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NATAL PARA AS CRIANÇAS

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Academic year: 2021

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NATAL PARA AS CRIANÇAS

Conduzido por uma criança

Noites de paz

Dicas para recarregar as baterias

Doces de Natal

A verdadeira doçura da estação

M U D E S U A V I D A . M U D E O M U N D O .

(2)

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

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Editor Samuel Keating Design Gentian Suçi

© 2017 Activated. Todos os direitos reservados.

Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'Ana.

A menos que indicado o contrário, todas as referências às Escrituras foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida

— Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

Volume 18, Número 12

CONTATO PESSOAL

O Príncipe da Paz

Às vezes, parece que o mundo está ficando cada vez mais escuro e mais frio. Conforme se põe o sol da humanidade, dando lugar à escuridão da ignorância, da intolerância e do egoísmo, cresce a busca por algum raio de esperança.

Essa esperança existe e está aqui.

Há dois mil anos, na aldeia de Belém, uma nova estrela brilhou e um anjo proclamou a um grupo de pastores: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo. Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.”

1

Naquela noite especial, Deus nos deu a maior dádiva de todas: Seu Filho, Jesus.

Apesar de ter vindo ao mundo como um bebê, trouxe com Ele todos os maravilhosos presentes de Deus, os quais desembrulhou ao longo de Sua vida, enquanto ensinava a amar Deus e o próximo. Então, ao morrer por nós, concedeu- nos a maior de todas as dádivas: a promessa da vida eterna com Ele, no Céu.

Jesus quer viver no coração de cada indivíduo, onde quer que este esteja. Ele vê a dor, o sofrimento, a dor e as angústias que sofremos. Sabe quando estamos fracos, doentes e desanimados. Compreende a luta do remorso pelo passado e o temor do futuro. Seus olhos estão atentos aos que sofrem por causa das guerras, dos que são roubados da esperança e daqueles privados de uma oportunidade real na vida. Ele ouve todos os nossos clamores e estende para nós a mão de amor. “Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim.”

2

“No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.”

3

Desejamos a você e aos seus um Natal maravilhoso, cheio com o carinho e amor de Deus por você.

Mário Sant’Ana Editor

1. Lucas 2:10–11 - NVI 2. João 14:1 NTLH 3. João 16:33 NTLH

(3)

Estávamos reunidos em uma

sala cheia de decorações de Natal.

As bebidas estavam sobre a mesa de centro e cantávamos juntos coros na- talinos. O que poderia ser mais típico?

Como vivo no Sudeste Asiático, contudo, via-me cercada de amigos daquela região, que tentavam cantar “Noite Feliz” em um idioma estrangeiro para mim. Meu olhar viajou em círculo enquanto eu pensava, brevemente, em cada um ali.

Susy se convertera do budismo.

De família tradicional, a mudança foi motivo de grande tumulto entre seus familiares, mas ao longo dos anos, ela pacientemente conquistou cada um deles para Cristo.

Nining e o marido se diziam agnósticos quando se casaram.

Mas Jesus começou a trabalhar no coração dela e ela agora frequenta a igreja todo domingo. É algo que

A LUZ

DO NATAL

faz sozinha, porque nenhum de seus familiares conhece Cristo. A recém- convertida pede a Deus que algum dia o marido e os filhos se unam a ela e se sentem com ela nos cultos.

Os pais de Hanna eram ateus quando viviam na China Comunista, mas conheceram Jesus depois que emigraram. Após 30 anos de casados, decidiram renovar seus votos matrimoniais na igreja, na presença de seus filhos. Foi uma grande celebração de fé para toda a família.

Aquele círculo me fez pensar na longa jornada que cada um ali fez para chegar aonde estão. Vários caminhos, com diferentes origens, que se encontraram naquela noite de Natal, na qual algo me foi revelado.

Após terminarmos de cantar “Ó, Noite Santa” um daqueles amigos me contou: “Foram feitas ameaças de bomba contra todas as igrejas

cristãs da cidade. Ainda bem que conseguimos nos reunir aqui.”

Maravilhei-me com o amor e a devoção daquelas pessoas, apesar das adversidades. Várias vezes me perguntei o que o futuro reserva aos cristãos impossibilitados de praticar suas crenças irrestritamente.

Entretanto, naquela noite, meus temores se desfizeram e um pensamento me ocorreu: Enquanto

a estrela do Natal brilhar em nossos corações, nós, que amamos Jesus, estaremos juntos para celebrar Seu nascimento, a luz do Natal brilhará e iluminará o caminho da Sua volta.

