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Influenza Suína: Uma Revisão

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Academic year: 2021

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Julia Thomé

INFLUENZA SUÍNA: UMA REVISÃO

Curitibanos 2019

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro Ciências Agrárias

Medicina Veterinária

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Julia Thomé

INFLUENZA SUÍNA: UMA REVISÃO

Trabalho Conclusão do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, como requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Medicina Veterinária.

Orientador: Prof. Dr. Álvaro Menin

Curitibanos 2019

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Julia Thomé

INFLUENZA SUÍNA: UMA REVISÃO

Este Trabalho Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de “Médico Veterinário” e aprovado em sua forma final pela banca:

Curitibanos, 09 de julho de 2019.

________________________ Prof., Alexandre Tavela. Drº

Coordenador do Curso

Banca Examinadora:

________________________ Prof.ºÁlvaroMenin, DSc.

Orientador

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof.ª Aline Schneider, DSc. Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof.º Giuliano Moraes Figueró, DSc. Universidade Federal de Santa Catarina

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Este trabalho é dedicado ao meu pai, avós e irmão que sempre estiveram ao meu lado nesta jornada.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meu pai, avós e irmão por todo o apoio durante esses cinco anos. Agradecimento ao meu orientador por toda a ajuda e força, me introduzindo no mercado da suinocultura.

A professora Aline e Grasiela pelos almoços e conselhos do dia a dia. Aos meus colegas de casa e melhores amigos, Lorena, Gabriela, Maurício, Mariana, Pauline, Sinara, Laís, João Gabriel e Gabriel, por me suportarem todo esse tempo em dias ruins e bons.

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RESUMO

A suinocultura mundial é uma área em constante crescimento,gerando empregos e um capital financeiro importante. No Brasil, o estado de Santa Catarina é o maior produtor de carne suína, obtendo destaque no agronegócio mundial. O principal desafio hoje, dentro da cadeia produtiva são as enfermidades, que resultam em baixo desempenho dos animais. Dentre as doenças que afetam o sistema respiratório do suíno que causam grandes perdas econômicas, tem caráter zoonótico e pandêmico está a Influenza suína, associada ao Influenza vírus Tipo A (SIV). SIV é o principal tipo viral causador da doença clínica nos suínos e representa um grande desafio após a entrada na granja, por não tem tratamento específico. O suíno pode se infectar tanto com a variedade humana, quanto aviária e recentemente foi constada a infecção pela variedade equina, servindo de reservatório para inúmeros subtipos do vírus que podem sofrer um rearranjo, ou seja, troca de aminoácidos ou segmentos de RNA inteiros, formando um novo subtipo que pode ser transmissível ou não a humanos e outros animais. Não se tem hoje, um plano de contingência caso uma nova pandemia ocorra, nenhum banco de dados ou monitoramento sorológico para os subtipos que estão surgindo. A vacinação está desatualizada, com subtipos que podem causar certa imunidade cruzada, diminuindo apenas os sinais clínicos dentro do plantel, mas não evitando a infecção.

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ABSTRACT

Pig farming is an area in constant growth, generating jobs and a major financial capital. In Brazil, the State of Santa Catarina is the largest producer of pork, getting featured in the global agribusiness. The main challenge today, within the production chain are the diseases that result in low performance. One of the diseases that affect the respiratory system of the pig that cause great economic losses, have zoonotic character and pandemic is swine Influenza, Influenza-associated virus type A (SIV). SIV is the primary causative viral type of clinical disease in suínose represents a major challenge after the entry on the farm, has no specific treatment.The pigs can be infected with both human and avian variety, as was recently constada the infection by the equine variety, serving as a reservoir for numerous subtypes of the virus that can undergo a rearrangement, i.e. Exchange of amino acids or segments of Entire RNA, forming a new subtype that can be transferable or not to humans and other animals. Don't have a contingency plan if a new pandemic occurs, no database or serological monitoring for the subtypes that are emerging. Vaccination is outdated, with subtypes that can cause certain cross-immunity, decreasing only clinical signs within the squad and not avoiding infection.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IS – Influenza suína

