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1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SLC AGRÍCOLA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

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(1)

43300047521

AMÉRICO F. FERREIRA NETO

ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES S.S 00471-5

045.379.898-58 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

LAURENCE BELTRÃO GOMES

RUA BERNARDO PIRES, 128 - 4º ANDAR

90620-010 PORTO ALEGRE RS

SANTANA

51 3230-7799 9999-9999 9999-9999 9999999

51 3230-7750 3230-7774 9999-9999

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2007 1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

RUA BERNARDO PIRES, 128 - 4º ANDAR SANTANA

90620-010 PORTO ALEGRE

51 3230-7799 9999-9999 9999-9999 9999999

9999-9999 3230-7774

3230-7750 51

RS

ri@slcagricola.com.br 1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

ri@slcagricola.com.br 16 - E-MAIL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO

TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 31/12/2007 1 01/01/2007 31/03/2007 4 01/10/2006 31/12/2006 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

(2)

Sem Ressalva

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras 1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional 2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total

Do Capital Integralizado

2 0 2 67.500.000

0 67.500.000

0 0 0

0 0 0

1210 - Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) 4 - CÓDIGO ATIVIDADE

2 0 2

0 0 0

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

Produção e comercialização de algodão, soja, milho e café.

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E

CLASSE DE AÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO 3 - APROVAÇÃO

01 RD 26/01/2007 Dividendo 31/01/2007 ON 0,0130411400

(3)

30/03/2007

01 191.003 50.042LUCROS ACUMULADOS 0 0,0000000000

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

14/06/2007

(4)

1.01 Ativo Circulante 104.663 103.111

1.01.01 Disponibilidades 14.403 12.400

1.01.01.01 Caixa e bancos 2.840 1.500

1.01.01.02 Aplicações financeiras 11.563 10.900

1.01.02 Créditos 18.452 13.668

1.01.02.01 Clientes 7.360 1.621

1.01.02.02 Créditos Diversos 11.092 12.047

1.01.02.02.01 Adiantamento a fornecedores 4.204 2.850

1.01.02.02.02 Impostos a recuperar 6.763 7.425

1.01.02.02.03 IRPJ e CSSL diferidos 125 1.772

1.01.03 Estoques 69.110 74.123

1.01.03.01 Estoques 16.079 43.608

1.01.03.02 Culturas em formação 53.031 30.515

1.01.04 Outros 2.698 2.920

1.01.04.01 Outras contas a receber 720 1.038

1.01.04.02 Títulos a receber 1.860 1.735

1.01.04.03 Despesas exercício seguinte 118 147

1.02 Ativo Não Circulante 254.149 246.072

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 27.179 25.902

1.02.01.01 Créditos Diversos 24.824 25.256

1.02.01.01.01 Impostos a recuperar 713 774

1.02.01.01.02 IRPJ e CSSL diferidos 22.145 21.652

1.02.01.01.03 Títulos a receber 1.966 2.830

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.691 0

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 1.691 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.03 Outros 664 646

1.02.02 Ativo Permanente 226.970 220.170

1.02.02.01 Investimentos 164.764 159.091

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 151.676 158.983

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 12.980 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 108 108

1.02.02.02 Imobilizado 46.878 46.275

1.02.02.03 Intangível 486 513

(5)

2.01 Passivo Circulante 128.580 120.268

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 45.288 35.849

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 2.105 2.208

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 4.964 4.236

2.01.04.01 Impostos, taxas e contribuições diversas 1.227 860

2.01.04.02 IRPJ e CSSL diferidos 3.737 3.376

2.01.05 Dividendos a Pagar 0 20.536

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 69.410 51.978

2.01.08 Outros 6.813 5.461

2.01.08.01 Adiantamento de clientes 4.740 4.118

2.01.08.02 Férias e encargos a pagar 1.192 928

2.01.08.03 Outros débitos 881 415

2.02 Passivo Não Circulante 32.527 37.032

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 32.527 37.032

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 22.863 26.544

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 0 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 9.664 10.488

2.02.01.06.01 IRPJ e CSSL diferidos 9.116 9.940

2.02.01.06.02 Outros débitos 548 548

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.04 Patrimônio Líquido 197.705 191.883

2.04.01 Capital Social Realizado 191.003 140.961

2.04.02 Reservas de Capital 0 0

2.04.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.04.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.04.04 Reservas de Lucro 0 0

2.04.04.01 Legal 0 0

2.04.04.02 Estatutária 0 0

2.04.04.03 Para Contingências 0 0

2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

(6)
(7)

3.02 Deduções da Receita Bruta (2.603) (2.603) (2.989) (2.989)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 32.059 32.059 18.723 18.723

