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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Aveiromeuamor (Aveiro)

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

FÁTIMA RAQUEL FERREIRA PINTO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADA EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

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“Quando um problema não se pode resolver, não é um problema. Quando um problema se pode resolver também não é um problema”.

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Aluna

Nome: Fátima Raquel Ferreira Pinto Número: 1009347

Curso: Design de Equipamento

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de Tecnologia e

Gestão

Orientador de Estágio: Mestre Miguel Lourenço

Empresa

Entidade Promotora de Estágio: aveiromeuamor design, Lda. Morada: Rua Dr. Nascimento Leitão, nº34- Glória 3810-108 Aveiro Telefone e Fax: +351 234423514

E-mail do Estúdio: ama@amadesign.net

E-mail da Loja: aveiromeuamor@amadesign.net Site da Empresa: www.amadesign.net

Supervisor do Estágio: Mestre Pedro Bandeira Maia

Duração do Estágio

Inicio: 27 de Junho Conclusão: 31 de Agosto Duração: 299h

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A realização deste trabalho não teria sido possível sem a colaboração, estímulo e empenho de diversas pessoas. Gostaria, por este facto, de expressar toda a minha gratidão e apreço a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para que esta tarefa se tornasse uma realidade. Assim, quero agradecer ao Professor Miguel Lourenço, orientador deste trabalho, pela motivação, ensinamentos e permanente disponibilidade mostrada ao longo de todo este processo. Com as suas observações críticas e conselhos foi possível desenvolver o espírito e o desejo de querer adquirir mais conhecimentos e colocar em prática tudo o que fui aprendendo ao longo destes anos.

Agradeço à empresa que me acolheu, aveiromeuamor design, Lda., estagiar nesta empresa foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora a todos os níveis. Tive a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a formação académica, bem como, adquirir novos conhecimentos de âmbito profissional. Um bem-haja à D.er Inês Carvalho pelo apoio, simpatia, disponibilidade e por me ter aturado durante todo o tempo de estágio com um sorriso e uma palavra incentivadora.

Ao meu tutor, D.er Pedro Bandeira Maia, pelo seu acolhimento, disponibilidade, ajuda e ensinamentos.

Agradeço também ao D.er Raul Pinto que, para além de ter sido meu professor, participou também de forma ativa no meu estágio. Foi com ele que percebi o verdadeiro sentido da palavra “design” e as dificuldades desta profissão, bem como as responsabilidades enquanto designers perante a sociedade.

Quero também deixar um agradecimento particular, aos meus pais e alguns amigos pelo facto de me terem apoiado, pelo seu companheirismo, espírito de sacrifício, partilha de tristezas e alegrias, mas sobretudo pela sua imensa compreensão e pela partilha dos momentos de descontração.

Um agradecimento muito especial à minha melhor amiga e “irmã” Carla Santos pelas suas palavras de incentivo para eu voltar a estudar, pelo estímulo permanente e disponibilidade, sem ela, de facto, não teria chegado até aqui.

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Por último e não menos importante, um agradecimento especial à Sandra Correia que, para além de ter sido minha colega de formação ao longo destes 3 anos, foi também minha companheira de estágio, foi muito bom o seu apoio, companheirismo e uma grande amiga em momentos menos bons.

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O plano de estágio consistiu nos seguintes pontos:

 Contacto e adaptação ao processo de trabalho do AMA / Estúdio de Design;  Participação em concursos de Design;

 Auxílio no desenvolvimento do produto: - Discussão de ideias;

- Construção de produtos finais; - Desenho técnico;

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Procura-se com, este estágio, desenvolver uma visão prática com a aplicação e aperfeiçoamento dos conceitos teóricos apreendidos durante a formação académica, adquirir experiência no campo profissional e relacionamento humano através da vivência prática, em termos do ambiente e da realidade do trabalho.

De um modo mais específico, pretende-se a integração no que diz respeito aos métodos de trabalho em vigor na empresa acolhedora, desde a apresentação e discussão de ideias até à construção dos produtos finais.

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O presente relatório caracteriza sumariamente a instituição acolhedora, aveiromeuamor

design Lda., e descreve as principais atividades realizadas no âmbito dos projetos desenvolvidos

durante o estágio.

No decorrer do estágio foram desenvolvidos diversos trabalhos, dos quais se destacam dois projetos, ambos relacionados com a participação em concursos. O primeiro projeto trata da conceção de mobiliário exterior, desenvolvido no âmbito do concurso 2011 Public Design

Competition, o segundo consta da criação de uma cadeira para dar resposta ao Concurso Internacional de Diseño Andreu World, 2011.

Para além da realização dos dois projetos primordiais foram desenvolvidos outros trabalhos que surgiram pontualmente, com tarefas maioritariamente de pesquisa e de investigação, alguns destes culminaram no esboço de soluções e em maquetas tridimensionais. Estes trabalhos foram desenvolvidos em equipa com Padro Maia, Raul Pinto, Inês Carvalho, Sandra Correia, Rui Calhau, Diogo Masgalos e Filipa Tavares, presentes na instituição.

Para a realização dos projetos foi combinado o método lecionado na disciplina de metodologia projetual com a metodologia praticada na aveiromeuamor design Lda. Deste modo, torna-se mais fácil a orientação durante o processo projetual. Seguir uma metodologia é muito importante para um designer, porque permite um avanço gradual, sustentado e seguro de todas as fases do projeto.

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Índice de Figuras ... xi Índice de Anexos ... xv Abreviaturas ... xviii Introdução ... 1 1 EM P R E S A ... 2

1.1 Enquadramento Geográfico da Região de Aveiro ... 3

1.2 Enquadramento Cultural e Turístico ... 4

1.3 Localização da Empresa ... 5 1.4 Escolha da Empresa ... 6 1.5 História da Empresa ... 6 1.6 Equipa ... 8 1.7 Instalações ... 8 1.8 Áreas de Trabalho ... 9

1.9 Lista de Projetos mais Relevantes ... 9

1.10 Participação em Concursos ... 10

1.11 Principais Clientes ... 10

2 O ES T Á G I O ... 11

2.1 Nota Introdutória ... 12

2.2 2011 Public Design Competition ... 13

2.3 XI Concurso Internacional de Diseño Andreu World, 2011 ... 26

2.4 Outros Projetos ... 34

2.4.1 Clínica Dentária ... 34

2.4.2 Briefing de uma Empresa de Produtos de Limpeza ... 36

2.4.3 Projeto do Troféu ... 40

2.4.4 Maqueta de uma Ótica ... 45

2.4.5 Remodelação da Montra da Loja da ama design ... 47

2.4.6 Pesquisa sobre Hospitais ... 50

2.4.7 Visita ao Cliente ... 51

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2.4.9 Candeeiro de Cimento ... 53

Conclusão ... 54

Bibliografia ... 55

Webgrafia ... 56

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Fig. 1- Mapa de Aveiro. ... 3

Fig. 2- Símbolo da freguesia da Glória. ... 5

Fig. 3- Logótipo da aveiromeuamordesign, lda. ... 6

Fig. 4- Esboço da primeira solução. ... 14

Fig. 5- Esboço da segunda solução. ... 15

Fig. 6- Estudo para a ligação dos vasos. ... 16

Fig. 7- Esboço de possíveis ligações para os vasos. ... 17

Fig. 8- Esboço de possíveis ligações para os vasos. ... 17

Fig. 9- Esboço do encaixe na base dos vasos. ... 18

Fig. 10- Esboço da solução final. ... 19

Fig. 11- Esboço do conceito que define o projeto. ... 20

Fig. 12- Estudo da forma final do equipamento. ... 21

Fig. 13- Render da solução final. ... 22

Fig. 14- Adaptação do desenho técnico do equipamento. ... 23

Fig. 15- Render do equipamento. ... 24

Fig. 16- Exemplo de um conjunto do equipamento. ... 24

Fig. 17- Solução inicial. ... 27

Fig. 18- Esboço da solução inicial desenvolvida. ... 27

Fig. 19- Esboço de desenvolvimento da forma inicial. ... 28

Fig. 20- Esboço de desenvolvimento da forma inicial. ... 29

Fig. 21- Esboço da solução final. ... 29

Fig. 22- Esboço de soluções para as pernas da cadeira. ... 30

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Fig. 24 - Cadeira com pernas de tubo cilíndrico. ... 32

