• Nenhum resultado encontrado

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRAQUEOSTOMIA E INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRAQUEOSTOMIA E INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL"

Copied!
64
0
0

Texto

(1)

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRAQUEOSTOMIA E

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Prof.ª Dr.ª Mayra Gonçalves Menegueti

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Departamento de Enfermagem Geral e Especializada Disciplina: Enfermagem Clínica

Ribeirão Preto 2021

(2)

• Definir intubação endotraqueal e traqueostomia;

• Reconhecer quais as indicações para realização de uma traqueostomia e intubação endotraqueal;

• Citar os cuidados com o tubo endotraqueal e a cânula de traqueostomia

• Citar as principais medidas para evitar complicações

OBJETIVOS

(3)

• Descrever os objetivos da aspiração traqueal;

• Descrever os passos para os procedimentos da aspiração traqueal e da troca do conjunto de traqueostomia;

• Reconhecer algumas das complicações que podem ocorrer decorrentes do procedimento de aspiração

OBJETIVOS

(4)

É um procedimento no qual o médico introduz um tubo dentro da traquéia (tubo endotraqueal), seja através da via oral ou da via nasal, sendo a via oral a mais indicada. Este tubo será utilizado para auxiliar a ventilar o paciente, pois possibilita que seja instituída a ventilação mecânica, ou seja a ventilação dos pulmões (respiração) por meio do uso de aparelhos.

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

MATSUMOTO, 2007; ANVISA, 2017

(5)

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(6)

Diagnóstico de enfermagem

Troca de gases prejudicada manisfestado por dispneia e hipercapnia

• Excesso ou déficit na oxigenação e/ou eliminação de dióxido de carbono na membrana alveolocapilar.

(NANDA, 2018-2020)

(7)

Classificação das intervenções de enfermagem

• Controle de vias aéreas artificiais (3180).

• Inserção e Estabilização de vias aéreas artificiais (3120).

(NIC, 2010)

(8)

PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

1) Separar o material necessário à Intubação:

§ Tubo endotraqueal (número selecionado pelo médico)

§ Cabo de laringoscópio ( 2 pilhas grandes)

§ Lâmina de laringoscópio (curva e reta) – checar lâmpadas

§ Luva estéril

§ Equipamentos de proteção individual (óculos, máscara, avental, gorro)

§ Seringa de 20 ml

§ Gaze

§ Unidade manual de respiração artificial (AMBU)

§ Fio guia

§ Estetoscópio

§ Respirador montado

(9)

2) Testar o Laringoscópio: encaixe da lâmina com o cabo; presença de 2 pilhas grandes com cargas dentro do cabo; lâmpada ascende;

contatos;

3)Testar o cuff do tubo endotraqueal com seringa de 20 ml: não retire o tubo da embalagem

4) Posicionar o paciente: hiperestender a cabeça e flexionar o pescoço

5) Se presença de prótese dentária: REMOVER

6) Instalar dispositivo na via área orofaríngea, se necessário

PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(10)

7) Fixação do tubo traqueal

• Deve permitir a menor movimentação do tubo;

• Ser confortável para o paciente;

• Permitir a higiene oral;

• Preservar a integridade da pele;

• Ser de fácil aplicação;

• Reposicionar periodicamente o tubo;

• Avaliação a cavidade oral, lábios e pele ao redor da boca.

PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(11)

Função do Balonete (Cuff)

Selar a via aérea → pressão deve ser baixa o suficiente para permitir a perfusão da mucosa e alta o suficiente para prevenir o vazamento de ar e impedir a aspiração de conteúdos. Usar técnica de vazamento mínimo.

PRESSÃO CONTÍNUA NA PAREDE TRAQUEAL, ACIMA DA PRESSÃO DE

PERFUSÃO, PODE COMPROMETER O FLUXO SANGUÍNEO NA MUCOSA

ANVISA, 2017

PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(12)

8) Monitorar a pressão do cuff

A pressão do cuff deve ser mantida entre 18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O (quando utilizado medidor de cuff). Evitar pressões do balonete maiores que 22 mmHg ou 30 cmH2O.

