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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Departamento VI Direitos Difusos e Coletivos P R O G R A M A D E E N S I N O Núcleo de Prática Jurídica

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Departamento VI – Direitos Difusos e Coletivos

P R O G R A M A D E E N S I N O

Núcleo de Prática Jurídica

DISCIPLINA Direito da Criança e do Adolescente - Ato Infracional, substância e Processo: da apuração a aplicação de medidas.

Professores Carolina Magnani; e,

Eduardo Dias de Souza Ferreira EMENTA

Capacitar o aluno para o trato científico e operacional da matéria concernente ao ato infracional, crime ou contravenção praticada por pessoa com menos de dezoito anos, permitindo a crítica do sistema de coibição da criminalidade infanto-juvenil, bem como a atuação processual neste campo profissional. Analisando desde o conceito e até o sistema brasileiro de coibição da criminalidade infanto-juvenil; a inimputabilidade penal; caracterização do ato infracional; medidas aplicáveis; procedimento de apuração de ato infracional. O SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) e a Justiça restaurativa.

METODOLOGIA

O Programa do curso será desenvolvido por meio de disciplinas com eixo material e processual, com aulas e encontros direcionados para questões e atividades práticas, colocando o aluno em contato com o exercício prático das atividades desenvolvidas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. - Crime e ato infracional. 2. - Inimputabilidade penal.

3. - Elementos constitutivos do ato infracional:a reprovação da conduta da criança e do adolescente.

4. - O sistema de responsabilização no Direito Brasileiro: Constituição da República e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

5. - O sistema Interamericano e a Opinião Consultiva n° 17 da Corte Interamericana de Direitos humanos.

6. – Direitos individuais e garantias processuais do adolescente autor de ato infracional. 7. - As conseqüências derivadas do ato infracional: medidas de proteção e medidas sócio-educativas.

8. - Medidas socioeducativas em espécie: Advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. 9. - Procedimento de apuração de ato infracional: as fases policial, ministerial e judicial. A defesa técnica.

10. – A Justiça restaurativa

11. - Os serviços auxiliares: corpo técnico.

12. - A remissão sob os aspectos material e processual. 13. - Ação sócio-educativa: princípios, elementos e condições.

14. - Execução da medida sócioeducativa: o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)

15. – Das entidades de atendimento que executam medidas socioeducativas: fiscalização e procedimento de apuração de irregularidades.

(2)

16. - Recursos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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Rio grande do Sul: livraria do advogado, 2007.

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MACHADO, Nílson José. Cidadania e educação. 4aed. São Paulo: Escrituras Editora, 2002. MAGNANI, Carolina. O sistema recursal no estatuto da criança e do adolescente: modificações introduzidas pela lei nº. 8.069/90 no sistema recursal do Código de Processo Civil.

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PIERANGELI, José Henrique. Códigos Penais do Brasil: evolução histórica. 2

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ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

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brasileiro: parte geral. 4. ed. rev. – São Paulo: Editora Revistas dos Tribunais,2002.

PONTE, Antonio Carlos da. Inimputabiidade e processo penal. São Paulo: Atlas,

2001.

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Prof. Dr. Pedro r. David, en su aniversario(21/7/1929). Buenos Aires: ediciones

Depalma, 2001(pp.747:765).

SALLES, João Moreira e LUND, Kátia(Diretores). NOTICIAS DE UMA GUERRA

PARTICULAR. Distribuidora: VIDEOFILMES PRODUÇOES

ARTISTICAS. FICHA TÉCNICA - Mídia: DVD

Região: 4 -Ano de

produção: 1998

País de Produção: Brasil. Gênero: CINEMA NACIONAL

Duração: 56 minutos; Volumes: 2 Sistema: NTSC; Sistema de Cor: Colorido;

(3)

Idioma Original: PORTUGUES - DOLBY DIGITAL; Legenda: ESPANHOL

FRANCES INGLES

ROSA, Elizabete Terezinha Silva. A inimputabilidade penal do adolescente: o

arbítrio na atribuição da justiça. Tese de mestrado em Serviço Social: PUCSP,

1997.

ROXIN, Claus. 1998. Problemas fundamentais de direito penal. [trad. Ana Paulo

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Renovar, 2006.

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processuais e medidas socioeducativas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999,

Serviço social &- sociedade. Revista Quadrimestral de Serviço Social, vol. 83 – Ano XXVI, especial, 2005 – Criança e Adolescente. São Paulo: Cortes

SINASE. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo. Brasília-DF:CONANDA(Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente): Brasil. Presidência da República. Secretatia Especial de Direitos Humanos, 2006;

--- PROJETO DE LEI - Dispõe sobre os sistemas de atendimento socioeducativo,

regulamenta a execução das medidas destinadas ao adolescente, em razão de ato infracional, altera dispositivos da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras

providências.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Projetos/PL/2007/msg476-070710.htm 16/7/2007 23:07

SOUZA, Luiz Antônio de. OAB Nacional, 1ª fase, vol. 12- Direitos Difusos. São Paulo: Saraiva, 2010.

