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Academic year: 2021

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Operadora:

Bom dia, e bem-vindos à teleconferência da JSL para a discussão dos resultados referentes ao 2T16. Estão presentes hoje conosco os senhores: Fernando Simões, Diretor Presidente; e Denys Ferrez, Diretor Administrativo-Financeiro e de RI.

Neste momento, todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes, e mais tarde iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso necessitem de alguma assistência durante a teleconferência, queiram, por favor, solicitar a ajuda de uma operadora, digitando *0.

Informamos que esta teleconferência está sendo gravada e traduzida simultaneamente.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da JSL, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. As condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da Empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Fernando Simões. Por favor, Sr. Fernando Simões, pode prosseguir.

Fernando Simões:

Bom dia a todos. Estamos dando início à divulgação do resultado da JSL do 2T16. Daremos início pela página dois, onde falamos sobre a JSL consolidada do 2T16 versus o 2T15.

Tivemos uma receita bruta consolidada de R$1,9 bilhão, um aumento de 14%; uma receita bruta de serviços recorde, sendo de R$1,3 bilhão, um crescimento de 12%, com um acumulado do 1S16 de R$2,5 bilhões, que vem em linha com o guidance que divulgamos no começo do ano.

Receita total de venda de ativos de R$354 milhões, que significa um crescimento de 47% nas vendas dos nossos ativos, o que mostra a nossa capacidade de venda e de giro do ativo, que é fundamental ao nosso negócio.

Tivemos um EBIT de R$160 milhões, o que é um crescimento de 17,5%, com margem de 12,5%. Um EBITDA de R$295 milhões, o que significa um crescimento de 13,5%, com uma margem de 21,9%, o que mostra que estamos crescendo nosso EBITDA além do crescimento da nossa receita de serviços, o que significa uma melhoria das nossas margens; com um acumulado do 1S16 do nosso EBITDA de R$587 milhões, mais uma vez em linha com o guidance que divulgamos no começo do ano.

Tivemos um investimento líquido no 2T16 de R$210 milhões, com um acumulado de R$462 milhões no 1S16. Tivemos também uma redução nos principais indicadores de

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alavancagem da Companhia, a dívida líquida/EBITDA adicionado. Fomos de 2,4x para 2,1x no 2T16.

A JSL recebeu também o reconhecimento e a homenagem do Troféu Transparência 2016 da ANEFAC-FIPECAFI, e tivemos a honra e a felicidade de sermos reconhecidos como a melhor empresa no setor de transporte no especial Exame Melhores & Maiores de 2016, o que mostra a gestão e a capacidade de nossa gente, na governança e no crescimento contínuo e sustentável.

Passando agora para a página três, onde falamos da receita líquida, no quadro do lado esquerdo, na parte superior, falamos da Logística, a qual teve um crescimento na sua receita de 3,9%, sendo 3,8% na receita na prestação de serviços da Logística. Ainda na mesma página, do lado direito, na parte superior, falamos sobre os principais números da Movida. Ela teve no 2T16 uma receita líquida total de R$480 milhões, sendo desses R$157 milhões no RAC, que é o rent-a-car, o aluguel diário de curto prazo, o que significa um aumento nessa receita de 71%.

Tivemos também uma receita na venda dos nossos ativos de R$281 milhões, o que é 93% de aumento comparado com o 2T15, e uma receita de R$49 milhões na gestão e terceirização de frota, totalizando os R$480 milhões de receita líquida no 2T.

É importante mostrar que finalizamos o 2T com uma frota de 38.500 automóveis, o que significa um crescimento de 35% na frota comparado ao 2T15. Isso mostra a capacidade e o foco da Companhia no desenvolvimento do rent-a-car e a na construção da sua base sólida na venda e no giro do ativo, o que é fundamental ao desenvolvimento da Companhia.

Na mesma página, na parte inferior ao lado esquerdo, falamos das concessionárias. Tivemos em nossas concessionárias uma redução de 12% de nossa receita; lembrando que a indústria automobilística de automóveis leves caiu por volta de 25%, e a indústria de caminhão caiu aproximadamente 50% em vendas. Essa redução de 12% em nossa rede de concessionárias mostra a capacidade de nossa gente em superar momentos difíceis como esse pelo qual a economia vem passando como um todo.

