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Academic year: 2021

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“A Arte de Enriquecer”

“A Arte de Enriquecer”

Estratégias de Coaching para Criar

Estratégias de Coaching para Criar

uma Vida Próspera 

uma Vida Próspera 

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(3)

“A Arte de Enriquecer”

“A Arte de Enriquecer”

Estratégias de Coaching para Criar

Estratégias de Coaching para Criar

uma Vida Próspera 

uma Vida Próspera 

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Sumário

Sumário

Intro

Introdução

dução ...

...

...

...

... 5

5

 A escalada a

 A escalada até a Riqu

té a Riqueza

eza ...

...

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 Viver

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De onde vem o seu ...11

De onde vem o seu ...11

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Os Pilares

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...

...

...12

12

C

C apítul

 apítulo 1 - Dob

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...

...14

14

A caixa de Skinner A caixa de Skinner ...15...15

Sentimento com o Dinheiro ...18

Sentimento com o Dinheiro ...18

Fábrica de Dívidas Fábrica de Dívidas ...21...21

Fábrica de Dinheiro Fábrica de Dinheiro ...22...22

C

C apítul

 apítulo 2 - Os potes

o 2 - Os potes de ouro

de ouro ...

...

...24

24

Os Potes ...25

Os Potes ...25

Make Money - A sua Casa da Moeda ...27

Make Money - A sua Casa da Moeda ...27

T Todo mundo ganha odo mundo ganha ou pelo ou pelo menos ninguém menos ninguém perde perde ...28...28

C

C apítul

 apítulo 3 - Lib

o 3 - Liberdade F

erdade Finance

inanceira

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...

...31

31

Tr Três regras básicas ês regras básicas para conquistar para conquistar Liberdade Financeira Liberdade Financeira ...36...36

E quando E quando eu vou viver? eu vou viver? ...37...37

Capítulo 4

Capítulo 4 -

- Compre o

Compre o quant

quanto

o quise

quiser

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...38

38

Capítulo 5 - O que você está esperando

Capítulo 5 - O que você está esperando

p

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a ra se

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...

...

...42

42

Onde investir? Onde investir? ...43...43

C

C apítul

 apítulo 6 - Eco

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nomizar do Je

ar do Jeito Ce

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...46

46

Quadro de Despesas Quadro de Despesas ...48...48 Identidade Financeira ...50 Identidade Financeira ...50 Modelo Turco Modelo Turco ...54...54 Praticando o

Praticando o Modelo Turco Modelo Turco ...5555

Capítulo 7

Capítulo 7 -

- Invist

Invista

a nos seus

nos seus V

Valo

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res ...

...59

59

Capítulo 8

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Introdução

Imagine que um dia você acorda, abre os olhos e está em um local paradisíaco... sua cama é grande e confortável, parece feita de nu-vens, o quarto tem o tom certo de luz e cores. Você olha pela janela e vê uma paisagem esplendorosa. O céu está azul, o sol brilha no alto, o clima está agradável. Você olha pra baixo e vê parado na porta da garagem aquele carro que você sempre sonhou ter. Sim. Aquele que nem nos seus devaneios mais profundos você conseguia se imaginar dirigindo (pelo menos não até agora).

Nesse momento você reconhece onde está. Você está na man-são que você sempre sonhou ter. Você se vira para o criado mudo ao lado da cama procurando o celular, abre o aplicativo do seu banco. Pra começar, ele mudou de cor. Agora você é Black. Você abre e vê seu sal-do. Ele mostra todos os seus investimentos. Você vê os 8 dígitos saltan-do aos olhos. A sensação é de incrível felicidade. De conquista. Você se sente dono do mundo. Você pode conquistar o que quiser.

Parece até diícil de acreditar que, ao invés de dívidas, contas a pagar, frustração por não poder ter um carro melhor, uma casa melhor, não poder viajar quando e para onde quiser, você simplesmente está milionário e pode fazer o que você quiser da sua vida.

Agora você goza da liberdade dos grandes milionários e pode decidir se quer trabalhar hoje ou não. Você tem liberdade para coman-dar a sua vida. Você pode simplesmente pegar um avião agora e viajar para qualquer lugar do mundo. Você pode ir até a concessionária de

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importados e comprar o carro dos seus sonhos. E, melhor que isso, você pode escolher. Escolher o que quiser. Porque você é livre.

Imagine uma vida onde a abundância é o normal e o gasto de energia com preocupações inanceiras simplesmente não existe. Uma vida em que o crescimento inanceiro é real e constante.

Imagine que você descobre que existe uma metodologia, base-ada em ciência, para gerar riqueza. E que a riqueza, deinitivamente, não é algo para alguns poucos e sortudos seres humanos. Uma meto-dologia que, uma vez aplicada, pode transformar qualquer pessoa num milionário, independente da crise, da sua proissão, da corrupção, das altas taxas de juros ou da sua idade.

Imagine que essa metodologia, baseada em ciência, por atuar diretamente no seu mecanismo cerebral responsável pelo autocontro-le e tomada de decisões, além de te transformar num milionário, ainda te traz melhorias em todas as áreas da sua vida, na saúde, na vida pes-soal, nos relacionamentos, na vida proissional, etc.

E é exatamente sobre essa ciência da geração de riqueza que nós vamos conversar nesse livro.

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 A escalada até a Riqueza 

Antes de continuarmos a falar da arte de enriquecer, é impor-tante que você entenda algumas coisas. A primeira delas é a escalada até a riqueza.

A escalada até a riqueza é composta de 3 degraus: 1. Segurança Financeira;

2. Independência Financeira; 3. Liberdade Financeira.

O primeiro degrau, a segurança, é o momento em que você con-segue pagar suas contas básicas, praticamente obrigatórias, tais como água, luz, telefone, casa, carro, colégio dos ilhos, plano de saúde, pre -vidência privada, etc.

O segundo degrau, a independência, é quando você possui in-vestimentos cujos juros satisfaçam as suas necessidades de segurança, independente de você continuar trabalhando ou não.

Por exemplo, vamos supor que sua segurança inanceira custa R$ 5.000,00 por mês. Isso quer dizer que com 5 mil reais você paga todas as suas contas básicas. Para ter independência inanceira, nesse caso, você precisa ter algo em torno de 1 milhão de reais investidos na poupança (não faça isso! Colocar dinheiro na poupança é perder dinheiro - no capítulo 4 eu explico porquê e o que você deve fazer). Esse dinheiro aplicado vai te gerar 5 mil reais de juros por mês. Isso quer dizer que, todo mês, faça chuva ou faça sol, sem você ter que fazer

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nada, você estando na praia ou trabalhando, vão “brotar” 5 mil reais na sua conta. Isso é Independência Financeira.

O maior desaio aí, e isso ninguém te fala, é que quando você tem 1 milhão de reais, as suas contas básicas não vão ser só 5 mil reais. À medida que sua renda vai crescendo, os seus custos também vão. A boa notícia é: quem fez 1 milhão faz dez (desde que tenha a metodo-logia certa).

Depois de conquistar a sua independência, o próximo passo é subir o terceiro e último degrau da riqueza: a Liberdade Financei-ra. Aqui é quando você vive aquela cena do início do livro. Você pode comprar a casa dos sonhos, o carro dos sonhos, viajar para onde você quiser, ir a um restaurante e pedir o que quiser sem se preocupar com o lado direito do cardápio (os preços!). É a realização de tudo que você sempre sonhou.

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 Viver para Trabalhar 

P. era uma médica bem sucedida no Rio de Janeiro, sua renda principal chegava a 160 mil reais quando ela me procurou para um processo de Coaching Financeiro. O motivo?! Nunca sobrava dinheiro no inal do mês. Pelo contrário, até faltava.

J. era funcionário público no DF, tinha 1.800 reais de renda principal, estava devendo 7 mil reais no BRB. Ele me procurou para conseguir sanar essa dívida e nunca mais entrar em outra.

O que os dois têm em comum?

Eles trabalhavam para bancar o seu estilo de vida*, o seu lifes-tyle. Claro que cada um tem o seu estilo de vida, como você tem o seu, eu tenho o meu e todas as pessoas que a gente conhece têm o delas. Eu chamo isso de Identidade Financeira.

Porém, trabalhar para sustentar o seu estilo de vida é a forma mais eiciente para viver uma vida medíocre.

É o que diz aquele famoso parágrafo atribuído ao Dalai Lama: “Os homens [...] perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem

dinheiro para recuperar a saúde. [...] E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.” 

Conheço pessoas que passaram a vida toda trabalhando para viver e sonhando com o dia em que iriam se aposentar pelo INSS (Isso

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Nunca Será Suiciente) para poder curtir a vida. Elas não se

prepara-ram para o momento em que sua fonte secou e hoje não conseguem bancar o estilo de vida que tinham quando trabalhavam. E se você é uma dessas pessoas, não se preocupe. Em 5 anos você pode estar Mi-lionário se seguir os ensinamentos deste livro.

