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Economia portuguesa
O sector dos serviços mantém trajetória favorável com o desconfinamento. De facto, o índice de volume de negócios
aumentou 5,9% em cadeia (ajustado de efeitos de calendário e de sazonalidade). Ainda assim, continua 11,2% abaixo do registado em abril 2019, destacando-se, pela negativa, os sectores dos transportes & armazenagem e alojamento & restauração. Pelo contrário, as atividades de informação e comunicação superam em larga medida o registado em abril 2019 (+23,2%), um sinal da relevância deste sector no contexto pandémico (teletrabalho e maior digitalização). Por sua vez, o índice de volume de negócios na indústria caiu 5,0% em cadeia em abril, mas já superou os níveis pré-pandemia (+1,8% face a abril 2019). Ao mesmo tempo, o mercado imobiliário continua a mostrar sinais positivos, com o índice de produção na construção a revelar um aumento de 3,2% em abril (-1,2% em março), reflexo do confinamento geral no ano passado; ainda assim, o índice ainda está 3,1% abaixo do registado em abril 2019. De igual modo, no 1T, foram licenciados 6.500 edifícios, um aumento de 7,0% homólogo, de 11,6% em cadeia e de 3,7% face ao 1T 2019, antes da pandemia.
O défice comercial melhorou ligeiramente em abril. Mais concretamente, fixou-se em -6,0% do PIB no acumulado dos
últimos 12 meses (-6,1% em março). Para esta dinâmica contribuiu o aumento de 4,4% em cadeia das exportações de bens, superior ao crescimento verificado nas importações (3,7%). Recorrendo ao acumulado dos últimos 12 meses até abril, as exportações e as importações de bens ainda não recuperaram dos níveis registados em abril 2019, antes da pandemia; mais especificamente, as exportações estão abaixo do registado em abril 2019 em 2,8% e as importações em 10,7%.
As novas operações de crédito caíram nos primeiros quatro meses do ano. Mais concretamente, -5,3% homólogo até
abril, um desempenho influenciado pela queda registada no financiamento obtido pelas sociedades não financeiras (-15,6%). Por sua vez, as novas operações de crédito a particulares aumentaram 10% no acumulado até abril, um comportamento apenas explicado pelo crédito à habitação (+27,3% homólogo), já que as novas operações de crédito ao consumo caíram 11,6%. Analisando de forma isolada para o mês de abril e comparando com o período homólogo, marcado pelo confinamento geral da primeira vaga, verifica-se uma forte recuperação das novas operações em todos os segmentos de crédito, exceto para as sociedades não financeiras (-6,1% homólogo).
Economia espanhola
O consumo espanhol mantém a tendência positiva na primeira semana de junho. O indicador CaixaBank de consumo
cresceu 1% face ao mesmo nível de referência anterior à COVID, um registo semelhante à média de maio (2%). Em termos de consumo presencial com cartão, a despesa em lazer e restauração prolongou a aceleração das últimas semanas (+17% homólogo em comparação com +11% em maio), enquanto a despesa em turismo continua a recuperar dos registos muito negativos dos últimos meses (−7% homólogo face aos −18% de maio). Por sua vez, em abril o índice de produção industrial acelerou a sua tendência de recuperação e cresceu uns significativos 1,2% em termos mensais. Em termos homólogos, e aplicando a correção devido ao efeito de base resultante da queda do indicador devido à pandemia em abril de 2020, o avanço foi de −0,1% (−0,4% em março).
45 50 55 60 65 70 75 80 85 04-17 04-18 04-19 04-20 04-21 Importações Exportações
Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE.
Portugal: Comércio internacional de bens
Acum. 12 meses (Mil milhões de euros)2
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Economia internacional
A inflação norte-americana alcança valores máximos em maio, o que faz aumentar os receios de sobreaquecimento.
