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Doenças Sexualmente Transmissíveis

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Academic year: 2021

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Agrupamento de Escolas de Azambuja

Agrupamento de Escolas de Azambuja

Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Azambuja

Escola Secundária c/ 3º Ciclo de Azambuja

Ano Lectivo 2010/2011

Ano Lectivo 2010/2011

Curso Efa  1

Curso Efa  1

STC

STC

Núcleo Gerador 3 ± Saúde Núcleo Gerador 3 ± Saúde

DR4 - 

DR4 - DDoenças Sexualmente Transmissíveisoenças Sexualmente Transmissíveis Tema: Patologias e prevenção

Tema: Patologias e prevenção

Trabalho elaborado por: Trabalho elaborado por: André Grossinho André Grossinho

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Í

ndice:

Doenças sexualmente transmissíveis:

O que sãopag.3 Sintomas das DST.pag.4 Tratamentospag.4 Sida: Introdução..pag.5 O que é..pag.7 Sintomas..pag.8 Diagnostico.pag.9 Contágiopag.10 Comportamentos de risco..pag.11 Prevençãopag.12 Bibliografia..pag.13

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D

oenças

S

exualmente

T

ransmissíveis

O

que são:

As doenças sexualmente transmissíveis são doenças provocadas por bactérias, fungos e vírus e que se transmitem por contacto sexual íntimo, quando um dos parceiros se encontra infectado. Existem várias destas doenças, também conhecidas por doenças venéreas, sendo de salientar a Sífilis, o Herpes genital, a Hepatite B, a SIDA, a Candídiase e a Gonorreia.

B

actérias e vírus:

As bactérias e os vírus são os microrganismos que podem causar infecções. É

necessário um microscópio para os observar, por isso também são designados de organismos microscópicos ou micróbios.

Bactérias

As bactérias são micróbios que podem sobre viver no corpo humano, no ar, na água, no

solo, mas não necessitam de células vivas para a sua sobrevivência.As bactérias

podem multiplicar-se (dividir-se) muito rapidamente. Os antibióticos podem, no entanto, matar essas bactérias, sendo assim capazes de salvar vidas.

As bactérias causam doenças como:

- Pneumonia; - Meningite;

- Infecções das feridas; - Faringites e otites;

Ví rus

Os vírus são muito menores que as bactérias e precisam de células humanas vivas para sobreviverem (como um parasita). Para se multiplicarem precisam de penetrar numa célula viva. Como? Ao forçar a célula a fazer uma cópia do vírus. Posteriormente, a

célula do hospedeiro é destruída e o vírus começa a espalhar -se dentro do corpo humano. Os antibióticos não são activos contra os vírus.

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Os vírus causam doenças como: - Constipação;

- Bronquite aguda; - Gripe;

-Amaioria das faringites e otites;

- Sarampo; - Rubéola; - Hepatite viral; - SIDA;

Sintomas das

D

ST:

Aparecem verrugas nos órgãos genitais da mulher e do homem. A mulher também poderá ter corrimentos e feridas no seu órgão genital. Essas feridas ou verrugas poderão aparecer no corpo de quem está contaminado ela doença, se a pessoa que foi contaminada não se cuidar poderá ter sérios problemas, como contrair o HIV

Tratamentos:

Se tiver contraído uma doença, o primeiro passo é ir ao posto m ais rápido possível para se tratar com médicos especializados em DST. Informar ao parceiro para que este tome algumas precauções usando preservativo ou suspendendo as relações sexuais até que o tratamento termine.

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SI

D

A

Introdução:

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) matou mais de 20 milhões de

pessoas nos últimos 20 anos e, até hoje, não foi possível encontrar nem uma cura nem uma vacina eficazes para lutar contra esta ameaça que afecta pessoas de todas as idades, em todos os continentes.

A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que, ao entrar no

organismo humano e ao penetrar no sistema sanguíneo, começa de imediato a reproduzir-se dentro dos linfócitos T4 (ou células CD4) acabando por matá-las. As células CD4 são,

precisamente, os elementos do sistema imunológico que dão indicações às restantes células para a necessidade de proteger o organismo contra agentes invasores.

