• Nenhum resultado encontrado

Manual de produtos para pecuária. Arame Farpado. Manual de aplicações de arames na pecuária. Arame Farpado - Belgo Bekaert Arames

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Manual de produtos para pecuária. Arame Farpado. Manual de aplicações de arames na pecuária. Arame Farpado - Belgo Bekaert Arames"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

Manual de produtos para pecuária

(2)

Qualidade que faz

a diferença.

Conhecer a qualidade das coisas é saber diferenciá-las. E, assim,

escolher o que há de melhor. Como os inúmeros produtos Belgo

Bekaert Arames, que levam para os mais diversos segmentos as

melhores e mais inteligentes soluções em arames.

Neste manual você vai obter informações importantes para a correta

aplicação do arame farpado e os cuidados a serem tomados na hora

montar sua cerca. Fique atento ao passo a passo e lembre-se que a

qualidade do arame é essencial para uma cerca de qualidade.

Belgo Bekaert Arames.

Parceria entre ArcelorMittal

e a Bekaert, líderes mundiais

em seus segmentos.

(3)

A agropecuária brasileira está inserida em uma grande

diversidade de ecossistemas

Cada ecossistema tem um tipo próprio de solo, índice plu-viométrico, topografia e outros fatores ambientais.

Além dos fatores ambientais, devem ser considerados o ta-manho das propriedades, a capacidade de investimentos, aspectos culturais e outros.

Essa complexa diversidade impõe ao produtor rural uma busca incessante por tecnologias, produtos e assistência técnica para se adaptar ao meio com maior produtividade e menor custo.

A abordagem sobre tecnologias contida neste material tem o objetivo de orientar o produtor rural sobre a correta aplicação de arames em estruturas de contenção e de manejo animal. A aplicação de arames na agropecuária vai ao encontro das exigências do mundo moderno. Há uma procura incessante para aumentar a eficiência dos sistemas produtivos, reduzir os custos de produção e o impacto ecológico, mantendo a busca pelo aumento da lucratividade.

Historicamente seria difícil precisar a data de início da apli-cação de arames no meio rural. As cercas de tábuas podem ser consideradas um dos modelos de cerca mais antigos em que se fez uso de arame. Nas cercas de tábuas, o arame era usado como prego para afixar as réguas nos postes.

Entretanto, o ponto de partida desse levantamento é a in-venção do arame farpado por Joseph Gleader há aproxima-damente 120 anos.

www.belgobekaert.com.br

0800 727 2000

1.

Construções rurais em arame

Desde então, o arame tem sido citado na história em suas diversas aplicações, na área de instalações rurais, na de-marcação de territórios, na proteção de propriedades. Hoje em dia não se pode falar de pecuária sem se falar de pastejos rotacionados com cercas convencionais e eletrifi-cadas, manejo animal em currais, telas para caprinos, ovinos, emas, avestruzes, javalis, queixadas, pacas, piscicultura, e outros sistemas de criação comerciais e de preservação. E quando o assunto é agricultura encontramos aplicação de arames em áreas como parreirais, espaldeiras, secadores de grãos, silos de superfície, condução de frutas, hortaliças, flores e mudas, estruturas de transporte de frutas, estufas e outros. Caso tenha alguma sugestão de aplicação ou deseje mais in-formações, entre em contato com nossa assistência técnica:

(4)
(5)

A – Agressividade do ambiente

A agressividade do ambiente é a influência do tipo de solo, água e possíveis agentes naturais e químicos levados pelo ar que possam reduzir a vida útil do material usado na cons-trução das instalações rurais.

Alguns ambientes se destacam pelo alto nível de agressi-vidade. Dentre eles estão as regiões com fontes de águas salinas, as áreas próximas a lavouras que fazem o uso cons-tante de adubos e defensivos para controle de pragas, solos ácidos e outros.

Assim, quanto maior for a agressividade do ambiente e dos agentes corrosivos, maior será a necessidade de proteção para o material usado.

A proteção de material é o processo que usa elementos mi-nerais que dão maior durabilidade ao material, quando são aplicados como revestimento ou mistura ao próprio material.