Fig. 25- Cadeira com pernas tubo retangular. ... 32

Fig. 26- Render de uma vista frontal da cadeira. ... 32

Fig. 27- Render de uma vista lateral da cadeira. ... 32

Fig. 28- Maqueta da cadeira. ... 33

Fig. 29- Revestimento das paredes. ... 35

Fig. 30- Montagem das paredes. ... 35

Fig. 31- Estrutura da maqueta. ... 35

Fig. 32- Revestimento das paredes. ... 35

Fig. 33- Pormenor da vidraça. ... 35

Fig. 34- Maqueta finalizada. ... 35

Fig. 35- Pistola 1. ... 36

Fig. 36- Pistola 2. ... 36

Fig. 37- Render da pistola 1 modelada. ... 37

Fig. 38- Esboços da proposta de embalagem. ... 37

Fig. 39- Renders da proposta de embalagem. ... 37

Fig. 40- Tratamento das maquetas. ... 38

Fig. 41- Maquetas das embalagens concluídas. ... 39

Fig. 42- Placas de poliestireno coladas. ... 40

Fig. 43- Cubos com acabamentos... 40

Fig. 44- Esboços de propostas para a base do troféu. ... 41

Fig. 45- Desenvolvimento da maqueta para a base do troféu. ... 41

Fig. 46- Corte de poliestireno. ... 41

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Fig. 48- Maqueta rápida da primeira proposta. ... 43

Fig. 49- Maqueta rápida da segunda proposta. ... 43

Fig. 50- Maquetas rápidas da ideia da Filipa Veiga. ... 43

Fig. 51- Elaboração da decoração. ... 44

Fig. 52 - Maqueta do cubo terminada. ... 44

Fig. 53- Pormenor dos expositores laterais e do balcão. ... 45

Fig. 54- Estrutura da maqueta. ... 45

Fig. 55- Pormenor das estantes laterais. ... 45

Fig. 56- Pormenor de toda a parede atrás do balcão... 45

Fig. 57- Linhas de decoração do teto. ... 46

Fig. 58- Finalização da maqueta. ... 46

Fig. 59- Montra antes da remodelação. ... 47

Fig. 60- Montra depois da remodelação. ... 47

Fig. 61- Capas das revistas aplicadas nos pufs. ... 47

Fig. 62- Pufs. ... 47

Fig. 63- Revistas enroladas. ... 48

Fig. 64- Exemplo de um puf... 48

Fig. 65- Conjugação entre pufs e objetos. ... 48

Fig. 66- Elementos gráficos na montra. ... 48

Fig. 67- Exemplo de um registo fotográfico. ... 49

Fig. 68- Registo trabalhado graficamente. ... 49

Fig. 69- Revistas enroladas. ... 52

Fig. 70- Montagem do candeeiro. ... 52

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Fig. 72- Efeito da iluminação. ... 52

Fig. 73- Saco cheio de cimento. ... 53

Fig. 74- Modelação da forma. ... 53

Fig. 75- Primeiro exemplo de uma forma. ... 53

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Anexo 1 – Enquadramento cultural e turístico ... 59

Anexo 2 – ama/estúdio de design ... 60

Anexo 3 – Espaço comercial da aveiromeuamor... 61

Anexo 4 – Projetos de consultoria e assessoria em design industrial e desenvolvimento de produto ... 63

Anexo 5 – Design de produto ... 64

Anexo 6 – Design de interiores e stand ... 65

Anexo 7 – Design de comunicação ... 66

Anexo 8 – Participação em concursos ... 67

Anexo 9 – Regulamento do concurso 2011 Public Design Competition ... 68

Anexo 10 - Pesquisa sobre a cidade de Seoul ... 72

Anexo 11- Análise diacrónica - 2011 Public Design Competition ... 77

Anexo 12- Análise sincrónica- 2011 Public Design Competition ... 81

Anexo 13- Conceito da primeira solução ... 82

Anexo 14- Esboços da primeira solução ... 83

Anexo 15- Pesquisa para novas soluções ... 84

Anexo 16- Primeiro mapa mental ... 86

Anexo 17- Segundo mapa mental ... 87

Anexo 18- Esboço de possiveis ligações para os vasos ... 88

Anexo 19- Esboços da solução final ... 90

Anexo 20- Requisitos ergonómicos ... 91

Anexo 21- Estudo da forma final, cor e material ... 93

Anexo 22- Desenho técnico do conjunto dos vasos ... 94

Anexo 23- Desenho técnico do banco ... 96

Anexo 24- Renders do equipamento e conjunto ... 98

Anexo 25- Exemplo do render trabalhado em photoshop ... 99

Anexo 26- Painel do equipamento ... 100

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Anexo 28- Análise sincrónica- XI Concurso Internacional de Diseño Andreu World ... 102

Anexo 29- Desenvolvimento da solução inicial ... 104

Anexo 30- Estudo Ergonómico ... 105

Anexo 31- Maquetas rápidas da solução inicial ... 109

Anexo 32- Esboços do desenvolvimento da forma inicial ... 110

Anexo 33- Maquetas rápidas do desenvolvimento da solução inicial ... 111

Anexo 34- Esboços de soluções para as pernas da cadeira ... 112

Anexo 35- Maquetas rápidas para encontrar uma solução para as pernas da cadeira ... 113

Anexo 36- Desenho técnico da cadeira ... 114

Anexo 37- Renders da cadeira ... 116

Anexo 38- Maqueta final da cadeira ... 117

Anexo 39- Painel da cadeira ... 118

Anexo 40- Pesquisa de clínicas dentárias ... 119

Anexo 41- Planta da clínica dentária ... 120

Anexo 42- Briefing de uma Empresa de Produtos de Limpeza ... 121

Anexo 43- Recolha de imagens nos pontos de venda ... 122

Anexo 44- Inquérito aos possíveis consumidores ... 123

Anexo 45- Dimensões de algumas embalagens ... 127

Anexo 46- Pesquisa internet ... 129

Anexo 47- Imagens de diferentes tipos de pistolas ... 133

Anexo 48- Cor na embalagem ... 134

Anexo 49- Procedimento de corte das maquetas das embalagens ... 135

Anexo 50- Embalagens projetadas pela empresa ... 136

Anexo 51- Projeto do troféu ... 137

Anexo 52- Pesquisa de troféus ... 138

Anexo 53- Novas propostas para a base do troféu ... 139

Anexo 54- Planta do projeto da ótica ... 140

Anexo 55- Renders do projeto da ótica ... 141

Anexo 56- Diferentes espaços dos hospitais ... 142

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Anexo 58- Sugestões de cores para usar nas diferentes divisões... 153

Anexo 59- Testemunho de pessoas ligadas ao ramo hospitalar... 156

Anexo 60- Resumo da Legislação... 157

Anexo 61- Imagens da sala da cliente ... 158

Anexo 62- Algumas propostas para a remodelação da sala da cliente ... 159

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3D ... 3 dimensões

ama design ... aveiromeuamor design Lda.

Buga ... Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro CAD ... Desenho Assistido por Computador

D.er ... Designer Dr ... Doutor Eng. ... Engenharia Fig. ... Figura hab ... Habitante

ISEC... Instituto Superior de Engenharia de Coimbra

K-Line ... Cartão ou cartolina com miolo de polietileno

expandido km ... Quilómetro km2 ... Quilómetro quadrado Lda ... Limitada m ... Metro mm ... Milímetros pág. ... Página

Renders ... Imagens virtuais 3D séc. ... Século

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O presente relatório descreve as principais atividades desenvolvidas durante o estágio curricular e encerra o processo que conduz à finalização do curso de licenciatura em Design de Equipamento.

