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Rev. Científica Eletrônica UNISEB, Ribeirão Preto, v.7, n.7, p.58-79, jan/jun

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Academic year: 2021

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O DESEMPENHO DO INVESTIMENTO EM AÇÕES DA BOVESPA ENTRE ANOS DE 2011 A 2015, COMPARANDO O RETORNO E O RISCO DE DIFERENTES AÇÕES COM RELAÇÃO AO VOLUME NEGOCIADO E À DISTRIBUIÇÃO DE

DIVIDENDOS

Lennon Martins Gonçalves - Acadêmico do Curso de Administração do Centro Universitário ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP

Maria Eduarda Freitas Leite - Acadêmica do Curso de Administração do Centro Universitário ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP

Marieli Araki Yamaguti - Acadêmica do Curso de Administração do Centro Universitário ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP

Matheus Silveira Franco - mestre em Administração de Organizações pela Faculdade de Economia Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP; mestre em Economia Aplicada pela Faculdade de Economia Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP. Docente do Curso de Administração do Centro Universitário ESTÁCIO/UNISEB – Ribeirão Preto SP

Resumo

O objetivo geral desta pesquisa é apresentar o desempenho do investimento em ações da BOVESPA, analisando o retorno e o risco entre anos 2011 a 2015, comparando diferentes ações com relação ao volume negociado e à distribuição de dividendos. Para isso, as ações foram separadas em quartis de acordo com esses critérios, e anualmente comparadas quanto ao retorno no ano e a volatilidade e o coeficiente beta. Os resultados indicam, na comparação entre os quartis por volume de negociação, que não há uma relação e um padrão quando analisados o retorno e o risco (volatilidade e beta), mas que na maioria dos anos o retorno é maior nas ações mais negociadas. Já os resultados quando analisadas as ações quanto ao pagamento de dividendos percebe-se um padrão durante os anos em que as ações que mais pagam dividendos possuem maior retorno e menor risco do que as que menos pagam dividendos.

Palavras-chave: Investimento em Ações. Retorno e risco. Volume. Dividend Yield.

Introdução

Para muitos investidores, o universo do mercado de capitais apresenta-se de forma complexa e complicada, e requer dedicação ao ser estudada e compreendida como uma oportunidade de investimento. Como apresenta Pinheiro (2012) em várias partes do mundo, as movimentações nos índices das bolsas de valores passaram a integrar o ritmo do cotidiano, sendo apresentadas pelos canais de comunicações e mídias digitais em tempo real.

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Ainda que a função essencial da bolsa de valores não é de criar riqueza, mas de transferir os recursos da economia, as ações são negociadas diariamente e apresentam números que evidenciam os ganhos e as perdas do investimento realizado. Segundo a Federação Mundial de Bolsas, durante as últimas décadas, as bolsas de valores mobiliários passaram a desempenhar um novo papel de grande importância no sistema financeiro internacional (PINHEIRO, 2012), como oportunidade de investimento.

Basicamente existem duas formas de básicas de obter retorno no investimento em ações: comprar e segurar para receber dividendos e/ou buscar ganhos de capital, com a alteração no preço de compra e venda.

A Administração tem ferramentas que fornecem dados para que se consiga tomar decisões e identificar o melhor ambiente de risco e retorno do mercado. Conhecer o risco e o retorno do investimento é importante para tomada de decisões, bem como direcionar e corrigir um projeto, trazendo maior confiabilidade na escolha e identificar quando um investimento é favorável, ou seja, o risco investido do capital.

Diante do exposto, o objetivo geral desta pesquisa é apresentar o desempenho do investimento em ações da BOVESPA, analisando o retorno e o risco entre anos 2011 a 2015, comparando diferentes ações com relação ao volume negociado e à distribuição de dividendos.

1 O Investimento em Ações

1.1 Definições

As ações são as menores parcelas que constituem o capital social de uma sociedade anônima, representam os valores caracteristicamente negociáveis e distribuídos aos subscritores (acionistas) de acordo com a participação monetária efetivada (ASSAF NETO, 2011).

São títulos que representam a menor fração em que se subdivide o capital social de uma empresa organizada sobre a forma de Sociedade Anônima (“SA”), representando um investimento permanente na empresa. Segundo Assaf Neto (2011) o acionista é, portanto, um dos proprietários da companhia, participando dos resultados alcançados pela empresa proporcionalmente à quantidade de ações que possui.

