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AJUDAS DIRETAS (2015- ) - Regimes de apoio definidos no anexo I do Regulamento (UE) n.º 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

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I.

AJUDAS DIRETAS (2009-2014) - Regimes de apoio definidos no anexo I do Regulamento (CE) n.º 73/2009 do Conselho

I.1 Regime de pagamento único — Título III

Trata-se de um regime introduzido pela reforma de 2003 da política agrícola comum, permitindo que os agricultores recebam um pagamento único dissociado. Até então, estes podiam receber vários pagamentos diretos específicos, cada um associado a um ramo de produção vegetal e animal (cereais, leite, carne de bovino, etc.). A reforma de 2003 incorporou tais pagamentos num único, dissociado da produção vegetal e animal.

I.3 Ajuda aos produtores de beterraba açucareira e de cana-de-açúcar —Título IV, capítulo 1, secção 7

Trata-se de uma ajuda à reestruturação prevista inicialmente no artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 320/2006 que estabelece um regime temporário de reestruturação da indústria açucareira na Comunidade e altera o Regulamento (CE) n.º 1290/2005 relativo ao financiamento da política agrícola comum. No que concerne aos produtores de beterraba e de cana, conforme previsto no título IV, capítulo 1, secção 7, do Regulamento (CE) n.º 73/2009, aplica-se a pelo menos 50 % da quota de açúcar fixada em 20 de fevereiro de 2006 no anexo III do Regulamento (CE) n.º 318/2006 do Conselho, de 20 de fevereiro de 2006, que estabelece a organização comum de mercado no setor do açúcar. A ajuda é concedida por um período máximo de cinco anos consecutivos até à campanha de comercialização de 2013/2014.

I.4 Pagamentos para a carne de bovino — Título IV, capítulo 1, Secção 11

- Prémio por vaca em aleitamento: pagamento associado concedido aos agricultores que possuam, durante pelo menos seis meses consecutivos a contar da data do pedido da ajuda, vacas em aleitamento e novilhas, na proporção, respetivamente, de um mínimo de 60 % e de nunca mais de 40 % do número de animais objeto do pedido de pagamento. O prémio é de 200 EUR por animal elegível. O Estado‑Membro em causa poderá pagar um prémio nacional adicional até um valor máximo de 50 EUR por animal.

- Prémio especial: prémio associado concedido aos agricultores que possuam bovinos machos para engorda durante um período de dois meses a contar da data do pedido de ajuda. O prémio é de 210 EUR uma vez durante a vida de cada touro a partir dos 9 meses de idade, e de 150 EUR duas vezes durante a vida de cada boi, aos 9 e aos 21 meses.

- Prémio ao abate de vitelos e de outros bovinos que não vitelos: pagamento associado concedido aos agricultores quando do abate ou exportação para um país terceiro de animais elegíveis que tenham detido na sua exploração agrícola durante pelo menos dois meses. O prémio é de 80 EUR por touro, boi, vaca e novilha elegível a partir dos 8 meses de idade, e de 50 EUR por vitelo com mais de 1 mês e menos de 8 meses de idade e com peso-carcaça até 185 kg.

I.5 Prémios nos setores da carne de ovino e caprino — Título IV, capítulo 1, secção 10

- Prémio por ovelha e por cabra: pagamento associado concedido aos agricultores pela manutenção de ovelhas ou cabras, sob determinadas condições, pelo menos durante 100 dias a contar do último dia do período de apresentação dos pedidos de ajuda. O prémio é de 21 EUR por ovelha criada para produção de carne e de 16,8 EUR por ovelha para produção de leite ou por cabra.

- Prémio complementar: pagamento associado concedido aos agricultores nas zonas em que a produção de ovinos e caprinos constitua uma atividade tradicional ou contribua significativamente para a economia rural ou que pratiquem a transumância, sob determinadas condições. O prémio é de 7 EUR por ovelha e por cabra.

I.6 Pagamento específico para o algodão — Título IV, capítulo 1, secção 6

Trata-se de um pagamento associado concedido por hectare de superfície de algodão elegível. A superfície só é elegível se se situar em terras agrícolas que beneficiem de uma autorização do Estado‑Membro para a produção de algodão, se for semeada com variedades autorizadas por este e se for efetivamente objeto de colheita em condições de crescimento normais. Para os agricultores que sejam membros de uma organização interprofissional aprovada, o valor definido é acrescido de um montante de 2 EUR.

I.7 Apoio específico — Título III, capítulo 5

Os Estados‑Membros podem conceder apoios específicos aos agricultores para: 1) tipos específicos de agricultura que sejam importantes para a proteção ou a valorização do ambiente, 2) melhorar a qualidade dos produtos agrícolas, 3) melhorar a comercialização dos produtos agrícolas, 4) aplicar normas reforçadas em matéria de bem-estar dos animais, 5) atividades agrícolas específicas que resultem em benefícios agroambientais suplementares, 6) compensar as desvantagens específicas, em determinadas zonas, nos setores dos produtos lácteos, da carne de bovino, da carne de ovino e caprino e do arroz, ou para tipos específicos de agricultura; ou: 7) em zonas sujeitas a programas de reestruturação e/ou desenvolvimento, 8) como contribuições para prémios de seguro de colheitas e de plantas, 9) sob a forma de contribuições para fundos mutualistas relativos a doenças dos animais e das plantas ou a incidentes ambientais. Os Estados podem utilizar até 10 % (3,5 % no caso de pagamentos associados) do seu limite nacional para o financiamento desse apoio.