Ação do ambiente sobre os arames e

acessórios ferrosos

Existe uma forma de aumentar a vida útil do material de aço oriundo de arames compostos por aços ferrosos (arames, balancins, pregos, grampos e acessórios). Basta impedir o contato com o meio, revestindo o material com zinco sobre sua superfície. Essa técnica é denominada “Galvanização”. Quanto mais espessa for a camada de zinco, maior será a vida útil do material. Também é possível adicionar alumínio ao zinco (Bezinal), tornando a proteção ainda mais eficien-te. Em ambientes pouco agressivos, é possível usar arames com camada “leve” de zinco. Em áreas agressivas, contudo, o revestimento com zinco leva o arame a ser substituído em pouco tempo. A consequência é o aumento do custo da estrutura e a redução da sua eficiência.

2.

Aspectos ambientais e físicos a serem

observados para o correto planejamento

de estruturas rurais

Antes de adquirir o material ou

ini-ciar a construção das estruturas

ru-rais, devem ser avaliados alguns

as-pectos que interferem diretamente

na durabilidade, na eficiência e no

custo das estruturas.

(6)

Durabilidade x Revestimento

Durabilidade

(7)

Material usado na sustentação e na

an-coragem de estruturas e processos de

conservação

O material usado para a sustentação e ancoragem das es-truturas (postes, estacas, mourões, travesseiros, escoras e outros) também sofre com a agressividade do ambien-te e pode ser agressivo aos arames. Os arames podem ser classificados de acordo com suas composições estruturais, resistências, o custo e o impacto ecológico:

Madeiras de lei – Têm durabilidade alta, alto custo, são

ecologicamente incorretas e podem liberar resinas corrosi-vas para os arames.

Eucalipto – A durabilidade do “cerne” com idade média de

15 anos é alta. Quando preservado e tratado de maneira correta, pode durar mais de 20 anos, independentemente da idade da planta. A relação custo-benefício é a melhor encontrada no mercado. O eucalipto é oriundo de reflores-tamento, renovável e ecologicamente correto.

Concreto – Sua durabilidade e resistência dependem da

tec-nologia usada e da qualidade do material. O mais indicado é o concreto “protendido”. O custo do material também varia de acordo com a tecnologia usada e é ecologicamente correto.

Aço – A durabilidade depende da proteção que o aço tem.

Sua resistência mecânica depende da forma e da espessura. O custo é alto e varia de acordo com a tecnologia usada. O aço é ecologicamente correto.

Plástico – A durabilidade depende da proteção contra

raios UVs e da matéria-prima usada em sua composição.

Sua resistência depende do formato e da espessura do material. O custo do plástico varia de acordo com a ma-téria-prima usada (reciclada ou primeiro uso). O material reciclado é ecologicamente correto.

B - Topografia

A topografia ou a regularidade da superfície do terreno de-termina a distância entre os postes e mourões intermediários (ou de meio) usados para sustentar e direcionar os arames. A superfície regular é a distância entre os extremos de uma cerca (local de instalação das estruturas de esticamento dos arames). Há dois tipos de superfícies:

- Sem variações de direção (curvas)

- Sem alterações bruscas no relevo (depressões, valos,

subidas e descidas entre os extremos.)

Vale sempre lembrar que os fios de arame devem estar sempre paralelos ao solo. Dessa forma é possível evitar que as cercas fiquem com espaços (vãos) entre o solo e o pri-meiro fio de arame suficientes para a passagem de animais ou com a altura do fio superior insuficiente para evitar que os animais possam pular a cerca.

(8)

C - Tipos de solos

O tipo de solo deve ser avaliado antes da aquisição do ma-terial. A montagem da estrutura que vai suportar a tração dos arames será dimensionada de acordo com a técnica e a viabilidade para obter estruturas firmes e estáveis.

Quanto maior for a quantidade e a carga de ruptura dos arames, maior deve ser a resistência da estrutura (cantos ou ancoragens) que vai suportar a força exercida pelos ara-mes, após o esticamento. É esse procedimento que vai de-finir se a relação custo-benefício será positiva ou negativa.

Como não é possível alterar a estabilidade do solo, a opção é escolher arames com carga de ruptura menor para cercas.