Dina Ellens lecionou no Sudeste da Ásia por mais de 25 anos. Aposentada, permanece ativa em trabalhos voluntários e se dedica à carreira de escritora. ■ Por Dina Ellens

(4)

As palavras daquela pequenina ecoaram no meu coração por muito tempo. “Vamos parar um minuto para olhar para Jesus.” Pus-me a pensar em todos os muitos minutos que passavam velozmente na corrida da vida, constantemente acelerados pelo consumismo feroz das festas de final de ano. Quantos minutos eu passara entrando e saindo de lojas, comprando presentes, enfeitando a casa e preparando pratos especiais no grande frenesi natalino? E quantos dedicara Àquele cujo nascimento e vida encerram o verdadeiro sentido dessas festividades?

Faz alguns anos, eu estava

à entrada de uma loja de

departamentos no Natal admirando o lindo presépio montado na vitrine, quando de repente aproximou-se apressada uma senhora e sua filhinha.

Ao ver a linda cena representando o estábulo em Belém, a criança exclamou: “Mamãe, vamos parar um minuto para olhar para Jesus!” Mas a mãe, aparentemente estressada, respondeu que não tinham tempo, pois ainda não haviam comprado nem metade dos presentes. E lá se foi, arrastando pela mão a criança desapontada.

Natal:

emoção ou pressão?

1. Salmo 16:8; Provérbios 18:24 2. Mateus 11:28-30

3. Ver João 10:10 4. Romanos 5:1

Por Virginia Brandt Berg, adaptação

(5)

Jesus está sempre tão perto de nós,

“à nossa direita” e “mais próximo que um irmão”

1

. Podemos inclusive conversar com Ele. Seu nascimento é a essência do Natal. Os presentes que oferece a todos — paz, amor e alegria

— compõem o encanto da época.

Com as mãos estendidas, oferece-nos essas dádivas, dizendo: “Venham a Mim e lhes darei descanso. Aprendam Comigo e encontrarão repouso para as suas almas.”

2

Mas nunca recebere- mos essas bênçãos se continuarmos correndo, com infindáveis listas de compras e de afazeres, ocupados demais para parar ou até mesmo notar que Ele está bem ali, ao nosso lado.

Como diz o antigo ditado:

“O orvalho não cai em noite de tempestade”. Dificilmente sentiremos a doçura e a alegria do tempo que passamos com Jesus se estivermos correndo de lá para cá, ansiosos e sedentos por realizações. O orvalho do Céu e as bênçãos do Natal descem pacificamente sobre nossos corações e nossas vidas quando sossegamos um momento para lembrarmos dEle.

Viver sem Jesus é abrir mão da única alegria verdadeira e duradoura, do único amor perfeito nesta vida e que pode ser compartilhado para sempre.

Por que não paramos para realmente apreciar o que o Natal significa? Vamos diminuir nossas listas de afazeres e desfrutar a beleza.

O Natal está repleto de coisas maravilhosas! Seria uma vergonha

nos privarmos de tudo isso para ficarmos embrulhando presentes uns para os outros, correndo atrás dos últimos detalhes, cozinhando e entulhando a árvore com tantas coisas supérfluas. Por que deixar de usufruir da vida nessa época, cair numa roda-viva e chegar ao Ano Novo ofegantes pensando: “Graças a Deus, sobrevivi ao Natal!!”

Jesus veio para nos abençoar. É por isso que temos o Natal. Ele disse que veio para nos trazer a vida, para que a tenhamos em abundância.

3

E o apóstolo Paulo nos diz que “Temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”

4

Não precisa- mos nos privar da paz e da plenitude da vida, pois podemos desfrutá-las, no Natal e sempre, se dermos a Jesus uma chance de agir em nossas vidas e de viver em nossos corações.

Quero dedicar este minuto a Jesus, a essência do Natal. Que a comemoração do Seu nascimento toque meu coração de uma maneira nova este ano. Que eu aprenda mais sobre os dons que Ele me deu há tanto tempo no Natal. Que eu mesma participe do Natal, tornando- me mais como Jesus. Quero parar e olhar para Jesus.

Virginia Brandt Berg (1886–

1968) foi escritora e evangelista americana. Leia mais sobre sua vida e obra em http://

virginiabrandtberg.org. ■

Quando os anjos param de cantar, E a estrela no céu se vai,

Quando poderosos e governantes se deitam,

E pastores recolhem os rebanhos, Começa o trabalho do Natal:

Encontrar os perdidos, Curar os quebrantados, Alimentar os famintos, Libertar os cativos, Reconstruir as nações, Trazer paz entre os povos, Alegrar os corações…

E refletir a Luz de Cristo,

Todos os dias, de todas as formas, em tudo o que fazemos e dizemos.

Aí então começa o trabalho do Natal.

