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karla priscila vieira da silva

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Academic year: 2021

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TURISMO PEDAGÓGICO: EDUCAÇÃO E ENTRETENIMENTO REALIZADOS NO MEIO NATURAL

PEDAGOGICAL TOURISM: EDUCATION & ENTERTAINMENT PROVIDED IN THE NATURAL ENVIRONMENT

Karla Priscila Vieira da Silva1 Resumo: No Método de Ensino Pós Moderno o Turismo Pedagógico, caracterizado por viagens de estudo ao meio, é uma ferramenta de subsídio para a construção da percepção da realidade para os alunos, pois permite que eles experimentem a realidade concreta. Quando realizado no meio natural o Turismo Pedagógico proporciona, além do aprendizado, a contemplação e o respeito pela natureza, e quando há uma forma e entretenimento inserido ao roteiro torna a visita ainda mais atrativa, instigante e prazerosa. Através de pesquisas realizadas com coordenadores de escolas particulares da cidade de São Paulo, constatou-se que a visita ao meio natural é de excepcional importância e valia para o processo educacional de uma escola e no desenvolvimento e interação do aluno na sala de aula, ampliando e enriquecendo as maneiras de pensar e de agir.

Palavras-chave: Turismo pedagógico, Meio Natural, Educação e Entretenimento

Abstract: In the Postmodern Teaching Method, Pedagogical Tourism appears as a tool to assist in the construction of the perception of reality by students once it allows students to experience concrete reality through field study trips. When happening in the natural environment, the Pedagogical Tourism affords, besides learning, also contemplation of and respect toward Nature. And when including any kind of entertainment in its program, the visit is made still more attractive, pleasant and instigating. Researches carried out with private school coordinators in the city of São Paulo have shown that visiting the natural environment is of exceptional worth and importance for the educational process of a school and for the development and integration of the student within the classroom, enlarging and enriching their manners of thinking and acting.

Keywords: Pedagogical Tourism, Natural Environment, Education e Entertainment.

1 Tecnóloga em Gestão de Turismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Endereço eletrônico: karla.priscila@bol.com.br.

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Introdução

Os tempos mudam, as necessidades dentro de uma sala de aula e do ensino também. Cada aluno tem a sua necessidade e hoje já não é mais possível transformar todo conteúdo de ensino em ilustrações. Cada vez mais a escola busca formas de tornar o aprendizado mais efetivo e atraente, ampliando, assim, os estudos além da sala de aula, através de estudos do meio.

É fundamental que os alunos, além de obterem outra visão da matéria dada em sala de aula, aprendam a pensar, refletir e descobrir o mundo, com menos ensino e mais aprendizagem. Além disso, conheçam as peculiaridades de cada ecossistema, assegurando às gerações futuras o acesso aos legados da natureza e da cultura. Aprender na prática, sem deixar a diversão de lado, pois para entreter alunos entre onze e quinze anos é preciso, além de profissionais especializados em pedagogia e recreação, algo que gere um interesse mais prazeroso e instigante.

Observa-se cada vez mais a importância de aulas dinâmicas e motivadoras, por isso, será abordado neste trabalho o Turismo Pedagógico como um segmento inovador e necessário, principalmente quando realizado no meio natural, pois o mesmo consiste em viagens com finalidade de estudo trazendo a relação entre teoria e prática.

Desta forma, o objetivo deste artigo foi descrever as práticas de turismo pedagógico realizadas no meio natural para alunos do 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental II em escolas particulares da cidade de São Paulo. Na visão das próprias escolas pretendeu-se também caracterizar o turismo pedagógico no meio natural; descrever a estrutura de recursos humanos responsável pela realização das viagens pedagógicas existentes nas escolas; verificar o conteúdo das visitas e o envolvimento com as matérias dadas em sala de aula e verificar a tendência das viagens pedagógicas nas escolas estudadas.