Para solos firmes, as estruturas devem ser dimensionadas visando o maior espaçamento entre os mourões/postes de sustentação intermediários.

Assim, para a construção de cercas em terrenos acidentados, solos arenosos e/ou com estruturas curtas, o arame a ser escolhido deve ter baixa carga de tração. Essa condição per-mite construir estruturas menos complexas e mais baratas.

Com isso, uma estrutura mais resistente e cara para supor-te da força exercida pelos arames acaba sendo compensada pela maior distância entre os postes/mourões intermediá-rios e pela redução no tempo de construção das estruturas, no custo da mão de obra e no transporte.

(9)

D – Carga de ruptura dos arames

Os arames variam também em função da carga de ruptura ou da resistência à tração que podem suportar.

Quanto maior for a carga de ruptura, a quantidade de arames e a força a que serão submetidos, maior deve ser a resistência das estruturas usadas para suportar a força de tração dos ara-mes (estrutura de cantos ou ancoragens).

Exemplo: Os arames mais usados para

cer-cas rurais são o arame liso e o arame

farpa-do. Esses dois tipos de arame não variam

em decorrência da carga de ruptura nem

da presença ou não de farpas.

O arame liso (carga de ruptura de 700 Kgf) não tem farpas. Então requer maior tensão nos fios da cerca. A carga de tensão média desejada para arame liso é de 350 Kgf. Os animais po-dem exercer maior força sobre os arames lisos, sem sofrer o incômodo das farpas.

O arame farpado (carga de ruptura de 250 Kgf a 350 Kgf) não exige uma tensão grande em sua instalação. A carga de tensão média desejada para arames farpados é de 150 Kgf. A carga necessária para tracionar o arame farpado é menor. A presença das farpas provoca incômodo nos animais e os induz a se afastar das cercas.

(10)

Arames

Carga de Ruptura

Arame farpado MOTTO®

350 Kgf

Arame farpado RODEIO®

250 Kgf

Arame farpado SUPER VARJÃO®

350 Kgf

Arame farpado VARJÃO®

250 Kgf

Arame liso Z-700®

700 Kgf

Arame liso ZZ-700 Bezinal®

700 Kgf

Arame liso Z-600®

600 Kgf

Cordoalha CORDAÇO®

2.500 Kgf

(11)

3.

Ferramentas e acessórios a serem utilizados na

construção de cercas e estruturas para fruticultura

B - Alinhamento ou balizamento

das cercas

O correto alinhamento dos postes/mourões re-duz a exigência sobre o material, rere-duz a manu-tenção e aumenta a eficiência das estruturas.

A - Marcação de extremos e intermediários

Para iniciar a construção de um lance de cerca, é necessário determinar os extremos do cercamento. São os extremos que vão determinar o local de instalação das estruturas de esticamento dos arames.

Tendo como base a avaliação da topografia e das condi-ções físicas e climáticas, é importante lembrar que, quan-to mais distante estiverem os extremos, menor será o custo das instalações.

C - Perfuração do solo

De acordo com a textura do solo e os recursos disponíveis na propriedade, várias ferramentas podem ser utilizadas. A nomenclatura das ferramentas pode variar de região para região. Ex: Cavadeira, Boca de lobo.

(12)

D - Aprumar os postes

O prumo dos postes/mourões deve ser verificado antes e durante a compactação do solo. Para esse procedimento, deve ser utilizado o prumo de corda e/ou o de ângulo.

Deve-se ter uma atenção redobrada nas estruturas de can-to para fruticultura, quando esses cancan-tos forem angulados.

E - Compactação do solo

Deve-se ter uma atenção redobrada na compactação do solo em torno dos postes/mourões. Essa tarefa deve ser realizada com ferramenta adequada e que alcance o fundo do buraco (junto do poste) e permita uma compactação eficiente de toda a terra usada para preencher o espaço entre a parede do buraco e o poste. É sempre bom lembrar que, ao compactar essa área, o solo existente na periferia do buraco também será compactado.

É comum ocorrer dúvida sobre o uso de concreto no espaço entre o poste e a parede do buraco. Para solos extrema-mente compactos, o uso de concreto pode ser uma alter-nativa eficiente, mas onerosa.

