Universidade Federal do ABC
6. Análise financeira da indústria de petróleo e gás em condições de incerteza
Ana Beatriz V. Dias de Moraes Denis Dias Ferreira Lucas Santos Marcasso Vinicius Raueny B. G. de Lima
Santo André, abril de 2018
RESUMO 3 1. OBJETIVOS 4 2. INTRODUÇÃO 4 3. INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 5 3.1 Exploração 5 3.2 Desenvolvimento 5 3.3 Produção 6 4. RISCOS 6 4.1 Risco econômico 6 4.2 Risco geológico 7 4.3 Risco tecnológico 8 4.4 Risco regulatório 8 5. FATORES DE DECISÃO 8
5.1 Valor Presente Líquido 8
5.2 Taxa Interna de Retorno 10
5.3 Tempo de Payback 10
6. MÉTODO DE MONTE CARLO 11
7. CONCLUSÃO 13
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
RESUMO
Na indústria do petróleo e do gás natural, assumir um cenário como o mais
provável para tomada de decisão é de uma complexidade muito grande, dadas todas
as incertezas que permeiam o processo de extração.
Este trabalho visa discutir as variáveis de incerteza que influenciam na
economia da indústria de petróleo e gás, assim como discutir a análise econômica
de um possível investimento dado as incertezas existentes. Ainda, é realizada a
apresentação de método de cálculo de probabilidades de cenário.
A partir do desenvolvimento deste trabalho, foi possível identificar a existência
de métodos que podem aproximar resultados e apresentar os resultados mais
prováveis. Contudo, não há como definir com precisão o cenário que se encontrará
ao iniciar um investimento, nem quais as variáveis que sofrerão alteração.
Palavras-chave: indústria petrolífera; petróleo; gás natural; economia do petróleo; incertezas
RESUME
Assuming a scenario as the most probable for decision making is a high
complexity task once all uncertainties surrounding the extraction process of oil and
gas are considered.
This work has an aim to discuss the most relevant uncertain variables on oil
and gas economics and also discuss a hypothetical economic analysis for a possible
investment. At last, it is presented a probabilities calculation method for this scenario.
It is verified that there are methods which are made to calculate the most
probable scenarios. However, these methods cannot define precisely the right scenario and variables that are possibly going to change.
Key-Words: oil industry; oil; natural gas; oil economy; uncertainties. 3
1. OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo discutir os fatores que influenciam a análise
financeira da indústria de petróleo e gás em condições de incerteza, bem como
apresentar as variáveis de maior incerteza no processo de extração.
Ainda, busca-se apresentar os pontos mais relevantes abordados em uma
análise econômica de um projeto de extração de petróleo e gás e apresentar
brevemente o método de Monte Carlo, bastante utilizado neste mercado.
2. INTRODUÇÃO
Para auxiliar na análise de viabilidade de um projeto relacionado com a
indústria de óleo e gás, muitos fatores devem ser levados em consideração uma vez
que o cenário está cada vez mais desafiador com a alta popularização das energias
renováveis ao redor do mundo.
O desempenho econômico proveniente da exploração de uma jazida de
petróleo é o maior indicador e, somado com análises de risco, análises de valor
presente líquido, tempo de Payback, possíveis taxações, impostos e políticas locais,
pode determinar se um projeto pode ou não ser executado.
Outros fatores como o preço de commodity podem influenciar todas as
análises mencionadas, uma vez que o preço é produto de variações no mercado
internacional. Logo, diversos cenários (sensibilidade) devem ser modelados para minimizar as incertezas de uma possível exploração de jazidas.
Um segundo fator importante a ser considerado, é a característica geológica
da área a ser explorada. Os custos relacionados à perfuração de um primeiro poço
para fins de avaliação é muito elevado e muitas vezes o estudo não é realizado por
esse motivo, levando assim a uma maior incerteza do retorno do investimento.
Atrelado a todos os fatores acima, projetos no setor de Óleo e Gás levam
bastante tempo para começar a dar retorno (entre 5 e 10 anos para início de
produção e mais de 40 anos para fim da utilização da jazida), logo, muitos
investimentos financeiros com prazos mais curtos se tornam atraentes em relação a
Óleo e Gás dadas as incertezas atreladas a todo esse prazo do produção. Esses
fatores fazem com que a análises financeiras com condições de incerteza sejam de
absoluta utilidade à indústria de Petróleo e Gás.
3. INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
A indústria do petróleo se divide basicamente em três fases:
● Exploração; ● Desenvolvimento; ● Produção.
As três fases possuem custos intensivos e em qualquer momento
determinados fatores econômicos podem tornar o investimento em alguma jazida de
petróleo desinteressante. Alguns dos fatores são: valor da commodity, valor do
dólar, incertezas e fatores geopolíticos.
3.1 Exploração
A fase de exploração compreende desde a obtenção da área a ser explorada
(compra, concessão, leilões, etc), estudos de viabilidade para a perfuração,
informações geológicas, estudos sísmicos que avaliam ondas sonoras e processam
as informações captados por sensores nas superfícies e a confirmação real após a
perfuração de, pelo menos, um poço.
3.2 Desenvolvimento
Esta é a fase mais custosa do processo exploratório, é aqui que as análises
financeiras entram com maior relevância uma vez que deve-se considerar custos de
exploratórios (perfuração,logística, etc), possíveis receitas futuras ou até mesmo custo de abandono.
Aqui é onde custos com compra ou aluguel de equipamentos, custos com
mão de obra, perfuração de poços adicionais aos de exploração e logística se
tornam mais expressivos. Por exemplo, a logística para transportar óleo e gás
geralmente é realizada através de navios ou oleodutos que, dependendo da
necessidade podem ser mais ou menos custosos devido à necessidade de
liquefazer o gás para transporte.
3.3 Produção
No momento de produção é quando as receitas começam a ser recebidas
pela empresa exploradora e os royalties são pagos para o governo. Muitas técnicas
existem para extração contínua do óleo e gás do poço mas podem ser muito
custosas dependendo do preço da commodities no momento, desta forma, passa a
ser outro fator a ser utilizado para maximização de receitas. A fase de exploração
pode variar entre 20 e 40 anos, dependendo da quantidade de hidrocarbonetos no
reservatório, ou do tipo de concessão conseguido pela empresa [1].
4. RISCOS
De acordo com [2], existem quatro riscos principais relacionados a projetos de
de petróleo e gás: econômico, geológico, tecnológico e regulatório. Cada um deles
será brevemente descrito a seguir.
4.1 Risco econômico
O risco econômico está relacionado com a incerteza do preço da commodity ,
ou seja, a imprevisibilidade de diversos fatores que podem influenciar em seu
valor.O custo do projeto também é considerado um risco econômico, uma vez que
áreas de difícil extração de óleo e gás demandam investimentos mais intensos,
assim, demandando uma taxa de atratividade maior. Neste ponto uma análise de
sensibilidade é demandada uma vez que o barril do petróleo é negociado em bolsas de valores e diversos cenários podem surgir a partir de diferentes premissas.
Alguns projetos podem ser menos sensíveis a variações do preço do petróleo
e outras necessitam de altos valores do barril para serem rentáveis. Neste ponto
têm-se que levar em consideração que a alta dessa commodity pode aumentar a
competitividade de outros projetos alternativos de energia sem base de petróleo por
exemplo. Aqui entram fatores como controle de produção e estoque que podem
determinar viabilidade de projetos de petróleo e gás.
4.2 Risco geológico
Para a extração de petróleo e gás, o poço deve ter uma qualidade mínima.
Alguns fatores geológicos são levado em consideração para que um reservatório possua baixo risco geológico, sendo:
● Formação de hidrocarbonetos (Geração); ● Formação de reservatório;
● Migração de hidrocarbonetos entre áreas estudadas; ● Não existência de vazamentos.
Assim a junção das probabilidades de cada evento gera a probabilidade de
sucesso geológico [3]
Estimar a probabilidade de sucesso geológico e a quantidade de recursos
disponíveis está diretamente relacionada com a quantidade de dados disponíveis de
cada projeto específico, logo pode variar no tempo dependendo do surgimento de novas informações.