Para a coleta de informações, além de literatura impressa e eletrônica, foi realizada em outubro de 2008 uma pesquisa qualitativa com cinco escolas particulares da cidade de São Paulo, sendo uma de cada região: Colégio Augusto Silva, Colégio

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São Luis, Colégio ECO, Colégio Vip e Colégio Anglo Brasileiro, que se diferenciam essencialmente pela quantidade de alunos do Fundamental II e tempo de fundação da escola, para assim conseguir obter informações em diferentes níveis. Aplicou-se um questionário para o responsável pelas viagens pedagógicas de cada escola contendo 15 questões abertas cada. As pesquisas foram realizadas pessoalmente, após contatos telefônicos e correio eletrônico.

Novos Paradigmas no Ensino: A Educação Fora da Escola

Não é possível ensinar apenas por livros, pelo método tradicional, é preciso que os alunos tenham experiências, busquem coisas novas, dialoguem, visitem (PIAGET, apud BECKER, 2002, p. 18).

Como diz Freire (1999, p. 32):

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. [...] Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.

O método de ensino pós-moderno traz outra visão da realidade, em diferentes níveis de percepção, fazendo com que haja sempre a necessidade do educador transmitir conhecimento ao educando em tempo real, com demonstrações apropriadas. Abaixo se apresentam algumas diferenças entre o método tradicional e o pós moderno (ALARCÃO e TAVARES, 2007, p. 113):

Método Tradicional Método Pós Moderno

* racionalidade técnica * sujeitos construtores do conhecimento * aluno como ignorante * menos certeza, mais questionamento * professor como único detentor do saber * menos ensino formalizado, mais aprendizagem

* superioridade professor – aluno * aprender em uma perspectiva autonomicamente * aprender: adquirir conhecimentos

transmitidos * capacidade de aprender

* avaliar: reproduzir conhecimento aprendido * formação - investigação * investigação - ensino aprofundado. * valor - relações interpessoais

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De acordo com Ribeiro (2008), há um novo discurso de revalorização da escola. Vários autores falam da necessidade de uma nova prática pedagógica, de um novo professor que esteja mais afinado com as mudanças sociais e tecnológicas e Perronoud, por exemplo, está entre os mais conhecidos. O processo pedagógico significa o acesso aos conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade, relativo tanto ao saber escolar quanto a produção cultural, literatura, arte, teatro, música, entre outros. (TVE BRASIL, 2008).

A importância do trabalho em grupo fora do ambiente escolar entra em evidência e, mais do que conhecer novos lugares, a viagem pode ser um aprendizado, pois novos cenários e novas experiências visam sempre o desenvolvimento integral do ser humano. Quando o aluno se envolve emocionalmente com o conteúdo a ser aprendido, é certo que terá maior facilidade para captar conceitos.

Giaretta (2003, p. 46 apud MALERBA, 2003, p. 29) define o estudo do meio como um método de ensino que estabelece uma relação entre teoria e prática, utilizando um objeto de estudo para que o aluno possa continuar o processo de ensino iniciado em sala da aula. Esta prática é utilizada por instituições de ensino envolvendo viagens com finalidade de estudo, tendo assim originado o segmento de turismo denominado turismo pedagógico.

Viagens interdisciplinares realizadas para a obtenção de conhecimento dinâmico e mais amplo de matérias aprendidas na sala de aula, segundo Beni (2004, p. 430), têm origens antigas, e o autor define o turismo pedagógico como a:

Retomada da antiga prática amplamente utilizada na Europa e principalmente nos EUA por colégios e universidades particulares, e também adotada no Brasil por algumas escolas da elite, que consistia na organização de viagens culturais mediante o acompanhamento de professores especializados da própria instituição de ensino com programa de aulas e visitas a pontos históricos ou de interesse para o desenvolvimento educacional dos estudantes.

Além disso, segundo Barbosa (2005, p. 31), no século XVI ouve um grande interesse do homem em conhecer o mundo que o cercava, então este começou a realizar viagens, até que em meados do século XVIII começou a explorar, através de estudos, territórios em busca de conhecimento, com estas viagens os filhos dos nobres, burgueses e comerciantes europeus podiam enriquecer o status intelectual e

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cultural imposto pela sociedade da Idade Moderna. Estas viagens com propósitos educacionais ficaram, conhecidas como Grand Tour, que mais tarde tornou-se comum na elite britânica , reunindo ao mesmo tempo prazer e instrução.

