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PROGRAMA INSTITUCIONAL BIODIVERSIDADE E SAÚDE FUNBIO/FIOTEC/FIOCRUZ/PROBIO II. TERMO DE REFERÊNCIA BOLSA No. 001/2016

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Programa de Biodiversidade e Saúde - Fiocruz TdR 001/2016 FUNBIO_FIOTEC_PIBS

PROGRAMA INSTITUCIONAL BIODIVERSIDADE E SAÚDE

FUNBIO/FIOTEC/FIOCRUZ/PROBIO II

TERMO DE REFERÊNCIA BOLSA No. 001/2016

VALOR MENSAL: R$ 4.000,00 (40 horas) e R$2.000,00 (20 horas)

OBJETIVO: contratação de 02 bolsistas de pesquisa para o projeto “Saúde Silvestre e

inclusão digital: a participação de comunidades no monitoramento e na aplicação de

boas práticas para o controle e prevenção de zoonoses emergentes".

BENEFICIÁRIO: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

TAREFA/INSUMO: 2.1.10.7.05.01 - Bolsas 5 pessoas

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Programa de Biodiversidade e Saúde - Fiocruz TdR 001/2016 FUNBIO_FIOTEC_PIBS

PROGRAMA INSTITUCIONAL BIODIVERSIDADE E SAÚDE FUNBIO/FIOTEC/FIOCRUZ/PROBIO II

Termo de Referência

para contratação de 02 bolsistas de pesquisa para o projeto “Saúde Silvestre e inclusão digital: a participação de comunidades no monitoramento e na aplicação de boas práticas

para o controle e prevenção de zoonoses emergentes" Termo de Referência Nº 001/2016/FUNBIO/FIOTEC/PIBS

Processo Administrativo 0016/2016/FUNBIO/PIBS

1. CONTEXTO

Essa solicitação é decorrente do Contrato Nº 144/2014 de Apoio Técnico e Financeiro ao Projeto “Saúde Silvestre e inclusão digital: participação de comunidades no monitoramento e na aplicação de boas práticas para o controle e prevenção de zoonoses emergentes", firmado entre a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde – FIOTEC e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO, executado pelo Programa Institucional Biodiversidade e Saúde da Fundação Oswaldo Cruz e integrante do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade – Probio II.

A Fundação Oswaldo Cruz, autarquia do Ministério da Saúde, é uma instituição de pesquisa, educação, desenvolvimento tecnológico e produção voltada para a saúde pública. Fundada em 1900, ao longo do tempo busca a compreensão das doenças em toda a sua complexidade e, por isso, constitui-se como referência em biodiversidade brasileira quando se trata de vetores, parasitos e hospedeiros não humanos e humanos.

Para entender as relações entre a saúde da fauna silvestre e a humana foi desenvolvido o Sistema de Informação em Saúde Silvestre - SISS-Geo, aplicativo disponível para dispositivos de comunicação móvel que se constitui a partir da metodologia proposta pela “ciência cidadã”, pela qual qualquer pessoa se integra como participante de uma pesquisa científica. No caso do SISS-Geo, qualquer pessoa e também técnicos do serviço de saúde humana e animal e ambiental e pesquisadores, poderão registrar animais observados em todo o País e indicar a presença de alterações comportamentais e físicas de animais e impactos ambientais locais. Esses dados serão modelados automaticamente e gerarão alertas de possíveis ocorrências de emergência de zoonoses a serem investigadas pelos setores responsáveis no País.

O aplicativo, disponível gratuitamente, será testado, bem como as metodologias propostas para

modelagem de alertas, em territórios

estratégicos e distintos e em condições nas quais seja possível identificar usabilidade, semântica, interatividade com dados e mapas disponíveis. Em paralelo, o uso do sistema aportará o processo de inclusão digital, a qualificação de multiplicadores e colaboradores para o uso da ferramenta e para a internalização e transformações de posturas e atividades que unem a conservação da biodiversidade à promoção da saúde.

Neste contexto, a Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns (Pará) e o município de Uruçuca (BA), territórios de atuação do FUNBIO no PROBIO II foram identificados como áreas estratégicas para a implantação do projeto “Saúde Silvestre e inclusão digital: participação de comunidades no

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monitoramento e na aplicação de boas práticas para o controle e prevenção de zoonoses emergentes". Para o desenvolvimento do projeto serão realizadas expedições a campo para oficinas de treinamento no uso do SISS-Geo e no tema saúde silvestre e humana.

Até o momento já foram realizadas três expedições a Resex Tapajós-Arapiuns e três trabalhos de campo ao território de Uruçuca. O volume de dados levantado é extenso e possível de ser analisado sob diversas óticas e abordagens. Na perspectiva de trabalhar os dados da melhor maneira possível, de modo a apoiar a elaboração de material educativo para retorno as comunidades e apoiar, não só o Plano de manejo e ações das Unidades de Conservação (UCs), mas também os projetos das secretarias de saúde dos municípios envolvidos, se faz necessário a contratação de dois bolsista que auxiliem na sistematização e análise dos dados coletados, bem como no apoio ao conteúdo do material educativo.