A inflação geral situou-se em 5,0%, 8 décimas acima face ao registo de abril, e a taxa de inflação subjacente aumentou para 3,8% (também 8 décimas acima face ao mês anterior). Além do efeito de base que ainda se encontra presente, a robustez da procura juntamente com a escassez de fornecimentos e a crescente dificuldade para cobrir as vagas em ofertas de trabalho provocaram um aumento dos preços superior ao esperado. Para os próximos meses, a inflação continuará a registar valores elevados, embora deva começar a estabilizar em cerca de 3% no final de 2021. Sendo este o cenário central, reconhecemos que o risco de sobreaquecimento da economia norte-americana continua a ser significativo. Após a publicação deste dado, os mercados reagiram de forma muito contida.
O BCE revê em alta o crescimento e não prevê riscos para a inflação. O desenrolar positivo da campanha de vacinação
e o levantamento das restrições já se estão a refletir num maior ritmo de atividade na Zona Euro, uma tendência que se intensificará nos próximos meses. Esta situação, juntamente com o impacto positivo da distribuição de fundos do programa NGEU e a reativação da procura externa propiciada pelos últimos pacotes de estímulo fiscal nos EUA, está por detrás da revisão em alta das previsões de crescimento por parte do BCE: 4,6% em 2021 e 4,7% em 2022 (4,0% e 4,1%, ambos estimados respetivamente em março). Além disso, a instituição financeira apresentou um cenário de inflação bastante contido e que sugere que a subida atual da inflação será transitória: 1,9% em 2021 e 1,5% em 2022 (1,5% e 1,2%, ambos estimados respetivamente em março). Por outro lado, a fragilidade dos dados de abril na Alemanha (a produção industrial caiu 1,3% e as encomendas dececionaram ao crescerem apenas 1,0%) é explicada pelo aperto das restrições durante esse mês, não sendo mais que um mero tropeço na recuperação que os indicadores de frequência mais alta já refletem.
China: o aumento do preço das matérias-primas fez aumentar as importações e os preços de produção. Contudo, isto não se transmite para os preços de consumo. A inflação do IPC de maio foi de 1,3% homólogo (em abril 0,9%). O
dado é inferior ao esperado (1,6%) apesar de efeitos de base claramente em alta e os preços da energia e dos alimentos a aumentarem. Este aumento mais moderado nos preços do consumo contrasta com o forte aumento nos preços de produção: 9,0% em maio em comparação com os 6,8% de abril. Por sua vez, as exportações avançaram em maio menos que o esperado: 27,9% homólogo (abril, 32,3%), enquanto as importações cresceram ainda mais: 51,1% (43,1%), impulsionadas pelo aumento do preço das matérias-primas (convém lembrar que os aumentos em termos homólogos
0 1 2 3 4 5 6 05-17 05-18 05-19 05-20 05-21
IPC global IPC subjacente
EUA: IPC
Variação homóloga (%)
Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Bureau of Labor Statistics.
Projeções Macroeconómicas do Banco Central Europeu
Junho 2020 Março 2020 2021 2022 2023 2021 2022 2023 PIB Var. anual (%) 4,6 4,7 2,1 4,0 4,1 2,1 Inflação Var. anual (%) 1,9 1,5 1,4 1,5 1,2 1,4 Desemprego (% pob. ativa) 8,2 7,9 7,4 8,6 8,1 7,6
Fonte: BPI Research, a partir de dados do BCE.
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nestes meses são influenciados pelo interregno comercial brusco de 2020 durante o confinamento mais restrito no mundo).
Mercados financeiros
Um BCE mais otimista mantém o ritmo de compras do PEPP. Após a reunião do Conselho de Governo da semana
passada, o BCE reviu em alta as previsões de crescimento e de inflação para 2021 e 2022 (ver a notícia na Secção de Economia Internacional), mas, com a intenção de prevenir um eventual aperto das condições financeiras, não alterou os seus estímulos monetários. Assim, com a execução do programa de compras de ativos após a eclosão da pandemia (PEPP) continuarão a ser adquiridos 80.000 milhões de euros mensais mês durante o 3T. Lagarde reiterou que o aumento da inflação em 2021 se deve a fatores transitórios (efeito de base da descida do IVA na Alemanha entre julho e dezembro de 2020, pressão da componente energia e estrangulamentos nas cadeias de produção), que se deverão desvanecer nos próximos trimestres. Neste sentido, reafirmou que continua a ser necessária uma política monetária muito acomodatícia para fazer com que a inflação atinja a meta inferior, mas em torno dos 2% a médio prazo. É esperar que a Fed atue numa trajetória semelhante na reunião que manterá esta semana: não prevemos nenhuma alteração nas suas ferramentas. Não obstante, achamos provável que comece o debate sobre a eventual retirada de algumas das suas medidas de estímulos (tapering).