Do lado direito, falamos sobre nossa receita consolidada. Tivemos uma receita consolidada na JSL de R$1,708 bilhão, tendo um aumento de 13,8% em nossas receitas, sendo que, na venda de ativos, tivemos um crescimento de 47%, e na prestação de serviço, 11%.

É importante salientar que isso mostra um posicionamento único e diferenciado da nossa Companhia, a resiliência em nossas receitas, muitas vezes independente do cenário nacional, e mostra também que estamos em linha com nosso guidance de nossa receita, divulgado no começo do ano.

Agora gostaria de passar a palavra ao Denys, que falará sobre os principais números financeiros da Companhia.

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Denys Ferrez:

Obrigado, Fernando. Bom dia a todos. Seguindo, no slide quatro, falamos sobre o EBITDA e sobre o lucro líquido consolidado da Companhia. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, no 2T16 a Companhia apresentou R$295,5 milhões de EBITDA, com uma margem de 21,9%. Isso é, em termos nominais, 13,5% maior que o mesmo período do ano anterior, e em termos de margem, 1,2 p.p. melhor. Dividindo aqui o EBTIDA na análise entre Logística e Movida, vemos que o EBITDA da Logística totalizou cerca de R$228 milhões, um aumento de 8,7%, com margem de 22,9%, também uma expansão de 0,4 p.p.

O aumento nominal do EBITDA só é possível em função do aumento do volume de contratos, que a Companhia tem divulgado os seus fechamentos. Isso mais do que compensou a queda em contratos existentes, onde os volumes foram afetados pela retração da economia. E obviamente, a expansão de margem também inclui o esforço da Companhia na busca de maior eficiência operacional.

Falando da Movida, o EBITDA do trimestre foi R$61,4 milhões, uma expansão nominal de 20,6% ano contra ano, com uma margem de 30,9%, essa menor 4,9 p.p. em função da maior participação do negócio de rent-a-car frente ao negócio de fleet.

Também vale mencionar que a Movida, na frente de expansão de seus negócios, fez a abertura de 35 novas lojas de seminovos ao longo do último ano, que possuem uma média de maturação de aproximadamente um ano, e também fez 44 novas lojas de rent-a-car. Obviamente, isso tudo impacta os resultados com despesas pré-operacionais que ainda não estão em plena capacidade.

Com relação ao lucro líquido que apresentamos no trimestre, de R$-16,9 milhões de resultado, este está afetado pela manutenção do crescimento, seja por conta dos novos contratos da Logística ou pelo desenvolvimento da Movida, que ainda não atingiu sua maturidade, o que acreditamos que deve acontecer por volta de meados de 2017; e também pela manutenção do elevado nível de caixa, além do impacto negativo sem efeito caixa oriundo das operações de hedge das nossas dívidas, uma vez que a Companhia não tem exposição a outras moedas.

Com isso, passamos para a próxima página, número cinco, falamos sobre os investimentos em base consolidada. No trimestre, a Companhia investiu R$574 milhões, teve vendas que totalizaram R$363 milhões de ativos, fazendo com que o investimento no trimestre totalizasse R$211 milhões, e no semestre R$462 milhões de investimento líquido. Lembrando que o perfil de nossos ativos é de alta liquidez, em sua grande maioria de veículos leves e caminhões.

Passando então para o slide em que falamos do endividamento da JSL em bases consolidadas, na página seis, vemos que no final do 2T16 a dívida líquida totalizou R$4,6 bilhões. Já a liquidez da Companhia ao final do período era de R$1,5 bilhão, o que representa 1,2x a dívida bruta de curto prazo somada aos fornecedores a pagar risco sacado

Falando então sobre os parâmetros de alavancagem, temos ao lado três indicadores: dívida líquida/EBITDA adicionado, que melhorou de 2,4x no 2T15 para 2,1x; e o mesmo indicador adicionado do risco sacado, que melhorou de 2,6x no 2T15 para

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2,2x, sendo que o índice EBITDA adicionado/juros líquidos se manteve estável; apesar da alta dos juros já mencionada anteriormente.

Com isso, gostaria de retornar a palavra para o Fernando. Fernando, por favor.