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Editora, 1959.

SPOSATO, Karyna Batista. 2003. O direito penal juvenil do estatuto da criança e do

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---. 2000. O jovem: conflitos com a lei. A lei:conflitos com a prática. In,

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STEINER, Sylvia Helena de Figueiredo. A convenção americana sobre direitos

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Revista dos Tribunais, 2000.

STF – Supremo Tribunal Federal –

http://www.stj.gov.br/jurisprudencia-

Informativo 277 ECA: Remissão e Medida Sócio-Educativa (Transcrições) ECA: Remissão e Medida Sócio-Educativa (Transcrições)

RE 229.382-SP* (v. Informativo 274)

STJ – Superior Tribunal de Justiça -

http://www.stj.gov.br/SCON/pesquisar.jsp

SUANNES, Adauto. Os fundamentos éticos do devido processo penal. São

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e em qualquer lugar a juventude enseja cuidados e atenções especiais, não

apenas por parte da família, mas também da sociedade?. In,

Revista Desafios do

Desenvolvimento

: Artigos. Edição 5 - 1/12/2004

(4)

---. TAFNER, Paulo. 2005.

O olhar do Ipea sobre o estado da nação: ?Os temas centrais da edição 2005 de Brasil: o Estado de uma Nação, a primeira de uma série anual, são o desenvolvimento e a inclusão social, hoje e no futuro, com especial destaque para a análise de nossa juventude?. In, Revista Desafios do Desenvolvimento: Artigos. Edição 14 - 1/9/2005 -

http://www.desafios.org.br/Edicoes/14/artigo13118-1.asp

TCU - Grupo I - Classe V – Plenário - TC 012.274/2003-2 (com 01 volume) -

Natureza: Relatório de Auditoria -Ementa: Auditoria de Natureza Operacional.

Programa de Reinserção Social do Adolescente em Conflito com a Lei. Avaliação

orientada para as medidas socioeducativas não privativas de liberdade. Falta de

uma política articulada de atendimento ao menor em conflito com a lei. Deficiente

coordenação entre as esferas de governo (federal, estadual e municipal).

Integração precária entre as áreas governamental e não-governamental.

Insuficiência de recursos orçamentários, materiais e humanos. Precariedade em

termos de indicadores de desempenho e de estatísticas afins ao programa.

Restrições à atuação policial. Identificação de práticas referenciais por parte da

Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e de

determinadas unidades da federação. Determinações. Remessa de cópias aos

órgãos e entidades

assinalados-http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Acord/20040405/TC%20012.27

4.doc

– 20.12.2004.

TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. 2002. Adolescência-Violência: uma ferida de

nosso tempo. Tese apresentada à banca examinadora da PUCSP, como

exigência parcial para obtenção do título de doutora em Serviço Social, sob

orientação da Profa. Dra. Maria do Carmo Brant Carvalho. São Paulo:PUC-SP,

2002.

TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. 2004. As histórias de Ana e Ivan: boas

experiências em Liberdade Assistida. São Paulo: Fundação ABRINQ,

2004(coleção dá pra resolver);

TRINDADE, Jorge. Delinqüência juvenil: compêndio transdisciplinar. 3

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processo:regramentos e garantias constitucionais do processo. São

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---. 2002. Teoria do direito processual penal: jurisdição, ação e processo

penal(estudo sistemático). São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

UNICEF. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Subsecretaria de Promoção

dos Direitos da Criança e do Adolescente, Secretaria Especial de Direitos

Humanos da Presidência da República. Defensorias Públicas e Infância. São

Paulo: Saraiva; Brasília, DF:UNICEF, 2004(Coleção em Defesa dos Direitos da

Criança e do Adolescente);

---. Delegacia de Proteção e Infância. Fundo das Nações Unidas

para a Infância. Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do

Adolescente, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da

República. São Paulo: Saraiva; Brasília, DF:UNICEF, 2004(Coleção em

Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente);

(5)

---. Varas Especializadas e Infância. Fundo das Nações Unidas

para a Infância. Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do

Adolescente, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da

República. São Paulo: Saraiva; Brasília, DF:UNICEF, 2004(Coleção em

Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente);

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v. 15, n. 21, oct. 2003.

DIA E HORÁRIO DE AULAS : As aulas serão ministradas as terças-feiras: manhã Eduardo Dias

Referências

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