Quanto a características, as sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou então de capital fechado. É sociedade de capital fechado quando suas ações são divididas normalmente entre familiares sempre com um número restritos de sócios, essas ações não estão disponíveis no mercado para negociação e os sócios se conhecem, a circulação das ações é realizada dentro de um grupo de investidores identificados (ASSAF NETO, 2011).

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Para uma empresa tornar-se de capital aberto, devem ingressar no sistema de negociação da bolsa de valores, que atualmente processa eletronicamente as ordens de compra e venda (PINHEIRO, 2011). As bolsas de valores desempenham um papel social muito importante, beneficiando todos os agentes econômicos ajudando as empresas a levantar capital para aplicá-los, possibilitam que pequenos investidores sejam acionistas de grandes empresas. No Brasil houve fusão no ano de 2007 entre duas bolsas de valores, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) surgindo a única bolsa de valores, a BM&F-Bovespa (KERR, 2011).

Empresas que pretendem ter suas ações negociadas na bolsa de valores precisam ser registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e devem obrigatoriamente seguir determinas regras, os sócios normalmente não se conhecem e adquirem ações para acompanhar a rentabilidade, em casos de necessidades ou de oportunidade essas ações são revendidas, repassadas a outros sócios (KERR, 2011).

1.1.1 Caracterização das ações

Quanto a característica das ações, pode se observar sua classificação, sua forma de circulação e o valor de ação. As ações podem ser classificadas em dois tipos básicos: as ações ordinárias e as ações preferenciais

As ações ordinárias são as ações que dão o direito a voto, portanto esses acionistas podem eleger e destituir os membros da diretoria e do conselho, decidir sobre o destino dos lucros, as reformas societárias, cada ação ordinária equivale a um voto (ASSAF NETO, 2011). As ações preferenciais são as ações que seus acionistas têm restrições de direitos e de tomadas de decisões, os acionistas não votam, não decidem o futuro da sociedade. (KERR, 2011).

Existe um terceiro tipo de ações, que são as ações de gozo ou de fruição; essas ações não negociáveis na bolsa são de propriedade dos sócios fundadores, o valor contábil que ela representava foi amortizado, o proprietário obteve o recebimento antecipadamente. (KEER, 2011).

Além disso, as ações podem ser denominadas quanto à forma de circulação, sendo essas: normativas, normativas endossáveis e escriturais. As ações normativas têm representação de certificado ou cautela com o nome do investidor e registrado no livro de registro das ações nominativas, sua transferência é realizada por averbação do nome do novo titular e também devidamente registrada (ASSAF NETO, 2011). As ações normativas endossáveis ou ao portador são ações que aparecem apenas o nome do primeiro proprietário, o mesmo fazia a

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ações escriturais não tem a representação de certificados de transferências, porém essas ações são nominativas e os valores são lançados a débitos e a créditos (entradas e saídas) (KEER, 2011).

1.1.2 Valor das ações

Existem diferentes definições para o valor de uma ação. O valor nominal é o valor original da ação, resultado da divisão do capital pelo número de ações, é o valor que impressão na ação. O valor patrimonial como o próprio nome diz é o valor das ações em relação ao patrimônio líquido da empresa. O valor contábil é o valor registrado nos livros da companhia, pode ser o mesmo que o nominal ou pode ser sem valor fixado, servindo como referência de direitos do acionista, há ainda outros valores como o de liquidação da companhia, intrínseco e de subscrição (PINHEIRO, 2012).

Outra definição do valor de uma determinada ação é geralmente uma referência ao seu preço na bolsa de valores, que acaba sendo o mais relevante para o mercado de capitais, que é o valor das transações de compra e venda o valor que um comprador está determinado a pagar para obter a ação e o valor que o vendedor aceita a venda da mesma (KEER, 2011). Conforme resume Pinheiro (2012, p.221), “uma ação vale hoje o que o mercado está disposto pagar por ela”.