Inicialmente apresenta-se uma breve caracterização da cidade onde a empresa se insere, fazendo o seu enquadramento geográfico, cultural e turístico.

Após uma caracterização sumária da instituição, desde a sua localização, setor de atividade, até a organização interna da mesma, apresentam-se as atividades realizadas no desenrolar do estágio.

Neste documento procura-se fazer uma descrição objetiva e detalhada dos dois principais projetos realizados. Os trabalhos elaborados em conjunto com os restantes estagiários serão relatados de forma mais sucinta. Na exposição das atividades desenvolvidas procura-se indicar as aprendizagens efetuadas, as dificuldades encontradas e o modo como foram superadas ao longo do período de estágio.

No final, apresenta-se uma conclusão relativa a todas as atividades realizadas durante o estágio, de forma a fazer uma avaliação do mesmo, levando em consideração a aprendizagem adquirida e a consolidação das matérias curriculares.

Em anexo é apresentada a informação complementar relativa aos projetos desenvolvidos durante o estágio curricular.

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1.1 Enquadramento Geográfico da Região de Aveiro

Aveiro (Fig.1) pertence à província tradicional da Beira Litoral, na sua maioria localiza-se abaixo dos 100 m de altitude, a sua planície costeira chega a ter aproximadamente 40 km de largura, na sua parte sul. A nível de património natural tem um combinado de características da cidade antiga, com as cidades modernas.

O concelho de Aveiro tem uma densidade populacional de 368,40 hab/km2,tem uma área aproximada de 199,9 km2.Aveiro tem 14 freguesias onde se destaca a freguesia da Glória, porque integra a ama design. Possui aproximadamente 73335 habitantes.

Aveiro é um terminal Ibérico, com excelentes condições de acesso. A nível nacional pode dizer-se que Aveiro tem a localização mais estratégica, é atravessada por todas as principais vias permitem atingir em relativamente pouco tempo, aeroportos, vias-férreas e Espanha, esta cidade dispõe de bons acessos, quer por terra, mar ou ar. A nível terrestre Aveiro é atravessada pela A25, que atravessa Portugal em toda a sua largura. Esta é também atravessada pela A1 (auto-estrada Lisboa/Porto) e pela linha ferroviária do norte. Por mar a entrada para Aveiro faz-se pela ria, os seus canais embelezam as navegações até um dos pontos marítimos mais importantes da Península Ibérica, o Porto de Aveiro.

A nível aéreo, Aveiro possui a base militar de S. Jacinto permite que aeronaves de pequenas dimensões aterrem. O aeródromo municipal de Aveiro foi o primeiro de Portugal a dispor de iluminação elétrica.

Fig. 1- Mapa de Aveiro.

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Esta iniciativa e atitude perante as novas tecnologias tiveram como motor de arranque a Universidade de Aveiro, que é notável e procura o dinamismo. 1

1.2 Enquadramento Cultural e Turístico

A Veneza de Portugal, como é conhecida a cidade de Aveiro é anualmente visitada por aproximadamente 129595 turistas.

Os seus habitantes exploram os vários recursos que esta cidade lhes oferece, proporcionando assim aos seus visitantes um número infindável de recursos turísticos e culturais como por exemplo o desfrutar de um passeio pela ria de Aveiro nos moliceiros (barcos típicos).

Passear por Aveiro e conhecer a Arte Nova, preponderante na cidade com as famosas Bugas (bicicletas de utilização gratuita de Aveiro).

Outro prazer a desfrutar são as praias relaxantes, sossegadas e limpas, como a praia de S. Jacinto. Em S. Jacinto encontra-se a magnífica reserva natural de dunas (anexo 1, pag.59), esta reserva é um dos locais naturais mais conhecidos do país e um dos locais mais procurados pelos visitantes. Estas foram inauguradas nos finais da década de 1970, os seus pântanos, lagoas selvagens e dunas de areia tornaram-se um habitat para a flora e fauna locais, sendo considerada um autêntico santuário de aves.

Uma outra atração turística que já foi referida anteriormente, são os barcos moliceiros (anexo 1, pag.59), estes são o símbolo da ria de Aveiro. Estes barcos típicos têm forma de meia-lua, têm mastro e leme de grandes dimensões (comprimento total cerca de 15 m, a largura de boca é de 2,50 m), estas características permite-lhes mover-se nos canais menos fundos, sendo, nessas circunstâncias, movido à vara. Outrora eram usadas para a colheita e transporte de moliço (vegetação da ria, utilizada para fertilizar os campos agrícolas), mercadorias e gado, hoje é usado como atração turística. Outro aspeto que torna estes barcos diferentes dos outros é a decoração (anexo 1, pag.59), estes são pintados de cores fortes e desenhos, representando os temas mais diversos, desde cenas românticas ou religiosos até motivos humorísticos que por vezes ridicularizam situações do quotidiano.

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Outro lugar a visitar é o campus da universidade de Aveiro, esta possui edifícios belíssimos de arquitetura contemporânea, desenvolvidos pelos melhores arquitetos portugueses.

Dentro de Aveiro podemos encontrar ainda o famoso mercado do peixe, este mercado tradicional abriga alguns dos melhores restaurantes de marisco de Aveiro, bem como uma ampla oferta de lojas, bares e cafés com a doçaria típica de Aveiro.

Os ovos moles (anexo 1, pag.59) são símbolo de Aveiro por excelência, como já foi referido anteriormente, são comercializados em barricas de madeira pintadas exteriormente com barcos moliceiros e outros motivos da ria de Aveiro. Outra forma de se apresentarem é em tacinhas de cerâmica e ainda envolvidas em hóstias, moldadas das mais diversas formas de elementos marinhos, como por exemplo amêijoas, peixes, conchas e búzios.

Sendo assim o moliceiro é um dos “ex-líbris” de Aveiro, conjuntamente com os famosos ovos-moles e a universidade de Aveiro.

1.3 Localização da Empresa

A ama design está sediada em Aveiro, mais propriamente na freguesia da Glória, Rua Dr. Nascimento Leitão, nº 34.

Anteriormente fez-se um enquadramento da região de Aveiro, para caraterizar a zona e evidenciar a localização estratégica que esta empresa possui.

A freguesia da Glória (fig.2) situa-se na margem esquerda do canal central da ria que atravessa toda a cidade, integrando a parte mais alta e aplanada da mesma. Esta freguesia é contemplada por uma área urbana e rural, sendo uma freguesia moderna e aberta ao exterior, tendo no passado estado envolta nas muralhas que rodeavam a parte mais nobre de Aveiro.

A Glória é uma freguesia muito antiga da cidade de Aveiro. Na sua área ainda há vestígios da muralha que cercou a sua parte principal. A faixa empedrada simboliza essa muralha, sendo vermelha, realçada de

Fig. 2- Símbolo da freguesia da Glória.

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negro. A águia estendida, de negro, simboliza a ligação ao concelho, pois é na área da freguesia da Glória que estão os paços do Concelho. A estrela de cinco pontas, de azul, simboliza a padroeira "Nossa Senhora da Glória", antiga designação da freguesia da Glória2.

1.4 Escolha da Empresa

O interesse em estagiar na ama design surgiu depois de ter como docente o D.er Raul Pinto, sócio da empresa, durante a formação académica. Até então não tinha conhecimento da sua existência, foi ele que deu a conhecer a empresa ama design, bem como, o portfolio da mesma.

Após conhecer o trabalho realizado pela empresa e as áreas em que esta se insere, achei que seria um bom local para estagiar, pelo facto de ter possibilidade de contactar com várias experiências, aprender novos saberes e colocar em prática conhecimentos adquiridos durante a formação académica.

A forma como o D.er Raul Pinto lecionou as aulas transpareceu o verdadeiro espírito de

designer, de criatividade, da procura por algo mais, isto fez perceber que o estágio seria aliciante,

um grande desafio que queria vivenciar.