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (25.262) (25.262) (21.191) (21.191)

3.05 Resultado Bruto 6.797 6.797 (2.468) (2.468)

3.06 Despesas/Receitas Operacionais 418 418 (1.017) (1.017)

3.06.01 Com Vendas (637) (637) (1.612) (1.612)

3.06.02 Gerais e Administrativas (2.179) (2.179) (1.939) (1.939)

3.06.02.01 Gerais e administrativas (2.071) (2.071) (1.843) (1.843)

3.06.02.02 Honorários da administração (108) (108) (96) (96)

3.06.03 Financeiras (2.561) (2.561) 662 662

3.06.03.01 Receitas Financeiras 2.109 2.109 6.803 6.803

3.06.03.02 Despesas Financeiras (4.670) (4.670) (6.141) (6.141)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 473 473 181 181

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 5.322 5.322 1.691 1.691

3.07 Resultado Operacional 7.215 7.215 (3.485) (3.485)

3.08 Resultado Não Operacional 177 177 66 66

3.08.01 Receitas 177 177 66 66

3.08.02 Despesas 0 0 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 7.392 7.392 (3.419) (3.419)

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0

3.11 IR Diferido (690) (690) 1.704 1.704

(8)

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)

0,09929 0,09929

(857.500,00000)

67.500.000 67.500.000 2 2

(857.500,00000)

(9)

1. Contexto Operacional

Através de Reunião de Sócios realizada em 23 de março de 2007 foi aprovada a transformação do tipo jurídico da SLC Agrícola S.A. para sociedade anônima, passando a utilizar a denominação de SLC Agrícola S.A.

A SLC Agrícola S.A. (“Companhia”) e suas controladas têm como objeto social as atividades de agricultura e pecuária; produção e comercialização de sementes e mudas; beneficiamento e comercialização de seus produtos, podendo exportar e importar bens para o seu uso e consumo próprio; fornecimento de bens e produtos agropecuários primários e mercadorias em geral; prestação de serviços de recepção, limpeza, secagem e armazenamento de cereais de terceiros; prestação de serviços com máquinas e implementos agrícolas para terceiros;

comércio, importação e exportação de produtos agrícolas; atividade agroindustrial de industrialização de cana-de-açúcar, álcool e seus derivados; e participação em outras sociedades.

Em 2006 a Companhia apresentou margem de lucro negativa em decorrência de menor produtividade nas safras de algodão e soja causada principalmente por excessos de chuvas durante o estágio final do ciclo de produção e pela apreciação do real em relação ao dólar norte-americano que impactou negativamente a receita de algodão, soja e milho. Os planos da Administração da Companhia para reversão desse quadro e retorno a lucratividade estão concentrados no aumento da área cultivada através de arrendamentos adicionais aos já contratados, novas aquisições de terras de culturas, elevação da produtividade por hectare, redução nos custos de produção e aumento na receita seguindo a elevação dos preços internacionais das commodities agrícolas.

Na safra 2006/07 a Companhia e suas controladas operam sete fazendas com área total de aproximadamente 125 mil hectares, localizadas em quatro estados da região do cerrado, onde é propício para o cultivo de grãos, principalmente a soja, milho e algodão. Adicionalmente, possuem arrendados aproximadamente 10 mil hectares em terras localizadas próximas às suas fazendas, o que permite aumentar sua produção utilizando a infra-estrutura existente com diluição do custo fixo e redução do custo unitário dos seus produtos. Para a safra 2007/08, a Companhia e suas controladas têm contratados arrendamentos de aproximadamente 16 mil hectares.

(10)

1. Contexto Operacional -- Continuação

Desde 2004, a Companhia vem realizando processo de reestruturação societária, objetivando atingir uma estrutura mais simples e eficiente com a concentração das suas atividades no seu principal objeto social que é o contexto agrícola. Em 2006 foram efetuadas seguintes operações:

• Através da Alteração de Contrato Social celebrada em 29 de novembro de 2006, foi aprovada a transferência para a SLC Agrícola Ltda. das quotas detidas pelas empresas controladoras SLC Participações S.A. e Evaux Participações S.A. na SLC Empreendimentos e Agricultura Ltda. Como conseqüência desta transferência, o capital social da SLC Agrícola Ltda. foi aumentado em R$53.558 distribuídos entre as quotistas SLC Participações S.A. e Evaux Participações S.A. na proporção de R$78.398 e R$62.662, respectivamente.