Para avaliar essa probabilidade de sucesso geológico são utilizados estudo sísmicos, mapas e similaridades com outros reservatórios parecidos [1], ajustando-se para fatores como porosidade, características dos hidrocarbonetos, tipos de rocha, propriedade dos fluidos, etc. De acordo com [4], se alguma dos
quatro itens acima tiver probabilidade zero de ocorrer, é praticamente descartável a
presença de hidrocarbonetos no reservatório de interesse.
4.3 Risco tecnológico
De acordo com [5], o risco tecnológico se refere ao risco de não haver
tecnologia disponível para desenvolver o prospecto estudado. Assim sendo,
empresas de de alto desenvolvimento tecnológico e inovativo estejam a frente de
empresas concorrentes, fator presente na indústria do petróleo desde seus primórdios com Standard Oil , por exemplo.
Esse risco tem alto impacto nas análises de investimentos em óleo e gás,
uma vez que as reservas estão se concentrando cada vez mais em locais de difícil acesso, por exemplo, pré-sal brasileiro.
Diversos autores desenvolveram métodos de mensurar o risco tecnológico
atrelado à dificuldade de extração de cada reservatório específico, vide [5] para
método relacionado a extração em águas profundas.
4.4 Risco regulatório
O risco regulatório leva em consideração leis que regulam o setor em países
específicos e também a chance de se modificarem durante o projeto. O alto impacto
de perdas historicamente observadas devido a investimentos em projetos em países
com alta interferência política faz com que o risco regulatório seja altamente
relevante em análises de investimentos em petróleo e gás. Em caso de países com
baixa modificação de políticas voltadas para a regulação de óleo e gás, o risco é
considerado inexistente [1].
5. FATORES DE DECISÃO
5.1 Valor Presente Líquido
Segundo [6], o valor presente líquido (VPL) é a diferença entre o valor
presente das entradas de caixa e o valor presente das saídas de caixa ao longo de
um período de tempo. O VPL é usado no para analisar a rentabilidade de um
investimento ou projeto.Para calcular o VPL utiliza-se a seguinte fórmula:
P L V =
∑
n t=1 Ct (1+i)t − C0 (1) Sendo:= Entrada ou saída líquida de caixa durante o período t;
Ct
= Investimento inicial;
C0
i = Taxa de desconto;
n = Quantidade de períodos.
Um valor presente líquido positivo indica que os ganhos projetados gerados por um projeto ou investimento excedem os custos previstos. Geralmente, um
investimento com VPL positivo será lucrativo e um investimento com VPL negativo
resultará em uma perda líquida. Esse conceito é a base da Regra do Valor Presente
Líquido, que determina que os únicos investimentos que devem ser feitos são aqueles com valores positivos de VPL.
Determinar o valor de um projeto é desafiador porque existem diferentes
maneiras de mensurar os fluxos de caixa futuros. Por causa do valor do dinheiro no
tempo, o dinheiro no presente vale mais do que a mesma quantia no futuro. Isto é
tanto por causa dos ganhos que poderiam ser feitos aplicando o dinheiro durante o
tempo do projeto e por causa da inflação. Em outras palavras, dinheiro ganho no
futuro não valerá tanto quanto um ganho no presente. O elemento da taxa de
desconto da fórmula (1) é uma forma de contabilizar isso.
As empresas geralmente têm maneiras diferentes de identificar a taxa de
desconto. Os métodos comuns para determinar a taxa de desconto incluem usar o
retorno esperado de outras opções de investimento com um nível semelhante de risco (taxas de retorno esperadas pelos investidores), ou os custos associados ao empréstimo de dinheiro necessário para financiar o projeto.
Uma questão principal ao avaliar a lucratividade de um investimento com o
VPL é que este depende muito de várias suposições e estimativas, de modo que
pode haver espaço para erros substanciais [6]. Os fatores estimados incluem custos
de investimento, taxa de desconto e retornos projetados. Um projeto pode muitas
vezes exigir despesas imprevistas durante o projeto. 9
5.2 Taxa Interna de Retorno
A taxa interna de retorno (TIR) é uma métrica usada para estimar a
lucratividade de investimentos potenciais. A taxa interna de retorno é uma taxa de
desconto que torna o valor presente líquido (VPL) de todos os fluxos de caixa de um
projeto específico igual a zero. Os cálculos de TIR baseiam-se na mesma fórmula
que o VPL (1).