II.

AJUDAS DIRETAS (2015- ) - Regimes de apoio definidos no anexo I do Regulamento (UE) n.º 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

II.1 Regime de pagamento de base — Título III, secções 1,

2, 3 e 5

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II.4 Pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente — Título III, capítulo 3

Ecologização: para além do pagamento ao abrigo do regime básico de pagamento ou de pagamento único por superfície, os agricultores receberão um pagamento por superfície dissociado pelo respeito das três práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente:

- manutenção dos prados permanentes - diversificação das culturas

- superfície de interesse ecológico de pelo menos 5 % das terras aráveis

II.6 Pagamento para os jovens agricultores — Título III, capítulo 5

Trata-se de um pagamento por superfície dissociado que acresce ao pagamento de base a jovens agricultores (que não tenham mais de 40 anos no ano de apresentação do pedido e que se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola na qualidade de responsáveis da mesma). A sua aplicação pelos Estados

Membros é obrigatória, podendo ser utilizados no seu financiamento até 2 % do limite máximo nacional. Este tipo de pagamento pode ser recebido por um período máximo de cinco anos, dado que o seu objetivo é o de facilitar a instalação de jovens agricultores na fase inicial da vida da exploração agrícola. Cabe aos Estados

Membros decidir sobre o método de cálculo a aplicar a este pagamento, o qual, em função da escolha, é concedido aos jovens agricultores como acréscimo por hectare ou como um montante fixo por exploração.

II.7 Apoio associado voluntário — Título IV, capítulo 1

Apoio orientado para setores ou produções específicos. Os Estados

Membros podem decidir utilizar até 8 % (ou, em derrogação deste valor, até 13 % ou mais mediante aprovação da Comissão) do seu limite máximo nacional de pagamentos diretos, com um acréscimo de 2 % para apoio às proteaginosas, para o financiamento de apoio associado a setores ou regiões em que tipos específicos de agricultura ou setores agrícolas específicos e particularmente importantes por motivos económicos, sociais e/ou ambientais, enfrentam certas dificuldades.

II.8 Pagamento específico para o algodão — Título IV, capítulo 2

Trata-se de um pagamento associado concedido por hectare de superfície de algodão elegível. A superfície só é elegível se se situar em terras agrícolas que beneficiem de uma autorização do Estado

Membro para a produção de algodão, se for semeada com variedades autorizadas por este e se for efetivamente objeto de colheita em condições de crescimento normais. Para os agricultores que sejam membros de uma organização interprofissional aprovada, o valor definido é acrescido de um montante de 2 EUR.

II.9 Regime da pequena agricultura — Título V — pagamento dissociado

Trata-se de um regime de apoio específico e simplificado aos pequenos agricultores, com encargos administrativos reduzidos e sob a forma de um pagamento de montante fixo ou de um pagamento baseado no montante devido anualmente aos agricultores.

III.

ORGANIZAÇÃO COMUM DE MERCADOS - Os seguintes regimes e medidas definidos no Regulamento (UE) n.º 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

III.1 Intervenção pública

Quando os preços de mercado de certos produtos agrícolas descem abaixo de um nível previamente determinado, as autoridades públicas dos Estados‑Membros podem intervir para estabilizar o mercado através da compra da oferta excedentária, que pode nesse caso ser armazenada até que os preços de mercado aumentem.

III.2 Ajuda ao armazenamento privado Ajudas concedidas para apoio temporário aos produtores de determinados produtos em relação aos custos do armazenamento privado. III.3 Regime de distribuição de fruta e de produtos

hortícolas nas escolas

Ajuda concedida para apoio à distribuição de frutas e de produtos hortícolas aos alunos das escolas pré-primárias, primárias e secundárias, com o objetivo de aumentar o seu consumo de frutas e produtos hortícolas e de melhorar os hábitos alimentares.

III.4 Regime de distribuição de leite nas escolas Ajuda para o fornecimento de leite e de certos produtos lácteos aos alunos das escolas pré-primárias, primárias e secundárias.

III.5 Ajuda no setor das frutas e produtos hortícolas

Os produtores são incentivados a aderir a organizações de produtores (OP), pois estas recebem apoio para a execução de programas operacionais com base numa estratégia nacional, bem como para a atenuação de flutuações de rendimentos em caso de crises. No âmbito dos programas operacionais, são disponibilizadas ajudas para medidas de prevenção e gestão de crises, ou seja: retirada de produtos, colheita em verde ou não colheita, instrumentos de promoção e comunicação, formação, seguros de colheita, apoio à obtenção de empréstimos bancários, e cobertura dos custos administrativos da constituição de fundos mutualistas (fundos de estabilização detidos por agricultores).

III.6 Medidas de apoio ao setor vitivinícola

Diferentes ajudas concedidas a fim de garantir o equilíbrio do mercado e aumentar a competitividade dos vinhos europeus: ajuda à promoção de vinhos em mercados de países terceiros e informação sobre o consumo responsável de vinho e sobre os sistemas DOP/IGP da UE; cofinanciamento dos custos de reestruturação e reconversão de vinhas, de investimentos em adegas e em estruturas de comercialização, e de inovação; apoio à colheita em verde, a fundos mutualistas, a seguros de colheita e à destilação de subprodutos. É possível transferir fundos para o regime de pagamento único no início do período de programação.

