• Nenhum resultado encontrado

RELEASE DE RESULTADOS PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELEASE DE RESULTADOS PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

RELEASE DE RESULTADOS

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009

(2)
(3)

São Paulo, 15 de Maio de 2009 – A JHSF Participações S.A. (“JHSF”) (Bovespa: JHSF3), umas das líderes no setor imobiliário brasileiro, com expressiva atuação em incorporações imobiliárias residenciais e comerciais de uso misto e larga escala, desenvolvimento e administração de shopping centers, locações comerciais e hotéis de alto padrão, anuncia hoje seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2009.

As informações contidas neste comunicado são apresentadas em Reais e de acordo com as práticas contábeis brasileiras (BRGAAP), com as mudanças requeridas pela nova legislação contábil. As informações refletem as demonstrações de resultados consolidadas.

TELECONFERÊNCIAS Simultâneas Português / Inglês Português 18/05/09 – 14:30 (Brasília) Tel.: (55 11) 2188-0188 Código: JHSF Inglês 18/05/09 – 14:30 (Brasília) Tel.: +1 646 843 6054 Código: JHSF A teleconferência será transmitida pela internet no site www.jhsf.com.br/ri. Contato RI ri@jhsf.com.br www.jhsf.com.br/ri 55 11 3702-JHSF Eduardo S. Camara Marcio Fenelon DESTAQUES

A receita operacional bruta consolidada foi de R$135,8 milhões no 1T09 representando um crescimento de 19,6% sobre o 4T08.

A receita bruta em nossos negócios de renda recorrente (shoppings e locações comerciais) chegou a R$20,7 milhões, demonstrando a capacidade de reposta dos negócios de shoppings e locações mesmo com a mudança do ambiente econômico. A área bruta total em shoppings e locações

comerciais era de 46,1mil m2 ao final de março de 2009.

O lucro bruto de R$43,4 milhões representa um crescimento de 43,9% sobre o 4T08, ressaltando que neste período houve itens extraordinários (detalhes na próxima página) que impactaram o lucro bruto em R$5,2 milhões. O lucro bruto sem estes custos chegaria a R$48,6 milhões, representando um crescimento de 61,1%.

O EBITDA do 1T09 de R$18,2 milhões, representa um crescimento de 150,6% em comparação ao EBITDA do 4T08, com a contribuição da redução das despesas administrativas e a melhora das margens, ressaltando que também houve o impacto de itens extraordinários de aproximadamente R$16,3 milhões, que levariam o EBITDA do 1T09 para R$34,5 milhões, representando um crescimento de 375,6% sobre o 4T08.

O lucro líquido foi de R$283 mil no 1T09. Retirando-se os itens extraordinários, o lucro líquido seria de R$16,6 milhões, em comparação ao prejuízo apresentado no 4T08.

Nossas vendas contratadas de incorporações atingiram R$31,0 milhões no 1T09. O Parque Cidade Jardim atingiu vendas contratadas acumuladas de 91% do VGV lançado, a Fazenda Boa Vista 60%, o Cidade Jardim Corporate Center 94% nas duas primeiras torres vendidas, Horto Bela Vista 58% e Praça Vila Nova 21%.

(4)

Estrutura de Capital

Ao final de março de 2009, as disponibilidades e aplicações chegaram a R$184,8 milhões (R$177,3

milhões no 4T08), as contas a receber de imóveis1 a R$853,1 milhões (R$926,4 milhões no 4T08),

o patrimônio líquido a R$870,9 milhões (R$869,9 milhões no 4T08) e a dívida líquida atingiu R$165,3 milhões (R$179,4 milhões no 4T08). Temos uma estrutura de capital sólida, com baixo endividamento, ativos com forte geração de caixa recorrente e projetos de incorporação diferenciados que consideramos ideais para a nova realidade econômica que se apresenta.

Comparação dos Resultados 1T09 e 1T08

Os meses de novembro de 2008 a fevereiro de 2009 apresentaram as menores velocidades de venda nos últimos anos, como resultado da mudança no ambiente econômico. A partir de março, contudo, o mercado mostrou uma reação. As vendas contratadas do trimestre a R$31,0 milhões em comparação a R$208,3 milhões apresentados no 1T08, quando havíamos feito com sucesso o lançamento do Cidade Jardim Corporate Center.

Devido ao nosso modelo de negócio com projetos de larga escala e uso misto, cada projeto em separado tem uma importante participação na composição das receitas. O 1T09 apresentou alguns projetos em fase final de entregas e outros na fase inicial, sendo que em ambos os casos o reconhecimento de receitas é menor. Nos próximos trimestres crescerá a participação de empreendimentos como o Cidade Jardim Corporate Center no reconhecimento de receitas de incorporações imobiliárias.

A queda de 30,0% da receita operacional bruta consolidada na comparação do 1T09 e 1T08 deveu-se à queda das vendas contratadas e ao menor ritmo de reconhecimento de receitas, conforme explicado acima.

No 1T09 incorremos em itens extraordinários totalizando R$16,3 milhões que impactaram negativamente os resultados. Nos custos operacionais os impactos foram do ajuste do custo do empreendimento Fazenda Boa Vista no valor de R$4,0 milhões e ajustes de R$1,2 milhão em decorrência da mudança da legislação contábil brasileira. Dentro das despesas operacionais, tivemos o impacto do reconhecimento de despesas comerciais de lançamento do empreendimento Horto Bela Vista de R$9,9 milhões e despesas de ajuste da estrutura com R$1,2 milhão.

A queda do EBITDA do 1T09 para R$18,2 milhões comparado a R$82,3 milhões do 1T08 deveu-se ao menor reconhecimento de receitas em comparação ao 1T09, aos itens extraordinários mencionados acima, bem como ao início do reconhecimento de projetos que apresentam margens menores que a média da JHSF.

Acompanhando a tendência de queda do EBITDA, o resultado líquido foi um lucro líquido de R$283 mil no 1T09.

