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Demonstrações Financeiras. 30 de junho de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes

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Demonstrações Financeiras

30 de junho de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes

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Índice

Relatório da Administração ... 1

Relatório dos Auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras... ... .. 4

Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais ... 7

Demonstrações do Resultado ... 9

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ... 10

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto... ... 11

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ... 12

(3)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2015 e 2014

1

Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, normas de contabilidade e legislação bancária aplicáveis às Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, relativas ao semestre encerrado em 30/06/2015, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.

CONJUNTURA ECONÔMICA

O cenário internacional encontra-se marcado por acentuadas assimetrias entre as perspectivas de crescimento nas diferentes economias. Com efeito, se nos Estados Unidos, na esteira da melhoria dos indicadores de produção, discute-se - pela primeira vez após quase uma década - a oportunidade de um possível aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve, na outrora pujante China as autoridades promoveram recentemente medidas como a desvalorização do yuan, reduções nas taxas de juros, diminuição dos compulsórios e emissão de sinais de incentivo ao mercado acionário, demonstrando uma forte preocupação com o arrefecimento econômico que tem se acentuado nos últimos anos. A Europa e o Japão, por seu lado, apresentam obstáculos estruturais para sustentar o almejado crescimento em suas economias, enquanto os países emergentes, de maneira geral, atravessam momento de fraco crescimento, no difícil processo de transição de um período em que foram beneficiados por crédito abundante e elevada demanda global por commodities, para um novo cenário, com menores perspectivas de crescimento em nível mundial.

No Brasil, além dos efeitos da situação econômica global, o quadro econômico é também impactado em função da prolongada crise política instalada, que se intensifica em função das tensões provocadas pelo andamento das investigações da “Operação Lava-Jato”. As incertezas no quadro político, o enfraquecimento adicional da demanda doméstica e os baixos níveis de confiança dos empresários tornam o quadro mais difícil neste ano, e não sugerem uma recuperação dos investimentos no curto prazo. O consumo, por seu turno, reage negativamente à piora dos indicadores de renda, crédito e emprego.

No segundo trimestre de 2015 o desemprego no Brasil subiu a 8,3%, configurando-se na maior taxa da série histórica Pnad do IBGE, representando a perda de 494 mil empregos com carteira assinada no período de janeiro a julho. No segundo trimestre de 2015, houve queda de 2,6% no PIB, se comparado com o período homólogo no ano anterior. A expectativa entre economistas do mercado financeiro é de uma queda de 2 % para o PIB em 2015. E a inflação também preocupa: no acumulado de 12 meses encerrado em julho os preços subiram 9,56% - se medidos pelo IPCA, índice oficial - e a previsão do mercado financeiro é de uma variação superior a 9% em 2015. Este poderia ser o primeiro ano com inflação superior ao teto da meta estabelecida pelo CMN (6,5%), algo que não acontece desde 2.003. Assim, a economia do País está convivendo com queda na produção, desemprego, inflação e recessão.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2015 e 2014

2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Dados do Banco Central do Brasil revelam que a expansão do volume de crédito do sistema financeiro nacional, de Junho/2014 a Junho/2015, foi de 9,8%, abaixo da tendência dos últimos exercícios, atingindo o montante de R$ 3,1 trilhões, dos quais R$

1,5 trilhão com pessoas físicas e R$ 1,6 trilhão com pessoas jurídicas. A relação crédito/PIB passou de 52,8% em Junho/2014 para 54,5% em Junho/2015.

BANIF BRASIL

O Banif Brasil, no País desde 1998, com sua sede localizada na cidade de São Paulo - SP mantém estruturas de bancos Comercial e de Investimento, cujas operações se encontram integradas desde o primeiro semestre de 2013.

O Banco Comercial atua nos segmentos de empresas, pessoas físicas e investidores institucionais, com focos, em especial, no middle market, affluents e clientes de alta renda, ofertando produtos de crédito, comércio exterior, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e de captação em geral (depósitos e investimentos).

No Banco de Investimento destacam-se negócios das áreas de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação e distribuição de operações através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

A atuação do Grupo Banif no Brasil no ano de 2013 foi caracterizada por um amplo processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional, na busca de uma maior eficiência operacional em negócios nos segmentos-alvo de mercado, além da continuidade do processo de desinvestimento em segmentos descontinuados.

