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ACTA Nº 14/ No dia 26 de Outubro de 2010 teve lugar a 3ª reunião da Sessão Ordinária de

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A S S E M B L E I A M U N I C I P A L D E E S P I N H O

ACTA Nº 14/2010

--- No dia 26 de Outubro de 2010 teve lugar a 3ª reunião da Sessão Ordinária de Setembro do mesmo ano, da Assembleia Municipal de Espinho, agendada para as 21.30 horas com a seguinte Ordem de Trabalhos:--- --- A Sessão foi presidida pelo Senhor Presidente da Assembleia Municipal, Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves e Secretariada por António Cavacas e Alexandra Flor Bastos.--- --- Iniciou a reunião o Presidente da Mesa com os pedidos de substituição dos vogais Ricardo Prata (PSD), Garça Guedes (PS), José Luís Peralta (PS), Gabriela Cierco (PS), Vitor Monteiro (PS) e Guy Viseu (CDS-PP) pelos vogais Ana Paula Belinha, Rosa Duarte, Joana Devesas, Manuel Salvador e Domingos Santos, respectivamente. A Assembleia aprovou por unanimidade as respectivas substituições.--- --- Seguidamente o Presidente da Mesa informou que tinha dado entrada um requerimento de uma munícipe solicitando autorização para intervir no início da reunião, no período destinado ao público. --- --- Interveio a munícipe Fátima Oliveira, residente na Rua da Lomba, em Paramos, que abordou um problema existente num terreno propriedade de seu pai, que confronta com os terrenos onde estão implantados os blocos de habitação social de Paramos, propriedade da Câmara Municipal de Espinho. Disse que devido ao desnível existente entre as propriedades, os terrenos de seu pai estavam a ser bastante prejudicados com a entrada da águas provenientes dos terrenos da Câmara. Deu conta que os serviços municipais estão ao corrente da situação, mas que tarda uma solução que permita resolver o problema.--- --- O Presidente da Junta de Freguesia de Paramos, Américo Castro, disse que a Junta de Freguesia estava ao corrente da situação e que em devido tempo tinha feito chegar à Câmara as queixas apresentadas pelo proprietário. Referiu que os serviços municipais já

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tinham feito uma visita ao local, tendo ficado de ser apresentada uma solução técnica que permita resolver o problema.--- --- Seguidamente entrou-se no ponto 7 da Ordem de Trabalhos “Tomar conhecimento

sobre as orientações dos instrumentos de planeamento e gestão urbanística municipais”---

--- INTERVENÇÕES:--- --- PRESIDENTE DA CÂMARA:- Fez uma exposição detalhada acerca do que está a ser desenvolvido na área dos instrumentos de planeamento e gestão urbanística, nomeadamente da alteração em curso do Plano Geral de Urbanização, por forma a que na zona industrial, para além da construção da ocupação industrial, seja permitida a instalação de comércio e serviços. Disse que existia um grande desfasamento entre o Plano Director Municipal e o Plano Geral de Urbanização e que a proposta de revisão ao PDM, entretanto iniciada, não estava de acordo com os interesses dos espinhenses e não tornava o concelho de Espinho mais atractivo. Considera que muito há a fazer nesta área e que esta Câmara esperava poder levar a efeito uma adequada revisão ao PDM. Deu ainda conta que estavam a decorrer os processos de alguns Planos de Pormenor, designadamente o relativo ao estudo de pormenor secundário Guetim / Anta.--- --- ALFREDO ROCHA (J. F. GUETIM) – Disse que a freguesia de Guetim estava a ser lesada seriamente, devido à falta do estudo de pormenor secundário Guetim / Anta. Lembrou que há já vários anos que se aguarda pela aprovação superior do referido estudo de pormenor, esperando que a actual Câmara conclua o processo o mais rapidamente possível e o remete à CCRDN – Comissão de Coordenação Regional e Desenvolvimento do Norte, para aprovação, sob pena de Guetim ficar parada no tempo.--- --- ANTÓNIO REGEDOR (BE) – Disse que se deveria escolher bem qual o modelo de ordenamento do território a seguir para o município de Espinho, em vez de se andar a fazer