Na maioria das vezes, o uso de concreto

serve apenas para “aumentar a espessura

do poste/mourão”. Assim, a força aplicada

sobre o poste/mourão será transmitida ao

solo adjacente, que não está compactado.

Com isso, a estrutura vai ceder.

(13)

F - Preparação de apoios, travesseiros,

mão-francesa e furos.

Para desempenhar essas atividades, é mais comum o uso de enxó, serrote, formão, martelo e trado. Essas ferramen-tas são facilmente encontradas no mercado e nas proprie-dades, mas proporcionam baixo desempenho, devido ao manuseio lento.

No entanto, para quem vai construir somente cercas e es-truturas de fruticultura, essas ferramentas são as mais in-dicadas, porque têm baixo custo. Quando se tem acesso ou o volume de estruturas a serem construídas for grande, o uso de ferramentas mais específicas torna-se viável e mais rentável, devido à redução do custo de mão de obra. É preciso estar atento a encaixes, furos e apoios a serem feitos nos postes/mourões. O procedimento deve proporcionar en-caixe perfeito e passagem dos arames sem muita resistência. O acúmulo de água e a possibilidade de quebrar ou desen-caixar são aspectos que devem ser observados para evitar manutenções precoces.

G - Desenrolamento e passagem do arame

Para o desenrolamento do arame liso, deve-se colocar o rolo no chão e fixar estacas no interior ou no exterior do rolo (perímetro interno e externo do rolo) de acordo com a preferência do cerqueiro. O arame pode ser desenrolado de fora para dentro ou de dentro para fora. Todos os rolos de arame possuem apenas duas pontas.

Pode-se usar uma máquina de desenrolar própria para ara-me liso adquirida no ara-mercado.

Martelo Furadeira Serra-copo Motosserra Formão Plaina elétrica Serrote Enxó

(14)

Para os arames farpados, deve-se usar uma barra de ferro, um pedaço de madeira roliça ou uma máquina de desenrolar arame farpado.

É extremamente importante o uso de EPIs nesse processo. Lesões nas mãos, infelizmente, são comuns, devido à falta de uso de luvas.

H - Ferramentas de apoio

Existem ferramentas que auxiliam no manuseio do material usado na construção e na manutenção de cercas e estrutu-ras para fruticultura. O uso dessas ferramentas pode reduzir o tempo de execução e melhorar o acabamento das cercas.

Alicate de corte

(15)

Quadro de referência para esticamento/tensionamento dos fios

Ferramenta

Indicação de

aplicação

Características

Observações

Arames farpados com torção contínua (arames cujas farpas passam entre os fios do arame). Ex.: Varjão

Baixo custo, fácil manuseio e aquisição.

Manuseio pode acarretar danos ao arame.

Possibilita esticamento de lances curtos.

Arame farpado com torção

contínua. Fácil manuseio e aquisição.

Danifica o arame e reduz a capacidade de tração.

Todos os modelos de arame

farpado. Corte e arremate. Fácil manuseio e aquisição.

Danifica o arame e reduz a capacidade de tração.

Todos os arames / lance de cerca acima de 50 m.

Proporciona o melhor esticamento dos fios e pode ser reutilizada para o esticamento e a emenda dos fios.

Algumas ferramentas têm peças (mordentes/cachorros) para fixação da farpa nos arames que danificam a superfície e/ou a estrutura.

Arame liso / lance de cerca abaixo de 50 m.

Proporciona bom esticamento dos fios e facilita a manutenção, quando associada com a esticadeira de corrente.

A qualidade e a origem devem ser observadas em função da durabilidade. A catraca e o “dente” da ferramenta devem proporcionar segurança na operação e resistência. Alguns modelos destravam, ocasionando afrouxamento das cercas.

Arame Eletrix cerca elétrica.

Proporciona bom esticamento dos fios e facilita a manutenção, quando associada com a esticadeira de corrente. Esse modelo já vem com uma castanha isoladora.

A qualidade e a origem devem ser observadas em função da durabilidade. A catraca e o “dente” da ferramenta devem proporcionar segurança na operação e resistência. Alguns modelos destravam, ocasionando afrouxamento das cercas.