• Em 30 de novembro de 2006 os quotistas da SLC Agrícola Ltda. aprovaram a cisão parcial de certos ativos e passivos não relacionados com as suas atividades agrícolas representados pelo investimento detido na sociedade Ferramentas Gerais Comércio e Importação S.A. no valor de R$53.163 e passivos representados por um contrato de mútuo mantido com empresa ligada no valor de R$16.318 e financiamento junto à instituição financeira no valor de R$36.745 vertendo-os para a sociedade controladora Evaux Participações S.A. Como conseqüência desta cisão parcial o acervo líquido cindido resultou em uma redução no capital social da SLC Agrícola Ltda. no valor de R$100. A referida cisão encontra-se suportada por laudo patrimonial a valor contábil elaborado por empresa especializada independente.

2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, observando as diretrizes contábeis emanadas da legislação societária e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

(11)

2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras -- Continuação O processo de elaboração das demonstrações financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis. Essas estimativas foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço.

A provisão para imposto de renda e contribuição social foi computada com base na legislação vigente na data do balanço.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas trimestralmente.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra até o final do próximo exercício social. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio em vigor na data de fechamento do balanço.

As diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas nas demonstrações do resultado do período.

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da SLC Agrícola S.A. e das seguintes empresas controladas, cuja participação em 31 de março de 2007 é assim resumida:

Empresas

Controladas diretas-%

Controladas

indiretas-% Atividade principal Localização Fazenda Planorte S.A. 99,78 - Cultura de algodão,

soja e milho.

Mato Grosso – MT Fazenda Paiaguás S.A. 100 - Cultura de algodão,

soja e milho.

Mato Grosso – MT Fazenda Parnaíba S.A. 54,15 - Cultura de algodão,

soja e milho.

Maranhão – MA SLC Empreendimentos

e Agricultura Ltda.

84,05 15,95 Arrendamento de terras de cultura.

Rio Grande do Sul – RS

(12)

2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras -- Continuação Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas nos períodos anteriores.

Os principais procedimentos de consolidação são:

- Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;

- Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas consolidadas;

- Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas;

3. Mudança de Prática Contábil

Com o objetivo de uniformização de critérios contábeis a Administração da Companhia e de suas controladas decidiram reverter em 31 de dezembro de 2006 o saldo remanescente da reserva de reavaliação do ativo imobilizado, passando a apresentar todos os itens do ativo imobilizado pelo valor de custo original de aquisição.

Em consonância com a Deliberação CVM Nº 506/06 a Companhia procedeu ao ajuste de forma retroativa nas suas demonstrações financeiras (controladora e consolidado) as quais estão sendo demonstradas nos grupos contábeis abaixo:

Ativo permanente

Passivo exigível a longo prazo

Participação dos minoritários

Patrimônio líquido

Resultado do período Controladora:

31 de dezembro de 2005 8.895 - - (8.895) - 31 de março de 2006 8.888 - - (8.888) - Consolidado:

31 de dezembro de 2005 23.370 (575) (13.900) (8.895) 30 31 de março de 2006 23.410 (560) (13.962) (8.888) 7

(13)

4. Resumo das Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de período. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização.

b) Aplicações financeiras

São avaliadas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, não excedendo o valor de realização.

c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A Companhia e suas controladas não têm valores que necessitem constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa, tendo em vista não haver qualquer expectativa de perda em relação às contas a receber.

d) Culturas em formação

Estão demonstradas pelos custos incorridos até a data do balanço e correspondem à formação da safra nos seus respectivos períodos sociais.

e) Estoques

Os produtos agrícolas foram avaliados pelo custo de produção, não ultrapassando o valor de realização.

Os estoques de sementes, adubos, fertilizantes, defensivos agrícolas, combustíveis, lubrificantes, almoxarifado e materiais diversos foram avaliados pelo custo médio de aquisição, que não superam os preços de mercado.

(14)

4. Resumo das Principais Práticas Contábeis--Continuação

f) Investimentos

As participações em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, conforme Nota 11. Os demais investimentos são demonstrados ao custo de aquisição deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável.

g) Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 12 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens.

Conforme descrito na Nota 3, em 2006 a Companhia e suas controladas estornaram os valores da reserva de reavaliação anteriormente registrada em seu ativo imobilizado.

h) Intangível

Registrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear à taxa de 20% ao ano.

i) Diferido

Está demonstrado ao custo incorrido e refere-se às despesas com correção de solo e desmatamento, e despesas com implantação de sistemas. As amortizações estão previstas pelo prazo de 5 anos.

j) Passivos

Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

(15)

4. Resumo das Principais Práticas Contábeis--Continuação

k) Tributação

As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:

Alíquotas ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 0% a 17,00%

COFINS – Contribuição para Seguridade Social 7,60%

PIS – Programa de Integração Social 1,65%

Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – Funrural 2,85%

Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados dedutivamente do custo dos produtos vendidos na demonstração do resultado.