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pequenas alterações ou correcções aos instrumentos em vigor no município. Considera que manter o processo de revisão do PDM em “banho maria”, não é a melhor solução para os reais interesses dos munícipes espinhenses e dos investidores que pretendam fixar-se em Espinho.--- --- JORGE CARVALHO (CDU) – Considera que os processo de alteração aos instrumentos de planeamento e gestão urbanística, deveriam ser feitos com a colaboração estreita da Assembleia Municipal, não devendo esta ficar-se só pela aprovação ou não das propostas que entretanto o executivo municipal lhe vier a remeter. Quanto ao processo de revisão do PDM, iniciado pelo executivo anterior, disse que o mesmo deveria ter tido seguimento e que tanto quanto se podia aperceber o actual executivo estaria a preparar-se para fazer chegar à Assembleia uma nova versão da revisão do PDM que não foi sujeita a discussão pública.--- --- RUI TORRES (J. F. ESPINHO) – Disse que desde há 5 anos em que está à frente dos destinos da Freguesia de Espinho, tinha sido a 1ª vez que a mesma foi auscultada para se pronunciar sobre as alterações ou revisões dos instrumentos de planeamento e gestão urbanística e que esperava que algumas das sugestões que a Junta de Freguesia de Espinho fez possam vir a ter acolhimento.--- --- PRESIDENTE DA CÂMARA – Esclareceu que o processo de revisão do PDM, seria participado de acordo com os preceitos legais em vigor. Lembrou que o processo de revisão do PDM levado a cabo pelo anterior executivo municipal, ainda não tinha tido qualquer participação da Assembleia Municipal. Garantiu que o actual executivo não deixará de ouvir a Assembleia Municipal, tal como já o fez com todas as freguesias do município. Disse que o processo anterior para além de princípios que na sua opinião não estão correctos, tem ainda erros materiais que considera gravíssimos, como atesta as 354 reclamações que deram entrada nos serviços municipais, sendo que uma dessas

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reclamações era proveniente dos próprios serviços municipais, demonstrando com isso que não havia articulação entre os diversos serviços que interferem directamente neste processo. Quanto à alteração do PGU disse que a sua proposta aprovada por unanimidade pela Câmara, era perfeitamente esclarecedora dos objectivos pretendidos. Ainda relativamente ao processo de revisão do PDM, disse que quando decorreu o período de discussão pública da proposta apresentada pela empresa que tinha a assessoria técnica “QC 21, Lda”, não estava legitimada para participar no processo, porque o seu vínculo com a autarquia tinha terminado no dia 31 de Março de 2009, não existindo por isso qualquer relação contratual. Disse ainda ter verificado que o executivo anterior antes de sair de funções fez um contrato com essa mesma empresa em 22 de Outubro de 2009, com efeitos retroactivos a 1 de Outubro de 2009, o que na sua opinião enferma de ilegalidade face à lei vigente.--- --- De seguida passou-se à discussão do ponto 9 da Ordem de Trabalhos: “Apreciar a

informação escrita do Presidente da Câmara acerca da actividade municipal”.---

--- INTERVENÇÕES:--- --- PRESIDENTE DA CÂMARA – Começou por referir que as actividades recreativas e lúdicas levadas a efeito na alameda 8, tinham decorrido com bastante agrado da população. Disse que os vários eventos que se realizaram quer no FACE quer no Multimeios também foram bem acolhidos, tendo especial relevo as diversas iniciativas enquadradas nas comemorações do Centenário da República. Quanto aos festejos em honra de Nª. Sra. D’Ajuda, considerou que o regresso às origens da festa, revelou-se um sucesso, acrescentado com as condições climatéricas que em muito ajudaram para que Espinho voltasse a ser o destino e ponto de encontro de dezenas de milhares de pessoas que tradicionalmente se deslocavam a Espinho nesta data. Considerou que a época balnear tinha sido igualmente um sucesso, como atesta a atribuição de 5 bandeiras azuis às praias