A maioria dos brasileiros não teve a educação correta e o meu objetivo é desenvolver a sua inteligência inanceira para que nós con-sigamos melhorar o nosso país.

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De onde vem o seu

dinheiro hoje?

Se você é um dos quase 100 milhões de brasileiros economica-mente ativos, provaveleconomica-mente a resposta para essa pergunta é: “do meu trabalho”. Essa é a sua renda principal (e provavelmente a única). O maior problema disso é que, se algo te impedir de trabalhar, você para de fazer dinheiro (fazer dinheiro é diferente de ganhar dinheiro - vou falar sobre isso no capítulo 3). Esse é, ainal, um dos maiores motivos pelos quais as pessoas se endividam: sua fonte de renda principal seca - para de entrar dinheiro.

Quando acontece algo assim na sua vida, ou você busca outra fonte de renda principal, ou você começa a fazer alguns bicos (algo que também acontece quando você gasta mais do que ganha). Nesse caso, surge uma nova fonte de renda: a extra.

A verdade é que você pode ganhar muito bem, ter muito dinheiro com essas duas rendas, ou até mesmo com apenas uma delas. Só que, caso você seja impedido de trabalhar, já era. O que fazer então?

A resposta para essa pergunta é o grande segredo utilizado por milionários e bilionários no mundo todo: investir na geração de renda passiva.

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Os Pilares da Riqueza 

Para que você possa vencer na escalada da riqueza e conquis-tar a sua liberdade inanceira, você precisa dos 3 pilares da geração de riqueza:

• Renda Principal • Renda Extra • Renda Passiva

Renda principal é aquela oriunda da sua atividade de maior relevância, normalmente sua proissão ou formação. O ideal é que ela cubra todas as suas despesas, ou seja, realize sua Segurança Financeira.

Renda extra é aquela proveniente de outra atividade que não seja necessariamente o exercício da sua proissão. O objetivo da ren-da extra deve ser investir na criação e alavancagem de ativos (capí-tulos 2 e 4).

Renda passiva é aquela que entra na sua conta independente do fato de você trabalhar ou não. Por exemplo: aposentadoria, aluguéis - desde que não sejam sua renda principal ou extra - royalty prove-niente de Marketing Multinível, direitos autorais e participações, di-videndos, dentre outros. O segredo é você investir o máximo possível na geração de renda passiva até que o rendimento dela banque a sua liberdade inanceira.

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Deixa eu te mostrar em números como é simples. Olha só o que apenas 500 reais por mês em investimentos podem fazer por você.

Do lado esquerdo dessa tabela a gente tem a coluna da taxa de juros acumulada em um ano. Em cada coluna seguinte a gente tem o valor que vai estar na sua conta em 5, 10, 20 ou 30 anos, se você depo-sitar 500 reais por mês à taxa de juros correspondente.

Você já se imaginou, daqui a 30 anos, com quase 60 milhões de reais na conta?

Para que você conquiste a sua liberdade inanceira o mais rá -pido possível, ao longo do livro nós vamos trabalhar, passo por passo, na alavancagem da sua renda principal (capítulo 1), da sua renda extra (capítulo 2) e da sua renda passiva (capítulo 3). Vamos também traba-lhar elementos como a criação de Ativos para cada Passivo (capítulo 4), o seu plano de aposentadoria (capítulo 5), o controle de gastos (ca-pítulo 6) e o luxo de investimentos (ca(ca-pítulo 7). Além disso, eu vou te mostrar algumas maneiras de colocar isso em prática ao longo de todo o livro e também no capítulo 8.

Cumprindo cada uma dessas etapas, você vai estar cada dia mais perto da sua liberdade inanceira. Não tem erro. É garantido. Va-mos juntos? Taxa de Juros ao ano 5 anos 10 anos 20 anos 30 anos Sem juros R$30.000,00 R$60.000,00 R$120.000,00 R$180.000,00 5% R$33.906,87 R$77.181,58 R$202.902,24 R$407.687,95 10% R$38.280,62 R$99.931,93 R$359.129,61 R$1.031.421,66 15% R$43.165,36 R$129.986,31 R$655.853,45 R$2.783.279,32 20% R$48.607,82 R$169.559,63 R$1.219.428,19 R$7.719.937,60 30% R$61.366,15 R$289.214,36 R$4.276.279,95 R$59.241.364,82

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Capítulo 1

Dobre sua renda 

Você está satisfeito com o valor da sua Renda Principal hoje? Como você aprendeu no capítulo anterior, a renda principal é aquela que, trocando em miúdos, paga suas contas. Então, se você está satisfeito com sua renda principal, você consegue pagar suas contas com ela e também está satisfeito com o seu nível de Segurança Finan-ceira. Ou seja, você está satisfeito com sua residência, com sua alimen-tação, com sua saúde, com a escola dos seus ilhos, etc.

Como seria se você encontrasse uma maneira de alavancar a sua renda principal? Como seria se você pudesse aumentar a sua renda trabalhando o mesmo tanto que você trabalha hoje ou até menos? Tudo isso enquanto você é reconhecido pelas pessoas que trabalham com você, pela sua família que está desfrutando de um estilo de vida melhor…

Consegue imaginar como seria a sua vida se você dobrasse a sua renda principal?

Foi exatamente isso o que aconteceu com o Douglas*, um ana-lista de operações inanceiras de 28 anos que, após ter acesso ao co-nhecimento que você vai está tendo aqui, duplicou a sua renda princi-pal proveniente do seu emprego.

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Para te responder essa pergunta é necessário que você entenda um mecanismo que existe no seu cérebro que pode ser o responsável tanto por uma promoção no trabalho quanto por uma demissão.

 A caixa de Skinner 

Imagine a seguinte situação: Um rato está numa caixa com al-guns apetrechos tecnológicos. Ele é deixado lá e, ao acaso, aperta uma ou duas vezes um pedal que instantâneamente dispara um som pelo aufalante, acende uma luz verde e libera alguns grãos de ração. to-das as vezes que ele aperta esse pedal, a mesma coisa acontece. Com o tempo, segundo o psicólogo americano, professor de Harvard, B. F. Skinner, o rato aprende que quando ele aperta o pedal, a comida vem. Ou seja, o rato associa o pedal a um beneício: a comida. Isso faz com que ele aperte o pedal mais e mais vezes. Skinner chamou esse meca-nismo de Reforço Positivo. (Figura 1)

Por outro lado, suponhamos que a função do pedal seja altera-da depois que o rato já aprendeu que, se ele apertar, ele ganha comialtera-da. Agora, toda vez que o rato apertar o pedal, ele leva um pequeno cho-que. Um choque leve, mas que incomoda. Ele aperta a primeira vez. O auto-falante dispara um sinal diferente, uma luz vermelha acende e o rato leva o choque. Não entendendo o que aconteceu, ele repete a ação. Outro choque. O que acontece com o tempo é que vai chegar um momento em que o rato vai parar de apertar o pedal. O mecanismo responsável por isso é o que Skinner chamou de Reforço Negativo.

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Figura 1 - A caixa de Skinner

Mas o que isso tem a ver com ser promovido ou demitido no trabalho?

Façamos um paralelo da caixa de Skinner com o seu trabalho. Você é solto lá dentro e um dia, não tanto por acaso assim, você recebe um salário. Imagine que receber o dinheiro é o seu pedal. No começo, aquele recebimento signiica coisas positivas. Você tem poder de com-pra. Você pode fazer coisas que você não poderia fazer antes. O dinhei-ro te dá liberdade. Toda vez que você aperta o pedal (recebe o salário), mais coisas positivas vêm. O que acontece então é que você associa o dinheiro a uma coisa positiva: comprar roupas, sair com amigos, com-prar um carro, ou seja lá o que for que você faça com o seu dinheiro.

O grande problema é que, com o tempo, nós começamos a ter contas pra pagar. Água, luz, telefone, internet, celular, eletrodomésti-cos parcelados no cartão, cartão de crédito usado sem muito controle e diversas outras coisas. O que passa a acontecer então? Qual é a pri-meira coisa que você faz quando recebe um dinheiro hoje? Você paga

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contas. Aí, todo novo dinheiro que entra, às vezes até mesmo antes dele entrar, você já pensa qual conta ele vai pagar. Ao que você está associando o recebimento do dinheiro (o nosso pedal da caixa)? Isso mesmo. Receber dinheiro está associado a pagar contas.

