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Arquitetura para suporte a aplicações ubíquas que viabilizam a criação de um ambiente de aprendizado ativo em sala de aula

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Academic year: 2021

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Ricardo Edgard Caceffo

“Arquitetura para Suporte a Aplica¸

oes Ub´ıquas que

Viabilizam a Cria¸

ao de um Ambiente de

Aprendizado Ativo em Sala de Aula”

CAMPINAS

2015

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Ana Regina Machado - CRB 8/5467

Caceffo, Ricardo Edgard,

C113a CacArquitetura para suporte a aplicações ubíquas que viabilizam a criação de um ambiente de aprendizado ativo em sala de aula / Ricardo Edgard Caceffo. – Campinas, SP : [s.n.], 2015.

CacOrientador: Rodolfo Jardim de Azevedo.

CacTese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Computação.

Cac1. Informática na educação. 2. Computação ubíqua. 3. Ciência da computação. 4. Interação humano-computador. I. Azevedo, Rodolfo Jardim de,1974-. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Computação. III. Título.

Informações para Biblioteca Digital

Título em outro idioma: Architecture to support ubiquitous applications that enable the creation

of an active learning environment in the classroom

Palavras-chave em inglês:

Information technology in education Ubiquitous computing

Computer science

Human-computer interaction

Área de concentração: Ciência da Computação Titulação: Doutor em Ciência da Computação Banca examinadora:

Rodolfo Jardim de Azevedo [Orientador] André Santanchè

Maria Cecília Calani Baranauskas Eduardo Hideki Tanaka

Joice Lee Otsuka

Data de defesa: 26-02-2015

Programa de Pós-Graduação: Ciência da Computação

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

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Instituto de Computa¸c˜ao Universidade Estadual de Campinas

Arquitetura para Suporte a Aplica¸

oes Ub´ıquas que

Viabilizam a Cria¸

ao de um Ambiente de

Aprendizado Ativo em Sala de Aula

Ricardo Edgard Caceffo

1

15 de fevereiro de 2015

Banca Examinadora:

• Prof. Dr. Rodolfo Jardim de Azevedo (Orientador )

• Prof. Dr. Andr´e Santanch`e

Instituto de Computa¸c˜ao - UNICAMP

• Prof. Dra. Maria Cec´ılia Calani Baranauskas Instituto de Computa¸c˜ao - UNICAMP

• Prof. Dr. Eduardo Hideki Tanaka Instituto de Pesquisas Eldorado

• Prof. Dra. Joice Lee Otsuka

Universidade Federal de S˜ao Carlos • Prof. Dra. Fernanda Freire

NIED - UNICAMP (Suplente) • Prof. Dra. Ana Maria Gomide

Instituto de Computa¸c˜ao - UNICAMP (Suplente)

• Prof. Dr. Marco Aur´elio Gerosa Universidade de S˜ao Paulo (Suplente)

1Apoio Financeiro: FAPESP (processo 2009/10586-7), CAPES, CNPq, IC, UNICAMP (FAEPEX),

Microsoft Research FAPESP Virtual Institute (NavScales project), CNPq (MuZoo project) e SAMSUNG.

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Abstract

The Active Learning model advocates greater participation, motivation and collaboration between students in the teaching and learning environment. Usually, the Active Learning is supported by technology through the classroom response systems. In this environment, the teacher asks students multiple-choice questions, which are answered trough clickers, being the data organized by a software managed by the teacher. Despite the increasing development of technology, its use is still limited, not being considered important varia-bles related to the context, user’s history and the learning environment. In addition, its application presented some problems, like the ones related to the distraction and atten-tion loss of the students. This thesis proposes a Ubiquitous Classroom Response System (UCRS), developed as a framework to support the Active Learning using mobile devices. The UCRS incorporates elements of ubiquitous computing like context awareness, loca-tion and historical analysis of users’ data, allowing the development of features that adapt to the environment and needs of the participants. The UCRS further supports the Felder and Silverman Learning Styles Model (FSM), which states that each student has indivi-dual preferences in relation to perception, processing and manipulation of information. Part of the UCRS was implemented through software (LSQuiz). The LSQuiz supports a collaborative process in which the teacher submits a multiple-choice quiz to students, who may at any time ask for the help of other students. Then, the LSQuiz analyses con-text factors, like the location affinity among students, verifying which student should be invited to help. The LSQuiz was implemented and evaluated in a learning environment, being identified some issues, like the need for automatic student’s location and specific changes in the collaborative process algorithm. In addition, it was found valid the as-sumption that Ubiquitous Computing enables a more effective way to support the Active Learning model, being the student’s autonomy a positive element in this process. Finally, was identified that it is not possible to assume the learning styles of students through their performance in the questionnaires. Thus, it is unfeasible the application of the FSM in this context.

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Resumo

O modelo do Aprendizado Ativo defende uma maior participa¸c˜ao, motiva¸c˜ao e colabora¸c˜ao entre os alunos no ambiente de ensino e aprendizagem. Usualmente o Aprendizado Ativo ´e suportado atrav´es de elementos tecnol´ogicos, como os sistemas de resposta em sala de aula. Neste ambiente, o professor prop˜oe aos alunos quest˜oes de m´ultipla escolha, que s˜ao respondidas por meio de clickers, sendo os dados organizados por um software gerenci-ado pelo professor. Ocorre que, apesar do crescente desenvolvimento da tecnologia, este suporte ainda ´e limitado, n˜ao considerando vari´aveis importantes do contexto, hist´orico e ambiente de ensino e aprendizagem, apresentando ainda problemas em sua aplica¸c˜ao, como a distra¸c˜ao dos alunos. Nesta tese ´e proposta uma Arquitetura Ub´ıqua de Suporte ao Aprendizado Ativo (AUSAA), em que ´e desenvolvido um framework para promo¸c˜ao do Aprendizado Ativo atrav´es do uso de dispositivos m´oveis. A AUSAA incorpora ele-mentos da Computa¸c˜ao Ub´ıqua, como sensibilidade ao contexto, localiza¸c˜ao e an´alise do hist´orico dos usu´arios, permitindo a cria¸c˜ao de funcionalidades que se adaptam ao am-biente e necessidades dos participantes. A AUSAA suporta ainda o modelo de estilos de aprendizagem de Felder & Silverman, que afirma que cada aluno possui preferˆencias individuais em rela¸c˜ao `a percep¸c˜ao, processamento e manipula¸c˜ao da informa¸c˜ao. Parte da AUSAA foi implementada por meio de um software (LSQuiz). Nele ´e proposto um pro-cesso colaborativo em que o professor disponibiliza um conjunto de quest˜oes de m´ultipla escolha aos alunos, que podem, a qualquer instante, informar ao sistema que est˜ao com dificuldades. A partir disso, atrav´es da an´alise de fatores de contexto e da localiza¸c˜ao dos estudantes, ´e escolhido um aluno para ser convidado a ajudar. O LSQuiz foi aplicado e avaliado em um ambiente de ensino, sendo identificados pontos de melhoria em seu design, como a necessidade de identifica¸c˜ao autom´atica da localiza¸c˜ao dos alunos e ajustes pon-tuais no algoritmo do processo colaborativo. Verificou-se que ´e v´alida a premissa de que a aplica¸c˜ao da Computa¸c˜ao Ub´ıqua neste ambiente viabiliza de uma forma mais efetiva o modelo do Aprendizado Ativo, sendo a autonomia dos alunos um elemento positivo neste processo. Por fim, identificou-se que n˜ao ´e poss´ıvel inferir os estilos de aprendizagem dos alunos atrav´es do seu desempenho nos question´arios, sendo invi´avel a aplica¸c˜ao do modelo de Felder & Silverman neste contexto.

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Para Thaily e Thalyssa, minha raz˜ao de viver.

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Agradecimentos

Agrade¸co `as seguintes institui¸c˜oes por seu apoio financeiro e/ou material ao desenvolvi-mento deste projeto. Em ordem alfab´etica: CAPES, CNPQ, CNPq (MuZoo project), FAPESP, Instituto de Computa¸c˜ao da Unicamp, Microsoft Research, Microsoft Research FAPESP Virtual Institute (NavScales project), SAMSUNG e Unicamp.

Em rela¸c˜ao `a FAPESP destaca-se o apoio financeiro realizado por meio de bolsa de doutorado, atrav´es do financiamento associado ao processo 2009/10586-7.

Ao professor Rodolfo Jardim de Azevedo, pelo constante incentivo, paciˆencia e dispo-nibilidade para a condu¸c˜ao desta pesquisa.

Agrade¸co ainda aos professores que contribu´ıram e apoiaram o desenvolvimento da pesquisa: Eduardo Valle, Pedro Cunha de Holanda, Rickson Mesquita, Tˆania Alencar de Caldas e Cl´audia Bauzer Medeiros.

`

A minha m˜ae Ivˆania, que de uma forma especial e carinhosa me deu for¸ca e coragem, me apoiando nos momentos de dificuldades.

E por fim um agradecimento especial `a Heloisa Vieira da Rocha, por todo apoio, compreens˜ao e orienta¸c˜ao nestes ´ultimos anos.

Sem vocˆes n˜ao seria poss´ıvel chegar at´e aqui.

