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1. OMC 1.2 FUNÇÕES DA OMC 1.3 ACORDOS DA OMC

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1. OMC

A OMC é um organismo “multilateral” criado em 1994 durante a Conferência de Marrakech e oficializada em 1º de janeiro de 1995. Foi criada para regulamentar as trocas internacionais e promover o “livre” comércio. Ela foi criada inicialmente para implementar e fiscalizar mais de vinte acordos multilaterais sobre comércio já existentes, entre eles, o mais importante, o GATT, o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (General Agreements on Tarifs and Trade) estabelecido em 1948, era um tratado que tinha como objetivo principal a redução de tarifas. O GATT tem um aspecto jurídico e um político. O aspecto jurídico é o texto, as normas a serem seguidas pelos Estados em busca da redução

tarifária e liberalização do comércio.

O aspecto político era representado pelo Fórum de discussões entre os Estados, com os mesmos objetivos. Periodicamente, a partir de 1947, quando assinado o GATT, houve várias rodadas de negociação.

Na verdade, foi na sexta rodada de negociações do GATT, no Uruguai, que decidiu-se criar a OMC. Mas a OMC é mais que um conjunto de acordos comerciais. Ela é um organismo que pode elaborar normas, julgar se os países as cumprem e determinar sanções caso não o façam. É um verdadeiro poder internacional com funções executivas, legislativas e judiciárias. Ela possui um poder supranacional capaz de punir qualquer iniciativa de proteção social, trabalhista ou ambiental que ela considere que viole as regras do comércio “livre”.

1.2 FUNÇÕES DA OMC

• Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial;

• Resolver conflitos comerciais entre os países membros;

• Gerenciar acordos e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais internacionais;

• Supervisionar o cumprimento de acordos comerciais entre os países membros.

1.3 ACORDOS DA OMC

A OMC promove a liberalização comercial por meio de uma série de acordos assinados pelos países membros. Da última vez que a OMC tentou aprovar esses acordos em 1999, em Seattle, a conferência foi cancelada depois que os países pobres

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participavam do encontro protestaram contra os acordos e, nas ruas, uma colisão de sindicatos, organizações ecológicas e grupos de ação direta bloqueou o acesso à reunião e tomou as ruas de Seattle com manifestações com mais de 50 mil pessoas.

1.4 SERVIÇOS

Um dos mais perigosos acordos promovidos pela OMC é o GATS, o Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços. Para a ótica liberal da OMC, o direito universal à saúde, educação e a outros serviços sociais com financiamento público é um “entrave ao livre comércio”. Segundo a OMC é preciso acabar com o “monopólio estatal no setor de serviços”. Isso significa que, no futuro, esse acordo comercial pode forçar os governos a abrir o “mercado” para a competição de empresas capitalistas – o primeiro passo para retirar o estado de “mercados” como os de assistência médica, hospitais, creches, escolas, universidades, museus, bibliotecas, energia, água, correios e transporte. Todos esses diretos virariam definitivamente mercadorias.

1.5 GASTOS DO GOVERNO

A OMC também tem um acordo dedicado exclusivamente a regulamentar os gastos do governo, o AGP, o Acordo da OMC sobre Procuração Governamental. Esse acordo visa combater medidas dos governos nacionais para favorecer empresas nacionais ou para obrigar contratantes a investir no país. Tudo isso pode ser simplesmente proibido, impedindo que governos fomentem o desenvolvimento nacional. Em muitos países, os gastos de governo chegam a até um terço do PIB.

2. RODADA DE DOHA

A rodada de Doha, chamada, oficialmente de agenda Doha de desenvolvimento, ou ainda de rodada do desenvolvimento, é uma negociação entre os países associados à Organização Mundial do Comercio (OMC), cujo objetivo é diminuir as barreiras comerciais, promovendo, dessa forma, a liberalização do comércio mundial.

A rodada de Doha das negociações da OMC visa diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco no livre comércio para os países em desenvolvimento.