(5)

Indicadores Operacionais e Financeiros, em R$ mil, exceto indicado em contrário Incorporações 1T09 1T08 Variação 1T09 / 1T08 4T08 Variação 1T09 / 4T08 Vendas Contratadas 30.976 208.287 -85,1% 95.987 -67,7% Vendas Contratadas (m2) 42.621 114.362 -62,7% 25.285 68,6% Receita Bruta 109.112 177.479 -38,5% 84.789 28,7% Receita Líquida 103.806 170.491 -39,1% 81.593 27,2%

Shopping e Locações Comerciais 1T09 1T08 Variação 4T08 Variação

Receita Bruta Pro-forma5 21.343 10.722 99,1% 21.950 -2,8%

Receita Bruta 20.745 10.722 93,5% 21.950 -5,5%

Receita Líquida 19.156 10.135 89,0% 20.664 -7,3%

Área Bruta Locável (ABL) (m2) 64.856 38.310 69,3% 64.856 0,0%

Receita Bruta Mensal / ABL Média (R$/m2) 109,9 93,3 17,8% 116,9 -6,0%

Vendas Reportadas pelos Lojistas (R$ milhões) - Shoppings 111,3 48,7 128,5% 135,3 -17,8%

Vendas Mensais / ABL Média (R$/m2) - Shoppings 839,6 829,5 1,2% 1.028,8 -18,4%

Net Operating Income (NOI) Ajustado4 15.203 8.337 82,3% 15.300 -0,6%

Margem NOI Ajustada (%)4 96,0% 94,7% 1,4% 91,4% 5,1%

NOI Mensal / ABL Média (R$/m2) 80,6 72,5 11,0% 81,5 -1,2%

Indicadores Financeiros Consolidados em R$ milhões, exceto

indicado em contrário 1T09 1T08 Variação 1T09 / 1T08 4T08 Variação 1T09 / 4T08 Receita Bruta 135.831 193.937 -30,0% 113.547 19,6% Receita Líquida 128.583 186.057 -30,9% 108.654 18,3% Lucro Bruto 43.360 98.364 -55,9% 30.130 43,9% Margem Bruta (%) 33,7% 52,9% -36,2% 27,7% 21,6% EBITDA 18.200 82.349 -77,9% 7.245 151,2% Margem EBITDA (%) 14,2% 44,3% -68,0% 6,7% 112,3% Lucro Líquido 283 60.755 -99,5% (16.035) -101,8% Margem Líquida (%) 0,2% 32,7% -99,3% -14,8% -101,5%

Ações em circulação (mil ações)(1) 426.319 426.375 0,0% 426.319 0,0%

Lucro Líquido por Ação (R$/ação) 0,00 0,14 -99,5% (0,04) -101,8%

Resultados a Apropriar - Incorporações(2) 1T09 1T08 Variação

1T08 / 1T09

Receitas a Apropriar 583.898 477.676 22,2%

Custos a Apropriar (314.173) (227.011) 38,4%

Lucro Bruto a Apropriar 269.725 250.665 7,6%

Margem Bruta a Apropriar 46,2% 52,5% -12,0%

Despesas a Apropriar (11.530) (20.442) -43,6%

(1) Considera o número de ações emitidas ao final do período menos as ações em tesouraria (2) Corresponde às unidades vendidas

(4) NOI e EBITDA Ajustados e respectivas margens excluem as despesas de arrendamento incorridas em shoppings

(3) O VGV Potencial poderá sofrer alterações quanto à área construída, quantidade de unidades imobiliárias, tipos de edificações, cronograma de lançamento e obras em decorrência de condições de mercado à época de seu lançamento, futuras exigências dos órgãos competentes para as necessárias aprovações ou

(5) Receita Bruta Pro-forma de locações comerciais inclui a receita potencial do aluguel de nosso escritório localizado dentro do Shopping Cidade Jardim

(6)

Os Negócios da JHSF

Incorporações Imobiliárias

Atualização dos principais projetos em andamento

Parque Cidade Jardim: maior empreendimento imobiliário da cidade de São Paulo, localizado na

região mais nobre da cidade, conta com 9 torres residenciais, um shopping center e 3 torres de escritórios de alto padrão. As torres residenciais atingiram R$812,4 milhões em vendas contratadas acumuladas ao final de março de 2009. De um total de 9 torres residenciais, entregamos 5 torres (4 da fase 1 e 1 da fase 2), sendo que as 4 torres restantes estão em fase final de construção.

Fazenda Boa Vista. Lançado em Novembro de 2007, o empreendimento Fazenda Boa Vista

contará com 2 campos de golfe, incluindo o primeiro campo de golfe preparado para torneios internacionais assinado por Arnold Palmer Design Co. na América do Sul. O empreendimento ainda disporá de 1 centro eqüestre completo com toda infra-estrutura de salto e adestramento, campos de pólo, quadras de tênis e spa completo e será ancorado pelo primeiro Hotel Fasano de campo do Brasil. A segunda fase, lançada no 4T08, será composta de vilas projetadas por Marcio Kogan, voltadas para lagos e com serviços do Hotel Fasano e Estâncias (grandes lotes de terrenos). Está em fase final de construção a infra-estrutura do empreendimento (9 buracos adicionais do campo de golfe de 9 buracos existentes, haras, quadras de tênis, campo de futebol, portarias, club house, entre outros). A Fazenda Boa Vista apresentou vendas contratadas acumuladas de R$371,2 milhões até o final do 1T09.

Cidade Jardim Corporate Center - O complexo de torres comerciais do empreendimento Cidade

Jardim compreenderá 3 edifícios comerciais de padrão triple A, certificados ambientalmente, o que certamente fará com que seja um dos melhores pontos comerciais da cidade de São Paulo. As obras estão iniciadas com ritmo acelerado. As torres comerciais atingiram R$281,6 milhões em vendas contratadas acumuladas ao final de março de 2009.

Horto Bela Vista. É o primeiro empreendimento de uso misto e larga escala de Salvador-BA com

um shopping de 41,7 mil m2 na primeira fase e 57,2 mil m2 no total, 19 torres residenciais com

unidades de 68 a 202 m2, 3 torres comerciais e uma torre residencial com serviços de hotel. O VGV

potencial estimado é de R$1,2 bilhão. A primeira fase do empreendimento, com VGV de R$262,0 milhões, inclui um total de 668 apartamentos que variam de 100 a 140 metros quadrados distribuídos em 5 torres residenciais. Até o final do 1T09, o empreendimento apresentava vendas contratadas acumuladas de R$151,0 milhões na primeira fase. A infraestrutura do projeto contará

com um parque de 10 mil m2, escola, centro de convenções, clube e spa.

Praça Vila Nova. Em um terreno de aproximadamente 5 mil m2, o empreendimento Praça Vila Nova está localizado em região nobre da cidade de São Paulo. Terá 47 apartamentos residenciais de alto

padrão de 430m2 e 520 m2 e coberturas de até 1.200 m2 em duas torres de estilo contemporâneo,

situado em uma das últimas áreas de grandes dimensões da região e a 500 metros do Parque do Ibirapuera, contando com spa de nível internacional, fitness center, biblioteca, adega, escritórios e conference room, piscina coberta aquecida e piscina descoberta, além de praças e áreas verdes internas. O VGV potencial estimado é de R$234 milhões. Até o final do 1T09, as vendas contratadas acumuladas atingiram R$49,9 milhões.

Las Piedras Villas & Hotel Fasano. O primeiro empreendimento praia & campo de Punta del Este

reúne características de campo, como tranqüilidade, espaço, paisagem rural e privacidade ao mesmo tempo em que oferece fácil acesso às melhores praias de Punta, além de dispor de uma praia à beira do rio Maldonado. O projeto prevê unidades residenciais denominadas Villas Fasano

de 110m2 a 700m2 (1 a 5 quartos) em terrenos de 3 mil a 20 mil m2, todas com serviços do Hotel

Fasano e com a possibilidade de serem colocadas dentro de um pool para locação e renda para o proprietário. Com VGV potencial estimado de R$50 milhões na primeira fase, o empreendimento

(7)

disporá de spa, centro eqüestre, tênis, futebol, centro náutico, praia particular e acesso a campo de golfe.