III.7 Ajudas no setor da apicultura Ajudas concedidas para apoiar este setor através de programas apícolas para a melhoria da produção e comercialização de mel. III. 8 Ajudas no setor do lúpulo Ajudas concedidas às organizações de produtores de lúpulo para que possam continuar a exercer as suas atividades.

III.9 Restituições à exportação Ajudas concedidas em circunstâncias excecionais aos exportadores, cobrindo a diferença entre o preço interno na UE e o preço no mercado mundial.

III.10 Ajudas no setor dos bichos-da-seda - Regulamento (UE) n.º 1234/2007

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IV.

DESENVOLVIMENTO RURAL

IV/A.

PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO 2014-2020 - Medidas estabelecidas pelo título III, capítulo 1, do Regulamento (UE) n.º 1305/2013

IV/A.1 [DR] art.º 14.º Transferência de conhecimentos e ações de

informação

Esta medida diz respeito à formação e a outros tipos de atividades, tais como sessões de trabalho e de acompanhamento, atividades de demonstração, ações de informação, e intercâmbios de curta duração no domínio da gestão agrícola e florestal, a fim de reforçar o potencial humano das pessoas ativas nos setores agrícola, alimentar e florestal, dos gestores de terras, e de PME que exerçam a sua atividade em zonas rurais.

IV/A.2 [DR] art.º 15.º Serviços de aconselhamento e serviços de gestão agrícola e de substituição nas explorações agrícolas

Esta medida pretende utilizar e criar serviços de aconselhamento, bem como criar serviços de gestão agrícola e de substituição, a fim de melhorar a gestão sustentável e o desempenho económico e ambiental no que concerne quer às explorações agrícolas e florestais quer às PME que operam em zonas rurais. A medida promove, para além disso, a formação de conselheiros.

IV/A.3 [DR] art.º 16.º Regimes de qualidade para os produtos agrícolas e os géneros alimentícios

Esta medida apoia todos os que participem pela primeira vez em regimes de qualidade da União, nacionais ou voluntários. O apoio poderá abranger também os custos decorrentes das atividades de informação e de promoção destinadas a aumentar a sensibilização dos consumidores quanto à existência e às especificações de produtos obtidos segundo os referidos regimes de qualidade da União ou nacionais.

IV/A.4 [DR] art.º 17 Investimentos em ativos físicos

Esta medida deverá contribuir para melhorar o desempenho económico e ambiental das explorações agrícolas e das empresas rurais, aumentar a eficiência dos setores de transformação e comercialização de produtos agrícolas, criar infraestruturas necessárias ao desenvolvimento dos setores agrícola e florestal, e apoiar os investimentos não rentáveis necessários para atingir objetivos ambientais.

IV/A.5 [DR] art.º 18.º

Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e introdução de medidas de prevenção adequadas

Esta medida deverá ajudar os agricultores a prevenir catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos ou a restabelecerem o potencial de produção agrícola afetado, após o reconhecimento formal de tal situação pelas autoridades públicas competentes dos Estados‑Membros, de forma a contribuir para a viabilidade e a competitividade das explorações agrícolas nessas eventualidades.

IV/A.6 [DR] art.º 19.º Desenvolvimento das explorações agrícolas e das empresas

Esta medida permite apoiar a criação e o desenvolvimento de novas atividades económicas viáveis, tais como novas explorações geridas por jovens, novas empresas em zonas rurais, ou o desenvolvimento de pequenas explorações agrícolas. São igualmente concedidas ajudas a empresas, novas ou já existentes, para o investimento e o fomento de atividades não agrícolas que sejam essenciais para o desenvolvimento e competitividade das zonas rurais, bem como a todos os agricultores que queiram diversificar as suas atividades agrícolas. A medida poderá ainda apoiar agricultores que decidam transferir a sua exploração para outros e desistir da agricultura.

IV/A.7 [DR] art.º 20.º Serviços básicos e renovação das aldeias em zonas rurais

Esta medida apoia intervenções que estimulem o crescimento e que promovam a sustentabilidade ambiental e socioeconómica das zonas rurais, em particular através do desenvolvimento de infraestruturas locais (incluindo banda larga, energias renováveis e infraestruturas sociais) e de serviços básicos locais, bem como através da renovação de aldeias e de atividades destinadas à recuperação e valorização do património cultural e natural. São também concedidos apoios à relocalização de atividades e à reconversão de instalações com vista à melhoria da qualidade de vida ou ao reforço do desempenho ambiental dessas povoações.

IV/A.8 [DR] art.º 21 (22-26) Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas

Esta medida tem por objetivo a promoção de investimentos no desenvolvimento de zonas arborizadas, na proteção das florestas, e na inovação no setor florestal e dos produtos florestais, com o intuito de contribuir para o potencial de crescimento das zonas rurais e de aumentar a produção de energias renováveis.