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não terminou. Com a participação de 149 países (inclusive o Brasil) esta rodada tem como objetivo principal diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico. Os principais temas tratados na rodada de Doha são: tarifas de comércio internacional, processo de facilitação de comércio, subsídios agrícolas e regras comerciais.

As conversações centram-se na separação entre os países ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento. Os subsídios agrícolas são o principal tema de controvérsia nas negociações.

A rodada de Doha começou em Doha (Qatar), no período de 9 a 14 de novembro de 2001, com previsão de término em 2004, a IV Conferência Ministerial da OMC, onde os ministros responsáveis pelo comércio, depois de 6 dias de intensas negociações, acordaram o lançamento de uma nova rodada de negociações multilaterais, e negociações subseqüentes tiveram lugar em: Cancún (México), Genebra (Suíça), Paris (França), Hong Kong (China) e Potsdam (Alemanha). Porém até hoje não há um consenso mundial a respeito da abertura comercial.

O objetivo era a adesão à agenda de desenvolvimento de Doha, e a partir daí negociar a abertura dos mercados agrícolas e industriais. A intenção declarada da rodada era tornar as regras de comércio mais livres para os países em desenvolvimento.

A rodada Doha é o principal elemento do comércio mundial. De fato, se trata das exaustivas negociações entre as maiores potências comerciais do mundo, com o objetivo de diminuir as barreiras comerciais, focando o livre comércio. As negociações receberam o nome de “Doha”, capital do Qatar, pois foi nessa cidade que os países começaram a discutir a abertura do comércio mundial.

O principal problema da rodada Doha, ou seja, do comércio mundial, é a preocupação de cada país nos efeitos de uma política liberalizante que supostamente trariam desemprego em países que não estão aptos a concorrer de forma igual.

Se as nações em desenvolvimento como Brasil e Índia querem que a UE (União Europeia) e os EUA (Estados Unidos da América) diminuam os subsídios (incentivos oferecidos pelo governo aos produtores, proporcionando a redução dos custos de produção), os países desenvolvidos querem em troca, a abertura aos produtos industrializados europeus e americanos.

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desenvolvimento, abandonaram as negociações da rodada Doha, levando todo o mundo à frustração e à descrença a respeito da liberação do comércio mundial, já que os principais países realizarão eleições recentemente, adiando ainda mais as esperanças de negociações futuras.

Os países que participam da rodada de Doha podem ser divididos em dois blocos:

• Países desenvolvidos – Bloco composto pelos países mais ricos do mundo, destacando-se EUA, países da Europa e Japão;

• Países em desenvolvimento – Bloco composto pelo G20 (os 20 maiores países em desenvolvimento), representados principalmente por China, Índia e Brasil.

O maior foco da discussão entre esses blocos são os subsídios agrícolas. Os paises em desenvolvimento sentem-se prejudicados pelos fortes subsídios e incentivos que os países ricos dão a seus produtos agrícolas. Reivindicam a diminuição dos impostos cobrados dos produtos agrícolas estrangeiros. Já os países ricos exigem uma maior abertura para seus produtos industrializados.

Os 149 países que estavam em negociação desde novembro de 2001, na rodada de Doha, não chegaram a um acordo em agosto deste ano. A reunião, ocorrida em Genebra, na Suíça, tinha o objetivo de tornar o comércio mundial mais livre com a diminuição das tarifas de importação e exportação tornando, assim, os mercados mais abertos.

O objetivo do Brasil é forçar a liberalização do comércio global, que é a melhor forma de diminuir as pressões migratórias sobre os países ricos e conquistar mercados para produtos agrícolas do Brasil, conseguir um maior poder econômico, pois isso está dificultado devido à crise mundial e a desvalorização do real em relação ao dólar. O PIB do Brasil está aumentando e com a aprovação da rodada de Doha, teremos um maior investimento externo, movimentando a economia e abrandando a crise aqui no país.