Resultados de Incorporações

A tabela a seguir apresenta os principais indicadores de resultado de Incorporações Imobiliárias nos períodos indicados em R$ mil, exceto quando indicado em contrário.

1T09 1T08 4T08 Receita Bruta 109.112 177.479 84.789 Receita Líquida 103.806 170.491 81.593 Lucro Bruto 31.643 90.042 17.605 Margem Bruta (%) 30,5% 52,8% 21,6% EBITDA 10.250 78.609 1.784 Margem EBITDA (%) 9,9% 46,1% 2,2% Lucro Líquido 8.501 73.611 1.841 Margem Líquida (%) 8,2% 43,2% 2,3%

(1) Resultado das controladas JHSF Incorporações, SCP1, SCP2, Cia. Boa Vista, Developer, Uruguai, Salvador, JHSF Empreendimentos, JHSF Jardim, Santa Marina, Manaus, Porto Alegre, Belem e Aveiro.

Incorporações

O crescimento das receitas de Incorporações Imobiliárias na comparação entre o 1T09 e 4T08 é o resultado do reconhecimento inicial de receitas dos empreendimentos Horto Bela Vista e Praça Vila Nova, enquanto que a queda apresentada na comparação do 1T09 com o 1T08 deveu-se ao menor ritmo de reconhecimento de receitas (vide seção nos destaques “Comparação dos Resultados 1T09 e 1T08”).

A melhora de margens na comparação entre o 1T09 e 4T08 deveu-se principalmente à diminuição de itens extraordinários na comparação entre 1T09 e 4T08, por outro lado, a recuperação não foi plena devido à maior participação no resultado de projetos que apresentam margens menores que a média da JHSF, o que explica a queda de margem na comparação entre o 1T09 e 1T08, além dos itens extraordinários do 1T09 (vide seção “Comparação dos Resultados 1T09 e 1T08”).

Lançamentos

Devido ao ambiente econômico durante o primeiro trimestre, a JHSF não realizou lançamentos neste período. A tabela a seguir detalha os lançamentos da JHSF nos períodos indicados, em R$ milhões.

2006 2007 2008

Parque Cidade Jardim 889,6

Fazenda Boa Vista 450,0 166,1

Cidade Jardim Corporate Center 757,0

Horto Bela Vista 262,0

Praça Vila Nova 234,0

Las Piedras 50,0

(8)

Vendas Contratadas

A tabela a seguir detalha as vendas contratadas em R$mil, área útil em m2 e preço médio ponderado pela área útil, por empreendimento nos períodos indicados. A queda na comparação ao 1T09 se deve à mudança do cenário econômico e da redução de lançamentos na comparação 1T09 e 1T08.

1T09 1T08 Var. (%) 1T09 1T08 Var. (%) 1T09 1T08 Var. (%)

Parque Cidade Jardim (6.090) 72.438 -108,4% (599) 9.191 -106,5% 10.166 7.882 29,0% Fazenda Boa Vista 16.432 47.455 -65,4% 40.076 95.619 -58,1% 410 496 -17,4% Cidade Jardim Corporate Center (2.877) 88.394 -103,3% (350) 9.552 -103,7% 8.211 9.254 -11,3% Horto Bela Vista 1.694 - n.a. 92 - n.a. 18.318 - n.a. Praça Vila Nova 21.818 - n.a. 3.402 - n.a. 6.414 - n.a.

Total 30.976 208.287 -85,1% 42.621 114.362 -62,7% 727 1.821 -60,1%

Preço de Venda (R$/m2)

Empreendimentos Vendas Contratadas (R$ milhões)

Vendas Contratada Área Útil (m2)

Receitas Apropriadas

O reconhecimento de receitas de incorporações no Brasil é realizado com base no andamento do cronograma financeiro da obra, ou seja, no custo incorrido em relação aos custos totais orçados (Percentage of Completion Method ou POC) e nas vendas contratadas.

A tabela a seguir detalha a apropriação de receitas nos períodos indicados. Empreendimentos ComercializaçãoInício da

Até 31/03/2009 Até 31/03/2008 Até 31/03/2009 Até 31/03/2008 1T09 1T08

Parque Cidade Jardim abril-06 812.400 690.282 94,8% 64,4% 45.136 134.288 Fazenda Boa Vista novembro-07 372.376 247.480 67,0% 36,9% 25.046 36.467

Cidade Jardim Corporate Center março-08 e maio-08 281.555 88.394 10,1% 9,2% (108) 8.174

Horto Bela Vista setembro-08 150.876 - 9,6% 0,0% 14.493 -

Praça Vila Nova novembro-08 49.928 - 49,2% 0,0% 24.546 - Andamento da Obra (%) Vendas Contratadas (R$ milhões) Receita Bruta Reconhecida (R$ milhões) Banco de Terrenos

Nosso atual banco de terrenos totaliza um VGV potencial em R$13,7 bilhões, com mais de 19,4 milhões de m2 de área, sendo que o custo de terreno é de 1,5% do VGV estimado. O gráfico a seguir apresenta perfil de diversificação geográfica e de segmento econômico.

Atuação Geográfica (%) Segmento de Renda (%)

Alta / Premium 29% Média Alta 69% Econômico 2% Norte 5% Sudeste 84% Nordeste 7% Uruguai 4%

(9)

Receitas e Resultados a Apropriar

O valor das receitas a apropriar é obtido pela diferença entre as vendas contratadas e as receitas apropriadas e o valor dos custos a apropriar é obtido pela diferença entre os custos totais orçados e os custos apropriados, com base no método PoC. A tabela a seguir detalha as receitas, custos, lucro bruto e margem bruta a apropriar nos períodos indicados, em R$ mil, exceto indicado em contrário.

1T09 1T08 Var.(%)

Receitas a Apropriar(1) 583.898 477.676 22,2% Custos a Apropriar(1) (314.173) (227.011) 38,4% Lucro Bruto a Apropriar(1) 269.725 250.665 7,6% Margem Bruta a Apropriar(1) 46,2% 52,5% -12,0%

(1) Referente às unidades vendidas

A partir do quarto trimestre de 2008, as despesas com stands estão sendo apropriadas com base em estimativa de vida útil de sua utilização e as despesas com comissões continuam sendo apropriadas em razão do ritmo de andamento das obras, independente do empreendimento ter sido vendido ou não. As outras despesas comerciais estão sendo reconhecidas no momento de sua realização, sem nenhum diferimento. As despesas a apropriar são resultado da diferença entre despesas incorridas e despesas apropriadas. A tabela a seguir detalha as despesas a apropriar nos períodos indicados, em R$ mil, exceto indicado em contrário.