— Howard Thurman (1899–1981)

O caminho do Natal passa por um velho portão. … É um portão pequeno, da largura e da altura de uma criança, e tem uma senha: “Paz na Terra, aos homens de boa vontade” Que neste Natal você se torne como uma criancinha novamente e entre no Reino de Deus. — Angelo Patri (1876–1965)

(6)

Eu tinha seis anos quando, na época de Natal,

a professora ensinou para a turma um poema intitulado

“Onde Jesus Nasceu”, contando a história de três meninos que foram visitar Jesus: um era cego; o outro, mudo; e o terceiro, coxo. Apesar de suas dificuldades, ajudaram- se mutuamente até chegarem à manjedoura onde Jesus Se encontrava. Então, Deus concedeu a cada garoto um presente de Natal especial: cura.

Eu ficava imaginando os três meninos da minha idade e me sentia feliz por terem sido curados naquela noite especial. E depois de tantos anos, hoje penso em todas as outras pessoas cujas vidas foram mudadas por causa do nascimento de Jesus — provavelmente muitas mais do que algum dia saberemos.

Certa vez, um homem tomou a estrada para Belém da Judeia, guiando pela mão um burro que levava sua esposa grávida. Nove meses antes, a vida daquele homem dera uma guinada e tanto —para pior, pareceu no momento—, mas lhe restara algo de esperança, pois fora-lhe prometido, em um sonho, que tudo ficaria bem. Apegando-se a essa promessa, manteve-se esperançoso e, pacientemente, orava e aguardava. Aquela primeira véspera de Natal deu fim a todos os temores daquele homem, pois quando o bebê foi posto na manjedoura, a alma de José até então angustiada foi invadida de grande paz.

A LUZ

ETERNA

Por Ariana Keating 

Nas colinas próximas à cidade, um modesto pastor cui- dava de suas ovelhas à noite. Sua vida era pesada. Além de sustentar uma família numerosa, tinha de pagar impostos em um país ocupado por forças estrangeiras, e ele ansiava pelo dia no qual seria livre. E foi na noite do primeiro Na- tal que, sentado sob o céu estrelado, fez uma oração muito parecida com a que costumava fazer desde muito tempo, pedindo uma solução para seus problemas. Naquela noite, suas preces foram atendidas e ao ver o Menino adormecido no estábulo, o pastor teve certeza de que Deus a tudo daria jeito no final. E a luz brilhou em sua vida.

Certo sábio do Oriente, em busca da verdade e do sentido da vida, vasculhara por muito tempo os céus em busca de um sinal, pois apesar de todo seu conhecimento e das riquezas que havia acumulado, desejava algo mais.

E a resposta que perseguia chegou em uma nova e maravilhosa estrela que surgiu para anunciar o nascimento do Salvador e o guiou até o Menino-Deus.

Hoje, muitos buscam verdade e paz. Para cada um, a resposta é a mesma que foi dada naquela noite, em Belém.

O mesmo amor que tocou seus corações dois mil anos atrás ainda pode envolver as almas daqueles que hoje O buscarem.

Ariana Keating é professor na Tailândia. ■

(7)

O Evangelho segundo João não conta o nascimento

de Jesus, mas nos deixou a prequela — a história que precede as narrativas da natividade propriamente dita.

Em seu relato, o evangelista nos leva para o início, anterior à existência do mundo, faz revelações sobre nosso Salvador e nos conta verdades muito mais antigas que o nascimento do Cristo, em Belém, há dois milênios.

Entender essa parte da história aperfeiçoa a percepção de quem Jesus era, do motivo de Sua vinda e do que realizou.

Assim começa a história: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez.”

1

Os primeiros versículos desse Evangelho nos dizem que antes de qualquer outra coisa ser criada, o Verbo ou a Palavra existia, estava com Deus e era Deus. A retrospectiva oferecida por João parte de um ponto anterior à criação do universo, quando o tempo não existia e nos ensina que a Palavra era pré-existente. As linhas iniciais desse livro remetem às primeiras palavras da Bíblia, em Gênesis: No princípio…”

2

A Palavra existia antes da criação, é eterna e nunca houve um tempo em que a Palavra não existiu. Não era parte do que foi criado e, portanto, é maior que toda a criação.

PREQUELA DE NATAL

Por Peter Amsterdam, adaptação

A informação de que o Verbo estava com Deus nos é dada duas vezes. A ênfase é para fazer entender a estreitíssima relação entre o Verbo e Deus. Essa unicidade se expressa na frase e o Verbo estava com Deus. Tudo que se pode dizer sobre Deus se aplica ao Verbo ou à Palavra.

É o que celebramos no Natal: O Verbo, que existia com Deus antes da criação, que vivia face a face com Seu Pai, que participou na criação de todas as coisas, que tem vida própria, Deus Filho, nasceu como ser humano e viveu com a humanidade.