A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$60 no trimestre (R$ 240 no exercício), enquanto que a contribuição social é computada pela alíquota de

9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência, portanto as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos.

As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.

Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social são demonstrados pelo valor que se espera realizar e estão demonstrados na Nota 17.

(16)

4. Resumo das Principais Práticas Contábeis--Continuação

l) Subvenção para investimentos

As controladas Fazenda Parnaíba e Fazenda Planorte gozam de incentivos fiscais de imposto de renda relativamente à parte de suas operações localizadas nas regiões centro- oeste e nordeste e do País, respectivamente. Esses incentivos são concedidos sob a forma de isenção de 100% ou redução de até 75% do imposto de renda devido, calculados com base no resultado das atividades incentivadas, sendo registrados diretamente a crédito do patrimônio líquido, sub-conta de incentivos fiscais. Os Atos Declaratórios da ADA (Agência de Desenvolvimento da Amazônia) que concedem a redução do imposto de renda às empresas tem seus vencimentos entre os anos calendários de 2008 a 2013.

m) Subvenções para custeio

Os Governos dos Estados do Mato Grosso do Sul por intermédio do Decreto n° 9.542/99 e do Mato Grosso, por intermédio do Decreto n° 1.261/00, concederam incentivos para diferimento de débitos de ICMS através da adesão da Fazenda Planalto ao programa Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul) e das Fazendas Planorte e Paiaguás ao programa FETHAB (Fundo de Transporte e Habitação).

Os Governos dos Estados de Mato Grosso do Sul, por intermédio do Decreto no 9.716/99, de Mato Grosso através do decreto no 1.589/97 e de Goiás através da Lei Estadual no 13.506/99, concederam incentivos de créditos presumidos de ICMS nas operações com algodão em pluma, com redução no valor do ICMS a recolher de 50% a 75% através da adesão da Fazenda Planalto ao programa PDAGRO, das Fazendas Planorte e Paiaguás ao programa PROALMAT e da Fazenda Pamplona ao programa PROALGO. Os créditos presumidos são registrados ao resultado na rubrica de impostos sobre vendas em contrapartida à rubrica de impostos a recuperar.

(17)

5. Aplicações Financeiras

Controladora

Modalidade Rendimento médio 2007 2006

CDB-DI 99,80% do CDI* 6.720 4.533

Operação compromissada 100,11% do CDI* 4.406 629

Títulos de capitalização Rendimento da poupança 14 23

Commodities U.S. Dólar 423 13

Outras Poupança - 174

11.563 5.372

Consolidado

Modalidade Rendimento médio 2007 2006

CDB-DI 99,84% CDI* 12.017 11.464

Operação compromissada 100,09% CDI* 13.128 5.275 Títulos de capitalização Rendimento da poupança 184 192

Commodities U.S. Dólar 423 13

Outras Poupança - 174

25.752 17.118

As aplicações financeiras em certificados de depósitos bancários e as operações compromissadas (debêntures) possuem prazo de resgate que não ultrapassam 90 dias da data do balanço.

6. Contas a Receber

Controladora Consolidado

2007 2006 2007 2006 Mercado interno 6.701 2.743 21.081 9.992

Mercado externo 659 1.190 806 1.734

7.360 3.933 21.887 11.726

Em 31 de março de 2007 e 2006, a Companhia e suas controladas não possuíam títulos a receber vencidos.

(18)

7. Estoques

Controladora Consolidado

2007 2006 2007 2006

Produtos agrícolas 4.097 2.736 4.124 4.501

Sementes, adubos, fertilizantes

e defensivos agrícolas 9.753 12.570 19.088 21.934

Outros estoques 2.314 1.214 4.130 10.243

Provisão para ajuste

ao valor de mercado (85) - (85) -

16.079 16.520 27.257 36.678

8. Culturas em Formação

Controladora Consolidado

2007 2006 2007 2006

Soja 24.617 26.548 47.190 59.835

Algodão 22.199 30.148 51.530 61.780

Milho 3.219 3.848 7.148 6.590

Café 2.970 3.690 2.872 3.698

Outras culturas 26 144 27 146

53.031 64.378 108.767 132.049

Os saldos de culturas em formação estão substancialmente representados pelos gastos incorridos com a formação das safras tais como: sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, depreciações e mão de obra aplicada nas culturas.