Eu não sei pra você, mas para mim e para muitos dos meus clientes, pagar contas é como um choque leve, que não é insuportável, mas incomoda. O que passa a acontecer é que receber dinheiro está associado à dor de pagar contas. A partir desse momento, você, in-conscientemente, passa a querer evitar receber dinheiro. Porém, nin-guém em sã consciência evita receber dinheiro. O que acontece nesse caso? Pensa comigo: o que gera o seu dinheiro? Resposta: O seu tra-balho. Então, você começa a evitar o tratra-balho. É nesse momento que o trabalho começa a icar chato, você começa a não querer sair da cama para trabalhar, você começa a errar coisas bobas e, com o tempo, se você não tomar uma atitude em relação isso, o que vai acontecer é uma demissão.

Para não ser demitido, você deve usar o reforço positivo em relação ao dinheiro. Como assim? Você precisa associar o dinheiro a algum prazer, ao invés de associá-lo à dor de pagar contas.

Talvez agora você esteja pensando: “Mas Roberto, eu tenho que pagar minhas contas… o que eu vou fazer?”. Bom, para isso, aqui vai um princípio usado pelos grandes milionários e bilionários, ensinado por vários experts em Educação Financeira ao redor do mundo: se pague primeiro, depois você paga suas contas.

Ao se pagar primeiro, você associa o receber dinheiro a uma coisa boa e isso vai te motivar para fazer mais dinheiro. Como o que te dá dinheiro é o seu trabalho, você vai querer trabalhar mais e vai

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sentir prazer nisso. Com o tempo, é inevitável que o seu trabalho passe a ser mais reconhecido. Então acaba sendo natural que você alavanque a sua renda principal.

Porém, o que ninguém te conta é o motivo pelo qual isso fun-ciona. Eles querem que você simplesmente acredite que isso é bom e coloque em prática. Só que eu acredito que é importante que você sai-ba porque se pagar primeiro é um dos principais segredos da riqueza. E o motivo é bem simples.

Sentimento com o Dinheiro

O sentimento que você tem em relação ao dinheiro é o que determina se hoje você é rico ou não. Isso porque, basicamente, aqui-lo que gostamos, queremos perto. Aquiaqui-lo que sentimos medo, nojo ou qualquer outro sentimento negativo, queremos longe. Me lembro de um e-mail que recebi há algum tempo que representa muito bem o que acontece quando temos sentimentos negativos em relação ao dinheiro.

No e-mail a pessoa dizia que tinha recebido uma determinada quantia de dinheiro que pagaria toda a dívida que ela tinha. Porém, se ela pagasse essa dívida, ela teria que fazer outra, pois todo o dinheiro acabaria na quitação da primeira.

E o que acontece é que muitas pessoas fazem isso todos os me-ses. Ela recebem o salário, pagam o cartão de crédito e aí precisam continuar comprando no cartão porque o dinheiro acabou pagando as contas. Ela quita uma dívida para fazer outra. É como se ela não pudes-se icar com o dinheiro na mão.

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Isso acontece devido a muitos fatores. Dentre eles, estão as crenças limitantes relacionadas ao dinheiro. Crenças como por exem-plo: “É mais fácil um camelo passar no fundo da agulha do que o rico entrar no Reino de Deus”, ou ainda “Dinheiro é sujo”, “Rico é desones-to”, dentre muitas outras. Crenças que não são verdadeiras, mas que você, às vezes até inconscientemente, acredita que são.

O que fazer então para mudar o seu sentimento com o dinhei-ro? A resposta é trocar o prazer em gastar dinheiro pelo prazer em fazer dinheiro através de um exercício simples. Pegue duas folhas em branco. No alto da primeira folha você escreve “Fábrica de Dívidas” e no alto da segunda folha você escreve “Fábrica de Dinheiro” (Figura 2). Em seguida, divida cada uma em 3 colunas.

Na folha da Fábrica de Dívidas, você vai colocar em cada uma das colunas os seguintes títulos, da esquerda pra direita: Produto, Gas-to, Propósito.

Na folha da Fábrica de Dinheiro, você vai colocar em cada uma das colunas os seguintes títulos, da esquerda pra direita: Valor, Entra-da, Propósito.

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Fábrica de Dívidas

Todo gasto que você tiver, você vai anotar na primeira folha, colocando o que você comprou, quanto custou e qual foi o propósito dessa compra. Por exemplo, eu hoje comprei um chocolate com menta que eu sou apaixonado e a caixa dele custa 27 reais. Eu compro esse chocolate porque sempre que eu quero dar uma relaxada, eu como um ou dois. Então eu vou preencher a folha da seguinte maneira:

Figura 3 - Exemplo de preenchimento da ferramenta.

Eu coloquei outros exemplos na ferramenta só para você en-tender. No caso, a camiseta não teve propósito. Eu vi, gostei e comprei. Na vida real eu não costumo fazer isso. Mas coloquei aqui para icar mais claro.

Você vai fazer isso por apenas 21 dias. Ao inal de cada dia, de cada semana e, enim, dos 21 dias, você vai olhar para a ferramenta e veriicar qual foi o propósito que mais se repetiu.

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Se você perceber que o propósito que mais aparece é algo como “vi e gostei” ou simplesmente é algo que aparece mais do que precisa-va, você precisa avaliar esse gasto, pois provavelmente se trata de uma compulsão. Procure algum proissional para te ajudar com isso.

Fábrica de Dinheiro

Na outra folha, você vai colocar todas as vezes que você izer di-nheiro. Isso quer dizer que, toda vez que entrar dinheiro na sua conta, você vai preencher a planilha. Se você vende algum produto ou serviço, você pode anotar toda vez que você izer uma venda. Se você é um em-pregado, só pode anotar o dia que recebe o salário.

Nesse último caso, você vai perceber que não faz muita dife-rença na sua vida anotar o recebimento do salário. Porém, como você vai ver mais adiante no livro, para enriquecer você precisa criar outros dois tipos de renda: a extra e a passiva. Essas duas rendas vão te ajudar a transformar o seu prazer em gastar no prazer em fazer dinheiro.

O preenchimento da ferramenta de um Coach, por exemplo, vai icar mais ou menos assim:

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Figura 4 - Preenchimento da Ferramenta Sentimento com o Dinheiro

Quando você começa a preencher essa ferramenta e comemora a cada nova conquista, você troca o prazer em gastar pelo prazer em fazer dinheiro. Nesse momento você encontrou a chave para a riqueza.

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Capítulo 2

Os potes de ouro

Quando a Leda nos procurou, o sonho do marido dela era ter uma segunda filha. Porém, devido aos seus valores de dar o melhor à família sempre, ela acreditava que não tinha condições financeiras de ter uma nova criança. Sua primeira filha, Roberta, tinha apenas 9 anos.

Em abril de 2014 a Leda descobriu, através da nossa Formação em Coaching Financeiro, que existia uma maneira de dar tranquilidade e segurança inanceira para sua família, uma maneira de conquistar liberdade inanceira com qualidade de vida e realizar todos os seus so-nhos. Assim, ela poderia realizar o sonho do marido de ter uma segun-da ilha sem abrir mão de poder oferecer o melhor para sua família.

Porém, para chegar nesse ponto, que é o assunto do próximo capítulo, ela entendeu que precisava gerar mais dinheiro. Ela já tinha um bom salário na época. Era gerente de um grande banco. Mas não via muitas condições de crescimento dentro da empresa naquele mo-mento. Foi aí que eu lhe apresentei a ideia de criar rendas extras.

A renda extra nada mais é que uma renda proveniente de qual-quer outra atividade que não seja a sua renda principal e que dependa do seu trabalho. Por exemplo: vender doces no trabalho, passear com cachorros, trabalhar com Uber, atender como Coach, fazer consulto-rias, um novo produto, um novo serviço, dentre muitas outras coisas. É

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importante salientar que, se algum desses exemplos que eu citei for a importante salientar que, se algum desses exemplos que eu citei for a sua renda principal, então você precisa criar outra renda para que ela sua renda principal, então você precisa criar outra renda para que ela seja extra.

seja extra.

Foi através da renda extra que a Leda triplicou a sua renda Foi através da renda extra que a Leda triplicou a sua renda fa-miliar e pode

miliar e pode ter uma segunda ter uma segunda ilha. É através da renda extra que vocêilha. É através da renda extra que você vai poder realizar sonhos, investir, fazer aquela viagem incrível nas vai poder realizar sonhos, investir, fazer aquela viagem incrível nas suas férias e tudo mais o que

suas férias e tudo mais o que você quiser e tiver disposição para gervocê quiser e tiver disposição para gerarar a quantia necessária de dinheiro.

a quantia necessária de dinheiro. Só que não adianta sair

Só que não adianta sair criando rendas extras como se não hou-criando rendas extras como se não hou-vesse amanhã porque você vai acabar exausto e sem energia até vesse amanhã porque você vai acabar exausto e sem energia até mes-mo para gastar esse dinheiro. Lembre-se sempre: o dinheiro precisa mo para gastar esse dinheiro. Lembre-se sempre: o dinheiro precisa de propósito. Cada renda extra que você criar

de propósito. Cada renda extra que você criar precisa ter um propósitoprecisa ter um propósito especíico. Porque assim você vai trabalhar com vontade e as chances especíico. Porque assim você vai trabalhar com vontade e as chances de desistir no meio do caminho diminuem.

de desistir no meio do caminho diminuem.