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do município, tendo beneficiado muito o comércio tradicional. Deu conta do sucesso obtido com a realização das “24 horas de Karting de Espinho” e que brevemente iria ter lugar na Nave Desportiva Polivalente, a Gala da RFM, com a atribuição dos prémios “Os Ernestos” e que tem merecido uma grande divulgação do município de Espinho. Disse que a Câmara está já a implementar a nova estrutura orgânica do município, que foi recentemente publicada em Diário da República. Deu conta das diligências que a Câmara efectuou com vista ao esclarecimento das condições em que os parques de estacionamento atribuídos ao Sporting Clube de Espinho e à Associação Académica de Espinho se tinha processado, estando neste momento o assunto a ser alvo de análise com as duas colectividades, uma vez que segundo o parecer jurídico colhido, as respectivas concessões não estão a ser feitas de forma regular. Informou que iria ser distribuído pelos vogais da Assembleia Municipal, um relatório preliminar da Inspecção de Finanças, acerca da auditoria realizada no âmbito do contencioso tributário da Câmara Municipal, o qual aponta para falhas graves cometidas pelo anterior executivo nesta matéria, bem como do desaparecimento de cerca de 400 processo de contra-ordenação. Aproveitou ainda para, decorrido que foi um ano de funções como Presidente da Câmara, agradecer a colaboração prestada pela Assembleia Municipal e por todos os senhores Presidentes das Juntas de Freguesia, que se têm revelado uns parceiros extraordinários, solidários e aliados, numa política de proximidade e disponíveis para em conjunto tentar resolver os problemas que a afectam todas as freguesias. Disse ser intenção da Câmara atribuir no próximo ano mais delegação de competências para as freguesias., para que estas possam exercer cabalmente as suas funções.--- --- JORGE CARVALHO (CDU) – Quis saber se era verdade uma notícia publicada num órgão de imprensa, segundo a qual a Câmara estaria a preparar um aumentar significativo das taxas em vigor no município e também reduzir as horas extraordinárias ao pessoal da

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autarquia. Considera que a Câmara deveria era de cortar nas despesas supérfluas, como algumas das realizadas com os eventos de verão, nomeadamente com a actuação do cantor Tony Carreira, que trouxeram muita gente a Espinho, mas que eram visitantes de passagem e que findo os espectáculos gratuitos iam embora sem gastarem nada no comércio local. Relativamente ao protocolo celebrado com a ADCE para a prestação de serviços na área da limpeza e dos jardins, quis saber se a Câmara preferia estar a subsidiar a ADCE, explorando as pessoas que lá trabalham e que prestam serviços à autarquia em troco de baixos salários, comparados aos usufruídos pelos funcionários da autarquia. Quis saber qual era o objecto dos protocolos celebrados com o Sporting Clube de Espinho e com a Associação Académica de Espinho, referidos na informação do Presidente da Câmara. Quis saber o que significava a adesão do município de Espinho à CIUMED e quais as vantagens que daí podem decorrer. Quis saber porque razão a deliberação relativa à alteração do Plano Geral de Urbanização não continha o teor da informação mencionada na mesma. Quis saber se a Câmara já tinha dado seguimento às recomendações da Inspecção de Finanças, sobre as regras a cumprir na área financeira do município. Criticou o facto da informação do senhor Presidente da Câmara não conter a lista dos fornecedores da autarquia que ainda não tinham recebido o seu dinheiro. Quis saber se o total das dívidas aos fornecedores (cinco milhões de euros) era maior ou menor do que as herdadas do anterior executivo. Quis saber qual o critério que presidia à distribuição dos vários processos do município pelos aos advogados contratados pela Câmara.--- --- ANTÓNIO REGEDOR (BE) – Começou por manifestar o seu agrado pelo facto da Câmara ter dado seguimento à recomendação sobre a REFER, recentemente aprovada pela Assembleia Municipal, demonstrando com isso o respeito pelas decisões do órgão deliberativo, contrariamente ao que acontecia com o anterior executivo. Quis saber qual o ponto da situação do processo relativo ao reconhecimento da Fundação Navegar e se era