O mercado de capitais é divido em mercado primário e mercado secundário. O mercado primário existe quando as ações são lançadas pela primeira vez, o dinheiro arrecadado, líquido de custos, vai para a empresa emitente, todo ativo financeiro primário. A partir deste momento, as ações movimentam outro mercado, o mercado secundário, sendo que essas negociações posteriores as compras e vendas dos títulos já lançadas entre investidores, incluem se neste mercado secundário, as operações realizadas na bolsa de valores (ASSAF NETO, 2011). É no mercado secundário que ocorre a maioria das negociações, e que acaba por determinar o resultado do investimento.

2 Retorno e risco do investimento em ações

Para Gitman (2010, p.184) a definição de retorno é “o ganho ou a perda total sofrida por um investimento em certo período”. Existem duas formas básicas de retorno para o investimento em ações: por dividendos, através dos lucros distribuídos da operação da empresa aos seus acionistas; e por movimentos das ações no mercado, compra e venda na bolsa de valores. Na primeira, os ganhos independem da valorização ou desvalorização das ações, pois os rendimentos decorrem da distribuição de dividendos (parte do lucro da empresa) e

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bonificações. Já na segunda, o resultado representa o ganho de capital (lucro) ou perda de capital (prejuízo) na compra seguida pela venda (ou venda seguida da compra) das ações no mercado. (ASSAF NETO, 2011). A equação 1 resume o retorno de um investimento na compra de uma ação:

Rt= ∑ Di t

i=0

+ (Pt− P0) Eq. 1

Em que Rt é o retorno no período t, D é valor de cada dividendo recebido no intervalo, Pt é o preço no período t e P0 é o preço pago pelo investidor. É possível representar o retorno e termos percentuais, dividindo ambos os lados da equação anterior pelo preço pago pelo investidor, conforme a equação 2:

R%t = Rt P0 =

∑ti=0Di+ Pt

P0 − 1 Eq. 2

De modo geral, a decisão do investimento representa uma comparação entre o retorno esperado e o retorno exigido pelo investidor. O retorno esperado é o retorno que um investidor tem expectativa de receber no futuro; é um dos indicadores de desempenho existentes para avaliar o chamado custo-benefício com relação aos investimentos (PINHEIRO, 2012). No caso de uma ação, então, representa as expectativas dos dividendos e do preço futuro da ação. Segundo Kerr (2011) o retorno esperado é a remuneração almejada pelos acionistas para manter suas aplicações ou para adquirir mais ações.

A maneira tradicional de cálculo do retorno de um ativo é calculando a média dos retornos desse ativo observando intervalos iguais. Considerada a principal medida de posição, a média é utilizada para representar um conjunto de números por um único valor; para calcular a média desses números soma-se os valores do conjunto e divide o resultado pelo número de elementos (SEABRA, 2013).

A média é a medida central, assume um valor correspondente a um intervalo de valores, como um ponto de equilíbrio entre o máximo e o mínimo, considerado uma medida de tendência central e é muito utilizada no cotidiano. Surge do resultado da divisão do somatório dos números dados pela quantidade de números somados (SHWAAB; PINTO, 2007).

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No caso das ações, é comum calcular os retornos como a variação entre os valores das cotações de fechamentos entre dois dias, ajustando por dividendos se houverem. E então, calcula-se o retorno esperado como uma média desses retornos diários.

Já o retorno exigido é a taxa de retorno requerida pelo acionista ao investir, ou seja, uma remuneração mínima que pode ser exigida em consideração ao nível equivalente às suas expectativas para a ação as demais oportunidades que dispõe (ASSAF NETO, 2011). É uma composição de dois elementos: a remuneração pelo tempo em que os recursos permanecerão investidos e um prêmio pelo risco do investimento.

O risco de um investimento é a possibilidade de o retorno real de um investimento ser diferente do retorno esperado. Risco e retorno estão relacionados diretamente, o risco é a chance do retorno de um investimento ser diferente do inicialmente esperado, o que inclui a possibilidade de perder parte ou todo o valor aplicado, muitas vezes a maior rentabilidade acaba não sendo compensada pelo aumento no risco.

O risco existe pelo fato das decisões financeiras não serem tomadas em ambiente de total certeza com relação a seus resultados; dessa incerteza é possível identificar uma distribuição de probabilidades dos diversos resultados previstos, em que a decisão estará sendo tomada sob uma situação de risco (ASSAF NETO, 2011). Nenhum componente do retorno para os acionistas é certo: nem os dividendos nem a valorização do preço das ações.