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Sum´

ario

Abstract ix Resumo xi Dedication xiii Agradecimentos xv 1 Introdu¸c˜ao 1 1.1 Contribui¸c˜oes . . . 4 1.2 Organiza¸c˜ao do Texto . . . 7

2 Conceitos e Trabalhos Relacionados 11 2.1 Estilos de Aprendizagem . . . 11

2.1.1 O Modelo de Felder & Silverman . . . 12

2.1.2 Dimens˜oes de Estilos de Aprendizagem . . . 13

2.1.3 ´Indice de Estilos de Aprendizagem . . . 14

2.1.4 Considera¸c˜oes sobre os Estilos de Aprendizagem . . . 15

2.2 Computa¸c˜ao Ub´ıqua . . . 16

2.2.1 Origem . . . 16

2.2.2 A Computa¸c˜ao Ub´ıqua e os Modelos Computacionais . . . 17

2.2.3 Terminologia . . . 18

2.2.4 Caracter´ısticas . . . 19

2.2.5 Defini¸c˜ao de contexto por lista de categorias . . . 21

2.2.6 Defini¸c˜ao de contexto por pap´eis . . . 22

2.2.7 Considera¸c˜oes sobre a defini¸c˜ao de contexto . . . 22

2.2.8 Pr´o-Atividade e Adaptabilidade . . . 23

2.2.9 Exemplos gerais de aplica¸c˜oes da Computa¸c˜ao Ub´ıqua . . . 24

2.2.10 M´etodos de Avalia¸c˜ao de Sistemas Ub´ıquos . . . 26

2.2.11 Aplica¸c˜oes da Computa¸c˜ao Ub´ıqua no Ambiente Educacional . . . . 29

(18)
(19)

2.2.12 Caracter´ısticas gerais do u-learning . . . . 30

2.2.13 Exemplos de Aplica¸c˜oes baseadas no u-learning . . . . 32

2.2.14 Privacidade . . . 36

2.2.15 Desafios e Considera¸c˜oes a respeito da Computa¸c˜ao Ub´ıqua . . . 37

2.3 Vis˜ao Geral a respeito dos Trabalhos Relacionados . . . 37

2.4 Trabalho Relacionado: Learning Catalystic . . . 38

2.4.1 Cria¸c˜ao de Quest˜oes pelo Professor . . . 39

2.4.2 Processo de Login dos Estudantes . . . 41

2.4.3 Recebimento e Resolu¸c˜ao das Quest˜oes pelos Estudantes . . . 42

2.4.4 Recebimento das respostas pelo professor . . . 44

2.4.5 Considera¸c˜oes gerais . . . 46

2.5 Trabalho Relacionado: Oscar CITS . . . 46

2.5.1 Tutores Inteligentes (ITS) . . . 46

2.5.2 Metodologia do Oscar CITS . . . 47

2.5.3 Valida¸c˜ao do Oscar CITS . . . 52

2.6 Trabalho Relacionado: Pervasive Learning Profile (PeLeP) . . . 55

2.6.1 Elementos e Preferˆencias dos Alunos) . . . 55

2.6.2 Associa¸c˜ao de Estilos de Aprendizado aos Objetos de Aprendizado) 56 2.6.3 Atualiza¸c˜ao autom´atica do perfil) . . . 57

2.7 Considera¸c˜oes Finais . . . 58

3 Arquitetura Ub´ıqua de Suporte ao Aprendizado Ativo 61 3.1 Inter-rela¸c˜ao entre os conceitos que suportam a AUSAA . . . 61

3.2 M´odulos da Arquitetura . . . 63

3.2.1 M´odulo respons´avel pelo Banco de Dados . . . 64

3.2.2 M´odulo Gerenciador de Registros e Regras de Registros . . . 65

3.2.3 M´odulo Agente PDA . . . 65

3.2.4 M´odulo Gerenciador de Regras do Processo Colaborativo . . . 66

3.2.5 M´odulo de Filtro de Contexto . . . 66

3.2.6 M´odulo Gerenciador do Processo Colaborativo . . . 66

3.2.7 Gerenciador de regras do processo colaborativo . . . 68

3.3 Regras L´ogicas na AUSAA . . . 68

3.4 Determina¸c˜ao dos Fatores de Contexto . . . 74

3.4.1 Fator Afinidade (FA) . . . 76

3.4.2 Grau de Dificuldade (GD) . . . 78

3.4.3 Regra para Defini¸c˜ao do Fator Educacional (FE) de uma atividade 82 3.5 Funcionalidades sens´ıveis ao contexto . . . 84

3.5.1 Determina¸c˜ao do tempo m´edio de dura¸c˜ao de uma atividade . . . . 84

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(21)

3.5.2 Habilitar bot˜ao solicitar ajuda . . . 85

3.5.3 Defini¸c˜ao de qual aluno ser´a convidado a auxiliar o colega . . . 85

3.6 Suporte a estilos de aprendizagem . . . 87

3.6.1 Mapeamento das Quest˜oes de Acordo com os Estilos de Aprendizagem 87 3.6.2 Predi¸c˜ao de Estilos de Aprendizagem dos Estudantes . . . 90

3.6.3 Exemplo de Predi¸c˜ao de Estilos de Aprendizagem . . . 94

3.6.4 Cria¸c˜ao de um Question´ario Inteligente . . . 96

3.7 Considera¸c˜oes Finais . . . 98

4 Desenvolvimento do Prot´otipo Funcional 101 4.1 Escolha da Tecnologia a ser utilizada . . . 101

4.2 Escolha do Moodle como Plataforma a ser utilizada . . . 104

4.3 Descri¸c˜ao dos Componentes do Moodle . . . 105

4.4 Cria¸c˜ao e Instala¸c˜ao do plugin LSQuiz . . . 105

4.5 Funcionalidades do Plugin LSQuiz . . . 106

4.5.1 Classifica¸c˜ao das Quest˜oes por Estilo de Aprendizado . . . 106

4.5.2 Classifica¸c˜ao e Visualiza¸c˜ao das Dicas (Hints) . . . 106

4.5.3 Relat´orio dos Estilos de Aprendizagem dos Alunos . . . 108

4.5.4 Cria¸c˜ao e submiss˜ao de um question´ario inteligente . . . 109

4.5.5 Localiza¸c˜ao dos alunos atrav´es do mapa da classe . . . 111

4.5.6 Solicita¸c˜ao de Ajuda aos Colegas . . . 112

4.6 Considera¸c˜oes Finais . . . 113

5 Experimentos 115 5.1 Classifica¸c˜ao de Quest˜oes . . . 116

5.1.1 Classifica¸c˜ao Inicial das Quest˜oes . . . 116

5.1.2 Valida¸c˜ao da Classifica¸c˜ao de Quest˜oes . . . 117

5.1.3 Resultados . . . 119

5.1.4 Conclus˜oes . . . 121

5.2 Primeiro Experimento envolvendo o prot´otipo do LSQuiz . . . 123

5.2.1 Contextualiza¸c˜ao . . . 123

5.2.2 Material e M´etodos . . . 123

5.2.3 Discuss˜ao dos Resultados . . . 124

5.2.4 An´alise Final e Prepara¸c˜ao do Pr´oximo Experimento . . . 139

5.3 Primeiro Experimento envolvendo Estilos de Aprendizagem . . . 141

5.3.1 Requisitos e Objetivos . . . 141

5.3.2 Instala¸c˜ao do Moodle no servidor de desenvolvimento . . . 142

5.3.3 Importa¸c˜ao dos dados do Moodle Institucional . . . 143

5.3.4 Instala¸c˜ao do plugin LSQuiz . . . 145

(22)
(23)

5.3.5 Classifica¸c˜ao das quest˜oes importadas . . . 147 5.3.6 Obten¸c˜ao dos estilos de aprendizagem dos estudantes, segundo

Fel-der & Soloman . . . 147 5.3.7 Obten¸c˜ao dos estilos de aprendizagem dos estudantes, segundo o

prot´otipo do LSQUIZ . . . 149 5.3.8 An´alise dos Dados . . . 149 5.3.9 Conclus˜oes e Planejamento para os Pr´oximos Experimentos . . . . 153 5.4 Valida¸c˜ao da consistˆencia interna do ILS . . . 157 5.4.1 Metodologia do Experimento . . . 157 5.4.2 Resultados . . . 157 5.4.3 Discuss˜oes . . . 158

6 Conclus˜oes e Trabalhos Futuros 161

6.1 Conclus˜oes . . . 161 6.1.1 Limita¸c˜oes deste trabalho . . . 163 6.2 Trabalho Futuro: Segundo Experimento envolvendo Estilos de Aprendizagem164 6.3 Trabalho Futuro: Segundo Experimento envolvendo o prot´otipo do LSQuiz 165

Referˆencias Bibliogr´aficas 167

A Gloss´ario 181

A.1 A.1. Aprendizado Ativo (Active Learning) . . . 181 A.2 Aprendizado Cooperativo (Cooperative Learning) . . . 181 A.3 Aprendizado Colaborativo (Collaborative Learning) . . . 181 A.4 Ensino Tradicional . . . 182 A.5 Guided Inquiry-Based Learning . . . 182 A.6 Just in Time Learning . . . 183 A.7 Peer Instruction . . . 183 A.8 Peer Led Team Learning (PLTL) . . . 184 A.9 Project Based Learning . . . 185 A.10 Team Based Learning (TBL) . . . 185

B A Educa¸c˜ao e O Aprendizado Ativo 187

B.1 O modelo do Aprendizado Ativo . . . 188 B.2 T´ecnicas para aplica¸c˜ao do Aprendizado Ativo . . . 188 B.2.1 Pausas durante a aula . . . 189 B.2.2 Proposi¸c˜ao de Quest˜oes . . . 189 B.2.3 Atividade ou Pergunta de 1 minuto . . . 189 B.2.4 Ponto de Clareza . . . 189

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B.2.5 Desenvolvimento de Di´arios . . . 190 B.2.6 Trabalho em Grupo ou Duplas . . . 190 B.2.7 Mesa Redonda (Roundtable) . . . 190 B.3 A importˆancia do Feedback Imediato . . . 190 B.4 Suporte a estilos de aprendizagem . . . 191 B.5 Vantagens do Aprendizado Ativo . . . 192 B.6 Conceitos e metodologias correlatas ao Aprendizado Ativo . . . 193 B.6.1 Aprendizado Baseado em Problemas (Problem Based Learning - PBL)196 B.6.2 Aprendizado Cooperativo (Cooperative Learning) . . . 196 B.6.3 Aprendizado Colaborativo (Collaborative Learning) . . . 198 B.6.4 Outras defini¸c˜oes de Aprendizado Cooperativo e Colaborativo . . . 199 B.7 Defini¸c˜ao do dom´ınio te´orico e conclus˜oes . . . 201