Os mercados não apresentam nervosismo em relação aos dados de inflação norte-americanos. A atenção dos
investidores centrou-se na publicação do dado do IPC dos EUA (ver a notícia na Secção de Economia Internacional) e na reunião do BCE, ambas na quinta-feira, o que provocou poucos movimentos nos primeiros dias da semana. Apesar de um aumento da inflação maior que o esperado, consolida-se entre os investidores a sensação que é uma situação temporária. As rentabilidades das obrigações soberanas mantêm a tendência em baixa das últimas semanas, com o prazo a 10 anos dos EUA a cederem 10 p.b., para valores mínimos dos últimos três meses, e as da Alemanha 6 p.b., apesar de uma atividade de emissões significativa. O mercado de rendimento variável reagiu também positivamente, com o S&P 500 a registar novos máximos históricos, após subir 0,4% na semana, tal como aconteceu com o Eurostoxx 50. Em qualquer caso, continuam a ser observados sintomas de esgotamento, confirmando que a manutenção do roteiro traçado pelos bancos centrais pressupõe um alívio, mas não o estímulo que o mercado espera. No respeitante às matérias-primas, predominou o comportamento positivo, destacando-se a subida de 4,9% do mineral de ferro, enquanto no caso do petróleo ela foi de 1,1%, ao manter-se a confiança relativamente ao aumento da procura. Finalmente, a lira turca valorizou 2,6% face ao dólar, após ter chegado a perder 25% desde fevereiro.
PULSO ECONÓMICO é uma publicação do Banco BPI preparada pela sua Área de Estudos Económicos e Financeiros que contém informações e opiniões provenientes de fontes consideradas confiáveis, mas o Banco BPI não garante a precisão do mesmo e não é responsável por erros ou omissões neles contidos. Este documento tem um objetivo puramente informativo, razão pela qual o Banco BPI não é responsável, em qualquer caso, pelo uso que dele se faz. Opiniões e estimativas são propriedade da área e podem estar sujeitas a alterações sem aviso prévio.
11-6-21 4-6-21 Var. semanal Acumulado 2021 Var. Homóloga Taxas
Zona Euro (Euribor) -0,55 -0,55 0 0 -18
EUA (Libor) 0,12 0,13 -1 -12 -20
Zona Euro (Euribor) -0,49 -0,49 -0 1 -37
EUA (Libor) 0,24 0,25 -1 -10 -35 Alemanha -0,27 -0,21 -6 30 17 EUA 1,45 1,55 -10 54 75 Espanha 0,36 0,45 -10 31 -24 Portugal 0,35 0,45 -10 32 -22 Espanha 63 67 -4 1 -40 Portugal 63 66 -4 3 -38 Mercado de Acções S&P 500 4.247 4.230 0,4% 13,1% 39,7% Euro Stoxx 50 4.127 4.089 0,9% 16,2% 30,9% IBEX 35 9.205 9.088 1,3% 14,0% 26,2% PSI 20 5.147 5.137 0,2% 5,1% 18,0% MSCI emergentes 1.382 1.382 0,0% 7,0% 40,0% Câmbios
EUR/USD dólares por euro 1,211 1,217 -0,5% -0,9% 7,6%
EUR/GBP libras por euro 0,858 0,859 -0,1% -4,0% -4,4%
USD/CNY yuan por dólar 6,399 6,395 0,1% -2,0% -9,7%
USD/MXN pesos por dólar 19,876 19,959 -0,4% -0,2% -10,7%
Matérias-Primas
Índice global 95,0 94,7 0,3% 21,7% 49,1%
Brent a um mês $/barril 72,7 71,9 1,1% 40,3% 87,7%
Fonte: BPI Research, a partir de dados da Bloomberg.