9. Impostos a Recuperar

Controladora Consolidado

2007 2006 2007 2006

Imposto de renda 2.130 3.711 7.014 7.355

Contribuição social 9 9 407 363

ICMS 3.171 4.162 4.611 7.398

COFINS 1.894 - 6.026 2.985

PIS 202 - 1.252 863

IRRF a recuperar 54 105 410 477

Outros 16 19 27 34

7.476 8.006 19.747 19.475 (-) parcela classificada no circulante (6.763) (8.006) (18.539) (19.475)

Parcela não circulante 713 - 1.208 -

(19)

9. Impostos a Recuperar--Continuação

Imposto de renda e contribuição social

Corresponde às antecipações de imposto de renda e contribuição social, os quais serão realizados mediante a compensação com impostos e contribuições federais.

ICMS, PIS e Cofins a compensar/recuperar

Referem-se a créditos gerados nas operações normais da Companhia e de suas controladas, podendo ser compensados com tributos da mesma natureza. A Administração da Companhia estima que os saldos existentes em 31 de março de 2007 serão realizados sem perdas significativas.

IRRF a recuperar

Corresponde ao imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras. Esses créditos são realizáveis mediante a compensação com impostos e contribuições federais.

10. Títulos e Créditos a Receber

Controladora Consolidado

2007 2006 2007 2006 Venda Fazenda Paineira (a) 1.860 4.284 1.860 4.284 Adiantamento – Incentivos Fiscais (b) 1.966 1.966 1.966 1.966 3.826 6.250 3.826 6.250 (-) ativo circulante (1.860) (2.142) (1.860) (2.142)

Total não circulante 1.966 4.108 1.966 4.108

(a) Representado pelo valor da venda da Fazenda Paineira ocorrida em 20 de agosto de 2003 no montante de R$7.497, conforme Contrato Particular de Compra e Venda. O saldo está sendo recebido em parcelas não lineares equivalentes a sacas de soja até 31 de janeiro de 2008, atualizadas pela cotação da saca de soja praticada pela Cooperativa Regional Tritícola Serrana Ltda. – COTRIJUÍ. A sua movimentação é demonstrada conforme abaixo:

(20)

10. Títulos e Créditos a Receber -- Continuação

Data Valor

Cotação da saca de soja

em R$

Equivalente em sacas de soja Valor da venda 20/08/2003 7.497 31,50 238.000

Amortização 31/05/2004 (1.071) 31,50 (34.000)

Amortização 31/01/2005 (1.071) 27,84 (34.000)

Amortização 31/01/2006 (1.071) 23,45 (34.000)

Amortização 31/05/2006 (1.071) 21,69 (34.000)

Amortização 31/01/2007 (1.071) 25,89 (34.000)

Provisão para perdas 31/03/2007 (282) 27,36 -

Total 1.860 68.000

A variação da cotação da saca de soja no recebimento de cada parcela é registrada como resultado financeiro no exercício, sendo: despesa de R$191 em 2007 e R$608 em 2006.

(b) Refere-se a adiantamentos efetuados à SODEPA Sociedade de Empreendimentos, Publicidade e Participações S.A. pela compra de ações incentivadas (FINAM) da Fazenda Parnaíba S.A. A transferência para a Companhia depende da emissão dos respectivos certificados de investimentos (CI’s).

11. Investimentos

Controladora Consolidado 2007 2006 2007 2006

Participações em controladas 164.656 170.828 - -

Outras participações 108 99 126 62.971

164.764 170.927 126 62.971

Em 31 de março de 2006, o investimento não absorvido na consolidação estava representado pela participação de 29,95% na empresa Ferramentas Gerais Comércio e Importação S.A. cujo saldo, conforme mencionado na Nota 1, foi alienado à Evaux Participações S.A. (controladora) pelo seu valor contábil que totalizava R$53.163 em 30 de novembro de 2006.

(21)

11. Investimentos -- Continuação

Os investimentos relevantes em controladas e coligadas, avaliados pelo método de equivalência patrimonial, estão demonstradas no quadro a seguir:

Investimentos Fazenda

Parnaíba S.A.

Fazenda Planorte S.A.

Fazenda Paiaguás S.A.

SLC Empreendimentos e

Agricultura Ltda. 2007 2006 Capital social 20.650 16.400 20.009 63.712

Patrimônio líquido 59.196 29.087 29.499 79.352 (-) Lucros não realizados nos estoques - - - (6.541) Patrimônio líquido ajustado 59.196 29.087 29.499 72.811 Lucro líquido do período 1.757 2.068 (123) 2.368 Quantidade de ações/quotas do capital social

Ações Ordinárias (mil) 2.703 11.481 35.500 -

Ações Preferenciais (mil) 195 - - -

Quotas - - - 1

Percentual de participação (%) 54,15% 99,78% 100% 84,05%

Valor patrimonial – saldos iniciais 30.409 26.766 29.622 59.206 146.003 154.314

Aquisição de investimento 447 - - - 447 -

Resultado da equivalência patrimonial 1.197 2.258 (123) 1.990 5.322 1.691

Dividendos recebidos - - - - - (12.000)