SIV – Vírus da Influenza Suína tipo A AIV- Vírus da Influenza Aviária N- Neuroaminidase

H- Hemaglutinina TR- Triplo rearranjo INF- Interferon

TNF- Fator de necrose tumoral IL- Interleucina

qPCR- PCR em tempo real M2- Proteína de matriz

MHC- Complexo principal de histocompatibilidade NK- Natural killers

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...13 2 ETIOLOGIA ... 14 3 EPIDEMIOLOGIA ...14 4 PATOGENIA ...17 5 SINAIS CLÍNICOS ...18

6 LESÕES MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS ...18

7 DIAGNÓSTICO ...19

8 PREVENÇÃO E CONTROLE ... 21

9 CONCLUSÃO ... 24

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1INTRODUÇÃO

No cenário mundial, segundo (ABPA, 2018), a suinocultura brasileira se encontra em quarto lugar com uma produção de cerca de 3760 mil toneladas, quando comparado com a China que está em primeiro lugar, produzindo 53400 mil toneladas.Em relação a 2016 apresentou um pequeno aumento na produção que era de 3731 mil toneladas. Na questão de importação a China novamente lidera o ranking, isso em dois anos consecutivos, seguida do Japão. No panorama de exportação o Brasil se encontra nos anos de 2016 e 2017 em quarto lugar, mas com uma diminuição de 697 mil toneladas exportadas.

O Brasil é um dos maiores produtores de suínos mundialmente, tem como principais desafios, as enfermidades, que causam prejuízos consideráveis devido ao gasto com medicação, diminuição na produção e alto índice de condenação de carcaças. Dentre as enfermidades se destaca o grupo de doenças respiratórias dos suínos, que são facilmente disseminadas via aerossóis, consequentemente levando a uma alta morbidade nos rebanhos, pela mistura de lotes e origens, nos diferentes segmentos do ciclo produtivo (MORÉS et al.,2015).

Devido à intensificação da produção animal juntamente com o crescimento populacional, as zoonoses, que são doenças dos animais que atingem humanos, vem crescendo em todo o mundo, causando prejuízos na economia dos países. Estima-se que 75% das doenças emergentes do último século sejam zoonoses e que em relação às perdas produtivas, pode exceder a faixa de 20% mundialmente (ZANELLA, 2016).

A influenza é uma doença de caráter agudo respiratório que atinge humanos e animais. A influenza suína (SIV) é uma zoonose, que se constatou clinicamente no ano de 1918, no meio oeste americano, mas que ficou muito tempo estável, cerca de 80 anos. Em 1998 ocorreu a descoberta de novos subtipos e variantes do vírus da SIV, que até hoje vem causando problemas produtivos na suinocultura e representa um risco para saúde pública (ZANELLA, 2016). Em 2009 ocorreu aparecimento de um novo vírus da influenza tipo A o H1N1 pandêmico, tendo como origem uma parte dos genes do vírus da influenza suína tipo A norte americano e parte de linhagens da Eurásia. Foi diagnosticado em boa parte do rebanho suíno mundial, causando doença em humanos. Tem-se hoje uma grande preocupação por parte da saúde pública, para a prevenção de novos subtipos e variedades do vírus, que possam acometer a população e por ser hoje, um dos grandes desafios na produção intensiva de suínos (ZIMMER,2009).

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2ETIOLOGIA

O vírus da influenza, da família Orthomyxoviridae é classificado em tipo, subtipo e genótipo (ZANELLA et al, 2011a). O tipo provém das proteínas nucleares sendo eles, tipo A, B e C, sabendo-se que apenas o tipo A é de caráter zoonótico e tem importância clínica para suínos. O subtipo é determinado de acordo com as glicoproteínas que se projetam do envelope viral, hemaglutinina (H) e neuroaminidase (N)(SANTOS et al, 2014). Existem hoje 16 formas diferentes de H e 9 formas de N(MAMEROW et al, 2019).