(percentagem) (percentagem) (percentagem) (pontos base) Taxas 3 meses Taxas 12 meses Taxas 10 anos Prémio de risco (10 anos)
Quadros Semanais
Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Dívida Pública
Mercado Cambial Commodities Mercado de Acções
Pulso Económico
Política Monetária e Taxas de Curto Prazo
Quadro de política monetária
Data Previsão 2ºT 21 3ºT 21 4ºT 21 1ºT 22 BCE 0.00% 22-jul 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% 0.00% Fed* 0.25% 16-jun 0.25% 0.25% 0.25% 0.25% 0.25% BoJ** -0.10% 18-jun -0.10% -0.10% -0.10% -0.10% -0.10% BoE 0.10% 24-jun - - - - -BNS*** - - - -Taxas de curto-prazo Futuros
Euribor Libor USD Libor GBP 11-jun-21 -0.55% #VALUE! #VALUE!
#REF! #REF! #REF! #REF!
14-jun-21 -0.45% 0.12% #REF! 13-set-21 -0.50% 0.12% 0.74% 13-dez-21 -0.53% 0.17% 0.64% 14-mar-22 -0.55% 0.16% 0.59% 13-jun-22 -0.56% 0.19% 0.55% 19-set-22 -0.56% 0.25% 0.56% 19-dez-22 -0.56% 0.35% 0.52% 13-mar-23 -0.55% 0.41% 0.50%
Fonte: Bloomberg, BPI
Nota: a Libor do JPY no prazo overnight, devido à ausência de informação, refere-se ao prazo spot next (contratos com entrega no dia seguinte)
Taxas a 3 meses 14 Dez 16 (-5 bp) 16 Mar 20 (-100/-100 bp) 19 Dez 08 (-20 bp) 19 Mar 20 (-15 bp) Nível actual
* Limite superior do intervalo. ** A partir de Abril de 2013, o Banco do Japão passou a adoptar como principal instrumento de política monetária o controlo da base monetária em vez da taxa de juro.
*** O nível actual refere-se ao valor médio do objectivo do SNB para a Libor 3 meses do CHF.
-Próxima reunião Previsões BPI (final de período) Última alteração 11 de junho de 2021 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Taxas a 3 meses (%)
Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY
-0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3 O/N 1W 1M 3M 6M 12M
Estrutura das taxas de curto prazo (%)
Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY
-1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
jun-19 fev-20 out-20 jun-21
Evolução histórica dos futuros a 3 meses (%)
Euribor Libor USD Libor GBP
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5
jun-21 jun-22 jun-23
Futuros de taxas a 3 meses (%)
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Dívida Pública
Taxas de juro: economias avançadas
Actual Var. 1 mês (p.b.) Actual Var. 1 mês (p.b.) Actual Var. 1 mês (p.b.) Actual Var. 1 mês (p.b.) 2 anos -0.68% -1.6 0.15% -1.0 0.06% -0.7 -0.60% -7.5 5 anos -0.63% -8.5 0.74% -6.4 0.29% -6.2 -0.36% -14.0 10 anos -0.27% -11.3 1.46% -16.3 0.71% -12.6 0.35% -18.7 30 anos 0.29% -12.2 2.15% -19.5 1.24% -14.6 1.30% -19.3 Spreads Fonte: Bloomberg EUA Alemanha 11 de junho de 2021 Portugal Reino Unido -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Taxas a 10 anos (%)
Alemanha EUA Reino Unido Japão
-1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Taxas a 5 anos (%)
Alemanha EUA Reino Unido Japão
-1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
O/N 1W 1M 3M 6M 12M 2Y 3Y 5Y 7Y 10Y 30Y
Curvas de rendimento (%)
Alemanha EUA Japão Reino Unido
0 50 100 150 200 250 300
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Periféricos da Zona Euro
(face à Alemanha 10-yr; pontos base)
Portugal Espanha Itália Irlanda
0 800 1600 2400 3200 4000 4800 0 100 200 300 400 500 600 700 800
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Mercados emergentes
JP Morgan EMBI (face aos EUA; pontos base)
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Mercado Cambial
Taxas de câmbio
spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min.