Em 2014 e no primeiro semestre de 2015, foram realizados novos ajustes na estrutura organizacional, com adoção de medidas que buscaram aprimorar ainda mais a eficiência em todas as áreas da Instituição, sem qualquer prejuízo à qualidade dos serviços, com o que se totaliza uma redução de 50% do custo administrativo recorrente, desde a posse da nova administração, em Setembro de 2012.

O Ativo Líquido Consolidado no período de junho de 2014 a junho de 2015 diminuiu de R$

1.142 milhões para R$ 1.015 milhões, como reflexo, entre outros, da redução das Operações de Crédito, que passaram de R$ 698 milhões para R$ 420 milhões em linha com o objetivo de desalavancagem do Balanço, com reflexos positivos no rácio de transformação (loan to deposit ratio), que se situou, em 30 de junho de 2015, em 0,61, que compara com 0,98 no período homólogo. Do lado do Passivo, o Banco seguiu a sua estratégia de redução do cost of funding (CoF), por via, em especial, da redução dos passivos mais onerosos (DPGE), enquanto os Depósitos de Clientes mantiveram sua tendência de crescimento observado no exercício de 2014, passando de R$ 211,6 milhões, em junho/2014, para R$ 256,5 milhões em junho/2015, com os Depósitos Totais a situarem-se em R$ 723,3 milhões, em junho de 2015, contra R$ 744,6 milhões, no período homólogo.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2015 e 2014

3

De destacar ainda o fechamento de operação de securitização de parte significativa da carteira de crédito do Banco (incluindo operações em balanço e written off), no montante total (valor de face) de R$ 564,0 milhões e net accounting value de R$ 178,5 milhões, que permitiu concluir a reestruturação de balanço e segregar os portfolios legacy remanescentes do Banif Brasil. Tratou-se de operação relevante no processo de reestruturação do Banco iniciado em Setembro de 2012, abrangendo um portfolio de direitos creditórios de diversas categorias, com ênfase em NPL. A liquidação da Operação em questão teve início em 01/07/2015, com importantes reflexos na: i) geração de liquidez; ii) redução no CoF; iii) melhoria no equilíbrio entre ativos rentáveis e passivos onerosos; iv) geração de relevante resultado contábil (P&L); v) eliminação de riscos contingentes potenciais; e vi) redução de despesas do Banif inerentes à gestão, acompanhamento e recuperação da carteira objeto da securitização.

Os impactos da operação de securitização acima referida, a serem reconhecidos em balanço no terceiro trimestre, permitirão, ainda, o realinhamento do resultado do exercício com o Business Plan.

O Patrimônio Líquido Consolidado do Banco registrou, ao final do 1º Semestre de 2015, o valor de R$ 161,9 milhões, com o Índice de Basiléia, no consolidado do Grupo Banif no Brasil, a registrar 14,48%.

Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento.

Ouvidoria

O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas na Resolução 3.849, de 25 de março de 2010, do Conselho Monetário Nacional.

São Paulo, 28 de Agosto de 2015

A Administração

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 30 de junho de 2015 e 2014

4 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos Administradores e Acionistas

Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. ("Instituição") que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição.

Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

5 Base para opinião com ressalva

Conforme mencionado na nota explicativa 10, a controlada Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. detém investimento no Real Estate Brasil FIP ("FIP") no montante de R$

54.013 mil, o qual estava registrado em 30 de junho de 2014 pelo valor da cota divulgado pelo administrador e não representava a avaliação a valor de mercado dos investimentos detidos pelo FIP, conforme requerido pela Circular no. 3.068/01, do Banco Central do Brasil, para os títulos e valores mobiliários classificados como “títulos para negociação”.