O pagamento de dividendos pode ser reduzido ou até mesmo cancelado enquanto a expectativa de valorização do preço de uma determinada ação pode não se concretizar. Portanto, pode não gerar o retorno esperado, este é um risco de investimento em bolsa de valores. Não distribuir dividendos leva a impressão que a empresa não consiga pagar dividendos e que não está gerando liquidez, influencia na que a das cotações dessas ações. O critério do dividend yield demonstra que montar uma carteira para receber dividendos é viável, porém não garante que dará maior retorno no curto prazo, mas no longo prazo utilizando esse critério que que mede a rentabilidade do investimento e a constância ao longo dos anos, tem grandes chances de receber dividendos de maneira constante e crescente futuramente. (PEREIRA, 2015).

Com relação aos preços das ações, há muitos fatores que influenciam a desvalorização ou valorização de uma ação (ASSAF NETO 2011). Teixeira (2012) sugere que o primeiro critério normalmente utilizado para decidir aquisição de ações é olhar o preço das ações, porém não devem ser esquecidos outros critérios, entre os quais o volume. O volume é um indicador gráfico que apresenta o número de ações negociadas em um período especificado, por isso que os preços das ações são acompanhados o tempo todo, desde o momento que abre a bolsa ao fechar do dia, podendo comparar em períodos diários, semanais, mensais e anuais, a análise do

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volume é um elemento básico, contudo muito importante da análise técnica. Muitos investidores buscam ações com maior volume justamente pela facilidade de renegociação, ou seja, investimento de liquidez alta.

Quando uma ação apresenta grande volume de negociação e ainda um bom histórico de distribuição de dividendos, são de acordo com Alves (2016) ações “Blue Chips”: as ações de primeira linha da bolsa. Essas ações apresentam alta liquidez e são seguras em relação a distribuição de dividendos, e geralmente são de empresas de grande porte (BLANCO, 2008).

Os riscos podem ser segmentados em dois grandes grupos: sistemáticos, também conhecido como risco de mercado, ou não sistemático. O risco sistemático é inerente a um segmento ou ao mercado como um todo, como, por exemplo, aumento nas taxas de juros, crises políticas, mudanças no cenário internacional e outros. Por sua característica, é classificado como não diversificável (PINHEIRO, 2012).

Já o risco não sistemático, também conhecido como diversificável afeta um ou um número pequeno de ativos. Por exemplo, um problema de produção ou logística pode afetar a ação de uma empresa, mas o efeito disso será nulo ou muito pequeno sobre papéis de outras companhias. De forma geral, através da diversificação, este risco pode ser reduzido de forma substancial (GITMAN 2010)

Para isso pode ser utilizado o modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) é um modelo de precificação de ativos tomados individualmente através da SML (Security Market Line) linha do mercado de ativos, e de sua relação com retorno esperado e risco sistemático (beta) para entender como o mercado deve precificar ativos individualmente em relação à classe de riscos a que pertencem. A linha do SML nos possibilita calcular a taxa risco/retorno de qualquer ativo em relação ao mercado como um todo. (SILVA, 2011). A fórmula do CAPM é representada conforme a Equação 3:

Eq. 3

Re = Taxa de retorno esperando de um título Rf = Taxa de retorno do ativo sem risco β = Beto do título

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Outra maneira tradicional para mensurar o risco é utilizar o conceito da variância. A variância é a quantidade de flutuações que ocorrem com uma série de números ao se desviarem de uma média representativa. Por exemplo, a médio da série 1,2,3 (1+2+3=6 dividido por 3) é 2 e a média da série 1,3,5 (1+3+5=9 dividido por 3) é 3. A segunda série de números é considerado mais volátil que a primeira pois as distâncias entre cada número da segunda série é maior do que as distâncias da primeira (FONSECA; FREITAS, 2009).

No contexto das ações, a variância dos retornos em um dado intervalo é denominada de volatilidade. Por volatilidade, podemos entender a medida estatística da possibilidade de o ativo cair ou subir, muitas vezes de forma significativa, em um determinado período de tempo. É uma medida de volatilidade absoluta, que muda de acordo com o período de tempo determinado, de forma que na hora do cálculo o período escolhido é de vital importância.