O genoma viral é composto por 8 segmentos de RNA, e a genotipificação é conduzida determinando a sequência genética de cada um dos segmentos, podendo assim saber as linhagens evolutivas do vírus,identificando o hospedeiro e origem geográfica de cada gene viral (MATYUSHENKO et al, 2017). O vírus da influenza tem a capacidade de mutação fazendo a substituição de aminoácidos (antigenicdrift) ou segmentos inteiros do genoma (antigenic shift), assim, o suíno infectado com dois subtipos diferentes pode levar a uma nova combinação de genes (ZANELLA, 2016). Os suínos são denominados “mixingvessels” (misturadores) por possuírem diferentes tipos receptores no trato respiratório (VINCENT et al, 2009).

Segundo a (OIE, 2009) a nomenclatura do vírus da influenza segue o seguinte padrão: tipo de vírus, o hospedeiro (suíno, aviário, dentre outros), local em que o vírus foi isolado, número da amostra e ano que foi isolado. Por último o subtipo antigênico HA e NA. Por exemplo, o vírus pandêmico H1N1 de 2009: A/ Califórnia/04/2009(H1N1).

A espécie suína é a única capaz de se infectar com vírus de aves e humanos, podendo gerar um novo subtipo com a troca de segmentos (VINCENT et al, 2010a) . Hoje os subtipos de principal importância para suínos são o H1N1, H1N2 e H3N2(JANKE, 2013).Os principais subtipos associados com doença clínica em suínos são o H1N1 suíno clássico e aviário, H3N2 aviário e humano (VINCENT et al, 2010a).

Infecções zoonóticas vêm sendo relatadas há muito tempo, desde os anos 50, onde após a pandemia de influenza aviária na Ásia, vários pesquisadores vêm estudando essa transmissão para os humanos, assim como dos humanos para os suínos, suínos a aves e bem menos relatados de aves para suínos (HEIDARI, 2016).Acredita-se que haja muito mais casos, que não são relatos pela falta de um diagnóstico correto e pelo grande número da população que tem contato direto com suíno. Atualmente ainda vem-se descobrindo novos subtipos recombinantes da influenza suína, incluindo recombinações com equinos (OIE, 2009).

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Em relação à permanência ativa no ambiente, o vírus da influenza depende de vários fatores como temperatura, pH e presença de material orgânico, podendo ficar ativo em muco seco durante horas. Em temperaturas baixas permanece ativo durante horas e só é inativado na temperatura de 56ºC e pH 2 (OIE, 2009).

3EPIDEMIOLOGIA

Dentre os vírus mais relatados no rebanho suíno temos o H1N1 e H3N2, envolvidos no curso clínico da doença (JANKE, 2013). O subtipo H1N1 suíno clássico com maior prevalência, mas com a presença do H1N1 aviário no rebanho mundial, já o vírus H3N2 são do subtipo humano e aviário (LEWIS, 2016). Doença considerada endêmica no plantel de suínos mundial, ainda hoje uma das mais prevalentes afecções respiratórias em suínos (FONSECA JUNIOR et al. 2015).

A influenza suína pode ser considerada uma epidemia quando afeta um grupo de animais com imunidade baixa ou quando há a deficiência em alguns fatores, como erro de manejo, baixas temperaturas ou infecções bacterianas e virais associadas, agravando o caso(LEITE et al, 2015). Em um monitoramento sorológico na Grã-Bretanha constatou que 50% do plantel do país já havia sido infectado com o SIV e que desse número, 14% infectados com a variável humana (ZIMMERMAN, 2010).

Além dos suínos, foram relatadas outras espécies que são suscetíveis ao SIV como javalis, perus e aves aquáticas, esporadicamente (RAMAKRISHNAN, 2010). Os suínos podem ser infectados por uma ampla gama de vírus de influenza aviária (AIV), um exemplo é o H1N1 suíno europeu, que na verdade é um vírus aviário, que se adaptou aos suínos provavelmente pela mutação com um vírus suíno já adaptado. Já o vírus humano H3N2 foi comumente relatado em suínos na Ásia, ocasionalmente na Europa e América do Norte, assim como o vírus aviário ocorreu o rearranjo com um vírus já adaptado a espécie suína, conseguindo manter-se no plantel, pela sua grande capacidade de mutação (KYRIAKIS, 2011).