C Sistemas de Resposta em Sala de Aula 205

C.1 Motiva¸c˜ao e Barreiras . . . 206 C.2 Caracter´ısticas Gerais dos CRSs . . . 207 C.2.1 CRSs Baseados em Clickers . . . 209 C.3 Vantagens Educacionais . . . 210 C.4 Desafios de Implementa¸c˜ao . . . 211 C.5 Metodologias de Gerenciamento de Atividades . . . 212 C.5.1 Metodologia de Aplica¸c˜ao de Atividades de Anderson et al (2007) [6]213 C.5.2 Modelo de Instru¸c˜ao Dirigida a Quest˜oes . . . 214 C.6 Lista e descri¸c˜ao de implementa¸c˜oes de CRSs . . . 215 C.6.1 Lista de CRSs Acadˆemicos . . . 216 C.6.2 Lista de CRSs Comerciais . . . 216 C.7 Considera¸c˜oes Finais . . . 221

D Detalhes T´ecnicos a respeito da implementa¸c˜ao do prot´otipo 223

D.1 Introdu¸c˜ao . . . 223 D.2 Vis˜ao T´ecnica do Moodle . . . 223 D.2.1 Estrutura dos Arquivos do Moodle . . . 225 D.2.2 Banco de Dados do Moodle . . . 226 D.3 Descri¸c˜ao do Plugin Quiz . . . 228 D.3.1 Tabelas associadas ao Quiz . . . 228 D.3.2 Estados de um Quiz . . . 229 D.4 Implementa¸c˜ao das Funcionalidades do LSQuiz . . . 229 D.4.1 Associa¸c˜ao de Estilos de Aprendizagem `as quest˜oes . . . 231 D.4.2 Associa¸c˜ao de Estilos de Aprendizagem `as dicas das quest˜oes . . . . 234 D.4.3 Gerenciamento da afinidade entre os alunos . . . 234

(26)
(27)

D.4.4 Gerenciamento do estado de cada aluno . . . 239 D.4.5 Solicita¸c˜ao de Ajuda a um Colega . . . 247 D.4.6 Determina¸c˜ao e visualiza¸c˜ao da localiza¸c˜ao dos estudantes . . . 250 D.4.7 Exemplo de utiliza¸c˜ao . . . 255 D.5 Predi¸c˜ao de Estilos de Aprendizagem . . . 257 D.5.1 Predi¸c˜ao de estilos de aprendizagem a partir das quest˜oes . . . 257 D.5.2 Predi¸c˜ao de estilos de aprendizagem a partir das dicas associadas

`

as quest˜oes . . . 260 D.5.3 Cria¸c˜ao de question´arios inteligentes . . . 260 D.6 Visualiza¸c˜ao do LSQuiz em dispositivos m´oveis . . . 264 D.6.1 Modifica¸c˜oes realizadas . . . 264

E Question´arios de Valida¸c˜ao do Experimento 273

E.1 Introdu¸c˜ao . . . 273 E.2 Question´ario submetido aos alunos . . . 273 E.2.1 Dispositivo Utilizado . . . 273 E.2.2 Localiza¸c˜ao em sala de aula . . . 273 E.2.3 Recebimento e resolu¸c˜ao de atividades . . . 274 E.2.4 Procedimento de Ajuda em rela¸c˜ao aos colegas . . . 274 E.2.5 Procedimento de visualiza¸c˜ao das Dicas . . . 275 E.2.6 Considera¸c˜oes gerais: . . . 277

F Desenvolvimento do Prot´otipo N˜ao Funcional 279

F.1 Lista de Telas . . . 279 F.2 Tela de Cria¸c˜ao e Submiss˜ao de Atividades . . . 279 F.3 Tela de Defini¸c˜ao do Mapa da Classe e da Localiza¸c˜ao do Aluno . . . 281 F.4 Tela de Forma¸c˜ao de Grupos . . . 282 F.5 Tela de Altera¸c˜ao de lugares na sala de aula . . . 282 F.6 Tela de Classifica¸c˜ao do Processo Colaborativo . . . 284 F.7 Tela de Classifica¸c˜ao da Atividade . . . 284 F.8 Tela de Avalia¸c˜ao das Respostas . . . 285

G Esquema do Banco de Dados 287

G.1 Esquema Conceitual . . . 288 G.2 Decis˜oes de convers˜ao do modelo conceitual para o modelo l´ogico . . . 294 G.3 Modelo L´ogico . . . 294 G.4 Modelo F´ısico . . . 296

(28)
(29)

H Detalhes do Experimento de Classifica¸c˜ao de Quest˜oes 299

H.1 Documento de instru¸c˜oes entregue aos volunt´arios . . . 299 H.2 Formul´ario preenchido pelos participantes durante o experimento . . . 300 H.3 Detalhes do resultado da classifica¸c˜ao das quest˜oes . . . 301

I CEP - Comitˆe de ´Etica em Pesquisa 305

I.1 Documentos do Projeto de Valida¸c˜ao do LSQuiz . . . 306 I.1.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) . . . 306 I.1.2 Projeto de Pesquisa . . . 310 I.2 Documentos do Projeto de Valida¸c˜ao de Estilos de Aprendizagem . . . 310 I.2.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) . . . 310 I.2.2 Projeto de Pesquisa . . . 315

J Publica¸c˜oes 317

(30)
(31)

Lista de Tabelas

2.1 Dimens˜oes de Estilos de Aprendizagem do modelo de Felder & Silverman [50] . . . 14 2.2 Resumo das hip´oteses e experimentos associados, conforme descrito por

Latham et al (2012) [72] . . . . 53 2.3 Compara¸c˜ao entre as ferramentas e trabalhos correlatos. . . 59

3.1 Nomenclatura utilizada na defini¸c˜ao da AUSAA . . . 69 3.2 Funcionalidades sens´ıveis ao contexto . . . 84 3.3 Mapeamento Inicial dos Estilos de Aprendizagem para Quest˜oes, realizado

a partir da leitura e an´alise do trabalho de Felder & Silverman [50] . . . . 88 3.4 Mapeamento Estilos de Aprendizagem para Quest˜oes ap´os realiza¸c˜ao de

experimentos . . . 89 3.5 Mapeamento das quest˜oes em categorias e seus respectivos estilos de

apren-dizagem . . . 91 3.6 Comportamentos associados `a predi¸c˜ao de estilos de aprendizagem em

tu-tores inteligentes, segundo Latham et al (2012) [72]. . . . 92 3.7 Comportamentos associados `a predi¸c˜ao de estilos de aprendizagem na

AU-SAA . . . 93 3.8 Determina¸c˜ao dos elementos associados `a F´ormula 3.5 . . . 94 3.9 Exemplo de predi¸c˜ao de estilos de aprendizagem para o comportamento

direto . . . 95 3.10 Dimens˜oes de Estilos de Aprendizagem do modelo de Felder & Silverman . 95 3.11 Metodologia de cria¸c˜ao de um question´ario inteligente . . . 96 3.12 Metodologia de cria¸c˜ao de um question´ario inteligente . . . 97 3.13 Exemplo de c´alculo de distˆancia relativa . . . 98 3.14 Resumo das principais funcionalidades da AUSAA e suas referˆencias nos

cap´ıtulos subsequentes . . . 99

4.1 Descri¸c˜ao das subse¸c˜oes deste cap´ıtulo . . . 102 4.2 Resumo das tecnologias dispon´ıveis para sistemas m´oveis . . . 103

(32)
(33)

4.3 Tipos de estilo de aprendizagem dispon´ıveis para o professor . . . 107 4.4 Exemplo de constru¸c˜ao de um question´ario inteligente, composto por 3

t´opicos e 7 quest˜oes . . . 111

5.1 Mapeamento Inicial dos Crit´erios para Classifica¸c˜ao das Quest˜oes . . . 117 5.2 ) Crit´erios apontados por cada um dos participantes para classifica¸c˜ao das

quest˜oes . . . 120 5.3 Mapeamento Final dos Crit´erios para Classifica¸c˜ao das Quest˜oes . . . 122 5.4 S´ıntese das etapas do primeiro experimento envolvendo o prot´otipo do LSQuiz123 5.5 Avalia¸c˜ao qualitativa dos alunos sobre o procedimento de localiza¸c˜ao em

sala de aula . . . 127 5.6 Opini˜ao da docente em rela¸c˜ao `a visualiza¸c˜ao do mapa da classe . . . 127 5.7 Altera¸c˜oes realizadas no prot´otipo para solucionar os problemas apontados

nesta etapa . . . 128 5.8 Avalia¸c˜ao qualitativa dos alunos sobre o procedimento de recebimento,

vi-sualiza¸c˜ao e resolu¸c˜ao das quest˜oes . . . 130 5.9 Altera¸c˜oes realizadas no prot´otipo para solucionar os problemas apontados

nesta etapa . . . 130 5.10 Avalia¸c˜ao qualitativa dos alunos sobre o procedimento de solicita¸c˜ao de

ajuda aos colegas . . . 133 5.11 Opini˜ao da docente a respeito do procedimento de solicita¸c˜ao de ajuda . . 133 5.12 Altera¸c˜oes realizadas no prot´otipo para solucionar os problemas apontados

nesta etapa . . . 134 5.13 Avalia¸c˜ao qualitativa dos alunos sobre o uso da ferramenta como um todo . 138 5.14 Avalia¸c˜ao qualitativa dos alunos sobre o uso da ferramenta como um todo . 140 5.15 Diretrizes a serem seguidas no pr´oximo experimento . . . 141 5.16 Metodologia do experimento de valida¸c˜ao do m´etodo de Predi¸c˜ao de Estilos

de Aprendizagem . . . 143 5.17 Dados obtidos no procedimento de restaura¸c˜ao de back-up. . . 144 5.18 Detalhes sobre a resolu¸c˜ao das quest˜oes. . . 146 5.19 Tabela de convers˜ao dos valores obtidos no question´ario de Felder para a

escala [-1,1] . . . 152 5.20 Acur´acia dos valores obtidos no processo de predi¸c˜ao do LSQuiz . . . 152 5.21 Propor¸c˜ao de quest˜oes e alunos . . . 154 5.22 Proposta de altera¸c˜ao nos question´arios de pr´e-aula, para balanceamento

das quest˜oes de acordo com os estilos de aprendizagem dos estudantes . . . 155 5.23 Consistˆencia interna do ILS. N = 123. . . 158