1T09 1T08 Var.(%)

Despesas a Apropriar (11.530) (20.442) -43,6%

Os custos a apropriar, os resultados a apropriar e a margem a apropriar são baseados em estimativas da JHSF. Os valores finais poderão sofrer variação em relação às estimativas apresentadas.

Shopping Centers e Locações Comerciais

Em uma decisão estratégica, a construção dos shoppings centers estará alinhada às linhas de funding de cada projeto.

Atualização dos Projetos em Andamento - Shoppings

Shopping Cidade Jardim. Inaugurado em maio de 2008, a locação da ABL da primeira fase do

Shopping Cidade Jardim atingiu 100% de ocupação, sendo que o desempenho do shopping medido através das vendas reportadas pelos lojistas foi acima das expectativas. A comercialização da segunda fase já apresenta 96% do ABL negociado, incluindo contratos, cartas de intenção e reservas.

Shopping Metrô Tucuruvi. Localizado na zona norte da cidade de São Paulo, da mesma forma

que o Shopping Metrô Santa Cruz, este shopping estará totalmente integrado à estação de mesmo nome, tendo exposição para três vias. A comercialização da primeira fase apresenta 80% do ABL negociado, incluindo contratos, cartas de intenção e reservas.

Shopping Bela Vista. Localizado dentro do empreendimento de uso misto e larga escala Horto

Bela Visa, localizado em Salvador - BA. A comercialização da primeira fase apresenta 65% do ABL negociado, incluindo contratos, cartas de intenção e reservas.

(10)

O gráfico a seguir apresenta a abertura da receita bruta de shoppings no 1T09. Estacionamento 13% Serviços 23% Mínimo 54% Complementar 6% Merchandising 4% Aluguel 64%

Receita Bruta de Shoppings – 1T09 Composição (%)

As tabelas a seguir apresentam os principais dados operacionais e indicadores de resultado de

Shopping Centers e Locações Comerciais nos períodos indicados em R$ mil, exceto quando

indicado em contrário.

A partir deste trimestre, para melhor comparabilidade dos resultados da divisão de shoppings, também apresentamos os resultados de NOI e EBITDA ajustados para os custos de arrendamento do Shopping Metrô Santa Cruz (SMSC). Diferentemente de outros shoppings, a construção do SMSC não representou nenhum desembolso na aquisição do terreno, porém em contrapartida, mensalmente pagamos um valor de concessão.

O valor de concessão, portanto, substitui o montante que teríamos de depreciação se houvesse uma aquisição de terreno. Dessa forma, fizemos o ajuste do valor de concessões para que nossos resultados sejam comparáveis com shoppings semelhantes.

Dados Operacionais - Shoppings e Locações Comerciais 1T09 1T08

Variação 1T09 / 1T08 4T08 Variação 1T09 / 4T08

Área Bruta Locável Própria(ABL) (m2) 64.856 38.310 69,3% 64.856 0,0%

Vendas Reportadas pelos Lojistas (R$ milhões) - Shoppings 111,3 48,7 128,5% 135,3 -17,8% Vendas Mensais / ABL Média (R$/m2) - Shoppings 839,6 829,5 1,2% 1.028,8 -18,4%

Receita Bruta Mensal / ABL Média (R$/m2) 109,9 93,3 17,8% 116,9 -6,0%

NOI Ajustado Mensal / ABL Média (R$/m2)1 80,6 72,5 11,0% 81,5 -1,2%

(11)

1T09 1T08 4T08

Receita Bruta Pro-Forma3 21.343 10.722 21.950 Receita Bruta 20.745 10.722 21.950 Receita Líquida 19.156 10.135 20.664 Lucro Bruto 9.060 6.245 9.715

Margem Bruta (%) 47,3% 61,6% 47,0%

Net Operating Income (NOI) 14.138 7.353 14.072

Margem NOI (%) 89,3% 83,5% 84,0%

NOI Ajustado2 15.203 8.337 15.300 Margem NOI Ajustada2 (%) 96,0% 94,7% 91,4% EBITDA 11.947 6.649 10.899

Margem EBITDA (%) 62,4% 65,6% 52,7%

EBITDA Ajustado2 13.012 7.633 11.883 Margem EBITDA Ajustada2 (%) 67,9% 75,3% 57,5% Lucro Líquido 2.625 2.363 (2.059)

Margem Líquida (%) 13,7% 23,3% -10,0%

Funds from Operations (FFO) 8.430 3.479 5.411

Margem FFO (%) 44,0% 34,3% 26,2%

(1)Resultado das controladas SAS, CSC, Metrô Norte, JHSF Shoppins, H Brasil, SCJ e CPIC (2) NOI Ajustado e EBITDA Ajustado e respectivas margens excluem custos de arrendamento do SMSC

Shoppings e Locações Comerciais1

(3) Receita Bruta Pro-Forma inclui a receita potencial do aluguel do ABL de 2.490 mil m2 ocupados pelo nosso escritório central no SCJ

A queda da receita bruta apresentada entre o 1T09 e 4T08 deveu-se à natural sazonalidade do segmento de shoppings, que apresenta receitas maiores durante as festas de fim de ano, incluindo maiores aluguéis de natureza variável devido ao maior volume de vendas, ao mesmo tempo em que, houve um crescimento em locações comerciais, devido aos reajustes dos aluguéis através de renegociações contratuais e maiores valores nos novos contratos realizados. A margem EBITDA ajustada avançou para 67,9% no 1T09 depois de chegar a 57,5% no 4T08.

Comparando o 1T09 e 1T08, a receita bruta cresceu 93,5% devido principalmente ao início das operações do Shopping Cidade Jardim em Maio de 2008, bem como, os reajustes de aluguéis e incremento das vendas reportadas no Shopping Metrô Santa Cruz. A queda das margens se deve principalmente ao acréscimo de depreciação, amortização e despesas financeiras relativos ao financiamento da construção do mesmo shopping, aos custos de expansão futura do negócio de shoppings e ao aumento da depreciação de locações comerciais, devido à transferência de 2 torres comerciais do estoque para o ativo imobiizado.

(12)

Hotéis

A tabela a seguir apresenta os principais indicadores de resultado de Hotéis nos períodos indicados em R$ mil, exceto quando indicado em contrário.

1T09 1T08 4T08 Receita Bruta 5.974 5.735 6.808 Receita Líquida 5.622 5.430 6.396 Lucro Bruto 2.657 2.076 2.810 Margem Bruta (%) 47,3% 38,2% 43,9% EBITDA 1.171 1.378 1.754 Margem EBITDA (%) 20,8% 25,4% 27,4% Lucro Líquido 440 337 569 Margem Líquida (%) 7,8% 6,2% 8,9% Hotéis

(1) Resultado da controlada Hotel Marco Internacional S.A., onde detemos indiretamente 65,56%

A queda de 12,2% da receita bruta na comparação do 1T09 e 4T08 é resultado da sazonalidade do setor hoteleiro com menores taxas de ocupação e diárias médias no período pós-festas. O crescimento de 4,2% entre o 1T09 e 1T08 deveu-se principalmente ao crescimento das diárias médias, mesmo apresentando uma redução da ocupação. A melhora das margens reflete o contínuo esforço de redução de custos e despesas na divisão de hotéis, bem como, a maior diluição de custos fixos com o aumento apresentado das receitas.