Valor patrimonial – saldos finais 32.053 29.024 29.499 61.196 151.772 144.005

Ágio (1) - - - - - 10.706

Direito de subscrição de terceiros (1) - - - - - 3.137

Ágio (2) - - 12.980 - 12.980 12.980

Deságio (3) (96) - - - (96) -

Saldos finais 31.957 29.024 42.479 61.196 164.656 170.828 (1) Em 31 de março de 2006, o saldo está representado pelo ágio pago e pelo direito de preferência dos demais

acionistas para a aquisição de direito de subscrição detido pelo Companhia na coligada Ferramentas Gerais Comércio e Importação S.A., o qual foi baixado por alienação à sua controladora Evaux Participações S.A., conforme já mencionado na Nota 1.

(2) Representa o ágio pago quando da aquisição da Fazenda Paiaguás em 20 de julho de 2000 com fundamento econômico atribuído pela mais valia das terras de cultura. Sua amortização ocorrerá somente por ocasião de sua baixa ou alienação.

(3) Representa o deságio apurado quando da aquisição de ações da Fazenda Parnaíba ocorrida em 8 de março de 2007.

(22)

12. Imobilizado

Controladora

Taxas médias

anuais de

depreciação Valor líquido

2007 2006 Custo

Depreciação

acumulada 2007 2006

Terras de cultura - - 995 - 995 995

Prédios e benfeitorias 4,37% 4,39% 10.665 (998) 9.667 9.697 Móveis e utensílios 10% 10% 852 (455) 397 402 Equipamentos e instalações de

Escritório 20% 20% 1.150 (754) 396 423 Equipamentos agrícolas e

instalações industriais 12,57% 11,82% 55.490 (31.599) 23.891 28.136 Veículos 24,76% 22,47% 3.856 (2.854) 1.002 969 Culturas permanentes 7,87% 8,37% 3.515 (622) 2.893 2.829 Obras e reformas em andamento - - 7.637 - 7.637 458 84.160 (37.282) 46.878 43.909

Consolidado

Taxas médias

anuais de

depreciação Valor líquido

2007 2006 Custo

Depreciação

acumulada 2007 2006 Terras de cultura - - 48.398 - 48.398 33.524 Ágio – Mais valia das terras - - 12.980 - 12.980 12.980

Terrenos - - 42 - 42 42

Prédios e benfeitorias 4,24% 4,25% 48.930 (12.300) 36.630 39.074 Móveis e utensílios 10% 10% 1.518 (727) 791 782 Equipamentos e instalações de

Escritório 20% 20% 1.860 (1.231) 629 662 Equipamentos agrícolas e

instalações industriais 13,28% 12,86% 121.259 (65.614) 55.645 60.316 Veículos 25,17% 22,84% 6.727 (5.218) 1.509 1.484 Culturas permanentes 8,49% 8,72% 7.156 (1.956) 5.200 5.488 Obras e reformas em andamento - - 8.183 - 8.183 2.109 257.053 (87.046) 170.007 156.461

Em 31 de março de 2007 as obras e reformas em andamento no valor de R$8.183 estavam substancialmente representados pela construção das unidades de armazenamento de grãos (silos) na Fazenda Planeste, com conclusão das obras previstas para o 1º semestre de 2007.

(23)

13. Diferido

Controladora

Valor líquido Taxas médias

anuais de

amortização Custo

Amortização

acumulada 2007 2006 Correção do solo 20% 17.732 (7.604) 10.128 9.690 Desmatamento e terraplanagem 20% 2.962 (1.159) 1.803 1.359 Despesas pré-operacionais - 2.911 - 2.911 1.523 23.605 (8.763) 14.842 12.573

Consolidado

Valor líquido Taxas médias

anuais de

amortização Custo

Amortização

acumulada 2007 2006 Correção do solo 20% 49.555 (27.534) 22.021 24.921 Desmatamento e Terraplanagem 20% 6.814 (4.089) 2.725 2.866 Despesas pré-operacionais - 2.911 - 2.911 1.524

59.280 (31.623) 27.657 29.310

Em 31 de março de 2007 o saldo de despesas pré-operacionais estava representado pelos custos de implantação do sistema operacional adquirido em 2005 que tem seu início de operação previsto para agosto de 2007.

(24)

14. Saldos e Transações com Partes Relacionadas

Controladora Fazenda

Parnaíba S.A.

Fazenda Paiaguás S.A.

SLC Empreendimentos e

Agricultura Ltda.