A transmissão do SIV se dá principalmente por gotículas e contato focinho a focinho dos animais, permanece algumas horas no muco nasal e pode ser transmitido via aerossóis(DA SILVA, 2015). O suíno começa a liberar o vírus em suas secreções após 24 horas e cessa essa liberação com o curso da doença de 7 a 10 dias pós infecção (HAACK, 2018).

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A influenza suína na América do norte teve seu primeiro isolamento em 1930, do vírus H1N1 suíno clássico, perdurando até os anos de 1990, onde houve uma mudança drástica geneticamente ao ser isolado dois genótipos do vírus H3N2 recombinante (PETROVA & RUSSEL, 2018). Um genótipo contendo rearranjo do vírus da influenza suína clássica e humana e um segundo genótipo contendo um rearranjo triplo, com genes da influenza humana, clássica suína e vírus da influenza aviária norte americana. Com a circulação do trH3N2 e H1N1 suíno clássico, possibilitou o surgimento do vírus trH1N2 e trH1N1, vírus triplamente rearranjados com genes suínos,humanos e aviário (VINCENT et al, 2009).

Na Europa circula o vírus H1N1 aviário, introduzido por patos selvagens em 1970, além dele, têm-se dois circulantes, o H3N2 descendente do vírus humano pandêmico de Hong Kong, que acabou tendo um rearranjo com H1N1 aviário e o H1N2 proveniente do H3N2 que possui um gene H1 do vírus humano da década de 80(ZIMMERMAN, 2010). Já na Ásia é um pouco mais complexo, circulam os vírus H3N2 humanos, H1N1 suíno clássico e aviário que provêm da Europa e América do Norte. Existem vários vírus recombinantes circulando em toda a Ásia, vírus múltiplos e muito complexos, alguns até atingindo áreas restritas, como é o caso do vírus H1N2 que foi detectado no Japão, tendo H1 proveniente do vírus suíno clássico e N2 proveniente do H3N2 humano, que não é encontrado no restante da Ásia (LIU, 2012).

Ainda na Ásia, nos últimos anos, foram isoladas muitas variedades aviárias em suínos, mas em regiões limitadas, entre eles o vírus da gripe aviária H5N1, H5N2, H9N2, que ultrapassaram a barreira entre espécies. Hoje vários estão surgindo, alguns com H9 e H5 aviário, mas não se tem conhecimento se serão vírus que irão se tornar endêmicos e persistir no plantel suíno (SANTHIA et al, 2009).

No Brasil há poucos estudos sobre o vírus da influenza suína, sabe-se que em 1978 foi realizado o primeiro isolamento em um suíno proveniente de Minas Gerais, mas durante muito tempo, não houve a tipificação do vírus (ZANELLA et al, 2011a). Segundo Caron, 2010 em granjas do estado do Paraná, 46% são positivas para influenza, com cerca de 20% apresentando anticorpos para o subtipo H3N2. Recentemente, em um estudo da Embrapa suínos e aves e coincidindo com a pandemia da influenza tipo A em humanos no ano de 2009, foi relatado surtos de doença respiratórios no plantel suíno brasileiro e na genotipificação constatado que é o mesmo vírus circulante humano, H1N1. Em análise antes e após o ano de 2009, constatou-se que antes da pandemia não se tinha anticorpos para H1N1 humano no plantel suíno (ZANELLA et al, 2011).

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Em 2009 quando o vírus pandêmico H1N1 em humanos emergiu, foi uma grande preocupação em relação à saúde pública na permanência e disseminação do vírus. Logo após o início da pandemia, vários países relataram a identificação do vírus em seus planteis suínos(WATSON et al, 2015). Mesmo sendo denominada gripe suína, não há evidencias que o suíno contribuiu epidemiologicamente com a disseminação em massa na população humana (ZIMMERMAN, 2010). Sabe-se que em granjas onde não há infecção por nenhum dos subtipos da influenza tipo A, quando adentrado o vírus pandêmico H1N1 ele se dissemina rapidamente para todo o rebanho, ficando a preocupação em relação ao suíno ter o potencial de recombinar o vírus pandêmico H1N1 e o mesmo puder se espalhar de forma mais virulenta dentro da população humana (VINCENT et al, 2010).