Monitorar a pressão do Cuff três vezes por dia (contribui para prevenir lesões isquêmicas e estenose traqueal);

ANVISA, 2017

PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(13)

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Cufômetro

(14)

9) Manter a cabeceira elevada a pelo menos 30 graus nos pacientes intubados

10) Realizar higiene oral dos pacientes sob ventilação mecânica com escova dental e/ou swab e creme dental (clorexedina)

Link vídeo aula:

http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=8419

ANVISA, 2017; DALRI, 2017

PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(15)

11) Utilizar umidificadores passivos (controle do nível de soro) ou filtros trocadores de calor e umidade - Heat and Moisture Exchangers (HME)

ANVISA, 2017

PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(16)

12) Cuidados com o circuito do ventilador: A troca do circuito respiratório deve ser realizada apenas se o mesmo estiver visivelmente sujo ou com mau funcionamento

ANVISA, 2017

PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(17)

13) Aspirar a secreção subglótica rotineiramente

A utilização da cânula orotraqueal, com um sistema de aspiração de secreção subglótica contínua ou intermitente, é recomendada para pacientes que irão permanecer sob VM acima de 48h ou 72h.

ANVISA, 2017

PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(18)

TUBO DE ASPIRAÇÃO SUBGLÓTICA

(19)

14) Aspiração do tubo endotraqueal

•Paciente intubado pode ser incapaz de expectorar secreções adequadamente;

• A aspiração endotraqueal é uma atividade importante para reduzir o risco de acumulo de secreções, atelectasia e infecções que podem conduzir a uma ventilação inadequada;

• A aspiração endotraqueal é considerada um componente da terapia de higiene brônquica que envolve a aspiração de secreções pulmonares de um paciente com via aérea artificial e em ventilação mecânica;

PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

(20)

TRAQUEOSTOMIA

Realização de uma abertura na traquéia, criando uma comunicação da luz traqueal com o exterior, para a inserção de um cateter rígido.

Pode ser temporária ou permanente

(21)
(22)
(23)
(24)

TRAQUEOSTOMIA

INDICAÇÕES:

Fornecer e manter suporte respiratório;

Possibilitar a remoção das secreções traqueobrônquicas

Facilitar o suporte ventilatório mecânico (substituir tubo endotraqueal, uso prolongado de ventilação mecânica)

Processos patológicos e situações de emergência

(Obstrução de vias aéreas superiores)

(25)

Cânula Interna

Cânula Externa Mandril

Cadarço

Balonete Externo

Balonete Interno

TIPOS DE CÂNULA - DESCARTÁVEL

(26)

Variam de Tamanho – Nº 6 a 10 Homens – Nº 7 a 9

Mulheres – Nº 5 a 7

(27)

TIPOS DE CÂNULA - METÁLICA

Mandril

Cânula Externa Cânula Interna

(28)
(29)
(30)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado a secreções retidas manifestado por alteração no padrão respiratório, ruídos adventícios respiratórios e tosse ineficaz

NANDA, 2018-2020

(31)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO PACIENTE TRAQUEOSTOMIZADO

1) Aspiração de vias aéreas (3160)

2) Proporcionar frequentes cuidados com à boca: as secreções têm tendência a acumular-se na boca e na faringe.

3) Avaliação da pele peri estoma

4) Troca da cânula de traqueostomia

NIC, 2010

(32)

Objetivo da aspiração

Remover as secreções pulmonares para manter a permeabilidade das vias aéreas e promover ventilação e oxigenação efetivas. As técnicas de aspiração também podem ser usadas para a obtenção de amostra da secreção para exame, caso o paciente não consiga expectorar.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(33)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

Rotas para aspiração

Nasofaringe: (nariz até a faringe) da mesma forma da rota anterior

Oral: remover secreções da boca

Orofaringe: (lábios até a faringe) - inserção de um cateter de aspiração pela boca - faringe. Pode ser necessário usar uma cânula de Guedel para manter a língua na parte anterior.

(34)

Rotas para aspiração

Nasotraqueal: nariz, faringe, até a traquéia

Traqueal: (abertura artificial na traquéia) - tubo de traqueostomia, por ser um objeto estranho ao corpo, aumenta a produção de secreções - a aspiração é necessária para assegurar a permeabilidade da via respiratória.