Sob a acção do vírus, a função de defesa fica enfraquecida e deixa a pessoa infectada, ou seropositiva, mais vulnerável em relação à actuação de bactérias e vírus, que provocam as chamadas doenças oportunistas. É o caso de formas raras de pneumonia, toxoplasmoses, candidose, meningite criptocócica e cancros como o Sarcoma de Kaposi. Estas doenças são, normalmente, a causa de morte dos seropositivos, sendo bastante raras entre as pessoas que não sofrem de imunodeficiência.

Foi precisamente a ocorrência de algumas destas doenças, nos Estados Unidos da

América, entre jovens aparentemente saudáveis, que, em 1981, levou à suspeição da

existência de uma nova patologia. Os primeiros casos foram detectados em homossexuais masculinos, de tal forma que a doença chegou a ser identificada como GRID («Gay-related Immune Deficiency»), antes de se perceber que a SIDA podia afectar todas as pessoas,

independentemente da idade, sexo, estado de saúde ou localização geográfica.

ASIDAé uma síndrome, ou seja, de um conjunto de sintomas e sinais que não dizem

respeito apenas a uma doença. É uma síndrome de Imunodeficiência porque o vírus deixa o sistema imunológico deficiente; e é Adquirida, uma vez que resulta da acção de um agente

externo ao organismo humano.

A infecção com o VIH caracteriza-se por quatro fases diferentes. Ocorre primeiro o

período de infecção aguda, até quatro semanas após o contágio e no qual o seropositivo é afectado por diversos sintomas pouco característicos, semelhantes aos de uma gripe, e cuja causa, normalmente, passa despercebida a doentes e médicos.

Segue-se um período que pode durar dez a 15 anos (em alguns casos mais em outros menos), no qual, embora o vírus se continue a multiplicar, o seropositivo não apresenta quaisquer sintomas. Nesta fase, apesar de o vírus continuar a matar as células CD4, o organismo consegue repor quase a mesma quantidade de células que são destruídas diariamente.

Aterceira fase da doença, em que o organismo já não consegue repor completamente

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moderada, com sintomas e sinais associados. Emagrecimento, suores nocturnos, diarreia prolongada e febre, são alguns dos exemplos de manifestações clínicas nesta fase de evolução da infecção.

A quarta fase, em que o seropositivo passa a ter SIDA, ocorre quando a contagem de

células CD4 se torna muito baixa ou quando a pessoa é afectada por outra doença indicadora de um estado de imunodeficiência grave.

O VIH apenas afecta os humanos, só neles sobrevive e se reproduz e pode ser transmitido de três formas: por contacto sanguíneo; através do sémen e dos fluidos vaginais nas relações sexuais; de mãe para filho, o que pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e durante o aleitamento.

Apesar de não existirem fármacos capazes de eliminar por completo o vírus do

organismo, os medicamentos anti-retrovíricos existentes conseguem baixar a quantidade do vírus para valores mínimos e preservar a função imunológica do organismo, retardando a evolução da doença e proporcionando aos seropositivos uma maior esperança e melhor qualidade de vida.

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O

que é:

A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência

Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três

formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.

O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).

Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia porPneumocystis carinii;a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um

vírus que afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.

ASIDAprovoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros

problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.

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Sintomas:

Afase aguda da infecção com VIH

ocorre uma a quatro semanas após o momento do contágio.Algumas pessoas

apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Calcula-se que pelo menos 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas.

Algumas pessoas também perdem

peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. Afase

aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica.

Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo.

Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a

ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas.

Afase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDAe caracteriza-se por uma

imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e tumores).

Aevolução da infecção descrita acima, designada como Evolução Natural da Infecção

pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.

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D

iagnóstico:

O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detectar a presença de anticorpos ao VIH. Estes anticorpos são detectados, normalmente, apenas três a quatro semanas após a fase aguda, não podendo haver uma certeza absoluta sobre os resultados nos primeiros três meses após o contágio.