Essas negociações serão realizadas seguindo o princípio do compromisso único (single undertaking) e deverá levar em conta o princípio de tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento e países menos desenvolvidos incorporados na parte IV do GATT 1994, na decisão de 28 de novembro de 1979 sobre tratamento mais favorável e diferenciado, reciprocidade e plena participação de países em desenvolvimento, na decisão da rodada Uruguai sobre medidas em favor de países

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menos desenvolvidos e em outras disposições relevantes da OMC.

Em resumo, saíram de Doha os seguintes documentos:

• Uma declaração ministerial, lançando uma nova rodada multilateral e estabelecendo um programa de trabalho;

• Uma declaração de TRIPS e acesso a medicamentos e saúde pública; • Uma decisão sobre questões de implementação.

2.1 MANDATOS DE DOHA:

Acesso a mercado em bens não agrícolas: o mandato de Doha estabelece que as negociações de acesso a mercados se concentrarão no tratamento dos picos tarifários, altas tarifas, escalada tarifária e barreiras não tarifárias. O mandato diz que a cobertura das negociações será ampla sem exclusões, a priori, e que as necessidades e interesses especiais dos países em desenvolvimento e dos menos desenvolvidos (LDCS) serão levados em consideração.

Agricultura: o mandato de agricultura é fruto de um árduo exercício de compromise solution, mesclando termos amplos, genéricos e ambíguos para conciliar os diversos interesses antagônicos. Todos os pontos de interesse do Brasil, como subsídios agrícolas, apoio interno, redução de tarifas e crédito à exportação, estão contidos no documento, o que se não garante que eles terão solução favorável ao menos garante que eles serão discutidos.

Serviços: preservou-se a filosofia que norteia as negociações em andamento no acordo geral sobre o Comércio de Serviços (GATS), afirmando que as negociações deverão ser conduzidas com base na liberalização progressiva, com especial ênfase nos setores de interesse dos países em desenvolvimento, aos quais será conferida a flexibilidade para liberalizar menos setores e tipos de transações, o que garante um certo paralelismo entre as negociações de serviços e agricultura.

Comércio e Investimento: o mandato jogou para somente após a V Conferência Ministerial da OMC o início das negociações sobre este tema, caso haja consenso

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explícito para isso. Por hora, o grupo de trabalho sobre o relacionamento entre comércio e investimento analisará os temas de escopo e definição, transparência, não-discriminação, modalidades de compromissos de pré-estabelecimento GATS-LIKE, disposições sobre desenvolvimento, exceções e salvaguardas de balança de pagamentos, mecanismos de consultas e solução de controvérsias entre os membros. Estas discussões embasarão um futuro marco normativo sobre o tema de investimentos que deverá superar o acordo de TRIMS, cujo alcance só abarca os investimentos relacionados a bens.

Política da Concorrência: também só haverá negociações após a V conferência ministerial da OMC se os membros assim acordarem por consenso explícito. Enquanto isso, o grupo de trabalho sobre a interação entre comércio e política de concorrência deverá discutir: a clarificação dos princípios gerais de concorrência, incluindo os de transparência, não-discriminação devido processo e formação de cartéis; modalidades de cooperação voluntária; apoio ao maior e progressivo enforcement de instituições de concorrência para os países em desenvolvimento.

Compras Governamentais: o mandato de Doha estabelece negociações sobre transparência em compras governamentais, não tendo o mesmo escopo do Government Procurement Agreement, que traz obrigações de acesso para as partes.

Comércio Eletrônico: a declaração referenda o programa de trabalho sobre comércio eletrônico da OMC desenvolvido e pede que seja discutido o melhor arranjo institucional para dar prosseguimento às discussões do tema na OMC. Além disso, a declaração mantém a moratória de tarifas sobre transmissões eletrônicas até a próxima conferência ministerial, o que já era esperado.