(34)
(35)

5.24 Revis˜ao da literatura para o Alpha de Cronbrach do ILS, segundo com-pila¸c˜ao apresentada por Litzinger et al. [75] . . . 158

B.1 Lista de metodologias similares ou correlatas ao Aprendizado Ativo, a par-tir de compila¸c˜ao inicialmente feita por Froyd & Simpson (2008) [53] . . . 195 B.2 S´ıntese das terminologias associadas ao Aprendizado Ativo . . . 202

C.1 Gera¸c˜oes dos CRSs . . . 216 C.2 Lista de CRSs acadˆemicos . . . 217 C.3 Lista dos CRS comerciais . . . 218

D.1 Organiza¸c˜ao das subse¸c˜oes do Anexo D e suas eventuais referˆencias nos demais Cap´ıtulos . . . 224 D.2 Principais m´odulos do Moodle e suas funcionalidades . . . 225 D.3 Principais m´odulos do Moodle e suas funcionalidades . . . 226 D.4 Quadro resumo de como a tabela lsquiz affinity ´e utilizada para armazenar

o hist´orico de intera¸c˜oes entre os estudantes. . . 236 D.5 Gerenciamento do estado inicial e final no LSQuiz . . . 242 D.6 Estados e pap´eis poss´ıveis para cada aluno, bem como as a¸c˜oes a serem

tomadas pelo sistema em rela¸c˜ao a essa classifica¸c˜ao . . . 244 D.7 Listagem de altera¸c˜oes realizadas no plugin DDMarker, transformando-o

no plugin ClassMap . . . 251 D.8 Vetor de Distˆancia dos alunos em rela¸c˜ao ao aluno S5 . . . 255 D.9 Vetor de Afinidade dos alunos em rela¸c˜ao ao aluno S5 . . . 255 D.10 Execu¸c˜ao do algoritmo para escolha do aluno que ir´a ser convidado a

au-xiliar S5 . . . 256 D.11 Afinidade atualizada dos alunos em rela¸c˜ao a S5. . . 256 D.12 Funcionalidades alteradas ou adicionadas ao tema Bootstrap . . . 264

E.1 Diagrama de Likert . . . 274 E.2 Diagrama de Likert . . . 274 E.3 Diagrama de Likert . . . 274 E.4 Diagrama de Likert . . . 275 E.5 Diagrama de Likert . . . 275 E.6 Diagrama de Likert . . . 275 E.7 Diagrama de Likert . . . 276 E.8 Diagrama de Likert . . . 276 E.9 Diagrama de Likert . . . 276 E.10 Diagrama de Likert . . . 276 E.11 Diagrama de Likert . . . 276

(36)
(37)

E.12 Diagrama de Likert . . . 276 E.13 Diagrama de Likert . . . 277 E.14 Diagrama de Likert . . . 277 E.15 Diagrama de Likert . . . 277 E.16 Diagrama de Likert . . . 278 E.17 Diagrama de Likert . . . 278 E.18 Diagrama de Likert . . . 278

F.1 Lista de telas do prot´otipo n˜ao funcional . . . 280

G.1 Representa¸c˜ao do modelo f´ısico da AUSAA . . . 297 G.1 Representa¸c˜ao do modelo f´ısico da AUSAA . . . 298

H.1 An´alise da convergˆencia de classifica¸c˜ao das quest˜oes . . . 302

I.1 Resumo dos projetos submetidos ao CEP: Comitˆe de ´Etica em Pesquisa . 305

(38)
(39)

Lista de Figuras

1.1 Implementa¸c˜ao do LSQuiz a partir da AUSAA e suas principais funciona-lidades . . . 4

2.1 Representa¸c˜ao do modelo de Felder & Silverman (1998) de acordo com Latham et al.(2012) [72] Figura extra´ıda de Latham et al..(2012) [72] . . . 14 2.2 Paradigmas da computa¸c˜ao.2 . . . . 18 2.3 Exemplo de utiliza¸c˜ao da plataforma de aprendizado desenvolvida por

Tseng et al. (2009) [45] . Figura extra´ıda de Tseng et al. (2009) [45]) . . . 33 2.4 Agregamento de dados no EvoRoom [116]. Figura extra´ıda de (Slotta et

al., 2013) [116] . . . . 35 2.5 Display de ambiente presente na sala de aula, respons´avel pela exibi¸c˜ao do

status das atividades dos estudantes [116]. Figura extra´ıda de (Slotta et

al., 2013) [116] . . . 36 2.6 Formul´ario de cria¸c˜ao de quest˜oes no Learning Catalytics.3 . . . . 41 2.7 Processo de login de um aluno no sistema, atrav´es do acesso via browser

feito por um smartphone.4 . . . . 42 2.8 Defini¸c˜ao da localiza¸c˜ao do aluno em sala de aula.5 . . . . 43 2.9 Visualiza¸c˜ao de uma pergunta tipo m´ultipla escolha feita a partir de um

smartphone.6 . . . . 43 2.10 Mapa da classe com o indicativo das respostas dos alunos.7 . . . . 44 2.11 Procedimento de forma¸c˜ao de grupos.8 . . . 45 2.12 Mensagem de forma¸c˜ao de grupos que ´e enviada pelo sistema aos alunos.9 . 45 2.13 Exemplo de template com a modelagem de uma quest˜ao no Oscar CITS

(Latham et al, 2012)[72]. Figura extra´ıda de (Latham et al, 2012) [72] . . . 51 2.14 Compara¸c˜ao das resolu¸c˜oes pr´aticas e te´oricas, conforme proposto por

Latham et al (2012) [72]. Figura extra´ıda de Latham et al (2012) [72] . . . 54 2.15 F´ormula de c´alculo dos fatores de contexto, segundo Levis et al. (2008)

[74]. Figura extra´ıda de Levis et al (2008)[74], p´agina 34. . . 57

(40)
(41)

3.1 Vis˜ao Geral da inter-rela¸c˜ao entre os conceitos que d˜ao suporte `a AUSAA . 62 3.2 Vis˜ao inicial dos conceitos que suportam a AUSAA . . . 62 3.3 Vis˜ao final dos conceitos que suportam a AUSAA . . . 63 3.4 M´odulos da AUSAA . . . 64 3.5 Detalhe do m´odulo respons´avel pelo Banco de Dados . . . 65 3.6 Ilustra¸c˜ao representativa da metodologia de Levis et al (2008) [74] para a

atualiza¸c˜ao autom´atica do perfil dos alunos. . . 75 3.7 Metodologia utilizada na AUSAA, adaptada a partir da metodologia de

Levis et al. (2008) [74], para determina¸c˜ao e aplica¸c˜ao dos fatores de contexto 75

4.1 Organiza¸c˜ao do Moodle seguindo a arquitetura MVC . . . 105 4.2 Tela do prot´otipo respons´avel pela associa¸c˜ao de estilos de aprendizagem

`

as quest˜oes . . . 107 4.3 Tela do prot´otipo respons´avel pela associa¸c˜ao de estilos de aprendizagem

`

as dicas de quest˜oes . . . 108 4.4 Visualiza¸c˜ao de uma dica associada a determinada quest˜ao.10 . . . 109 4.5 Relat´orio de visualiza¸c˜ao dos estilos de aprendizagem dos alunos . . . 110 4.6 Associa¸c˜ao de t´opicos `as quest˜oes. . . 110 4.7 Primeira quest˜ao de um LSQuiz, do tipo Mapa da Classe . . . 111 4.8 Visualiza¸c˜ao do Mapa da Classe. . . 112 4.9 Exemplo de solicita¸c˜ao e aceite de ajuda por um colega. . . 113 4.10 Procedimento de indica¸c˜ao de localiza¸c˜ao do colega. . . 114 4.11 Aluno solicitante recebe a confirma¸c˜ao de que ir´a receber ajuda de um colega.114

5.1 Distribui¸c˜ao dos tipos de dispositivos pelos alunos da sala de aula . . . 125 5.2 Resposta `a afirma¸c˜ao: Foi simples e pr´atico informar ao sistema minha

localiza¸c˜ao na sala de aula. . . 125 5.3 Resposta a afirma¸c˜ao: O mapa da classe apresentou uma representa¸c˜ao

correta de minha posi¸c˜ao e de meus colegas em sala de aula. . . 126 5.4 Resposta `a afirma¸c˜ao: Foi poss´ıvel receber e visualizar corretamente as

atividades no dispositivo utilizado. . . 129 5.5 Resposta `a afirma¸c˜ao: O processo de intera¸c˜ao dispon´ıvel e suportado pelo

dispositivo (touch, caneta eletrˆonica ou mouse e teclado) foi adequado para resolver a atividade . . . 129 5.6 Resposta dos alunos `a afirma¸c˜ao: O sistema indicou corretamente o local

onde meu colega estava sentado. . . 131 5.7 Resposta dos alunos `a afirma¸c˜ao: O deslocamento at´e o local ocupado pelo

meu colega ocorreu de forma tranquila. . . 131

(42)
(43)