Tudo que Jesus fez em Seu tempo na terra — as palavras que proferiu, as parábolas que contou, Sua interação com as pessoas, Suas confrontações com os líderes religiosos, os milagres que realizou — revelou o amor, o desvelo e o interesse de Seu Pai com a humanidade. É pela Palavra encarnada, Jesus, que adquirimos um entendimento mais profundo de Deus, assim como Seu desejo de reconciliar a humanidade Consigo. No Natal, celebramos que Deus entrou em nosso mundo para tornar possível vivermos com Ele eternamente.

“A Palavra se fez carne e habitou entre nós.” Que maravilha a ser celebrada. Que você tenha um Natal maravilhoso e cheio de alegria.

Peter Amsterdam e sua esposa, Maria Fontaine, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. ■

1. João 1:1–3 2. Gênesis 1:1

(8)

Árvore de Natal de

Verdade

Quando crianças, sempre quisemos ter uma árvore de Natal “de verdade”, isto é, bem alta

e toda cheia de enfeites bonitos como as outras famílias tinham. Colo- caríamos luzes com música, festão prateado, enfeites de vidro e pingen- tes imitando neve nos galhos. E, é claro, aos pés estaria uma quantidade enorme de presentes para nós.

Mas dezembro chegou e a sala de nossa casa continuava sem árvore.

Enfeites de Natal novos eram caros demais para uma família missionária como a nossa. Então minha mãe resgatou de umas caixas do depósito as decorações usadas nos anos anteriores e, mais uma vez, fez com que pareces- sem novos. Depois disso, ocupou-se de preparar as “botinhas de natal”

feitas de papel vermelho brilhante com as bordas cobertas com bolas de algodão. Minhas irmãzinhas ajudaram a recortar e colar as doze — uma para

Por Nyx Martinez 

Era um pinheiro feito de papel machê com uns 30 cm de altura.

— Essa é a nossa árvore??? — perguntei.

E começaram as caras tortas (doze no total), que deram origem aos comentários.

— É fininha demais!

— É meio esquisita.

— Papai, isso não é uma árvore de verdade.

— Como não? É claro que é uma árvore de verdade, querida. Não é incrível?

Papai esperava que seu entusiasmo nos contagiasse.

— E vejam: comprei uma rena que combina perfeitamente com o pinheiro!

E com alguma fanfarra revelou a

“rena” —também de jornal reciclado.

Típico do meu pai. Mesmo não tendo muito dinheiro para nada além do básico, sempre tentava ajudar os cada filho — e mamãe as pendurou

no corrimão da escada. Meus irmãos conseguiram nada menos que ressusci- tar (de novo) as lâmpadas coloridas e as penduraram na varanda.

Para o presépio, fizemos bonequinhos de argila e depois os assamos e pintamos. Alguém nos presenteou com um jogo de três querubins que combinavam perfeitamente entre si, até que nós, crianças — determinadas a continuar rearrumando as figuras em torno da manjedoura até encontrarmos a formação perfeita —, derrubamos um integrante do trio celeste que acabou decapitado.

Aí uma noite o meu pai anunciou ao chegar que tinha trazido uma árvo- re de Natal. Curiosos e agitados, reu- nimo-nos na sala para ver a novidade:

nosso primeiro pinheiro de Natal!

— Não é linda? — perguntou

meu pai entusiasmado como sempre.

(9)

que tinham ainda menos adquirindo alguns de seus produtos. Ele era ca- pelão do sistema correcional nacional das Filipinas e há muito colecionava peças de artesanato como essas. No ano anterior, levara para casa um navio de guerra todo entalhado, que ficou ali parado, tranquilo, numa pra- teleira na biblioteca até meus irmão- zinhos inventarem de travar uma bata- lha naval com ele. No ano anterior nossa casa ficou cheia de garrafas de vidro com cenas em miniatura – casas sobre palafitas, pessoas feitas de palitos de fósforo, coqueiros na praia, etc.

Um dos meus irmãos juntava jornais e revistas velhas e minhas irmãs e eu ajudávamos a vender os lindos cartões de Natal artesanais que os presos produziam. O lucro ia para as famílias dos detentos.

E para aquele ano, tínhamos nossa árvore de Natal “de verdade”.

— Acho que dá para arrumar — disse uma de minhas irmãs. Então

mas sempre foi repleto dos risos de crianças felizes e das melodias de Natal cheias de sentido. Papai Noel nunca se encaixou na nossa família, mas pode ter certeza que vimos mamãe e papai se beijando ali perto da árvore. E quanto aos presentes de Natal, os que nossos pais nos davam dinheiro nenhum poderia comprar.

Nossa família passou muitos momentos felizes juntos. Nossos pais nos ensinaram que o Natal era uma ocasião para dividirmos nossos sentimentos com os outros e que esse mesmo amor abnegado deveria se manifestar em nossa vida não só no Natal, mas o ano todo, exatamente como um pinheiro de verdade.