IV/A.9 [DR] art.º 22.º Florestação e criação de zonas arborizadas Esta submedida disponibiliza apoio a operações de florestação e de criação de zonas arborizadas em terras agrícolas e não agrícolas. IV/A.10 [DR] art.º 23.º Implantação de sistemas agro-florestais. A submedida apoia a criação de sistemas agroflorestais e as práticas em que as espécies lenhosas perenes são combinadas com culturas

e/ou animais na mesma unidade territorial. IV/A.11 [DR] art.º 24.º

Prevenção e reparação dos danos causados às florestas por incêndios florestais, catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos

Esta submedida visa prevenir e reparar o potencial silvícola, através de compensação e replantação, após a ocorrência de incêndios florestais ou de outras catástrofes naturais como surtos de pragas e de doenças, para além de ameaças relacionadas com as alterações climáticas.

IV/A.12 [DR] art.º 25.º Investimentos para a melhoria da resiliência e do valor ambiental dos ecossistemas florestais

Esta submedida apoia ações que reforcem o valor ambiental da floresta, facilitem a sua adaptação e a atenuação das alterações climáticas, proporcionem serviços ecossistémicos e aumentem o valor de utilidade pública das florestas. Deve ser assegurado o aumento do valor ambiental das florestas.

IV/A.13 [DR] art.º 26.º

Investimentos em tecnologias florestais e na transformação, mobilização e comercialização de produtos florestais

Esta submedida visa a prestação de apoio ao investimento em máquinas e/ou equipamentos relacionados com a colheita, o corte, a mobilização, ou o processamento da madeira que precede a serragem industrial da madeira. O principal objetivo desta submedida é a melhoria do valor económico das florestas.

IV/A.14 [DR] art.º 27.º Criação de agrupamentos e organizações de produtores

Esta medida apoia a criação de agrupamentos e organizações de produtores, especialmente nos primeiros anos, altura em que estes enfrentam custos adicionais para que possam enfrentar em conjunto os desafios do mercado, bem como o reforço do poder de negociação em matéria de produção e de comercialização, incluindo em mercados locais.

IV/A.15 [DR] art.º 28.º Agroambiente e clima

(4)

IV/A.16 [DR] art.º 29.º Agricultura biológica

Esta medida centra-se no apoio à reconversão e/ou manutenção das práticas da agricultura biológica, tendo em vista incentivar os agricultores a participar neste tipo de regime e responder, assim, às exigências por parte da sociedade no sentido da utilização de práticas agrícolas que respeitem o ambiente.

IV/A.17 [DR] art.º 30.º Pagamentos a título da rede Natura 2000 e da Diretiva-Quadro da Água

Esta medida concede uma ajuda compensatória aos beneficiários sujeitos a desvantagens decorrentes de requisitos específicos obrigatórios nas zonas abrangidas pela aplicação das Diretivas Aves e Habitats e da Diretiva-Quadro Água (DQA), quando comparados com a situação de agricultores e silvicultores de outras áreas onde estas desvantagens não se verificam.

IV/A.18 [DR] art.º 31.º Pagamentos a favor de zonas sujeitas a condicionantes naturais ou a outras condicionantes específicas

Esta medida apoia os beneficiários sujeitos a limitações particulares devido quer à sua localização em zonas de montanha ou outras zonas sujeitas a condicionantes naturais significativas, quer a condicionantes específicas.

IV/A.19 [DR] art.º 33.º Bem-estar dos animais Esta medida prevê pagamentos aos agricultores que realizem, a título voluntário, operações que consistam em um ou mais compromissos em matéria de bem-estar dos animais.

IV/A.20 [DR] art.º 34.º Serviços silvoambientais e climáticos e conservação das florestas

Esta medida responde quer às necessidades de promoção da gestão sustentável e melhoria da condição das florestas e zonas arborizadas, incluindo a manutenção e a melhoria da biodiversidade, dos recursos hídricos e dos solos e a luta contra as alterações climáticas, quer à necessidade de conservar os recursos genéticos das florestas, incluindo atividades como o desenvolvimento de diferentes variedades de espécies florestais como forma de adaptação a condições locais específicas.

IV/A.21 [DR] art.º 35.º Cooperação

Esta medida promove formas de cooperação que envolvam pelo menos duas entidades, com o objetivo de desenvolver, entre outros: projetos-piloto; novos produtos, práticas, processos e tecnologias nos setores agrícola, alimentar e florestal; serviços de turismo; cadeias de abastecimento curtas e mercados locais; projetos conjuntos / práticas relacionadas com o ambiente / alterações climáticas; projetos para o fornecimento sustentável de biomassa; aplicação de estratégias de desenvolvimento locais não‑LEADER; plano de gestão florestal; e diversificação para atividades de «agricultura social».

IV/A.22 [DR] art.º 36.º Gestão de riscos

Constituindo um novo conjunto de instrumentos de gestão de riscos, esta medida é uma expansão das possibilidades atualmente existentes de apoio aos seguros e fundos mutualistas através das dotações nacionais dos Estados‑Membros para pagamentos diretos de ajuda aos agricultores expostos a crescentes riscos económicos e ambientais. A medida introduz também um instrumento de estabilização dos rendimentos a fim de permitir a compensação de agricultores que tenham sofrido uma diminuição acentuada dos seus rendimentos. IV/A.23 [DR] art.º 40.º Financiamento dos pagamentos diretos nacionais

complementares destinados à Croácia Esta medida oferece à Croácia, enquanto novo beneficiário, um pagamento complementar ao abrigo do segundo pilar.