Endotraqueal: aspiração endotraqueal pode ser realizada pela inserção de um cateter pela cânula endotraqueal.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(35)

Indicações para aspiração

- presença de secreções visíveis ou audíveis (sons audíveis com ou sem um estetoscópio);

- quando paciente refere presença de secreção

- diminuição dos sons respiratórios na ausculta;

- movimentos respiratórios alterados, agitação;

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(36)

Indicações para aspiração

-taquipnéia;

- diminuição dos níveis de saturação de oxigênio;

- deteriorização dos valores gasosos arteriais;

- hemodinâmica alterada, incluindo aumento da pressão sangüínea e taquicardia;

- mudança da coloração da pele (cianose, palidez);

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(37)

Avaliação pré-aspiração

• Deve ser realizada antes da aspiração para estabelecer a necessidade da intervenção. Deve incluir:

- observação da frequência e profundidade da respiração, qualquer dificuldade para respirar (esforço respiratório e o uso dos músculos acessórios);

- ausculta pulmonar (uso de estetoscópio) - para identificar sons respiratórios adventícios, tais como: estertores, roncos e sibilos

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(38)

Avaliação pós-aspiração

• Deve incluir:

- observação do tipo, da cor, consistência e quantidade de secreção.

- Registro Importante:

- secreção rosada, fluída, espumosa e em grande quantidade - edema pulmonar;

- secreções amareladas ou esverdeadas – infecção;

- secreções espessas - doença pulmonar, infecção ou desidratação;

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(39)

COMPLICAÇÕES

• Contaminação das vias respiratórias levando à infecções

• Hipóxia devido a desaturação de oxigênio

• Estado hemodinâmico instável (hipotensão e arritmia cardíaca). Causa - pressão negativa que remove o oxigênio dos pulmões, durante a aspiração

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(Branson et al., 1993, Thomson et al. 2000)

(40)

Complicações da aspiração

•Instabilidade hemodinâmica, incluindo bradicardia e hipotensão, síncope, taquicardia ventricular e assistolia, atribuídos à estimulação mecânica do nervo vago

•Trauma da mucosa – devido às falhas técnicas, por exemplo, pela introdução de um cateter muito largo ou pela aplicação de pressão durante a introdução do cateter;

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(Branson et al., 1993, Thomson et al. 2000)

(41)

Importante:

- paciente desidratado (mucosas ressecadas, o transporte muco-ciliar diminuirá e as secreções serão retidas) – formação de “rolha de secreção” - terapêutica deve ser a reposição hídrica;

- qualquer alteração no status fisiológico durante a aspiração requer a interrupção imediata do procedimento, hiper-oxigenação e outras providências.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(42)

Importante:

- É recomendado que durante a aspiração endotraqueal de adultos intubados sejam monitorizados os sons respiratórios, a Saturação de O2, a coloração da pele, a FR, o padrão respiratório, parâmetros ventilatórios e variáveis hemodinâmicas (caso estejam monitoradas).

- É recomendado para aspiração endotraqueal de adultos intubados o uso de técnica estéril, incluindo a lavagem das mãos antes e após o procedimento, utilização de luvas e sonda estéril, óculos de proteção, máscara e avental.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

Cortez, 2017

(43)

Importante:

- É recomendado que o tempo de aplicação de cada aspiração endotraqueal em adultos intubados não exceda 15 segundos.

- Não é recomendada a instilação de solução salina de maneira rotineira durante a aspiração endotraqueal de adultos intubados.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

Cortez, 2017

(44)

Importante:

É recomendado hiperoxigenação com FIO2 a 100% pelo menos 30 segundos antes, durante e um minuto após a aspiração endotraqueal de adultos intubados, sendo o ventilador mecânico o método mais eficiente para a realização da hiperoxigenação nestes indivíduos.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

Cortez, 2017

(45)

Procedimento de aspiração

Recursos materiais necessários:

- estetoscópio

- aspirador (de parede ou portátil);

- cateter de sucção (com seleção do tamanho adequado);

- luvas estéreis descartáveis;

- soro fisiológico 0,9%;

- avental, gorro, máscara descartáveis e óculos;

- ambu;

- e gazes estéreis

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(46)
(47)

Tamanho do cateter de sucção

• Calcule o tamanho do cateter de aspiração multiplicando o diâmetro interno da cânula por dois e, então, subtraia o valor quatro para calcular o diâmetro do cateter de aspiração (Day et al, 2002).