Adicionalmente, para aquela data-base, não obtivemos acesso às informações financeiras dos investimentos mantidos pelo FIP ou ao relatório dos auditores independentes sobre as últimas demonstrações financeiras do FIP que pudessem comprovar a sua posição patrimonial e financeira. Consequentemente, não foi possível determinar a eventual necessidade de algum ajuste nas demonstrações financeiras da Instituição em 30 de junho de 2014, relacionado com este investimento, caso as referidas evidências de auditoria tivessem sido obtidas. Todavia, a partir do segundo semestre de 2014 o conjunto de ativos imobiliários detido pelo FIP passou a ser avaliado por empresa especializada independente e o resultado dessa avaliação reconhecido como provisão nas demonstrações financeiras da Instituição, de forma a ajustar o investimento ao valor de avaliação apurado. Este assunto não produziu impactos no patrimônio líquido e resultado do semestre findo em 30 de junho de 2015.

Opinião com ressalva

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo "Base para opinião com ressalva", as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

(8)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

6 Ênfase

Créditos tributários diferidos

Conforme descrito na nota 15 (b), a Instituição mantém registrado em 30 de junho de 2015 créditos tributários no valor de R$ 134.134 mil, reconhecidos com base em projeção para a sua realização nos próximos exercícios. Essa projeção de realização do crédito tributário foi revisada pela administração com base em estudo do cenário atual e futuro aprovada pela Administração em 28 de agosto de 2014, que incluem estudo da conjuntura atual e cenários futuros com premissas e projeções. A realizaçãodesses créditos tributários no período estimado, depende da materialização dessas

projeções e do plano de negócios na forma como aprovado pelos órgãos da Administração. Nossa

conclusão não está ressalvada em função deste assunto.

São Paulo, 29 de agosto de 2015

PricewaterhouseCoopers Edison Arisa Pereira

Auditores Independentes Contador CRC 1SP127241/O-0

CRC 2SP000160/O-5

(9)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

7

2015 2014

Ativo Circulante 573.668 605.967

Disponibilidades 8.728 7.352

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 4) 65.002 60.753

Aplicações no mercado aberto 16.167 53.004

Aplicações em depósitos interfinanceiros 48.835 7.749

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (Nota 5) 41.040 87.715

Carteira própria 19.205 59.558

Vinculados a compromissos de recompra 8.165 18.577

Vinculados à prestação de garantias 13.670 9.580

Relações interfinanceiras 724 684

Pagamentos e recebimentos a liquidar 522 447

Créditos vinculados 202 237

Operações de crédito (Nota 6) 186.529 232.727

Setor privado 285.136 467.966

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (Nota 6) (98.607) (235.239)

Outros créditos 81.568 118.185

Carteira de câmbio (Nota 7) 53.458 56.972

Rendas a receber 938 75

Negociação e intermediação de valores 290 -

Diversos (Nota 8) 27.550 61.467

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (Nota 6) (668) (329)

Outros valores e bens (Nota 9) 190.077 98.551

Bens não de uso próprio 204.103 113.297

Despesas antecipadas 3.600 7.175

(-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (17.626) (21.921)

Realizável a longo prazo 272.085 313.124

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (Nota 5) - 31.737

Carteira própria - 31.737

Operações de crédito (Nota 6) 27.466 79.324

Setor privado 33.581 106.747

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (Nota 6) (6.115) (27.423)

Outros créditos 243.616 197.314

Avais e fianças 3.045 3.045

Diversos (Nota 8) 245.048 197.448

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (4.477) (3.179)

Outros valores e bens (Nota 9) 1.003 4.749

Despesas antecipadas 1.003 4.749

Permanente 174.168 118.572

Investimentos 172.220 114.985

Participações em coligadas e controladas (Nota 10 a) 164.969 114.939

Outros investimentos (Nota 10 b) 7.914 46

(-) Provisão para perdas em investimentos (663) -

Imobilizado de uso 1.634 3.067

Outras imobilizações de uso 7.039 12.880

Depreciações acumuladas (5.405) (9.813)

Diferido 224 520

Gastos de organização e expansão 2.709 4.838

Amortizações acumuladas (2.485) (4.318)