Desempenho Operacional e Financeiro

As informações contidas neste comunicado são apresentadas em Reais e de acordo com as práticas contábeis brasileiras (BRGAAP), com as mudanças requeridas pela nova legislação contábil. As informações refletem as demonstrações de resultados consolidadas.

Nova Legislação Contábil

A tabela a seguir detalha os principais impactos da nova legislação contábil na demonstração de resultado e patrimônio líquido do 1T08, em R$ mil.

Impactos no Lucro Líquido 1T08

Lucro líquido original em 31 de Março de 2008 64.697

Ajustes decorrentes da Lei nº 11.638/07:

Ajuste a valor presente de ativos e passivos (1.487)

Impostos diferidos 100

Reclassificação de despesas comerciais 1.139

Plano de opção de ações (191)

Efeitos na conversão de investimento no exterior (623)

Baixa do ativo diferido (2.880)

Total dos ajustes (3.942)

(13)

Efeitos no Patrimônio Líquido 1Tri08

Patrimônio Líquido reportado em 31/03/08 antes dos efeitos da Lei 11.638/07 e MP 449/08 843.586 Ajustes de exercicios anteriores, decorrentes da Lei 11.638/07 (16.973)

Plano de opções de ações 191

Efeitos líquidos da Lei 11.638/07 e MP 449/08 no trimestre findo em 31 de março de 2008 (3.942) Patrimonio Liquido em 31/03/2008 ajustado pelos efeitos da Lei 11.638/07 e MP 449/08 822.862

Demonstração de Resultado

Receita Bruta

A tabela a seguir detalha as receitas por negócio, em R$ mil.

Var. 1T09 1T08 1T09 / 1T08 (%) Incorporações 109.112 177.479 -38,5% Shopping Centers 16.412 7.207 127,7% Locações Comerciais 4.334 3.515 23,3% Hoteis 5.974 5.735 4,2% Total 135.831 193.936 -30,0%

A receita bruta de Incorporações atingiu R$109,1 milhões no 1T09 (R$177,5 milhões no 1T08), principalmente devido à queda das vendas contratadas (vide comentário em “Vendas Contratadas” e ao ritmo de obras e do reconhecimento de receitas de incorporação (vide seção nos destaques “Comentários Resultados do 1T09 x 1T08”).

A receita bruta de Shopping Centers apresentou crescimento de 127,7% sobre o 1T08, refletindo o início das operações do Shopping Cidade Jardim, em 31 de Maio de 2008, bem como, o reajuste de aluguéis em renegociações e o crescimento da receita variável baseada no desempenho de vendas dos lojistas no Shopping Metrô Santa Cruz, demonstrando a capacidade de geração de bons resultados da atividade mesmo em períodos econômicos turbulentos.

A receita de Locações Comerciais aumentou 23,3% em comparação com o 1T08, devido aos reajustes dos aluguéis através de renegociações contratuais ou substituição de inquilinos.

A receita de Hotéis aumentou 4,2% em comparação ao 1T08, devido ao aumento das diárias médias, mesmo com redução das taxas de ocupação.

Custos Operacionais

A tabela a seguir detalha nossos custos operacionais por negócio, em R$ mil.

Var. 1T09 1T08 1T09 / 1T08 (%) Incorporações (72.163) (80.448) -10,3% Shopping Centers (8.860) (3.346) 164,8% Locações Comerciais (1.236) (544) 127,2% Hoteis (2.965) (3.355) -11,6% Total (85.224) (87.693) -2,8%

(14)

Os principais custos operacionais com Incorporações são: o custo da construção e o custo do terreno, que são reconhecidos com base no cronograma financeiro da obra (método PoC). Os custos de incorporações apresentaram uma redução de 10,3% no 1T09 em comparação ao 1T08 devido principalmente à redução do ritmo de obras, na medida de que as obras do Parque Cidade Jardim caminham para o seu final, ao mesmo tempo em que foram reconhecidos os custos iniciais dos empreendimentos Praça Vila Nova e Horto Bela Vista. Ao mesmo tempo, os custos foram negativamente impactos por ajuste no custo do empreendimento Fazenda Boa Vista e mudanças na legislação contábil que totalizam R$5,2 milhões.

Os principais custos operacionais com Shopping Centers são: a depreciação, o custo de arrendamento e salários e respectivos encargos sociais. Os custos operacionais com Shopping

Centers apresentaram um aumento de 164,8% sobre o 1T08 devido principalmente à operação do

Shopping Cidade Jardim, afetando principalmente os custos com depreciação, amortização de diferido (gastos pré-operacionais) e pessoal. Para o Shopping Metrô Santa Cruz houve principalmente um crescimento dos custos de arrendamento proporcional ao aumento das receitas naquele shopping.

O custo operacional com Locações Comerciais aumentou para R$1,2 milhão devido ao aumento da depreciação dos ativos imobilizados, resultado da transferência de 2 prédios comerciais (Metropolitan e Platinum) do estoque para o ativo imobilizado.

Os principais custos em Hotéis são aluguel, mão de obra e encargos, lavanderia e gastos com água, luz e esgoto. Os custos de Hotéis apresentaram uma redução de 11,6% no 1T09 em comparação ao 1T08 devido principalmente ao esforço contínuo de reduções de custos e da redução da ocupação média no período, compensado parcialmente pelos aumentos de mão de obra (dissídio) e reajustes nos preços de alguns serviços terceirizados.

Lucro Bruto

No 1T09, o lucro bruto de R$43,4 milhões é o resultado da queda de receitas de incorporações (vide comentário em “Receita Bruta”) e custos afetados por itens extraordinários no total de R$5,2 milhões, explicada na seção acima. O lucro bruto do 1T09 seria de R$48,6 milhões sem esses itens extraordinários. A margem bruta atingiu 33,7% no 1T09 (37,8% sem os itens extraordinários) devido principalmente à queda de margens da divisão de Incorporações (vide explicação das margens em “Os negócios da JHSF – Incorporações Imobiliárias”).

Despesas Operacionais

No 1T09, as despesas gerais e administrativas foram de R$15,1 milhões, contra R$10,5 milhões no 1T08, porém representando uma queda em relação aos R$20,4 milhões apresentandos no 4T08. O principal fator para o crescimento das despesas foi o crescimento da estrutura de apoio realizada durante 2007 e 2008 para o novo patamar de negócios, porém, também devido a despesas de R$1,2 milhão associadas ao ajuste do quadro de pessoal, que se encerrou em março de 2009. A tendência nas despesas administrativas é de queda, já verificada no 1T09 em comparação ao 4T08 e 3T08, por conta das medidas de ajustes tomadas, que continuarão surtindo efeitos no 2T09. As despesas comerciais, que incluem campanhas publicitárias, stands e comissões sobre vendas, foram de R$15,7 milhões no 1T09, contra R$7,0 milhões no 1T08, devido principalmente à mudança da prática contábil, onde despesas com publicidade e outras despesas comerciais não são mais diferidas, que levou ao reconhecimento imediato deste tipo de despesas do empreendimento Horto Bela Vista no valor de R$9,9 milhões no 1T09.