EUR vs… USD E.U.A. 1.2111 -0.41% -0.44% -0.93% 6.59% 1.23 1.12 GBP R.U. 0.858 -0.16% -0.12% -4.00% -4.31% 0.93 0.85 CHF Suiça 1.09 -0.52% -0.93% 0.58% 2.00% 1.12 1.06 USD vs… GBP R.U. 1.41 -0.33% -0.34% 3.41% 11.81% 1.42 1.23 JPY Japão 109.77 0.25% 1.13% 6.26% 2.90% 110.97 102.59 Emergentes CNY China 6.40 0.05% -0.48% -1.98% -9.44% 7.10 6.36 BRL Brasil 5.12 1.01% -1.92% -1.42% 2.89% 6.07 4.84
Taxas de câmbio efectivas nominais
spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min.
EUR 103.4 -0.06% 0.11% -0.83% 2.02% 104.78 100.84
USD 128.0 -0.91% -1.98% 0.04% 0.04% -
-Taxas de câmbio forward
GBP vs..
USD GBP DKK NOK CHF JPY CHF USD
Taxa spot 1.211 0.858 7.436 10.110 1.088 109.770 0.899 1.412 Tx. forward 1M 1.212 0.858 7.437 10.115 1.088 109.743 0.898 1.412 Tx. forward 3M 1.213 0.859 7.437 10.125 1.088 109.693 0.897 1.412 Tx. forward 12M 1.220 0.864 7.436 10.211 1.086 109.364 0.890 1.412 Tx. forward 5Y 1.288 0.900 - 11.011 1.080 103.564 0.839 -Fonte: Bloomberg 11 de junho de 2021 Últimos 12 meses Variação (%) EUR vs…
Variação (%) Últimos 12 meses
USD vs… 0.75 0.80 0.85 0.90 0.95 1.00 1.05 1.10 1.15 1.20 1.25
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Taxa de câmbio EUR vs...
EUR/USD EUR/GBP (ELD)
100 102 104 106 108 110 112 114 1.00 1.05 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Taxa de câmbio USD vs...
USD/GBP USD/JPY (ELD)
65 80 95 110 125 140 155 170
jun-19 ago-19 out-19 dez-19 fev-20 abr-20 jun-20 ago-20 out-20 dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 Taxa de câmbio USD vs Emergentes...
(base móvel 2 anos = 100)
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Commodities
Energia & metais
-7 dias -1 mês -6 meses 1 mês 1 ano 2 anos
Energia
WTI (USD/bbl.) 70.8 1.6% 8.4% 50.9% 70.5 64.6 59.9
Brent (USD/bbl.) 72.8 1.3% 6.5% 47.0% 71.6 67.1 63.8
Gás natural (USD/MMBtu) 3.27 5.5% 9.0% 20.3% 3.3 2.8 2.5 Metais
Ouro (USD/ onça troy) 1,881.7 -0.4% 2.5% 8.9% 1,883.7 1,894.8 1,913.8
Prata (USD/ onça troy) 28.1 1.2% 2.0% 59.2% 28.3 28.4 28.5
Cobre (USD/MT) 454.2 0.3% -4.6% 28.4% 454.6 450.5 449.2
Agricultura
-7 dias -1 mês -6 mês 1 mês 1 ano 2 anos Milho (USD/bu.) 598.0 1.1% -2.1% 45.1% 677.0 607.8 517.5 Trigo (USD/bu.) 679.5 -1.9% -8.1% 11.5% 673.8 696.5 685.5 Soja (USD/bu.) 1,514.3 -4.4% -7.5% 30.5% 1,482.5 1,401.0 1,284.5 Café (USD/lb.) 160.9 -1.6% 5.9% 27.4% 158.75 167.8 170.8 Açúcar (USD/lb.) 17.6 -1.2% -2.9% 31.2% - 17.8 16.1 Algodão (USD/lb.) 87.7 2.1% 2.5% 21.2% 86.7 87.0 80.0 Fonte: Bloomberg 11-jun Futuros 11 de junho de 2021 11-jun Variação (%) Variação (%) Futuros 0 10 20 30 40 50 60 70 80
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Preços de referência: energia
WTI (USD/bbl.) Brent (USD/bbl.)
