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Estética, Construção, Segurança

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Academic year: 2021

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Tempo eespaço. Tema que consumiu o pen-samento de um famoso cientista de sorriso simpático, e que inevitavelmente nos assalta a mente quando temos um

Audi

RS 3 Sportback eum

BMW

Série 1

M

àespera do nossojulgamento. Dois (super) potentes mode-los compactos que exibem tudo aquilo que os alemães sabem fazer quando a prioridade ésó uma: performance. O que implica veloci-dade.. .Tempo eespaço!

E,a propósito de Einstein, preço, consumos, habitabilidade oumalasãoperfeitamente rela-tivos. Tudo é relativo. Face aoprazer de con-dução eà sensação de segurança queoferecem, nenhum destes desportivos gasta nada de es-pecial.

E

aténemsão caros. . .Ou melhor, são, emrelação aopoder decompra damaioria

Estética,

Construção,

Segurança

Sendo concorrentes directos, exactamente com a mesma potência, RS 3 e Série 1

M

Coupé

revelam diferentes formas deabordar este con-ceito dedesportivo.

A

começar pela configu-ração erespectiva indumentária.

O

BMW

éumcoupé de duas portas, oAudi é um familiar compacto com cinco. Omodelo dos anéis tem nasjantes e nasecção frontal a sua expressão mais radical, enquanto noSérie

1aagressividade emana de qualquer ângulo. Claro queolaranja "Valência" também marca pontos na exuberância, e sóhá mais duas opções: branco epreto. As jantes são lindís-simas. EasdoAudi idem.

Apenas umpormenor que importa realçar: enquanto o

BMW

usa pneus maiores atrás, o Audi temosmais largos à frente, o que revela caminhos diferentes na afinação do compor-tamento.

O

facto deumter tracção integral e ooutro tracção traseira tem grande influência nas decisões dos técnicos alemães.

À

partida, um modelo de tracção integral tem mais facilidade em colocar 340cv no chão, mas apureza de um tracção atrás

con-quista os mais entusiastas efacilita aagilidade.

O

quenão significa eficácia, domínio onde o RS3aposta todas as suas fichas. ..

Conforto,

Habitáculo,

Equipamento

Dadaa filosofia emquestão, nãodeixa de ser relevante oconforto (relativo. ..)destes dois

modelos numa utilização no dia-a-dia, apesar de aversatilidade doRS3marcar pontos nesta matéria, pelo maior número deportas epelo espaço atrás maisdesafogado, uma mais- valia daversão Sportback. Por outro lado, amala doSérie 1éconsideravelmente maior, oque, sendo secundário emautomóveis destes, não deixa deserrelevante na pontuação.

Onde oAudi volta amarcar pontos éno equipamento,

que a lista de série é mais completa comparada com a doseu rival, que propõe quase tudo o que ésedutor paraorol deopcionais, tão extenso como tentador, mas dispendioso.

Posto

de condução,

Comportamento

A

posição de condução écorrecta eenvolvente nos dois, mas aamplitude de regulações é maior no

BMW,

oque permite umapostura mais baixa, que agrada aquem prefere ir sen-tado mais próximo do chão. Ambos têm volantes atraentes eodoAudi é achatado em baixo, o que dáaquele cheirinho acompetição.

Foraisto, oRS3tem um interior em tudo semelhante aode qualquer

A

Sportback,

3

sem diferenças no painel de instrumentos e com bancos que,apesar do apoio lateral acrescido,

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podiam ser ainda mais desportivos. Coisa que existe, mas na lista de opções.

Osbancos do

BMW

sãomais envolventes eo assento disponibiliza aútil almofada ex-tensível paraum melhor apoio das pernas.

Feitaa análise estática, chega a hora de con-frontar omelhor destes dois alemães: o com-portamento dinâmico. Emtermos de perfor-mance pura, ambos têmprestações de cortar arespiração, capazes deenjoar facilmente os maissensíveis. Num arranque a fundo ouem situações de aderência mais suspeita, o RS3 tem aseu favor atracção integral, oque lhe permite umaaceleração (ainda) maisrápida.

Naverdade, temos dois automóveis dis-tintos na forma deusufruir daperformance. Tracção integral com caixa dedupla embrai-agem S-tronic (com patilhas no volante que podiam ser mais ergonómicas) no Audi; tracção traseira com caixa manual de seis velocidades no BMW. Sóestadiferença re-presenta um mundo de sensações que separa a emoção deconduzir um ououtro.

Claro que emdesportivos com este nível de potência aemoção está sempre garantida, quanto mais nãosejapela rapidez com que se ganha velocidade, suficiente para colar as costas ao banco eo cérebro à parte posterior do crânio. Impressiona e dá uma sensação perigosa deum poder magnânimo sobre os

outros veículos na estrada.

Omotor 2.5 turbo de cinco cilindros doRS3

é poderoso e dispara com muitafacilidade des-demédio regime atéàsrotações elevadas, mas

amaior rapidez na aceleração está mais rela-cionada coma electrónica do sistema quattro

e dacaixa S-tronic.

A

função Launch Control deixa ocondutor num papel secundário, pois basta acelerar a fundo, soltar o travão, manter o volante direito e esperar que os 100km/h cheguem em 4,4segundos. ..No

BMW,

o

condudor éo actor principal,

que, num ar-ranque a fundo, o pedal do acelerador temde ser doseado deforma criteriosa e ovolante pede pequenas correcções quando sedesafiam

asleis dotempo.