Facilitação de Comércio: acordou-se que, se houver consenso explícito, após a V conferência ministerial, haverá negociações para aumentar a transparência e eficiência no movimento de bens nas fronteiras dos países. Por hora, o conselho de bens deverá concentrar seus trabalhos na identificação das necessidades e prioridades dos membros em facilitação de comércio, levando em consideração os artigos relevantes do GATT 1994 (Art. V, VIII and X).

Solução de Controvérsias: acordou-se melhorar e clarificar as disposições do acordo de solução de controvérsias, levando-se em consideração os interesses e necessidades especiais dos países em desenvolvimento.

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"Regras": os ministros acordaram conduzir negociações com o objetivo de clarificar e melhorar as disciplinas dos acordos sobre antidumping, subsídios e medidas compensatórias, preservando os conceitos básicos destes acordos e levando em consideração os interesses dos países em desenvolvimento.

2.2 ESTRUTURA DAS NEGOCIAÇÕES:

Em 1° de fevereiro de 2002, os membros da OMC entraram em acordo sobre a estrutura que deverá conduzir as negociações dos mandatos de Doha. Conforme previa a declaração ministerial, foi estabelecido um comitê de negociações comerciais, subordinado ao conselho geral da OMC, com a função de supervisionar o andamento das negociações e que será presidido, em caráter ex ofício, pelo diretor geral da OMC até o final da rodada. No desenho das negociações, houve uma preocupação em não replicar os grupos permanentes da OMC, como agricultura e serviços, por isso, foram criados apenas dois novos grupos de negociação: o grupo de negociações de acesso a mercado (bens não agrícolas) e o grupo de negociação de regras (antidumping, subsídios e acordos regionais).

2.3 FRACASSO DA RODADA DE DOHA:

A reunião da Organização Mundial do Comércio – OMC – para tratar da chamada rodada de Doha fracassou, ou seja, ainda não foi desta vez que a liberalização no comércio mundial aconteceu e isso não favorece aos ditos países pobres ou em desenvolvimento. Assim, a Europa e os EUA continuam a dar as cartas nas relações comerciais com as demais nações.

A representação dos países europeus bateu pé firme e não aceitou a proposta para a redução aos subsídios à produção de seus produtos agrícolas em 80% e a redução em 70% do imposto de importação cobrado sobre os alimentos comprados fora do eixo da União Européia. Além disso, propuseram aos países emergentes que oferecessem facilidades para a entrada dos produtos europeus industrializados.

Resumo: desequilíbrio total nesta relação. Já a turminha dos EUA permaneceu com sua cartilha: não houve acordo para também reduzir os subsídios dados aos agricultores norte-americanos e nem permitem a flexibilização alfandegária para entrada dos produtos dos países africanos e latino-americanos.

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2.4 CONSEQÜÊNCIAS PARA O BRASIL

Com o desfecho negativo da rodada de Doha, resta ao Brasil investir na competitividade de seus produtos e, sobretudo, partir para a realização de acordos bilaterais, senão haverá perdas para a nossa economia a curto e médio prazos. Nossos produtos agrícolas estão se saindo muito bem no mercado internacional – mesmo encontrando barreiras – porém devemos nos preocupar em desenvolver tecnologia, agregar valor, melhorar nossa gestão pública, modernizar nossa logística e infra-estrutura, senão estaremos dando um tiro no próprio pé. Acordos bilaterais representaram para a economia do Chile e do México um perfeito exemplo de desenvolvimento de suas exportações. O nome é relação comercial internacional e não relação política internacional. Se fosse assim os EUA não comprovam petróleo do comandante venezuelano.