IV/A.24 [RDC] art.º 35.º

Apoio ao desenvolvimento local a título do LEADER — Desenvolvimento local de base comunitária (DLBC)

O objetivo desta medida é manter o LEADER como um instrumento de desenvolvimento territorial integrado a nível sub-regional («local»), contribuindo diretamente para o desenvolvimento territorial equilibrado das zonas rurais, o que é um dos objetivos gerais da política de desenvolvimento rural.

O apoio ao desenvolvimento local de base comunitária [LEADER no âmbito do FEADER] abrange:

(a) os custos de preparação, que cobrem a criação de capacidades, a formação e a ligação em rede com vista à preparação e execução de uma estratégia de desenvolvimento local de base comunitária;

(b) a execução de operações abrangidas pela estratégia de DLBC; (c) a preparação e execução das ações de cooperação do grupo de ação local; (d) os custos operacionais ligados à gestão da execução da estratégia de DLBC; (e) a dinamização da estratégia de DLBC.

IV/A.25 [DR] art.os 51.º a 54.º Assistência técnica

Esta medida dá aos Estados-Membros a possibilidade de prestar assistência técnica às ações de apoio à capacidade administrativa no que concerne à gestão dos FEIE. Estas ações podem ser orientadas para a preparação, gestão, acompanhamento, avaliação, informação e comunicação, criação de redes, resolução de queixas, e controlo e auditoria dos programas de desenvolvimento rural.

IV/B.

PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO 2007-2013 - Medidas estabelecidas pelo título IV, capítulo I, do Regulamento (CE) n.º 1698/2005

EIXO 1 – Aumento da competitividade dos setores agrícola e florestal: artigo 20.º . O apoio relativo à competitividade dos setores agrícola e florestal diz respeito a:

IV/B.1.1 Art.º 21.º (a) Medidas destinadas a aumentar os conhecimentos e a melhorar o potencial humano através de:

Formação profissional e ações de informação, incluindo a divulgação de conhecimentos científicos e de práticas inovadoras, para pessoas em atividade nos setores agrícola, alimentar e florestal: a medida visa a promoção de formação técnica e económica, da informação e divulgação de conhecimentos em matérias relacionadas com a agricultura, a alimentação ou as florestas, incluindo conhecimentos especializados nas novas tecnologias da informação, bem como uma adequada sensibilização no que concerne à qualidade dos produtos, ao resultado de investigações e à gestão sustentável dos recursos naturais, incluindo a aplicação de métodos de produção compatíveis com a IV/B.1.2 Art.º 22.º (a) Medidas destinadas a aumentar os conhecimentos

e a melhorar o potencial humano através de:

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IV/B.1.3 Art.º 23.º (a) Medidas destinadas a aumentar os conhecimentos e a melhorar o potencial humano através de:

Reforma antecipada de agricultores e trabalhadores agrícolas: pretende-se facilitar o ajustamento estrutural das explorações transferidas através da medida para o estabelecimento de jovens agricultores ou da transferência da exploração com vista a aumentar a sua dimensão. O apoio é concedido aos agricultores e trabalhadores agrícolas com pelo menos 55 anos que decidam cessar definitivamente a sua atividade agrícola ou o trabalho na agricultura, respetivamente. Esta medida foi descontinuada no período de programação 2014-2020.

IV/B.1.4 Art.º 24.º (a) Medidas destinadas a aumentar os conhecimentos e a melhorar o potencial humano através de:

Utilização de serviços de aconselhamento por agricultores e detentores de áreas florestais: o objetivo do apoio à utilização de serviços de gestão e aconselhamento é permitir que os agricultores e detentores de áreas florestais procedam a melhorias nas suas explorações em termos de gestão sustentável. A contribuição disponibilizada no âmbito desta medida destina-se a cobrir as despesas decorrentes da utilização de serviços de aconselhamento.

IV/B.1.5 Art.º 25.º (a) Medidas destinadas a aumentar os conhecimentos e a melhorar o potencial humano através de:

Criação de serviços de gestão agrícola, de substituição agrícola e de aconselhamento agrícola, bem como de serviços de aconselhamento florestal: o apoio disponibilizado pela medida cobre os custos decorrentes do estabelecimento destes serviços.

IV/B.1.6 Art.º 26.º (b) Medidas destinadas a reestruturar e desenvolver o potencial físico e a promover a inovação através de:

Modernização de explorações agrícolas: visa a modernização das explorações agrícolas de forma a melhorar o seu desempenho económico através de uma melhor utilização dos fatores de produção. O âmbito de aplicação da medida inclui o apoio a investimentos corpóreos e/ou incorpóreos para a introdução de novas tecnologias e de inovações, direcionados para a qualidade, para os produtos biológicos e para a diversificação dentro e fora das explorações agrícolas, bem como à melhoria das condições ambientais, de segurança no trabalho, de higiene e de bem-estar dos animais nas explorações agrícolas.