Por meio da experiência turística, o turismo pedagógico proporciona aos estudantes um conhecimento pertinente, contextualizado e real em que estes mostram sua criatividade e a capacidade de melhor conhecimento e aproveitamento das matérias através de atividades práticas. Ele permite que o aluno entre numa realidade concreta auxiliando, assim, a percepção da realidade que o aluno tem, oferecendo também momentos de descontração e sociabilização.

Essas viagens tornam-se uma importante estratégia didática pois, além de motivarem, tornam a educação mais atrativa e concede aos jovens uma oportunidade de crescimento intelectual em um ambiente de divertimento e ludicidade. Balzan (1987) afirma que, desde que se pretenda de fato desenvolver plenamente a personalidade do educando, o estudo do meio passará a se constituir como uma atividade de excepcional importância na vida da escola e conseqüentemente do aluno.

Meio Natural e o Turismo Pedagógico

A relação do turismo pedagógico com o meio natural traz a mais simples motivação: a contemplação de belezas naturais. (COSTA, 2002). Como escreve Corbin (1989), “o que é novo não é a contemplação no seio da natureza, mas [...] o desejo de usufruir um panorama.”

Além disso e, principalmente, o contato com a natureza transmite ao aluno a cidadania, compreensão da realidade, atenção e interesse pelo outro, respeito pela diversidade, comprometimento com as condições de desenvolvimento humano, social e ambiental.

A visitação ao meio natural promove o encontro do homem com a natureza de forma a compreender os ecossistemas que mantém a vida. Desenvolve-se as atividades naturais através da observação do ambiente natural, com a transmissão de

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informações e conceitos. É evidente a aproximação do turismo pedagógico com o ecoturismo.

Segundo Brasil (2001, p. 8):

O Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva a sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.

O ecoturismo pode ser geralmente descrito como um turismo interpretativo, de mínimo impacto, discreto, em que se busca a conservação, o entendimento e a apreciação do meio ambiente e das culturas visitadas (WEARING e NEIL, 2001, p. 5). Permite que tanto os alunos-turistas quanto os moradores compartilhem experiências com uma interação positiva e conveniente.

Visto como uma forma de turismo alternativo2, o ecoturismo sobrepõe-se entre outros ao turismo educacional, como mostra o quadro abaixo (MIECZKOWSI, 1995, p. 459 apud WEARING e NEIL, 2001, p. 5):

2 Turismo Alternativo é um processo que promove uma forma justa de viagem entre membros de comunidades diferentes. Ele procura atingir o mútuo entendimento, a solidariedade e a igualdade entre os participantes. (Holden, 1984, p. 15 apud WEARING e NEIL, 2001, p. 3). [...] São formas não associadas ao turismo de massa de larga escala, sendo, basicamente, de pequena escala, baixa densidade, dispersa em áreas não urbanas, atendendo ao interesse especial de grupos de pessoas que essencialmente, apresentam uma educação acima da média e uma renda relativamente alta. (WEARING e NEIL, 2001, p. 3).

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Tabela 1 – Turismo educacional e ecoturismo

Conforme a Declaração de Ecoturismo de Quebec (2002, apud ECO BRASIL), o governo deve promover e desenvolver programas educacionais para crianças e adolescentes para aumentar a consciência a respeito da importância da conservação da natureza e do uso sustentável das culturas locais e tradicionais e da sua relação com o ecoturismo.

A visita à natureza, juntamente com as informações adquiridas, traz ao estudante a conscientização e, com isso, cidadãos mais reflexivos, renovando, assim, seu comportamento cotidiano, onde se preocuparão mais com a poluição dos grandes centros, manutenção de áreas verdes, destinação e reciclagem de lixo, qualidade de vida e comportamento e postura no seu ambiente de origem. Assim, a transformação da relação entre homem e natureza repercutirá em nível social e comunitário local, regional e planetário.