Os Potes

Os Potes

Como você vai ver no capítulo 6, eu não gosto de gastar o meu Como você vai ver no capítulo 6, eu não gosto de gastar o meu dinheiro para comprar passivos*. Então, uma das ferramentas que eu dinheiro para comprar passivos*. Então, uma das ferramentas que eu utilizo quando quero comprar alguma coisa é a criação de um pote. utilizo quando quero comprar alguma coisa é a criação de um pote. Podemos dizer que um pote é uma iniciativa para conquistar um Podemos dizer que um pote é uma iniciativa para conquistar um pro-pósito. V

pósito. Vou dar ou dar um exemplo para icar mais um exemplo para icar mais claro.claro.

Certa vez, eu estava passeando pelo Barra Shopping, no Rio de Certa vez, eu estava passeando pelo Barra Shopping, no Rio de Janeiro, e vi um terno que iquei com vontade de comprar. Entrei na Janeiro, e vi um terno que iquei com vontade de comprar. Entrei na loja e experimentei o terno. Ele icou ótimo no corpo. Parecia que foi loja e experimentei o terno. Ele icou ótimo no corpo. Parecia que foi feito pra mim. Custava R$ 700,00 na época. Só que aí eu pensei: “Não feito pra mim. Custava R$ 700,00 na época. Só que aí eu pensei: “Não vou gastar do meu dinheiro para comprar esse terno. Vou criar um vou gastar do meu dinheiro para comprar esse terno. Vou criar um

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pote”. Daí eu comecei a pensar no que eu poderia criar para comprar pote”. Daí eu comecei a pensar no que eu poderia criar para comprar esse terno.

esse terno.

No caminho para um compromisso, eu comprei um jornal para No caminho para um compromisso, eu comprei um jornal para ler enquanto esperava o metrô. Na primeira página do jornal tinha ler enquanto esperava o metrô. Na primeira página do jornal tinha uma manchete: “Cariocas são os mais devedores do Brasil”. Começou uma manchete: “Cariocas são os mais devedores do Brasil”. Começou então a passar o ilme da minha vida na cabeça, como eu tinha me então a passar o ilme da minha vida na cabeça, como eu tinha me afundado em dívidas chegando a dever mais de 1 milhão de reais e, afundado em dívidas chegando a dever mais de 1 milhão de reais e, principalmente, como eu tinha saído disso

principalmente, como eu tinha saído disso tudo. Nesse momento, umatudo. Nesse momento, uma luz surgiu na minha mente: “Vou criar um curso de como se livrar das luz surgiu na minha mente: “Vou criar um curso de como se livrar das dívidas. Assim eu resolvo um grande problema dos brasileiros e ainda dívidas. Assim eu resolvo um grande problema dos brasileiros e ainda completo meu pote do terno”.

completo meu pote do terno”. Poucas pes

Poucas pessoas sabiam disso, pelo menos até o momen-soas sabiam disso, pelo menos até o momen-to da publicação d

to da publicação deste livro. Foi daí que surgiu o que hoje é o cursoeste livro. Foi daí que surgiu o que hoje é o curso “Livre de Dívidas”*

“Livre de Dívidas”*, no qual eu ensino de maneira simples e totalmente, no qual eu ensino de maneira simples e totalmente prática como qualq

prática como qualquer pessoa pode aniquilar suas dívidas de uma vezuer pessoa pode aniquilar suas dívidas de uma vez por todas e começar a

por todas e começar a viver uma vida livre.viver uma vida livre.

No seu primeiro lançamento, o curso gerou 100 vezes o valor No seu primeiro lançamento, o curso gerou 100 vezes o valor que eu queria para comprar o Terno. Me pergunta se eu comprei o que eu queria para comprar o Terno. Me pergunta se eu comprei o terno... Não comprei. Eu percebi que era uma compra impulsiva. Ter terno... Não comprei. Eu percebi que era uma compra impulsiva. Ter aquele terno não tinha um propósito. Eu vi e gostei. Lembra da aquele terno não tinha um propósito. Eu vi e gostei. Lembra da ferra-menta do Sentimento com o Dinheiro? Pois é. Construir potes também menta do Sentimento com o Dinheiro? Pois é. Construir potes também é uma maneira eicaz de não gastar com coisas sem propósito.

é uma maneira eicaz de não gastar com coisas sem propósito.

É importante frisar que você não usa o conceito de potes É importante frisar que você não usa o conceito de potes ape-nas para comprar coisas que você quer comprar. Você pode criar potes nas para comprar coisas que você quer comprar. Você pode criar potes para sua aposentadoria, para o seu Colchão Financeiro, para a viagem para sua aposentadoria, para o seu Colchão Financeiro, para a viagem de férias desse ano, para o carro dos sonhos, para a segurança inan de férias desse ano, para o carro dos sonhos, para a segurança inan --ceira, para a independência inan--ceira, para a liberdade inan--ceira, en ceira, para a independência inanceira, para a liberdade inanceira, en--im, para o que você quiser.

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Com o tempo você cria o hábito de fazer dinheiro. O que Com o tempo você cria o hábito de fazer dinheiro. O que acon-tece nesse momento é que

tece nesse momento é que você se torna uma Fábrica de Dinheiro. Vocêvocê se torna uma Fábrica de Dinheiro. Você se torna a sua própria Casa da Moeda e, ao invés de ganhar dinheiro se torna a sua própria Casa da Moeda e, ao invés de ganhar dinheiro como nós estamos acostumados a dizer no Brasil, você começa a “fazer como nós estamos acostumados a dizer no Brasil, você começa a “fazer dinheiro”. Quando você muda essa chave na sua mente, uma série de dinheiro”. Quando você muda essa chave na sua mente, uma série de beneícios aparecem em consequência.

beneícios aparecem em consequência.

Make Money - A sua Casa da Moeda 

Make Money - A sua Casa da Moeda 

Quando você aprende que você é a sua própria casa da moeda Quando você aprende que você é a sua própria casa da moeda e, por isso, pode

e, por isso, pode fabricar tanto dinheiro quanto você queira, você pas-fabricar tanto dinheiro quanto você queira, você pas-sa a viver uma vida extraordinária, cheia de realizações, conquistas e sa a viver uma vida extraordinária, cheia de realizações, conquistas e muita felicidade.

muita felicidade.

Em inglês é costume dizer “fazer dinheiro” (make money), Em inglês é costume dizer “fazer dinheiro” (make money), su-gerindo que o recebemos em troca de algo que iz

gerindo que o recebemos em troca de algo que izemos, no qual trabaemos, no qual traba--lhamos, vendemos. Ou seja, nós somos merecedores desse dinheiro. lhamos, vendemos. Ou seja, nós somos merecedores desse dinheiro. Não ganhamos nada de presente. Nós sabemos que quem faz dinheiro Não ganhamos nada de presente. Nós sabemos que quem faz dinheiro é a Casa da Moeda; ela o

é a Casa da Moeda; ela o fabrica e coloca no mercado de acordo com asfabrica e coloca no mercado de acordo com as normas do Governo e do Banco Central. Nesse sentido, quem é a sua normas do Governo e do Banco Central. Nesse sentido, quem é a sua Casa da Moeda? Quem faz o seu dinheiro? A resposta é: você.

Casa da Moeda? Quem faz o seu dinheiro? A resposta é: você.

Cada um de nós é a sua própria Casa da Moeda, ou pelo menos Cada um de nós é a sua própria Casa da Moeda, ou pelo menos deveria ser. Se você está lendo esse livro e é mentalmente capaz de deveria ser. Se você está lendo esse livro e é mentalmente capaz de entendê-lo, então você é mentalmente capaz de ser a sua própria casa entendê-lo, então você é mentalmente capaz de ser a sua própria casa da moeda. Uma pessoa só não pode ser

da moeda. Uma pessoa só não pode ser a sua própria Casa da Moeda sea sua própria Casa da Moeda se for incapaz de gerar o seu próprio dinheiro. Nesse caso, ela depende da for incapaz de gerar o seu próprio dinheiro. Nesse caso, ela depende da Casa da Moeda de alguém.