1.5 História da Empresa

A ama design (fig.3) é o resultado de uma sociedade por quotas ao abrigo das iniciativas locais de emprego, promovida pelo Centro de Emprego de Aveiro, iniciada em fevereiro de 2003 por três sócios: Raul Pereira Pinto, Pedro Nuno Bandeira Maia e Pedro Miguel Fonseca de Oliveira Afonso.

Os principais objetivos desta sociedade foram a criação de um gabinete de design, nas suas diversas áreas e de desenvolvimento de produto, que prestasse serviços às indústrias locais, bem como uma superfície comercial no ramo do mobiliário e iluminação.

Fig. 3- Logótipo da aveiromeuamordesign, lda. Fonte: Responsáveis da aveiromeuamordesign, lda.

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Procurou acima de tudo um intercâmbio com as PME`s (Pequenas e Médias Empresa) e artesãos locais, tentando oferecer: projetos para a elaboração de novos produtos, acompanhamento de produção, criação de novas imagens institucionais, remodelação de produtos em produção (redesign), design de embalagem, design de interiores, design de stands, criação de ambientes, etc.

Por outro lado, procurou utilizar as tecnologias e knowhow3 das empresas locais para prototipagem e produção de pequenas séries de peças de criação própria.

Procurou dar apoio e ser apoiado por jovens criativos pertencentes, ou não, à Universidade de Aveiro, que tivessem dificuldade em divulgar as suas ideias e que precisassem de apoio logístico para o início da sua carreira.

Em 2010 a ama design foi reestruturada devido à saída do sócio Pedro Miguel Fonseca de Oliveira Afonso, deu lugar também à mudança de instalações. Esta alteração surge após um processo de amadurecimento dos conceitos iniciais e de um repensar dos modelos de negócio.

As instalações passaram de um armazém numa zona residencial para uma loja no centro da cidade onde o comércio prevalece. Com um crescente volume de negócios na área da consultoria em design industrial e no desenvolvimento de novos produtos, a ama design decide concentrar esforços na especialização. Tem encontrado nas parcerias externas (engenharia e marketing) a solução para desafios mais abrangentes.

Nesta fase surge a necessidade de apresentar dois modelos de negócio, assim como assinaturas díspares para melhor transmitir as áreas em que a empresa laborava: aveiro meu amor associada à vertente comercial e ama - estúdio de design e desenvolvimento de produto, direcionada para os trabalhos de projeto.

Assim, por um lado reforçou-se a ama design como uma assinatura de prestígio no mundo do design de interiores, fortalecida com a representação local de prestigiadas marcas internacionais (LucePlan, IngoMaurer, Foscarini, Flos, Horm, LivingDivani, etc.) e com um serviço de obras chave na mão, desde o móvel por medida à remodelação geral de interiores.

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O termo inglês Knowhow é utilizado para designar uma técnica, um conhecimento ou uma capacidade desenvolvida por uma organização ou por uma pessoa. Fonte: http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/knowhow.htm

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Por outro o ama - estúdio de design e desenvolvimento de produto com serviços de consultoria e assessoria em design de produto e equipamento, com um portfólio de projetos variados.

1.6 Equipa

O ama/estúdio de design atualmente é constituída por dois sócios o D.er Raul Pinto (Mestre em Engenharia de Conceção) e pelo D.er Pedro Maia (Mestre em Comunicação Estética), conta também com a colaboradora interna D.er Inês Carvalho (Pós-Graduada em Design).

A nível de colaboradores externos esta empresa é apoiada pelo arquiteto Diogo Ribeiro, e por dois designers gráficos, Susana Dixo e João Alves. Nas engenharias conta com a Eng. de Materiais Catarina Pinto e com Eng. Mecânica Alexandros I. Zapaniotis . Por fim possui ainda o apoio no ramo da psicologia, com a colaboração da Dra. Joana Maia.

1.7 Instalações

Tentando dar uma continuidade ao espírito inovador e pioneiro da cidade de Aveiro, a ama

design procurou posicionar a cidade na linha da frente, diferenciando-se através das suas

instalações.

A ama design procurou destacar-se e posicionar-se na região e até mesmo no país com um espaço criativo e inédito, onde a parte criativa e a produção própria estivesse em paralelo com a parte comercial, abrangendo assim um vasto leque de áreas.

A nível estrutural as instalações da empresa têm características idênticas de um Loft, ao entrar na empresa deparamo-nos com a montra da loja, sendo esta já uma zona comercial, no piso de baixo existe um pequeno armazém e localiza-se também a loja da empresa. No andar de cima encontra-se o estúdio.

O ama/estúdio de design e desenvolvimento de produto (anexo 2, pág. 60) é composto por uma sala ampla com uma estante a separar a sala de trabalho, zona de criatividade e projeto da zona de maquetagem e trabalhos manuais. Aqui são geradas soluções para pessoas com base na função, conceito e constrangimentos de produção. São abrangidas áreas diversas, da iluminação à máquina de café, da embalagem ao mobiliário ou de espaço comercial ao stand, cada projeto é encarado como um novo desafio.

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O espaço comercial da ama design (anexo 3, pág. 61) representa algumas das melhores marcas mundiais de iluminação e mobiliário, esta centra-se no design, qualidade e funcionamento das marcas comercializadas na empresa, bem como alguns produtos criados pelos designers da empresa.

1.8 Áreas de Trabalho

Tendo a fusão entre o ama/estúdio de design e desenvolvimento de produto com o espaço comercial a ama design consegue responder às necessidades dos clientes porque se insere em várias áreas de trabalho como por exemplo:

 Consultoria e Assessoria em Design Industrial e Desenvolvimento de Produto (anexo 4, pág. 63);

 Design de Produto (anexo 5, pág.64);

 Design de Interiores e Stand (anexo 6, pág.65);  Design de Comunicação (anexo 7, pág. 66).

1.9 Lista de Projetos mais Relevantes

A ama design possui uma larga experiência adquirida ao longo dos vários trabalhos que já realizou, dos quais destacam-se os mais recentes:

 2011 - Bar Dokk em Aveiro (em construção);  2011 - Loja Roupa Mix and Match;

 2011 - Restaurantes Mundo dos Grelhados em Barcelos;  2010 - Óticos Gémeos em Vagos;

 2010 - Loja Roupa Gato Malhado em Aveiro;  2010 - Loja Roupa X-Treme em Aveiro;  2010 - Loja Roupa MG Sport em Aveiro;  2009 - Bar Duplex em Coimbra;

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1.10 Participação em Concursos

Outra atividade presente no portfolio da empresa é a participação em concursos, quer a nível nacional quer a nível internacional. Esta participação ajuda a empresa a expandir-se, a crescer e a mostrar-se ao mundo. O trabalho exercido pela empresa a este nível tem alguma relevância, devido à participação de vários concursos e produtivo na medida em que a empresa já ganhou alguns prémios. A este nível destacam-se os seguintes concursos (anexo 8, pág. 67):

 Participação no concurso de mobiliário urbano reciclado 2010, concurso nacional (Caixa Geral de Depósitos);

 Menção Honrosa no concurso Hot Designers 2010, concurso nacional (Solzaima e Montanha e Fogo);

 2º Prémio no concurso Remade in Portugal 2010, concurso nacional (Remade in Portugal);

 1º Prémio no concurso Remade in Portugal 2009, concurso nacional (Remade in Portugal).