Na visão liberal, a volatilidade faz parte dos “custos” do processo de globalização financeira que traz benefícios. Seguindo a concepção liberal tradicional, o mercado é visto como o “alocador ótimo” no sentido de permitir aplicações em que o capital seja o mais produtivo possível. Os liberais vão além e argumentam que o mercado financeiro internacional crescentemente globalizado também funciona como “justiceiro ótimo”. Isso significa, simplesmente, que governos “bem-comportados” são premiados com entrada maciça de capitais, enquanto governos “malcomportados” são punidos com saída extraordinária ou fuga de capitais. A volatilidade reflete assim a rapidez na premiação ou punição via mercado (GONÇALVES; BAUMANN, 2015).

Uma forma mais específica de mensurar o risco é pelo coeficiente beta do modelo CAPM, apresentando anteriormente. Como avalia a sensibilidade do título ao retorno do mercado, o beta mede a volatilidade relativa de um título face à volatilidade do mercado: reflete o risco de mercado do título e ignora o risco especifico do título. O beta leva a que os retornos exigidos ou esperados pelos investidores exigem um retorno adicional por assumirem riscos e preocupam-se predominantemente com riscos que não podem eliminar (SILVA, 2011)

O beta é, em geral, de valor muito limitado no curto prazo, e varia com o índice escolhido para comparação e o período de tempo usado em sua definição. Outro problema é que o beta depende dos retornos do mercado, e estes, por sua vez, dependem de uma definição muito estreita de mercado, ou seja, apenas o mercado de ações, em vez de mercado de ações, títulos de credito, imóveis e assim por diante. Não obstante todas essas limitações, contudo, o beta pode ser um conceito útil, se não for usado como fetiche. Deve-se comparar o beta com a reatividade e expressividade emocional de muitas pessoas. Algumas reagem a qualquer boa

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notícia com explosões de alegria e à mais insignificante dificuldade com gritos de desespero (PAULOS, 2004, p. 164.)

Há uma associação positiva entre os betas de mercado e os betas contabilísticos, ou seja, significância estatística, mas baixas correlações entre as estimativas do beta baseado na contabilidade e as baseadas no mercado, que variavam entre 0,156 e 0,351. Concluíram ainda que a variância dos betas contabilísticos observada foi a substancialmente maior que a variância dos betas de mercado, e que a variância dos betas de mercado baseado na rentabilidade anual é superior a variância dos betas calculados com base nas rentabilidades mensais. (BASTOS, 2015, p. 89).

3 Metodologia operacional

Esta pesquisa utilizou como amostra as ações negociadas na Bovespa entre os anos de 2011 a 2015; junto à base de dados da Economática® foram selecionadas as ações com quantidade média diária maior que 1000 negócios, obtendo assim as respectivas quantidades de ações para cada ano: 79, 94, 113, 108 e 105.

Foram calculadas as seguintes variáveis:

- O retorno da ação no ano, conforme a equação 2.

- A volatilidade anualizada da ação, considerando o intervalo de um ano dos retornos diários.

- O coeficiente beta da ação, considerando o intervalo de um ano. - O dividend yield da ação no ano.

Dessas quantidades, primeiro foi realizada a divisão em quartis (ou seja, 4 grupos de igual tamanho) ordenando de acordo com o volume de negociação, sendo o primeiro grupo de ações mais negociadas e assim sucessivamente até o quarto grupo de ações menos negociadas. Em seguida, foi realizada essa mesma análise considerando o dividend yield.

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Tabela 1 – Resumo dos resultados por quartis de volume

Observa se na Tabela 1 que os resultados por quartis de volume, quando apresentam retorno ruim no início do período tende a ser menor no ultimo quartil, isso significa que devido ao baixo retorno se tornam cada vez menos negociadas. Nos três últimos anos também nota se que com queda no retorno dos quartis das ações há um aumento na oscilação dos preços, conforme demonstra a média da volatilidade, já em relação ao beta, como se trata do risco, os resultados nos quartis deveriam acompanhar os retornos, quando maior o retorno maior seria o risco, todavia isso nem sempre ocorre, como por exemplo, nos três últimos anos, quando a uma queda no retorno os riscos também se apresentam maiores.