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verdade ou não que em vários momentos os seus trabalhadores não recebiam os respectivos vencimentos com regularidade. Quis saber se a Câmara estava a fazer alguma coisa com vista à actualização do Plano Municipal de Protecção Civil, que na sua opinião se encontra bastante desactualizado.--- --- ALFREDO ROCHA (J. F. GUETIM) – Quis saber porque razão os miúdos das escolas da freguesia de Guetim tinham há vários anos as aulas de educação física no período da manhã, quando todos os restantes miúdos das escolas do concelho tinham no período da parte da tarde. Considera que deveria haver um processo de rotatividade, por forma a não serem sempre os alunos de Guetim a ter de fazer educação física na parte da manhã. Quis saber para quando estava previsto o início da obra de colocação do Hidropressor, na rede de água da freguesia de Guetim, uma vez que isso está a afectar a pressão no fornecimento da água.--- --- RUI TORRES (J. F. ESPINHO) – Começou por esclarecer que a actuação do cantor Tony Carreira, na festa em honra de Nº Sra. D’Ajuda, foi paga pela respectiva Comissão de Festas. Quanto aos custos da festa, disse que em 2009 a Câmara tinha assumidos encargos no montante de 138.000 euros e este ano o novo executivo assumiu apenas 100.000 euros, o que é significativo. Considera que a festa teve um grande êxito e que todo o comércio da cidade de Espinho tinha ficado a ganhar com a deslocação da mesma para a zona central da cidade. Aproveitou para agradecer a forma como o senhor Vereador Quirino de Jesus, liderou a equipa de protecção civil e que permitiu que pela primeira vez os festejos decorressem com toda a normalidade, nomeadamente no que diz respeito às questões do trânsito.--- --- LUIS NETO (PS) – Referiu que passados 3 meses continuava algo preocupado com o crescente endividamento do município, preocupado com o foguetório desta Câmara Municipal. Quis saber quanto tinha custado o pequeno arranjo urbanístico levado a efeito

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pela Câmara no local da então via férrea no centro de Espinho e se a verba dispendida proveio do orçamento municipal. Quis saber quanto era a dívida de curto prazo em Junho de 2010, porque tinha a sensação que a mesma será bem maior do que há uns meses atrás. Considera que a Câmara deverá começar a pensar em efectuar um plano drástico das despesas, por forma a fazer face à dívida. Quis saber qual era a média actual dos prazos para pagamento a fornecedores. Quis saber se a Câmara tinha dinheiro para pagar a parte que lhe cabe (20%) dos Projectos dos Centros Escolares. Quis saber se têm sido feitas diligências junto da Refer, com vista ao arranjo dos acessos danificados com as obras de enterramento da via férrea. Quis saber se a Câmara está disponível para dialogar com as duas corporações de bombeiros da cidade, sobre uma eventual fusão. Referindo-se à Junta de Freguesia de Espinho, disse esperar que num futuro próximo o seu Presidente não se venha lamuriar mais para esta Assembleia, porque se houver um bocado de respeito pelos cidadãos as freguesias das cidades terão de desaparecer, sendo fundidas com outras freguesias, porque não vale a pena andar a gastar dinheiro desnecessariamente.--- --- PRESIDENTE DA CÂMARA – Referindo-se à dívida do município disse não ter dúvidas que a mesma é particularmente difícil (cerca de 49 milhões de euros) o que representa mais 8,5 milhões do que aquilo que estava à espera quando tomou posse. Disse só existir um caminho para resolver este problema, que é o de aumentar as receitas e diminuir as despesas e que era isso que a Câmara iria procurar fazer, bem como tentar realizar receitas extraordinárias. Disse que os cortes nas receitas do município, provenientes do Orçamento de Estado iria rondar os 550.000 euros, facto que na actual situação financeira da Câmara iria ter um peso considerável, na elaboração do orçamento da Câmara para 2011. Quanto ao eventual aumento das taxas, disse que se isso vier a acontecer as propostas da Câmara naturalmente serão remetidas à Assembleia Municipal para apreciação. Quanto aos espectáculos realizados na Alameda 8, disse ter havido

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espectáculos diários apenas no mês de Agosto, não correspondendo à verdade que tal tivesse acontecido nos meses de Julho e Setembro. Esclareceu que uma grande parte desses espectáculos foram gratuitos para o município, e que toda a programação de verão ficou bastante mais barata para a Câmara, do que a efectuada pelo executivo anterior no verão de 2009. Quanto à questão relacionada com a distribuição dos processos do município aos advogados contratados pela Câmara, disse que um fazia apenas foro administrativo em processos já muito antigos e outro trata de processos de foro administrativo e civil. Quanto à Fundação Navegar disse que após a entrada da providência cautelar, a Câmara está a gerir com normalidade aquela instituição e que os atrasos verificados nos vencimentos dos seus funcionários decorreram da situação criada pelo não reconhecimento da Fundação, mas que logo após o deferimento da providência cautelar a Câmara tem vindo a assegurar o normal pagamento dos vencimentos a todos os funcionários. Relativamente ao processo de fusão das duas corporações de bombeiros, disse que tem havido uma grande articulação das duas corporações com a Câmara e que uma eventual fusão deve partir inicialmente dos responsáveis dos bombeiros, estando contudo disponível para dialogar com as mesmas sobre esse processo. Quanto ao Plano Municipal de Protecção Civil disse que iria obter informação dos serviços municipais sobre o assunto. Quanto às aulas de educação física dos alunos das escolas da freguesia de Guetim, disse que também iria obter informação junto dos responsáveis pela respectiva área. Quanto ao concurso para aquisição do Hidropressor para a rede de água da freguesia de Guetim, disse que estará tudo em ordem para que a obra possa arrancar, no entanto iria ouvir os serviços sobre o assunto. Lembrou no entanto que este processo se arrasta há já vários anos sem que o anterior executivo tenha solucionado o problema e que o actual executivo ao fim de um ano espera resolver de vez o problema. Quanto ao custo da obra levada a efeito no local da então via férrea, disse que foi de cerca de 350.000 euros, tal como já tinha esclarecido numa reunião anterior da