As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o contágio

foi recente, por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três meses após a primeira análise. O período em que a pessoa está infectada, mas não lhe são detectados anticorpos, chama-se «período de janela». Com os testes actualmente disponíveis é possível detectar a infecção mais cedo e reduzir este «período de janela» para 3 a 4 semanas.

O teste usado é o ELISA(«Enzime Linked Immuno-SorbentAssay»). Pode usar-se

também um outro teste, o «Western Blot», para confirmar o resultado.

Aos seropositivos realizam-se também testes de carga vírica para avaliar o nível de VIH

no sangue. Estes, juntamente com os exames para efectuar a contagem de células CD4, são fundamentais para fazer um prognóstico sobre a evolução da doença. Se a carga vírica for elevada e a contagem das células CD4 baixa, e se o seropositivo não começar a fazer tratamento, a doença progredirá rapidamente. Os testes à carga vírica são, igualmente, importantes para avaliar a reacção do doente aos tratamentos.

Os dois exames são, geralmente, repetidos de três em três meses.

Uma pessoa saudável tem entre 500 e 1 500 células CD4 por mililitro de sangue.A

seropositividade transforma-se em SIDAquando as células CD4 baixam para menos de 200 por

mililitro de sangue, ficando assim o organismo mais desprotegido e tornando-se um alvo fácil das chamadas doenças oportunistas.

No caso dos recém-nascidos, filhos de mãe seropositiva, os testes aos anticorpos só têm completa validade ao fim de 18 meses, já que os anticorpos existentes no seu organismo podem ter sido herdados da mãe. Ao fim desse período, se a criança não apresentar

anticorpos é porque o VIH não se encontra presente e o bebé torna-se seronegativo. Nestes casos, pode também fazer-se uma análise para detectar a presença de material genético do vírus.

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Contágio:

Através de sangue, sémen, fluidos vaginais,

leite materno e, provavelmente, dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se

transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo.

Aforma mais perigosa de transmissão é

através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente

sanguínea.

Atransmissão por via sexual nas relações

heterossexuais é mais comum do homem para a mulher, do que o contrário, porque o sémen é mais virulento do que os fluidos vaginais. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca.As relações

sexuais com mais riscos são as anais.

De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou, ainda, através da amamentação.

O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção.

É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue.

Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do

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Comportamentos de Risco:

yToxicodependentes que se injectam e partilham agulhas, seringas e outro material

usado na preparação da droga para injecção.

yPessoas que não praticam sexo seguro, isto é, que não usam preservativos e têm mais

do que um parceiro sexual.

yProfissionais de saúde - acidentes com contacto com objectos cortantes contaminados

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P

revenção:

Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).

Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem

outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais.

É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

Numa forma de prevenir o contágio de novos doentes, são lançadas diversas campanhas de prevenção contra a sida, como exemplo o site:

http://sidadania-segundalinha.blogspot.com/2008/09/vestindo-sida-campanha-de-preveno.html

Tem a decorrer a campanha vestindo a sida, onde vende t-shirts com textos e desenhos que incentiva ao uso do preservativo como forma de prevenção.

Foi também lançado em 2010 pela coordenação Nacional para a infecção VIH/sida um concurso de criatividade com o objectivo de encontrar ideias para uma campanha de sensibilização para a prevenção.

Em SantoAntão decorreu nos dias 11 e 13 de Fevereiro uma campanha levada a cabo pela Associação Cabo-Verdiana para a protecção da família juntamente com a boutique Elegance,

onde houve distribuição de preservativos e aconselhamentos para a prevenção. Contaram ainda com o apoio do Centro Local da Juventude e outras ONGs.

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B

ibliografia:

Informações para os textos recolhidos dos sites:

http://sidadania-segundalinha.blogspot.com/2008/09/vestindo-sida-campanha-de-preveno.html http://www.asemana.publ.cv/spip.php?article61383&ak=1 http://www.meiosepublicidade.pt/2010/12/09/concurso-de-criatividade-contra-a-sida/ http://www.roche.pt/sida/o_que_e_a_sida/hivsida2.cfm http://clubedasaude.no.sapo.pt/dst.htm

Referências

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