IV/B.1.7 Art.º 27.º (b) Medidas destinadas a reestruturar e desenvolver o potencial físico e a promover a inovação através de:

Melhoria do valor económico das florestas: esta medida disponibiliza apoio aos proprietários privados de florestas (ou respetivas associações) ou aos municípios (ou respetivas associações) para a realização de investimentos destinados a melhorar e expandir o valor económico das suas florestas, ou para diversificar a produção e aumentar as oportunidades de mercado.

IV/B.1.8 Art.º 28.º (b) Medidas destinadas a reestruturar e desenvolver o potencial físico e a promover a inovação através de:

Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais: esta medida presta apoio a investimentos corpóreos e/ou incorpóreos que visem melhorias na transformação e comercialização de produtos agrícolas e florestais primários.

IV/B.1.9 Art.º 29.º (b) Medidas destinadas a reestruturar e desenvolver o potencial físico e a promover a inovação através de:

Cooperação para a elaboração de novos produtos, processos e tecnologias nos setores agrícola e alimentar e no setor florestal: esta medida apoia e promove a cooperação entre os agricultores, as indústrias de transformação de alimentos e de matérias-primas e outras partes interessadas para assegurar que os setores agrícola, alimentar e florestal possam tirar partido das oportunidades de mercado através de abordagens inovadoras largamente divulgadas em matéria de elaboração de novos produtos, processos e tecnologias.

IV/B.1.10 Art.º 30.º (b) Medidas destinadas a reestruturar e desenvolver o potencial físico e a promover a inovação através de:

Desenvolvimento e melhoria de infraestruturas relacionadas com a evolução e a adaptação da agricultura e da silvicultura: o apoio abrange operações relacionadas com o acesso a terras agrícolas e florestais, o emparcelamento e o melhoramento de terras, o fornecimento de energia e a gestão dos recursos hídricos.

IV/B.1.11 (b) Medidas destinadas a reestruturar e desenvolver o potencial físico e a promover a inovação através de:

Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e introdução de medidas de prevenção adequadas: são disponibilizados apoios a medidas de prevenção e reparação dos efeitos de catástrofes naturais como forma de contribuir para o eixo referente à competitividade agrícola.

IV/B.1.12 Art.º 31.º (c) Medidas destinadas a melhorar a qualidade da produção e dos produtos agrícolas através de:

Apoio aos agricultores na adaptação às exigências de normas baseadas em legislação comunitária: o objetivo desta medida é promover uma aplicação mais rápida de normas exigentes baseadas em legislação comunitária por parte dos agricultores, em matéria de ambiente, saúde pública, saúde animal e fitossanidade, bem-estar dos animais, e segurança no trabalho, assim como o respeito dessas normas pelos agricultores. São cobertos parcialmente os custos incorridos e as perdas de rendimento dos agricultores por aplicarem as normas. Esta medida foi descontinuada no período de programação 2014-2020.

IV/B.1.13 Art.º 32.º (c) Medidas destinadas a melhorar a qualidade da produção e dos produtos agrícolas através de:

Apoio aos agricultores que participem em regimes de qualidade dos alimentos: esta medida disponibiliza apoio aos agricultores que participem em regimes de qualidade dos alimentos a nível da Comunidade ou nacionais, com o intuito de oferecer garantias aos consumidores quanto à qualidade do produto ou do processo de produção utilizado adveniente da sua participação nesses regimes, de conferir valor acrescentado aos produtos agrícolas primários e de aumentar as oportunidades de mercado.

IV/B.1.14 Art.º 33.º (c) Medidas destinadas a melhorar a qualidade da produção e dos produtos agrícolas através de:

Apoio aos agrupamentos de produtores para atividades de informação e de promoção de produtos abrangidos por regimes de qualidade dos alimentos: é concedido apoio aos agrupamentos de produtores para informação aos consumidores e para a promoção dos produtos abrangidos por regimes de qualidade apoiados pelos Estados‑Membros no quadro dos seus programas de desenvolvimento rural, a fim de sensibilizar os consumidores sobre a existência e as especificações dos produtos integrados nos referidos regimes.

IV/B.1.18 Medida 144 Apoio a explorações em processo de reestruturação devido a uma reforma de uma organização comum de mercado EIXO 2 – Melhoria do ambiente e da paisagem rural: artigo 36.º

IV/B.2.1 Art.º 37.º (a) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras agrícolas através de:

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IV/B.2.2 Art.º 37.º (a) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras agrícolas através de:

Pagamentos aos agricultores de outras zonas que não as de montanha para compensação de desvantagens: estes pagamentos contribuem, através da utilização continuada das terras agrícolas, para a manutenção da paisagem rural e para a conservação e promoção de sistemas de exploração agrícola sustentáveis.

IV/B.2.3 Art.º 38.º (a) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras agrícolas através de:

Pagamentos Natura 2000 e pagamentos relacionados com a Diretiva 2000/60/CE: estes pagamentos são disponibilizados aos agricultores para os ajudar a enfrentar desvantagens específicas nas zonas abrangidas pela aplicação da Diretiva 79/409/CEE do Conselho relativa à conservação das aves selvagens e da Diretiva 92/43/CEE do Conselho relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens, de forma a contribuir para a gestão eficaz dos sítios Natura 2000 e a ajudar os agricultores a enfrentar desvantagens específicas nas zonas de bacias hidrográficas decorrentes da aplicação da Diretiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um quadro de ação comunitária no domínio da política da água.