Fazenda Planorte

S.A. Outras 2007 2006

Ativos:

Longo prazo:

Créditos com controladas - 1.691 - - - 1.691 8 Passivos:

Circulante:

Débitos com controladas

(mútuos) 36.793 - 30.816 5 1.796 69.410 33.308 Vendas:

Mercadorias 138 1 - - 3 142 50

Compras:

Mercadorias 196 - - - 5 201 33

Receitas financeiras:

Juros - 4 - - - 4 1.229

Despesas financeiras:

Juros 1.100 20 681 - 68 1.869 1.783

A Companhia e suas controladas têm contratos de mútuos, representados por conta corrente, cujo indexador é equivalente a 99% da variação nominal da taxa CDI-OVER, com vencimentos em prazos indeterminados.

Em 30 de dezembro de 2006 a Companhia celebrou distrato do contrato de parceria agrícola firmado com a controlada SLC Empreendimentos e Agricultura Ltda., em razão do decurso do prazo após transcorridos 36 meses da data de sua assinatura.

A partir de 1 de janeiro de 2007, passou a vigorar novo contrato de arrendamento rural celebrado com a controlada SLC Empreendimentos e Agricultura Ltda. por um período de 10 anos vencíveis em 31 de dezembro de 2016, podendo ser revisado a qualquer tempo, caso ocorram alterações de mercado que inviabilizem o seu equilíbrio e onerem excessivamente uma das partes.

(25)

14. Saldos e Transações com Partes Relacionadas--Continuação

O contrato de arrendamento rural tem por objeto a entrega das terras, instalações e demais bens pelo arrendador para que o arrendatário explore a sua atividade agrícola através do cultivo de algodão, soja, milho, sorgo, café, feijão e ervilha em contraprestação a um valor a título de preço de arrendamento conforme demonstrados a seguir:

Total de

hectares arrendados

Valor anual do arrendamento (a)

Cotação da saca de soja na região

(b) R$

Fazenda Planalto 13.157,78 11,0 25,50 3.691 Fazenda Pamplona 9.607,00 10,5 25,50 2.572 Fazenda Planeste 12.831,30 7,0 26,40 2.371

Fazenda Palmeira 3.957,00 5,0 32,00 633

Fazenda Paiaguás 21.233,10 8,5 21,00 3.790

13.057

(a) Equivalentes em sacas de soja por hectare agricultável por ano safra.

(b) Preço médio da saca de soja na região de cada fazenda obtido na data-base de 31 de março de 2007 em Reais.

O preço do arrendamento será pago anualmente pelo valor da cotação de balcão da saca de soja de cada região no dia do pagamento, a ser estabelecido pelo arrendador com antecedência mínima de 15 dias, sem previsão de repactuação.

15. Empréstimos e Financiamentos

Taxas médias anuais de juros

(%) Controladora Consolidado Indexador 2007 2006 2007 2006 2007 2006 Aplicados no Imobilizado:

Finame – BNDES Pré e TJLP 10,83 10,88 6.164 7.092 12.509 13.712 Fundos Constitucionais - 9,44 9,50 24.880 17.146 47.077 49.910 Aplicados no Capital de giro:

Capital de Giro US$ 5,66 5,49 10.829 53.999 10.829 60.171 Crédito Rural - 8,93 8,94 19.660 11.428 69.700 38.854 Fundos Constitucionais - 9,87 9,50 4.821 13.190 24.409 23.544 Poupança Rural TR + Pré 12,50 10,00 1.797 - 3.609 - 68.151 102.855 168.133 186.191 (-) parcela classificada no circulante (45.288) (88.684) (107.638) (144.526)

(26)

15. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação

Finame – BNDES – São garantidas por alienação fiduciária dos próprios bens e aval da sua controladora SLC Participações S.A.. As amortizações são realizadas em base “mensal”, com vencimentos entre os períodos de 16/4/2007 e 18/11/2013.

Fundos Constitucionais – São garantidas por avais de empresas coligadas e da sua controladora SLC Participações S.A. e, em algumas operações por hipoteca de terras. A periodicidade das suas amortizações é anual, com vencimentos finais previstos para o período entre 1/5/2007 e 1/10/2014.

Capital de Giro - Estão garantidas por aval da SLC Participações S.A., sendo a periodicidade dos seus pagamentos em base “mensal”.

Crédito Rural – São garantidas com aval das empresas coligadas e da controladora SLC Participações S.A. e, em algumas operações por penhor de safra. A periodicidade das suas amortizações é mensal, com vencimentos finais previstos para o período entre 20/6/2007 e 3/10/2011.

Poupança Rural – São garantidas por aval da SLC Agrícola S.A. e da SLC Participações S.A.

A periodicidade de suas amortizações é “mensal” com vencimentos finais previstos para o período previsto entre 9/11/2007 e 16/11/2007.

