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Academic year: 2021

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TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): LIGIANE ALINE ROQUE, MICHELE DAIANA VILELA, TAMARA RENATA CAVENAGHI AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ANDERSON DE BARROS SILVA ORIENTADOR(ES):

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Sumário Introdução ... 01 Objetivo ... 02 Problema ... 02 Hipótese ... 02 Metodologia ... 03 Definições ... 03 Custo... 03 Despesa... 03

Custeio por Absorção... 03

Custeio Variável... 05

Teoria das Restrições...06

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1 Introdução

A teoria das restrições serve como um apoio à contabilidade gerencial, e hoje é uma grande evolução referente aos métodos de rateio existentes e também é fundamental na vida das empresas, sempre trazendo informações de grande utilização, como no auxilio as funções de determinar o desempenho, planejamentos e controles das operações e para tomada de decisão.

O objetivo da Contabilidade de Custos é adicionar maior valor aos usuários de informações contábeis e desenvolver diversas funções como; coletar dados, classificar, registrar e gerar informações.

Conforme (Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo:Atlas, 2010.).

Nesse seu novo campo, a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o auxilio ao Controle e a ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos.

Nesse novo mercado global com constantes transformações, para conseguir se adaptar a tecnologia é fundamental manter-se na realidade competitiva do mercado e sempre melhorar o desempenho organizacional.

Neste contexto, esse trabalho tem por objetivo desenvolver e traçar as abordagens da Contabilidade de Custos e da Teoria das Restrições (TOC).

A Teoria das Restrições são ferramentas importantes para as instituições competir no mercado em que atua isso quando usada de forma adequada.

A TOC baseia-se em técnica para contribuir a competitividade através da identificação e gestão nas restrições por ela encontradas. A meta principal da TOC é de que as empresas ganhem dinheiro.

Segundo Goldratt, “O enfoque principal é a maximização do resultado da empresa, criando mecanismos para avaliar como as decisões de produção afetam o lucro. Nem sempre o lucro é diretamente proporcional à eficiência”.

O motivo para a realização deste trabalho é a de alcançar a meta estabelecida pela instituição em termos de ganho, aumentar a lucratividade, ou seja, uma abordagem

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2 moderna que planeja e controla a elaboração do produto. Para isso utilizará a Contabilidade de Custos abordando de forma específica e mais visível os conceitos disseminados pela Teoria das Restrições.

Para concretização, este trabalho foi subdividido em etapas específicas, para tornar-se mais clara.

Os objetivos específicos foram divididos da seguinte forma:  Analisar o fluxo produtivo em termos de tempo de ciclo;

 Identificar oportunidades de melhorias para aumento da taxa de produção;  Implantar técnicas para gerenciamento do gargalo;

 Comparar a situação inicial com a final após as melhorias implantadas;

Esse estudo foi realizado em um Supermercado de grande porte, e numa linha de produção chamada X. A definição desse trabalho é a utilização da TOC para o gerenciamento dos custeios. Não foram abordados os aspectos do gargalo presente na teoria das restrições.

Objetivo

O objetivo deste trabalho é comparar a contabilidade de custos e a contabilidade de ganhos, visando aumentar o ganho da organização e também como ferramenta na tomada de decisão gerencial no custeio da linha de produção X do supermercado. Com a evolução dos mercados e a globalização a decisão deve ser rápida e correta. Na decisão de um mix de produtos é essencial ter o conhecimento dos custos e qual o ganho de cada produto, para que a avaliação se torne mais ágil.

Problema

Encontrar uma forma de custeio mais adequada às necessidades do Supermercado em relação ao mix da linha de produção X.

Portanto, o problema deste estudo é fundamentado no propósito de contribuir para a geração de conhecimento sobre o processo apresentado na Teoria das Restrições, usando os métodos de custeio por absorção, variável e custeio baseado em atividades, para focar nas melhorias que impedem a instituição de obter um ganho maior.

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3 A contabilidade de custos exige tempo e dedicação, seus cálculos são demorados, com varias interpretações diferentes com relação aos rateios necessários para chegar ao valor final do custo.

Metodologia

O método utilizado foi o estudo comparativo entre a contabilidade de custo e a contabilidade de ganhos, para analisar o custeio das pizzas.

A coleta de dados especifica foi efetuada no próprio local e os dados teóricos em livros, artigos e na internet.

Em um primeiro momento foi coletado os dados necessários para que estes pudessem ser analisados.

Definições

Custos e despesas são completamente diferentes, esse esclarecimento é essencial, pois muitas pessoas confundem esses dois termos.

Custo

Segundo Martins (2010), “Custo - gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços”. Custo são todos os valores desembolsados para a fabricação dos produtos ou serviços. Ainda podem ser classificados como custos diretos e indiretos. Diretos são todos os custos ligados diretamente ao produto ou serviços, exemplo: materiais diretos e mão de obra direta. Indiretos são todos os custos ligados indiretamente ao produto ou serviço, exemplo: manutenção de maquinas da produção, depreciação.