Fernando Simões:

Obrigado, Denys. Agora, na página sete, falamos sobre os resultados consolidados da JSL. Temos aqui o 2T16, onde falamos dos resultados consolidados da JSL, e que sua receita bruta foi R$1,864 bilhão, sendo os principais números dessa receita bruta: JSL Logística com R$1,2 bilhão, e Movida com R$489 milhões.

Tivemos um EBITDA no 2T16 de R$295 milhões, sendo o EBITDA adicionado, o que mostra a nossa capacidade de geração de caixa, só no 2T16, de R$635 milhões. Ainda na mesma página, ao lado direito, falamos da Companhia como um todo consolidada dos últimos 12 meses. Tivemos uma receita bruta de R$6,950 bilhões, sendo que destes, tiveram origem na Logística R$4,540 bilhões de receita bruta, e na Movida R$1,648 bilhão nos últimos 12 meses.

É importante salientar também que tivemos uma receita líquida de serviços, só na prestação de serviços, sem venda de ativos, de R$5,219 bilhões consolidados, sendo também, de origem da JSL Logística, R$3,768 bilhões na prestação de serviço, e mais R$763 milhões de prestação de serviço na Movida.

Tivemos um EBITDA de R$1,170 bilhão, o que significa uma margem de 22,5%, e tivemos um EBITDA adicionado dos últimos 12 meses de R$2,253 bilhões, o que mostra a capacidade da Companhia em geração de caixa para fazer frente aos seus compromissos.

Antes de abrirmos para a sessão de perguntas e respostas, gostaria de aproveitar essa oportunidade para apresentar a todos vocês a Cristiane Assis, que se juntou à nossa equipe e assumiu a Diretoria de Relações com Investidores, sempre com o objetivo de melhorar cada vez mais o nosso canal de comunicação com vocês, de forma que se assegure um entendimento da JSL cada vez melhor e com maior transparência. Seja bem-vinda, Cris.

Aproveito para mais uma vez agradecer a participação e atenção de todos vocês, e nos colocar aqui à disposição, abrindo então para perguntas e respostas. Muito obrigado.

Sami Karlik, Banco Votorantim:

Bom dia, senhores. Eu tenho uma pergunta em relação à Movida, à parte de rent-a-car. Eu gostaria de entender um pouco essa questão da frota operacional média, que caiu em relação ao 1T. Gostaria de saber se isso é algo pontual do 2T ou se é uma tendência para os próximos trimestres do ano.

E a segunda pergunta é em relação a preço médio da diária. Eu sei que houve efeito de mix, mas queria entender se foi somente mix ou se é alguma questão de preço de algum segmento específico. Obrigado.

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Fernando Simões:

Bom dia. Sami, conforme você pode a ver na frota, não é que seja uma tendência a diminuição da frota do RAC, e sim uma tendência a ocupação cada vez melhor. Então, você pode ver que, mesmo com um número menor de frota, tivemos uma receita melhor, inclusive melhorando bastante a receita por carro; que é aquilo que eu disse desde o começo da Companhia: ela é uma Companhia ainda em construção, mas que, conforme as bases foram feitas, agora cada vez mais buscamos a otimização e a melhoria da receita em cima dos nossos ativos.

A segunda pergunta, se você puder repetir, eu agradeço.

Sami Karlik:

É sobre a diária média também do rent-a-car, que, em relação ao 1T, caiu bastante. Vocês comentaram no release que tem um efeito de mix. Eu gostaria de saber se é só mix mesmo ou se teve algum segmento em que vocês observaram um preço mais baixo, ou não, é puramente mix.

Denys Ferrez:

Sami, você tem que levar em consideração a questão da sazonalidade. Se olharmos o gráfico, o preço do 2T16 é absolutamente o mesmo preço que tínhamos no 2T15. Todo mundo sabe que o 1T é mais aquecido na indústria, e isso reflete não só o mix, mas eu diria até que já tem algum pedaço de yield management, dado que sazonalmente isso seria para baixo.

Sami Karlik:

OK, Denys. Obrigado. Deixe-me fazer uma terceira pergunta, bem rápida, sobre a depreciação por carro. Se eu não me engano, a depreciação média por carro no 2T ficou 5% abaixo do 1T, um pouco diferente do que vimos em outras empresas da mesma indústria. O que fez isso? Vocês ainda estão vendo o preço da venda subindo? Por que caiu a depreciação?

