• Nenhum resultado encontrado

Relatório Anual 2005

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório Anual 2005"

Copied!
59
0
0

Texto

(1)
(2)

Carlos Roberto Rocha Cavalcante

(3)

Relatório Anual

2005

(4)

Instituto Euvaldo Lodi – IEL

Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco C Edifício CNC

70041-902 – Brasília – DF Tel. (61) 3317-9080 Fax (61) 3317-9360 www.iel.org.br

Relatório anual 2005. Brasília : IEL/Núcleo Central, 2006. 57 p. : il.

1. Relatório 2. Gestão Orçamentária I. Título II. Instituto Euvaldo Lodi/Núcleo Central.

(5)

PALAVRA DO PRESIDENTE APRESENTAÇÃO

MISSÃO E VISÃO

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO E BOLSAS EDUCACIONAIS CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL

EMPREENDEDORISMO

INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO COOPERAÇÃO EMPRESARIAL INTERNACIONAL ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL PUBLICAÇÕES 6 8 11 12 13 24 26 30 38 48 56

Sumário

(6)

Ao completar 36 anos de presença marcante, em 2005 o Instituto Euvaldo Lodi consolidou mais um ciclo de ações estratégicas voltadas para o desenvolvimento empresarial. Preocupada com o aumento da competitividade e o fortalecimento das competências da indústria brasileira,

a entidade agiu de forma decisiva e marcante ao promover a implementação de um novo modelo de planejamento, articulação e atuação estratégica. Tendo como referencial o Mapa Estratégico da Indústria, a entidade sistematizou um conjunto de ações decorrentes do Planejamento Estratégico do Sistema Indústria – 2006/2010, focadas no processo de alinhamento estratégico integrado com seus mantenedores (CNI, SESI e SENAI), Federações de Indústrias e os Núcleos Regionais da entidade, a partir de um novo posicionamento estratégico do Sistema IEL em âmbito nacional. Esse trabalho contou com a participação ativa dos dirigentes e técnicos das entidades nacionais e regionais de todo o País, alinhado ao importante papel institucional que o IEL vem desempenhando ao longo de quase quatro décadas de atuação.

No processo de implementação de um novo conceito de planejamento e aperfeiçoamento da gestão para o Sistema IEL, seguindo-se o modelo já praticado pelas entidades parceiras SESI e SENAI, foram criadas as Comissões Nacional e Regionais de Planejamento, bem como

a implantação de fóruns estratégicos em seus diversos níveis, visando ao aperfeiçoamento do processo de coordenação e articulação institucional da entidade.

Em face dos desafios que a indústria brasileira enfrenta, foram definidos objetivos e diretrizes estratégicos claros, o que possibilitou uma melhor articulação de ações e parcerias

do Sistema Indústria, e de tantos outros parceiros externos. Enfim, uma verdadeira capilaridade de ações e pluralidade de parcerias em prol do desenvolvimento e do aumento

da competitividade da indústria brasileira.

(7)

Ao solidificar cada vez mais a importância estratégica de suas ações, produtos e processos, o IEL contribui fortemente para a construção do processo

de crescimento sustentável do País, desenvolvendo um modelo de atuação para a promoção

do empreendedorismo, da inovação

e do desenvolvimento regional, na prestação de serviços em diversas áreas, seja em programas de estágios e bolsas, cooperação e capacitação empresarial, consultorias e assessorias em gestão, articulações institucionais, seja na promoção da interação entre a indústria e os centros de conhecimento. Assim, o IEL foi responsável pela coordenação do Grupo de Trabalho Interinstitucional da Reforma da Educação Superior, integrado pelas entidades do Sistema Indústria, a partir de convite formulado à CNI pelo Ministério da Educação. Com vistas ao gerenciamento de forma integrada em todos os Estados brasileiros, a entidade desenvolveu o Programa de Gestão de Estágios, permitindo maior agilidade e eficiência na gestão do programa. Outro destaque é o Projeto da Rede de Articulação de Competências, que contribuiu para a integração e o aumento da sinergia das ações de todo o Sistema Indústria.

É com o firme propósito de aumentar a competitividade da indústria brasileira que o IEL atua.

Armando de Queiroz Monteiro Neto

Presidente da CNI, do Conselho Superior do IEL/Núcleo Central

(8)

Apresentação

O ano de 2005 foi um período de avanços na direção da consolidação do Sistema IEL, um ano de iniciativas que contribuem para dar maior articulação às ações dos Núcleos Regionais entre si e com o Núcleo Central, assim como maior articulação entre o IEL e o Sistema Indústria. Muitas dessas ações terão resultados mensuráveis só a partir de 2006, mas foram concebidas ou efetivamente iniciadas em 2005. É o caso do Sistema de Gestão de Estágios, que permitirá administrar todo o programa de estágios do IEL de maneira informatizada e integrada, possibilitando mais agilidade e eficiência em sua seleção,

acompanhamento e avaliação, assim como maior intercâmbio de experiências entre os diversos Núcleos Regionais. Desenhado em 2005, o Sistema deve começar a operar em 2006. Na área de estágios, 2005 foi o ano da interiorização. O número de postos de atendimento do programa fora das capitais saltou de 27 em dezembro de 2004 para 53 já em meados de 2005.

A interiorização, que deve se aprofundar em 2006, ocorreu concomitante à manutenção do acelerado crescimento do número de estagiários, que passou de cerca de 70 mil em 2004 para quase 82 mil em 2005. Foi também o ano em que se concluiu, com excelentes resultados, o projeto piloto de Bolsas de Gestão Empresarial em Micro e Pequenas Empresas, que beneficiou indústrias localizadas em Arranjos Produtivos Locais (APLs).

A Rede de Articulação de Competências (Redecomp) é outro programa do IEL que contribui para

integrar e aumentar a sinergia das ações de todo

o Sistema Indústria. A Rede permitirá extrair, processar e analisar numa única plataforma informações preciosas, hoje dispersas na Rede de Centros Internacionais de Negócios (CINs), na Rede Tecnológica (Retec), na Rede de

Especialistas e na futura Rede de Observatórios de Desenvolvimento Industrial. Com a integração, a plataforma gerará informações estratégicas para a tomada de decisões do setor industrial, contribuindo para melhorar desde o planejamento de ações de setores ou empresas até a formulação de políticas públicas nacionais, estaduais ou regionais dirigidas ao setor industrial. Será, portanto, um importante instrumento para ajudar a indústria na formulação de suas políticas próprias e de suas contribuições para políticas públicas. Em 2005, o projeto avançou com a discussão e a formatação de sua estrutura básica, de forma coletiva com as equipes das redes já existentes, etapas essenciais para a

implementação da plataforma em 2006.

Outro projeto do IEL que logrou avanços importantes no ano foi o de Desenvolvimento da Mesorregião dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, que envolve trechos de Minas Gerais, da Bahia e do Espírito Santo. Implementado em parceria com o Ministério da Integração Nacional, a iniciativa está estimulando as atividades produtivas identificadas como de maior potencial para impulsionar o desenvolvimento da região. O empreendimento, que fortaleceu cooperativas existentes e até possibilitou o surgimento de outras, terminou 2005 com 17 unidades produtivas já em fase de implantação. Elas funcionarão geridas por cooperativas, em espaço cedido pelas prefeituras locais e com equipamentos adquiridos com recursos do convênio.

(9)

A Plataforma Brasil–Europa, ação conjunta do Sistema Indústria coordenada pelo IEL, foi outro programa que contribuiu para uma maior integração entre as ações dos vários Núcleos Regionais do IEL e destes com o Sistema Indústria. Criada para gerar projetos de cooperação internacional, capazes de impulsionar a competitividade da indústria brasileira e o desenvolvimento de suas instituições, a plataforma em 2005 consolidou-se a partir de um projeto piloto realizado com a França. A iniciativa impulsionou inúmeras iniciativas de cooperação entre empresas e entre entidades empresariais, incluindo a visita de um técnico francês a vários Estados brasileiros para a prospecção de outros projetos. Já estão sendo feitas gestões para implementar ações similares com outros países, começando por Espanha, Itália e Holanda. No fim do ano, começou a se concretizar também o Programa de Uso Eficiente e Racional de Energia, desenvolvido pelo Núcleo Central do IEL em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Eletrobrás. Em dezembro, começaram a ser implementados os dois primeiros projetos dos 13 previstos inicialmente pelo convênio: um voltado à capacitação de técnicos para implementação do uso racional de energia nas indústrias e o outro dirigido a aumentar a eficiência e a competitividade dos transformadores de distribuição de energia. A expectativa é de que vários outros projetos do convênio sejam implementados em 2006.