5.8 Resposta dos alunos `a afirma¸c˜ao: O procedimento de qualifica¸c˜ao do pro-cesso de ajuda, atrav´es dos bot˜oes Like, foi simples e claro de ser realizado 131 5.9 Resposta `a afirma¸c˜ao: O procedimento de ajuda foi importante para me

ajudar a resolver a dificuldade ou d´uvida em rela¸c˜ao `a atividade proposta. 132 5.10 Resposta dos alunos `a afirma¸c˜ao: De um modo geral, considero positiva a

possibilidade de solicitar aux´ılio aos colegas para resolver uma atividade. . 132 5.11 Resposta `as afirma¸c˜oes sobre visualiza¸c˜ao de dicas . . . 135 5.12 Resposta `a afirma¸c˜ao: ´E prefer´ıvel resolver um exerc´ıcio com uma dica

associada do que um que n˜ao possua dica. . . 135 5.13 Resposta `a afirma¸c˜ao: O uso da ferramenta permitiu fixar melhor o conte´udo

do que em uma aula normal . . . 136 5.14 Resposta `a afirma¸c˜ao: O uso da ferramenta aumentou sua motiva¸c˜ao em

rela¸c˜ao ao conte´udo ensinado . . . 136 5.15 Resposta `a afirma¸c˜ao: O uso de dispositivos eletrˆonicos em sala de aula foi

motivo de dispers˜ao . . . 137 5.16 Resposta `a afirma¸c˜ao: A utiliza¸c˜ao da ferramenta foi transparente (sem

problemas de configura¸c˜ao, rede, etc) . . . 137 5.17 Resposta `a afirma¸c˜ao: Se poss´ıvel, gostaria de ter mais aulas ou cursar

outras disciplinas que utilizem a ferramenta . . . 139 5.18 M´odulo de gerenciamento de back-ups . . . 144 5.19 Classifica¸c˜ao das quest˜oes, segundo seu estilo de aprendizagem. . . 147 5.20 Exibi¸c˜ao do perfil do estudante, de acordo com os seus estilos de aprendizagem148 5.21 Correspondˆencia entre os dados obtidos no question´ario online de Felder e

os dados inseridos no formul´ario Google Docs . . . 148 5.22 Classifica¸c˜ao dos alunos conforme seus estilos de aprendizagem, de acordo

com o question´ario online de Felder. . . 149 5.23 Classifica¸c˜ao dos alunos conforme seus estilos de aprendizagem, de acordo

com o prot´otipo do LSQuiz. . . 150 5.24 Compara¸c˜ao entre os dados obtidos pelas metodologias de Felder e do LSQuiz.151 5.25 Exemplo de compara¸c˜ao entre o estilo de aprendizado obtido pelo

ques-tion´ario online de Felder e pelo prot´otipo LSQUIZ . . . 153 5.26 Evolu¸c˜ao do modelo de Felder & Silverman conforme apontado pela literatura159

A.1 Mesa interativa de investiga¸c˜ao cient´ıfica (Schneider, 2012)[111]. Figura extra´ıda de (Schneider, 2012) [111] . . . 182

B.1 Diagrama conceitual do processo de coopera¸c˜ao (Pimentel, 2009). Figura extra´ıda de (Pimentel,2009) [96] . . . 197

(44)
(45)

B.2 Diagrama conceitual do processo de colabora¸c˜ao (Pimentel, 2009). Figura extra´ıda de (Pimentel,2009) [96] . . . 199 B.3 Inter-rela¸c˜oes entre o Aprendizado Ativo, Aprendizado Cooperativo,

Apren-dizado Colaborativo e a t´ecnica de Proposi¸c˜ao de Problemas . . . 203

C.1 Diagrama do inter-relacionamento entre o professor, a tecnologia e os es-tudantes nos CRSs (Vahey et al, 2007). Figura extra´ıda de (Vahey et al, 2007) [124].11 . . . 208 C.2 Compara¸c˜ao da visualiza¸c˜ao das respostas dos alunos no sistemas Classtalk

(Dufresne, 1996) [35], `a esquerda, e Learning Catalytics , `a direita.12 . . . . 222

D.1 Tabela associadas ao plugin Quiz.13 . . . 230 D.2 Estados de um quiz e de suas tentativas de resolu¸c˜ao.14 . . . 230 D.3 Plugins que comp˜oe o LSQuiz . . . 231 D.4 Esquema conceitual de associa¸c˜ao de estilos de aprendizagem a uma quest˜ao232 D.5 Representa¸c˜ao f´ısica da cria¸c˜ao da tabela lsquiz question context . . . 232 D.6 Representa¸c˜ao dos dados da tabela lsquiz question context no banco de dados233 D.7 Diagrama de sequˆencia da funcionalidade de classifica¸c˜ao de quest˜oes . . . 233 D.8 Modelo conceitual da tabela lsquiz affinity . . . 236 D.9 Representa¸c˜ao f´ısica da cria¸c˜ao da tabela lsquiz affinity . . . 237 D.10 Diagrama de sequˆencia da funcionalidade qualifica¸c˜ao dos colegas . . . 238 D.11 Modelo conceitual da tabela lsquiz status . . . 241 D.12 Representa¸c˜ao f´ısica da cria¸c˜ao da tabela lsquiz status . . . 241 D.13 M´aquina de estados utilizada no procedimento de solicita¸c˜ao de ajuda aos

colegas . . . 266 D.14 Organiza¸c˜ao de uma p´agina html configurada para utilizar a tecnolologia

AJAX . . . 267 D.15 Diagrama de sequˆencia do aluno de origem ao solicitar ajuda a um colega . 267 D.16 Diagrama de sequˆencia ilustrando a utiliza¸c˜ao conjunta de um Timer com

o AJAX . . . 267 D.17 Detalhe das fun¸c˜oes javascript do arquivo Ajax.js e sua rela¸c˜ao com os

demais arquivos . . . 268 D.18 Diferen¸cas entre os m´etodos de Http Polling e Http Long Polling, segundo

Idol (2013) [61]. Figura extra´ıda de [61] . . . 268 D.19 Representa¸c˜ao do m´etodo Websocket, conforme Idol (2013)[61]. Figura

extra´ıda de [61] . . . 269 D.20 Sele¸c˜ao de elementos a partir da mediana. . . 269 D.21 Exemplo de utiliza¸c˜ao do DDMarker.15 . . . 269 D.22 Visualiza¸c˜ao do mapa da classe . . . 270

(46)
(47)

D.23 Localiza¸c˜ao dos alunos na sala de aula . . . 270 D.24 Exemplo de resolu¸c˜ao do LSQuiz em um dispositivo m´ovel . . . 271

F.1 Tela de cria¸c˜ao de atividades pelo professor . . . 280 F.2 Tela de sele¸c˜ao da localiza¸c˜ao do aluno . . . 282 F.3 Solicita¸c˜ao de autoriza¸c˜ao de atividade em grupo . . . 283 F.4 Procedimento de ajuste de posi¸c˜oes durante a forma¸c˜ao de grupos . . . 283 F.5 Classifica¸c˜ao do processo colaborativo . . . 284 F.6 Classifica¸c˜ao da relevˆancia da atividade . . . 285 F.7 Mapa da classe com o resultado da submiss˜ao da atividade . . . 285

G.1 Modelo conceitual da arquitetura . . . 289 G.2 Ilustra¸c˜ao da tabela de convers˜ao utilizada no software brModelo.16 . . . . 294 G.3 Modelo l´ogico da arquitetura, elaborado com o software brModelo [19] . . . 296

H.1 Detalhes do experimento de classifica¸c˜ao de quest˜oes . . . 303

(48)
(49)

Cap´ıtulo 1

Introdu¸

ao

O modelo de ensino tradicional prevˆe que os estudantes sejam tratados como elemen-tos passivos, esponjas vivas que devem absorver o conte´udo transmitido pelo professor, detentor ´unico do conhecimento e da informa¸c˜ao. Este modelo defende a memoriza¸c˜ao e reprodu¸c˜ao de informa¸c˜ao, sendo suportado pelo processo de est´ımulo e recompensa, conhecido por behaviorismo.

Historicamente, avan¸cos tecnol´ogicos foram incorporados pelo modelo, que passou a utilizar dispositivos como o filme instrucional, m´aquinas de ensino (como as m´aquinas de Pressey e Skinner), r´adio, TV instrucional, fitas de ´audio, video-cassete e mais re-centemente a lousa eletrˆonica, o computador e os dispositivos m´oveis. Essa aparente moderniza¸c˜ao pode levar `a impress˜ao de que existe uma mudan¸ca no paradigma tradici-onal de ensino, o que n˜ao ´e verdade. O modelo continua o mesmo, sendo a incorpora¸c˜ao das mudan¸cas tecnol´ogicas a forma encontrada para sua adapta¸c˜ao aos tempos modernos, tornando a aplica¸c˜ao do modelo mais eficaz e objetiva, sem contudo alterar sua formula¸c˜ao e prop´ositos originais.

Por´em uma outra vertente do ensino, o construtivismo, defende que os estudantes devem ser diretamente respons´aveis por seu processo de ensino, respondendo e adaptando-se aos est´ımulos externos de forma a construir e elaborar adaptando-seu pr´oprio conhecimento. Essa corrente te´orica contemporˆanea possui uma s´erie de ramifica¸c˜oes e aplica¸c˜oes pr´aticas distintas, como por exemplo o construcionismo e o aprendizado ativo.

Cabe aqui, por´em, um parˆentese a respeito da dualidade entre o ensino tradicional e o construtivismo e suas aplica¸c˜oes. Apesar de conceitualmente serem diametralmente opostos, a pr´atica revela que a aplica¸c˜ao destes modelos educacionais n˜ao ´e bin´aria, ou seja, usualmente n˜ao ocorre sua aplica¸c˜ao de modo unilateral. Por exemplo, o professor pode querer mesclar sua aula expositiva (abordagem tradicional) com exerc´ıcios e debates em grupo (abordagem construtivista), aplicando deste modo, em maior ou menor grau, ambas as teorias pedag´ogicas. Isso ocorre, entre outros fatores, devido `a dificuldade de

(50)

transi¸c˜ao do modelo tradicional para o construtivista, que exige a reestrutura¸c˜ao (tamb´em chamada de invers˜ao) da sala de aula. Por fim, ambas as teorias pedag´ogicas possuem pontos positivos e negativos, virtudes e fraquezas, sendo desta forma um tanto quanto imaturo rotular uma ou outra como a abordagem educacional definitiva a ser seguida.

Continuando a discuss˜ao a respeito do construtivismo, um exemplo de vertente pr´atica de sua implanta¸c˜ao ´e o construcionismo, elaborado por Seymour Papert [93][94], em que ´

e proposto o uso do computador como um artefato pedag´ogico em que os alunos (nesse caso, especificamente crian¸cas) devem ensinar ao computador como realizar determinadas fun¸c˜oes. Assim, nessa situa¸c˜ao o aluno deixa de ser um mero espectador, passando a ser o centro da a¸c˜ao na qual se desenvolve o processo de aprendizagem.