1.11 Principais Clientes

Apesar de a ama design, ser uma empresa relativamente recente no mercado, conta com um número considerável de clientes, no presente relatório apresenta-se alguns dos principais clientes da empresa, contudo no site oficial da mesma encontra-se uma a lista superior aos que se apresentam em seguida:

 Almas d'Areosa - Cerâmicas, S.A.;  Alves Bandeira & Cª., Lda.;

 BonGás – Combustíveis de Aveiro, S.A;

 Briel, Industria de eletrodomésticos, S.A;

 Câmara Municipal de Arganil;

 Câmara Municipal de Coimbra;  EDP Renováveis;

 Espectro, Sistemas de Informação, Lda.;

 Figueira Grande Turismo E.M;  Gato Malhado, Lda.;

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2

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2.1 Nota Introdutória

O primeiro contacto estabelecido com a empresa foi promovido pela D.er Inês Carvalho, colaboradora interna da empresa, apresentou o espaço, a equipa e o tipo de trabalho desenvolvido pela ama design. Seguidamente iniciaram-se os trabalhos através da análise da documentação técnica, disponibilizada pala empresa.

O D.er Pedro Maia, sócio da empresa e tutor deste estágio, apresentou os horários praticados e também alguns trabalhos realizados, sucintamente foram abordados o plano de estágio, e por conseguinte, os possíveis trabalhos a realizar. De modo a completar 280 h, houve necessidade de prolongar o período de estágio pelo facto de a empresa laborar apenas 6 h 30 m por dia. Na verdade, o estágio decorreu durante 299 h, no interesse mútuo (estagiária e empresa).

O primeiro trabalho foi desenvolvido no âmbito do concurso 2011 Public Design

Competition. Em traços gerais, neste concurso pretendia-se a criação de um mobiliário urbano

que pudesse satisfazer as necessidades dos habitantes da cidade de Seoul, Coreia do Sul. No outro trabalho, igualmente relevante, pretendia-se o desenvolvimento de uma cadeira para

Concurso Internacional de Diseño Andreu World, 2011. Os restantes trabalhos foram realizados

em conjunto com os outros estagiários, de forma a dar continuidade aos trabalhos projetados pelos designers da ama design.

Nas secções seguintes procede-se à descrição dos projetos desenvolvidos, começando pelos dois trabalhos mais relevantes passando ainda por vários outros trabalhos com participação mais reduzida.

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2.2 2011 Public Design Competition

Durante a procura de concursos no âmbito do design foi selecionado o 2011 Public Design

Competition que, após leitura do regulamento aplicável (anexo 9, pág. 68), foi considerado um

projeto aliciante e do interesse da empresa. O trabalho consistia no desenvolvimento de mobiliário urbano, destinado aos habitantes da cidade de Seoul na Coreia do Sul.

O método de trabalho seguido resultou da combinação entre a metodologia usada na empresa e a metodologia ministrada durante a formação académica.

Após a identificação da necessidade, definida no regulamento do concurso, iniciou-se uma pesquisa sobre a cidade de Seoul (anexo 10, pág. 72) tendo como finalidade conhecer as características da cidade, dos habitantes, ter uma ideia dos seus costumes, tradições, ideais, do seu ritmo de vida e objetivos.

Seguidamente procedeu-se à análise das soluções existentes (análise diacrónica), referentes aos projetos realizados nos anos anteriores no âmbito do mesmo concurso (anexo 11, pág. 77). Posteriormente foram analisadas as soluções em desenvolvimento (análise sincrónica), presentes no mercado e com características idênticas às necessidades que definem este concurso (anexo 12, pág. 81).

Após a definição do problema, que resultou da identificação da necessidade, começou-se por examinar as pesquisas realizadas anteriormente e desenvolver alguns estudos que conduzissem a possíveis soluções, sempre tendo em conta um conceito4 que fundamentasse e validasse a ideia inicial. A empresa ama design considera este aspeto como um ponto importante no desenvolvimento de qualquer trabalho, o conceito desencadeia novas ideias e um caminho a seguir, definindo e caracterizando assim o projeto.

A primeira solução foi apresentada à equipa da ama design durante o briefing, esta tinha como conceito base, a bandeira da Coreia do Sul (anexo 13, pág. 82). Na fig.4 é ilustrado um dos esboços representativos desta solução (restantes esboços no anexo 14, pág.83). O banco foi desenhado de modo a incluir semelhanças com a simbologia presente na bandeira da Coreia do

4 Ideia de uma filosofia ou imagem mental que corresponde a uma entidade distinta ou classe de entidades, ou às suas

características essenciais, ou determina a aplicação de um termo (especialmente um predicado), e, portanto, desempenha um papel no uso da razão ou da linguagem. Fonte: http://oxforddictionaries.com/definition/concept

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sul. Como se pode verificar, existe uma combinação entre o símbolo ”Ying Yang” e as diferentes conjugações das barras, tentando de uma forma simples dar a ideia de posição e equilíbrio. Este equipamento reflete um “carácter” versátil, podendo ser colocado em várias posições.

Depois de ter reunido todas as informações referentes à solução apresentada, a equipa da empresa analisou a solução de uma forma clara e objetiva tendo referido que o conceito usado na criação desta solução não seria o mais indicado. O conceito usado não fazia grande sentido por ser muito rebuscado, pouco original e criativo, esta solução não se adequava de todo aquilo que o concurso pretendia.

Seguidamente realizou-se um brainstorming para tentar relançar o projeto procurando outros conceitos, ideias inovadoras e criativas. Foram apresentadas novas ideias, tendo em conta a pesquisa realizada sobre Seoul que apontava para a apetência dos seus habitantes na utilização da internet e as redes sociais. Foram encontrados outros aspetos que caracterizam os sulcoreanos, tal como o chá (anexo 15, pág.84), que conjugados com os conceitos anteriores poderiam formar

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uma boa solução. Para uma melhor conjugação das ideias, atrás descritas, realizou-se um mapa mental, (anexo 16, pág. 86) promovendo a estruturação da informação recolhida com o objetivo de alcançar novas soluções.

A fig.5 ilustra o resumo da leitura do mapa mental, onde se destacam conceitos importantes, como as redes sociais (tipo facebook), consumo de chás (tradições), as hortas comunitárias (plantação da Camélia Sinensis) e a interação entre indivíduos. Nesta imagem também está ilustrado um esboço inicial de uma solução, resultado da ligação entre os conceitos descritos anteriormente.

Contudo, a ideia apresentada não estava definida, surgiam algumas dúvidas, uma delas era como tornar um banco numa rede social, para que houvesse uma interação e comunicação entre os indivíduos que aderissem a esta ideia. Tendo esta consciência elaborou-se um segundo mapa mental (anexo 17, pág.87) onde foi reestruturada toda a informação e adicionados novos pontos para se encontrar novas ideias, de forma a obter uma solução.

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Após a leitura deste mapa mental realizaram-se novos esboços para estudar novas soluções de modo a fazer a ligação de vários vasos na estrutura base, de forma a criar a rede.

Na fig. 6 é apresentado o estudo de uma solução, neste caso, uma peça que facilitasse a união dos vasos entre eles e entre a estrutura base de modo a possibilitar várias disposições, formando assim uma rede. A partir desta ideia houve uma procura constante de novas soluções.

Para ficar definido o conceito final, de modo a fundamentar este projeto, era necessário encontrar a solução para a ligação dos vasos, para que desta forma se obtivesse a “rede social” pretendida para haver interação. Foram elaboradosvários esboços na tentativa de solucionar esse problema (anexo 18, pág.88). Nas figuras que se seguem é visível que se procurou desenvolver a ideia anterior, tentando criar novas formas dos vasos de modo a facilitar a ligação ou o encaixe entre eles e a estrutura base.A fig.7 ilustra a procura de um novo encaixe que facilitasse a ligação dos vasos, experimentou-se um encaixe tipo puzzle, cavilhas laterais, bem como esboçar novas formas para os vasos de modo a que estes se abraçassem.

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Afig. 8 ilustra o estudo relativo ao encaixe tipo suporte para pratos decorativos, neste caso os vaso teriam de ser diferentes uns dos outros na medida em que uns tinham que ter um encaixe “fémea” e outros encaixes “macho” para se poderem prender uns aos outros.

Fig. 7- Esboço de possíveis ligações para os vasos.