O turismo pedagógico realizado no meio natural harmoniza-se também com o conceito de turismo sustentável3, uma vez que sua motivação é puramente educativa e a educação ambiental é praticada com conceitos, procedimentos e atitudes.

Educação e Entretenimento no Meio Natural

A educação é fonte de desenvolvimento humano, cultural, social e econômico, no qual os professores e a escola desempenham um papel fundamental. (ALARCÃO, 2007, p. 16).

Conforme Faria e Garcia (2002) são os educadores que podem realizar ações concretas a uma melhora do nível de consciência e, conseqüentemente, a melhora do nível de vida. A missão mais importante da educação é transmitir valores, pois é

3 Turismo Sustentável é aquele ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais. (Organização Mundial do Turismo).

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através deles que interpretamos e vivenciamos o mundo que nos cerca. A educação pode ser vista além da pedagogia como um

Processo contínuo de integração à sociedade e reconstrução de experiências, a que estão condicionados todos os indivíduos, por todo o decurso de suas vidas, seja mediante a própria vivência difusa de situações do cotidiano, seja mediante a participação compulsória ou voluntária em instituições responsáveis pela transmissão da herança social. (DUARTE, 1986, p. 58 apud MALERBA, 2003, p. 30)

A nova geração necessita de incentivos para a construção, diálogo, iniciativa e experimentação, e as escolas devem proporcionar aos alunos novos horizontes. As visitas ao meio natural, além de trazer aprendizado e conscientização aos estudantes proporcionam a interatividade entre eles, sugerindo atividades que os façam refletir, questionar, praticar o social e ter um conhecimento crítico.

O lazer forma a educação informal que se converte em uma sociedade educativa, conforme citação de Camargo, (1986, p. 71 apud MALERBA, 2003, p. 33).

A chamada educação informal, numa sociedade que, não apenas através da escola ou da família, mas também de seus pontos de encontro, das informações difusas de tevê, jornais, out-doors, cinema, bate-papos, se converte numa sociedade educativa.

A educação e o entretenimento quando relacionados promovem a educação valorizando a cultura e promovendo o desenvolvimento pessoal.

As atividades como o turismo de aventura praticado no meio natural são uma opção de entretenimento ao estudante. Segundo Ministério do Turismo (2001, p. 10) a definição de turismo de aventura é:

Segmento do mercado Turístico que promove a prática de atividades de aventura e esporte recreacional, em ambientes naturais e espaços urbanos ao ar livre, que envolvam riscos controlados exigindo o uso técnico e equipamentos específicos, adoção de procedimentos para garantir a segurança pessoal e de terceiros e o respeito ao patrimônio ambiental e sociocultural.

Após aprender na prática o que foi visto somente na teoria o aluno pode vivenciar uma experiência nova e, ao praticar atividades de aventura no meio natural, obter um conhecimento palpável da natureza podendo sentir as necessidades de ambas as partes (homem e meio natural).

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O turismo de aventura é uma forma de motivação ao aluno turista, provoca voluntariamente o espírito de liderança, respeito com o próximo e com o ambiente e a importância do trabalho em grupo. É o esporte recreacional em ambiente natural, a emoção, que proporciona sensações diversas como a liberdade, o prazer e a superação.

O lazer é um direito de todo ser humano e deve ser praticado como um bem para o corpo humano, proporcionando a alegria de viver e as relações dos seres humanos entre si, com outros seres vivos e com a natureza. É importante, portanto, que haja lazer nas atividades especificamente formativas das crianças, dos adolescentes e dos jovens, para despertar neles a dedicação e o companheirismo. Segundo Fernandes (1989), o lazer é parte e expressão da vida, do direito a alegria de viver e a felicidade.