IV/B.2.4 Art.º 39.º (a) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras agrícolas através de:

Pagamentos agroambientais: estes pagamentos cobrem parcialmente os custos incorridos e as perdas de rendimento dos agricultores e outros gestores de terras por se comprometerem, a título voluntário, a aplicar métodos de produção agrícola compatíveis com a proteção e a melhoria do ambiente, da paisagem e das suas características, dos recursos naturais, dos solos, e da diversidade genética.

IV/B.2.5 Art.º 40.º (a) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras agrícolas através de:

Pagamentos relacionados com o bem-estar dos animais: estes pagamentos cobrem os custos incorridos e as perdas de rendimento dos agricultores por se comprometerem, a título voluntário, a adotar normas zootécnicas mais exigentes do que as normas obrigatórias aplicáveis.

IV/B.2.6 Art.º 41.º (a) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras agrícolas através de:

Apoio a investimentos não produtivos: está disponível apoio a investimentos não produtivos que sejam necessários para o cumprimento de compromissos assumidos no âmbito de regimes agroambientais ou de outros objetivos agroambientais, ou a investimentos em explorações agrícolas que aumentem o valor de utilidade pública das zonas Natura 2000 e de outras zonas de elevado valor natural.

IV/B.2.7 Art.º 43.º (b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de:

Primeira florestação de terras agrícolas: o apoio é concedido aos agricultores pela primeira florestação de terras agrícolas, ou seja, em que foram desenvolvidas práticas agrícolas. Os pagamentos cobrem os custos de implantação e de manutenção, bem como a perda de rendimentos decorrente da florestação.

IV/B.2.8 Art.º 44.º (b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de:

Primeira implantação de sistemas florestais em terras agrícolas: o apoio é concedido a agricultores para a criação de sistemas agro-florestais que combinem sistemas de agricultura extensiva e de silvicultura, e cobre os custos de implantação.

IV/B.2.9 Art.º 45.º (b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de:

Primeira florestação de terras não agrícolas: o apoio é concedido aos agricultores pela florestação de terras em que não estavam a ser desenvolvidas práticas agrícolas. Os pagamentos incluem os custos de implantação e, no caso de terras agrícolas abandonadas, também um prémio anual.

IV/B.2.10 Art.º 46.º (b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de:

Pagamentos Natura 2000: visa a prestação de apoio a proprietários florestais privados ou respetivas associações, a título de compensação pelos custos incorridos e pela perda de rendimento resultantes das restrições à utilização de florestas e de outras terras florestadas no quadro da conformação às Diretivas 79/409/CEE e 92/43/CEE.

IV/B.2.11 Art.º 47.º (b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de:

Pagamentos silvoambientais: este apoio destina-se a beneficiários que assumam, a título voluntário, compromissos silvoambientais por um período de cinco a sete anos.

IV/B.2.12 Art.º 48.º (b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de:

Restabelecimento do potencial silvícola e à introdução de medidas de prevenção: este apoio destina-se ao restabelecimento do potencial silvícola em florestas atingidas por catástrofes naturais e incêndios e à introdução de medidas de prevenção adequadas.

IV/B.2.13 Art.º 49.º (b) Medidas destinadas à utilização sustentável das terras florestais através de:

Investimentos não produtivos: está disponível apoio a investimentos realizados nas florestas para cumprir compromissos assumidos ao abrigo da medida relativa a pagamentos silvoambientais ou outros objetivos ambientais, e que aumentem o valor de utilidade pública da floresta e das terras florestadas da zona em causa.

EIXO 3 – Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

IV/B.3.1 Art.º 53.º (a) Medidas para diversificação da economia rural, incluindo:

Diversificação para atividades não-agrícolas: esta medida tem por objetivo prestar apoio à população rural na diversificação das atividades agrícolas a favor de atividades não-agrícolas, bem como no desenvolvimento de setores não agrícolas e na promoção do emprego.

IV/B.3.2 Art.º 54.º (a) Medidas para diversificação da economia rural, incluindo:

Apoio à criação e ao desenvolvimento de microempresas, com vista à promoção do espírito empresarial e ao desenvolvimento do tecido económico: esta medida tem por objetivo a diversificação das atividades agrícolas a favor de atividades não agrícolas, ajudando no apoio à criação de microempresas que promovam o espírito empresarial nas zonas rurais.

IV/B.3.3 Art.º 55.º (a) Medidas para diversificação da economia rural, incluindo:

Incentivo a atividades turísticas: o apoio abrange infraestruturas de pequena escala como centros de informação e a sinalização de locais turísticos, infraestruturas recreativas como as que oferecem acesso a zonas naturais e alojamentos com pequena capacidade, e o desenvolvimento e/ou comercialização de serviços turísticos relacionados com o turismo rural.

IV/B.3.4 Art.º 56.º (b) Medidas para melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais, incluindo:

Serviços básicos para a economia e a população rurais: apoia a melhoria de serviços básicos, incluindo o acesso local a tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e a realização de investimentos. A medida abrange a criação de serviços básicos, incluindo atividades culturais e de lazer, numa aldeia ou numa associação de aldeias, assim como infraestruturas conexas de pequena escala.