(16)

Tipo de

criação

indicado

Arame

Sistemas de

sustentação

Tipo de solo

Topografia

(cm) de baixo

Espaçamento

para cima

Estável Instável

Bovinos e Bubalinos 5 fios de arame ovalado Z-700 ou ZZ-700 Bezinal Distância entre esticadores < 300 m < 200 m

Acidentada 5 fios, sendo 30 / 27/22/22/35. A altura total da cerca será de 1,45 m na ponta do mourão e de 1,35 m no último fio. Distância entre estacas intermediárias 3 a 8 m 3 a 5 m Distância entre esticadores 500 m < 300 m Plana Distância entre estacas intermediárias máx. 10 m ≤ 10 m Bovinos e Bubalinos 5 fios de arame farpado Motto ou Super Varjão Distância entre esticadores < 100 < 50 m

Acidentada 5 fios, sendo 30 / 27/22/22/35. A altura total da cerca será de 1,45 m na ponta do mourão e de 1,35 m no último fio. Distância entre estacas intermediárias 2 a 6 m 2 a 6 m Distância entre esticadores 100 50 Plana Distância entre estacas intermediárias máx. 8 m ≤ 8 m Bovinos, Bubalinos e Equinos 5 fios de arame farpado Varjão ou Rodeio Distância entre esticadores < 80 < 50 m

Acidentada 5 fios, sendo 30 / 27/22/22/35. A altura total da cerca será de 1,45 m na ponta do mourão e de 1,35 m no último fio. Distância entre estacas intermediárias 2 a 4 m 2 a 4 m Distância entre esticadores 80 50 Plana Distância entre estacas intermediárias máx. 4 m ≤ 4 m Bovinos, Bubalinos e Equinos* 3 fios de arame Eletrix Distância entre esticadores < 300 m < 250

Acidentada 3 fios, sendo40 / 40 / 45. A altura total da cerca será de 1,30 m na ponta do mourão e de 1,25 m no último fio. Distância entre estacas intermediárias 5 a 20 m 5 a 20 m Distância entre esticadores 500 m < 300 m Plana Distância entre estacas intermediárias máx. 30 m ≤ 30 m Ovinos, Caprinos e Suínos Tela Campestre Distância entre esticadores < 50 m < 50 m

Acidentada A altura final da cerca será de 1,30 m. A tela deve iniciar rente ao chão, com altura de 1,20 m no último fio. Distância entre estacas intermediárias 3 a 6 m 3 a 6 m Distância entre esticadores < 100 m < 100 m Plana Distância entre estacas intermediárias máx. 8 m ≤ 8 m

Em espaçamentos entre estacas maior que 4 m, utilizar distanciador Açofix a cada 2 m. Para maior eficiência, utilize esticador de telas da marca Caçula.

(17)

Arame Farpado

+ Durabilidade

Proteção máxima contra a ação do tempo e de agentes corrosivos;

+ Eficiência

Farpas afiadas e separadas homogeneamente, evi-tando que os animais invistam sobre as cercas;

+ Valorização

Cercas mais eficientes e duradouras;

+ Economia

Melhor relação custo-benefício para cercas de arame farpado;

+ Elasticidade

Maior capacidade de distensão do arame. Reduz o efei-to do impacefei-to dos animais sobre a cerca e a necessidade de manutenção ou de reesticamento dos fios;

+ Confiabilidade

Maior resistência ao impacto dos animais sobre os ara-mes, permitindo maior espaçamento entre os mourões intermediários;

+ Garantia

O arame Motto é um produto comercializado há 80 anos no Brasil, produzido pela Belgo Bekaert Arames, líder nacional de vendas e de preferência dos consu-midores;

+ Tecnologia

Facilidade de acesso a técnicas construtivas, a proje-tos de instalações rurais, a apoio técnico local, a aces-sórios e a eventos de difusão tecnológicos. Acesso por meio da rede de distribuidores autorizados Belgo Bekaert Arames.

Motto®

O farpado mais vendido do Brasil.