Finalmente, 2005 foi um ano marcado por duas importantes iniciativas institucionais que contribuíram para aprofundar a articulação do IEL com o resto do Sistema Indústria e para fortalecer o papel do Sistema como ator social que contribui, de forma substantiva, para o debate das grandes questões relacionadas ao desenvolvimento nacional. Essas iniciativas foram a realização do Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria e a promoção de um amplo debate nacional sobre a Reforma da Educação Superior Brasileira. Ambas as ações se traduziram na mobilização de amplos setores da indústria para a formulação de contribuições refletidas e debatidas com os outros setores diretamente envolvidos nas duas áreas.

(10)

O congresso, realizado pela CNI com o apoio do IEL como preparação para a III Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu em São Paulo cerca de 400 empresários de todos os setores industriais com representantes dos governos estaduais e federal, além de instituições acadêmicas e de pesquisa de 25 Estados. Os debates centraram-se nas políticas públicas dirigidas a impulsionar a inovação

tecnológica nas empresas e nas melhores maneiras de utilizá-las e aperfeiçoá-las. A preparação

do congresso envolveu a realização de dezenas de encontros regionais e setoriais, que reuniram representantes de quase 400 mil indústrias brasileiras, além de autoridades e técnicos dos governos estadual e federal e de dirigentes de instituições de pesquisa de todo o País. Foi a primeira vez na História que as bases do setor produtivo brasileiro sentaram-se com representantes da academia e do governo para discutir quais as melhores formas de o País ganhar competitividade por meio da inovação tecnológica. Com relação à Reforma da Educação Superior, coube ao IEL organizar e sistematizar as conclusões de um amplo debate sobre o tema no seio do setor industrial. As discussões ocorreram em cinco

workshops e três fóruns regionais, dos quais

participaram mais de duas centenas de empresários, representantes do setor industrial, reitores

de universidades e dirigentes de entidades de fomento, além de políticos. Iniciado ainda em 2004, o debate estendeu-se por boa parte de 2005, resultando em três documentos de análise das várias versões apresentadas pelo governo de anteprojeto de lei para a Reforma da Educação Superior Brasileira. O processo culminou com a elaboração de um documento, a ser lançado pelo IEL no início de 2006, que traz a visão da indústria sobre a Educação Superior de que o País precisa para impulsionar seu crescimento.

Outra iniciativa de 2005 – essencial para consolidar o IEL como sistema e sua articulação institucional

com o Sistema Indústria – foi a elaboração do planejamento estratégico das várias entidades que compõem o Sistema, tendo como referencial o Mapa Estratégico da Indústria. Realizado com intensa participação dos Núcleos Regionais, o planejamento do IEL confirmou a importância estratégica das atividades desenvolvidas pela entidade, dando mais clareza a suas linhas de atuação e mais articulação ao trabalho do Núcleo Central com os Núcleos Regionais. Assim, áreas que eram prioridade dos Núcleos Regionais – como estágio, assessoria e consultoria – ganharam articulação nacional com a criação de uma área para supervisionar essas atividades. Com o planejamento, o IEL ganhou relevância também na área de capacitação. Até hoje responsável apenas pela educação executiva dentro do Sistema Indústria, o IEL assume, a partir de 2006, também as atividades de educação corporativa realizadas pelo Sistema.

(11)

Missão

Visão

Promover o aperfeiçoamento

da gestão, a capacitação

empresarial e a interação

entre as empresas e os

centros de conhecimento,

contribuindo para

a competitividade

da indústria brasileira.

Ser uma referência nacional

no aperfeiçoamento

da gestão, na capacitação

empresarial e na interação

entre as empresas e os

centros de conhecimento.

(12)

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) consolidou,

em 2005, seu processo de alinhamento estratégico integrado com o SESI, o SENAI, a CNI e as

Federações de Indústrias, visando ao fortalecimento das competências do Sistema Indústria.

Esse trabalho contou, de forma inédita, com ampla participação dos dirigentes e técnicos de entidades nacionais e regionais de todo o País, num processo decorrente do Planejamento Estratégico 2006–2010 do Sistema Indústria, que teve como referencial o Mapa Estratégico da Indústria.

Como resultado, o IEL está implementando um novo modelo de planejamento e articulação de ações estratégicas com o objetivo de aperfeiçoar seu modelo de gestão. Para isso, criou sua Comissão Nacional de Planejamento (CNP) e suas Comissões Regionais de Planejamento (CRPs), seguindo o modelo já praticado pelo SESI e pelo SENAI, e planejou uma agenda de reuniões sistemáticas para o exercício de 2006, além da implantação de fóruns estratégicos em seus diversos níveis, visando ao aperfeiçoamento do processo de coordenação e articulação institucional do Sistema IEL.

O planejamento estabeleceu um novo posicionamento estratégico do Sistema IEL em face dos desafios crescentes que a indústria enfrenta. Foram definidos objetivos e diretrizes estratégicos, nos quais a entidade se pautará para a condução e a operacionalização de seus programas, produtos e processos, merecendo destaque os seguintes objetivos:

• o desenvolvimento de um modelo de atuação nacional para a promoção do empreendedorismo e da inovação, em estreita cooperação com as entidades do Sistema Indústria, bem como com os parceiros externos;

• a adoção de um modelo de atuação nacional de prestação de serviços em diversas áreas, destacando-se: programas de estágios e bolsas, capacitação empresarial, consultoria e assessoria em gestão empresarial;

• a promoção da interação entre a indústria e os centros de conhecimento.

(13)

Primeiro programa desenvolvido pelo IEL, desde 1969, o estágio tem por objetivo promover a interação indústria–universidade. É uma experiência

que permite às empresas atrair novos talentos e incorporar os mais modernos conhecimentos tecnológicos e de gestão desenvolvidos na academia, ao mesmo tempo em que aproxima estudantes e pesquisadores da realidade e das necessidades do setor empresarial. Por isso, o estágio é uma prática internacionalmente reconhecida como essencial para elevar a eficiência e a competitividade das empresas, melhorar os cursos – com

a atualização de seus programas, currículos, métodos e técnicas – e aperfeiçoar a formação dos estudantes, já que lhes possibilita a integração entre teoria e prática.

O IEL desenvolve diversos programas voltados a promover os estágios dentro das empresas, encarregando-se da gestão de todo o processo: sensibilização de empresas e universidades para a importância do estágio; cadastro e seleção de estudantes segundo o perfil demandado pela empresa; busca de cursos e treinamentos complementares, quando necessário; avaliações bimensais do estágio; até a avaliação dos resultados alcançados e a premiação das melhores experiências. O objetivo é de que o estágio se traduza

no desenvolvimento de um projeto que seja enriquecedor para o aluno e para a empresa.

A preocupação central do IEL é com a modernização contínua dos programas e como focá-los nos públicos-alvo com maior potencial de se beneficiar com a experiência. Nesse sentido, a prioridade de 2005 foi a interiorização dos estágios, considerada essencial para democratizar o programa, atendendo às necessidades tanto das empresas como dos alunos e das instituições de ensino do interior, que hoje praticamente não contam com programas de estágio. Embora hoje haja muitas instituições de ensino superior no interior do País, a maior parte de seus formandos acaba buscando oportunidades nos grandes centros, o que redunda em excesso de candidatos às vagas de estágio e emprego nas capitais e em dificuldade para as empresas do interior contratarem mão-de-obra especializada. A interiorização é vital para democratizar o estágio, melhorar os cursos e aumentar sua sintonia com as necessidades do setor produtivo local, proporcionando mão-de-obra qualificada, essencial para que essas empresas possam aumentar sua competitividade e encontrar espaço em mercados cada vez mais globalizados.

Por isso, o interior foi o foco central do esforço de ampliação da rede de postos de atendimento do programa do estágio. Em dezembro de 2004, o IEL contava com 50 postos de atendimento, sendo 23 em capitais. Em junho de 2005, já eram 77 postos, 53 deles em cidades do interior, muitos criados em parceria com o SESI e o SENAI, que disponibilizam suas estruturas para o atendimento. A interiorização deve se aprofundar em 2006, com a abertura de mais postos no interior.

Estágio Supervisionado

e Bolsas Educacionais

(14)

Estágio Supervisionado

Em 2005, o programa de estágio do IEL bateu todos os seus recordes, levando para dentro das empresas mais de 77 mil estagiários. O número supera o de todos os anos anteriores: em 2002 foram 54 mil estagiários; em 2003, 61 mil e em 2004, 70 mil.