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Dando continuidade à ideia anterior, foram realizados alguns estudos, uma opção seria colocar o encaixe na base dos vasos, como se pode verificar na fig. 9. A seguinte questão prendia-se com a distribuição dos encaixes de forma obter uma rede entre os vasos, contudo, não seria possível manter todos os vasos iguais, porque teria que haver encaixes “machos” e “fêmeas”.

Reuniu-se a equipa responsável pelo projeto para se fazer um ponto da situação, analisou-se o caminho percorrido e as possíveis soluções estudadas até então, com baanalisou-se nessas soluções e toda a informação presente nos mapas mentais, optou-se por desenvolver a ideia de criar uma peça para fazer a ligação dos vasos.

Todo este processo desencadeou algumas alterações na solução apresentada na fig. 5 e despontou para o desenvolvimento de uma nova solução, ilustrada na fig. 10 (anexo 19, pág. 90). Como se pode verificar o equipamento sofreu alterações a nível estrutural e na forma de ligar os vasos entre si e à estrutura. Todas as alterações foram efetuadas com o objetivo de atingir o desempenho necessário à satisfação das necessidades do projeto. De modo a valorizar o equipamento, este conta com requisitos técnicos, ergonómicos e estéticos. O banco passou a ter

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dois cilindros que servem de suporte para a estrutura do banco, bem como de suporte para os vasos. Estes cilindros estão ligados entre eles através de uma segunda peça que ajuda a dispor os outros cilindros de modo a obter uma rede entre eles. Os vasos onde as plantas, camélias sinensis serão plantadas, estão colocados dentro dos cilindros e estes, terão dimensões diferentes de modo a atingir o maior número de indivíduos.

Após ter-se encontrado a solução para a ligação dos vasos validou-se o conceito das redes sociais analógicas, deste modo conseguiu-se conjugar os conceitos escolhidos para fundamentar este projeto.

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Na fig. 11, de uma forma simples, é ilustrado um esboço do conceito que define o projeto, apresentando os passos que caracterizam esta ideia.

Sinensis é um sistema de bancos e vasos, este inicia-se com um banco e dois vasos, a

pessoa que adere ao conceito pede o seu vaso numa câmara municipal ou freguesia local, posteriormente a pessoa aperta o vaso no sistema restante e procede à plantação e tratamento da camélia sinensis. A cada um destes utilizadores é atribuído um código para este identificar o seu vaso e ser identificado pelos restantes membros da rede.

O objetivo é tirar as pessoas de casa e fazer com que adquiram hábitos saudáveis e passem a interagir mais umas com as outras de modo a combater a rotina e o stress do dia-a-dia.

A camélia sinensis fornece, após fermentação das folhas, uma bebida muito apreciada pelos sulcoreanos. Deste modo simples também se promove o chá fazendo com que esse hábito permaneça aceso na cultura coreana. Com a globalização as culturas e os hábitos de consumo têm vindo a alterar-se, então, de uma forma simples, faz-se a junção de três aspetos que juntos se valorizam mutuamente e trazem uma melhoria de vida palpável.

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Após o processo criativo passou-se para o desenvolvimento de um modelo virtual, tridimensional, da solução encontrada. O desenvolvimento deste modelo permite a familiarização com a solução encontrada e a identificação prematura de problemas otimizando o processo projetual. A modelação virtual foi realizada com a ferramenta de CAD “Autodesk Inventor”.

Ao longo da modelação trabalhou-se o equipamento a projetar de modo a cumprir requisitos técnicos como estabilidade e resistência, foram também tidos em conta requisitos ergonómicos de modo a definir as dimensões do equipamento (anexo 20, pág.91), adaptando-as à população, segundo Jacob Krauel 2007 e Neufert 2008. Posteriormente trabalhou-se os requisitos estéticos, como a forma, cor, material e acabamentos.

Na fig. 12 apresenta-se um estudo realizado para atingir a forma pretendida (anexo 21, pág.93).

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Concluídos os estudos de modelação virtual foram apresentadas as diferentes soluções encontradas aos responsáveis pelo projeto. Após analisar as possíveis soluções optou-se pela mais simples que demonstrava um equilíbrio na conjugação das cores, material, forma e diferentes componentes. Na imagem que se segue (fig.13) apresenta-se a solução final.

Um dos requisitos que pedia o regulamento do concurso era a elaboração de um painel em formato A1, que apresentasse o conceito, a forma do equipamento e qualquer informação complementar relevante, como o desenho técnico do equipamento.

Após a redefinição do projeto feita durante a modelação, procedeu-se à realização do desenho técnico.

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Na fig.14 apresenta-se um desenho técnico do equipamento (anexo 22, pág.94 e anexo 23, pág. 96), com as dimensões, em mm, mais relevantes do mesmo.

Depois da elaboração dos desenhos técnicos procedeu-se à montagem de vários equipamentos de modo a exemplificar o conceito e a ideia do projeto, posteriormente realizaram-se alguns renders (anexo 24, pág. 98).

Fig. 14- Adaptação do desenho técnico do equipamento.

Vista inferior

Vista superior

Vista frontal Vista da esquerda

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Nas figuras que se seguem apresenta-se um render do equipamento e de um exemplo do conjunto, respetivamente (fig.15 e 16).

Fig. 16- Exemplo de um conjunto do equipamento. Fig. 15- Render do equipamento.

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Posteriormente foram selecionados os melhores renders para seguidamente serem trabalhados usando o Photoshop (anexo 25, pág. 99).

Procedeu-se à construção do painel, introduzindo a definição do conceito, o esboço referente ao conceito, duas imagens, uma do equipamento e outra de um conjunto e, para complementar, um desenho técnico do equipamento com as dimensões mais relevantes (anexo 26, pág.100).

No final foi redigida a memória descritiva do projeto, documento necessário para acompanhar o painel e a ficha de candidatura ao concurso.

Contudo a proposta enviada para o concurso não foi validada, primeiro porque foi enviada sessenta minutos depois da hora estipulada no regulamento do concurso, segundo porque o painel enviado sobre o projeto continha identificação, logo este foi automaticamente desqualificado.

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2.3 XI Concurso Internacional de Diseño Andreu World, 2011

Este trabalho tinha como principal objetivo a participação no XI Concurso Internacional de

Diseño Andreu World, 2011, que consistia no desenvolvimento de mobiliário de interior.

A ama design demonstrou interesse em participar no concurso, não só pela experiência e oportunidade, mas também por ser um objetivo a alcançar. Realizou-se uma reunião para se analisar o regulamento do concurso e dentro das diferentes possibilidades que o mesmo apresentava optou-se pela criação de uma cadeira, seguidamente iniciou-se o desenvolvimento de projeto.

Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizada a mesma metodologia praticada no projeto anterior. Após identificada a necessidade procedeu-se à realização de uma análise diacrónica, fazendo uma recolha de soluções existentes referentes a projetos desenvolvidos em anos anteriores no âmbito do mesmo concurso (anexo 27, pág.101). Posto isto, o passo seguinte foi fazer uma recolha de soluções presentes no mercado (análise sincrónica) que apresentassem características semelhantes às exigidas no regulamento do concurso (anexo 28, pág.102).

Depois da leitura do regulamento e da análise das pesquisas realizadas efetuou-se um estudo de modo a recolher o máximo de informações. Era importante identificar características presentes nas soluções encontradas e solicitadas pelo regulamento, como por exemplo, o equipamento ser de fácil construção, apresentar multifuncionalidade, versatilidade, funcionalidade, possuir um carácter experimental, etc.

Como o homem interage continuamente com o seu meio envolvente, este processo deve ser feito de uma forma segura, natural e harmoniosa de modo a assegurar o seu bem estar.

Tendo em conta todos os aspetos atrás descritos, o passo seguinte foi procurar um conceito para fundamentar e validar o projeto dentro de toda a pesquisa realizada. Uma das possibilidades para o conceito foi a conjugação das formas e características de quatro cadeiras distintas (anexo 28, pág.102). Por conseguinte, desenvolveram-se alguns esboços para se encontrar uma solução.