Com torção dos fios alternada, a cerca fica mais

esticada, e você economiza mourões.

Cercou, tá cercado.

Comprimento Carga mínima de ruptura Zincagem Diâmetro dos fios Distância entre as farpas Torção dos fios

500 m/250 m 350 Kgf camada pesada 1,60 mm 125 mm alternada

Especificações

(18)

Rodeio®

Indicado para cercas em geral nas regiões

urbanas e rurais pouco agressivas ao arame.

Varjão®

A melhor proteção.

Arame macio, torção contínua com farpas

entrelaçadas e boa durabilidade.

Comprimento Carga mínima de ruptura Zincagem Diâmetro dos fios Distância entre as farpas Torção dos fios

500 m/250 m/100 m 250 Kgf camada Leve 1,60 mm 125 mm alternada

Especificações

Comprimento Carga mínima de ruptura Zincagem Diâmetro dos fios Distância entre as farpas Torção dos fios

400 m/250 m 250 Kgf camada leve 2,00 mm 125 mm contínua

Especificações

Comprimento Zincagem Diâmetro do fio Embalagem 1,20 m camada pesada 3,40 mm

feixe com 100 peças

Especificações

Açofix Motto®

Maior economia para sua cerca.

Mantém a distância entre os fios, e você economiza

mourões com maior espaçamento. Indicado para todas

as cercas de arame liso e farpado.

(19)

Super Varjão®

Superforte e macio.

Forte, macio, torção contínua, boa durabilidade

e farpas entrelaçadas

Comprimento Carga mínima de ruptura Zincagem Diâmetro dos fios Distância entre as farpas Torção dos fios

400 m/250 m 350 Kgf camada leve 2,00 mm 125 mm contínua

Especificações

Grampos

Grampos Galvanizados, Grampo Motto®.

Possuem zincagem, o que impede o

desgaste dos fios na fixação

com o mourão.

Especificações

Dimensões B (BWG) x A (POL.) 9 x 1 9 x 7/8 12 x 7/8 BWG 09 = 3,75 mm BWG 12 = 2,76 mm POL 7/8 = 22,3 mm POL 1 = 25,4 mm BWG = Escala Birminghan Wirve Gauge

(20)

Manual de produtos para pecuária

Monte sua cerca

Arame farpado - Passo a passo

5. O travesseiro deve ser colocado no lado do sentido

da cerca.

6. Coloque terra no buraco e soque palmo a palmo até 20 cm

da superfície do buraco.

7. Verifique sempre o alinhamento do buraco.

8. Coloque outro travesseiro no buraco, forçando o mourão

esticador no sentido contrário ao da cerca.

1. Marque as extremidades de cada seção linear da cerca

(Marque os dois extremos da seção linear onde será esti-cado o arame).

2. Faça buracos com, no mínimo, 1 m de profundidade e

com diâmetro de 3 vezes o diâmetro do mourão esticador.

3. Coloque o poste no centro do buraco, deixando-o com

1,50 m para fora da terra.

4. Apoie o pé do mourão esticador que está no fundo do

(21)

9. Marque o meio do mourão na parte interna do lance da

cerca e faça o apoio da mão-francesa.

10. Utilize um mourão intermediário (7 cm a 10 cm X

2,20 m) para a mão-francesa (esbirro, escora, etc.), pre-parando a ponta mais fina para encaixar no apoio feito no mourão esticador;

11. Apoie a mão-francesa e marque o local onde a outra

ponta da mão-francesa apoia no chão.

12. Na marca, faça uma cova transversal no sentido da

mão francesa e instale o travesseiro.

13. Apoie a mão-francesa no travesseiro e encaixe no

apoio feito no mourão. No momento da instalação, é im-portante que a mão-francesa entre com pressão, forçando o mourão no sentido contrário ao da força exercida pelos arames na cerca.

(22)

14. Marque o local onde serão instaladas as lascas intermediárias (máximo de 6 m), observando as variações do terreno.

Os postes intermediários devem proporcionar a instalação do arame paralelo à superfície do terreno.

15. Marque a disposição dos arames no mourão esticador.

16. Coloque o rolo próximo ao mourão esticador, localize

a ponta do arame farpado e solte aproximadamente 3 m de comprimento.