Nascida em Manila em 1981, Nikki "Nyx" Martinez é artista multimídia e escritora.

Conheça seu trabalho e suas viagens em www.nyxmartinez.

com. ■

a colocamos sobre a mesinha do

telefone que era do tamanho exato para a árvore. Minha mãe recortou enfeites em papel cartão — estrelas, sinos e bengalas de açúcar-cande. A cola com glitter deu um brilhozinho à árvore. Lembrei-me então de duas pombinhas de plástico revestidas com uma tela branca que eu encontrara numa loja de bugigangas, e elas também foram escaladas para o cenário. Colocamos um pisca-pisca de lâmpadas coloridas minúsculas sobre Maria, José, o Menino Jesus, e os quase três querubins.

O Natal logo chegou ao nosso alegre lar e jamais esquecerei. Aquele ano tinha sido especialmente difícil para a nossa família, mas foi também um dos mais memoráveis.

Não, nunca chegamos a comprar uma árvore na loja, mas conseguimos uma que realmente representa o amor que existe em nossa família.

Nosso lar nunca teve adornos finos,

O A M O R D E S C E U N O N ATA L

Trechos da Mensagem do Natal de 2016, da Rainha Elizabeth

No Natal, nossa atenção é atraída para o nascimento de um bebê, ocorrido há cerca de 2.000 anos. Foi o mais humilde dos começos e seus pais, José e Maria, não pensavam que eles fossem importantes.

Jesus Cristo viveu na obscuridade durante a maior parte de sua vida e nunca viajou muito longe.

Foi criticado e rejeitado por muitos, embora ele não tivesse feito nada de errado. No entanto, bilhões de pessoas agora seguem Seus ensinamentos e encontram nEle a luz que guia suas vidas. Sou uma delas, porque o exemplo de Cristo me ajuda a ver o valor de fazer pequenas coisas com grande amor.

A mensagem de Natal nos lembra que a inspiração é um dom a ser dado, bem como recebido, e que o amor começa pequeno, mas sempre cresce. ■

(10)

No centro do Natal está a

Criança de Belém, nascida neste mundo frio e hostil para nos aquecer com o amor de Seu Pai celeste.

Foi uma criança quem começou a celebração do Natal e são as crianças que a mantêm viva, de uma maneira que só elas conseguem.

Os adultos sabem disso. O Natal produz em nós a inocência infantil, nos deixa mais ternos e faz nossos corações baterem com emoção, como nos tempos de criança, com as canções, as luzes, os presentes, os

O Natal é para as crianças

Vinde todos, param pam pam pam O vosso Rei nasceu, param pam pam pam Para o Deus Menino, param pam pam pam

Levemos o melhor, param pam pam pam

pam ram pam pam pam

Vinde e adorai, param pam pam pam O Redentor

1

Dias depois, fomos a uma cidade de praia onde costumamos distribuir brinquedos e levar a mensagem de Cristo no Natal. Após um dia intenso de atividades, estávamos na casa de um querido amigo que sempre nos recebe de braços abertos e uma xícara de chá.

O cansaço do dia se refletia em todos naquela noite, de forma nada discreta.

Exaurimos todos os recursos físicos que tínhamos para a jornada e o dia de nossos anfitriões tinha sido igualmente longo. Então alguém começou a de- dilhar ao violão uma canção natalina, que todos nos pusemos a cantar. Foi

Por Gabriel García V.

1. O Menino do Tambor: Letra: Katherine K. Davis, Música: hino tradicional tcheco 2. Jesus, Entre em Meu Coração: Letra e

música de Cathy Gehr e Michael Gilligan 3. Em uma manjedoura: Música: James

R. Murray, William J. Kirkpatrick, Letra:

Desconhecido

simbolismos e todas as celebrações.

Associamos o Natal às crianças e cada ano somos lembrados de alegrias singelas.

Certa noite de dezembro, em meio ao corre-corre de Natal voltávamos para casa após um dia longo e cansativo. Eu estava de mau humor, não apenas por causa do incessante sacolejar do ônibus, mas sentia falta de um Natal mais caloroso, menos comercial e mais musical.

Entretia-me com esses

pensamentos quando uma família

entrou no ônibus. As crianças eram

cheias de vida, mas o melhor estava

por vir. De repente, ouvi pa rum

pum pum pum! Pensei a princípio

que meus pensamentos estavam me

fazendo imaginar aquilo, mas não, as

crianças recém-chegadas ao ônibus

começaram uma apresentação ao vivo

da tradicional canção “O Menino do

Tambor”, a plenos pulmões:

(11)

o início de uma reanimação, mas as baterias ainda estavam fracas.