Ano Q n Média Desvio Média Desvio Média Desvio

1Q 19 -18,631 31,173 37,5 8,5 1,201 0,552 2Q 19 -11,140 28,744 37,6 9,7 0,975 0,717 3Q 19 -7,685 26,660 35,3 7,9 0,808 0,647 4Q 19 -15,021 29,994 35,9 8,6 0,723 0,544 1Q 23 15,882 31,290 37,5 12,2 0,994 0,707 2Q 23 13,828 40,927 36,6 14,3 0,775 0,590 3Q 23 15,949 36,268 34,6 9,9 0,637 0,743 4Q 23 23,883 33,161 37,4 9,5 0,812 0,712 1Q 28 -1,268 31,914 34,2 24,9 0,775 0,646 2Q 28 -2,129 24,485 31,5 9,4 0,473 0,766 3Q 28 -16,401 29,165 37,0 18,9 0,801 0,787 4Q 28 -21,569 26,029 38,9 21,6 0,653 1,094 1Q 27 4,320 30,196 37,4 15,2 1,014 0,493 2Q 27 1,594 27,583 32,2 7,0 0,687 0,468 3Q 27 0,882 35,246 36,7 11,3 0,836 0,322 4Q 27 -28,902 38,615 45,4 20,1 0,691 0,615 1Q 26 -8,282 32,111 39,0 10,3 0,940 0,665 2Q 26 -4,544 29,808 36,0 8,4 0,738 0,418 3Q 26 -9,850 37,175 43,4 14,2 0,909 0,579 4Q 26 -29,513 46,706 57,1 18,2 1,328 0,998 2014 2015

Retorno Volatilidade Beta

2011

2012

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Tabela 2 – Resumo dos resultados por quartis de dividendos

Conforme se nota na tabela 2, os quartis das ações com maiores distribuições de dividendos apresentaram um retorno maior no ano de 2012, e a variação dos preços são maiores em todos os últimos quartis comparado com o início de cada período, é o demonstra o índice de volatilidade e o mesmo com a sensibilidade de retorno, também maior no final de cada período. Assim como na tabela 1, quando em um período as ações com maiores distribuições de dividendos têm um retorno ruim, a tendência é que no último quartil esteja ainda pior, consequentemente conforme apresenta a média de volatilidade, houve aumento também na variação dos preços, os riscos se tornaram maiores nos quartis com retornos piores, comparando os primeiros e os quartos quartis.

Em seguida, para avaliar o retorno e o risco conjuntamente, foi desenhada a linha do CAPM com base nos seguintes valores para as variáveis do retorno do mercado e do retorno livre de risco:

Ano Q n Média Desvio Média Desvio Média Desvio

1Q 19 12,505 25,443 28,9 5,5 0,592 0,360 2Q 19 -10,208 21,154 33,8 6,4 0,870 0,571 3Q 19 -23,234 25,435 40,2 6,7 1,162 0,615 4Q 19 -31,540 25,047 43,4 8,0 1,082 0,799 1Q 23 14,272 35,180 31,8 7,6 0,506 0,613 2Q 23 22,284 33,594 34,2 9,8 0,805 0,651 3Q 23 21,814 31,737 33,6 8,1 0,680 0,568 4Q 23 11,173 40,781 46,5 14,0 1,228 0,753 1Q 28 -2,574 17,825 31,0 9,5 0,774 0,584 2Q 28 -5,504 25,088 29,1 6,1 0,628 0,383 3Q 28 -2,628 22,393 27,4 4,2 0,458 0,500 4Q 28 -30,659 38,133 54,1 30,8 0,842 1,437 1Q 27 4,204 30,617 34,4 7,3 0,952 0,504 2Q 27 -4,176 21,229 35,8 14,1 0,877 0,365 3Q 27 -4,920 33,667 33,6 12,2 0,638 0,424 4Q 27 -17,216 48,848 47,9 19,1 0,760 0,627 1Q 26 -8,282 32,111 39,0 10,3 0,940 0,665 2Q 26 -4,544 29,808 36,0 8,4 0,738 0,418 3Q 26 -9,850 37,175 43,4 14,2 0,909 0,579 4Q 26 -29,513 46,706 57,1 18,2 1,328 0,998 2012 2013 2014 2015 Retorno Volatilidade 2011 Beta

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Tabela 3 – Retornos acumulados nos anos utilizados no CAPM

Comprando o índice da bolsa (IBOVESPA) em todos os anos estão menores que a Selic, consequentemente colocando em gráfico, conforme os gráficos de 7 a 11 desta pesquisa, o SML se apresenta em declínio.