17. Usando a ponta solta do arame, faça duas voltas sob

a marca da disposição do fio superior da cerca no mourão esticador.

18. Arremate a ponta do arame com uma charrua (não é

indicado o uso de grampos para fixar o arame no mourão esticador. Essa prática danifica o arame e reduz a eficiência da cerca).

(23)

19. Desenrole o arame com ferramentas próprias ou com o

uso de pedaços de cano ou similar.

20. Instale a esticadeira de corrente ou outra ferramenta

no mourão esticador da outra extremidade da cerca.

21. Estique o arame até a tensão desejada.

22. Antes de arrematar o arame no mourão esticador da

outra extremidade, force o arame no meio do seguimento. Simule a força de um animal com a finalidade de eliminar os possíveis pontos de afrouxamento dos arames após sua fi-xação no mourão esticador e nos intermediários.

23. Reestique o arame até a tensão desejada. É muito

im-portante que o fio superior da cerca seja o primeiro a ser esticado. Esse procedimento proporciona maior força de tração exercida sobre os mourões esticadores, fazendo-os se ajustarem, caso não tenham sido bem compactados.

24. Desenrole o arame em torno do mourão esticador

fazendo uma volta frouxa.

25. Dê um pouco mais de tensão ao arame e ajuste o

(24)

26. Fixe um grampo na união dos fios. Caso seja possível,

fixe-o sobre uma farpa.

27. Solte a esticadeira de corrente e siga o mesmo

proce-dimento para todos os lances da cerca. (caso a cerca tenha mais de um lance, estique o arame superior de toda a cerca primeiro e depois os inferiores).

28. Use os grampos galvanizados pesados para fixar o

arame nos mourões intermediáros. Os grampos são usa-dos apenas para posicionar o arame nos mourões. É sempre bom lembrar de não deixar que o grampo force ou marque o arame. O arame deve passar livremente dentro do gram-po para permitir uma melhor distribuição das forças, quan-do os animais forçarem a cerca.

(25)

Distanciador Açofix

1. Recomenda-se instalar um distanciador Açofix a cada 2

m. Guie a entrada do distanciador a partir do segundo fio da cerca, descendo até o último fio (debaixo).

2. Retorne o distanciador para encaixar sua extremidade

superior no primeiro fio da cerca (de cima).

3. Com a chave de torcer que acompanha o feixe de Açofix,

torça as duas pontas em volta do primeiro fio até a comple-ta fixação da extremidade superior

4. Abra com as mãos as pontas que sobrarem abaixo

do último fio.

5. Torça as duas pontas restantes em volta do último fio da

cerca usando o torcel.

6. Instale o atilho entre os fios do Açofix na altura do fio do

meio da cerca.

7. Posicione o atilho aproximadamente na metade e faça

uma dobra em forma de “s”.

8. Torça as duas pontas do atilho em volta do fio do meio

(26)

Manutenção de cercas de arame farpado

A manutenção das cercas de arames farpados é uma ativida-de comum nas propriedaativida-des rurais. O trabalho ocorre ativida-devido ao tempo de implantação, ao uso incorreto de materiais e técnicas de instalação, à ação física dos animais que tentam transpô-las ou quando são atingidas por queimadas e raios. Para identificar a causa da manutenção das cercas, é preci-so avaliar os seguintes itens:

1. Cantos frouxos, malcompactados ou maldimensionados.

2. Número de fios e espaçamento entre os mourões

inter-mediários.

3. Cercas mal alinhadas (trecho entre mourões esticadores

em curva).

4. Fixação dos arames nas extremidades (ver arremate dos

arames nos mourões de canto).

5. Fixação dos arames nos mourões de meio ou intermediários. 6. Integridade do arame e das estruturas (mourões).

7. Manutenções anteriores erradas.

Procedimentos incorretos:

1. Uso de “torniquete” para reesticar os fios de arame

far-pados. Este procedimento cria pontos de maior fragilidade do arame devido ao enfraquecimento da estrutura do aço e da camada de zinco.