Quem nos devolveu a energia plena? Uma criança. Explicáramos para Franco, de quatro anos, filho de nossos anfitriões, que a grande coisa do Natal não era abrir os presentes, mas abrir o coração. Então, quando começamos a cantar “Jesus, Entre em Meu Coração”, a voz do menino soou mais forte que a de todos os demais. Enunciou cada palavra com propósito, inteiramente concentrado no significado da poderosa mensa- gem que a letra nos trazia:

Jesus, entre em meu coração Encha-me com luz e amor.

Em todo lugar, crianças vão orar Pedindo para Jesus entrar.

2

De repente, todos redespertamos para testemunhar um verdadeiro milagre de Natal: o Cristo nasce no coração de uma criança com fé.

no famoso estábulo em Belém, na noite do primeiro Natal.

Numa manjedoura e não num bercinho

Estava o Menino Jesus deitadinho.

E cada estrelinha brilhava e via Jesus pequenino que no feno dormia.

Querido Jesus, venha para me guardar E cuide de mim até eu despertar.

Jesus, me abençoe onde quer que eu vá Esteja comigo sempre a me guiar A todas as crianças venha proteger E leve-nos para o Céu para estar com você.

3

Cristo manifesta Sua presença em cada criança que celebra Seu nascimento. Que Ele também toque sua vida e seu lar neste Natal.

Gabriel García é o editor da edição em Espanhol da Contato e membro da Família Internacional no Chile.■

O episódio final se deu no

último dia de nossa visita, quando vinte crianças se reuniram para participar de jogos e ganhar presentes.

Depois de correrem e se divertirem

nas competições e atividades

programadas, deveriam, segundo o

planejamento, ouvir a história do

primeiro Natal. “Quem vai querer

ouvir uma história depois de tudo

isso?” — nos perguntamos. Para nossa

surpresa, contudo, os pequenos se

sentaram em um semicírculo, com

o livro com as letras das canções em

suas mãos suadas e, concentrados

e reverentes, cantaram os hinos da

época. Todos os adultos ficaram

maravilhados com aquela simples

demonstração de adoração. Por um

momento, foi como se tivéssemos

tido um vislumbre do que acontecera

(12)

O Natal está chegando e eu

tenho pensado nas luzes coloridas, nos coros de Natal, nos presentes, no som dos sinos das igrejas e, principalmente, no nascimento do nosso Salvador, Jesus Cristo. E por alguma razão também tenho pensado em todas as guloseimas que marcaram os Natais na minha infância.

Mas este ano não vou desfrutar das tradicionais iguarias natalinas. O meu estômago inteiro foi removido no ano passado, por causa de uma doença e isso eliminou para sempre da minha vida essas delícias doces de fim de ano. Mas isso não me desanima, pois encontrei algo ainda mais doce. Desfruto do sabor da companhia de meus amigos e familiares. Sou muito grata pela minha saúde renovada e por poder viajar sem o medo de ter de precisar de uma transfusão de emergência ou de ficar sem oxigênio. Cada dia, provo a bondade de Deus e vivencio

ano dividirei com todos a alegria do Natal. Quando penso em como minha energia foi renovada e nos tesouros dos quais, por anos, não pude desfrutar por estar doente, sei que Deus está me concedendo novas chances na vida. Não permitirei que essa dádiva se perca. Usarei minha energia para distribuir “doçuras de Natal”.

Todos queremos coisas boas em nossas vidas. E as temos. Basta olharmos em volta e as valorizarmos.

“Provai, e vede que o Senhor é bom!”

1

Dê-Lhe graças e louvor — não engorda nem causa cáries. Será mais benéfico para o seu coração do que uma ponte de safena, e esconderá sua idade melhor que Botox e cirurgia plástica. E em vez de aumentar o nível de glicose, fará crescer a esperança na sua alma.

E seja você o “doceiro”, isto é, estimule pequenos atos de conside- ração e ternura, as coisas que fazem as doces memórias. Deixe que a boa vontade dos homens adoce o seu Natal. Desfrute e distribua doçura.

1. Salmo 34:8

Doçuras de Natal

Por Connie Callender Lindsay 

Suas misericórdias, milagres e bênçãos. Essas coisas dão conta do meu desejo por doces, que já não me fazem mais falta.

Para substituir as comidas de costume, posso, por exemplo, fazer carinho em um cachorro abanando o rabo; deixar-me enlevar pela ternura da minha neta quando olha para mim; sentir meu marido segurar minha mão e dizer como é feliz por haver casado comigo; ouvir minha filha dizer como reconhece o que fiz e faço por ela; celebrar meus bons vizinhos; comemorar boas consultas médicas e bons resultados dos exames laboratoriais; agradecer pelo belíssimo céu de inverno que à noite ganha uma coloração que me lembra uma safira azul; maravilhar-me diante da inocência de uma graciosa gazela, dos pássaros silvestres e de toda a vida que floresce nas matas.