Esses estagiários estiveram alocados em

aproximadamente 17 mil empresas e quase 4 mil instituições de ensino de 25 Estados e do Distrito Federal. O grande destaque do ano no programa foi o Núcleo Regional do IEL do Amazonas, que fechou com 14.395 estagiários, o número mais alto da história do IEL em todos os Estados.

Também se destacaram os Núcleos Regionais do IEL de Pernambuco, da Bahia, de Goiás, do Mato Grosso do Sul e do Paraná. E os que mais aumentaram o número de estagiários em 2005, em relação ao ano anterior, foram os Núcleos Regionais de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte.

Ao lado disso, foram realizados 12 eventos em todo o País voltados a promover o estágio, debater as práticas, formas de aperfeiçoar o programa do IEL e a legislação brasileira para essa área. Os eventos reuniram empresários, professores e alunos, sendo o mais importante o evento nacional realizado em Goiânia, em setembro.

Evolução do programa de estágio

Alunos nas empresas

100.000 60.000 80.000 20.000 40.000 0 2001 2002 2003 1998 1999 2000 2004 2005

(15)

Acre 413 52 36 Alagoas 864 30 51 Amapá 152 13 11 Amazonas 14.395 486 20 Bahia 7.073 8.193 167 Ceará 1.220 290 420 Distrito Federal 4.211 351 56 Espírito Santo 860 282 33 Goiás 9.925 738 38 Maranhão 1.139 326 190 Mato Grosso 1.659 56 42

Mato Grosso do Sul 5.091 539 431

Minas Gerais 5.247 232 36 Pará 2.442 127 65 Paraíba 2.721 58 21 Paraná 8.329 1.031 1.360 Pernambuco 5.187 3.710 685 Piauí 700 60 40

Rio Grande do Norte 3.063 461 220

Rondônia 352 430 129 Roraima 248 65 49 Santa Catarina 853 322 108 Sergipe 1.111 88 11 Tocantins 520 135 5 São Paulo 4 0 1 Rio de Janeiro 0 0 0

Rio Grande do Sul 6 0 2

Total 77.785 18.075 4.227

Desempenho dos Núcleos Regionais 2005

(16)

Bolsas de gestão para empresas em APLs

Em 2005, concluiu-se a versão piloto do projeto Bolsas de Gestão Empresarial nas Micro e Pequenas Empresas, desenvolvido pelo IEL em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o objetivo de elevar a competitividade de empresas

vinculadas a Arranjos Produtivos Locais (APLs), por meio do aperfeiçoamento de seus modelos de gestão.

Esta primeira edição do programa iniciou-se em 2004, em um grupo de cem empresas localizadas em dez APLs: Amazonas, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. O desenvolvimento dos projetos envolveu 25 instituições de ensino superior. Em 2005, além da conclusão das bolsas, nove dos dez Estados premiaram seu melhor projeto. O prêmio foi de R$ 2.800,00 por Estado e incluiu livros, placas e troféus.

Entre os premiados estão projetos relacionados à reorganização do processo produtivo, à estruturação de planilha de custos, ao desenvolvimento de um sistema de previsão da demanda de matérias-primas e outro de indicadores de desempenho, à elaboração de plano estratégico e à preparação para certificação, que foi obtida pelas empresas participantes em 2005. A metodologia adotada pelo projeto incorporou procedimentos bem-sucedidos de programas do IEL/Núcleo Central e do Sebrae – como o Bitec, o Estágio Supervisionado, o Mapeamento de Competências para Gestão de Pequenas e Médias Empresas e a Capacitação Empresarial. O projeto utilizou também metodologias inovadoras sugeridas pelos coordenadores regionais com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento às especificidades das micro e pequenas empresas de APLs.

Foi o caso da metodologia de supervisão dos bolsistas, que incluiu encontros entre empresários, bolsistas, professores e técnicos do IEL e do Sebrae para a discussão dos problemas identificados nas empresas e das propostas de soluções.

Uma vez escolhidos os bolsistas, o projeto desenvolveu-se em cinco etapas: 1) diagnóstico organizacional e mapeamento de competências e problemas de gestão das empresas; 2) cursos de capacitação empresarial e de produção para estudantes e orientadores, de acordo com as necessidades identificadas no diagnóstico; 3) visitas técnicas; 4) três rodadas de orientações com a participação de estudantes, empresários e orientadores; 5) premiação dos melhores trabalhos. Ao todo, foram distribuídas cem bolsas de R$ 500,00 mensais para que universitários, orientados por professores, buscassem soluções para problemas de gestão em micro e pequenas empresas no prazo de seis meses. Os professores orientadores receberam uma ajuda de custo de R$ 800,00, repassados em três parcelas. As empresas beneficiadas também aportaram recursos complementares para outros gastos.

Os projetos englobaram trabalhos voltados para o aperfeiçoamento dos modelos de gestão estratégica, para a implantação de projetos focados na qualidade e para a melhoria dos processos de produção, controle financeiro e marketing.

A próxima versão do projeto Bolsas de Gestão Empresarial, que prevê cerca de 800 bolsas em 26 Estados e no Distrito Federal, deverá ter início ainda no primeiro semestre de 2006.

(17)

AM Agronegócios e Fármacos Empresas graduadas em Incubadoras de Base (Manaus) Tecnológica tiveram melhorias na gestão

e vários de seus produtos certificados com selo orgânico, com vistas à exportação.

ES Automotivo Pequenas empresas de autopeças atendidas (Vitória) melhoraram a gestão e incorporaram novos modelos.

A integração de ações do IEL e do Sebrae foi bem-vista e empresas querem continuidade.

GO TI e Informática Vários alunos contratados. A integração com (Goiânia) programas de empreendedorismo e qualidade

ampliou o escopo de atuação.

MS Cerâmica O programa atendeu empresas carentes do interior (Rio Verde) trabalhando problemas de gestão e produção.

Houve integração com SENAI e CCB e algumas empresas foram atendidas pelo Sebraetec.

MG Eletroeletrônico Ações de implementação da ISO 9000 conjuntamente (Sta. Rita nas dez empresas, em trabalho integrado com consultores do Sapucaí) e especialistas do Sebrae. Adesão de 100% das empresas às reuniões e cursos. Outras empresas do APL solicitaram participar em 2006.

PA Produtos Naturais Melhorias na produção e maior integração com (Belém) os centros de tecnologia da região. Empresas

melhoraram a gestão e formalizaram produtos com vistas ao mercado nacional e internacional.

PB Couro e Calçados Integração com o programa do IEL Conselheiros Master, (Campina que usa empresários empreendedores como conselheiros Grande) atuando com os professores, foi um sucesso. Melhorou

a gestão das empresas. Destaque para o Programa de Energia e Sistema de Automação desenvolvido pelos alunos.

PR Madeira e Móveis O programa integrou cursos do Sebrae e treinamentos (Apucarana) feitos pelo SENAI. Houve melhorias nos processos

produtivos, no sistema de vendas e de atendimento aos clientes.

PE Confecções Empresas carentes e, em grande parte, informais tiraram (Caruaru, Sta. Cruz grande proveito do contato inédito com a universidade, e Toritama) para a qual o projeto representou um grande desafio.

SC Confecções, Móveis A forte integração dos alunos com as empresas possibilitou (Chapecó, Joinville, e Metal-Mecânico excelentes resultados. Trabalhado desde o clima organizacional S. João Batista até melhorias na gestão.

e Xanxerê)

Projeto de Gestão Empresarial Estado (regi‹o) Arranjos Produtivos

Locais trabalhados

(18)

Bolsas Bitec

Metade das micro e pequenas empresas brasileiras não ultrapassa os quatro anos de atividade. Com o objetivo de reduzir essa mortalidade, levando aos empresários conhecimentos gerenciais e informações estratégicas para a tomada de decisões, o IEL, em parceria com o Sebrae, o SENAI e o Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lançou há seis anos o programa Bolsas de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico às Micro e Pequenas Empresas (Bitec). Em 2005, o Bitec realizou sua sexta edição, com a concessão de bolsas a 501 dos 716 universitários de 25 Estados que se inscreveram para participar do programa. Do total de propostas aprovadas, 309 foram via Sebrae–IEL e 192 via CNPq. Só foi admitido um bolsista por empresa, de forma a maximizar o número de empresas participantes. Durante seis meses, os selecionados desenvolveram projetos de inovação de produtos e processos em 501 empresas (um estagiário por companhia). Uma parte significativa das bolsas aprovadas foi nas áreas de agronegócios, tecnologia da informação, gestão ambiental, biotecnologia, alimentos e saúde.