As outras despesas operacionais no 1T09 se referem principalmente à amortização de ágio referente à aquisição de participações minoritárias em controladas. Essa amortização está sendo realizada porque os projetos em questão possuem prazo determinado para o retorno dos investimentos.

(15)

Resultado Financeiro Líquido

A tabela a seguir detalha nosso resultado financeiro líquido nos períodos indicados, em R$ mil.

Var. 1T09 1T08 1T09 / 1T08 (%) Receitas Financeiras 6.449 4.123 56,4% Despesas Financeiras (10.088) (3.943) 155,9% . CPMF/IOF (105) (215) -51,3% . Juros s/Empréstimos (9.141) (3.418) 167,5%

. Variação Cambial Líquida (182) (277) -34,3%

. Resultado Líquido Hedge - 420 n.a.

. Outras Despesas Financeiras (661) (454) 45,6%

Resultado Financeiro Líquido (3.639) 180 n.a.

As receitas financeiras no 1T09 de R$6,4 milhões representam um crescimento de 56,4% sobre o 1T08, devido principalmente ao aumento das receitas financeiras dos recebíveis de imóveis entregues, mútuos com lojistas em shoppings e atualização de créditos tributários, bem como, ao aumento das taxas de CDI que incidem sobre nossas aplicações financeiras. As despesas financeiras no 1T09 foram de R$10,1 milhões, um crescimento de 155,9% em relação ao 1T08, devido principalmente ao crescimento de juros sobre empréstimos, como resultado do aumento do endividamento bancário e das taxas de CDI e TJLP.

EBITDA

A tabela abaixo demonstra o cálculo do EBITDA para os períodos indicados, em R$ mil (vide glossário para definição do EBITDA).

1T09 1T08

Lucro Líquido 283 60.755

(+) Minoritários 407 292

(+) Imposto de Renda / Contribuição Social 5.108 7.872

(+) Resultado Financeiro Líquido 3.639 (180)

(+) Depreciação / Amortização 9.209 14.027

(+) Resultado de Equivalência Patrimonial (446) (418)

(=) EBITDA 18.200 82.349

O EBITDA do 1T09 de R$18,2 milhões representa uma queda sobre o 1T08, devido principalmente ao menor reconhecimento de receitas em comparação ao 1T08, aos itens extraordinários no valor de R$16,3 milhões (vide seção nos destaques “Comentários dos Resultados do 1T09 e 1T08”), bem como ao início do reconhecimento de projetos que apresentam margens menores que a média da JHSF. O EBITDA ficaria em R$34,5 milhões sem os efeitos dos itens extraordinários.

(16)

Imposto de Renda e Contribuição Social

A tabela a seguir detalha o imposto de renda e contribuição social nos períodos indicados, em R$ mil. Var. 1T09 1T08 1T09 / 1T08 (%) Incorporações (3.428) (6.588) -48,0% Shopping Centers (1.063) (713) 49,1% Locações Comerciais (569) (455) 25,2% Hoteis (70) (120) -41,8% Holding e Outros 22 4 0,0% Total (5.108) (7.872) -35,1% Lucro Líquido

Acompanhando a tendência de queda do EBITDA, o resultado líquido foi um lucro líquido de R$283 mil no 1T09, que se elevaria para R$16,6 milhões sem os itens extraordinários.

Balanço Patrimonial

Temos uma estrutura de capital de baixo endividamento, de ativos com forte geração de caixa recorrente e projetos de incorporação diferenciados que consideramos ideais para a nova realidade econômica que se apresenta.

Ativos

Contas a Receber de Imóveis

A tabela a seguir detalha os valores de contas a receber já reconhecidos e a serem apropriados, bem como, o cronograma de recebimentos, nos períodos indicados em R$ mil.

31/3/2009 31/3/2008 Var. (%)

Contas a receber reconhecidas 269.250 174.624 54,2% Contas a receber a serem apropriadas 583.898 477.676 22,2% Total de contas a receber com venda de Imóveis(1) 853.148 652.300 30,8%

Cronograma de recebimento 31/3/2009 %

Recebidos (adiantamento de clientes) 117.798 13,8%

2009 290.923 34,1%

2010 186.677 21,9%

2011 191.863 22,5%

2012 em diante 65.886 7,7%

(17)

Estoques de Imóveis a Comercializar

O estoque de imóveis a comercializar é constituído de terrenos, unidades em construção e unidades concluídas. Em 31 de março de 2008, os prédios comerciais Platinum e Metropolitan estavam classificados no ativo circulante, representando R$90,5 milhões do saldo de unidades concluídas. A tabela a seguir detalha os valores de cada item, nos períodos indicados, em R$ mil.

Imóveis a comercializar - Valor Contábil 31-mar-09 31-mar-08 Var. (%)

Unidades Concluídas 9.826 98.021 -90,0%

Unidades em Construção 120.095 45.056 166,5%

Terrenos 192.225 182.190 5,5%

Total 322.145 325.267 -1,0%

Imobilizado

A tabela a seguir detalha os valores do imobilizado por negócio, nos períodos indicados, em R$ mil. O crescimento do ativo imobilizado na divisão de Incorporações se deve principalmente aos stands de vendas imobilizados, em Shopping Centers representa os investimentos realizados na expansão do ABL e em Locações Comerciais é a transferência de estoque para imobilizado dos prédios comerciais Platinum e Metropolitan destinados à locação.

31/3/2009 31/3/2008 Var (%) Incorporações 85.791 7.596 1029,4% Shopping Centers 274.328 211.367 29,8% Locações Comerciais 147.226 59.570 147,1% Hoteis 10.086 10.159 -0,7% Holding e Outros 8.370 1.167 617,3% Total 525.800 289.859 81,4% Passivos

Credores por Imóveis Compromissados

Representam os saldos a pagar relacionados aos contratos de aquisição de terrenos, objetivando o lançamento de futuros empreendimentos, sendo um dos principais itens a permuta do terreno do empreendimento Horto Bela Vista.

Endividamento e Liquidez

A tabela a seguir detalha o endividamento bancário bruto por modalidade e a dívida líquida, nos períodos indicados, em R$ mil.

Modalidade Juros Médios 31/3/2009 31/3/2008

Capital de Giro CDI+1,47% aa (274.161) (202.242)

BNDES TJLP + 3,55% aa (75.942) (50.059)

Total Dívida Bancária (350.103) (252.301)

Caixa e Aplicações Financeiras 184.830 239.325

(18)

A tabela abaixo detalha o cronograma de pagamento das dívidas bancárias registradas no longo prazo, em R$ milhões, na data base de 31 de março de 2009.