Eu adorava comer as sobremesas

no Natal! Todo ano eu as preparava

e me regalava. Mas em vez de

ganhar uns quilinhos a mais por

causa de toda a comilança, este

(13)

Quando meus filhos eram jovens,

lemos sobre uma antiga tradição que existia em várias partes da Europa desde a Idade Média, em que grupos de crianças e jovens iam de casa em casa cantando canções de Natal e, às vezes, coletando doa- ções para obras de caridade.

Decidimos fazer o mesmo. No início, tínhamos de reunir muita coragem para apertar as companhias e, às vezes, vozes mal-humoradas nos perguntavam nos intercomunicado- res: Quem são vocês? Respondíamos

“Somos os Cantores do Céu e viemos cantar para vocês e lhes desejar feliz Natal!” Quase sempre, as portas se abriam, as pessoas nos ouviam, aplaudiam nossa apresentação e tro- cávamos votos de felicidade. Muitos se lembravam de canções antigas e nos agradeciam por trazer para seus lares o espírito do Natal. Também passávamos tempo com pessoas soli- tárias, idosos e enfermos.

denciou que aquele fora o melhor Natal que tivera em muito tempo.

Anna Perlini é cofundadora de Per un Mondo Migliore1, uma organização humanitária ativa nos Balcãs desde 1995. ■

1. http://www.perunmondomigliore.org

OS CANTORES DO CÉU

Por Anna Perlini

Por duas vezes, ficamos pre- sos em elevadores e continuamos cantando até que alguém viesse em nosso socorro. Vimos vizinhos fazerem as pazes e trocarem votos de feliz Natal, depois de anos sem se falarem por causa de alguma desavença.

Com o tempo, outras crianças e adolescentes se juntaram ao nosso grupo, inclusive meus netos. Nin- guém é músico profissional aqui.

Tudo que precisa para integrar a equipe é estar cheio da alegria do Natal. Numa véspera de Natal, tivemos cordas de violões quebra- das e as coisas não estavam fluindo como previsto. Mas foi justamente quando tivemos as experiências mais emocionantes. Encontra- mos um homem com uma perna engessada, que não pôde participar das celebrações de Natal e isso lhe deixara muito triste. Cantamos à capela para ele e vimos juntos fotos de seus familiares que viviam longe.

Aos nos despedirmos, ele confi-

O M E L H O R D E T O D O S O S P R E S E N T E S

Se você ainda não tem o presente de Deus para seu coração — Jesus —, pode recebê-lO fazendo a seguinte oração:

Obrigado, Jesus, por vir à Terra para que eu pudesse conhecer o amor de Seu Pai celeste. Obrigado por morrer por mim, para que eu possa me reconciliar com Ele e estar com Ele eternamente no Céu. Eu recebo Você, Jesus, como meu Salvador. Por favor, ajude-me a conhecê-lO e amá-lO de uma forma muito profunda e pessoal. Amém.

(14)

Exausta.

Essa era minha palavra para dezembro. Sim.

Sei que não expressa a verdadeira maravilha da época.

Mas é que os dias são trabalhosos e longos nesta fase do ano. Eu desejava que o ano não passasse tão rápido, deixando-me sem gás para a reta final.

Cada ano começa com uma oportunidade e uma promessa. Minhas metas são sempre ótimas: vou perder sete quilos, economizar tanto em dinheiro, passar mais tempo ao ar livre com a família, ser promovida, etc. Mas conforme o ano vai se desenrolando, vejo minha realidade cada vez mais distante das minhas intenções. Estresse.

Vida. Trabalho. Família. É muita coisa.

Então, chega dezembro e me arrasta para a cozinha para preparar todas aquelas delícias natalinas. Levo minha carteira magrinha para a loja que vende Natal. Penduro tantos enfeites que a casa parece que saiu de uma loja de decorações. Minha família participa de trabalhos voluntários e atividades da comunidade. Além disso, assistimos a filmes natalinos e cantamos canções da época, para entrarmos no espírito de Natal.

Então por que ainda sentia que não vivenciava o Natal?

Dois anos atrás, uma canção que ouvi no rádio me fez chorar:

Preciso de uma noite feliz, noite de paz

Ouvir um anjo cantar em meio ao caos e ao barulho Preciso que à meia-noite haja paz, um pouco de paz

bem aqui

Terminar este dia louco com uma noite de paz.1

Essa elusiva noite de paz era exatamente o que minha alma desejava ansiosamente. O que aprendi em lágrimas, naquele momento de contemplação é que o Natal não nasce do vazio. Minha alma oca e cansada jamais poderá derramar prodigamente o Natal. Não dá para contar com a “mágica da estação”.