Os estudantes, quando estão em contato com a natureza em um ambiente de lazer ao ar livre, criam uma expectativa de encontrarem uma forma descontraída em atividades que proporcionem diversão e relaxamento além do aprendizado. Conforme Cameron-Smith (1977 apud WEARING e NEIL, 2001, p. 104) a recreação ao ar livre foi a função de maior destaque de todos os parques e áreas de reserva, ainda que a conservação seja o papel mais importante e fundamental dessas áreas. Quanto maior o número e a qualidade de relações que o aprendiz puder realizar, melhor e mais rica será a sua aprendizagem. E, completando: “a aprendizagem é mais rápida e duradoura se for agradável e satisfatória em si mesma, e as melhores experiências educacionais assumem uma natureza lúdica” (PARKER, 1978, p. 112 apud CUNHA et al, 2008). O turismo pedagógico tem a vantagem de relacionar aprendizagem com diversão.

As aulas dadas no meio natural colocam os alunos em interação com o meio, gerando um círculo de relações sociais, econômicas e culturas interligadas, as quais permitem caracterizar esse tipo de atividade como uma forma de lazer e turismo aplicados à educação.

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Pesquisa e Resultados

Para entender como as escolas vêm incorporando o turismo pedagógico no meio natural como instrumento de aprendizado, buscou-se informações em cinco escolas escolhidas na cidade de São Paulo conforme localização das mesmas, quantidade de alunos e tempo de fundação, cujo dados seguem a seguir:

Dados dos colégios pesquisados: Colégio Anglo Brasileiro

* Ano de Fundação: 1970

* Localização Atual: Rua Coronel Lisboa, 697 - V. Mariana - São Paulo - SP * Anos (séries) de Ensino: do berçario ao 3° Ano do Ensino Médio.

* Método de Ensino: Construtivista

* Material Pedagógico utilizado: Anglo Sistema de Ensino

Colégio Augusto Silva

* Ano de Fundação: 1986

* Localização Atual: Rua Juazeiro do Norte, 542 - Jd. Nordeste - São Paulo - SP * Anos (séries) de Ensino: do maternal ao 9° Ano do Ensino Fundamental. * Método de Ensino: Construtivista

* Material Pedagógico utilizado: Jean Piaget

Colégio Eco

* Ano de Fundação: 1975

* Localização Atual: Rua Roma, 575 - Lapa - São Paulo - SP * Anos (séries) de Ensino: do Jardim I ao 3° Ano do Ensino Médio. * Método de Ensino: Moderno

* Material Pedagógico utilizado: Próprio do Colégio

Colégio São Luis

* Ano de Fundação: 1867

* Localização Atual: Rua Haddock Lobo, 400 - Cerqueira César - São Paulo - SP * Anos (séries) de Ensino: do maternal ao 3° Ano do Ensino Médio.

* Método de Ensino: Pedagogia Inaciana

* Material Pedagógico utilizado: Pedagogia Inaciana

Colégio Vip

* Ano de Fundação: 1999

* Localização Atual: Av. Imirim, 3.838/3.858 - Imirim - São Paulo - SP * Anos (séries) de Ensino: do maternal ao 3° Ano do Ensino Médio. * Método de Ensino: Construtivista

* Material Pedagógico utilizado: Sistema Ser

Tabela 2 – Dados dos colégios pesquisados

Conforme dados informados na pesquisa, o Colégio São Luis foi o único que diferiu bastante nas respostas e informações dadas por todas as escolas pesquisadas, por

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isso abaixo segue dados isolados dos resultados da pesquisa aplicada ao colégio e logo após as informações obtidas com os demais colégios.

Colégio São Luis

O Colégio São Luis apresenta cerca de 500 alunos cursando do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental II, o principal responsável pelas excursões do colégio é o coordenador pedagógico de cada turma, pois além do coordenador geral há um coordenador por série.

O colégio realiza quatro excursões ao ano, sendo uma para cada ano escolar (antiga série) com a duração média de quatro dias. Todas as excursões envolvem o meio natural, pois foram citadas cidades como Managuape e Bertioga e o Petar como destinos principais. Essas visitas tem um custo médio de hum mil reais por aluno e quem arca com esta e demais possíveis despesas durante as viagens são os pais e responsáveis.