Intangível 90 -

Total do ativo 1.019.921 1.037.663

(10)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

8

2015 2014

Passivo

Circulante 524.131 253.637

Depósitos (Nota 11) 420.475 133.670

Depósitos à vista 9.369 9.441

Depósitos interfinanceiros - 7.350

Depósitos a prazo 411.106 116.879

Captações no mercado aberto 56.987 60.002

Carteira própria 8.152 18.529

Carteira de terceiros 48.835 41.473

Relações interfinanceiras 56 93

Recebimentos e pagamentos a liquidar 56 88

Correspondentes - 5

Relações interdependências 33 -

Recursos em trânsito de terceiros 33 -

Outras obrigações 46.580 59.872

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4 33

Carteira de câmbio (Nota 7) 15.012 35.059

Sociais e estatutárias (Nota 13) - 350

Fiscais e previdenciárias (Nota 13) 1.517 492

Provisão para passivos contingentes (Nota 13) 4 -

Negociação e intermediação de valores - 210

Diversas (Nota 13) 30.043 23.728

Exigível a longo prazo 333.848 579.525

Depósitos (Nota 11) 229.358 488.594

Depósitos a prazo 229.358 488.594

Recursos de Aceites de Emissão de Títulos (Nota 12) 33.130 28.255

Obrigações por emissão de letras financeiras 33.130 28.255

Outras obrigações 71.360 62.676

Fiscais e previdenciárias (Nota 13) 4.222 38

Provisão para passivos contingentes (Nota 13) 67.138 62.638

Resultados de exercícios futuros 65 102

Receita de exercícios futuros 65 102

Patrimônio líquido (Nota 14) 161.877 204.399

Capital social – domiciliado no exterior 707.883 707.883

Reservas de capital - 241

Reservas de lucros - 17.397

Ajustes de avaliação patrimonial - (3.448)

Prejuízos acumulados (546.006) (517.674)

Total do passivo e patrimônio líquido 1.019.921 1.037.663

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(11)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

Semestre findo em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais,exceto o lucro (prejuízo) por lote de mil ações )

9

2015 2014

Receitas da intermediação financeira 19.113 38.652

Operações de crédito (Nota 6 f) 13.111 23.323

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 2.929 12.316

Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 5 c) (5.653) 6.006

Resultado de operações de câmbio 11.347 (2.993)

Resultado de operações de venda ou transferência ativos financeiros (2.621) -

Despesas da intermediação financeira (32.057) (9.108)

Operações de captação no mercado (48.275) (42.280)

Operações de empréstimos e repasses (10) -

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 16.228 33.172

Resultado bruto da intermediação financeira (12.944) 29.544

Outras receitas (despesas) operacionais (33.357) (39.729)

Receitas de prestação de serviços 991 126

Receitas de tarifas bancárias 125 157

Resultado de participações em controladas (Nota 10) 3.294 1.372

Despesas de pessoal (15.966) (19.498)

Outras despesas administrativas (Nota 16) (18.623) (19.188)

Despesas tributárias (242) (517)

Outras receitas operacionais (Nota17) 9.376 175

Outras despesas operacionais (Nota 17) (12.312) (2.356)

Resultado operacional (46.301) (10.185)

Resultado não operacional (2.457) 14.515

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (48.758) 4.330

Participações no lucro (4) (350)

Imposto de renda e contribuição social (521) 1.260

IRPJ/CSLL (4) (268)

Ativo fiscal diferido (517) 1.528

(Prejuízo) / lucro líquido do semestre (49.283) 5.240

Recebimento de juros sobre capital próprio (Nota 10) 550 -

(Prejuízo) / lucro por lote de mil ações - R$ (14,89) 1,50

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

(12)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Semestre findo em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

Reservas de lucros

Ajustes de avaliação

patrimonial Prejuízos acumulados Capital Reservas

Reserva legal

Reservas especiais

Social de capital de lucros Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 707.883 241 1.165 16.232 (2.292) (522.914) 200.315

Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - (1.156) - (1.156)

Lucro líquido do semestre - - - - - 5.240 5.240

Saldos em 30 de junho de 2014 707.883 241 1.165 16.232 (3.448) (517.674) 204.399

Mutações do semestre - - - - (1.156) 5.240 4.084

Saldos em 31 de dezembro de 2014 707.883 241 1.165 16.232 (1.770) (514.911) 208.840

Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - 1.770 - 1.770

Absorção dos saldos conforme AGE de

16/06/2015 – (Nota 14) - (241) (1.165) (16.232) - 17.638 -

Equivalência reflexa da empresa investida - - - - - 550 550

Prejuízo líquido do semestre - - - - - (49.283) (49.283)

Saldos em 30 de junho de 2015 707.883 - - - - (546.006) 161.877

Mutações do semestre - (241) (1.165) (16.232) 1.770 (31.095) (46.963)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

.