Com o receio de infecção por parte do ser humano, houve uma diminuição considerável do consumo de carne suína após 2009, mas já se tem comprovado que na carne

in natura não existe possíveis formas de transmissão (VINCENT et al, 2009).

4 PATOGENIA

A patogenia do vírus da influenza suína tipo A é bem elucidada e muito parecida com a patogenia no ser humano. A replicação do vírus fica restrita ao trato respiratório superior e inferior, sendo que se nota uma preferência pelo trato inferior com base na titulação do vírus em brônquios, bronquíolos e alvéolos dos suínos. A transmissão e excreção somente ocorrem por via respiratória. O vírus ativo pode ser isolado de amostras clínicas como amídalas, linfonodos, swab nasais, lavados broncoalveolares, dentre outros, podendo ser identificado a partir de um dia pós-infecção e se torna indetectável aos sete dias de inoculação (ZIMMERMAN, 2010).

A inoculação experimental é facilmente realizada em suínos sorologicamente livres, através da inoculação intranasal ou intratraqueal, tendo esclarecido que por via intratraqueal o curso da infecção é mais severo apresentando sinais clássicos de doença do trato respiratório inferior (alta quantidade de neutrófilos pulmonares, febre alta e letargia), já por via intranasal a severidade é diminuída, muitas vezes resultando em uma infecção subclínica (GONG et al, 2017). Concluindo que é preciso uma alta carga viral nos pulmões para que o curso da doença seja clínico, consequentemente liberando maior número de citocinas entre elas, interferon (INF-) alfa e gama, interleucinas (IL-1, IL-6, IL-12)e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), induzindo a inflamação e o desencadear da doença pulmonar (ZIMMERMAN, 2010).

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A imunidade a um vírus é um processo de extrema complexidade, mas pode ser resumido em respostas protetoras inatas e adaptativas, inespecífica e específica (BEIRIGO et al, 2018). A resposta imune inata ao vírus da influenza tipo A, está relacionada às respostas químicas, físicas e celulares imediatas. Inicia-se geralmente pelo conhecimento do microorganismo, que no caso da influenza A é reconhecida por moléculas de reconhecimento de células infectadas, induzindo a liberação de interferons que possuem propriedades antivirais que impedem a replicação do vírus (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). No entanto a influenza tipo A possui uma proteína denominada NS1 (Proteína não estrutural do tipo 1) que pode inibir as defesas mediadas pelo interferon (BEIRIGO et al, 2018). Macrófagos e células natural killers (NK) também fazem parte dessa fase, auxiliando que o hospedeiro desenvolva a imunidade adaptativa (SANDBULTE et al, 2015).

A resposta imune adaptativa que se dá frente ao vírus da influenza é representada por fatores humorais como anticorpos neutralizantes ou celulares representados pela população de células T citotóxicas (CD8+) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).

5 SINAIS CLÍNICOS

Em suínos que apresentam a doença clínica, desenvolvem sinais característicos de doença respiratória aguda, febre (a partir de 40,5ºC), espirro, apatia, anorexia, descarga nasal, diminuição no consumo de ração, taquipneia, tosse, conjuntivite e respiração abdominal, podendo haver pneumonia bacteriana associada (SANTOS et al, 2014).A influenza é caracterizada pela alta morbidade e baixa mortalidade. Geralmente os surtos se concentram em suínos soronegativos ou mais velhos, sendo que para todos os vírus com importância clínica, o curso é muito parecido na questão de sinais clínicos, mesmo em cepas com maior virulência. (ZANELLA, 2012).