Outra metodologia de aplica¸c˜ao do construtivismo - bem mais abrangente que o cons-trucionismo - ´e o modelo do aprendizado ativo, que apresenta uma s´erie de propostas para serem utilizadas durante a aula com o intuito de promover a participa¸c˜ao dos estudantes. Conforme afirmam Chickering & Gamsom [27], no aprendizado ativo os alunos precisam fazer mais do que apenas ouvir: precisam ler, escrever, discutir ou estarem engajados na resolu¸c˜ao de problemas. Al´em disso, para estarem ativamente envolvidos, os alunos precisam realizar an´alises, s´ınteses e avalia¸c˜oes que desenvolvam o pensamento e sua capa-cidade de racioc´ınio [17] . O aprendizado ativo ´e suportado, deste modo, por uma s´erie de t´ecnicas e metodologias, como as pausas durante a aula, proposi¸c˜ao de quest˜oes, ativida-des ou perguntas de um minuto, ativida-desenvolvimento de di´arios, mesa redonda, o aprendizado baseado em problemas e o peer instruction.

Ocorre, por´em, que do mesmo modo que a tecnologia pode ser usada para suportar o modelo de ensino tradicional, ela tamb´em deve ser capaz de ser aplicada para promover mais eficientemente o aprendizado ativo. Essa quest˜ao torna-se cr´ıtica j´a que a presen¸ca da tecnologia ´e algo cada vez mais comum - e at´e certo ponto inevit´avel - na sala de aula, estando hoje ela presente por exemplo nos notebooks, smartphones e media tablets dos alunos. Com o avan¸co e populariza¸c˜ao da computa¸c˜ao vest´ıvel, n˜ao est´a longe o momento em que ser´a lugar comum a presen¸ca de dispositivos tecnol´ogicos em pe¸cas do cotidiano como ´oculos, roupas, tˆenis, rel´ogios, an´eis e implantes de todos os tipos de formatos.

As perguntas que surgem dessa situa¸c˜ao s˜ao: como usar a tecnologia para suportar de forma eficiente o aprendizado ativo? Seria poss´ıvel o uso em conjunto de dispositivos tecnol´ogicos dos mais diversos tipos para aumentar a motiva¸c˜ao dos alunos, promovendo a integra¸c˜ao e a colabora¸c˜ao em sala de aula? Como diminuir a dispers˜ao e perda de aten¸c˜ao geradas pela tecnologia? Qual seria o papel do professor neste cen´ario?

Um dos caminhos para encontrar a resposta a estas perguntas reside no paradigma computacional conhecido como computa¸c˜ao ub´ıqua. Conforme explica Weiser [130, 131], a computa¸c˜ao pode ser classificada em trˆes ondas: a primeira, na qual um ´unico servidor ´

(51)

3

usualmente um computador pessoal, para cada usu´ario; e a terceira, a computa¸c˜ao ub´ıqua, em que existem in´umeros dispositivos presentes para cada usu´ario. Segundo Weiser, na computa¸c˜ao ub´ıqua a intera¸c˜ao dos usu´arios com os dispositivos deve ser a mais natu-ral poss´ıvel, sendo os dispositivos incorporados e entrela¸cados ao cotidiano de tal modo que se tornem invis´ıveis, n˜ao necessitando de uma a¸c˜ao ou aten¸c˜ao especiais para serem utilizados. Um dos modos de se atingir essa transparˆencia ´e atrav´es da sensibilidade ao contexto, que permite que sistemas ub´ıquos utilizem informa¸c˜oes a respeito do ambiente, caracter´ısticas e hist´orico dos usu´arios para individualizar sua aplica¸c˜ao.

Deste modo, o objetivo desta tese ´e a cria¸c˜ao de uma Arquitetura Ub´ıqua para Su-porte ao Aprendizado Ativo (AUSAA), que visa utilizar os princ´ıpios da computa¸c˜ao ub´ıqua, como transparˆencia e sensibilidade ao contexto, de forma a produzir um ambi-ente de aprendizado ativo mais eficiambi-ente em sala de aula. Aproveita-se assim a crescambi-ente ubiquidade de dispositivos m´oveis para motivar os alunos a participar e colaborar com os colegas, utilizando para isso vari´aveis de contexto como a localiza¸c˜ao dos alunos e seu hist´orico de afinidade com os colegas.

A AUSAA age como um sistema inteligente de resposta em sala de aula, em que o professor cria e submete eletronicamente question´arios aos alunos. Ao inv´es do processo tradicional, em que os alunos respondem individualmente as quest˜oes e submetem suas respostas ao professor, na AUSAA o processo colaborativo permite aos alunos a autonomia para interagirem, caso queiram, com os colegas. Isso ocorre atrav´es da visualiza¸c˜ao de um mapa da classe com a localiza¸c˜ao dos alunos e tamb´em atrav´es da possibilidade de solicita¸c˜ao e presta¸c˜ao de ajuda entre os estudantes. Os dados do processo colaborativo s˜ao armazenados e utilizados para atualizar em tempo real as vari´aveis de contexto que comp˜oe o modelo.

Ainda, a AUSAA incorpora o princ´ıpio defendido por Felder & Silverman (1988) [50] de que cada estudante ´e um ser ´unico, com estilos e preferˆencias de aprendizagem pr´oprios. Assim, na AUSAA ´e proposto um modelo que permite a identifica¸c˜ao em tempo real dos estilos de aprendizagem dos alunos a partir da an´alise de seu hist´orico de resolu¸c˜ao de quest˜oes, bem como a cria¸c˜ao de question´arios personalizados, que atendam precisamente os estilos e necessidades de cada estudante.

O modelo proposto pela AUSAA ´e, deste modo, uma iniciativa que utiliza a com-puta¸c˜ao ub´ıqua como forma de criar um ambiente de aprendizado ativo mais efetivo e personalizado, que se ajusta de forma independente `as caracter´ısticas e necessidades de cada estudante. A tecnologia neste contexto tem o intuito de viabilizar a autonomia ne-cess´aria aos alunos para aprender ao seu pr´oprio passo e interagir, ou n˜ao, com os colegas caso considerem necess´ario. J´a o professor passa a ser um orientador do processo de en-sino, guiando os alunos em seu processo de aprendizagem, intercedendo se necess´ario em situa¸c˜oes espec´ıficas e pontuais.

(52)

1.1

Contribui¸

oes

As principais contribui¸c˜oes deste trabalho s˜ao apresentadas a seguir:

• Defini¸c˜ao do Estado da Arte dos conceitos associados: ´E descrito o contexto hist´orico da educa¸c˜ao e da aplica¸c˜ao da tecnologia em sala de aula. Ainda, ´e apre-sentado o estado da arte a respeito do aprendizado ativo e suas metodologias, bem como a respeito da computa¸c˜ao ub´ıqua e dos dispositivos e tecnologias educacionais atualmente dispon´ıveis para suportar estes paradigmas.

• Desenvolvimento da Arquitetura Ub´ıqua de Suporte ao Aprendizado Ativo

(AUSAA): A AUSAA ´e uma arquitetura que foi concebida para suportar o

apren-dizado ativo atrav´es das caracter´ısticas intr´ınsecas da computa¸c˜ao ub´ıqua, como a ubiquidade e transparˆencia de utiliza¸c˜ao dos dispositivos e o suporte a vari´aveis de contexto. O design da AUSAA foi realizado de forma a permitir que ela possa ser adaptada e implementada por pesquisadores em diversos contextos, n˜ao sendo dependente de tecnologias espec´ıficas.

• Implementa¸c˜ao do LSQuiz: O LSQuiz ´e o nome dado ao prot´otipo funcional de-senvolvido que implementa parte das funcionalidades da AUSAA. O LSQuiz foi implementado como um plugin para o Moodle, um Learning Management System (LMS) de c´odigo aberto 1 . De um modo geral, ele possui funcionalidades referentes ao suporte `a colabora¸c˜ao em sala de aula e `a predi¸c˜ao de estilos de aprendizagem, conforme indicado na Figura 1.1. Pretende-se disponibilizar gratuitamente o LS-Quiz para download, sendo poss´ıvel desta forma sua instala¸c˜ao em qualquer sistema que execute o Moodle.

Figura 1.1: Implementa¸c˜ao do LSQuiz a partir da AUSAA e suas principais funcionali-dades

• Valida¸c˜ao do LSQuiz em sala de aula:A partir da utiliza¸c˜ao do LSQuiz em sala de aula foi poss´ıvel avaliar a AUSAA em rela¸c˜ao `a sua aplica¸c˜ao presencial em um

(53)

1.1. Contribui¸c˜oes 5

ambiente de ensino e aprendizagem, analisando-se os impactos de uso do processo colaborativo proposto. Essa experiˆencia, al´em de permitir um aperfei¸coamento da AUSAA, ´e um elemento importante que pode ser utilizado como subs´ıdio para pes-quisas e estudos correlatos realizados por outros pesquisadores.

• Cria¸c˜ao de uma metodologia para classifica¸c˜ao de quest˜oes segundo seu estilo de aprendizagem: O modelo de estilos de aprendizagem de Felder &

Sil-verman (1988)[50], descrito no Cap´ıtulo 2, ´e amplamente utilizado na academia em iniciativas de desenvolvimento e aplica¸c˜ao de metodologias educacionais. Este modelo, entretanto, apresenta subjetividade em rela¸c˜ao `a sua aplica¸c˜ao para a clas-sifica¸c˜ao de quest˜oes, o que inviabiliza sua aplica¸c˜ao direta neste contexto.

Desta forma, nesta tese foi desenvolvida uma metodologia para o mapeamento de quest˜oes em rela¸c˜ao aos seus estilos de aprendizagem a partir do modelo de Felder & Silverman [50]. Esta metodologia pode ser assim aplicada para, por exemplo, criar question´arios que sejam balanceados em rela¸c˜ao aos estilos de aprendizagem dos alunos, podendo ser utilizada em conjunto com metodologias de promo¸c˜ao do aprendizado ativo, como o peer instruction.