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Agora você precisa pensar em alguns pontos, você precisa fazer o planejamento da sua Casa da Moeda. Pegue papel e caneta e respon-da às seguintes perguntas:

• Quanto dinheiro você vai produzir nos próximos 365 dias? • Quais potes você vai criar?

• Quem pode te ajudar a aumentar os recursos da sua Casa da Moeda?

• O que você pretende fazer com todo esse dinheiro (qual o propósito)?

• O que mais você pode fazer além disso?

Responder a essas perguntas vai te ajudar a ter clareza sobre a produção da sua Casa da Moeda. Isso vai aumentar as chances de você conquistar uma vida com mais signiicado e mais dinheiro, trazendo tranquilidade, segurança e liberdade para você e sua família.

Outro ponto importante para se levar em conta na hora de criar potes e colocar a sua Casa da Moeda para produzir cada vez mais di-nheiro é o que nós chamamos de Ecologia por trás do Fazer Didi-nheiro.

Todo mundo ganha ou

pelo menos ninguém perde

Muitas pessoas, ao ter acesso a esse tipo de conhecimento, começam a pensar em diversas maneiras de produzir mais dinheiro. Arrumam um segundo trabalho, começam a trabalhar com Marketing Multinível, a vender doces ou diversas outras coisas. Não tem nada de errado nisso, muito pelo contrário. O grande problema é que elas

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fa-zem isso sem levar em conta a Ecologia Interna e Externa de cada nova atividade.

A Ecologia Interna está relacionada ao seu sentimento em re-lação a uma nova atividade e à maneira que ela vai afetar a sua saúde ísica, mental e inanceira. Uma atividade é internamente ecológica se você se sente bem a executando e se ela traz beneícios para essas 3 saúdes ou pelo menos se não traz nenhum maleício.

Para verificar a ecologia interna, as perguntas que precisa fazer são:

• Quais as consequências dessa nova atividade? • O que perderei se izer isso?

• O que terei que fazer a mais? • Vale a pena?

• O que ganharei se izer isso?

• Qual o preço dessa nova atividade?

• Quais os aspectos bons de me manter onde estou hoje? • Como posso manter esses aspectos bons ao iniciar essa nova atividade? Faz sentido mantê-los?

Enquanto responde essas perguntas você precisa se sentir bem. Caso exista algum sentimento ruim, algo receio, provavelmente existe algo que você está perdendo que você não gostaria de perder. Nesse caso, é preciso analisar a fundo se essa nova atividade realmente vai ser ecológica.

A ecologia externa está relacionada ao ambiente em que você está inserido e os indivíduos que você convive. Você precisa veriicar como essa nova atividade vai afetar as pessoas importantes pra você.

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Por exemplo, se você tiver que abdicar do tempo com seus ilhos para criar uma nova fonte de renda e eles se sintam mal com isso, então essa atividade não é ecológica. Então é necessário veriicar se existe uma maneira de torná-la ecológica. Em caso positivo, prossiga. Caso contrário, pense em outras alternativas.

Use o seu poder de se colocar no lugar do outro e sinta como se fosse ele ou ela. Se faça as mesmas perguntas da ecologia interna como se fosse a outra pessoa. Se o saldo for positivo, então essa atividade é ecológica.

A ecologia por trás do seu projeto de fazer dinheiro é muito im-portante; é o que lhe trará paz de espírito e tranquilidade para produ-zir mais dinheiro e perpetuá-lo no seu caminho. Sem isso, você estará envolvido num gigantesco estresse que geralmente não vale a pena. Seu projeto deve ser desaiador e recompensador para todos.

Com essas questões resolvidas, vá em frente, rumo à sua con-quista, produza riqueza e, principalmente, seja feliz. Muito feliz.

Desafio:E se você pudesse aumentar a sua renda essa semana?

Pare agora e pense o que você poderia fazer para quem sabe duplicar ou triplicar a sua renda. É possível. Você só precisa colocar em prática. Eu te desaio a fazer.

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Capítulo 3

Liberdade Financeira 

“Liberdade. Essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” 

Cecília Meireles

Você já parou pra pensar em que a sua vida se resume hoje? Se você é como a maioria dos brasileiros (ou como a maioria dos se-res humanos), você trabalha para pagar suas contas e simplesmente sobrevive. Isso é um grande erro. Mas não se sinta mal por isso. Eu também cometia esse erro e, muito provavelmente, todo mundo que você conhece também comete.

Talvez agora você possa estar pensando que é impossível vi-ver de outra maneira. Porém, nesse capítulo eu vou te mostrar que é totalmente possível. Você vai descobrir como viver uma vida cheia de signiicado, realizando sonhos, conquistando objetivos, fazendo o bem e, principalmente, sendo livre. Ainal, quem não quer ser livre para es-colher o que quiser? Quem não quer ser livre para decidir sobre seu futuro? Quem não quer ser livre para decidir se vai trabalhar hoje ou não? Quem não quer ser livre para viver fazendo o que gosta, estando com as pessoas que mais importam e criando sua própria realidade? Pois é isso e muito mais que criar e alavancar sua Renda Passiva pode te proporcionar.

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Como você aprendeu no início deste livro, Renda Passiva é aquela que entra na sua conta independente do seu esforço para gerá-la. Para ilustrar de maneira mais simples, eu gosto de um exemplo que aprendi com um amigo.

Imagine dois tipos de torneira: aquela que você precisa apertar para que a água saia e um tempo depois a água para de sair, normal-mente encontrada em locais públicos como shoppings; e aquela co-mum que a gente costuma ter em casa, que você gira para abrir e a água não para de sair até que você gire de novo, para o lado oposto, para fechar.

As suas rendas principal e extra são como torneiras de shop-ping: elas precisam do seu esforço constante para que a água saia. Se você para de apertar, a água para de sair. Ou seja, você precisa estar constantemente trabalhando para que o dinheiro entre na sua conta.

Já a sua renda passiva é como uma torneira comum: uma vez que você empenhou um esforço inicial para abri-la, a água só para de sair se você fechar a torneira. Ou seja, você vai precisar trabalhar ape-nas para construir essa renda. A partir daí, o dinheiro vai entrar na sua conta (a água vai sair) independente de você estar perto da torneira. Você pode estar dormindo, estar na praia, em casa com sua família ou passando um mês num monastério no Tibet - o dinheiro vai entrar na sua conta.

Para muitos isso parece sonho, parece impossível ou até mes-mo algo ilícito para os mais desavisados. Analisando assim parece até discurso de empresa de marketing multinível. Porém, existem muitas maneiras lícitas de você criar uma renda passiva, maneiras às vezes até muito comuns no nosso dia a dia, como aluguel, ou nem tão co-muns, como investir em ações.

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Aqui vão alguns exemplos de renda passiva: aluguel de imó-veis próprios, empresas das quais você é apenas acionista, marketing multinível quando você não precisa mais trabalhar, dividendos prove-nientes de investimentos em bolsa de valores, renda ixa, fundos de in-vestimento, franquias de um negócio que você tenha criado e qualquer outra fonte de renda que a sua mente criativa pode imaginar que não dependa do seu trabalho.

Como qualquer meta na vida, para criar uma renda passiva, você precisa deinir todos os detalhes. Para identiicar quanto você quer ter de renda passiva, você precisa deinir o valor da sua liberdade inanceira. Pare um instante e relita. Feche os olhos e conecte-se com seu coração. Respire fundo, sinta sua respiração, pense, imagine e ana-lise: o que é liberdade inanceira para você?

Em cada fase de nossa vida a liberdade inanceira tem um sig -niicado. Quando somos jovens queremos um carro, dinheiro para na-morar, para curtir a vida, viajar, etc. Quando mais velhos, queremos um carro melhor, uma bela casa, um ótimo trabalho, uma empresa próspera, viagens para lugares paradisíacos e muito dinheiro. Agora, pergunto:

• Quanto dinheiro você precisa para ser inanceiramente livre? • Quanto por mês você gostaria de receber?

• Qual o patrimônio que você deseja ter?

• Imagine que você já tem esse dinheiro agora. O que você faria com ele?

• O que você faria que ainda não fez?

• O dinheiro é realmente o impedimento para não ter feito o que queria?

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• Como você pode realizar o que deseja com os recursos que tem hoje?

• Qual o motivo de ainda não ter conseguido o dinheiro? • O que precisa produzir ou fazer diferente para

conseguir o que deseja?

Para sermos livres inanceiramente primeiro é necessário deinir o que realmente é importante na nossa vida, o porquê de querer -mos a riqueza. Na grande maioria das vezes, a felicidade e o amor não estão relacionados à quantidade de dinheiro e sim ao que faremos com ele da melhor maneira para sermos felizes.