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Assembleia Municipal. Quanto às questões relacionadas com a dívida a curto prazo e aos prazos para pagamento aos fornecedores, disse que responderia numa outra oportunidade, uma vez que não estava na posse dos respectivos dados. Quanto à construção dos Centros Escolares, disse que o processo conheceu avanços muito significativos desde a chegada do actual executivo, esperando que os concursos avancem rapidamente, por forma a que se iniciem as respectivas construções. Quanto ao pagamento da parte dos encargos financeiros que cabe à Câmara, disse que naturalmente a autarquia teria de arranjar a respectiva verba. Quanto aos acessos danificados com as obras de enterramento da via férrea, disse que já na última informação escrita tinha informado que a Refer tinha assumido o compromisso de em 2011, assegurar os procedimentos necessários à abertura dos respectivos concursos com vista à realização das obras, que para tal seja possível.--- --- De seguida deu-se um intervalo de cinco minutos.--- Reiniciados os trabalhos entrou-se na apreciação política da informação escrita do Presidente da Câmara acerca da actividade municipal.--- --- INTERVENÇÕES:--- --- RUI TORRES (J. F. ESPINHO) – Referindo-se à eventual extinção das freguesias sitas nas cidades, disse que essa não seria a melhor solução. Considerou incorrecto que no próximo Orçamento de Estado uma freguesia como a de Espinho, seja penalizada em cerca de 34%.--- --- JORGE CARVALHO (CDU) – Começou por referir que o senhor Presidente da Câmara não tinha respondido à questão sobre se as dívidas aos fornecedores tinham ou não aumentado. Referindo-se à fusão das duas corporações de bombeiros, disse que a Câmara não se deveria intrometer nas decisões que só às respectivas associações dizem respeito. Considera que a informação do senhor Presidente está a melhorar, no entanto existem ainda alguns aspectos que podem ser melhorados. Manifestou discordância com a forma

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utilizada para prestar informação sobre o processo de revisão do PDM. Relativamente ao trabalho desenvolvido pelos advogados contratados pela Câmara, considera que o trabalho que os mesmos têm a responsabilidade de efectuar é muito pouco. Reiterou a sua preocupação quanto à situação financeira da autarquia, temendo que a dívida aumente e se torne insustentável a curto prazo. Manifestou a opinião de que o próximo orçamento municipal, deveria reflectir com total exactidão qual a situação financeira da autarquia, por forma a que todos os espinhenses possam saber o que os espera.--- --- ANTÓNIO REGEDOR (BE) – Considera que o relatório do senhor Presidente da Câmara para além das referências que faz ao tem sido feito pelo executivo, também deveria fazer alusão à quilo que deveria ter sido feito e não foi. Quanto ao pagamento dos vencimentos dos funcionários da Fundação Navegar, disse que tanto sabia nos meses de Agosto e de Setembro existiram atrasos e que cabe à Câmara resolver este tipo de problemas, porque foi ela que criou esta Fundação e o tipo de funcionamento da mesma. Relativamente aos bombeiros disse que a fusão diz apenas respeito aos associados das duas associações, pelo que deveriam ser estes a declarar o que pretendem. Quanto ao Plano Municipal de Segurança, lamentou que a assembleia tenha elegido o seu representante na Comissão Municipal de Segurança e que até agora o mesmo ainda não tenha reunido uma única vez. Quanto à Biblioteca Municipal disse que já não se justifica tamanho atraso no processo de instalação dos equipamentos e que levam a que a mesma não possa funcionar. Disse que a Câmara continua a lesar os interesses da própria Câmara e dos munícipes, ao não ter aprovado ainda o projecto do parque de estacionamento subterrâneo.--- --- LUIS NETO (PS) – Disse que a apreciação política que a assembleia estava a fazer, não se podia reportar apenas aos últimos 3 meses de exercício, devendo na sua opinião abranger um período de tempo mais lato, analisando-se aquilo que a Câmara prometeu fazer, mas que não foi feito. Considera que o futuro não vai ser risonho, devido aos