Foram então avaliadas as ações ano a ano, em comparação ao retorno exigido pelo CAPM para o ano. Os pares de retornos e betas de cada ação foram representados no gráfico, com uma marcação junto ao ponto em que os quartis de dividend yield e volume são separados por uma barra. Por exemplo, uma ação que integrava naquele ano o primeiro quartil de dividend yield e o terceiro quartil de volume apresenta a marcação “1/3”; ou seja, se localizou entre as que mais pagaram dividendos e no terceiro grupo com relação ao volume.

4 Resultados

A seguir, são apresentados os resultados conforme demonstrados nos gráficos; os gráficos de 1 a 6 demonstram os quartis por volume e por dividendos, assim como nas tabelas 1 e 2. Esses gráficos mostram a média por retorno, volatilidade e beta dos períodos analisados, inclusive as amplitudes por quartis a variação do desvio padrão de cada índice.

Ano Ibovespa Selic 2011 -18,88 11,62

2012 5,40 8,48

2013 -17,65 8,21

2014 -0,66 10,91

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Gráfico 1 – Retorno por quartis de volume

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Gráfico 3 – Beta por quartis de volume

Os gráficos de 1 a 3 representam as medidas de retorno, volatilidade e beta por quartis de volume.

Através do Gráfico 1 que aponta as medidas de retorno por quartis de volume, pode observar que em todos os anos quando as médias se apresentam negativas no primeiro quartil tende a ser ainda menor no quarto quartil, em contrapartida no ano de 2012 a média do primeiro quartil é positiva e a do quarto quartil se tona ainda maior. Nota-se também que nos anos 2013, 2014 e 2015 os retornos foram caindo, inclusive comparando do primeiro para o quarto quartil de cada período, fechando 2015 com índice negativo, menores que dos outros anos, a amplitude do quarto quartil de 2015 índice é maior comparando todos os outros quartis do gráfico, o desvio também maior.

O gráfico 2 demonstra a volatilidade por quartis de volume, de acordo com a apresentação gráfica as oscilações de preços das ações por volume apresentam estáveis ou com pouca alteração comparando o primeiro e o quarto quartil de cada ano, todavia percebe que o primeiro quartil de 2013 apresenta a menor média entre as medidas apresentadas, com uma amplitude menor em relação aos demais quartis e o desvio padrão bem maior. No ano de 2015 a média teve um aumento expressivo do primeiro quartil para o quarto quartil. Neste gráfico não há medidas negativas: médias, amplitudes e desvios padrões todos positivos por se tratarem de preços.

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Com relação ao gráfico 3 que representa as medidas de beta por quartis de volume de negociação, podendo observar o retorno de uma ação em relação ao mercado conforme aponta as medidas deste gráfico, os quartis em todos os períodos analisados são de médias e suas amplitudes positivas, o ideal é apresentar as médias de beta maior que 1, porém só apresentaram este índice os quartis: primeiro de 2011, primeiro de 2014 e o quarto de 2015. O quarto quartil de 2013 o índice apresenta um maior desvio padrão, tanto para negativo quanto para positivo, entre as ações houve as que tiveram as ações que tiveram uma expectava maior que o mercado e outras bem abaixo. A média do beta do quarto quartil de 2015 é maior que todas as médias dos demais quartis, também uma maior amplitude, teve uma maior sensibilidade das ações em relação ao índice de mercado a que estão atreladas.

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Gráfico 5 – Volatilidade por quartis de dividendos

Gráfico 6 – Beta por quartis de dividendos

Os gráficos 4, 5 e 6, apresentam as médias de retorno, volatilidade e beta por quartis de dividendos.

As médias apresentadas no gráfico 4, são sobre o retorno das ações por quartis de dividendos, conforme demonstrado graficamente, as médias dos primeiros quartis são maiores do que dos quartos quartis, em todos os períodos, desta forma, apresentam como uma padronização onde os primeiros quartis tem médias maiores em todos os períodos. A amplitude

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nos anos de 2011 e 2012 dos primeiros e quarto quartis são similares, porém nos anos de 2013, 2014 e 2015 tem amplitude das médias consideravelmente maiores no quarto quartil.