Para calcular a TIR usando a fórmula (1), define-se VPL igual a zero e
resolve-se a taxa de desconto (i), que é a TIR. De um modo geral, quanto maior a
taxa interna de retorno de um projeto, mais desejável é o projeto. A TIR é uniforme
para investimentos de vários tipos e, como tal, a TIR pode ser usada para classificar
vários projetos em perspectiva de forma relativamente uniforme. Assumindo que os
custos de investimento são iguais entre os vários projetos, o projeto com a maior TIR
provavelmente seria considerado o melhor e seria realizado
Embora a TIR seja uma medida muito popular na estimativa da lucratividade
de um projeto, ela pode ser enganosa se usada sozinha. Dependendo dos custos
iniciais de investimento, um projeto pode ter uma TIR baixa, mas um VPL elevado, o
que significa que, embora o ritmo de retorno da empresa nesse projeto seja lento, o
projeto também pode estar adicionando uma grande quantidade de valor geral a
empresa.
Um problema semelhante surge ao usar a TIR para comparar projetos de
diferentes comprimentos. Por exemplo, um projeto de curta duração pode ter uma TIR alta, fazendo com que pareça ser um excelente investimento, mas também pode ter um VPL baixo. Por outro lado, um projeto mais longo pode ter uma TIR baixa,
ganhando retornos de forma lenta e constante, mas pode adicionar uma grande
quantia de valor à empresa ao longo do tempo.
5.3 Tempo de Payback
O tempo de Payback (ou simplesmente Payback ) é o tempo necessário para
recuperar o custo de um investimento. O Payback de um determinado investimento
ou projeto é um importante fator para a realização ou não de tal investimento ou
projeto, uma vez que Payback muito longo normalmente não é desejável. O tempo
de Payback não considera o valor do dinheiro no tempo, ao contrário de outros
métodos anteriormente discutidos (valor presente líquido e taxa interna de retorno) e
é determinado contando o número de anos necessários para recuperar os valores
investidos no projeto.
6. MÉTODO DE MONTE CARLO
Pode-se chamar qualquer método estatístico que se baseia em amostragens aleatórias massivas para obter resultados numéricos, de método de Monte Carlo.
Este método é muito utilizado em simulações estocásticas para as mais diversas
aplicações em diversas áreas da ciência.
Por se tratar de um método bastante simples quanto sua aplicabilidade, é
uma ferramenta que se mostra bastante útil no tratamento de problemas
relacionados a cálculo de preços, medição de riscos e análise de projetos de
investimentos [9].
Na análise de projetos, são inseridos como dados de entrada variáveis de
incerteza, como por exemplo o modelo de projeto, curva de produção estimada e
preços. Além disso, considera-se a taxa de retorno esperada e obtém-se como
resultado uma curva de probabilidades de VPL para o projeto.
Deve-se considerar na análise de projetos que utilizem o Método de Monte
Carlo três fases. Primeiramente, é necessário a construção de um modelo de projeto
que será um dado de entrada para simulação. A segunda fase consiste em
especificar probabilidades de erros das previsões. Por último, a terceira fase
consiste no cálculo de fluxos de caixa, que após diversas iterações, desenha a curva
de probabilidades de fluxos de caixa a depender da precisão do modelo utilizado que
foi definido na primeira fase [7].
Vale citar que, a despeito da simplicidade do método, há a desvantagem de
ser necessário um número muito elevado de iterações no processo de convergência
de resultados para problemas de alta complexidade. Isto é, quanto mais complexo o
problema, maior o número de iterações necessários para convergir, portanto maior o
tempo de processamento. Além disso, a definição dos dados de entrada não é tão
simples, visto que nem sempre é possível definir as relações existentes entre as variáveis por conta da complexidade do modelo utilizado.