É muito comum em sessões de Coaching ouvir o Coachee falar “Se eu tivesse dinheiro, ajudaria meu pai, meu irmão, minha família.” Porém, o que as pessoas não percebem é que o dinheiro não é deter-minante para que as coisas acontecem, ele só potencializa ou facilita. Vamos retirar o “se” da nossa vida e focar em fazer, realizar, conquistar e trabalhar de acordo com o objetivo planejado.

Se o seu objetivo é ajudar seus pais, pare e se pergunte: Com os recursos que eu tenho hoje, o que eu posso fazer para ajudar meus pais? A viabilidade de que essa ajuda aconteça só vem através do di-nheiro? O que eu poderia fazer agora, que ainda não estou fazendo, para deixá-los felizes?

Preste atenção e avalie se você não está apenas usando a falta da quantidade de dinheiro que você acha que precisa como desculpa para não realizar seus sonhos, como desculpa para não ser feliz. Não é o dinheiro que traz felicidade e sim a felicidade que traz o dinheiro.

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Outro comportamento importante para conquistar a liberdade inanceira é ser grato pelo que você já conquistou. Você agradece pelo que possui ou já conquistou, ou apenas se cobra mais? Somente sendo grato pelo que você já conseguiu fazer e pelo que já tem é que o Uni-verso vai lhe proporcionar mais. Para os mais céticos, leve em conta o experimento do capítulo 1. Pense na gratidão como um reforço positi-vo para o fazer dinheiro. Isso vai fazer com que, inconscientemente, o seu cérebro queira gerar mais dinheiro. Aprenda a curtir o momento que você vive, sem icar esperando o dia em que você vai ser rico para poder curtir.

O que você faz com seu dinheiro? • Como se diverte?

• Como contribui?

• Quem mais, além de você, participa e desfruta das coisas boas que você já produziu?

• É prazeroso desfrutar das coisas boas da vida que você faz? • Como ampliar essa sensação de prazer para você?

E para as pessoas à sua volta?

A liberdade inanceira não tem um preço ou uma regra dei-nida; ela tem um valor para mim, outro para você, outro para o Bill Gates e outro para o Abílio Diniz. Cada qual tem seus desejos parti-culares e sabe o que precisa para ser feliz. O foco para conquistar sua liberdade deve envolver a vontade de fazer o seu dia a dia cada vez mais prazeroso. Aprecie, curta e viva cada momento. Agradeça tudo o que já conquistou com frequência e continue buscando. Esteja sem-pre sem-presente em sua própria vida. O que enriquece é o processo e não o valor conquistado.

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Três regras básicas para 

conquistar Liberdade Financeira 

Não importa quanto dinheiro você dispõe por mês, o que im-porta é o que você faz com ele. Aqui vão as 3 regras básicas para que você conquiste sua liberdade inanceira:

1- Invista seu dinheiro, ganhando mais do que gasta; 2- Reinvista os ganhos;

3- Gere novas receitas sempre.

Como você aprendeu no capítulo 1, você precisa se pagar pri-meiro. Então separe uma parte da sua renda todo mês para investir na criação de ativos* e renda passiva. No começo, não importa a quanti-dade. O importante é você criar o hábito de investir. Que seja 30 reais por mês. Depois, com o tempo, você vai aumentando esse valor até chegar a um valor considerável.

À medida que seus investimentos forem dando retorno, você deve reinvestir os ganhos. Pense o seguinte: se você investiu 100 reais e teve 200 de retorno, o que vai acontecer se você investir os 200? Você vai ter 400 de retorno e assim sucessivamente. É claro que a maioria dos investimentos não te retorna o dobro. Eu coloquei assim pra icar mais fácil de enxergar. Porém, mesmo com retornos menores, quando você reinveste os ganhos, você potencializa e acelera a criação da sua renda passiva, fazendo com que você alcance a liberdade inanceira mais rápido.

Caso você queira acelerar ainda mais o processo, basta gerar novas receitas e investi-las. A criação de renda passiva é um processo

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de longo prazo. Então, quanto mais dinheiro você investir na geração de renda passiva, mais rápido você vai conquistar a liberdade inan-ceira. Criar novas rendas é uma maneira eicaz de fazer isso. Ainal, se você consegue um investimento, por exemplo, que te retorna metade além do que você investiu e tem 100 reais investidos, você vai ter gera-do 50 reais. Se você tem 100 mil investigera-dos, você vai ter geragera-do 50 mil reais. O que é melhor?

O segredo aqui então é deinir quanto você quer ter de renda passiva e começar a trabalhar agora mesmo para gerá-la o mais rápido possível.

E quando eu vou viver?

Uma pergunta que surge muito na cabeças das pessoas quan-do falamos em criação de renda passiva para conquistar a liberdade inanceira é: “e quando eu vou viver?”. Para isso, você precisa ter em mente o que falamos aqui, que o mais importante é o processo, não a linha de chegada. Ou seja, não faz sentido você pegar todo o seu dinhei-ro, se abdicando de todos os seus prazeres no presente, para investir na geração de renda passiva. O que fazer então? É sobre isso que va-mos falar no próximo capítulo.

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Capítulo 4

Compre o quanto quiser 

“Nunca use o seu dinheiro para comprar coisas se você pode usar o dinheiro dos outros.” 

No início de 2016 eu fui levar meu carro BMW para um revi-são na concessionária e iquei apaixonado por uma motocicleta BMW R1200GS que custava R$ 67.000,00. Só que eu não tiro dinheiro de investimentos para comprar nada. Então resolvi criar um pote para comprar a moto. Ministrei um curso chamado Fitness Financeiro no qual eu aliava conceitos de bem-est ar à riqueza. Esse curso, depois, deu origem à Fábrica de Milionários, um programa Online que ensina como ativar o seu mecanismo cerebral de geração de riqueza (MCGR). Até o momento em que escrevo esse livro os dois cursos juntos já ge-raram mais de um milhão de reais de faturamento somando os tickets vendidos e o efeito colateral dos lançamentos nos outros cursos do ICF. Ou seja, além de não gastar meu dinheiro ou inanciar a moto em várias prestações com juros exorbitantes, eu ainda criei ativos que me geraram mais de 10 vezes o valor do passivo. Nesse caso, eu poderia ter comprado a moto tranquilamente. Ou até 10 motos.

É claro que eu não iria comprar 10 motos. O que eu quero que você entenda é que você é 100% capaz de realizar todos os seus so-nhos sem ter que sacriicar a sua vida inanceira e da sua família. Você só precisa criar ativos que banquem a realização desses sonhos.

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Não existe nada de errado em comprar passivos, porém é pri-mordial que você crie ativos para respaldar cada passivo. Assim o seu patrimônio vai crescer e você vai poder desfrutar das maravilhas que a vida e o dinheiro oferecem. Não adianta ter um milhão de dólares na sua conta se você não souber administrá-lo para fazê-lo crescer, ao invés de só gastar.

E agora, qual será sua estratégia? Qual o próximo passo que dará? O que você deseja comprar? Qual o plano para essa compra com a criação de novos ativos?

Eu tenho um grande amigo que constrói recursos através de ações da Bovespa. Cada vez que quer adquirir algo - pode ser até uma TV - ele estuda muito e monta um plano de home broker com ações para gerar o valor que ele precisa. Assim ele aumentou o próprio pa-trimônio e não precisou tirar um centavo do bolso.

Entretanto, esse é um negócio de alto risco. É necessário apren-der a operar com ações da Bolsa de Valores, ter muita disciplina e se-gurança para poder montar uma estratégia assim. Caso você tenha in-teresse nessa área, estude muito o mercado antes de entrar nele. Faça cursos, procure conversar com pessoas mais experientes que já atuam no mercado e, então, quando você estiver bem preparado e sabendo o que está fazendo, vá em frente.

Conheço várias pessoas que já izeram da criação de ativos um hábito no seu dia a dia. Procure conhecer alguém que tenha facilidade em fazer dinheiro para que você possa se orientar e transformar essa atividade numa prática frequente. A boa notícia para quem tem esse tipo de vivência é que se trata de uma atividade que você realmente poderá cultivar diariamente, colocando em prática os ensinamentos aqui explicitados.

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Proceda à construção de novos ativos para cada passivo, anali-se cada passo e, anali-se achar que não conanali-segue sozinho, procure ajuda de um Coach Financeiro. Ele funcionará como um GPS que lhe apoiará em sua Jornada.

Agora, você não precisa começar a usar esse conceito com um grande objetivo. Comece por algo pequeno, porque assim você mostra pro seu cérebro que é possível. Depois você vai aumentando a comple-xidade dos objetivos. Responda às seguintes perguntas:

• O que eu quero conquistar nos próximos 30 dias? • Quanto custa?

• O que eu posso criar para conquistar esse objetivo?