6 LESÕES MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS

As lesões macroscópicas são características de pneumonia viral (LÓPEZ, 2012). Áreas avermelhadas e ligeiramente deprimidas (atelectsia), consolidação pulmonar,concentradas nos lobos apicais e cardíacos do pulmão, podendo atingir lóbulos isolados dando o aspecto de “tabuleiro de xadrez” (GAUGER et al, 2012). Presença de edema intersticial, linha arroxeada demarcando a área acometida em comparação ao tecido normal pulmonar além da presença de exsudato nas vias aéreas e gânglios da região aumentados(SCHAEFER et al, 2013).As alterações geralmente estão acompanhadas de

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infecções secundárias, de origem bacteriana como, por exemplo, Mycoplasmahyopneumoniae (LÓPEZ, 2012).

Microscopicamente, observa-se presença de grande quantidade de células inflamatórias principalmente neutrófilos degenerados no lúmen dos broquíolos, necrose de epitélio pulmonar, descamação das células epiteliais brônquicas e acúmulo das células descamadas no lúmen dos bronquíolos (ZIMMERMAN, 2010).

7 DIAGNÓSTICO

Para o diagnóstico existem vários fatores a se levar em consideração antes mesmo dos testes serem realizados. Em primeiro lugar é de extrema importância a escolha do suíno correto para a coleta dos materiais (SCHAEFER et al, 2013). O suíno adequado é um animal que não seja refugo (animal que não se desenvolveu bem), mas que apresente o curso agudo da doença, febre e tosse, não seja medicado e de preferência não tenha tido uma morte espontânea prejudicando diagnóstico pelo fato das autólises (destruição de tecido vivo ou morto, por enzimas e células do próprio organismo), sendo sugerido um suíno que recém apresentou os sinais clínicos para a doença (NATIONALPORK BOARD, 2009).

A coleta de material tem de ser cuidadosa e o envio das amostras da mesma forma (RECH et al, 2015). A coleta de swab nasal é de escolha para o diagnóstico de influenza suína. Utiliza-se swab sintético com meio de transporte para vírus ou solução salina PBS, pois com um swab de algodão a chance de contaminação e inativação do vírus da amostra se eleva (OIE, 2010). O suíno deve ser contido de forma que a cabeça fique elevada, introduzindo o swab na narina, cuidadosamente, no sentido dorso-medial, girando para que o swab fique repleto de fluído nasal (KIM &PEDERSEN, 2010).

Importante no momento da coleta que não haja resistência para a entrada do swab na narina e o material coletado não conste a presença de sangue (VINCENT et al, 2010). Após a coleta o swab retornará diretamente para o meio de transporte viral, deve ser refrigerado a 4ºC e enviado ao laboratório imediatamente, certificando que a chegada no destino seja menor que 48 horas, pois o risco de inativação do vírus aumenta (OFFLU- SWINE INFLUENZA VÍRUS TECHNICAL WORKING GROUP, 2017).

Além do swab nasal é recomendado realizar a coleta de tecido pulmonar e swab traqueal pós morte(ZIMMERMAN et al, 2010). Os fragmentos de tecido pulmonar, opta-se pela área com lesão e áreas de delimitação entre a lesão e tecido pulmonar saudável, com 3 cm de diâmetro, em torno de 3-4 gramas, isto para testes virológicos e moleculares, colocando

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em um saco plástico estéril, devidamente identificado e resfriando até a chegada ao laboratório (SCHAEFER et al, 2013). Para exame histopatológico, realiza a colheita de fragmento pulmonar lesionado de 1 cm, armazenando em frasco com formol 10%(LAISSE et al, 2018).

Ao realizar a coleta de fragmentos de tecido pulmonar pode ser feito swab pulmonar ou brônquico que irão seguir a mesma regra de envio que o swab nasal (OFFLU- SWINE INFLUENZA VÍRUS TECHNICAL WORKING GROUP, 2017). O swab traqueal pode ser uma alternativa para detecção de vírus que se replicam no trato respiratório inferior, realizando a coleta com swab sintético de secreções traqueais e utilizando meio de transporte viral ou PBS evitando a inativação do vírus. O envio segue as mesmas considerações para swab nasal (BEIRIGO et al, 2018).