Os vencimentos dos empréstimos e financiamentos de longo prazo apresentam a seguinte composição:

Controladora Consolidado

Anos de vencimento 2007 2006 2007 2006

2008 7.549 6.057 18.672 13.876

2009 7.683 4.804 19.571 16.935

2010 4.862 2.488 13.415 7.805

2011 2.416 503 7.136 1.863

2012 258 233 748 697

Após 2012 95 86 953 489

22.863 14.171 60.495 41.665

(27)

16. Provisão para contingências

Em 31 de março de 2007 e 2006, a Administração da Companhia não tem conhecimento de nenhuma ação de natureza fiscal, trabalhista ou cível significativa contra a Companhia e suas controladas cuja probabilidade de perda seja avaliada como provável e requeiram constituição de provisão passiva.

De acordo com a legislação em vigor no Brasil, os impostos federais, estaduais e municipais e os encargos sociais estão sujeitos a exame pelas respectivas autoridades por períodos que variam de 5 a 30 anos.

17. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Foram constituídos imposto de renda e contribuição social diferidos apresentando a seguinte natureza:

Controladora Descrição

Imposto de renda

Contribuição

social 2007 2006

Ativos:

Diferenças temporárias:

Tributos da atividade não incentivada 138 - 138 138 Provisão ajuste de estoques a mercado 21 8 29 -

Outras 70 26 96 159

Prejuízos fiscais e base negativa 15.853 6.154 22.007 19.403

16.082 6.188 22.270 19.700

(-) total no ativo circulante (125) (159)

Ativo não circulante 22.145 19.541

Passivos:

Depreciação incentivada atividade rural 8.322 2.996 11.318 12.793 Ganho de capital diferido 439 - 439 1.117 Variação cambial diferida 806 290 1.096 5.577 9.567 3.286 12.853 19.487 (-) total no passivo circulante (3.737) (8.255)

Passivo não circulante 9.116 11.232

(28)

17. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos -- Continuação

Consolidado Descrição

Imposto de renda

Contribuição

social 2007 2006

Ativos:

Diferenças temporárias:

Tributos da atividade não incentivada 138 - 138 138 Provisão ajuste de estoques a mercado 21 8 29 -

Outras 70 25 95 159

Prejuízos fiscais e base negativa 20.508 7.829 28.337 22.153 20.737 7.862 28.599 22.450

(-) total no ativo circulante (125) (713)

Ativo não circulante 28.474 21.737

Passivos:

Depreciação incentivada atividade rural 21.480 7.526 29.006 31.110 Ganho de capital diferido 439 - 439 1.117 Variação cambial diferida 806 292 1.098 5.577 22.725 7.818 30.543 37.804 (-) total no passivo circulante (6.191) (13.308)

Passivo não circulante 24.352 24.496

De acordo com a Instrução CVM nº 371/02, a Companhia e suas controladas, baseadas na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudo técnico aprovado pela Administração, reconheceu créditos tributários sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, que não possuem prazo prescricional. O valor contábil do ativo diferido é revisado anualmente pela Companhia e os ajustes decorrentes não têm sido significativos em relação à previsão inicial da Administração. O estudo técnico considera os investimentos e os incentivos de redução de imposto de renda de até 75% sobre o lucro da exploração das fazendas localizadas em regiões incentivadas.

Com base nesse estudo técnico de geração de lucros tributáveis futuros, a Companhia estima recuperar esses créditos tributários nos seguintes períodos:

(29)

17. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos -- Continuação

Controladora Consolidado

Março 2007

Março 2006

Março 2007

Março 2006

2007 125 159 125 713

2008 - - 3.606 424

2009 - - 2.724 3.111

2010 - - - 645

2011 1.955 1.302 1.954 1.460

2012 12.627 12.627 12.627 12.627

2013 7.563 5.612 7.563 3.470

22.270 19.700 28.599 22.450

As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício de 2006 e revisadas para o trimestre. Conseqüentemente, essas estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas previsões.

Conciliação da despesa tributária com as alíquotas oficiais

O imposto de renda e a contribuição social, calculados com base nas alíquotas nominais desses tributos, estão reconciliados para o valor registrado como despesa de imposto de renda e contribuição social como segue:

Controladora

2007 2006 IR CS IR CS Resultado antes da tributação sobre o lucro 7.392 7.392 (3.420) (3.420)

Imposto de renda e contribuição social à taxa

nominal de 25% e 9%, respectivamente (1.848) (665) 855 308

Ajustes para demonstração da taxa efetiva

Resultado de equivalência patrimonial 1.330 478 423 152

Adições permanentes 17 (2) (21) (8)

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