Se nada vier à sua mente, pense em alguém que você conhece que sabe gerar dinheiro e se pergunte: O que o fulano criaria, se sou-besse o que eu sei, para criar a renda necessária para esse objetivo?

Com isso em mãos, parta para a conquista do objetivo. Agora, o que não pode acontecer é você comprar primeiro e depois economi-zar em outras áreas para poder pagar. É muito comum as pessoas o fazerem. Isso é o oposto do que eu acabei de ensinar aqui. O objetivo é gerar novas receitas e criar novos ativos. Dessa maneira você estará indo muito além da própria criação e do fato de fazer dinheiro; estará construindo e adquirindo novos hábitos saudáveis e ricos. Ao incorpo-rar sua nova maneira de ser e suas novas atitudes, progredirá inancei-ramente em direção a uma riqueza palpável. Então, o que pode fazer agora que ainda não fez?

Existem vários modelos de sucesso inanceiro, mas tenha em mente que o que é bom para uma pessoa pode não ser para outra;

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depende muito do estilo de vida de cada um. Tem pessoas que adoram comprar e vender e fazem muito dinheiro com esse tipo de ativida-de; enquanto outras resolvem enveredar por esse caminho, mas estão sempre perdendo dinheiro na venda, envolvendo-se com pessoas er-radas e acabam icando no prejuízo. Alguns escolhem aplicar dinheiro em imóveis comerciais, outros em ações, outros em novos negócios. Eu tenho uma amiga que vendeu o carro que tinha e comprou dois carros mais novos e alugou para outras pessoas trabalharem na Uber. Assim ela transformou 1 carro em 2 e mais uma renda extra.

Enim, são muitos os modelos de investimento e geração de ati-vos. Deina o seu estilo, veja o que mais lhe atrai para fazer dinheiro e opere com o sistema que melhor se adapte ao seu estilo empreende-dor de ser.

Só que, ao mesmo tempo em que você cria ativos para cada pas-sivo, você precisa também investir em algo para te dar segurança para quando você não puder mais trabalhar. Você precisa de um plano de aposentadoria que não seja a previdência pública. E é sobre isso que vamos falar no próximo capítulo.

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Capítulo 5

O que você está

esperan-do para se aposentar?

Um dia você vai envelhecer. Isso é um fato. Isto é, se você não passar dessa para uma melhor antes. E quando você chegar lá, como é que você vai sustentar o seu estilo de vida? Como é que você vai se sustentar? Você pretende continuar trabalhando até o último dia da sua vida?

A verdade é que você pode até escolher trabalhar enquanto vi-ver. O que não pode acontecer é você precisar trabalhar. Porque, se você precisar e não puder, você vai ter que depender da ajuda de ou-tras pessoas. Foi pensando nas pessoas sem condições de bancar seu próprio sustento que surgiu o que hoje chamamos de previdência so-cial, hoje gerida pelo INSS.

Porém, como não é segredo pra ninguém, a previdência social brasileira está fadada ao fracasso e cada vez menos podemos depen-der dela para uma velhice tranquila, mesmo pagando o teto.

O que fazer então? Você precisa criar um plano de ria. São várias as opções de investimentos para criar a sua aposentado-ria com segurança e rentabilidade melhor que a previdência social.

A primeira coisa a deinir é quanto você quer receber por mês na sua aposentadoria e depois em quanto tempo você quer se aposen-tar. Isso vai determinar quanto e onde investir. Quanto mais tempo você determinar para sua aposentadoria, mais dinheiro você vai ter ao se

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aposentar. Lembra da tabela do início do livro? Uma pessoa que inves-tisse 500 reais por mês e conseguisse uma taxa de juros de 30% ao ano em média, teria o valor de R$59.241.364,82 em conta após 30 anos. Os mesmos 500 reais em 20 anos gerariam apenas R$4.276.279,95, com a mesma taxa de juros.

Então, imaginemos que você deseja se aposentar recebendo 10 mil reais por mês. Fazendo uma conta básica de padaria, você precisa ter 2 milhões investidos na poupança* (válido para a taxa de rendi-mento da poupança em 2016) para receber 10 mil reais por mês de rendimento.

Com isso em mente, suponhamos que você quer se aposentar em 20 anos. Conseguindo uma taxa média de juros de 1,5% ao mês, você precisa investir mil reais todo mês para se aposentar em 20 anos recebendo 10 mil.

Esse foi um exemplo básico e com valores aproximados só para você entender o espírito da coisa e como é totalmente possível você se aposentar sem depender do INSS.

Onde investir?

Antes de dizer onde investir, é importante que você entenda que uma aposentadoria é uma renda mensal que cobre todas as suas despesas. Ou seja, é a sua independência inanceira que nós deinimos lá no início do livro. Para isso, você precisa de investimentos que te-nham rendimentos e possibilitem a retirada todos os meses.

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Eu costumo recomendar, de acordo com o objetivo do cliente, 3 tipos de investimentos para um plano de aposentadoria: Previdência Privada, Fundos Imobiliários e Carteira de Dividendos. Vou falar um pouco melhor sobre eles para que você identiique o que mais tem a ver com você e seus objetivos.

A Previdência Privada é indicada para quem não quer ter o trabalho de estudar o mercado inanceiro e não tem conhecimento ne -nhum ou quase ne-nhum de investimentos. Em termos de juros, ela é o pior dos 3, porém tem a facilidade e segurança que a instituição inan-ceira que vende o produto oferece.

Os fundos imobiliários exigem um nível de conhecimento inter-mediário, assim como também é intermediário o seu rendimento em relação aos outros dois. Ele funciona como se você estivesse receben-do um aluguel.

A carteira de dividendos é o mais arriscado e que, por isso, exi-ge um grande nível de conhecimento caso você vá fazer por conta pró-pria. Caso você não queria se envolver tanto, é possível contratar uma corretora. Porém, eles cobram taxa de administração, o que diminui os seus lucros. É o mais rentável dos 3 se você souber como manipular os investimentos ou tiver alguém que faça isso por você.

Com isso tudo em mente, chegou a hora de colocar a mão na massa. Deina quanto você precisa para se aposentar e em quanto tem-po vai conseguir alcançar esse objetivo. Detem-pois é só ir atrás do conhe-cimento necessário para conquistá-lo.

Crie agora um pote para sua aposentadoria. O que você pode fazer agora que ainda não está fazendo e que, quando izer, vai te

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pos-sibilitar aposentar sem depender do INSS e recebendo uma quantia de dinheiro que vai te proporcionar a tranquilidade na velhice?

Coloque sua cabeça para funcionar e comece hoje mesmo* a construir a sua aposentadoria.

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Capítulo 6

Economizar do Jeito

Certo

Como seria sua vida se você pudesse consumir as mesmas coi-sas que você consome hoje gastando menos do que você gasta?

Muitas pessoas acreditam que, para economizar, é preciso cor-tar custos com lazer, diminuir a qualidade de vida, ir em lugares mais baratos e viver em racionamento. A verdade é que pode ser que isso funcione. Só que, o grande problema, é o sentimento que ica em rela-ção ao dinheiro nesse caso.

Talvez você se lembre que no início do livro nós falamos do sen-timento com o dinheiro e da importância de ter sensen-timentos positivos em relação a ele para que você possa enriquecer. Quando você raciona, economiza, corta coisas que são aparentemente supérluas, mas que têm um alto grau de importância na sua qualidade de vida, você está associando o dinheiro a uma coisa negativa e isso vai, inevitavelmente, te afastar dele.

O que fazer então?

Uma maneira de fazer isso é consumir no dia certo. Por exem-plo: quando eu morava no Rio de Janeiro só cortava o cabelo às terças-feiras. Superstição? Longe disso! É que meu cabeleireiro oferecia um desconto de 20% nesse dia da semana. Então, porque eu iria cortar o

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cabelo na quarta, na quinta ou no sábado, pagando muito mais caro? Estou fazendo a mesma coisa, com o mesmo proissional, mas só faço em dia que tem descontos.

Outro exemplo: se eu for ao cinema no inal de semana, além de pagar mais caro ainda pegarei enormes ilas e assistirei o ilme numa sala lotada, correndo o risco de perder na qualidade do ilme por cau -sa do barulho de pessoas inconvenientes. Indo durante a semana eu assistirei o mesmo ilme, no mesmo cinema, pagarei menos e ainda descansarei de um longo dia de trabalho.

Cada vez que você for comprar algo, veriique como fazer isso pagando menos, porque cada centavo não gasto é um a mais que pode ir para sua conta de investimentos. Veja o que é melhor, se pa-gar à vista gozando de um bom desconto ou utilizando os beneícios do cartão de crédito. Existem hoje em dia cartões que oferecem van-tagens para você abastecer o carro (Programa Km de Vanvan-tagens do Posto Ipiranga), cinemas com entradas bem mais baratas (cartões Itaú, Bradesco e Santander dão descontos de 50% em diversos cine-mas no Brasil inteiro).