A coleta de sangue, utilizada para sorologia deve ser realizada com seringa e agulhas descartáveis, com o animal devidamente contido, na fossa jugular (CDMA, 2013). O sangue deve ser armazenado em temperatura ambiente até que ocorra a formação do coágulo e separação do soro, posteriormente resfriado a 4ºC para envio ao laboratório em 24 horas, caso não seja possível o envio, recomenda-se a separação do soro e do coágulo, evitando hemólise (SCHAEFER et al, 2013).

Outra possibilidade é a coleta de fluido oral utilizada para detecção de anticorpos e agentes infecciosos, realizada com o auxílio de uma corda de algodão, onde com o extinto curioso do suíno, o animal acaba depositando saliva e transudato mucoso durante 20 a 30 minutos nesta corda (ROMAGOSA et al, 2011). Após esse período a corda é armazenada em um saco plástico e com auxílio da pressão manual realiza a retirada do líquido, transferindo para um tubo plástico de 5 mL que deve ser enviado ao laboratório resfriado (PEREDA et al, 2010).

Após a coleta das amostras, in vivo ou post mortem, para realização dos testes diagnósticos é importante saber algumas proteínas utilizadas para diagnóstico. Duas proteínas internas, a nucleoproteína e proteína matriz para identificação do vírus e duas glicoproteínas da superfície a hemaglutinina e a neuraminidase, utilizadas para subtipar o vírus (ZIMMERMAN, 2010). Os testes mais utilizados para diagnóstico da SIV são os moleculares, testes sorológicos, histopatologia, isolamento viral e imuno-hitoquímica (ZANELLA, 2012).

O isolamento viral é utilizado para detecção do agente e replicação do mesmo para análises moleculares, feito a partir swab nasal, fluido oral ou fragmentos de pulmão (HAACH, 2018). As amostras são inoculadas em células suscetíveis em rim canino, sendo monitoradas as alterações morfológicas pela presença do vírus da influenza, chamado de

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alterações citopáticas, como essas alterações são difíceis de serem visualizadas se usa a imunofluorescência ou imunocitoquímica para identificação do vírus da influenza A(SCHAEFER et al, 2013). Além do cultivo celular, se utiliza ovos embrionados com 9 a 11 dias de incubação de galinhas livres de patógenos específicos (SPF) que possibilitam uma boa replicação do vírus e uma titulação viral, posteriormente passando por testes moleculares (CHRISTOPHER-HENNINGS et al, 2012).

Os testes moleculares mais utilizados para diagnóstico são RT-PCR (Reverse transcription) e PCR em tempo real (qPCR). O RT-PCR convencional é mais utilizado para triagem, pois não nos dá a carga viral, apenas se é positivo ou negativo para o vírus, com base em fragmentos específicos de ácido nucléico da amostra, que neste caso o gene de predileção é o que codifica a proteína da matriz e o resultado é obtido em 18 horas (FONSECA JUNIOR, 2015). Já o qPCR, além de identificação ele nos disponibiliza a carga viral presente na amostra, os genes de predileção são os que codificam a nucleoproteína e proteína matriz (CHRISTOPHER-HENNINGS et al, 2012). O resultado é obtido em mais ou menos duas horas, além de poder detectar genes específicos de todos os vírus da influenza, como o gene M do vírus da influenza A pandêmico de 2009 (SPACKMAN& SUAREZ, 2008).

Os testes sorológicos são utilizados para a detecção de anticorpos ao o vírus da influenza A, mostrando se o animal foi infectado em algum momento da vida pelo vírus ou resposta vacinal (DIAS, 2015). O teste de ELISA indireto é utilizado para a detecção dos anticorpos contra a nucleoproteína do vírus da influenza A, mas que não nos fornece a subtipagem do vírus, apenas para representar o estado imune dos plantéis suínos(SCHAEFER et al, 2013). Temos ainda o teste de hemaglutinação onde se observa a capacidade do vírus hemaglutinar eritrócitos, pela ligação dos mesmos. Com a colocação do soro da amostra contendo os anticorpos irá impedir a hemaglutinação indicando que há proteção contra o subtipo viral. O teste é realizado com os vírus de influenza A mais prevalentes na região, eritrócitos de galinha e o soro em diluições seriadas (DETMER et al, 2011).