- Por exemplo, se o tubo endotraqueal é de número 8, multiplique-o por dois, e teremos o valor 16; então, subtraia o valor quatro; teremos o diâmetro do cateter de 12 Fg.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(48)

Tamanho do cateter de sucção

• É recomendado para aspiração endotraqueal de adultos intubados que o diâmetro da sonda de aspiração não exceda metade do diâmetro interno do tubo endotraqueal.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

Pedersen, 2009; Overend,2009; Restrepo, 2010

(49)

Técnica de aspiração

• Converse com o paciente e obtenha a sua permissão verbal (se for possível);

• Explique o procedimento para o paciente;

• Organize o equipamento e cheque se o aparelho de aspiração está ligado;

• Estabeleça a pressão de aspiração entre 80 a 120mmHg;

•Estabeleça o tamanho apropriado do cateter a ser usado para a aspiração endotraqueal ou traqueostomia;

•O paciente deve estar com cabeceira elevada, se possível;

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(50)

• Lave as mãos;

• Use luva estéril descartável

•Remova o suprimento de oxigênio – para pacientes dependentes de ventilador, o período de tempo entre a remoção do suprimento de oxigênio e a sua reconexão não deve ser maior do que 15 segundos;

• Introduza o cateter de sucção gentilmente pela rota selecionada. Não aplique pressão negativa na inserção;

Técnica de aspiração

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(51)

Técnica de aspiração

• Quando o cateter estiver posicionado, libere a pressão negativa;

• Com movimentos rotatórios remova o cateter lentamente.

• Reconecte o suprimento de oxigênio tão logo quanto possível;

• Monitore os níveis de saturação de oxigênio e a frequência cardíaca, atentando para qualquer redução, o que indica hipoxemia durante o procedimento;

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(52)

Técnica de aspiração

• O paciente deve descansar entre cada passo da aspiração;

• Enxágue a conexão com soro fisiológico;

• Repita o procedimento até que a ausculta pulmonar melhore;

• Entretanto, não se deve realizar mais do que três aspirações seguidas;

• Enrole o cateter ao redor da mão com luva, envolva-o com a luva e descarte no lixo;

• Lave as mãos;

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(53)

Técnica de aspiração

• Evolua a efetividade do procedimento, avaliando o sistema respiratório após a aspiração;

• Documente os achados, incluindo a cor, a consistência e a quantidade de secreções;

• Permita que o paciente repouse antes de coletar amostra de sangue arterial para análise

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL

(54)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Troca da cânula de traqueostomia

• Traqueostomia recente - evitar a troca da cânula por 2 a 3 dias, para permitir a formação e estabilização do estoma

(55)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Material:

-conjunto de cânula de traqueostomia completo – tamanho adequado;

- gazes;

- cadarço;

- solução de soro fisiológico a 0,9%;

- avental, gorro, máscara e óculos de proteção.

(56)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Técnica para troca da cânula de traqueostomia

1- explique e discuta o procedimento com o paciente;

2 - lave as mãos com clorexedina degermante e água;

3 – separe o material e coloque em uma bandeja;

4 - disponha os biombos ao redor do leito do paciente;

5 - realize o procedimento usando técnica asséptica;

(57)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Técnica para troca da cânula de traqueostomia

6 - auxilie o paciente a sentar-se no leito, mantendo o tórax em posição elevada, apoiado por travesseiros, com o pescoço ligeiramente estendido ou eleve a cabeceira do leito;

7 - abra o pacote de gaze e a cânula de traqueostomia;

8 - vista o avental e coloque a máscara, gorro e o óculos de proteção;

9 - lave as mãos;

10 – calce as luvas estéreis;

(58)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Técnica para troca da cânula de traqueostomia

11 - monte a cânula, testando a conexão da cânula interna com a externa

(59)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Técnica para troca da cânula de traqueostomia

12 – remova a cânula interna e coloque o mandril na cânula externa.

(60)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Técnica para troca da cânula de traqueostomia

13 – aspirar a cânula de traqueostomia.

14 – soltar o cadarço da cânula que está no paciente com a mão esquerda (que está contaminada, mantendo sempre a mão direita estéril)

15 - remova a cânula suja do pescoço do paciente, tendo em mente a sua curvatura, solicitando que o paciente expire profundamente;

16 – fazer a limpeza do estoma com gaze e soro fisiológico

17 – umidificar o mandril e a cânula externa com soro fisiológico 18 – introduzir o mandril e a cânula externa

(61)

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA TRAQUEOSTOMIA

Técnica para troca da cânula de traqueostomia

19 - imediatamente remova o guia;

20 - coloque a cânula interna, encaixando a mesma e certificando-se que está bem fixada;

21 – coloque o cadarço ou a fita através dos orifícios laterais da cânula, passando por de trás da base.