Vai comprar? Analise os seguintes pontos: • Como comprar?

• Onde comprar?

• Como obter o melhor preço?

• Tenho realmente a necessidade de comprar esse produto? • O que de fato essa compra vai melhorar a minha vida? • Como poderei fazer de uma maneira melhor,

mais rápida e mais barata?

• Este produto ou serviço realmente fará diferença pra mim? • Posso viver sem esse produto?

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Respondendo a essas questões você estará preparado para comprar e economizar, protegendo seu dinheiro. Toda vez que for ao supermercado, brinque de fazer economia, gastando bem menos; Com o decorrer do tempo você irá descobrir que a marca que costumava adquirir não é a melhor e que aquela mais barata satisfaz da mesma forma; o que costumava comprar no mercado não é mais imprescindí-vel; o local onde faz suas compras pode não ser o melhor, nem o mais barato ou o mais rápido no atendimento. Faça assim em tudo.

Elabore uma lista de consumo mensal: colégio, curso de inglês, aluguel, TV a cabo, combustível, supermercado, farmácia, diversão, restaurante, etc. E, com a lista em mãos, analise cada item e veja onde pode economizar mais.

Quadro de Despesas

Um jeito simples de analisar onde você pode economizar é fa -zendo um quadro de despesas. Eu costumo dividir as despesas em 4 tipos: ixas obrigatórias, ixas não-obrigatórias, variáveis obrigatórias e variáveis não-obrigatórias. Com isso, eu monto um quadro para faci-litar a visualização. Veja na igura abaixo:

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Figura 1 - Quadro de Despesas

Na parte de despesas ixas obrigatórias você vai colocar tudo que tem um valor ixo por mês e que necessariamente você precisa pa-gar. Aqui entram despesas como aluguel, condomínio (se não variar), escola dos ilhos, etc. Eu indico colocar o seu investimento em previ -dência também como uma despesa ixa obrigatória.

Na parte de despesas ixas não-obrigatórias você tem parcelas de carro, moradia, tv a cabo, academia, Netlix ou qualquer tipo de as -sinatura, dentre outras coisas. Aqui entra tudo que tem um valor ixo por mês e não é obrigatório.

Depois vem as despesas variáveis obrigatórias como água, luz, telefone (se você foi obrigado a ter um que tenha conta), alimentação, transporte, etc. Tudo aquilo que não tem um valor ixo por mês e é obrigatório.

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E, por último, vem as despesas variáveis não-obrigatórias. Ci-nema, joguinhos, todo o tipo de lazer e gastos, à primeira vista, supér-luos. Porém, possivelmente, nesta categoria estão todos os gastos que te dão prazer. Então é preciso tomar muito cuidado ao cortá-los.

De acordo com seus objetivos, as coisas que são importantes para você e o seu sentimento em relação tê-las ou não, é que você vai deinir o corte de gastos. O corte precisa ser feito em coisas realmente supérluas, que não tenham nenhum beneício direto realmente impor-tante ou que possam ser substituídas por coisas mais baratas ou mais importantes. O que vai deinir isso é a sua Identidade Financeira.

Identidade Financeira 

Hoje existe um grande problema de identidade no planeta e, principalmente, nos hábitos das pessoas. Quando se trata de consumo a coisa complica ainda mais. No mundo de hoje vemos pessoas bus-cando sua identidade em bens de consumo, em um carro, em uma bol-sa, em uma roupa de marca e até mesmo em restaurantes. Muitos se esquecem dos seus valores e passam a consumir demasiadamente, às vezes para impressionar ou para compensar alguma frustração pre-sente em sua vida.

É muito comum as pessoas comprarem bens, principalmen-te carros, para impressionar os outros. Você deve conhecer alguém que, mesmo sem haver necessidade real, trocou de carro com o dinheiro que não tinha. Ou seja, a pessoa precisou solicitar um fi-nanciamento no banco. E o pior é que, muitas vezes, a finalidade oculta por trás dessa troca é simplesmente impressionar pessoas das quais não gostamos.

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Por mais incrível que isso possa parecer, é o que acontece ge-ralmente em todas as escalas sociais. A única coisa que muda são os bens. Se a pessoa ainda não tem renda suiciente para conseguir um inanciamento nessa ordem de grandeza, ela acaba fazendo isso com roupas cujo pagamento divide em 10 vezes. O caso do vestuário é pior que o do automóvel já que este, por maior que seja a sua desvaloriza-ção, ainda terá um valor de revenda. A roupa não possui esse valor.

Muitas vezes, uma pessoa compra uma peça de vestuário para impressionar alguém ainda que a soma desse consumo resulte em um considerável montante. Ela tem um carro, usa uma bolsa de R$ 1.500,00, uma calça de R$ 800,00 e não tem um plano de aposentado-ria. Tudo isso em busca de uma identidade que, sinto dizer, não será encontrada em nada disso.

O ilme “Duas Vidas”, estrelado por Bruce Willis, demonstra muito bem o que é esse tipo de identidade. Ele nos mostra que vale a pena pensar sobre nossa infância para descobrir e reviver os valores essenciais que temos na vida, e que são bem diferentes nas várias ca-madas sociais e também mudam de pessoas para pessoa.

Uma vez conheci um cara de cerca de 50 anos de idade que me disse que ele avalia os homens de acordo com o valor de seus brinque-dos. Segundo ele, os brinquedos de um homem são mulheres, carros, motos, lanchas e jetskis. Para ele, um homem com um carro que vale mais de R$ 200.000,00 é o cara e só sabe aproveitar a vida bem quem tem uma bela mulher (ou mulheres), lancha, jetski e moto. Bom, não vem ao caso dizer se isso é certo ou errado. O Coach não julga. Mas es-ses valores são extremamente ligados ao consumo de bens materiais. Essa era a identidade inanceira do cara.

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Uma pessoa que vai a uma loja comprar uma calça por R$ 800,00 está fazendo uma tentativa de adquirir identidade. Antes que você me odeie por dizer isso, deixa eu te explicar porquê. Uma calça jeans, por melhor que seja, não gasta esse montante para ser confec-cionada, pensando inclusive em todos os custos da empresa. Este é o valor atribuído à etiqueta do fabricante.

Observar os hábitos das pessoas faz parte da minha proissão e, muitas vezes, quando estou em um shopping, ico analisando as vitri -nes das lojas. É incrível como roupas semelhantes têm preços diversos. Uma camisa numa determinada loja custa R$ 150,00 e, na loja do lado, do mesmo tecido, custa R$ 250,00 apenas pela mudança de marca.

Isso signiica que a pessoa está em busca de algo melhor? Não. A identidade não passa pelos bens de consumo. É muito bom ter um carro novo, roupas e moto novas, mas isto está longe de revelar o seu verdadeiro eu. Pode até auxiliar na melhora da sua autoestima. Mas ela corre o risco de ir para o buraco se, de repente, você não tiver mais como pagar todas essas coisas.

Agora, caso você tenha dinheiro para adquirir seus sonhos de consumo, sejam eles quais forem, o valor não afetar de forma negativa o seu orçamento e ainda assim você conseguir manter um bom nível de investimento, está tudo certo.

O grande segredo da riqueza é muito simples: ganhar mais do que gasta e investir a diferença. Não importa se a sua renda mensal é de R$ 1.000,00 ou R$ 100.000,00. O importante é quanto você pega disso e investe. Conheço pessoas que fazem mais de 2 milhões de reais por ano e estão endividadas, e pessoas que fazem 20 mil por ano e têm uma conta de investimentos.

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Tenho diversos amigos que têm um carro quitado, impostos pagos e a casa própria também quitada. Essas pessoas não têm que provar nada pra ninguém, não têm crises de identidade. Por isso, o grande segredo da riqueza está em investir sempre. Investir os juros recebidos mais o capital, gerando assim juros compostos que estarão sempre a seu favor.

Quando for comprar algo, faça o seguinte exercício:

Escreva o bem que você deseja e, em seguida, responda às se-guintes questões.

• Tenho dinheiro para comprar à vista?

• Se não, quanto vai custar a mais para comprar inanciado? • A prestação, somada às minhas despesas mensais e os meus investimentos, cabe confortavelmente no meu bolso? • O que comprar isso vai trazer de melhoria na minha vida? • O que pode trazer de errado?

• Existe algo similar e mais barato que satisfaça a minha necessidade?

• Eu realmente preciso disso ou posso viver sem?

Agora você tem aí um questionário para tomada de decisão para adquirir ou não alguma coisa. Mas antes, veriique sempre sua real identidade.

Referências

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