A fig.17 ilustra o primeiro esboço, apresenta as formas iniciais e pouco desenvolvidas. A partir desta ideia procedeu-se ao desenvolvimento de outros esboços à procura da melhor solução (anexo 29, pág. 104).

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No desenrolar da ideia presente na figura anterior, surgiu a forma que se apresenta na fig.18.

O esboço presente na fig. 18 foi trabalhado tendo em conta critérios anteriormente referidos, como ser de fácil construção, funcional, versátil, entre outros.

Fig. 17- Solução inicial.

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Durante o desenvolvimento do projeto surgiu a ideia de conceber o assento e o encosto a partir de uma só peça. Desta forma garantir-se-ia um melhor aproveitamento de matéria prima durante a produção da cadeira. Para validar esta ideia fizeram-se pesquisas de âmbito ergonómico para se verificar a sua exequibilidade (anexo 30, pág.105), segundo Panero J.; Zenik M., 2008, e

Lourenço M, 2009.

Procedeu-se à construção de modelos reais, maquetas rápidas (anexo 31, pág.109), para possibilitar a identificação de problemas, reavaliar as formas, promover a discussão e a formação de opiniões, quando apresentadas à ama design.

Seguidamente realizou-se uma reunião, a partir das maquetas rápidas analisou-se o conceito, a ideia, bem como a solução encontrada, isto para se verificar se realmente valeria a pena participar no concurso. Foi proposto que a forma fosse melhorada de modo a tornar-se mais funcional e interessante.

Por conseguinte elaboraram-se novos esboços (anexo 32, pág.110) com o intuito de melhorar a forma da cadeira, como se pode verificar na figura que se segue.

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Como se pode verificar na fig.20 procurou-se criar uma forma fluida, homogénea e simétrica entre as duas partes. Alterou-se a forma de união entre o encosto e o assento e foram trabalhadas as aberturas laterais de forma a serem usadas para facilitar o seu manuseamento. Ao mesmo tempo que se desenvolviam novos esboços, procedeu-se à construção de novas maquetas rápidas para definir uma forma final (anexo 33, pág.111).

Na fig. 21 está ilustrado o esboço da solução final, sendo esta a forma encontrada para responder a este concurso.

Fig. 20- Esboço de desenvolvimento da forma inicial.

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A fig. 21 apresenta um esboço da cadeira Symmetrica. Esta forma foi desenvolvida conjugando requisitos técnicos, ergonómicos e estéticos.

O passo seguinte foi conjugar a forma da cadeira com as pernas da mesma. Realizaram-se diversos esboços (anexo 34, pág.112) e fizeram-se estudos com maquetas rápidas (anexo 35, pág. 113) de forma a encontrar uma solução tendo como requisito a possibilidade de empilhar as cadeiras.

A fig. 22 ilustra o estudo realizado para encontrar uma solução para as pernas da cadeira. Foram equacionadas as hipóteses de utilizar quatro ou três pernas, de modo a que estas se enquadrassem com a forma gerada para a cadeira. Contudo, tendo em conta que um dos requisitos era ser empilhável, adotou-se a forma em X, como se apresenta em vermelho no esboço.

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Posto isto, realizou-se uma nova reunião para analisar-se as alterações efetuadas. A questão levantada foi a forma como o assento e o encosto se uniriam. Realizaram-se então alguns estudos para encontrar-se a solução mais adequada. Como se pode verificar na figura que se segue (fig.23), foram feitas algumas propostas, contudo ficou em aberto uma solução definitiva.

Depois de realizado todo o processo criativo, o passo seguinte foi proceder ao desenvolvimento de um modelo virtual da cadeira, usando o “Autodesk Inventor”. Durante o processo de modelação surgiram algumas dificuldades para obter as formas pretendidas, no entanto, estas foram superadas com a ajuda da equipa da ama design e do orientador de estágio.

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Foram ensaiados dois tipos de pernas, tubo cilíndrico (fig. 24) e tubo retangular (fig. 25), para posteriormente apresentar à ama design e selecionar as pernas que melhor se adaptassem à forma geral da cadeira.

Após a conclusão da modelação (anexo 36, pág.114) foram apresentadas as duas vertentes de cadeira à empresa, analisaram-se as soluções e optou-se pela cadeira com pernas de tubo cilíndrico (25 mm de diâmetro), fig. 24.

Seguidamente procedeu-se à realização de renders (anexo 37, pág.116) para posteriormente se elaborar um painel da mesma, ver fig. 26 e 27.

Fig. 25- Cadeira com pernas tubo retangular.

Fig. 24 - Cadeira com pernas de tubo cilíndrico.

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Symmetrica é uma cadeira com base na simplicidade, os dois componentes, assento e

encosto, são feitos de componentes similares de madeira compensada. O assento une com as costas dando uma aparência unificada e simétrica para todo o corpo, este conjunto assenta numa estrutura tubular que assegura a manutenção da forma e confere a altura necessária. Symmetrica é empilhável, de baixo custo, de fácil produção e fácil de montar. Symmetrica é a cadeira perfeita para espaços públicos e domésticos, é elegante e possuiu um lado irreverente.

Para o concurso foi ainda necessário elaborar uma maqueta à escala de 1:5, fig. 28 e anexo 38 (pág. 117), uma sinopse do projeto, bem como a execução de outros elementos complementares.

Finalmente elaborou-se a memória descritiva sucinta e o painel (anexo 39, pág.118) com os renders efetuados anteriormente e o conceito usado para definir o projeto.

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2.4 Outros Projetos

Apresenta-se, nesta secção, um conjunto de outros trabalhos pontuais realizados em conjunto com a equipa da ama design, dando assim continuidade a projetos elaborados pelos designers da empresa.

2.4.1 Clínica Dentária

Pretendia-se o desenvolvimento de um projeto de design de uma clínica dentária. A colaboração neste trabalho deu-se, essencialmente, ao nível da pesquisa realizada para recolha de informação quanto à forma geral, disposição dos equipamentos, áreas a considerar, etc, de clínicas dentárias em funcionamento.

A pesquisa, realizada de forma exaustiva, teve como objetivo reunir o máximo de informação necessária ao designer responsável pelo projeto. A título de exemplo, nas figuras do anexo 40 (pág.119) é ilustrado o interior de clínicas dentárias, sendo notório o nível de sofisticação relativo ao ambiente criado, os espaços são apelativos, fatores de extrema importância especialmente em espaços desta natureza.

Os resultados da pesquisa foram entregues ao responsável do projeto, para que este iniciasse o desenvolvimento do projeto. Após decisão quanto ao projeto resultante foi retomada a colaboração, integrando a equipa responsável pela construção de uma maqueta tridimensional. Durante o processo de construção da maqueta foi sempre mantido um contacto ativo e direto com o responsável do projeto.

A partir da planta do projeto (anexo 41, pág.120), procedeu-se à elaboração de um modelo real à escala 1:20 recorrendo à utilização de diversos materiais, tais como, K-line, folhas de acrílico, folhas de papel, entre outros.

As figuras que se seguem ilustram o desenrolar da construção da maqueta, destacando alguns pormenores, por fim, a fig. 34 apresenta a maqueta final da clínica dentária.

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Fig. 30- Montagem das paredes. Fig. 29- Revestimento das paredes.

Fig. 32- Revestimento das paredes.

Fig. 34- Maqueta finalizada. Fig. 31- Estrutura da maqueta.

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2.4.2 Briefing de uma Empresa de Produtos de Limpeza

Pretendia-se um trabalho de pesquisa relativamente a embalagens de desengordurantes. A equipa da ama design fez a apresentação do trabalho (anexo 42, pág.121) e seguidamente procedeu-se ao desenvolvimento do mesmo.