As principais fontes de incerteza em um projeto de extração e produção de
petróleo e gás que devem ser consideradas quando se utilizando o método de Monte
Carlo são as seguintes:
a) Curva de Produção: devido às incertezas relacionadas à geologia e
aos parâmetros de fluxo de extração dos reservatórios, não é possível
estabelecer com nível de certeza aceitável a curva de produção, o que
reflete na incerteza do VPL do projeto [8].
b) Investimentos: a incerteza nos investimentos se dá por conta de
variáveis técnicas e de mercado. As variáveis técnicas podem ser
definidas tanto por software, utilizando séries de dados históricos, como pela distribuição de custos baseada na experiência dos
envolvidos no projeto. As incertezas de mercado devem ser modeladas
utilizando modelos estocásticos, dado a volatilidade do mercado e suas
variáveis.
c) Custos Operacionais: como para os investimentos, os custos
operacionais também possuem variáveis de incerteza técnicas e de
mercado. As incertezas técnicas são devido à variação de preços de
serviços e produtos. Já as incertezas de mercado são devido à taxa da
sonda que realizará a intervenção nos poços.
d) Preços de Óleo e Gás: estas incertezas são consideradas incertezas
de mercado, sendo modeladas a partir de processos estocásticos.
7. CONCLUSÃO
Neste trabalho foi possível mostrar a complexidade da análise financeira da
indústria de Petróleo e Gás, cujas variáveis de entrada nestes métodos são de difícil
previsibilidade. Alguns dos métodos apresentados se enquadram em tipos específicos de riscos, bem como em determinados ranges de custos, podendo ser mais ou menos valoráveis e atraentes à indústria final.
O preço da commodity possui incertezas de mercado, sendo modeladas a
partir de processos estocásticos. Ainda assim, este setor da indústria se mostra atraente para investimentos de longo prazo.
O Método de Monte Carlo, discutido previamente, é considerado um método
simples, mas que conta com a grande desvantagem da necessidade de elevado
número de iterações ressaltar de Monte Carlono processo de convergência de
resultados para problemas de alta complexidade. Desta forma, se maior a
complexidade do processo, maior o número de iterações necessários para convergir.
Vale lembrar que nem sempre é possível definir as relações existentes entre as
variáveis por conta da complexidade do modelo utilizado.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Lopes, Marcos Guerra. Análise de decisão em situação de incerteza aplicada
à gestão de portfólio na indústria de petróleo e gás / M.G. Lopes. – São Paulo,
2009.
[2] NEPOMUCENO FILHO, F.; SUSLICK, S. B. Alocação de recursos financeiros
em projetos de risco na exploração de petróleo . Revista de Administração de Empresa (ERA) / EAESP / Fundação Getúlio Vargas (FGV), 2000.
[3] OTIS, R.M.; SCHNEIDERMAN, N. A Process for Evaluating Exploration
Prospect s. AAPG Bulletin, 1997.
[4] LUCENA, B. R. D.; LUCOSA, L. J. Abordagem Bayesiana para a avaliação de
risco geológico na exploração de petróleo e gás . Pontífica Universidade Católica
do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2007.
[5] SUSLICK, S. B.; FURTADO, R.; NEPUMOCENO, F. Integrating Technological
and Financial Uncertainty for Offshore Oil Exploration: An Application of Multi-Objective Decision Analysis . Society of Petroleum Engineers Inc., 2001. [6] GALESNE, A.; FENSTERSEIFER; LAMB, R. Decisões de Investimentos da Empresa . 3ª edição, São Paulo, Editora Atlas, 1999.
[7] BREALEY, A R. & MYERS, C. S (1998). Princípios de Finanças Empresariais .
Portugal: Ed. Mcgraw-hill.
[8] LIGERO, L. E, COSTA, A.P.A & SCHIOZER, D.J (2003). SPE 81162, SPE
Reservoir Simulation Symposium , Port-of-Spain, Trinidad, West Indies.
[9] SILVA, Bruno Nogueira; GOMES, Leonardo Lima; MEDEIROS, Rodrigo Loureira. Análise de Risco de Projetos de Desenvolvimento de Produção Marítima de
Petróleo: Um Estudo de Caso. Brazilian Business Review, Vitória, Es, v. 3, n. 2,
p.229-244, jan. 2006. Disponível em:
<http://www.fucape.br/_public/producao_cientifica/2/GOMES - ANALISE DE
RISCO.pdf>. Acesso em: 29/03/2018.