O colégio sempre utiliza serviços tercerizados como os de agências especializadas em passeios escolares, transporte e monitoria. Como atividades de entretenimento realizadas antes, durante ou após as visitas as mais citadas foram esportes de aventura como tirolesa e trilhas.

Quanto a relação das viagens com as matérias dadas em sala de aula, segundo o coordenador geral envolvem todas as matérias, ou seja, a interdisciplinaridade na sala de aula. O coordenador também alegou que as viagens relacionadas ao meio natural são de extrema importância para o aprendizado e desenvolvimento do aluno. Colégios: Anglo Brasileiro, Augusto Silva, Eco e Vip

Conforme pesquisa aplicada, três das escolas apresentam em torno de 100 alunos cursando do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental II, enquanto uma delas apresenta cerca de 200 alunos.

Questionou-se a cada coordenador pedagógico quantas excursões são realizadas ao ano pela escola para esta faixa etária e dentre essas viagens, quantas envolviam o meio natural. Três colégios disseram que realizam aproximadamente quatro

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excursões ao ano estando a divisão entre excursões ao meio natural e a outros destinos disposta na tabela abaixo.

Colégio Excursões ao ano Excursões ao M. Natural Outras excursões

Anglo Brasileiro 4 1 3

Augusto Silva 4 2 2

Eco 4 1 3

Vip 1 1 1

Tabela 3 – Excursões realizadas por ano

Conforme informações dadas pelos coordenadores, as demais excursões são somente culturais, como a teatros, museus, etc. e a lazer, como parques de diversões.

Verificou-se que em todas elas o principal responsável é o coordenador pedagógico, seguido sempre dos professores de cada turma, pois estes conhecem as necessidades dos alunos e das matérias estudadas em sala de aula, planejando assim roteiros específicos para cada série.

Quanto à utilização dos serviços de terceiros na organização das viagens todos os colégios disseram utilizar, quando necessário, o meio de transporte para viagens mais longas, a monitoria dependendo do número de alunos e das informações a serem dadas durante as visitas e agências especializadas em turismo pedagógico, quando há necessidade de opções de lugares e roteiros. Apenas um dos colégios demonstrou a preferência em montar seu próprio roteiro a partir da necessidade da atividade externa, alegando que em alguns casos a monitoria não atende precisamente o que a atividade necessita e pelo serviço ser cobrado à parte.

A tabela abaixo resume as contratações realizadas por cada colégio:

Colégio Transporte Monitoria Agencia especializada

Anglo Brasileiro sim sim sim

Augusto Silva sim sim sim

Eco ás vezes raramente raramente

Vip sim sim sim

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Com relação ao que os responsáveis pelas viagens entendem como meio natural todos afirmaram como sendo a natureza preservada e seu ecossistema.

As visitas duram aproximadamente um dia. Os pais e responsáveis arcam com o custo da viagem e despesas dos alunos. Quanto ao valor de cada visita, varia de R$ 30 a R$ 60 em três dos colégios pesquisados e o quarto colégio mantém seus gastos até R$ 20 para evitar mexer no orçamento dos alunos e responsáveis, procurando utilizar, assim transportes públicos e visitar lugares gratuitos ou mais acessíveis.

Colégio Dias de visita Custo em R$

Anglo Brasileiro 1 60

Augusto Silva 1 30 à 60

Eco 1 10 à 20

Vip 1 30 à 40

Tabela 5 – Tempo de permanência e custo das visitas

Para verificar o conteúdo das visitas e o envolvimento com as matérias dadas em sala de aula questionou-se sobre locais que as escolas já visitaram e, dentre eles, quais são os mais visitados. Foram citados parques ecológicos, chácaras e cidades históricas e ecológicas do Estado de São Paulo, como Salesópolis, Juréia e Paranapiacaba, notando-se que para estas instituições a tendência das viagens está entre estes locais.