Ano de Vencimento R$ milhões

2010 72,3 2011 97,3 2012 82,1 2013 40,4 Após 2013 14,0 Total 309,1 Adiantamento de Clientes

Representa valores recebidos de clientes em transações com imóveis, cuja construção não iniciou ou que a construção ainda não atingiu o total adiantado pelo cliente e dos adiantamentos de lojistas em pagamento da cessão de uso de lojas em futuros shoppings.

Fluxo de Caixa

1T09 1T08 (Ajustado)

Fluxo Operacional

Lucro Líquido do Exercício 283 60.755

Depreciação, Amortização e outros itens não caixa 18.829 20.114

Sub-total 19.112 80.869

Variações de Ativos e Passivos

Contas a receber (5.936) (63.027)

Imóveis destinados à venda 19.960 (18.712)

Fornecedores (8.634) 29.627

Adiantamento de clientes 16.262 (11.347)

Outros (4) 14.078

Geração de Caixa Operacional 40.761 31.489

Fluxo de Investimentos (1.405) (66.655)

Fluxo de Financiamentos (31.796) 49.610

Superávit (Déficit) de Caixa no Período 7.560 14.444 Demonstração do Fluxo de Caixa Resumida

(em R$ milhares)

A geração de caixa bruta no 1T09 foi de R$7,6 milhões, devido principalmente ao desempenho no negócio de incorporações. O capital de giro representou um fluxo positivo de R$21,6 milhões, principalmente devido ao aumento do adiamento de clientes, como resultado das vendas ocorridas no trimestre e diminuição dos imóveis destinados à venda, devido ao reconhecimento do custo de terreno de empreendimento. O fluxo de caixa operacional consolidado foi de R$40,8 milhões no 1T09. Os desembolsos em investimentos, ativos imobilizados e intangível totalizaram R$1,4 milhão e o fluxo de financiamentos representou um desembolso líquido de R$31,4 milhões, levando a superávit de caixa de R$7,6 milhões no 1T09.

(19)

Mercado de Capitais Dividendos

A Assembléia Geral Ordinária aprovoua distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2008 propostos pela administração que totalizam R$45,0 milhões, representando R$0,105554687 por ação, cujo início de pagamento será em 15/12/2009, podendo ser adiantado a critério exclusivo de reunião do conselho de administração. Receberão os dividendos os acionistas com base na posição acionária de 28/04/2009. As ações são negociadas “ex-dividendos” desde 29/04/2009.

Programa de Recompra de Ações

O Conselho de Administração deliberou, em reunião realizada em 20 de outubro de 2008, autorizar a aquisição de até 7.955.000 ações ordinárias de emissão da própria JHSF (10% do free-float), sem redução do capital social, para manutenção em tesouraria, cancelamento e/ou posterior alienação, podendo ainda ser utilizadas para atender ao eventual exercício de opções no âmbito do programa de opção de compra de ações da Companhia. Até o final de março de 2009 adquirimos 55.500 ações dentro do referido programa.

Governança

Além da adesão ao Novo Mercado da Bovespa, listagem no maior nível de governança no Brasil, os parâmetros de governança corporativa adotados pela JHSF estão alinhados com as melhores práticas brasileiras e internacionais, utilizando de diretrizes claras de conduta, em padrões superiores aos exigidos pela regulamentação vigente. Temos um conselho de administração com 1 membro independente, de um total de 6. Instituímos um Comitê de Auditoria, de Gestão de Riscos e de Finanças, com 3 representantes.

Além disso, temos em vigor nosso Código de Ética, referência para conduta pessoal de funcionários e a Política de Negociação de Ações, com o objetivo de prevenir a utilização de informações relevantes não divulgadas.

A JHSF apóia a divulgação dos conceitos de governança corporativa patrocinando o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

Auditoria

Em atendimento à Instrução CVM 381/03, informamos que a remuneração da Terco Grant Thornton no primeiro trimestre de 2009 deveu-se exclusivamente aos serviços de auditoria externa, não havendo, portanto, remuneração de serviços não relacionados à auditoria.

Arbitragem

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante no Estatuto Social.

(20)

ATIVO 31/3/2009 31/12/2008 Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 180.283 172.853 Contas a receber 212.237 210.603 Imóveis a comercializar 217.484 237.810 Créditos diversos 7.659 6.915 Impostos e contribuições a recuperar 7.483 6.073 Impostos e contribuições diferidas 6.119 6.274 Despesas com vendas a apropriar 11.605 10.167 Outros 4.088 12.247

646.958

662.942

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo

Aplicações Financeiras 4.547 4.417 Contas a Receber 63.434 59.132 Créditos diversos 19.773 20.139 Imóveis a Comercializar 104.662 104.296 Impostos e contribuições diferidas 1.362 Partes relacionadas 159 159 193.937 188.143 Permanente Intangível 199.395 201.998 Imobilizado 525.800 529.535 Diferido 31.110 32.129 756.305 763.662

TOTAL Não circulante 950.242 951.805

Total - Ativo 1.597.200 1.614.747

Demonstrações Financeiras Consolidadas

Balanço Patrimonial Consolidado

(21)

PASSIVO 31/3/2009 31/12/2008 Circulante

Fornecedores 26.302 34.935 Empréstimos e financiamentos 40.988 47.001 Obrigações trabalhistas e tributárias 16.668 19.770 Impostos e contribuições diferidas 15.460 15.759 Credores por imóveis compromissados 26.525 29.180 Adiantamento de clientes 128.805 112.543 Dividendos a Pagar 45.000 45.000 Débitos Diversos 3.057 2.902 Cédulas de Crédito Imobiliario 4.292 4.292

307.097

311.382

Passivo não circulante Exigível a longo prazo

Obrigações trabalhistas e tributárias 5.188 5.344 Emprestimos e financiamentos 309.115 309.656 Impostos e contribuições diferidos 5.095 4.196 Partes relacionadas 1.763 1.723 Credores por imóveis compromissados 54.586 67.186 Débitos Diversos 6.378 7.597 Cédulas de Crédito Imobiliario 23.611 24.684 Provisões para riscos 2.754 2.754

408.490

423.140

Total do não circulante 408.490 423.140

Participação de minoritários em controladas 10.748 10.336

Patrimônio liquido Capital social 705.782 705.782 Ações em tesouraria (113) (113) Reserva de lucro 161.216 161.216 Reservas de capital 1.210 1.019 Lucros Acumulados 283

Ajuste de avaliação patrimonial 2.487 1.985

870.865

869.889

Total - Passivo 1.597.200 1.614.747

Demonstrações Financeiras Consolidadas

Balanço Patrimonial Consolidado

(22)

R$ mil % R$ mil % R$ mil %

Receita Bruta 135.831 193.937 113.547

Impostos sobre receita (7.248) (7.880) (4.893)