Fernando Simões:

Nós fomos bastante conservadores quando se fala em todos os assuntos, especialmente na depreciação, devido à importância disso na Companhia. Conforme vocês sabem, temos o iniciado o mercado do RAC há dois anos e meio, vimos conhecendo, e estimamos a depreciação do que entendemos e da nossa experiência. E quanto mais vamos nos desenvolvendo, mais vem diminuindo nossa depreciação. Inclusive, isso com as nossas novas lojas no varejo cada vez mais chegando ao consumidor final. Então, sempre dizemos que nossa política é diferenciada nas vendas dos nossos ativos.

Nós trabalhamos com alianças estratégicas com grandes grupos, mas também com a nossa rede de varejo e com lojistas menores, e buscamos cada vez mais melhorar esse mix, e vimos conhecendo cada vez mais a depreciação, o que fez esse pequeno ajuste em nossa depreciação ter melhorado.

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E estamos trabalhando para, no varejo, oferecer cada vez mais produtos diferenciados aos nossos clientes do RAC, que é o nosso DNA de servir, como falamos; mas também produtos que sejam fundamentais a nossas lojas.

Estamos pensando na revenda e no varejo, e muitas vezes essas duas coisas se combinam: oferecemos para o cliente o produto que ele deseja, e temos nos seminovos o melhor produto, o que gera menos depreciação.

Sami Karlik:

OK. Obrigado, Fernando.

Rodney Otero, Banco de Tokyo-Mitsubishi:

Bom dia a todos. Eu tenho duas perguntas. A primeira é em relação ao pagamento de dividendos que foi feito agora no 1T, se vocês pretendem fazer pagamentos com montantes expressivos nos próximos períodos ou se isso foi totalmente one-off mesmo. E nessa mesma linha, se vocês têm um target leverage. Essa é minha primeira pergunta, e depois eu volto com a segunda.

Denys Ferrez:

Em relação ao dividendo, ele foi extraordinário. A política da Companhia tem sido, historicamente falando, de distribuir os 25%. Então, não há nenhuma previsão, além do que foi visto no 1T16, para alterar essa prática que tem acontecido na maior parte dos anos.

Qual era a sua segunda pergunta?

Rodney Otero:

Nessa mesma pergunta, se isso ainda tem alguma relação com o target leverage da Empresa, se vocês pretendem manter esse mesmo índice de alavancagem ou reduzir no futuro. É só um complemento da primeira.

Denys Ferrez:

Estamos absolutamente confortáveis com a alavancagem da Companhia. Se você olhar em relação ao ano anterior, o nível de alavancagem medido pelos nossos índices melhorou.

A Companhia tem no seu negócio, já tinha nossa convicção, e todos estão tendo a oportunidade de ver a resiliência do fluxo de caixa, mesmo através de um período tão tumultuado para a economia brasileira. Temos muita tranquilidade com o nível que nós estamos.

Lembrando que estamos muito longe dos nossos covenants. Temos um índice hoje de 2,2x, contra o máximo de acordo com os títulos do mercado, títulos públicos, de 3,5x. Então, estamos absolutamente confortáveis com esses níveis para fazer o desenvolvimento da Companhia.

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Rodney Otero:

Entendi. A segunda pergunta, em relação à Movida, sabemos que há concorrentes dela que tiveram problemas com entrega de veículos novos pelas montadoras. Inclusive, hoje saiu uma notícia dizendo que a Volkswagen está com a linha de produção parada porque está com problemas com um fornecedor importante. Eu gostaria de saber se vocês têm tido problemas com a renovação da frota, ou aumento da frota, por conta desses fatores com as montadoras.

Fernando Simões:

Boa tarde. Nós não temos tido problemas, temos tido pequenos ajustes de escorregadas de um mês para o outro, alguma coisa de entrega. Tanto que você pode ver que giramos o ativo no 2T até melhor, mas devido ao nosso planejamento de compras. E também temos tentado fazer com as montadoras, de forma geral, uma aliança diferenciada.

Tanto que nós comentamos que, no final do ano passado, nos antecipamos em uma pequena compra, até prevendo alguma coisa que poderia acontecer. Então, um trimestre tem compensado outro, nada que tenha dificultado o andamento e desenvolvimento da Companhia e os nossos giros de seminovos.