• Aplica¸c˜ao da metodologia para classifica¸c˜ao de quest˜oes numa disciplina da universidade: A metodologia foi aplicada na disciplina de F´ısica Geral I da

Universidade, sendo identificado que os estilos de aprendizagem dos alunos n˜ao convergem com os das quest˜oes aplicadas na disciplina. A partir dessa informa¸c˜ao, foi proposto aos coordenadores da disciplina uma reestrutura¸c˜ao na forma como os question´arios s˜ao constru´ıdos. Num trabalho futuro espera-se ser poss´ıvel identificar eventuais melhorias na metodologia de ensino a partir dessas modifica¸c˜oes.

• Valida¸c˜ao do uso do modelo de Estilos de Aprendizagem no ambiente de Aprendizado Ativo A AUSAA foi concebida com o intuito de suportar a

identi-fica¸c˜ao dos estilos de aprendizagem dos alunos a partir da an´alise de suas respostas a question´arios de aula (que cont´em perguntas associadas ao conte´udo da disciplina). Entretanto, na etapa de valida¸c˜ao do LSQuiz foi identificado que n˜ao ´e poss´ıvel fazer essa inferˆencia, ou seja, identificou-se que n˜ao existe uma correla¸c˜ao entre os estilos de aprendizagem dos alunos e os estilos de aprendizagem das quest˜oes por eles respondidas.

Atrav´es de experimentos envolvendo a confiabilidade do modelo de Felder & Silver-man [50], identificou-se que este modelo possui uma consistˆencia interna insuficiente para ser usada na identifica¸c˜ao individual dos estilos de aprendizagem dos alunos. Estes resultados suportam a recomenda¸c˜ao de que o modelo de Felder & Silverman

(54)

[50] n˜ao deve ser utilizado no ambiente de Aprendizado Ativo, mais especificamente em conjunto com os sistemas de resposta em sala de aula.

Adicionalmente, esta tese tem como contribui¸c˜ao uma s´erie de publica¸c˜oes acadˆemicas associadas. A seguir estas publica¸c˜oes s˜ao descritas, com sua respectiva referˆencia bibli-ogr´afica e referˆencia das se¸c˜oes nas quais o assunto ´e abordado neste texto:

• CACEFFO, Ricardo Edgard; Rocha, Heloisa. Ubiquitous Classroom

Res-ponse System: An Innovative Approach to Support the Active Learning Model. In Ubiquitous Learning an International Journal, v. 3, p. 43-55,

2011: Publica¸c˜ao que descreve a revis˜ao da literatura em rela¸c˜ao aos sistemas de

resposta em sala de aula, a computa¸c˜ao ub´ıqua e suas caracter´ısticas e a proposta geral da AUSAA, chamada em inglˆes de UCRS (Ubiquitous Classroom Response System).

Este assunto ´e tratado no Cap´ıtulo 2 desta tese (revis˜ao bibliogr´afica), e no Cap´ıtulo 3 (descri¸c˜ao da AUSAA).

• CACEFFO, Ricardo Edgard; Rocha, Heloisa. Design and Model of a

quitous Classroom Response System Through Context Factors. In

Ubi-quitous Learning an International Journal, v. 4, p. 61-77, 2012:Publica¸c˜ao

que descreve em detalhes os m´odulos da AUSAA, bem como a defini¸c˜ao e c´alculo dos fatores de contexto.

Este assunto ´e tratado no Cap´ıtulo 3 desta tese, em especial na se¸c˜ao 3.4, de deter-mina¸c˜ao dos fatores de contexto. Este paper encontra-se no Apˆendice K.2.

• CACEFFO, R. E.; ROCHA, H. V.; AZEVEDO, R. J.; A Ubiquitous

Pen-Based and Touch Classroom Response System Supported by Learning Styles, 03/2013, Workshop for Pen and Touch Technology in Education (WIPTTE),Vol. 1, pp.1-4, Los Angeles, CA, USA, 2013. Resumo

expan-dido.: Publica¸c˜ao que descreve a metodologia de utiliza¸c˜ao e predi¸c˜ao dos estilos

de aprendizagem na AUSAA.

Este assunto ´e tratado no Cap´ıtulo 3, se¸c˜ao 3.6.

• CACEFFO, Ricardo Edgard; AZEVEDO, Rodolfo. LSQuiz: A

Collabo-rative Classoom Response System to Support Active Learning through Ubiquitous Computing. In Proceedings of Cognition and Exploratory

Learning in Digital Age (CELDA), Porto, Portugal, 2014. Publica¸c˜ao que

descreve o desenvolvimento e valida¸c˜ao do LSQuiz, que ´e o prot´otipo funcional da AUSAA.

(55)

1.2. Organiza¸c˜ao do Texto 7

Este assunto ´e tratado no Cap´ıtulo 4 (desenvolvimento do LSQuiz) e no Cap´ıtulo 5, se¸c˜ao 5.2 (valida¸c˜ao do LSQuiz)

1.2

Organiza¸

ao do Texto

Esta tese est´a organizada da seguinte forma:

• Cap´ıtulo 1 - Introdu¸c˜ao: Vis˜ao geral sobre a tese.

• Cap´ıtulo 2 - Conceitos B´asicos e Trabalhos Relacionados: Neste cap´ıtulo

apresentam-se os conceitos associados aos Estilos de Aprendizagem e Computa¸c˜ao Ub´ıqua, al´em de exemplos e trabalhos relacionados.

• Cap´ıtulo 3 - Arquitetura Ub´ıqua de Resposta em Sala de Aula: Neste cap´ıtulo ´

e apresentada a Arquitetura Ub´ıqua de Suporte ao Aprendizado Ativo (AUSAA) objetivo desta tese. A modelagem da arquitetura ´e descrita a partir do seu mo-delo conceitual, l´ogico e f´ısico, contendo tamb´em a defini¸c˜ao das regras l´ogicas que organizam e suas funcionalidades.

• Cap´ıtulo 4 - Desenvolvimento e Avalia¸c˜ao do Prot´otipo: Neste cap´ıtulo ´e definido o prot´otipo de uma ferramenta que viabiliza a arquitetura, bem como a prepara¸c˜ao dos testes e o suporte a dispositivos m´oveis.

• Cap´ıtulo 5 - Experimentos: Neste cap´ıtulo s˜ao apresentados os experimentos e testes com usu´arios realizados para validar o prot´otipo funcional. Al´em disso s˜ao apresentados os experimentos realizados com o intuito de analisar o procedimento de predi¸c˜ao de estilos de aprendizagem dos estudantes, utilizando para isso a an´alise de seu hist´orico de dados em curso da universidade.

• Cap´ıtulo 6 - Resultados, Conclus˜oes e Trabalhos Futuros: Neste cap´ıtulo

s˜ao apresentados e discutidos os resultados finais dos experimentos realizados. S˜ao realizadas as conclus˜oes da tese e apontadas as diretrizes para trabalhos futuros.

Por sua vez, uma s´erie de Apˆendices foi criada para complementar o conte´udo da tese. O objetivo deles ´e concentrar elementos mais detalhados, adicionando informa¸c˜oes de forma a permitir uma consulta mais espec´ıfica por parte do leitor, sem atrapalhar no entanto o fluxo de leitura do texto principal da tese. Os Apˆendices s˜ao organizados conforme descrito a seguir:

• Apˆendice A - Gloss´ario: Descri¸c˜ao resumida dos principais nomes e terminologias utilizadas durante a tese.

(56)

• Apˆendice B - A Educa¸c˜ao e o Aprendizado Ativo: Descreve o modelo

edu-cacional denominado Aprendizado Ativo, bem como suas vantagens, abordagens e limita¸c˜oes.

• Apˆendice C - Sistemas de Resposta em Sala de Aula: Neste Apˆendice s˜ao des-critos os Sistemas de Resposta em Sala de Aula (CRS), desenvolvidos para viabilizar e eletronicamente o processo de intera¸c˜ao e comunica¸c˜ao entre alunos e professor.

• Apˆendice D - Detalhes T´ecnicos a respeito da implementa¸c˜ao do prot´otipo

Descri¸c˜ao detalhada sobre os aspectos tecnol´ogicos do passo a passo do desenvolvi-mento do prot´otipo.

• Apˆendice E - Question´arios de Valida¸c˜ao do Experimento: Question´arios disponibilizados aos alunos e professores com o intuito de validar os experimentos descritos no Cap´ıtulo 6.

• Apˆendice F - Desenvolvimento do Prot´otipo N˜ao Funcional: Prot´otipo n˜ao funcional, utilizado como subs´ıdio para o desenvolvimento do prot´otipo funcional.

• Apˆendice G - Esquema do Banco de Dados: Detalhes de como o banco de dados

est´a organizado.

• Apˆendice H - Detalhes do Experimento de Classifica¸c˜ao de Quest˜oes:

Deta-lhes de como o experimento de classifica¸c˜ao de quest˜oes (ver se¸c˜ao 5.1) foi organi-zado, incluindo os question´arios respondidos pelos volunt´arios.

• Apˆendice I - Comitˆe de ´Etica em Pesquisa (CEP): Projetos submetidos ao

CEP, referentes aos experimentos envolvendo a aplica¸c˜ao do LSQuiz (se¸c˜ao 5.2) e os estilos de aprendizagem dos usu´arios (se¸c˜ao 5.3).

• Apˆendice J - Publica¸c˜oes: Trabalhos referentes `a esta tese, j´a publicados ou em processo de publica¸c˜ao.

Adicionalmente, complementam o estudo desta tese alguns Relat´orios T´ecnicos, dis-pon´ıveis para acesso online (http://www.ic.unicamp.br/ reltech/2015/abstracts.html) , conforme apresentado a seguir:

• Relat´orio T´ecnico I Apresenta um pouco da hist´oria do uso da tecnologia em sala de aula, que evoluiu a partir dos v´ıdeos instrucionais, passando pelas transmiss˜oes de r´adio e tv, at´e atingir o ´apice na atual gera¸c˜ao de dispositivos m´oveis, com os

(57)

1.2. Organiza¸c˜ao do Texto 9

• Relat´orio T´ecnico II: Descri¸c˜ao dos principais Sistemas de Resposta em Sala de Aula atualmente no mercado.