Cada aluno recebeu uma bolsa de R$ 300,00 por mês para auxílio. No total, desde que começou, o programa já beneficiou 2.318 bolsistas.

Em quase todos os Estados, os Núcleos Regionais do IEL, com os Núcleos Regionais do Sebrae, premiaram, em 2005, os melhores trabalhos desenvolvidos durante a quinta edição do Bitec (2004). Os poucos que ainda não o fizeram devem fazê-lo em janeiro de 2006. Entre os trabalhos premiados estão sites especialmente desenhados para as necessidades da empresa; um projeto de padronização da produção numa fábrica de equipamentos hospitalares; o desenvolvimento de um insumo farmacêutico a partir de uma substância encontrada no Ceará, que permitirá substituir importações; uma nova técnica de construção civil que incorpora borra de plástico às paredes de taipa, reduzindo em 25% o custo; uma técnica, mais econômica e de menor impacto ambiental, que usa óleo vegetal para o controle de manchas de petróleo; um equipamento que trata água de piscinas por ionização, técnica mais barata e menos poluente que as tradicionais; além de novas e mais eficientes técnicas

para o processamento de granola e criação e beneficiamento de pescado.

O IEL/Núcleo Central está concluindo uma coletânea de artigos produzidos pelos professores que orientaram os trabalhos premiados. A publicação, que incluirá os projetos desenvolvidos nas duas últimas edições do Bitec, deve sair no início de 2006.

O IEL/Núcleo Central também já finalizou

as articulações com os parceiros – Sebrae, SENAI e CNPq – para o lançamento da 7ª edição do Bitec, para o biênio 2006/2007, tendo o Sebrae já aprovado recursos da ordem de R$ 1.147.000,00.

(19)

Bolsas IEL–Apex

Criado em 2002, o programa Bolsas IEL–Apex – Apoio ao Desenvolvimento de Comércio Exterior nas Micro e Pequenas Empresas – leva universitários orientados por professores a desenvolverem projetos voltados a apoiar a internacionalização de empresas consorciadas da Agência de Promoção de Exportações (Apex) em 24 Estados. Até 2004, mais de cem projetos haviam sido aprovados. Entre 2003 e 2004, o programa foi implementado em 15 Estados, envolvendo 48 consórcios e associações que possuem projetos apoiados pela Apex e 93 estagiários. Em 2005, o programa concedeu 73 novas bolsas, atingindo 14 Estados, além do Distrito

Federal, que se beneficiou de sete bolsas remanescentes do ano anterior. No total, 80 projetos foram apoiados no ano.

Durante 12 meses, estudantes selecionados trabalham para que micro e pequenas empresas aperfeiçoem seus processos de gestão do comércio exterior ou de promoção comercial, identificando novas possibilidades de inserção no mercado externo. O valor das bolsas varia de R$ 200,00 a R$ 400,00, de acordo com a realidade de cada região ou setor. A contrapartida das empresas é de 50% dos gastos. AL - - 3 - - 3 BA - - 2 - - 2 CE - 2 3 - - 5 DF 7 - - - - 7 ES - - - 2 - 2 GO - - 2 2 - 4 MG - - 4 16 4 24 PE - - 1 - 9 10 PI - - 3 - - 3 PR - - 1 5 4 10 RJ - - 1 - - 1 RO - - 2 - - 2 RS - - - - 1 1 SC - 2 2 1 - 5 SP - - - - 1 1 Total 7 4 24 26 19 80 Bolsas IEL–APEX em 2005

Estados Remanescentes Início em setembro Início em outubro Início em novembro Seleção para início em dezembro Total de bolsistas

(20)

6º Encontro Nacional de Estágio

O estágio como prática para a mudança profissional e empresarial foi o tema do 6º Encontro Nacional de Estágio, realizado em Goiânia entre 27 e 29 de setembro de 2005. Organizado pelo IEL/GO, o evento levou especialistas de renome para discutir com empresários e acadêmicos a importância do estágio como processo educacional que auxilia a inserção de profissionais mais qualificados no mundo do trabalho. Participaram do evento todos os Núcleos Regionais do IEL, além de empresários e instituições de ensino de todo o País. Um dos temas de destaque foi a inserção de jovens nas empresas de tecnologia. Ainda em Goiânia, o IEL/Núcleo Central realizou a Reunião Anual do Programa de Estágio, com a presença dos coordenadores estaduais e superintendentes do IEL. Foram traçadas as diretrizes para 2006, além da discussão de vários assuntos de relevância.

Parcerias com a CEF e o HSBC para estágios

A área de estágios do IEL/Núcleo Central realizou parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a alocação de estagiários em todo o País. Por causa da dimensão da CEF, a iniciativa deverá propiciar uma expressiva ampliação no número de estágios geridos pelo IEL.

Ainda em parceria com a CEF, o IEL está finalizando o lançamento do Seguro Nacional para Estagiários, que deverá atender às demandas dos Núcleos Regionais. O seguro para os estagiários é obrigatório e nessa parceria será lançado um novo e mais completo plano para o IEL.

Com o apoio do IEL/Núcleo Central, o IEL/PR celebrou convênio de parceria para a alocação de estagiários com o HSBC. Além do Paraná, outros Estados participarão das ações e a expectativa é de que o programa se amplie para todo o Brasil.

(21)

Sistema de Gestão de Estágios

O IEL está trabalhando para criar um sistema integrado de gestão das informações sobre os estágios, que facilitará o aperfeiçoamento da metodologia do programa e a melhoria do relacionamento com as instituições de ensino, estudantes e empresas.

Trata-se de uma plataforma informatizada que interliga os Núcleos Regionais em todo o País, permitindo não só o cadastramento de estudantes e empresas, mas a realização e o acompanhamento de toda a etapa de pré-seleção, seleção

e encaminhamento para as empresas, emissões de termos de compromisso e de avaliações para as empresas, estudantes e instituições de ensino. O sistema facilitará o acesso de clientes ao programa. Os estudantes vão poder se cadastrar para fazer estágio em qualquer lugar e as instituições de ensino terão como acompanhar o desempenho dos alunos via Internet. Além de redução de custo e de melhoria na gestão do programa, o IEL vai oferecer um serviço de melhor qualidade a seus clientes. O IEL/Núcleo Central terminou em novembro a fase de validação das funcionalidades do novo Sistema de Gestão de Estágios. A partir do início de 2006, será marcada a implantação do sistema informatizado nos Núcleos Regionais.

Fórum de Estágios

O Fórum de Estágios surgiu no Rio Grande do Norte e na Bahia, em 1999, como iniciativas independentes dos Núcleos Regionais do IEL desses Estados. Trata-se de uma instância colegiada, integrada por todos os segmentos envolvidos com a prática do estágio, que tem por objetivos discutir as práticas e a legislação da área, assessorar empresas, instituições de ensino e estudantes nas questões afins, estimulando a expansão

e o aprimoramento do estágio por meio do desenvolvimento de novas metodologias, padronização de procedimentos e programas de capacitação e qualificação de recursos humanos envolvidos com a operacionalização do estágio. Em 2005, o Fórum de Estágios do Rio Grande do Norte (FERN) realizou um ciclo de conferências nas instituições de ensino para a implantação do Sistema de Avaliação Sistêmica de Instituições e Serviços (Asis) nos estágios. O sistema dimensiona resultados a partir de questionários que captam as opiniões de todos os envolvidos (estagiário, instituição de ensino, empresa e agente de integração). O Asis tabula e apresenta as informações de maneira informatizada para que a avaliação seja instrumento de gestão e não só de medição. Os formulários estão disponíveis no site www.avaliacaoasis.com.br.

Também criado em 1999, o Fórum de Estágios da Bahia realizou, desde seu surgimento até 2004, cinco workshops, um encontro nacional e a primeira edição do Prêmio Melhores Práticas de Estágio, eventos que, somados, reuniram mais de 1.700 pessoas que atuam na área de estágios. Em 2004, o fórum estendeu-se para as cidades de Vitória da Conquista e Feira de Santana. Em 2005, o Fórum de Estágios da Bahia realizou a segunda edição do Prêmio Melhores Práticas de Estágio, incluindo, dessa vez, a premiação de empresa pública. Setenta e seis empresas e instituições concorreram ao prêmio, que elegeu quatro vencedores nas categorias pequena, média e grande empresa e empresa pública.