2. JUSTIFICATIVA

As atividades já elaboradas pelo projeto, entre elas, o levantamento da percepção de risco das pessoas às zoonoses emergentes e dos elementos que suportam a análise de risco da emergência ou estabelecimento destas zoonoses nas comunidades nas quais foram realizadas as oficinas, consistem no material mais rico e útil para a elaboração de material educativo previsto. Além disso, constituem também material valioso para que ações de melhoria da qualidade de vida das comunidades atendidas apoiem a gestão de UCs e a ação de projetos de sustentabilidade e saúde. Trazem novas possibilidades de abordagem das relações da saúde com a conservação da biodiversidade e utilização de tecnologias inovadoras, tanto do ponto de vista de comunicação e tecnológico, quanto da forma de lidar com as pessoas e os problemas locais. Mais de 1000 comunitários, e tomadores de decisão locais participaram das oficinas e cursos oferecidos pelo Projeto até maio de 2016. Destes foram colhidas informações sob a forma de questionários em grupo, familiares, pessoais, entrevistas gravadas e registros fotográficos. A riqueza do material levantado oferece inúmeras oportunidades de estudo e aplicações que deverão ser devolvidas às comunidades e tomadores de decisão locais.

Assim, os bolsistas selecionados auxiliarão na finalização da sistematização e na análise desse riquíssimo material, de modo que este possa ser trabalhado, tanto para compor o material educativo a ser levado para as pessoas, quanto para subsidiar ações de projetos locais de sustentabilidade, conservação da biodiversidade, desenvolvimento local e regional e, especialmente de saúde na sua abordagem de relação com a saúde de animais silvestre e emergência de zoonoses.

3. OBJETIVOS

Conceder bolsas para auxílio na sistematização final e na análise dos dados colhidos nas oficinas do projeto na Resex Tapajós-Arapiuns e em Uruçuca.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Sistematizar e unificar descrições e termos regionais e médicos dos questionários já digitalizados.

 Analisar as respostas obtidas correlacionando-as ao risco biológico e a percepção de risco de transmissão de zoonoses emergentes.

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4. ATIVIDADES

Os Bolsistas deverão desenvolver as seguintes atividades:

1. Sistematizar as linguagens, semânticas e vocabulários dos respondentes aos termos biológicos e médicos, quando couber.

2. Auxiliar na análise dos dados dos questionários de análise de risco e percepção de risco, de modo a identificar e hierarquizar riscos de diversas zoonoses e seus meios de transmissão

3. Auxiliar na identificação de zoonoses emergentes e endêmicas, confrontando os dados colhidos com os levantados das bases dos Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

4. Auxiliar na elaboração dos conteúdos para o material educativo de boas práticas a ser elaborado.

5. Participar de reuniões de equipe

6. Participar das expedições e cursos da 2ª. Fase do Projeto.

5. REQUISITOS

Os candidatos deverão comprovar: Bolsista 1:

 Conhecimentos em Parasitologia Geral - necessário

 Conhecimentos em Ecologia Geral - necessário

 Conhecimento e habilidade no uso de programas estatísticos básicos - necessário

 Experiência em expedições de campo de média duração – necessário

 Experiência com uso de software de análises ecológicas – necessário

 Experiência comprovada de no mínimo 4 anos de atuação na área - necessário

Bolsista 2:

 Conhecimentos em Parasitologia médico-veterinária - necessário

 Experiência em Educação em Saúde - necessária

 Conhecimento e habilidade no uso de programas estatísticos básicos - necessário

 Experiência de expedição de campo – necessário

 Experiência comprovada de no mínimo 4 anos de atuação na área - necessário

6. FORMAÇÃO:

Bolsista 1: Graduação em Ciências Biológicas, com mestrado em Saúde pública Bolsista 2: Graduação em Medicina Veterinária, com mestrado em Saúde Pública

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7. LOCAL DE TRABALHO

O trabalho dos bolsistas será realizado no escritório do Programa Institucional Biodiversidade & Saúde da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, na Avenida Brasil, 4036 - Prédio da Expansão - Sala 214 Manguinhos - Rio de Janeiro. Os bolsistas selecionados irão compor a equipe do Programa Institucional Biodiversidade & Saúde da Fiocruz (PIBS).

8. BOLSA

Bolsista 1 - Bolsa de Apoio Científico nível F, com dedicação de 40 horas semanais presenciais no escritório do PIBS.

Bolsista 2 - Bolsa de Apoio Científico nível F, com dedicação de 20 horas semanais presenciais no escritório do PIBS.

9. PRAZO

O prazo para a concessão da bolsa é de 09 (nove) meses. 10. MÉTODO DE SELEÇÃO

O candidato será selecionado por meio de análise de currículo. Os currículos serão avaliados de acordo com a adequação aos requisitos necessários e desejáveis. Se necessário, os candidatos selecionados por currículo serão convidados para entrevista com a coordenação do Programa Institucional Biodiversidade e Saúde. Os classificados na análise de currículo serão notificados via e-mail ou telefone sobre a data e o horário para entrevista.

11. SUPERVISÃO

A supervisão direta do bolsista contratado para execução dos serviços descritos neste termo de referência será responsabilidade da Coordenadora do Programa Institucional Biodiversidade e Saúde.

Referências

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