100 150 200 250 300 350 400 450 500 1,100 1,300 1,500 1,700 1,900 2,100 2,300
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21 Preços de referência: metais
Ouro (ELE: USD/onça troy) Cobre (ELD: USD/onça troy)
300 340 380 420 460 500 540 580 620 660 400 450 500 550 600 650 700 750 800
mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 Preços de referência: trigo e milho
Trigo (ELE) Milho (ELD)
750 850 950 1050 1150 1250 1350 1450 1550 1650 1750 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170
mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 Preços de referência: café e soja
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Mercado de Acções
Principais índices bolsistas
Data Nível Data Nível Semanal Homóloga YTD
Europa
Alemanha DAX 15,684 7-jun 15,732 30-out 11,450 -0.1% 31.0% 14.3%
França CAC 40 6,603 11-jun 6,607 29-out 4,513 1.3% 37.1% 19.0%
Portugal PSI 20 5,136 18-mai 5,325 29-out 3,821 0.0% 17.9% 4.9%
Espanha IBEX 35 9,199 27-mai 9,255 29-out 6,330 1.2% 26.4% 13.9%
R. Unido FTSE 100 7,136 10-mai 7,164 28-out 5,526 0.9% 17.4% 10.4%
Zona Euro DJ EURO STOXX 50 4,125 11-jun 4,129 29-out 2,921 0.9% 31.2% 16.1%
EUA
S&P 500 4,244 10-jun 4,250 15-jun 2,966 0.3% 41.4% 13.0%
Nasdaq Comp. 14,047 29-abr 14,212 15-jun 9,403 1.7% 48.0% 9.0%
Dow Jones 34,457 10-mai 35,092 15-jun 24,843 -0.9% 37.1% 12.6%
Ásia
Japão Nikkei 225 28,949 16-fev 30,715 15-jun 21,530 0.0% 29.8% 5.5%
Singapura Straits Times 3,249 11-jan 3,266 15-jun 2,031 0.3% 52.4% 13.1%
Hong-Kong Hang Seng 28,842 18-fev 31,183 25-set 23,124 -0.3% 18.7% 5.9%
Emergentes
México Mexbol 51,266 7-jun 51,705 21-set 35,354 1.5% 39.2% 16.3%
Argentina Merval 67,575 10-jun 69,688 18-jun 37,896 2.1% 56.9% 31.9%
Brasil Bovespa 129,769 7-jun 131,190 15-jun 90,148 -0.3% 37.1% 9.0%
Russia RTSC Index 1,683 11-jun 1,692 2-nov 1,040 2.2% 35.9% 21.3%
Turquia SE100 1,460 17-mar 1,589 7-ago 985 1.9% 33.7% -1.1%
Fonte: Bloomberg
11 de junho de 2021
Índice Variação
País Valor
Actual
Máximo 12 meses Mínimo 12 meses
50 75 100 125 150 175 200 225
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21
Mercados emergentes
(base móvel 2 anos = 100)
MEXBOL BOVESPA WIG MERVAL
60 80 100 120 140 160 180 200
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21
EUA
(base móvel 2 anos = 100)
Dow Jones IA S&P 500 NASDAQ
60 70 80 90 100 110 120 130 140
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21
Europa
(base móvel 2 anos = 100)
DAX CAC UKX
50 60 70 80 90 100 110 120
jun-19 dez-19 jun-20 dez-20 jun-21
Ibéria
(base móvel 2 anos = 100)
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