Procedeu-se à pesquisa de embalagens no local de venda (Pingo Doce, Continente, Mini Preço, Lidl) recolhendo imagens de desengordurantes, ambientadores, detergentes de louça e sabonetes líquidos (anexo 43, pág.122). A informação recolhida visava a palete de cores, tipo de pistolas, dimensões, bem como a distribuição do peso nas diferentes embalagens. Durante a visita aos pontos de venda realizou-se um inquérito aos potenciais consumidores na procura de respostas que fundamentassem as suas preferências. Era importante registar o testemunho dos consumidores, visto que interagem diariamente com estes produtos poderiam expor as suas experiências, positivas e negativas (anexo 44, pág.123). A Informação quanto a dimensões e distribuição do peso nas várias embalagens pode ser consultada no anexo 45 (pág. 127).

O trabalho de pesquisa prosseguiu com recurso à internet, de modo a recolher informação complementar. Para além da recolha de imagens de diversos tipos de embalagens (anexo 46, pág.129) procurava-se agora a inovação, a diferença, bem como exemplos de pistolas ou borrifadores (anexo 47, pág.133), informação sobre cor (anexo 48, pág.134), produtos similares e produtos cuja principal função seja conter líquidos.

Seguidamente foi elaborado um documento contendo a informação tratada para apresentar à equipa de trabalho. Em reunião foi analisada a informação e após troca de impressões os responsáveis pelo projeto sugeriram a modelação de duas pistolas diferentes (fig.35 e 36). Estas pistolas, presentes na pesquisa, seriam posteriormente montadas nas embalagens projetadas pelos

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Nesta fase procedeu-se à modelação virtual da pistola 1 com o “Autodesk Inventor”, fig. 37, para que posteriormente fosse usada no estudo do conjunto.

Concluída a modelação da pistola procedeu-se ao desenvolvimento de uma proposta para a criação de uma embalagem de desengordurante. Tendo em conta a pesquisa efetuada foram criados esboços com formas simples (fig.38). Com base nas dimensões das embalagens do mercado e a partir dos esboços foi possível criar o modelo virtual (fig.39).

Fig. 39- Renders da proposta de embalagem. Fig. 37- Render da pistola 1 modelada.

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Durante a apresentação do modelo conclui-se que a forma proposta não seguia a linha que vinha a ser seguida no projeto iniciado pelos designers da empresa. Essa linha seguia requisitos especificados pelo cliente, como por exemplo a utilização de uma manga retrátil a revestir toda a forma da embalagem, assim, dever-se-ia trabalhar a forma tendo em conta todos os requisitos.

Retomado o trabalho procedeu-se à construção das maquetes, em poliestireno extrudido5, obedecendo à forma projetada pela empresa, que apresentou inicialmente duas formas e os respetivos moldes (anexo 49, pág.135). Estes moldes foram colocados sobre um bloco de poliestireno e, com a ajuda de um dispositivo de corte por fio quente, foi obtida a forma da embalagem (anexo 49, pág.135).

Posteriormente foi introduzida uma terceira embalagem e após obtenção das maquetas volumétricas procedeu-se aos acabamentos das mesmas. Começando por lixar de modo a obter uma forma mais rigorosa, seguidamente introduzindo pesos (tipo chumbos), colocados dentro da base da embalagem, para dar estabilidade às embalagens, quando colocada a pistola na embalagem. Posto isto colocando uma pasta de modelar e lixando novamente mas agora com uma lixa de grão mais fino para obter a forma final pretendida (fig.40). O resultado é uma maqueta de ótimo acabamento para apresentação ao cliente (fig.41).

5

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O projeto prosseguiu ainda desenvolvendo as ideias projetadas pelos designers da empresa (anexo 50, pág.136), para encontrar uma solução que agrade de todo o seu cliente.

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2.4.3 Projeto do Troféu

Este trabalho consistia na elaboração de um troféu para o ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra) e tinha como finalidade premiar e homenagear os colaboradores da instituição.

Procedeu-se à construção do modelo, sendo este um cubo, em poliestireno extrudido com as dimensões iniciais de 150x150x150 mm. De forma a obter um bloco de trabalho foram colocadas quatro placas de poliestireno de 150x150 mm e 37,5 m de espessura (fig.42), seguidamente, após secagem, foi trabalhada a forma (fig.43).

O responsável do projeto propôs a redução das dimensões do cubo para 120x120x120 mm, e o cliente solicitou também algumas alterações, após satisfazer as mesmas, o projeto foi novamente apresentado ao cliente (anexo 51, pág.137). Por conseguinte, a partir da pesquisa a cerca de troféus (anexo 52, pág.138) foi construída uma base para sustentar o cubo.

Inicialmente foram produzidos esboços de bases para o troféu, tendo em conta a forma do cubo (fig. 44).

Fig. 43- Cubos com acabamentos. Fig. 42- Placas de poliestireno coladas.

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Seguidamente a partir de ideias, patente nos esboços anteriores, foi construída uma maqueta volumétrica (fig.45 e 46).

Fig. 46- Corte de poliestireno. Fig. 44- Esboços de propostas para a base do troféu.

Fig. 45- Desenvolvimento da maqueta para a base do troféu.

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Seguidamente foram apresentados ao responsável do projeto os esboços e a maqueta, após analisar a proposta e tendo em conta o pretendido pelo cliente, concluiu-se que esta forma não se adequava. O cliente pretendia algo que fizesse lembrar os planetas, anéis e astrologia. Assim, foram elaborados novos esboços na tentativa de satisfazer a condição imposta (fig. 47).

O passo seguinte foi, mais uma vez, a construção de maquetas rápidas de duas propostas encontradas durante o processo criativo, na tentativa para encontrar uma forma que se adequasse aquilo que a empresa pretendia. Como se pode verificar na fig. 48 e 49 a forma da base do troféu

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tornou-se um pouco mais complexa e ao mesmo tempo pouco desenvolvida, a forma encontrada não combinava, de todo, com cubo.

Posteriormente surgiram duas novas formas para a base do troféu (anexo 53, pág.139), desenhadas por outra colaboradora do projeto, que depois de validadas pela empresa deram origem a novas maquetas (fig. 50).

Depois de finalizadas, as maquetas forma apresentadas ao responsável do projeto, que analisou as propostas e decidiu que estas seriam apresentadas ao cliente numa próxima reunião, para que este pudesse analisar e validar ou não, a proposta apresentada.

Fig. 49- Maqueta rápida da segunda proposta.

Fig. 50- Maquetas rápidas da ideia da Filipa Veiga. Fig. 48- Maqueta rápida da primeira proposta.

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Para concluir a maqueta era necessário trabalhar o cubo dando seguimento à solução encontrada e cumprindo, igualmente, os requisitos do cliente. Sendo este um troféu para homenagear os colaboradores da instituição anteriormente referida, o troféu teria que transparecer algo valioso, emocional e significativo. Logo, os cubos deveriam ser providos de características que conjugassem esses valores, juntamente com o requisito do cliente, a astrologia (fig. 51 e 52).

Fig. 52 - Maqueta do cubo terminada. Fig. 51- Elaboração da decoração.

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2.4.4 Maqueta de uma Ótica

O projeto de interiores de uma ótica já se encontrava em desenvolvimento quando foi solicitada a colaboração para construir uma maqueta, à escala de 1:20, do mesmo. A partir deste modelo à escala reduzida seria mais fácil compreender e discutir com o cliente todos os aspetos relacionados com esse espaço.

A partir dos desenhos técnicos e imagens virtuais cedidos (anexos 54, pág.140 e anexo 55, pág.141) procedeu-se à construção do mobiliário e de toda a estrutura da maqueta. Os materiais utilizados foram vários, desde k-line para a estrutura e mobiliário, folhas de papel, acrílico, revistas, papel plastificado, etc.

Devido ao facto de o responsável pelo projeto manter um contato direto durante todo o processo de elaboração da maqueta (fig. 53 e 54) foi possível recolher mais informação e trocar ideias que facilitaram a construção da mesma.

Fig. 56- Pormenor de toda a parede atrás do balcão.

Fig. 54- Estrutura da maqueta. Fig. 53- Pormenor dos expositores laterais e

do balcão.

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