Em janeiro de 2009, nosso presidente Lula crê que Obama apóie Rodada de Doha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, inicie um esforço a fim de concluir a rodada de Doha para a liberalização do comércio global. Para Lula, os países que integram a Organização Mundial do Comércio (OMC) estiveram a um milímetro de fechar um acordo. No último momento, no entanto, disse o presidente, não havia mais disposição política do governo George W. Bush, que estava no final do mandato. Era importante que o presidente Obama tomasse outra vez a iniciativa para que nós pudéssemos concluir o acordo de Doha, porque seria uma ajuda enorme neste momento de crise para os países mais pobres, sobretudo para aqueles que têm a agricultura como base da sua economia - afirmou Lula em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente.

O desentendimento de países desenvolvidos e em desenvolvimento sobre o comércio de produtos agrícolas levou as negociações da rodada de Doha a um impasse em meados do ano passado. Lula disse também esperar que o próximo presidente americano ajude na construção de um processo de paz entre israelenses e palestinos, que depois de aproximadamente três semanas de conflito anunciaram separadamente no fim de semana uma trégua.

→ Um acordo no Oriente Médio depende muito da política (norte-) americana - comentou Lula.

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"democrático" e "desenvolvimentista", Obama deve criar uma "política preferencial" em sua relação com a região.

Lula voltou a pedir o fim do bloqueio dos EUA a Cuba.

→ Não há nenhuma explicação científica ou política para que continue o bloqueio - afirmou.

O presidente revelou ainda ter a expectativa de que o futuro governo americano assine o Protocolo de Kyoto com o objetivo de somar os esforços no combate ao aquecimento global e amplie o diálogo com o Brasil sobre a produção de etanol.

→ Esse (o etanol) é um assunto que estará na pauta do Brasil e dos EUA a partir de agora eu acho que com muito mais ênfase do que teve no governo passado, porque em todo discurso de campanha o Obama foi mais palatável e mais flexível com relação à questão ambiental -concluiu Lula.

Em 21/03/2009 Amorim quer finalizar rodada de Doha para acabar com protecionismo.

O chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou em Bruxelas que a finalização da rodada de Doha é a melhor maneira de acabar com as tendências protecionistas provocadas pela crise financeira.

"O protecionismo é uma doença contagiosa, que se propaga muito rapidamente. A única forma de evitar o protecionismo é avançar nas negociações. É por isso que a rodada de Doha é tão importante", declarou Amorim durante um debate sobre o multilateralismo econômico organizado à margem de uma conferência em Bruxelas.

"Finalizar a rodada de Doha ajudará a reprimir os instintos naturais do protecionismo e do nacionalismo econômico", insistiu Amorim.

Durante um debate que também contou com a participação do americano Robert Zoellick, presidente do banco mundial (Bird), o chanceler brasileiro lembrou que finalizar a rodada de Doha "não significa eliminar todas as barreiras e liberar totalmente o comércio, mas fazer o mínimo para que o comércio mundial funcione".

Lançada em 2001, a rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), está paralisada por causa de profundas divergências entre os países ricos e as nações emergentes e em desenvolvimento.

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finalização "o quanto antes" da rodada de Doha, e exortaram os países a não ceder à tentação do protecionismo.

Em 25/06/2009, os EUA relata que pretende a Rodada de Doha rapidamente:

SÃO PAULO, 25 de junho de 2009 - Os Estados Unidos desejam uma conclusão rápida da Rodada de Doha, afirmou o representante norte-americano do Comércio, Ron Kirk.

"Os Estados Unidos necessitam do comércio mais do que nunca para se recuperar da atual crise econômica", declarou Kirk numa coletiva em Paris, depois de uma reunião ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE).

"Achamos que um acordo bem sucedido abrirá novos mercados e contribuirá para uma recuperação econômica mundial e um crescimento econômico a longo prazo", acrescentou.

Mais cedo, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, afirmou acreditar que as negociações para a liberalização do comércio internacional estão num caminho mais positivo, e que visam a uma conclusão em 2010.

"É preciso concluir no próximo anos. Tecnicamente é factível, politicamente tomou um rumo mais favorável", comentou Lamy falando à rádio France Info.