Rodney Otero:

OK. Só um complemento rápido para essa pergunta: vocês podem dar alguma ideia do desconto médio de preços que vocês obtêm com as montadoras em relação à média de mercado, de varejo?

Fernando Simões:

A ideia que eu posso lhe dar é que a montadora diz que é muito maior do que ela gostaria e muito menor do que aquilo que eu pretendia.

Rodney Otero:

OK. Obrigado, e bom dia.

Pedro Furtado, Prada:

Bom dia. Eu tenho duas perguntas. A primeira, gostaria de entender, no aumento de despesas financeiras, o saldo da dívida, tanto líquida quanto bruta, aumentou marginalmente no trimestre contra o 1T16, mas o resultado financeiro aumentou um pouco mais expressivamente, em 26%. Eu gostaria de entender qual foi a razão, se tem algum one-off aí.

Denys Ferrez:

Pedro, obrigado pela pergunta. Isso se justifica, principalmente, como eu tentei colocar na introdução, pelo ajuste na marcação a mercado, dos derivativos sem efeito caixa. Isso monta a cerca de R$25 milhões, o que seria suficiente para reverter esse resultado negativo do trimestre. Esse foi o ponto fora da curva.

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É difícil garantir o que acontece no comportamento dessa marcação a mercado até o fim da vida dessas operações de hedge. Mas lembrando que, como são operações de hedge, indo até o final diretamente atreladas às operações financeiras que deram origem a elas, isso terá o efeito desejado pela Companhia, que é ficar em Reais, em CDI mais um spread.

Pedro Furtado:

OK. Minha segunda pergunta, vocês colocaram um gráfico da evolução do ROIC das operações, e vemos uma queda do ROIC da Movida. Ele veio primeiro subindo e depois ele teve uma trajetória de queda. Eu gostaria de entender se isso tem reflexo de competição muito mais acirrada, ou se é devido ao alto crescimento da Movida, que fez essa trajetória do ROIC mudar ao longo do tempo.

Denys Ferrez:

Sami, na verdade, o Fernando acabou de dar uma descrição de todo o crescimento pelo qual a Movida passou, mas houve um capital investido maior que virá a ser rentabilizado. Isso hoje, para nós, é absolutamente normal, mas observarmos, mesmo construindo a Companhia com a abertura de lojas de seminovos, que foram 34 lojas, mais 44 de rent-a-car, já começamos a ter um olhar sobre a gestão e rentabilidade. O Fernando descreveu aqui que nós não fizemos competição de preço. Na verdade, quando vocês apurarem, devemos ter a melhor renda por carro operacional do setor. Então, está tudo isso de acordo, mas, de novo, é uma Empresa em construção. É certo que quando entrarmos na maturidade a levaremos para o retorno esperado.

Pedro Furtado:

Tem um pico de ROIC, na verdade, no 3T15 da Movida, no ROIC histórico. Podemos entender isso como um número um pouco acima do normal, ou tem algum efeito sazonal no 3T?

Denys Ferrez:

Temos falado sempre que temos feito dentro das alianças, dentro do possível, com que o fornecedor financie a nossa operação. Isso tem momentos distintos ao longo do tempo, mas temos a convicção de que com os pilares nos patamares que temos na questão da aquisição do bem, na estruturação da venda e o que nós estamos vendo do ponto de vista da satisfação do cliente, que estamos indo em direção ao retorno esperado, uma vez que ela entra na maturidade.

Pedro Furtado:

OK. Se me permitirem uma terceira pergunta, com relação ao guidance de investimento, o guidance de investimento líquido para o ano é de R$350 milhões a R$600 milhões, e já foram R$463 milhões. Gostaria de saber se a dinâmica está dentro do esperado, existe uma concentração no 1S, ou se existe chance de ficar um pouco acima desse guidance de R$600 milhões.

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Denys Ferrez:

Pedro, por enquanto mantemos todos os dados do guidance que demos, sem qualquer alteração. Seguimos com essa banda que demos em direção ao final do ano.

Pedro Furtado:

Está ótimo. Obrigado, Denys.