Colégio Cidades Chácaras e Sítios Parques Ecológicos

Anglo Brasileiro Salesópolis e --- ---

Juréia

Augusto Silva Paranapiacaba

Ch. Encantada,

Magic Pico do Jaraguá

City e Sítio Pilar

Eco --- --- Pico do Jaraguá,

Pq. Fernando Costa

Vip Salesópolis Hotel Atibainha, Horto Florestal

Dib Chácara

Tabela 6 – Locais mais visitados pelos alunos

Na opinião de todos os coordenadores entrevistados, o interesse e a participação dos alunos é grande, e os passeios ao meio natural são considerados os mais atraentes por esses alunos, por proporcionarem conhecimento, lazer, interação com o meio ambiente e sensação de liberdade.

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Foram citadas outras atividades que acontecem concomitantemente às visitas, tais como monitoria com dinâmicas de grupos e professores da escola durante o trajeto e durante a visita, e em dois colégios atividades de aventura como trilhas e tirolesa. A experimentação na prática e a parte de lazer são os itens que prendem a atenção dos alunos segundo as escolas, conforme o quadro abaixo:

Colégio Responsável Entretenimento

Anglo Brasileiro Monitoria Trilhas e Tirolesa

Augusto Silva Monitoria Trilhas e Tirolesa

Eco Professores Atividades de Ed. Física Vip Professores Atividades de Ed. Física

Tabela 7 – Formas de entretenimentos mais praticados durante os passeios e o responsável pelo mesmo

Com relação às matérias envolvidas durante as visitas pedagógicas as mais citadas foram: ciências, geografia e história.

As visitas ao meio natural são uma forma interativa de passar informações aos alunos fora da sala de aula. Efetivamente, observa-se um melhor desempenho deles após as visitas, pois estas surtem muito efeito no desenvolvimento dos alunos, são veículos importantes do aprendizado e trazem aos alunos a oportunidade de troca de conhecimentos com os demais alunos, com seus professores e com o local visitado, segundo os responsáveis pelas viagens.

Quando questionados sobre a importância destas viagens para as matérias dadas em sala de aula os coordenadores adjetivaram como “fundamental”, “interessante”, “motivadora”, “ampliação de horizontes” e “desenvolvimento do conteúdo de forma contextualizada”. Estas informações mostram que, para todos os locais pesquisados, o turismo pedagógico é uma forma diferenciada e interessante para o aprendizado dos alunos destes colégios.

A última questão da pesquisa aplicada tratou da importância do Turismo Pedagógico realizado no meio natural na opinião do responsável. Todos foram unânimes ao dizerem que, sem dúvidas, é muito importante a realização das visitas, pois além de tornarem a aprendizagem mais significativa, proporcionarem a confraternização com os colegas de classe e interação fora do ambiente formal da sala de aula, despertam

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a consciência ecológica, a necessidade do desenvolvimento sustentável, o respeito pelo meio ambiente e a responsabilidade social.

Considerações Finais

Na cidade de São Paulo há inúmeras instituições particulares de ensino e, uma vez constatada a dificuldade em realizar pesquisas quantitativas foram escolhidas cinco escolas, sendo uma de cada região da cidade. Primeiramente foi pesquisado em revistas pedagógicas, sites educacionais e jornais as escolas que possuem do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental II, em seguida foi enviado uma carta de apresentação e o objetivo do trabalho para o endereço eletrônico dos coordenadores e secretarias de vários colégios, através do contato telefônico e direto com o coordenador de cada escola foi possível realizar a pesquisa.

Foi encontrada uma grande dificuldade em estabelecer contato com os coordenadores de várias outras instituições da cidade, enfatizando as mais antigas e com maior número de alunos, pois as mesmas demonstraram muita desconfiança e falta de interesse no trabalho então se recusaram a responder o questionário, dialogar e dar mais informações do colégio.