A histopatologia é realizada principalmente a partir de tecido pulmonar mostrando às alterações microscópicas sugestivas do vírus da influenza A (ZIMMERMAN, 2010). Como sozinha a histopatologia não é confirmatória, utiliza-se a imuno-histoquímica, utilizada demonstrar antígenos específicos, nesse caso a marcação da nucleoproteína do vírus da influenza A. No entanto, só se observa a marcação na fase aguda da doença, após esse período a resultado vai ser geralmente negativo (SCHAEFER et al, 2013).

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8 PREVENÇÃO E CONTROLE

A base para a prevenção é a biosseguridade da granja, evitar que animais positivos adentrem com a utilização de quarentena, assim como o cuidado do humano infectado com o suíno. Já em granjas positivas é importante que se faça a despopulação parcial do rebanho, sistema todos dentro todos fora e uma limpeza e desinfecção correta (SANTOS et al, 2014). O vazio sanitário também tem sua importância para que junto com a desinfecção destruam o agente (ZIMMERMAN, 2010).

As medidas terapêuticas hoje estão baseadas nas infecções secundárias bacterianas com o uso de antibióticos e anti-inflamatórios, expectorantes ou mucolíticos para diminuição dos sinais clínicos (ZANELLA et al, 2011). Manter os animais em local limpo e seco durante o alojamento e fazer o controle de temperatura das pocilgas é de extrema importância, além de telas para evitar a entrada de outras espécies como as aves, que podem transmitir subtipos virais para o plantel suíno (WEIBLEN, 2009).

Deve-se ter um grande cuidado com a entrada de pessoas e circulação das mesmas na granja, se possível ter um fumigador para insumos, medicamentos e pertences que adentram á granja e vestiários para que se crie o hábito de tomar banho na entrada e saída da propriedade, utilizar roupas, botas que pertencem ao local, evitando a entrada e saída do vírus da influenza A(FAO, 2010). Arcos de desinfecção para entrada de veículos que também são meios de transmissão (OLIVEIRA, 2017). Os chamados cinturões verdes são importantes para que se quebre as correntes de vento que podem ser uma forma de transmissão do vírus, evitando assim que agentes adentrem nas granjas (OIE,2010).

Em relação à vacinação elas induzem a produção de anticorpos nas propriedades, diminuindo os sinais clínicos e diminuindo a eliminação viral, mas com a grande diferença gênica entre uma região e outra e todos os rearranjos que acontecem constantemente, torna-se difícil manter as vacinas atualizadas para o vírus da influenza A(OIE,2010). Hoje as vacinas estão sendo fabricadas segundo análises genéticas de sequenciamento para auxiliar na escolha da cepa vacinal, obtendo uma cepa mais semelhante possível com as circulantes hoje nos suínos, proporcionando certa imunidade cruzada (VINCENT et al, 2017).

Como a influenza suína tipo A considerada endêmica no mundo, não se tem um acompanhamento nem um programa governamental para colher dados e realizar o monitoramento dos novos subtipos que venham a infectar suínos e humanos, deve-se desenvolver um sistema de vigilância para o vírus da influenza suína tipo A, assim como desenvolvimento de vacinas para os subtipos novos que vem emergindo silenciosamente como o H5N1 e H9N2 (ZANELLA,2012).

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9 CONCLUSÃO

A influenza tipo A é considerada uma zoonose em que o vírus tem uma capacidade de rearranjo muito grande. Novos subtipos estão surgindo em todo o mundo, tendo ou não potencial de infecção em humanos. Como o suíno é a única espécie que consegue fazer esse rearranjo é de extrema importância que se tenha um monitoramento sorológico e tipificação dos vírus circulantes nos planteis de cada região, desenvolvimento de vacinas autógenas e manter os princípios básicos de biossegurança para que os novos subtipos não se tornem uma nova pandemia como foi a de 2009, com o vírus pandêmico H1N1. No Brasil são poucos os dados sorológicos ou acompanhamento dos subtipos existentes sendo necessárias pesquisas, tanto por parte da saúde pública quanto animal.

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