Sami Karlik, Banco Votorantim:

Senhores, só mais uma pergunta, até parecida com essa última: em relação às despesas da Movida, vimos uma evolução no 2T16, batendo quase R$60 milhões, bem acima do que foi o 1T. Eu gostaria de entender a tendência dessa despesa, até para quando olhamos para o modelo, para sabermos como podemos projetar isso. Se já está em um nível operacional OK ou se deve crescer nos próximos trimestres. Obrigado.

Denys Ferrez:

Sami, fazendo um comentário em relação a essa despesa que você menciona, perto de R$60 milhões no 2T, que foi R$9 milhões superior ao 1T, temos aqui alguns efeitos pontuais.

Por exemplo: a abertura das lojas de seminovos responde por praticamente 1/3 dessa diferença, R$3 milhões. Adotamos uma prática mais conservadora, em que a partir do momento em que os veículos eram apontados como roubados, esperávamos 60 a 90 dias para ter todo o processo burocrático tratado e a certeza que ele não seria recuperado. Nós antecipamos isso; então agora, a partir do momento que é apontado, é entendido como roubado, estamos imediatamente lançando. Isso cria um pico e responde por cerca de R$3,6 milhões, quase R$4 milhões. E houve uma campanha de marketing, que foi a primeira que fizemos, que responde pelo saldo disso, de quase R$2 milhões.

Se tirar esse one-off, veremos o que seria recorrente, na verdade até a participação dessa despesa em proporção da receita total cairia cerca de 2 p.p. Então, obviamente, indo para frente, se tivermos abertura de seminovos algum impacto pode acontecer, mas tende a ser menor, em função da quantidade de lojas já abertas.

Sami Karlik:

Está ótimo, Denys. Obrigado.

Operadora:

Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra ao Sr. Fernando Simões para suas considerações finais. Por favor, Sr. Fernando, pode prosseguir.

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Fernando Simões:

Mais uma vez, em nome de toda nossa equipe da JSL, gostaria de agradecer a participação de vocês. Estamos com mais de 160 pessoas no call, o que para nós é um prazer muito grande.

E reafirmar que, mesmo em um cenário nacional como o que temos vivido, temos clientes importantes no segmento automobilístico, da siderurgia e da mineração, e mesmo com tudo que tem acontecido, acho que a Companhia mostra, na questão da Logística, a resiliência em sua receita e nossa capacidade de gestão e ajuste em nossos custos e nossa gestão, porque muitas vezes há aumentos de custo não esperados, como juros etc. Isso é graças ao posicionamento único e diferenciado que a Companhia tem no segmento de Logística.

Aproveitar também, como o Denys comentou, nós comentamos, a Movida é uma empresa que, embora com ainda algumas das suas bases em construção, mas com sua grande maioria já construída, faltando pouquíssimas lojas no RAC para serem inauguradas, coisa de dez a 15 lojas até o final do ano, e também pouquíssimas lojas, cinco a dez nos seminovos; ou seja, a sua base é construída. E o mais importante é que ela começa a dar sinais de que é uma empresa em sua estabilidade.

Por exemplo, no preço por carro, na ocupação, na diminuição da depreciação, e na confirmação neste trimestre da nossa capacidade de venda e de giro dos ativos, que é fundamental para o desenvolvimento do negócio. Assim temos chances de ter uma depreciação melhor. A empresa que mais compra não significa que é a empresa que maior frota tem, pode ser a empresa que melhor gire os seus ativos, e oferecendo aos seus clientes o carro mais novo. Essa combinação contribui muito para o resultado da Companhia.

Então, aquilo que é uma empresa em construção, passa a ser uma empresa em uma fase dos ajustes, para fazer todo o seu desenvolvimento, seu voo de cruzeiro de maneira diferenciada, e aí buscando a otimização dos seus indicadores.

Mais uma vez, quero agradecer a atenção e a participação de todos vocês. Muito obrigado, e vamos continuar sem medir esforços para fazer jus ao nosso trabalho, para fazer jus sempre à confiança de vocês, estarmos cada vez mais próximos e oferecendo melhor resultado.

Muito obrigado a todos, fiquem com Deus, e um bom dia a todos. Obrigado.

Operadora:

A teleconferência da JSL está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham uma boa tarde.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de Relações com Investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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