• Relat´orio T´ecnico III: Descri¸c˜ao e explica¸c˜ao geral sobre o Moodle, suas carac-ter´ısticas, funcionalidades e requisitos.

(58)
(59)

Cap´ıtulo 2

Conceitos e Trabalhos Relacionados

Neste cap´ıtulo s˜ao apresentados os conceitos e trabalhos relacionados utilizados como subs´ıdio para a elabora¸c˜ao da Arquitetura Ub´ıqua de Suporte ao Aprendizado Ativo (AUSAA), descrita no cap´ıtulo 3.

Na se¸c˜ao 2.1 s˜ao apresentados os estilos de aprendizagem, utilizados para determinar as caracter´ısticas individuais de aprendizado de cada estudante; na se¸c˜ao 2.2 ´e descrita a computa¸c˜ao ub´ıqua, o novo paradigma da computa¸c˜ao que prevˆe a existˆencia de disposi-tivos inteligentes em todas as instˆancias do cotidiano; na se¸c˜ao 2.3 a 2.6 alguns trabalhos relacionados, que utilizam conceitos associados `a computa¸c˜ao ub´ıqua e estilos de apren-dizagem como forma de promover de forma mais eficiente o aprendizado ativo; e na se¸c˜ao 2.7 s˜ao apresentadas as considera¸c˜oes finais.

2.1

Estilos de Aprendizagem

No Apˆendice B desta tese ´e descrito o modelo educacional denominado Aprendizado Ativo, que determina que os estudantes devem participar de forma ativa em seu pr´oprio aprendizado, sendo os professores agentes facilitadores desse processo.

Nesse contexto, considera-se que uma das formas de viabilizar um modelo educacional centrado no Aprendizado Ativo ´e a considera¸c˜ao de que cada estudante ´e um ser ´unico, possuindo caracter´ısticas e estilos pr´oprios de aprendizado. Desta forma este cap´ıtulo apresenta o conceito associado aos modelos de Estilos de Aprendizagem, as formas com que esses estilos podem ser avaliados e os benef´ıcios educacionais que propiciados pela sua ado¸c˜ao.

Conforme explicam Mccombs & Whisler (1997) [83], o hist´orico e capacidades ´unicas de cada indiv´ıduo influenciam diretamente seu aprendizado. Assim, embora princ´ıpios b´asicos de aprendizado, motiva¸c˜ao, e instru¸c˜ao efetiva se apliquem a todos os estudan-tes independentemente da etnia, ra¸ca, gˆenero, habilidade f´ısica, religi˜ao e status

(60)

conˆomicos cada estudante possui diferentes capacidades, preferˆencias, estrat´egias e modos de aprendizado.

Desta forma, a considera¸c˜ao desses princ´ıpios poderia explicar o porquˆe indiv´ıduos aprendem diferentes coisas, em tempos diferentes e de formas diferentes. Ainda conforme Mccombs & Whisler (1997) [83], considerar essas diferen¸cas e identificar como elas in-fluenciam situa¸c˜oes de ensino ´e essencial para criar um ambiente efetivo de aprendizado para todos os estudantes. De forma similar, para Felder & Silverman (1988) [50] o quanto cada estudante aprende em sala de aula ´e definido em parte pelas habilidades nativas de cada aluno e em parte pela compatibilidade em rela¸c˜ao ao seu estilo preferencial de aprendizado em rela¸c˜ao a aquele ensinado pelo professor.

A se¸c˜ao 2.1.1, a seguir, apresenta a introdu¸c˜ao ao modelo de estilos de aprendizagem de Felder & Silverman; a se¸c˜ao 2.1.2 apresenta as dimens˜oes dos estilos de aprendizagem; a se¸c˜ao 2.1.3 o ILS, question´ario utilizado para medir os estilos de aprendizagem dos estudantes e, por fim, a se¸c˜ao 2.1.4 apresenta as considera¸c˜oes finais a respeito deste modelo.

2.1.1

O Modelo de Felder & Silverman

De acordo com Felder & Silverman (1988) [50], o modelo de aprendizado exercido de forma estruturada pode ser definido como um processo de duas etapas, envolvendo a recep¸c˜ao e o processamento de informa¸c˜ao, da seguinte forma:

• Recep¸c˜ao: Na recep¸c˜ao a informa¸c˜ao externa (obtida atrav´es dos sentidos) e a interna (obtida de forma introspectiva), tornam-se dispon´ıveis aos estudantes, que escolhem qual material e conte´udo ir˜ao processar, ignorando resto.

• Processamento: A etapa de processamento pode envolver a simples memoriza¸c˜ao ou o racioc´ınio (dedutivo ou indutivo), bem como a reflex˜ao, a¸c˜ao, introspec¸c˜ao ou intera¸c˜ao com colegas.

Assim, pelo modelo de Felder & Silverman (1988) [50] cada estudante possui uma forma ou combina¸c˜ao preferencial envolvendo o processo de recep¸c˜ao e processamento de informa¸c˜ao. Por exemplo, existem estudantes que preferem uma recep¸c˜ao externa mas um processamento interno, introspectivo, enquanto outros preferem inicialmente analisar introspectivamente os dados, compartilhando-os depois com os colegas. Similarmente, existem ainda estudantes que preferem a recep¸c˜ao de dados em forma visual, por meio de gr´aficos e diagramas, enquanto outros preferem a linguagem escrita (verbal), e assim por diante.

(61)

2.1. Estilos de Aprendizagem 13

Deste modo, Felder & Silverman (1988) [50] realizaram um mapeamento e classifica¸c˜ao das diferentes formas de recep¸c˜ao e processamento de informa¸c˜ao pelos alunos. Esse mapamento recebeu o nome de Estilos de Aprendizagem, sendo descrito na se¸c˜ao a seguir.

2.1.2

Dimens˜

oes de Estilos de Aprendizagem

Conforme descrevem Felder & Silverman (1998) [50], os estilos de aprendizagem de cada estudante est˜ao associados a defini¸c˜ao de 5 fatores, baseados na forma em que ocorrem os processos de recep¸c˜ao e processamento de informa¸c˜ao em cada estudante:

• Forma com que as informa¸c˜oes s˜ao preferencialmente adquiridas por cada

estudante: sensorial (externa), caracterizada por sons, sensa¸c˜oes f´ısicas ou

in-forma¸c˜oes visuais; ou intuitiva (interna), caracterizada pela an´alise introspectiva de possibilidades e o surgimento de insights;

• Modo como a informa¸c˜ao externa atinge preferencialmente cada estudante:

visualmente, por meio de gr´aficos, figuras ou diagramas; ou verbal, por meio de palavras escritas ou faladas, sons ou outros canais, como toque e cheiro;

• Maneira mais confort´avel com que cada estudante lida com a organiza¸c˜ao da

informa¸c˜ao: indutiva, em que os fatos e observa¸c˜oes s˜ao diretamente fornecidos,

levando a inferˆencia dos princ´ıpios gerais; ou dedutivas, em que princ´ıpios gerais s˜ao inicialmente explicados e as consequˆencias e aplica¸c˜oes dedutivas;

• Meio pelo qual cada estudante prefere processar a informa¸c˜ao: ativamente,

atrav´es da execu¸c˜ao de atividades, realizadas individualmente ou coletivamente; ou de forma reflexiva, interna e introspectiva;

• Forma como o conte´udo ´e apresentado: sequencialmente, em passos cont´ınuos;

ou globalmente, por meio de grandes saltos de aprendizados.

Em seu modelo, Felder & Silverman (1998) [50] mapearam cada um dos fatores listados acima em uma dimens˜ao de estilo de aprendizagem. Conforme discutido no pr´efacio adicionado ao paper original [50], por´em, posteriormente a dimens˜ao indutiva-reflexiva foi removida do modelo. Assim, o modelo de Felder & Silverman (tamb´em definido como ILS - Index of Learning Styles) ´e composto por 4 dimens˜oes de estilos de aprendizagem, conforme ilustrado na Tabela 2.1 a seguir:

A Figura 2.1 [72] ilustra uma outra forma de visualizar os estilos de aprendizagem do modelo de Felder & Silverman, considerando entretanto apenas 4 dimens˜oes (a dimens˜ao de Organiza¸c˜ao n˜ao foi inclu´ıda nessa visualiza¸c˜ao):

(62)

Tabela 2.1: Dimens˜oes de Estilos de Aprendizagem do modelo de Felder & Silverman [50]

Dimens˜ao Tipo Caracter´ıstica

Percep¸c˜ao Sensorial - Intuitivo Forma com que as informa¸c˜oes s˜ao preferen-cialmente adquiridas por cada estudante Entrada de Dados Visual - Verbal Modo como a informa¸c˜ao externa atinge

preferencialmente cada estudante

Processamento Ativo - Reflexivo Meio pelo qual cada estudante prefere pro-cessar a informa¸c˜ao:

Compreens˜ao Sequencial - Global Forma como o conte´udo ´e apresentado

Figura 2.1: Representa¸c˜ao do modelo de Felder & Silverman (1998) de acordo com Latham

et al.(2012) [72] Figura extra´ıda de Latham et al..(2012) [72]

Assim, conforme explicam Latham et al. (2012) [72], cada dimens˜ao do modelo de estilos de aprendizagem est´a associado a um passo no processo de recebimento e proces-samento de informa¸c˜ao pelos alunos.

2.1.3

´

Indice de Estilos de Aprendizagem

O ´Indice de Estilos de Aprendizagem (ILS, do inglˆes Index of Learning Styles) ´e um question´ario online desenvolvido por Felder & Soloman para classificar os estudantes em rela¸c˜ao `as suas preferˆencias de estilos de aprendizagem.

Composto por 44 perguntas objetivas, esse question´ario pode ser utilizado por profes-sores com o intuito de identificar, para cada dimens˜ao do modelo de Felder & Silverman (1998) [50], qual a preferˆencia ou estilo preferencial de cada estudante. Isso permite que o professor elabore pr´aticas de ensino que consideram as particularidades de cada aluno,

Referências

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