Em novembro de 2005, o fórum realizou a sexta edição do Workshop de Estágio, que reuniu empresas, alunos e instituições de ensino, além de autoridades da Secretaria de Educação e reitores.

(22)

Nesse ano, o evento teve como tema principal o empreendedorismo e foi realizado no auditório da Universidade de Salvador (UNIFACS). Houve também uma mesa-redonda entre as empresas vencedoras do Prêmio Melhores Práticas de Estágio (Sebrae/BA, Citéluz, 3i Informática e Petrobras), que discutiram seus programas e responderam a perguntas dos mais de cem participantes. Foram arrecadados alimentos não-perecíveis para distribuição às comunidades carentes da capital. Também em novembro, o Núcleo Regional do IEL de Minas Gerais lançou o Fórum de Estágios de Minas Gerais e o Prêmio Melhores Práticas de Estágio daquele Estado. Com o objetivo

de reconhecer e estimular as boas práticas na área, o prêmio contemplará as três primeiras empresas em cada categoria – pequena, média e grande.

Prêmio Melhores Práticas de Estágio

Três Estados realizaram a premiação das Melhores Práticas de Estágio em 2005.

Na Bahia, onde o prêmio foi criado em 2004 considerando apenas empresas, o número de inscritos dobrou em 2005, chegando a 76 empresas, muitas delas do interior, de municípios como Ilhéus, Itabuna, Jequié, Vitória da Conquista e Feira de Santana. A premiação foi criada por iniciativa do IEL/BA e do Fórum de Estágios da Bahia, com o objetivo de incentivar e divulgar boas experiências de recrutamento e seleção de estagiários e ajudar a difundir uma nova cultura nessa área. Os vencedores foram 3i Informática, na categoria pequena empresa; Citéluz, na categoria de média empresa; e Sebrae/BA, como grande empresa. A categoria de empresa pública, criada em 2005, foi vencida pela Petrobras.

O Ceará premiou apenas um aluno, Carlos Eugênio Holanda, do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará (UFCE). Com seu projeto, reduziu em cerca de 30% o consumo de energia elétrica do SESI/CE.

Em Goiás, o prêmio, chamado Top Estagiário, foi concedido a três estudantes. O primeiro lugar ficou com Ayslan Elias Ribeiro, aluno de Administração de Empresas da Faculdade Padrão. Ele desenvolveu um projeto de logística na fábrica de bebidas da AmBev em Anápolis. Seu trabalho identificou as causas do problema de refugos de vasilhames, permitindo à empresa reduzir seus custos com vasilhames quebrados. O segundo lugar ficou com a estagiária do Ipasgo Fernanda Costa Nunes. Ela elaborou um projeto focado na habilidade gerencial de líderes e concorreu com outros 50 trabalhos de empresas de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Itumbiara e Rio Verde.

Entrega do Prêmio Melhores Práticas de Estágio, na FIEB. Ganhador Sr. Hermerson Azedo da empresa Prosoft Sudoeste, empresa de Software de Vitória da Conquista, Bahia.

(23)

Em terceiro lugar ficou a estudante Luciana Maria Oliveira de Moura, do curso de Administração de Empresas da Universo, que elaborou um projeto sobre o valor do estágio em uma empresa com sistema de gestão de qualidade para a Interagi Tecnologia Ltda.

Cátedra Interdisciplinar de Estudos

e Pesquisas de Integração Indústria–

Universidade – IEL–UnB

O IEL/Núcleo Central firmou, em agosto de 2005, contrato de parceria com a Universidade de Brasília (UnB), criando a Cátedra Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas de Integração Indústria–Universidade. A iniciativa tem por objetivo oferecer bolsas para estimular estudantes universitários a desenvolverem pesquisas em áreas de interesse da indústria. A parceria IEL–UnB estabeleceu uma experiência piloto que pretende atender dez bolsistas durante 12 meses, sendo duas bolsas para graduandos, quatro para mestrandos, uma para doutorando, além de duas para pesquisadores associados e uma para coordenadores dos estudos. O IEL está interessado, sobretudo, em pesquisas em três áreas: responsabilidade social, empreendedorismo e educação corporativa, além de temas relacionados à criatividade, à cultura organizacional, entre outros. A cátedra favoreceu três bolsistas, sendo

que o primeiro, escolhido quando estava em fase avançada do estudo, defendeu sua tese em dezembro. Desenvolvida no Distrito Federal, a pesquisa buscou identificar a relação entre as variáveis culturais das pessoas e sua atitude empreendedora dentro das organizações de que participam, percebida por meio de suas iniciativas nas áreas de planejamento, realização, poder e inovação.

O trabalho, intitulado Atitude Empreendedora e Cultura: um Estudo em Organizações Brasileiras, desenvolveu uma metodologia de pesquisa que pode ser aplicada em outras regiões do País. A intenção é de que a possibilidade de relacionar especificidades culturais com diferentes aptidões empreendedoras leve as empresas a buscarem diferenciais competitivos a partir do modo pelo qual as pessoas pensam e sentem.

Duas outras pesquisas em andamento foram contempladas com bolsas da cátedra. A primeira, Responsabilidade Social Empresarial: Percepção e Atitude do Consumidor perante Empresas e Seus Produtos, pretende verificar em que medida a responsabilidade social da empresa é percebida pelo consumidor e se relaciona com sua atitude de compra. A segunda, Universidade Corporativa da Indústria: Missão, Modelos, Resultados e Impactos, tem como objetivo identificar

a missão, os modelos organizacionais e pedagógicos de atuação dessas universidades, seus resultados e impactos gerados em indivíduos, organizações e a indústria.

(24)

Capacitação Empresarial para Micro

e Pequenas Empresas

Em parceria com o Sebrae, o IEL lançou em junho o programa Capacitação Empresarial para Micro e Pequenas Empresas, com o objetivo de desenvolver competências de gestão na alta administração das empresas, proporcionando as vantagens competitivas necessárias para enfrentar os desafios impostos pelo acelerado processo de mudanças no setor produtivo. A meta é beneficiar cerca de 1.700 empresários nos 26 Estados e no Distrito Federal. Para isso, o programa dispõe de 360 horas/aula por Estado, que podem ser distribuídas em até quatro cursos, considerando a carga horária mínima de 90 horas/aula e a máxima de 360 horas/aula por curso a ser executado. Os temas são definidos por Núcleo Regional do IEL,

de acordo com a demanda, com foco em assuntos diversos, relacionados à administração de micro e pequenas empresas.

A primeira etapa do programa Capacitação Empresarial para Micro e Pequenas Empresas realizou-se com a promoção do seminário Construindo Competências Empresariais no Brasil, que reuniu em junho, em Curitiba, 80 pessoas, entre empresários e representantes dos Núcleos Regionais, para capacitá-los em relação à metodologia geral do projeto.

Do evento emergiram como temas prioritários para os próximos cursos: responsabilidade social e ambiental, cooperativismo, empreendedorismo, legislação e liderança, entre outros.

Um diferencial importante dessa nova edição do programa é a realização de cursos direcionados exclusivamente para APLs. Nesse caso, além das 360 horas/aula oferecidas a todos os Estados, prevê-se a seleção de dez propostas (de 180 horas/aula) voltadas, necessariamente, à sustentabilidade e à dinamização de APLs. Os cursos de especialização e extensão são elaborados em parceria com instituições de Ensino Superior, referendando assim a missão do IEL de fomentar a parceria indústria–universidade. Os Núcleos Regionais do IEL: Roraima, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo e Santa Catarina deram início aos cursos de capacitação em 2005, já havendo novos programas organizados para começar em outros Estados em janeiro de 2006. Mais de 500 inscrições foram feitas e a previsão é de que, até março de 2006, todos os Estados tenham iniciado seus programas.

(25)

Gestão Estratégica para Dirigentes

Empresariais no Insead

Com um número recorde de participantes, o IEL promoveu, entre 28 de agosto e 2 de setembro, a quinta edição do curso Gestão Estratégica para Dirigentes Empresariais, realizado no European Institute of Business Administration (Insead), em Fontainebleau – França.

Em 2005, o programa tratou de temas de liderança,

marketing, estratégia, finanças e proporcionou

oportunidade de discussão sobre temas atuais do cenário global, com foco em liderança, marketing, finanças, política internacional, tratados pelos professores James Téboul, Jonathan Story, Amitava Chattopadhay, Ben Bensaou, Ludo Van Der Heyden, Dominique Héau e José Santos.