(13)

DEMONSTRAÇOES DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO

Semestre findo em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

11

2015 2014

Fluxo de caixa das atividades operacionais

(Prejuízo) líquido ajustado do semestre (65.777) (28.545)

Lucro (Prejuízo) do semestre (49.283) 5.240

Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido (16.494) (33.785)

Impostos diferidos 517 -

Depreciações e amortizações 543 759

Provisão de crédito de liquidação duvidosa (16.228) (33.172) Resultado de participações em coligadas e controladas (3.294) (1.372) Ajustes de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda 1.770 -

Resultado na venda de ativos imobilizados 198 -

Variação de ativos e passivos 105.366 51.697

(Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez - (4.092) Redução em títulos e valores mobiliários e derivativos 15.695 49.236

Redução em operações de crédito 54.510 90.663

(Aumento) em relações interfinanceiras e interdepartamentais (3.608) (2.925) (Aumento) em outros créditos e outros valores e bens (2.283) (57.994)

Aumento (redução) em outras obrigações (12.325) 4.312

(Redução) em resultado de exercícios futuros (27) (21)

Aumento (redução) em depósitos 29.904 (54.207)

Aumento em captações no mercado aberto 23.500 26.725

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais 39.589 23.152 Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisição de investimento (21.379) -

Alienação de investimento - 1.161

Perdas em ações e cotas (347) -

Aquisição de imobilizado de uso (108) (163)

Dividendos recebidos 1.700 -

Juros sobre o capital próprio recebidos 550 -

Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos (19.584) 998 Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Redução de capital em companhia investida 8.498 -

Aumento em recursos de aceites emissão de títulos 2.751 2.141 Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 11.249 2.141 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 31.254 26.291 Caixa e equivalente de caixa no início do semestre 42.476 34.065 Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre 73.730 60.356 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 31.254 26.291

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestre findo em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

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1. Contexto operacional

O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de cambio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador o Banif – Banco Internacional do Funchal S.A..

As operações são conduzidas pelas Instituições de forma integrada no mercado financeiro, com os seguintes focos:

O Banco Comercial atua no Middle Market, ofertando produtos de crédito, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e captações em geral;

No Banco de Investimento destacam-se negócios da área de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação de negócios através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

A atuação do Grupo no Brasil nos anos de 2013 a 2015 foi caracterizada pelo processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional e aprimoramentos contínuos em busca da eficiência operacional, além da reestruturação de ativos.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.

As estimativas contábeis são determinadas pelo Banco, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos e a expectativa de realização dos créditos tributários, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 28 de agosto de 2015.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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2. Apresentação das demonstrações financeiras--continuação

a) Demonstrações dos resultados

Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas.

3. Principais diretrizes contábeis

a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.

b) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, tais como aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento.

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Descrição 2015 2014

Disponibilidades 8.728 7.352

Aplicações no mercado aberto 65.002 53.004

Total 73.730 60.356

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada

As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro- rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.

As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:

• Títulos para negociação;

• Títulos disponíveis para venda; e

• Títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.

Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

d) Titulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--continuação Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os

quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.

Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério:

Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa.

As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como

“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.

e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro- rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de

liquidação duvidosa--Continuação

As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar.

As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação.

As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”.

As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pelo Banco.

f) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo.

As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 60 meses.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

g) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

h) Imobilizado, diferido e intangíveis

Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos.

O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação.

i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil.

Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada de acordo com a Resolução 3059/02 e alterações posteriores.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

j) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:

Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não couberem mais recursos.

Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação.

Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.

k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporário, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%.