No gráfico 5 apresentado por quartis de dividendos quanto a sua volatilidade, é notável que em todos os anos o quartil que menos paga dividendos (quarto quartil) a média de frequência e intensidade das oscilações de preços são maiores, a dispersão por sua vez no quarto quartil também é maio em todos os anos, havendo uma padronização entre os anos.

O gráfico 6 demonstra as médias de beta por quartis de dividendos, que estão na maioria dos períodos oscilando entre 0 e 1, não há um padrão de oscilação entre o primeiro e quarto quartil, há períodos em que o primeiro quartil apresenta média maior que o quarto período, como nos anos de 2013 e 2014, nos demais períodos os primeiro quartil é menor que o quarto quartil, o quarto quartil de 2015 apresenta a maior média entre todos os períodos analisados, a amplitude em nenhum dos períodos é inferior a 0, o desvio padrão da média do quarto quartil de 2013 chama a atenção pelo fato de ser o maior entre todos os quartis, tanto para índice negativo quanto positivo. Desta forma, a oscilação dos preços dos quartis acompanhou a sensibilidade das ações em relação ao índice de mercado a que estão atreladas.

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Gráfico 8 - Retornos observados no ano 2012

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Gráfico 10 – Retornos observados no ano 2015

Nos gráficos de 7 a 11 estão dispersos conforme os retornos das ações por volume/dividendos, assim como nas tabelas 1 e 2 pode se observar o declínio do mercado, nos gráficos de 7 a 11 demonstra o declínio do mercado de ações, porém observa se que há ainda algumas com retorno acima do esperado, na maioria que apresentam retorno 4 ou 3 acima da linha de beta, a reta SML em todos os períodos estão em declínio porque o IBOVESPA esteve menor que a Selic.

Os gráficos de 7 a 11 apresentam os retornos observados de cada ano, onde apresenta 2013 com maior linha de mercado de ativos com retornos negativos, e somente 2012 acima de beta, o desempenho das ações teve melhor sensibilidade do retorno de uma ação em relação ao seu índice de mercado.

Considerações Finais

Com base nas análises apresentadas pode-se perceber que, entre as ações com maiores volumes na bolsa nos anos de 2011 a 2015, não há um padrão no retorno, visto que as ações

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mais negociadas (primeiro quartil), oscila durante os anos, ficando positivo e negativo sucessivamente. Já quanto ao risco, analisando o beta e a volatilidade, eles não oscilam, com exceção de alguns pontos extremos.

No grupo de ações analisadas por volume, observa-se que não seguem o esperado pela teoria, em que quanto maior o retorno maior o risco e vice e versa.

Já quando utilizando o CAPM e comparando com o mercado, no ano de 2011 praticamente todas as ações do quarto quartil estão melhores que o mercado, já nos anos seguintes não é possível distinguir um padrão, e nos anos de 2013 e 2015 há uma aglomeração diferente dos anos 2012 e 2014.

Quando analisadas as ações quanto ao pagamento de dividendos há um padrão quanto ao retorno: em todos os anos as ações em que pagam mais dividendos possuem um retorno maior do que em relação com as ações que menos pagam dividendos.

A mesma relação ocorre com o risco (beta e a volatilidade): no primeiro quartil é menor do que no quarto quartil, em geral as ações pagam mais dividendos possuem maior retorno e menor risco.

Na análise com o mercado, não é possível verificar uma padronização dos eventos nos quartis, mas o mesmo repete nos anos de 2013 e 2015 quanto à aglomeração de dados.

Então, avaliando o objetivo da pesquisa demonstra o desempenho do investimento em ações, analisando o retorno e risco entre os anos de 2011 a 2015, conclui-se que quanto ao volume negociado não houve um padrão que pudesse diferencias os quartis no decorrer dos anos analisados, mas já quanto ao pagamento de dividendos, identifica-se que nos anos citados, para as ações que mais pagaram dividendos há um maior retorno e menor risco, e o acompanhamento desses quartis pode contribuir para análise de investimentos. Fica como sugestão para estudos futuros a aplicação dessa ideia de segmentação por pagamento de dividendos e por volume na formação de carteiras eficientes, aproveitando assim os benefícios da diversificação.

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