O curso contou este ano com a participação de 50 empresários e gestores de destacadas empresas brasileiras, entre as quais Petrobras, Aalborg, Weg, Algar, Amil, Sebrae, Politec, além da CNI, do SESI, do SENAI e de Federações de Indústrias. Suas quatro edições anteriores beneficiaram cerca de 150 dirigentes.

O programa foi concebido e organizado para atender às exigências e necessidades dos líderes empresariais brasileiros, auxiliando-os a melhor entender o ambiente em que atuam e a desenvolver a melhor forma de direcionarem e administrarem os negócios de suas empresas ante a concorrência do mercado global.

Fórum Internacional Desenvolvimento

Empresarial para o Século XXI

Com um público de aproximadamente 300 pessoas, dentre elas vários egressos do programa

de capacitação empresarial realizado em parceria do IEL com o Insead, empresários, dirigentes empresariais e executivos do Sistema Indústria de todo o Brasil, o evento proporcionou aos participantes um grande debate sobre as perspectivas, os desafios, os caminhos e as alternativas para o desenvolvimento do Brasil no século XXI.

Temas como empreendedorismo, inovação e ambição empresarial marcaram as discussões do fórum Desenvolvimento Empresarial para o Século XXI, realizado no dia 2 de agosto de 2005 pelo IEL, em Brasília. O encontro contou também com a participação dos ministros Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia, e Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; do presidente da CNI, Armando de Queiroz Monteiro Neto, do reitor do Insead, Gabriel Hawawini, do pró-reitor de Educação Executiva do Insead, Soumitra Dutta, e da professora Lourdes Casanova.

(26)

Empreendedorismo

Desenvolvimento dos Vales

do Jequitinhonha e do Mucuri

Impulsionar o desenvolvimento local sustentado por meio da promoção de atividades empresariais que gerem emprego e renda e aumentem o capital social da região: esse é o objetivo central do Programa de

Desenvolvimento da Mesorregião dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, que o IEL, em parceria com o Ministério da Integração Nacional (MI), promove nessa região, que engloba trechos dos Estados da Bahia, de Minas Gerais e do Espírito Santo.

O programa é um marco no âmbito do desenvolvimento de projetos de estímulo ao empreendedorismo com forte conteúdo social. A partir da identificação de alguns setores com maior potencial de impulsionar o desenvolvimento regional, o programa promove a mobilização dos agentes locais (organizações não-governamentais, sindicatos, empresas, prefeituras, cooperativas e outros) para

a execução de projetos capazes de desenvolver esses setores. Em alguns casos, o programa busca aumentar o valor agregado da produção local e, em outros, promove a implantação de atividades antes inexistentes na região, mas com bom potencial de prosperar ali.

O papel do IEL no programa vai desde a prospecção das atividades com maior potencial até a aquisição dos equipamentos necessários para desenvolvê-las, passando pela elaboração do projeto técnico, que é submetido à comunidade, e pela mobilização dos agentes sociais que devem contribuir com o projeto. Em geral, as prefeituras contribuem cedendo as instalações onde as novas atividades devem se desenvolver (prédios e terrenos) e o SENAI capacita a mão-de-obra para as atividades escolhidas. Com essa metodologia, o programa já fortaleceu cooperativas existentes e impulsionou a criação de outras, contribuindo para a formação de tecido social e produtivo organizado.

(27)

O programa centra-se em ações voltadas a aumentar a competitividade de seis segmentos e Arranjos Produtivos Locais, totalizando 17 projetos nas áreas de apicultura, cachaça, fruticultura, gemas e jóias, madeira e móveis, aqüicultura e piscicultura. Um dos pilares do programa é o aparelhamento socioeconômico das comunidades, com a implantação de unidades para o processamento e a comercialização dos produtos em questão, de forma a aumentar o valor agregado da produção local. Entre setembro e dezembro de 2005, realizaram-se, sobretudo, medidas preparatórias para a implantação das unidades, tais como organização de licitações para a compra dos equipamentos e a obtenção dos documentos legais necessários para a liberação de recursos.

As medidas relacionadas à implantação das unidades representam a fase crítica dos projetos, por envolverem grande parte dos recursos previstos no convênio. Elas incluem a obtenção do termo de cessão/comodato do imóvel, a elaboração do projeto da unidade (linha de produtos, layout, equipamentos, estudo de viabilidade técnica e econômica), a obtenção do licenciamento ambiental, a aquisição dos equipamentos, a elaboração do projeto de adequação/construção do imóvel, a realização da adequação/construção do imóvel, a instalação dos equipamentos e a capacitação daqueles que irão operá-los.

Pela importância dessa fase para o sucesso do programa, os esforços estão sendo empreendidos pelo trabalho conjunto das equipes do Núcleo Central do IEL em colaboração com seus Núcleos Regionais da Bahia, do Espírito Santo e de Minas Gerais, com a participação ainda de consultores técnicos contratados.

Ações de articulação estão sendo empreendidas com diversas instituições: poder público local (prefeituras, câmaras e secretarias municipais); poder público estadual (Secretarias de Meio Ambiente); Universidade do Estado da Bahia (Uneb), para a cessão do imóvel em Teixeira de Freitas/BA; Caixa Econômica Federal, para o apoio ao projeto em Turmalina/MG; Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), para a obtenção das ARTs em Minas Gerais; Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para o fracionamento do terreno em Itanhém/BA e Itamaraju/BA; e Ministério da Agricultura, para a obtenção da ART em Prado/BA. Essas articulações com instituições parceiras permitirão que, na etapa seguinte, os projetos entrem em funcionamento com maior previsibilidade de controle – como, por exemplo, a capacitação dos diversos públicos envolvidos, as ações de comunicação e marketing e as ações de planejamento.

(28)

A seguir, relatamos quais unidades produtivas já se encontravam, no final de 2005, em fase de implantação como resultado dos projetos desenvolvidos em cada uma das áreas:

1) Apicultura – Casa de Mel em Mucuri/BA, Unidade

Móvel na região de Eunápolis/BA, Entrepostos de Mel e Cera de Abelhas em Mucuri/BA, Teixeira de Freitas/BA e Eunápolis/BA e Entreposto de Mel e Cera em Turmalina/MG.

2) Cachaça – Unidade de Produção de Cachaça

em Itanhém/BA, Araçuaí/MG e Jequitinhonha/MG.

3) Fruticultura – Unidade de Processamento de Cacau

em Itamaraju/BA, Unidade de Processamento de Polpa, Doces e Geléias no Distrito de Riacho das Ostras, no município de Prado/BA.

4) Gemas e jóias – Unidades de Produção

de Artefatos de Pedras e Lapidação de Gemas em Itanhém/BA e Araçuaí/MG.

5) Madeira e móveis – Unidades de Marcenaria,

Estofaria e Design de Móveis com o uso de CAD em Eunápolis/BA e Turmalina/MG.

6) Aqüicultura e piscicultura – Estação de Piscicultura

em Itamaraju/BA e Prado/BA, Unidade de Beneficiamento de Tilápias em São Mateus/ES e Unidade de Produção de Ostras em Conceição da Barra/ES.

Rede de Ensino Universitário

de Empreendedorismo

O convênio 9/2002 – Rede de Ensino Universitário de Empreendedorismo (Reune) – teve seu término em julho de 2005. Nesse ano, foi realizada a última ação prevista pelo convênio, a publicação do livro Empreendedorismo Além do Plano de Negócios. A obra traz ampla abordagem sobre o tema, incluindo desde aspectos conceituais, experiências práticas e recursos didáticos até a pesquisa sobre o ensino de empreendedorismo em instituições de Ensino Superior brasileiras, coordenada pela Universidade de Brasília. O estudo apresenta um diagnóstico com as principais características, aspectos positivos e negativos do ensino do empreendedorismo hoje existente em alguns cursos superiores do País, além de apresentar uma lista de recomendações feitas por pesquisadores, docentes, gestores e formuladores de políticas públicas de Ensino Superior, com o objetivo de contribuir para o debate e a melhoria desse ensino.

Parceria SESI–IEL no empreendedorismo

O SESI, com o apoio do IEL/Núcleo Central, realizou o I Workshop SESI de Educação Empreendedora, de 21 a 23 de junho, em Brasília. O evento, dirigido a representantes do SESI, centrou-se na discussão de estratégias para implementar a cultura

empreendedora em todo o Sistema de Educação da entidade. O IEL é parceiro no programa por sua experiência na área, em que se destaca o programa Rede de Ensino Universitário de Empreendedorismo, desenvolvido em parceria com o Sebrae.