Através de informações obtidas por fontes teóricas e pelas pesquisas qualitativas realizadas com a coordenação dos cinco colégios pesquisados foi possível ter uma base do que algumas escolas da cidade de São Paulo, atualmente utilizam como forma de ampliação de conhecimento e estudos na prática para seus alunos do Ensino Fundamental II, como os passeios pedagógicos realizados no meio natural. Em relação a descrição das práticas do Turismo Pedagógico realizadas no meio natural para os alunos do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental II, principal objetivo deste artigo, foram citados diversos fatores pelas escolas pesquisadas, para justificar sua relevância e necessidade, como: proporcionar uma aprendizagem mais significativa; promover a confraternização e a interação aos alunos fora do ambiente formal da sala de aula; despertar a consciência ecológica e a necessidade de um desenvolvimento sustentável; o respeito pelo meio ambiente, a responsabilidade social; ampliação de horizontes, auxiliador no desenvolvimento do conteúdo a ser

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estudado de forma prática e contextualizada; proposta interessante e até mesmo fundamental.

As escolas procuram serviços de agências especializadas, como forma de agilizar e proporcionar aos alunos uma viagem mais completa, contando inclusive com o auxilio de monitores capacitados para exemplificar a teoria na prática. No entanto, nada impede que os próprios professores elaborem um roteiro condizente com a matéria estudada no momento para seus alunos e o aplique aos passeios.

É importante que os roteiros sejam sempre dinâmicos e interdisciplinares, pois os conteúdos em questão devem motivar os alunos, procurando o envolvimento destes, obviamente, dentro do objetivo pedagógico, principal motivo da viagem.

Com o entretenimento imerso a essas viagens ao meio natural as áreas rurais e espaços litorâneos tornam-se atrativos e oferecem uma visão diferente daquela habitual residência em área urbana.

Os profissionais, tanto de turismo quanto professores ou coordenadores responsáveis pelos passeios pedagógicos, devem sempre orientar e instruir os alunos nesses locais, deixando, porém que os estudantes possam obter uma certa liberdade para que possam indagar e obterem seu próprio aprendizado.

As visitas pedagógicas realizadas no meio natural podem minimizar possíveis impactos negativos ao ambiente, ressaltando o respeito e a valorização do meio e de suas comunidades receptoras, pois os alunos aprendem a ter um comprometimento com as condições de desenvolvimento humano, social e ambiental.

Todos os processos que envolvem a visita ao meio fazem com que o estudante se torne um viajante, uma vez que esta imerso a procedimentos da viagem e encontra-se em contato direto com patrimônios culturais, históricos e turísticos, aprendendo também a como comportar-se como um turista responsável.

Em todas as visitas ao meio natural é necessário que haja um planejamento turístico no local visitado para não somente poder receber os alunos-turistas, mas também para que a atividade possa auxiliar o desenvolvimento gerando empregos, melhorias

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e bem estar para os seus moradores e visitantes. Além disso, é importante haver a preocupação em minimizar os impactos ambientais decorrentes da atividade, pois sempre haverá a junção entre interesses educacionais e os de desenvolvimento da atividade turística.

Este movimento turístico, além de produzir somente bons frutos na vida de um estudante e trazer um diferencial a escola, beneficia muito o setor, pois, envolve a oferta de serviços, equipamentos e produtos, tais como: transporte; recreação e entretenimento; recepção e condução dos alunos turistas; alimentação; operação, agenciamento e hospedagem (quando necessário); e atividades complementares. Com o contato direto com os recursos naturais, históricos, culturais e sociais, os alunos podem questionar-se e buscarem respostas para várias situações vivenciadas fora dos limites da escola, avivando e desenvolvendo cada vez mais a personalidade de cada um. O estudo do meio é uma atividade de suma importância na vida da escola.

Uma vez que professores e coordenadores reconhecem o quanto é fundamental haver a experimentação na prática do conteúdo ensinado e o quanto os alunos demonstram interesse durante essas visitas e melhor desenvolvimento nas atividades dadas em sala de aula após as visitas, conclui-se que com profissionalismo, responsabilidade, entusiasmo e entretenimento é extremamente importante e necessário a realização de viagens pedagógicas ao meio natural.

“Toda viagem traz em si um aprendizado, especialmente quando este é um dos motivos principais”. (MOTA, 2009, p. 392).

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Referências Bibliográficas

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