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constrangimentos orçamentais e que as obras a realizar pela Câmara nos próximos 3 anos, terão de ser muito bem ponderadas, não tendo dúvidas que os Centros Escolares possam estar concluídos nesse período de tempo, tendo chamado a atenção para o facto da Câmara não poder recorrer à banca para contrair empréstimos, para este efeito. Relativamente ao valor total da dívida do município, considera que se a transição de poderes do anterior executivo para o actual tivesse decorrido com toda a normalidade, não teria sido necessário realizar qualquer auditoria às contas do município, uma vez que, na sua opinião, quer o resultado da Auditoria, quer o relatório da Inspecção de Finanças, não trouxeram nada de novo sobre o valor total da dívida. Considera que a decisão quanto à realização da obra de aproveitamento da superfície, criada com o enterramento da via férrea, está a ser bastante moroso, receando que Espinho venha a perder os fundos que foram disponibilizados Turismo de Portugal para o efeito. Disse não ter dúvidas que não iria haver qualquer alargamento do túnel, quer para norte quer para sul e lamentou que a Refer não tenha ainda cumprido com aquilo a que se obrigou, de construir 2 passagens pedonais, uma a norte e outra a sul, bem como o túnel em Silvalde.--- --- JOÃO PASSOS (PSD) – Disse não perceber porque razão se fez uma comparação entre o que cada um dos advogados contratados pela Câmara faz, nomeadamente quanto ao número de processos. Considera que o trabalho desenvolvido pelos advogados não se deve medir pelo número de processos, mas sim pela eficácia na defesa dos vários tipos de acções que têm de defender. Referiu que o PSD desde há vários anos que vinha questionando o valor da dívida do município e que o anterior executivo sempre disse que a autarquia gozava duma saúde financeira invejável. Disse comungar das preocupações sobre a dívida a curto prazo e o pagamento aos fornecedores, lembrando no entanto, que o PS nos mandatos anteriores nunca tinha questionado o executivo sobre o êxito alcançado com os vários tipos de empréstimos que a Assembleia Municipal sancionou, nem quanto à

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redução dos prazos para pagamento aos fornecedores. Quanto à animação de verão disse que tanto quanto sabia no ano de 2009, teriam sido gastos cerca de 800 mil euros, e que tirando o espectáculo de Daniela Mercury, não se recordava de qualquer acção particularmente especial realizada em Espinho nesse período. Considera que o actual executivo conseguiu com muito menos dinheiro realizar uma programação de verão e trazer pessoas a Espinho, como há muitos anos não se via, tendo ao mesmo tempo permitido dinamizar a actividade comercial.--- --- PRESIDENTE DA CÂMARA – Sugeriu ao PS que nomeasse como próximo Mousinho da Silveira, o vogal Luís Neto, por se tratar de um especialista em reforma da organização do estado e que o mesmo poderia inclusive apresentar uma proposta de fusão de Juntas de Freguesia, a esta Assembleia, uma vez que este é o fórum próprio para tratar desse assunto.--- --- Entrou-se de seguida no ponto nove da Ordem de Trabalhos “Aprovação das actas

nºs 9 e 10/2010”.---

--- Colocadas à votação as actas nºs 9 e 10/2010, com as alterações entretanto apresentadas pelos vogais Jorge Carvalho (CDU) e António Regedor (BE), foram as mesmas aprovadas por maioria, com uma abstenção do 1º Secretário, António Cavacas, que não subscreveu o teor das actas, por não ter estado presente nas referidas reuniões.--- ---- Seguidamente e nos termos regimentais, o Presidente da Mesa abriu o período para intervenção do público presente.--- --- Não tendo havido qualquer intervenção, o Presidente da Mesa deliberou encerrar os trabalhos relativos à Sessão Ordinária de Setembro do ano de 2010. ---

A MESA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, _______________________________________ _______________________________________

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