"Como acabam de dizer em Paris o negociador norte-americano e o indiano, essa é a intenção", acrescentou, referindo-se ao foro 2009 da OCDE, que aconteceu nesta semana na capital francesa. De fato, o novo ministro indiano do Comércio e Indústria, Anand Sharma, se declarou disposto a retomar as negociações da rodada de Dora em uma entrevista ao jornal Financial Times.

Sharma assegura que seu governo está disposto a desbloquear as negociações da rodada iniciada em 2001 para "levar o processo a sua conclusão lógica".

Em julho de 2008, as negociações da rodada de Doha fracassaram no último momento por uma disputa entre os Estados Unidos e a Índia sobre os critérios que autorizariam um país pobre elevar suas tarifas para defender seus produtores agrícolas

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3. BARREIRAS ALFANDEGÁRIAS.

São barreiras comerciais estabelecidas pelos governos com o objetivo de controlar o trabalhador rural intercâmbio internacional de mercadorias. Essas barreiras podem ser praticadas na forma de tarifas, cotas e licenças de importação.

Para diminuir as barreiras alfandegárias foram criados os blocos regionais.

Medidas e Instrumentos com finalidades políticas e comerciais, normalmente utilizadas para estimular setores econômicos específicos internos de cada país e impedem o livre comércio.

Alguns exemplos:

- Criação de altas tarifas e normas técnicas de qualidade para produtos estrangeiros, reduzindo a lucratividade dos mesmos; - Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento econômico interno; - Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de serviços estrangeiros no mercado nacional, ou até mesmo o percentual que o acionário estrangeiro pode atingir em uma empresa.

A expressão Barreiras ao Comércio designa todas as formas de protecionismo com as quais os países desincentivam as importações de produtos e serviços.

Os exemplos mais comuns são as taxas / impostos alfandegários e as quotas de importações, mas, nos últimos anos têm-se intensificado outros tipos de barreiras não tarifárias, incluindo variadíssimas formas de procedimentos regulamentares.

Apesar disso, têm vindo também a intensificarem-se os esforços para redução das diversas formas de barreiras ao comércio, destacando-se os diversos exemplos de acordos internacionais de integração econômica. Além das medidas protecionistas, outros exemplos de barreiras ao comércio internacional são, por exemplo, os custos de transporte, as diferenças culturais e lingüísticas, entre outras.

Quando as alíquotas sobre produtos transportados de um país pra outro, são derrubadas. Assim diminuindo a burocracia, promovendo uma maior integração econômica entre países, geralmente acontece dentre de blocos econômicos. Logo quando as Barreiras ficam em altas, se não forem arrumas adequadamente podem oferecer vários riscos

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Desta forma barreira alfandegária são artifício utilizado pelos governos para controlar ou conter o intercâmbio internacional de mercadorias. Empregando-se, em geral, por meio de impostos, taxas, licenças de importação.

3.1 NOTICIAS ATUAL SOBRE BARREIRA ALFANDEGÁRIA

Presidência da Comissão de Agricultura, Edson Brum trabalhará pela desoneração da produção.

Que a economia gaúcha se movimenta a partir da agricultura e da pecuária, com a união principalmente dos pequenos que formam as cooperativas. Num ano de crise como vivemos, este setor acaba sendo penalizado com os altos tributos que são pagos e por de não ser levado em conta que ele gera empregos não só no campo, mas também nas cidades. barreiras alfandegárias, criadas pelos países do primeiro mundo e que acabam por prejudicar a produção no setor. (JUS BRASIL NOTICIAS, 12 de fevereiro de 2009)

REFERÊNCIAS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodada_de_Doha http://www.brasilescola.com/geografia/rodada-doha.htm http://www.infoescola.com/economia/rodada-de-doha/http://oglobo.globo.com/economia/mat/2006/07/24/284987215.asp http://www.jusbrasil.com.br/noticias/780811/na-presidencia-da-comissao-de-agricultura-edson-brum-trabalhara-pela-desoneracao-da-producao

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