20 - remova as luvas e avalie o paciente;

21 - re-posicione o paciente confortavelmente;

22 - remova todo o material usado e dispense-o em local específico;

23 - registre o procedimento.

(62)

TRAQUEOSTOMIA

Troca do curativo da traqueostomia

PROCEDIMENTO JUSTIFICATIVA

Explicar/discutir o procedimento com paciente Assegurar compreensão da importância do procedimento e consentimento

Proteção com biombos Assegurar privacidade

Lavagem das mãos, preparo do material Minimizar o risco de infecção Realizar o procedimento com técnica estéril Minimizar o risco de infecção Retirar curativo (gaze) ao redor do estoma, limpar

o estoma com gaze e SF

Limpeza – remoção de secreções ressecadas e/ou gaze úmida

Colocar novo curativo (gaze) de modo que fique confortável

Assegurar o conforto do paciente e evitar a pressão da cânula na pele

Trocar o cadarço, observando que haja espaço (ponta do dedo)

Fixar a cânula sem que haja necrose da pele

(63)

Referencias Bibliográficas

DOUGHERTY, L.; LISTER, S.E. The Royal Marsden Hospital Manual of Clinical Nursing Procedures: tracheostomy care and laryngectomy voice rehabilitation. 6 ed. Oxford, Blackwell Publishing, 2004.

MALLET, J.; DOUGHERTY L. Tracheostomy care and laryngectomy voice rehabilitation. In: The Royal Marsden Hospital: Manual of clinical nursing procedures. 5th ed. London: Blackwell Science, 2000.

MOORE T. Suctioning techniques for the removal of respiratory secretions. London:

Nursing Standard, v.18(9). November 12, 2003. 47-55

POTTER, P.A.; PERRY, A.S. Grande Tratado de Enfermagem prática-clinica e prática hospitalar, 3ªed São Paulo. Editora Santos, 2001

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica.

Guanabara Koogan, 7ª ed, 2005, 2v., 1782p

(64)

Referencias Bibliográficas

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017

MATSUMOTO, Toshio; CARVALHO, Werther Brunow de. Intubação traqueal. J.

Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 83, n. 2, supl. p. S83-S90, May 2007.

PEDERSEN CM, et. al. Endotracheal suctioning of the adult intubated patient - What is the evidence? Intensive Crit Care Nurs 2009;25(1):21-30. 20.

RESTREPO RD, et. al. American Association for Respiratory Care. AARC Clinical Practice Guidelines. Endotracheal suctioning of mechanically ventilated patients with artificial airways 2010. Respir Care 2010;55(6):758-64. 21.

OVEREND TJ, et al. Updating the evidence base for suctioning adult patients: A systematic review. Can Respir J 2009;16(3):e6-e17

Referências

Documentos relacionados

No relacionamento com o paciente, a enfermeira deve sempre tratá-lo como pessoa responsável e digna e não alimentar as manifestações de comportamento ina- dequados para sua idade..

Capítulo 7 – Novas contribuições para o conhecimento da composição química e atividade biológica de infusões, extratos e quassinóides obtidos de Picrolemma sprucei

1- Indica com P, se a frase estiver na voz passiva e com A se estiver na ativa. Depois, passa-as para a outra forma. a) Vimos um cisne moribundo.. Assinala com um X o

EMPREGADA DE LIMPEZA PARA HOTEL 2 HORAS DE INTERVALO PARA ALMOÇO REQUISITOS CASTELO DE VIDE REGUENGOS DE MONSARAZ ÉVORA REGUENGOS DE MONSARAZ ELVAS PORTEL ÉVORA LOCALIDADE N.º

contrário das soluções DVC, os produtos SVU utilizam um único sistema operacional e "virtualizam" as sessões para cada usuário, oferecendo também a cada usuário

§  A Inconsciência necessária para a anestesia geral é atingida quando o anestésico chega ao cérebro. §  CAM: é a quantidade de vapor presente nos pulmões suficiente

Não obstante, a CBTU/STU-REC ocupa uma cadeira como membro do Conselho Superior de Transporte Metropolitano – CSTM, participando assim do exercício de suas atribuições que

Portanto, deve existir essa aproximação para que a qualidade em saúde tenha excelência e possa ser realizada de forma a atingir os objetivos dos protocolos de saúde e reduzir