Receita Líquida 128.583 100,0% 186.057 100,0% 108.654 100,0% Custos Operacionais (85.224) -66,3% (87.693) -47,1% (78.524) -72,3% Lucro Bruto 43.360 33,7% 98.364 52,9% 30.130 27,7% Despesas Operacionais (33.922) -26,4% (29.625) -15,9% (39.644) -36,5% Comerciais (15.731) -12,2% (6.968) -3,7% (7.963) -7,3% Administrativas (15.488) -12,0% (10.536) -5,7% (20.375) -18,8%

Outras Despesas Operacionais (2.702) -2,1% (12.121) -9,4% (11.305) -8,8%

EBITDA 18.200 14,2% 82.349 44,3% 7.245 6,7%

Resultado Operacional Antes das Financeiras 9.438 7,3% 68.739 36,9% (9.514) -8,8%

Resultado Financeiro Líquido (3.639) -2,8% 180 0,1% 693 0,6%

Lucro antes de Impostos 5.799 4,5% 68.919 37,0% (8.821) -8,1%

IR /CSLL (5.108) -4,0% (7.872) -4,2% (6.780) -6,2%

Lucro Líquido antes de Minoritários 690 0,5% 61.047 32,8% (15.601) -14,4%

Minoritários (407) -0,3% (292) -0,2% (433) -0,4%

Lucro Líquido 283 0,2% 60.755 32,7% (16.035) -14,8%

Demonstrações Financeiras Consolidadas

(Em Milhares de Reais)

4T08 1T08 (Ajustado)

1T09

(23)

Incorporações Shoppings Locações Comerciais

Hotéis Holding e Outros Consolidado Receita Bruta 109.112 16.412 4.334 5.974 - 135.831 Impostos sobre receita (5.306) (1.428) (161) (353) - (7.248) Receita Líquida 103.806 14.984 4.172 5.622 - 128.583 Custos Operacionais (72.163) (8.860) (1.236) (2.965) - (85.224) Lucro Bruto 31.643 6.124 2.936 2.657 - 43.360

Margem Bruta 30% 41% 70% 47% 0% 34%

Despesas Operacionais (21.948) (3.228) (91) (1.651) (7.004) (33.922) Resultado Operacional Antes das Financeiras 9.694 2.896 2.845 1.006 (7.004) 9.438 EBITDA 10.250 7.866 4.081 1.171 (5.168) 18.200

Margem EBITDA (%) 9,9% 52,5% 97,8% 20,8% 0,0% 14,2%

Resultado Financeiro Líquido 2.235 (1.604) 297 (266) (4.301) (3.639) Lucro antes de Impostos 11.929 1.292 3.143 740 (11.305) 5.799 IR /CSLL (3.428) (1.063) (569) (70) 22 (5.108) Lucro Líquido antes de Minoritários 8.501 228 2.573 670 (11.283) 690 Minoritários 0 (176) (0) (231) - (407) Lucro Líquido 8.501 52 2.573 440 (11.283) 283

Margem Líquida (%) 8,19% 0,35% 61,67% 7,82% 0,00% 0,22%

Demonstração Resumida Suplementar do Resultado Consolidado por Negócio Primeiro Trimestre de 2009

(24)

GLOSSÁRIO ABL Área bruta locável.

Boa Vista Companhia Boa Vista de Desenvolvimento Imobiliário. CAES Companhia Administradora de Empreendimentos e Serviços. CBRE CB Richard Ellis

CPIC Companhia Patrimonial de Imóveis Comerciais.

CVM Comissão de Valores Mobiliários.

Dólar, USD ou US$ Dólar dos Estados Unidos da América.

EBITDA

O EBITDA consiste nos nossos lucros antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, imposto de renda e contribuição social, da participação de minoritários, depreciação e amortização. O EBITDA não é uma medida de acordo com o BR GAAP, não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como substituto para o lucro líquido como indicador do nosso desempenho operacional ou como substituto para o fluxo de caixa como indicador de liquidez. O EBITDA não possui significado padronizado e nossa definição de EBITDA pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.

FFO Funds from Operations = Lucro Líquido + Depreciação + Amortização + IR/CS. O FFO não possui significado padronizado e nossa definição de FFO pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.

IR Imposto de Renda.

IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. JHSF

Incorporações JHSF Incorporações S.A. (anteriormente denominada JHSF Incorporadora Ltda.).

Loja Âncora Refere-se a loja de dimensões, em geral, superiores a 1.000 m2, com grande capacidade de geração de fluxo de consumidores e que fomenta o interesse desses consumidores pelo shopping center onde se situa. Loja Satélite Refere-se a todas as demais lojas de um shopping center que não sejam consideradas lojas-âncora. Metrô Companhia do Metropolitano de São Paulo.

Metrô Norte Companhia Metrô Norte. NOI

Net Operating Income = receita total – receita de serviços + custo de serviços – custo total de shoppings + depreciação e amortização. O NOI não possui significado padronizado e nossa definição de NOI pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.

Real ou R$ Moeda corrente do Brasil.

SAES Sociedade Administradora de Estacionamentos e Serviços S.A. Santa Cruz Companhia Santa Cruz.

SAS SAS - Sociedade Administradora de Centros Comerciais S.A.

SCJ Shopping Cidade Jardim S.A.

TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo.

VGV Valor geral de venda. Representa o valor obtido ou a ser potencialmente obtido pela venda de todas as unidades um determinado empreendimento imobiliário.

Este comunicado contém declarações e informações prospectivas a respeito da JHSF. Tais declarações e informações prospectivas baseiam-se em premissas e expectativas futuras que poderão não se concretizar e não são garantia do desempenho futuro da Companhia. Advertimos os investidores de que as referidas declarações e informações prospectivas estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a riscos, incertezas e outros fatores relativos às operações e aos ambientes de negócios da JHSF e suas controladas e/ou coligadas, em virtude dos quais os resultados reais das empresas podem diferir de maneira relevante de resultados futuros expressos ou implícitos no presente material.

Embora a JHSF acredite que as premissas e expectativas utilizadas para a divulgação das declarações e informações prospectivas sejam razoáveis e baseadas em dados atualmente disponíveis à sua administração, a JHSF não pode garantir resultados ou acontecimentos futuros. A JHSF isenta-se expressamente do dever de atualizar qualquer uma das declarações e informações prospectivas contidas no presente material.

Este documento não constitui oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários. Este documento e seu conteúdo não constituem a base de um contrato ou compromisso de qualquer espécie.

Referências

Documentos relacionados

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

Frente ao exposto, este trabalho teve por objetivo avaliar discentes da disciplina de Matemática Discreta nos conteúdos de lógica formal, teoria dos conjuntos e

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

E ele funciona como um elo entre o time e os torcedores, com calçada da fama, uma série de brincadeiras para crianças e até área para pegar autógrafos dos jogadores.. O local

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

A versão reduzida do Questionário de Conhecimentos da Diabetes (Sousa, McIntyre, Martins & Silva. 2015), foi desenvolvido com o objectivo de avaliar o

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o