Apesar deoferecer amesmapotência, e de também ser sobrealimentado, omotor 3.0de seiscilindros do

BMW

éainda mais cativante no desempenho que oferece ao longo de todo o leque de rotações. Quase parece um motor aspirado pelaprecisão daresposta ao acelera-dor, seja às2000rpm ou às6500 rpm.

Embora ambos fáceis de usar nodia-a-dia, estes modelos não são propriamente feitos para serum meio de transporte para afamília. Aliás, quanto mais desencorajar quem quer que sejaaacompanhá-10, melhor, porque quem ofizervai certamente ficar aterrorizado quando

seentusiasmar ao volante. Oque pode ter a certeza que vai acontecer.

Os limites no Audi são mais difíceis de perceber, ainda que a subviragem seja uma característica inerente deste tracção integral quando seatacam curvas àvelocidade. ..da

luz! Parte da responsabilidade desta atitude estárelacionada coma colocação mais avança-da do motor, que impõe mais peso na frente.

Estes são

modelos

onde

a

a

melhor

performance

é

tudo

o

que

interessa

Énecessário ser destemido e ter alguma fénas capacidades do RS 3para avaliar a velocidade máxima de passagem em qual-quer tipo de curva, sobretudo nas mais rápi-das.Nasmais lentas, porvezes não há espaço (ou tempo) para manter oacelerador esma-gado contra o tapete e esperar queo diferen-ciais transfiram mais potência para oeixo

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traseiro, oqueobriga aaliviar opedal para retomar a trajectória desejada. Mas convém lembrar que isto acontece quando

sevai muito (muito mesmo. ..) depressa.

ORS 3 éuma máquina infernal de eficá-cia,mas há pouca interacção com ocondutor, mesmo quando seanda nolimite.

O

controlo deestabilidade (ESP) tem um modo Sport que aumenta aliberdade, mas éem offque se consegue sentir o temperamento do chassis.

Existe também umbotão S,obrigatório para quem quer ouvir melhor omotor (o ronco au-menta) e para tornar mais rápida aresposta do acelerador edas passagens de caixa. Aspatilhas no volante permitem a troca de relações em sequência, mas deviam ser maiores ou estar mais próximas do aro do volante.

Já o Série 1

M

traz-nos oestado puro da condução desportiva, commuito menos elec-trónica a fazer o trabalho dopiloto de ocasião.

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Nãosóéo

M

da

BMW

que mais emoção nos deu conduzir, comofoi o desportivo mais mar-cante que conduzimos nos últimos tempos, emtermos relativos... Ocontrolo de estabili-dadeDSCtambém temum modo

MDM

(M

Dynamic Mode) que garante mais liberdade àdiversão sem deixar de estar alerta, mas é em offque seconsegue extrair todo o sumo deste laranja. ..

Aprincípio, 340 cvconfiados apenas às ro-das traseiras podem causar apreensão, mas a perfeita distribuição de pesos eo funciona-mento do diferencial autobolocante traseiro faz comque cadacurva sejaum momento de grande diversão.

A

aderência éenorme, mas quando oeixo traseiro descola, aalquimia certa entre o acelerador e adirecção permitem um controlo sobre a máquina que triplica o entusiasmo e dispara aadrenalina.

Com algumas noções de condução, o Série

1

M

envolve o condutor numa experiência

única, que o levaapensar que estánumcircuito qualquer a lutar contra o cronometro. Mesmo quando, na realidade, aindanemsaiuda cidade!

A

precisão dacaixa e o tacto da direcção são excelentes, oque contribui para aleitura de tudo o que se passa com este desportivo quando seguia no limite. Commais ou menos deriva de traseira, éimpossível resistir a con-duzir o Série 1

M

em posições menos orto-doxas em qualquer curva Nasrápidas, todo o cuidado é pouco, masmesmo quando a tra-seiraseescapa avelocidades queimpõem res-peito, umacorrecção rápida no volante é su-ficiente paraque tudo corra pelomelhor.

Com potentes sistemas detravagem, am-bos inspiram muita confiança quando se guarda o ataque aopedal domeio para o úl-timo momento, mas, à medida, que sevai repetindo, afadiga começa a dar um ar da sua graça.

Performances

e Consumos

Na

avaliação fria dosnúmeros, atracção in-tegral impõe asualei quando oobjectivo é cumprir os0-100 km/h o mais rápido pos-sível, o que oAudi consegue fazer emmenos 0,7segundos do que oBMW. Vantagem que semantém nos0-400m,mas sedilui quando secumpre oquilómetro de arranque. Aliás, o Série 1 cumpre-o 0,1 segundos antes do

RS 3, o que significa que toda a vantagem inicial acabaporseranulada quando omotor consegue gritar a plenos pulmões sem res-trições deaderência.

Osconsumos são,naturalmente, elevados numa condução ao ataque, e éfácil atingir médias próximas dos 20,0 1/100 km, mas, na nossa média ponderada, oresultado foi favorável aoRS 3 em cercade 1,01/100km,

como sepode constatar nas nossas medições.

Conclusão

Tendo em conta a aritmética da nossa pon-tuação, oAudi RS 3Sportback acabou por vencer estedesafiante face-a-face, graças a umpreço inferior, aumnível de equipamento de série mais completo e auma aceleração inicial quepulverizou os tempos obtidos pelo seu rival da BMW. Além disso, ocarácter mais prático da sua configuração de car-roçaria (cinco portas) também garante maior versatilidade deutilização do que ade um coupé detrês volumes eduas portas.

Mas sea eficácia do comportamento é tudo o que lhe interessa, eestá disposto a desempenhar opapel de actor principal na condução de um desportivo digno desse nome, eser presenteado com sensações úni-cas, então, émelhor agarrar na chave do modelo deMunique.

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Referências

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