Agora planejo “noites de paz” ao longo do ano. Estou aprendendo a reconhecer quando estou vazia, esgotada e o que devo fazer para me recarregar. Felizmente, são coisas bastante simples:

1) Tempo de quietude. Ler a Palavra de Deus, orar e adorar.

2) Descansar o bastante. Não posso me permitir ficar perpetuamente cansada.

3) Manter meu corpo em boas condições. A saúde me permite trabalhar.

4) Conexão humana. Preciso me sentir conectada ao meu marido e filhos. Também preciso me relacionar com gente que não seja da minha família.

5) Preciso de um mapa com o recurso “você está aqui” na minha cabeça, para que eu não me sinta totalmente perdida.

Monitorar esses fatores regularmente me ajuda a não chegar ao Natal em estado de falência espiritual e emocional. Na verdade, me ajuda ao longo do ano inteiro.

Marie Alvero foi missionária na África e no México. Hoje vive ocupada e feliz com seu marido na Região Central do Texas. ■ 1. Amy Grant, The Christmas Collection, 2008

NOITES DE PAZ

Por Marie Alvero

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completo na maravilhosa sensação de amor? Pois é…. Infelizmente, é o que acontece e é o que quero que mude neste Natal.

O que foi o primeiro Natal? Se eu tivesse de resumir em uma palavra, eu diria “prova”. Por quê?

O nascimento de Jesus Cristo neste mundo mortal foi a prova absoluta de que somos amados.

Foi a prova de que as promessas de Deus podem ser levadas a sério e que Sua habilidade de dar forma à história não tem paralelos. Por meio de Seu Filho, na forma de um bebê indefeso naquele primeiro Natal, Deus provou ser sólido, confiável e que tem desvelo eterno por nós.

Também provou estar disposto a fazer qualquer coisa para nos trazer para Sua família. O nascimento de Jesus foi o primeiro passo para nosso renascimento. Foi como Deus nos dissesse: “Você tem valor para Mim.”

Como então devemos celebrar essa data maravilhosa? Com comida, canções, brincadeiras, presentes, amigos, familiares e atenção a todos os detalhes? Sim. Com toda a certeza.

Afinal, “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto.”

1

Mas, principalmente, devemos nos permitir vivenciar cada Natal como se fosse o primeiro. Sigamos a estrela de luz em nossos corações, não para um estábulo terreno, mas para Aquele que está conosco em todos os lugares. Ajoelhemo-nos diante de nosso maravilhoso Salvador, trazendo o que Ele mais deseja: nosso tempo, nossa atenção e nosso amor.

Vamos deixá-lO feliz, celebrando não apenas Seu aniversário, mas nossas vidas com Ele para sempre. E isso é muito mais que “dar certo”. É fabuloso.

Chris Mizrany é web designer, fotógrafa e missionária na organização não governamental Helping Hand na Cidade do Cabo, África do Sul. ■

A MAIOR DE TODAS AS PROVAS

1. Tiago 1:17

Já é Natal de novo! Os dias, as

semanas e os meses passam voando e aqui estou, surpresa e resignada que já estamos no fim do ano. Não que eu não goste do Natal! Adoro as canções dessa época, a alegria contagiante e desejar a amigos e estranhos coisas boas.

Entretanto, há um sentimento que pode roubar minha alegria, se eu não for cuidadosa. Com alguns ajustes, transferi os planos do ano passado para este: Não posso me esquecer disso, tenho de fazer aquilo, organizar aquilo outro e tudo vai dar certo.

Mas desde quando “dar certo” se tornou meu objetivo? Simplesmente sobreviver ao fim de ano é uma meta digna de ser perseguida? Faz sentido ficar administrando o tempo para dar conta das infindáveis tarefas e atividades em vez de mergulhar por

Por Chris Mizrany

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POR QUE EU VIM

À TERRA

Não desci à Terra no dia de Natal para participar de uma festa nem ganhar presentes dos amigos. Não foi parte de uma excursão da escola, nem para fazer um bom negócio em um estábulo. O que mais Eu podia querer sendo o Deus do mundo inteiro? VOCÊ — e descer à Terra era o único jeito de ganhá-lo. Não foi fácil, mas valeu a pena porque sabia que era por você.

Adoro observar você, vê-lo aprender e até cometer erros. Adoro fazer coisas emocionantes junto com você, ou estar lá para encorajá-lo quando está desanimado e participar de todas as atividades do seu dia a dia. Adoro vê-lo desfrutar da natureza e da beleza que criei para fazer deste mundo um lugar maravilhoso. Adoro quando estou nos seus pensamentos.

Fico feliz na época do Meu aniversário e o mundo começa a se lembrar de Mim. Fico ainda mais feliz quando sou lembrado o ano inteiro.

Com amor, Jesus

Referências

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