O IEL levou ao workshop especialistas no tema, como Fernando Dolabela, criador da Oficina do Empreendedor, um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo do Brasil; Eda Lucas, da Universidade de Brasília; Benedito Júlio de Souza, consultor em Empreendedorismo; e José

(29)
(30)

Programa de Eficiência Energética

Em dezembro de 2005, tiveram início os dois primeiros projetos do Programa de Uso Eficiente e Racional de Energia, desenvolvido pelo IEL/Núcleo Central em parceria com a CNI e a Eletrobrás. Os dois projetos integram a carteira de 13 iniciativas previstas no Protocolo de Cooperação Técnica celebrado entre as três entidades. A parceria integra os programas da Eletrobrás Procel Indústria – Eficiência Energética Industrial, de Qualificação de Equipamentos e Materiais para a Distribuição (Proquip) e de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (PDTI). O objetivo da parceria é implementar ações voltadas ao uso eficiente e racional de energia no setor industrial. Serão estabelecidas também iniciativas para estimular o uso de fontes alternativas de geração energética na indústria e orientar as empresas para a aquisição de equipamentos mais eficientes.

O primeiro projeto, elaborado a partir da demanda da indústria de transformadores de distribuição de energia, prevê a realização de um levantamento sobre o estado-da-arte dos transformadores de distribuição produzidos no Brasil, com o objetivo de avaliar e melhorar o desempenho desses equipamentos, reduzindo perdas e aumentando a segurança dos produtos. O projeto contará com a participação de centros de pesquisas, universidades e laboratórios. Também serão verificadas as possibilidades de financiamento para aprimorar a capacitação técnica da indústria nacional, aumentando sua inserção no mercado externo.

O outro projeto prevê a adaptação de materiais didáticos para a capacitação de agentes das indústrias de nível médio, com o objetivo de torná-los capazes de identificar, propor e implementar oportunidades de redução de perdas nas instalações industriais de sistemas motrizes.

Desenvolvimento Empresarial

Ações voltadas à competitividade em APLs

O IEL apoiou a organização e participou da II Conferência Nacional sobre Arranjos Produtivos Locais (APLs), coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O evento realizou-se em setembro de 2005, no Rio de Janeiro, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os participantes do encontro debateram o aprimoramento das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento local e questões ligadas ao financiamento, abordando o acesso e a gestão de recursos pelos APLs.

Além de Oficinas de Trabalho, a conferência apresentou mostras de produtos de 16 APLs de diferentes regiões – como, por exemplo, os de calçados de Franca/SP e de São João Batista/SC, de confecções de Apucarana/PR e de Nova Friburgo/RJ e os de madeira e móveis de Paragominas/PA e de Ubá/MG.

(31)
(32)

Os principais resultados alcançados em cada projeto são resumidos a seguir.

1) Aumento da competitividade da indústria moveleira de Rio Branco, com ênfase na criação de Núcleos Setoriais (IEL/AC) – Foram realizadas

ações de sensibilização da comunidade empresarial sobre co-responsabilidade no cuidado com o meio ambiente por meio de manejo florestal adequado. O programa assessorou as empresas na implementação de sistemas de gestão de design e de gerenciamento de seus PPRA, PCMSOP e PPP e treinou seus profissionais em afiação de ferramentas e utilização de estufas de secagem.

2) Implantação do sistema de gestão do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade na Habitação (PBQP-Habitat) nas empresas construtoras do Acre, com ênfase na criação de Núcleos Setoriais (IEL/AC) – O programa

elaborou uma cartilha para a divulgação dos principais pontos do PBQP-H e qualificou 75 gerentes e técnicos das empresas na implementação do programa. Com isso, conseguiu-se que uma empresa fosse qualificada no nível C do PBQP-H e 14 no nível B. Na média, as empresas obtiveram redução de 5% em seus custos de produção.

O IEL participou das reuniões dos Fóruns de Competitividade de Têxtil e Confecções, Couro e Calçados, Madeira e Móveis e Gemas e Jóias, bem como do Grupo de Trabalho Permanente para APLs, promovidos pelo MDIC, visando à representação do interesse de empresários dos 90 APLs trabalhados pelo IEL. A entidade participou também do Encontro Norte-Riograndense de APLs, promovido pelo Núcleo Regional do Rio Grande do Norte, em outubro de 2005, em Natal.

Procompi

Como participante do Comitê Gestor Nacional, o IEL ajudou a organizar, no segundo semestre de 2005, a reunião nacional do Programa de Apoio à Competitividade Industrial (Procompi), programa desenvolvido em parceria com a CNI e o Sebrae. O encontro realizou-se em outubro, em São Paulo. Na fase 2004-2005, o Comitê Nacional aprovou a implementação de 55 projetos, dos quais 53 foram efetivamente executados. Desses 53 projetos, 31 são executados pelos Núcleos Regionais do IEL: 18 com abordagem em APLs e 13 em projetos setoriais. Esses projetos estão distribuídos em 13 setores econômicos e atendem 730 empresas industriais.

(33)

3) Fortalecimento do setor de plásticos do Estado de Alagoas (IEL/AL) – O programa ofereceu

cursos de qualificação em combate ao desperdício e gestão da qualidade, formação de preços de venda, regulagem de máquinas injetoras e extrusoras e em planejamento e controle da produção. Também auxiliou as empresas na implantação de mecanismos de gerenciamento de custos (setor de custos), processo concluído em metade das empresas beneficiadas pelo programa.

4) Projeto para estruturação e consolidação de um Núcleo Setorial (IEL/AL) no APL de laticínios da bacia leiteira de Alagoas – A metodologia

Boas Práticas de Fabricação (BPF) foi implementada em 43 laticínios e o programa De Olho

na Qualidade – 5S em outros 20. Proprietários e funcionários de 20 laticínios fizeram o curso de manipulação de alimentos e de gestão de negócios. O projeto também elaborou uma cartilha, com todas as exigências legais para o setor, que foi distribuída a todas as empresas do Núcleo Setorial.

5) Projeto de desenvolvimento do APL de confecções da Rua do Uruguai, Salvador (IEL/BA) – Foi constituído um grupo

de exportação no âmbito do Núcleo Setorial de moda praia e moda íntima. A partir de debates dentro do grupo de trabalho de crédito e financiamento do APL da Rua do Uruguai, a Desenbahia – órgão estadual – criou uma linha de crédito, a Credi APL, especialmente desenhada para atender às necessidades específicas de APLs.

6) Projeto de desenvolvimento da cadeia de fornecedores da indústria de petróleo e gás (IEL/BA) – Foi firmada uma parceria com

a Organização Nacional das Indústrias Petrolíferas (Onip) e articulada outra com a instituição certificadora de qualidade BVQI com o objetivo de implantar a metodologia

de certificação e monitoramento. O diagnóstico de problemas e possibilidades de melhoria foi realizado em nove empresas fornecedoras e foram oferecidos quatro cursos de gestão, num total de 80 horas, para todas as interessadas. O projeto promoveu também uma rodada de negócios com a participação de quatro empresas-âncoras e 33 fornecedoras, e organizou a ida de uma missão empresarial para a Feira Internacional Rio Oil & Gás, no Rio de Janeiro.

7) Projeto de desenvolvimento da rede de fornecedores para a cadeia automotiva (IEL/BA) – O projeto realizou um diagnóstico

do setor metal-mecânico com o objetivo

de levantar as principais ameaças e oportunidades e quatro cursos de gestão, num total de 80 horas. Seis empresas fornecedoras auditadas desenvolveram seus planos de ação, que foram validados por elas e pelas empresas-âncoras.

8) Segmentos gráfico/embalagens (IEL/CE) –

Em 15 empresas, foi elaborado o planejamento estratégico e promovidas ações de capacitação em liderança e várias receberam consultoria gerencial.

9) Segmento de pré-moldados no Ceará (IEL/CE) –

Nove empresas receberam capacitação e consultoria em gestão de custos/finanças, controle de qualidade do processo produtivo e em estrutura das peças de pré-moldados.

10) APL de cerâmicas russas do Ceará (IEL/CE) –

Foi feita a formatação da documentação

necessária para iniciar o processo de licenciamento ambiental e a instalação de um sistema

de controle de queima dos produtos numa empresa. O projeto também criou uma marca para a Associação dos Fabricantes de Telhas Russas (Asterussas); elaborou o projeto de uma central de negócios; desenvolveu e instalou um Sistema Gerencial para

(34)

Cerâmicas (Sigece), formado por um conjunto de planilhas eletrônicas avançadas com rotinas de controle gerencial para as áreas de

produção, vendas e financeira.