Foi publicado em 22/05/2015 a Medida Provisória nº 675 que eleva de 15% para 20% a alíquota de contribuição social (CSLL) devida por instituições financeiras e assemelhadas a partir de 1º de setembro de 2015. A MP ainda requer a aprovação do Congresso Nacional para ser convertida em Lei. O Banco está apurando os impactos dessa mudança que serão refletidos contabilmente a partir da sua entrada em vigor.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)-- Continuação

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises do Banco.

l) Depósitos, captações no merc aberto e recursos de aceites e emissão de títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

4. Aplicações interfinanceiras de liquidez

2015 2014 Aplicações no Mercado Aberto

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 15.002 -

Letras do Tesouro Nacional - LTN 50.000 42.003

Notas do Tesouro Nacional - NTN - 11.001

65.002 53.004

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros - 7.749

Total 65.002 60.753

Curto prazo 65.002 60.753

O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho de 2015 com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 3.076 (R$ 1.708 em 2014 ).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

a) Classificação, valor de mercado e curva

2015 2014

Valor de

curva (i) Ajuste a

mercado Valor contábil/

mercado (ii)

Valor contábil/

Descrição mercado

(ii) Títulos para negociação

Letras do Tesouro Nacional – LTN - - - 822

Letras Financeiras do Tesouro – LFT 35.394 (75) 35.319 31.583

Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC - - - 20.800

Cotas de Fundos de Participações - FIP - - - 11.721

Total de títulos para negociação 35.394 (75) 35.319 64.926

Títulos disponíveis para venda

Ações de Companhias Fechadas - - - 22.789

Total de títulos disponíveis para venda - - - 22.789

Títulos mantidos até o vencimento

Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 5.721 - 5.721 31.737

Total de títulos mantidos até o vencimento 5.721 - 5.721 31.737

Total Títulos e Valores Mobiliários 41.115 (75) 41.040 119.452

O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho de 2015 com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de (R$ 147). (R$ 10.608 em 2014)

(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.

(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais.

As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos—Continuação

a) Classificação, valor de mercado e curva -- Continuação

Especificamente para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) o valor da cota divulgado por cada administrador, leva em consideração o benchmark da cota sênior e para os Fundos de Investimentos em Participações (FIP) as cotas são registradas pelo valor de custo de aquisição.

Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos.

b) Vencimento e classificação

2015

Em quantidade de meses a valor de mercado Sem Até 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5

Títulos e valores mobiliários Vencimento meses meses Anos anos Total 2014

Carteira própria - livre

Letras Financeiras do Tesouro - LFT - - - 13.484 - 13.484 -

Letras do Tesouro Nacional - LTN - - - - - - 4.248

Cotas de Fundos de Direitos Creditórios - FIDC 5.721 - - - - 5.721 52.537

Cotas de Fundos de Participações - FIP - - - - - - 11.721

Ações de Companhias Fechadas - - - - - - 22.789

Total da carteira própria 5.721 - - 13.484 - 19.205 91.295

Vinculados ao compromisso de recompra

Letras do Financeiras doTesouro – LFT - - - 8.165 - 8.165 -

Letras do Tesouro Nacional – LTN - - - - - - 18.577

Total Vinculados ao compromisso de recompra - - - 8.165 - 8.165 18.577

Vinculado à prestação de garantias

Letras do Tesouro Nacional (BM&FBovespa) - - - - - - 9.425

Letras Financeiras do Tesouro (BM&FBovespa) - - - 13.331 - 13.331 -

Letras Financeiras do Tesouro (outros) - - - 339 - 339 155

Total Vinculado à prestação de garantias - - - 13.670 - 13.670 9.580

Total da carteira por vencimento 5.721 - - 35.319 - 41.040 119.452

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação

c) Instrumentos financeiros derivativos

Valor dos contratos Ativo (passivo)

2015 2014 2015 2014

Futuro

Posição comprada

DI 1.999 1.802 - -

Dólar - - - -

1.999 1.802 - - (1)

Posição vendida

DI - 19.992 - -

Dólar 110.737 85.967 290 (210)

Euro - 2.260 - -

110.737 108.219 290 (210) (1)

(1) Os valores a receber e a pagar estão registrados nas rubricas contábeis / Negociação e intermediação de valores.

A tesouraria, com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto à exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza instrumentos derivativos negociados pela BM&FBovespa S.A., isto é, contratos de DI, DDI, Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange).

O resultado com instrumentos financeiros derivativos Futuro foi de R$ (5.653) e (R$ 6.006 em 2014).

Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&FBovespa S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 13.331. (R$ 9.425 em 2014).

Referências

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