Despesa

Ainda segundo Martins, “Despesa - todo bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas”.As despesas são todos os valores desembolsados que não fazem parte diretamente do produto, elas diminuem o ativo e aumentam o passivo. Exemplos: despesas comerciais, administrativas e financeiras.

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4 Esse custeio é o utilizado na contabilidade de custos brasileira, pois é o único permitido legalmente. Os outros métodos podem ser utilizados apenas para tomada de decisão.

Ele apropria os custos de fabricação dos produtos, de forma direta e indireta, variáveis e fixos. Dessa forma todos os custos são apropriados. Porem para a tomada de decisão não é a melhor ferramenta, pois usa o rateio como forma de distribuição dos custos indiretos.

1ª Etapa: separar os custos e despesas com a produção; 2ª Etapa: apropriar os custos diretos;

3ª Etapa: ratear os custos indiretos aos produtos; 4ª Etapa: demonstrar os custos totais por unidade.

Esquema do custeio por absorção

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5 Custeio Variável

Custo variável é um tipo de custeio que varia de acordo com a quantidade de produtos produzidos.

É fundamental separar os gastos fixos e variáveis, isto é, em gastos que oscilam dependendo da produção ou venda se for o caso.

Uma das vantagens deste custo é que se sabe com precisão quanto vai ser o custo de cada produto. Não só em linhas de produção, também é usado em departamentos, clientes, para medir territórios de venda e em outras diversas áreas. Também há desvantagens como, por exemplo, não é um método indicado para medir custo em longo prazo e também não é permitido pela Lei Brasileira. Porém ele é utilizado pelas empresas para auxiliar na tomada de decisões.

Muito usado nos casos em que há grande variedade de produtos, com essas informações que são precisas, as empresas com auxilio de relatórios contábeis conseguem saber qual produto tem sua maior margem de contribuição, relativa ou absoluta.

Esquema do custeio variável

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6 Contabilidade de Ganhos da Teoria das Restrições (TOC)

O físico israelense Eliyahu Moshe Goldratt desenvolveu essa teoria nos anos 80, e ganhou o mundo em seu livro A Meta. Essa teoria é uma ferramenta muito útil na tomada de decisão e consiste em explorar a restrição do processo produtivo para que esta traga o maior ganho possível.

Definição de restrição segundo o livro A Síndrome do Palheiro (1996):

“É qualquer coisa que limita um melhor desempenho de um sistema, como o elo mais fraco de uma corrente, ou ainda, alguma coisa de que não temos o suficiente.” Na TOC o processo segue em cinco passos, segundo Goldratt:

1. Identificar a(s) restrição(s) do sistema.

2. Decidir como explorar a(s) restrição(s) do sistema. 3. Subordinar tudo o mais à decisão acima.

4. Elevar a(s) restrição(s) do sistema.

5. Se num passo anterior uma restrição foi quebrada, volte à primeira etapa, mas não deixe que a inércia cause uma restrição no sistema.

É necessário encontrar a restrição do sistema, e segundo o Goldratt todo sistema possui pelo menos uma, que limita todo o processo produtivo. Na segunda etapa a decisão de como explorar a restrição, pois o sistema vai funcionar de acordo com sua capacidade produtiva. Subordinar o sistema inteiro a capacidade da restrição é o terceiro passo. Não adianta exaurir uma não restrição, pois isso criara inventario que a restrição não será capaz de processar.

No quarto passo, seria o processo de analise de melhoria da restrição, obter mais um recurso idêntico, aumentar os turnos. Porem esse passo pode gerar outra restrição, o que nos leva ao quinto passo se uma restrição for quebrada esse processo deve ser analisado novamente.

Esse método é como um círculo, as melhorias são continuas e não podem parar as analises, ou seja, não cair na inércia.

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Bibliografia

Cavalcanti, N. d., Oliveira, A. G., & Catai, R. E. (2012). Estudo comparativo entre a contabilidade de ganhos (Throughput Accounting) e a contabilidade de custos tradicional – Método Custeio Variável – na Gestão de Custos.

Goldratt, E. M. (2013). A Meta - Um Processo de Melhoria Contínua. Nobel.

Goldratt, E. M. (1996). A Síndrome do Palheiro: garimpando informação num oceano de dados. São Paulo: Educator.

Indrodução a TOC > Principios Basicos. (s.d.). Fonte: TOC Theory of Constraints: http://www.goldratt-toc.com.br/default2.asp?s=pag.asp&site=1&id=3

Martins, E. (2010). Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas.

Padoveze, C. L. (2010). Contabilidade Gerencial: Um Enfoque em Sistema de Informação Contabil. São Paulo: Atlas.

Queiroz, J. A. (OUTUBRO de 2011). TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL: CONTABILIDADE DE CUSTOS VERSUS CONTABILIDADE DE GANHOS. Belo Horizonte , Minas Gerais.

Rodrigues, M. A. (2014). Topicos Especiais I - Custos. Jaguariuna , São Paulo.

VICENTE, M. (2012). A TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO INSTRUMENTO DE INFORMAÇÃO GERENCIAL: UM ESTUDO DE CASO APLICADO À LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA CONFECÇÃO SEDIADA EM

Referências

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