11) APL de redes de dormir de Jaguaruana (IEL/CE) –

O projeto ofereceu curso de capacitação em gestão empresarial para dirigentes e funcionários e curso de design têxtil para os empresários do setor, além de 60 horas de consultoria em montagem e manutenção de teares, com o apoio do SENAI. Também produziu o catálogo de produtos do APL redes de dormir – Teares – e o site www.teares-ce.com.br, e promoveu a participação de empresários de Jaguaruana na Feira Mãos de Minas,

realizada em Belo Horizonte. As ações incluíram ainda a elaboração do projeto de uma unidade piloto de tinturaria para a melhoria do processo de tingimento dos fios de algodão e seu

encaminhamento para concorrer no Edital Finep/Sebrae.

12) APL de confecções de Colatina (IEL/ES) –

Realizaram-se ações de capacitação empresarial em organização industrial, gestão de pessoas e gestão de custos.

13) APL da indústria moveleira do pólo de Linhares (IEL/ES) – Ações de capacitação em gestão

industrial de móveis, com cursos de qualidade e produtividade no processo produtivo,

programação e controle de produção, gestão de custos e gestão de pessoas, análise de mercado e estratégia de vendas, além de gestão ambiental.

14) Projeto setorial de encadeamento entre grandes e pequenas empresas do setor metal-mecânico (IEL/ES) – Ações de capacitação gerencial

e tecnológica de 28 empresas.

15) Projeto de formação de Núcleos Setoriais na área de tecnologia da informação (IEL/ES) –

O projeto definiu e montou a estrutura operacional do pólo de software de Vitória e traçou seu plano de comunicação, que incluiu a produção e a divulgação da Revista da Indústria Capixaba de Informática.

16) Projeto no setor de rochas ornamentais do norte do Espírito Santo (IEL/ES) – Curso

de 180 horas em gestão industrial em mármore e granito.

17) Projeto estruturante para o APL de biotecnologia na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) do IEL/MG – O projeto promoveu

benchmarking em dois pólos biotecnológicos

da Alemanha, com os quais a Fundação Biominas, uma das gestoras do APL, firmou convênios de cooperação. Foram realizadas ainda ações de capacitação em estratégia em finanças, gestão de pessoas e panorama tributário nacional.

18) Projeto setorial incremental para o APL

de compressores de Gás Natural Veicular (GNV) na RMBH (IEL/MG) – Após prévia identificação

de demandas nas áreas de usinagem de partes, fabricação da carcaça, desenvolvimento de peças de acrílico e fabricação de válvulas, promoveu-se a capacitação de fornecedores.

19) Projeto estruturante para o APL de fogos de artifício de Santo Antônio do Monte (IEL/MG) – Criou-se uma central de compras

do APL, elaborou-se um plano de marketing e um projeto para montagem do laboratório de controle de qualidade de fogos de artifício, com especificação detalhada dos

(35)

20) Projeto estruturante para o APL de confecções em Formiga/MG com foco na formação de Núcleos Setoriais (IEL/MG) – Foram

promovidos encontros de negócios: o 1º Fórum de Desenvolvimento do Setor de Confecções de Formiga e o Workshop sobre Design e sua importância para o desenvolvimento do setor de confecções. Realizou-se o diagnóstico da situação das áreas de planejamento e controle da produção das indústrias do APL.

21) Projeto setorial incremental para o APL

eletromecânico do Centro Industrial de Contagem (IEL/MG) – Foi feito um plano de treinamento

gerencial nas empresas em que se avaliou que isso era necessário; contratou-se uma empresa para implementar o programa de segurança no trabalho; e iniciou-se o programa de responsabilidade social com identificação das lideranças atuais e execução das primeiras ações do projeto Escola de Fábrica.

22) APL de confecções de Apucarana (IEL/PR) –

Quatorze empresas participantes elaboraram seu planejamento estratégico. Metade das empresas do APL elaborou, com a ajuda de consultoria especializada, o mapeamento da concorrência. Implantaram-se medidas de controle de saúde e segurança do trabalhador, como o estabelecimento de micropausas na jornada de trabalho, implantação de ginástica laboral, melhorias na iluminação e no manuseio de máquinas, substituição de cadeiras e mesas por outras mais adequadas às necessidades ergonômicas dos usuários. A maioria das empresas registrou aumento de 30% em sua capacidade produtiva, com incremento de 50% nas vendas em relação ao ano anterior. Cinco fábricas promoveram ampliação física de suas instalações.

23) APL de portas e janelas de madeira de União da Vitória (IEL/PR) – Onze empresas incorporaram

procedimentos de controle financeiro graças ao projeto e muitas conseguiram melhorar sua produtividade a partir de consultorias técnicas oferecidas pelo SENAI/Cetmam para a área de produção, que resultaram em melhorias no layout e na organização geral de várias fábricas. Também houve aumento significativo nas vendas a partir de contatos e negócios realizados durante a Feira Fesqua, em São Paulo, e na Feira Construir, no Rio de Janeiro, para as quais o IEL organizou a ida de empresários do APL. Houve importante fortalecimento das empresas do Núcleo de Esquadrias.

24) APL de cerâmica estrutural do Apodi-Assu (IEL/RN) – O projeto promoveu qualificação

profissional com cursos de 5S e de gestão de custos e ofereceu consultoria para a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade. Com isso, as empresas melhoraram sua participação e seu posicionamento no mercado, além de registrarem aumento no nível de satisfação dos empregados com a gestão.

(36)

25) Projeto setorial de água mineral (IEL/RN) –

O projeto implantou uma central de comercialização para o setor, ofereceu o curso Análise

Bacteriológica de Águas Minerais Naturais e Potáveis de Mesa, além de um programa educativo para os distribuidores, que incluiu aulas e difusão de manuais sobre boas práticas de transporte, armazenagem e distribuição de águas minerais.

26) Projeto setorial de bonelaria (IEL/RN) –

O projeto ofereceu cursos de novas tecnologias de costurabilidade, técnicas de estampagem, além de qualificação profissional em corte, costura e silk-screen. Também realizou consultoria em design e modelagem de bonés e elaborou

27) APL do setor moveleiro de Roraima (IEL/RR) –

Promoveu-se um workshop sobre planejamento estratégico e organizou-se a participação de empresários do APL na Feira de Móveis de Ubá/MG, além da ida à Guiana de uma missão técnica com representantes de seis empresas.

28) Desenvolvimento do APL de cerâmica vermelha (IEL/SE) – O projeto realizou, para análise

tarifária, auditoria energética em todas as empresas, além de diagnóstico das áreas de planejamento e controle da produção de cada uma, com análise de problemas de organização, layout, desperdícios e falhas de processo. Também fez levantamento topográfico e geológico de 15 áreas de extração de argila visando à legalização da lavra no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

29) Projeto para o fortalecimento da gestão econômico-financeira do setor de construção civil do Estado de Sergipe (IEL/SE) –

Foi realizado um diagnóstico participativo e a capacitação de dois consultores locais em gestão financeira. O projeto resultou em aumento da participação das empresas nas reuniões e assembléias do Sindicato da Construção de Sergipe (Sinduscon/SE).

30) Projeto para certificação de construtoras ao nível D, C e B para habitação, de acordo com o Sistema de Qualidade na Construção – SiQ-C (IEL/TO) – Quatorze empresas da região de

Palmas foram auditadas e certificadas: dez em nível D, duas em nível C e duas em nível B.

31) Certificação ao nível D, C, B e A, de acordo com o Sistema de Qualidade na Construção – SiQ-C para Empresas de Construção Pesada (IEL/TO) –

Quinze empresas da região de Araguaína foram auditadas e certificadas, sendo oito em nível D,

Referências

Documentos relacionados

Em 1981 esse grupo de enfermeiros elaborou um documento com atribuições do enfermeiro, oficializado pela direção da Secretaria (Porto Alegre, 1981) que definia aos chefes de

QUANDO TIVER BANHEIRA LIGADA À CAIXA SIFONADA É CONVENIENTE ADOTAR A SAÍDA DA CAIXA SIFONADA COM DIÂMTRO DE 75 mm, PARA EVITAR O TRANSBORDAMENTO DA ESPUMA FORMADA DENTRO DA

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Nos tanques de teto fixo acumula-se um volume apreciável de gases e vapores, sobre o nível do líquido armazenado, chamado de espaço de vapor, e o mecanismo principal das perdas e