IV/B.3.5 (b) Medidas para melhorar a qualidade de vida nas

(7)

IV/B.3.6 Art.º 57.º (b) Medidas para melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais, incluindo:

Conservação e valorização do património rural: esta medida apoia a elaboração de planos de proteção e gestão relacionados com sítios Natura 2000 e outros locais de elevado valor natural, ações de sensibilização ambiental e investimentos associados à conservação, recuperação e valorização do património natural e ao desenvolvimento de sítios de elevado valor do ponto de vista da natureza; O apoio abrange ainda estudos e os investimentos associados à conservação, recuperação e valorização do património cultural.

IV/B.3.7 Art.º 58.º (c)

Uma medida para a formação e informação de agentes económicos que exerçam a sua atividade nos domínios abrangidos pelo eixo 3: contribui para melhorar o potencial humano nas zonas rurais, de forma a alcançar os objetivos de diversificação das atividades agrícolas para atividades não agrícolas, desenvolvimento de setores não agrícolas, promoção do emprego, melhoria de serviços básicos, e realização de investimentos.

IV/B.3.8 Art.º 59.º (d)

Uma medida orientada para a aquisição de competências e para a animação, com vista à preparação e execução de uma estratégia de desenvolvimento local. Neste âmbito, é concedido apoio para estudos sobre a zona em questão e para a estratégia de desenvolvimento local, por exemplo: a formação do pessoal envolvido na preparação e execução de tal estratégia; ações de promoção e formação de animadores; a sua execução através de parcerias público-privadas.

EIXO 4 – LEADER: artigo 61.º. A medida LEADER visa apoiar a execução de projetos de desenvolvimento local e de cooperação e a aquisição de competências para a condução do grupo de ação local. IV/B.4.1 Art.º 63.º (a) Estratégias locais de desenvolvimento Competitividade

IV/B.4.2 (a) Estratégias locais de desenvolvimento Ambiente/gestão do espaço rural IV/B.4.3 (a) Estratégias locais de desenvolvimento Qualidade de vida/diversificação

IV/B.4.4 (b) Cooperação transnacional e inter-regional

IV/B.4.5 (c) Fazer funcionar o grupo de ação local, aquisição de competências, animação

IV/B.5 Art.º 66.º Assistência técnica

V.

OUTROS REGULAMENTOS RELEVANTES

V/A.

PROMOÇÃO (NOVA) - Ações de informação e promoção previstas no Regulamento (UE) n.º 1144/2014

V/A.1 Ações de informação e promoção - Regulamento (UE)

n.º 1144/2014

As ações de informação e promoção dos produtos agrícolas e seu modo de produção e de produtos alimentares à base de produtos agrícolas realizadas no mercado interno ou nos países terceiros e referidas no Regulamento (UE) n.º 1144/2014 podem ser financiadas pelo orçamento comunitário, na totalidade ou em parte, nas condições previstas por este regulamento. Estas ações são executadas no âmbito de um programa de informação e de promoção.

V/B.

PROMOÇÃO (ANTIGA) - Ações de informação e promoção previstas no Regulamento (UE) n.º 3/2008 do Conselho

V/B.1 Ações de informação e promoção - Regulamento (CE)

n.º 3/2008

As ações de informação e promoção de produtos agrícolas e seu modo de produção e de produtos alimentares à base de produtos agrícolas realizadas no mercado interno ou nos países terceiros e referidas no artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 3/2008 podem ser financiadas pelo orçamento comunitário, na totalidade ou em parte, nas condições previstas por este regulamento. Estas ações são executadas no âmbito de um programa de informação e de promoção.

V/C.

POSEI - Medidas previstas no Regulamento (CE) n.º 247/2006 e no Regulamento (UE) n.º 228/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

V/C.1 POSEI Ajuda concedida para a seguinte medida:

O programa POSEI é um regime agrícola específico que tem em conta os condicionalismos das regiões ultraperiféricas, como estipulado pelo artigo 349.º do TFUE. É constituído por dois elementos principais: o regime específico de abastecimento (REA) e as medidas de apoio à produção local. O primeiro visa mitigar os custos adicionais do abastecimento de produtos essenciais que resultam do afastamento destas regiões (através de ajudas aos produtos provenientes da UE e da isenção de direitos de importação de produtos provenientes de países terceiros), enquanto as últimas se orientam para o apoio ao desenvolvimento do setor agrícola local (pagamentos diretos e medidas de mercado). O POSEI permite igualmente o financiamento de programas fitossanitários.

VI.

FEAGA - OUTROS REGULAMENTOS

VI.1 Condicionalidade Sanções decorrentes do não cumprimento das regras de condicionalidade, no âmbito do Regulamento (EU) n.º 73/2009 de 19 de janeiro e 1782/2003 de 29 de setembro - Campanha de 2010 e anteriores.

VI.2 Desenvolvimento Rural – Período de Programação 2000-2006

Recuperações de ajudas concedidas, no âmbito do FEOGA – Secção Garantia (Desenvolvimento Rural), incluindo Indemnizações Compensatórias, Medidas agro-ambientais, Reforma Antecipada e Florestação de Terras Agrícolas, previstas nos Regulamentos (CE) n.º 2078/1992, n.º 2079/1992, n.º 2080/1992 e n.º 1257/1999.

VI.3 Ajudas compensatórias por perda de receitas de comercialização – setor da banana

Referências

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