2. Colocar mais fios de arame farpado, quando o arame

usado para reduzir os espaços entre os fios existentes for novo. Assim haverá uma cerca com material novo e usado, com vida útil diferente e manutenção constante.

3. Instalar mourões intermediários nos espaços existentes.

Segue a orientação anterior.

4. Repregar os fios de arame farpado soltos. Quando a

madeira usada como mourão tiver casca grossa, for pouco densa ou rachar com facilidade, o procedimento será repe-tido constantemente.

5. Substituir ou emendar os fios rompidos. É comum o fio

de arame farpado romper no ponto de instalação do grampo (grampo mal-instalado), no local de emendas malfeitas (torções bruscas no arame) ou em decorrência do feitio de “torniquetes”.

(27)

Recomendação de manutenção

1. Recicle a cerca: desmanche o trecho de cerca que

ne-cessite de manutenção e aplique o material em um trecho (parte da cerca desmanchada) e utilize material novo para fazer o trecho complementar.

2. Para cercas com fios soltos, deve-se avaliar a

necessida-de necessida-de amarrar os fios aos mourões ou necessida-descascar os mou-rões antes de rebater os grampos. É comum ser encontrado esse tipo de manutenção em cercas que utilizam madeira de casca grossa (ex: candeia) e madeira que racha muito (algumas variedades de eucalipto).

3. Instale balancins nos intervalos dos mourões quando o

espaçamento entre os fios estiver propiciando a passagem dos animais entre eles.

4. Instale mourões e fios de arame para cercas

maldimen-sionadas para o tipo de criação. Leve em consideração o item 1. Geralmente isso ocorre quando se muda o tipo de espécie criada (ex: pecuária bovina para ovinocultura).

5. Compacte (ressocar) os cantos das cercas, despregue os

arames dos postes intermediários e os reestique para cer-cas com pouco tempo de instalação e material seminovo.

6. Use ferramentas adequadas para realizar a emenda dos

fios rompidos. A dobra acentuada dos fios cria pontos de ruptura que podem ser evidenciados no esticamento dos fios e no impacto dos animais.

7. Nunca aplique os grampos sobre os fios da cerca

pres-sionando-os nos mourões. Esse procedimento faz evitar que o arame corra dentro do grampo e danifica a estrutura do arame, criando pontos de enfraquecimento do fio.

Use sempre EPIs (Óculos, botas, luvas e outros),

quando for manusear arames e telas.

Uma cerca de arame farpado se torna ineficiente, quando proporciona a passagem

dos animais ou não desempenha a função proposta para a mesma.

(28)

Mais duráveis,

resistentes e inteligentes.

Nossos produtos entendem

de agropecuária tão bem quanto você.

Para agropecuária,

escolha qualidade.

Referências

Documentos relacionados

1º PASSO: Tomar os dados brutos e construir o ramo e folha.. 4º PASSO: Preencher as colunas da tabela de distribuição. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS.. No eixo das ordenadas

A língua é uma instituição social, ela é parte integrante da vida em sociedade; por isso as mudanças que ocorrem na língua resultam da ação coletiva de seus

Durabilidade estimada (anos) e custo (R$) para construção de 1 km de cerca com quatro fios de arame farpado com mourões espaçados a cada 5,0 m, esteios a cada 10 m, com diferentes

C arissimi -11-no v.-1 9 SisOp 0 N-1 livre livre livre livre SisOp 0 N-1 livre livre livre livre SisOp 0 N-1 livre Novo problema: Ajuste de endereços Compactação Concatenação

Pode-se concluir que quanto menor o nível acadêmico ou maior a experiência clínica, menor o medo da morte; para os estudantes que têm entre dois e três anos de estudo, a

Os fluxos de caixa da atividade global, para além dos cash-flows decorrentes do negócio, são ainda condicionados negativamente pelos investimentos em ativos não correntes

O gráfico 6 demonstra as médias de beta por quartis de dividendos, que estão na maioria dos períodos oscilando entre 0 e 1, não há um padrão de oscilação entre o primeiro e quarto

 Pelo motivo referido no número antecedente, o Conselho de Administração (CA) da Parque Escolar, E.P.E., decidiu, por deliberação de 23 de Maio de 2008, exarada na