because if we take into account that the daily charges for results are constant worth noting that we need points balance and should take into account emotional factors and motivation to deal with situations that may help or hinder the performance expected in the workplace.

Keywords: Intelligence, Emotion, Work Motivation.

INTRODUÇÃO

A inteligência emocional é uma nova tendência que está sendo desenvolvida nos ambientes empresariais. Muitos estudos estão apontando que é de grande importância desenvolvê-lo para a desejada e incessante busca de interação entre todo indivíduos da organização. Mas será que utilizar as emoções no ambiente de trabalho é uma boa sugestão? Como lidar com as emoções dos demais integrantes? Como lidar com suas próprias emoções? Está é uma situação complicada, mas com a leitura deste artigo poderemos responder estas perguntas e entender como a inteligência emocional funciona, como agir perante as mesmas, e quais os benefícios cada uma dessas emoções podem trazer.

Para tais reflexões, foi utilizado o método de revisão bibliográfica baseado nos principais autores: como Daniel Goleman (1946) um dos autores mais consagrados sobre assunto, além Hendrie Weisinger, entres outros, que contribuiu para o desenvolvimento deste artigo.

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ITENS DO DESENVOLVIMENTO

1. A HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Segundo Cobêro, Muniz e Primi (2006) a relação entre inteligência e emoção foi mencionada pela primeira vez por Payne (1985, citado por Hein, 2003) em sua tese de doutorado, contestando a relação entre as duas, através de uma estrutura teórica, porém, sem utilizar argumentos reais para explicação de sua teoria, não obtendo atratividade para o assunto.

Já o termo Inteligência Emocional foi usado pela primeira vez por Mayer, DiPaolo e Salovey (1990) em um periódico científico internacional de Psicologia, citando a inteligência emocional como uma subclasse da Inteligência Social. Depois Mayer e Salovey (1990) publicaram um segundo artigo, apresentando o conceito de Inteligência emocional. Porém, ela passou a ser conhecido através do livro de Daniel Goleman (1995) que foi denominada como “Inteligência Emocional”, ganhando grande atratividade.

Esse novo termo enfrentou muitas discussões, sendo considerado como algo já estudado, que era a mesma coisa que a inteligência social, não sendo vista como algo novo, inovador, e muito menos que as emoções poderiam interferir nas habilidades pessoais, mas através de muitos estudos e análises, passou a ser visto de outra maneira, e hoje em dia, eles estão tendo grande importância nas organizações.

2. DEFININDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

2.1. Oque é inteligência emocional

Segundo Goleman (1999, p.337) Inteligência emocional refere-se à “capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos”, e de acordo com Cooper e Sawaf (1997, p.17) “a inteligência emocional é a capacidade de sentir, entender e aplicar eficazmente o

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poder e a perspicácia das emoções como uma fonte de energia, informação, conexão e influência humanas”.

A inteligência emocional ou Quociente emocional, como dito anteriormente é a capacidade de perceber, entender, aplicar e controlar uma situação adversa. Diferencia-se do Quociente de inteligência, que foca apenas o raciocínio lógico. De forma coesa esses dois Quocientes são essenciais nas tomadas de decisões, uma vez que as emoções de uma forma isolada podem interferir nas soluções propostas a empresa.

3. A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA GESTÃO DE PESSOAS

A gestão de pessoas de uma organização tem um papel fundamental na atuação da inteligência emocional e no desenvolvimento de pessoas. É necessário que o departamento mantenha um bom relacionamento com as pessoas no ambiente de trabalho, saber como elas estão o que elas pensam e como pensam; ouvir e analisar suas sugestões e opiniões.

Segundo Cooper e Sawaf ( 1997, pg. XVI - XVIII):

O conhecimento da inteligência emocional, que cresce exponencialmente, apoiado por centenas de pesquisas e depoimentos de dirigentes, vem ensinando-nos continuamente como aumentar nossa capacidade de raciocínio e, ao mesmo tempo, como utilizar melhor a energia de nossas emoções, a sabedoria de nossa intuição e o poder inerente a nossa capacidade de conexão num nível fundamental com nós mesmos e com aqueles que nos cercam. (...) Não basta, naturalmente, apenas ter sentimentos. A inteligência emocional requer que aprendamos a reconhecer e valorizar os sentimentos – em nós mesmos e nos outros – e que reajamos apropriadamente a eles, aplicando eficazmente a informação e a energia das emoções em nossa vida.

4. COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

4.1. Percepção

Segundo Bueno (2003, pg. 279), “A percepção, avaliação e expressão da emoção abrangem desde a capacidade de identificar emoções em si mesmo, em outras pessoas e em objetos ou condições físicas, até a capacidade de expressar essas emoções e as necessidades a elas relacionadas, e ainda, a capacidade de

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avaliar a autenticidade de uma expressão emocional, detectando sua veracidade, falsidade ou tentativa de manipulação”.

É muito importante no ambiente de trabalho que se tenha a percepção das próprias emoções e também das emoções alheias, pois quando percebemos a mesma temos como reagir de maneira mais adequada em cada situação.

4.2. Compreender

É a capacidade que se tem de compreender as emoções do próximo e as próprias emoções, dando a devida atenção a cada uma delas. E quando se é possível a compreensão das emoções, podemos ter a facilidade de lidar com elas e saber como reagir perante as mesmas.

4.3. Controlar

É o autocontrole das emoções, saber que quando esta nervoso não tomar uma atitude/decisão, parar para pensar na situação que esta ocorrendo e tomar a melhor decisão. Um exemplo é: você tem que entregar um documento importante para o jurídico de uma empresa terceirizada, e devido há algumas dificuldades você perdeu o horário, quando chega ao departamento de correspondências o responsável esta muito nervoso e você também. Você tem duas opções, ficar nervoso discutir com o responsável do setor e perder a oportunidade de encaminhar o documento, ou controlar as emoções daquele momento e argumentar com o responsável e convence-lo da importância do despacho do documento naquele momento e conseguir o que você precisa.

5. COMO EXPANDIR SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

5.1. Ampliando a autoconsciência

Weisinger (2001, pg. 25) diz que “a consciência dos próprios sentimentos e atitudes, assim como da percepção que os outros têm, podem influenciar em nossos atos de tal maneira que eles funcionem em nosso benefício”.

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Uma maneira de ampliar a autoconsciência é conseguir analisar e perceber seus próprios sentimentos e atitudes. Essa autoconsciência é fundamental para o desenvolvimento da inteligência emocional, pois será através dela que irá se analisar quais as emoções que estão acontecendo no momento e assim saber como reagir em cada situação.

6. CONTROLE DAS EMOÇÕES

As emoções são sentimentos e percepções influenciadas pelas nossas experiências, pelo momento e pela cultura em que estamos inseridos.

Influenciam constantemente em nossas ações e tomadas de decisões, nos deixando cautelosos diante de qualquer situação do nosso cotidiano, seja na vida pessoal ou profissional.

De acordo com Dann (2005) nosso corpo fala através das emoções demonstrando aos outros as nossas necessidades, para isso devemos ter uma comunicação eficaz. Ajuda a estabelecer limites, nos conectar e combinar com as pessoas. Também serve de base para a tomada de boas decisões.

Emoção também pode ser considerada, como impulsos que levam a tomarmos decisões imediatas, sem um longo planejamento de ideias e/ou ações, surgindo de emoções momentâneas. Podemos citar como exemplo, um gerente que está cheio de problemas pessoais e o departamento esta passando por algumas situações complicadas. Dois colaboradores apresentam possíveis soluções para o problema, só que devido a sua preocupação, ele escolhe aquele que tem um melhor desempenho em suas atividades do dia-a-dia, assim sendo deixou de ouvir aquele outro colaborador que poderia ter uma ideia melhor do que a escolhida. Neste exemplo as emoções deste gerente o fez tomar uma decisão precipitada.

7. MOTIVAÇÃO

Segundo Robbins (2005, p. 132);

Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma

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determinada meta. Embora a motivação, de maneira geral, se r elacione ao esforço para atingir qualquer objetivo.

Já Goleman (1999, p. 41) diz:

Motivação são tendências emocionais que guiam ou facilitam o alcance de metas.

Vontade de realização Esforça-se para melhorar ou satisfazer um padrão de excelência

Dedicação: Alinhar-se com as metas do grupo ou organização Iniciativas: Estar pronto para agir diante das oportunidades

Otimismo: Persistência na perseguição das metas a despeito de obstáculos e reveses.

A motivação é intrínseca, vem de dentro de nós. Muitos acham que motivação esta relacionada apenas com uma boa remuneração, mas por si só não gera realização profissional.

8. USANDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO RELACIONAMENTO ENTRE PESSOAS

Weisinger (2001) fala que:

O que faz com que os relacionamentos e as interações sejam bem-sucedidas e beneficiem todos os envolvidos – inclusive você – é a inteligência emocional; a maneira de colocar a sua inteligência emocional em ação é reconhecer e reagir às emoções e aos sentimentos dos outros, orientando-os para a resolução produtiva de uma situação problemática e utilizando-os para ajudar os outros a ajudar a si mesmo.

São vários os mecanismos a serem utilizados nos relacionamentos entre pessoas, podemos citar como exemplo a comunicação eficaz. É através dela que serão transmitidas as emoções contidas no momento de cada situação. Um tom de voz mais áspero de quem esta passando a informação, vai dar a entender a quem esta recebendo a mesma que esta pessoa esta brava e/ou irritada com algo ou alguém, assim devemos analisar todo o contexto antes de transmitir qualquer informação, prestar atenção no ambiente em que estamos, como as pessoas que estão ao nosso redor estão se interagindo com as outras, depois de obter todas as informações necessárias será o momento de passar os conhecimentos, informações e etc.

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9. APOIO PARA QUE AS PESSOAS POSSAM SE AJUDAR

De acordo com Weisinger (2001, p. 185):

Uma organização de trabalho é uma entidade holística, um sistema integrado que se baseia na interação dos indivíduos que dele fazem parte: o desempenho de cada um afeta toda a empresa. Por isso é tão importante para o sucesso da companhia que os funcionários não apenas tenham o melhor desempenho possível mas também ajudem os outros a fazer o mesmo. No contexto da inteligência emocional isso significa ajudar os outros a controlar as emoções, comunicar-se eficazmente, solucionar seus problemas, resolver seus conflitos e permanecer motivados.

CONCLUSÃO

A partir das pesquisas realizadas em livros conclui-se que a inteligência emocional é crucial no relacionamento profissional e pessoal, é uma forma de conseguir compreender o próximo e a si mesmo, e desta forma, lidar com essas emoções, aceitando suas diferenças e sabendo se relacionar sem atritos, auxiliando a todos a irem em prol do mesmo objetivo da organização. Essas técnicas nos possibilitam de um melhor desempenho no ambiente de trabalho, e assim proporcionam reconhecimentos e benefícios futuros.

REFERÊNCIAS

BUENO, J. M. H, Primi, R. Inteligência emocional: um estudo de validade sobre

a capacidade de perceber emoções, 2003. Artigo ( Graduação em Psicologia)

Universidade São Francisco. São Paulo.

CÔBERO, C; PRIMI, R; MUNIZ. M. Inteligência emocional e desempenho no

trabalho: um estudo com MSCEIT, BPR-5 e 16pf¹, 2006. Artigo (Graduação em

Psicologia) –Universidade São Francisco.

COOPER, R; SAWAF, A. Inteligência emocional na empresa. Tradução Ricardo Inojosa, Sonia T. Mendes Costa. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

DANN, J. Aprenda as chaves da inteligência emocional. Tradução Liliana da Silva Lopes. São Paulo: Planeta do Brasil, 2005.

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FRANÇA, A. C. L. Comportamento organizacional: conceitos e práticas. São Paulo: Saraiva, 2006.

GOLEMAN, D. Trabalhando coma inteligência emocional. Tradução M. H. C. Côrtes. Rio de janeiro: Objetiva, 1999.

GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefini o que é ser inteligente. Tradução Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

GOLEMAN, D; BOYATZIS, R, MCKEE, A. O poder da inteligência emocional: a experiência de liderar com sensibilidade e eficácia. Tradução Cristina Serra. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução Reynaldo Marcondes. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

SILVA, C. M. C; PEIXOTO, R.R; BATISTA, J.M.R. A influência da liderança na

motivação da equipe, 2011. Artigo (Graduação em Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos) – UNESA.

SIMMONS, S; SIMMONS JR, J. C. Avaliando a inteligência emocional. Tradução Marcelo Filardi. Rio de Janeiro: Record, 1999.

VERGANA, S. C. Gestão de Pessoas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

WEISINGER, H. Inteligência emocional no trabalho: como aplicar os conceitos revolucionários da I.E. nas suas relações profissionais, reduzindo o estresse, aumentando sua satisfação, eficiência e competitividade. Tradução Eliana Sabino. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

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